numa vasta e imponente montanha onde os ventos sussurravam Segredos antigos e as nuvens dançavam ao redor dos Picos vivia uma águia majestosa conhecida por sua visão penetrante e suas asas poderosas a águia era admirada por todos os animais da Região contudo havia uma lição que ela ainda precisava aprender o poder de dizer não a águia sempre disposta a ajudar era constantemente solicitada pelos outros animais para realizar tarefas desde carregar mensagens importantes até proteger os mais fracos sua agenda Estava sempre cheia no entanto essa incessante ocupação começou a cobrar seu preço Seu voo já não era
tão alto e seus olhos começaram a perder um pouco do brilho símbolo de sua liberdade e força certa vez o coelho veio até ela com um pedido águia Poderias vigiar minha toca enquanto exploro Novos Campos para alimentar minha família sem hesitar a águia concordou logo depois o servo pediu-lhe para ajudar a vigiar contra os predadores enquanto ele bebia água do Lago novamente a águia Aceitou os pedidos continuaram cada um mais exigente que o anterior a águia sentia seu espírito cansado mas acreditava que era seu dever ajudar sempre foi então que o sábio Corvo observando de
uma distância respeitosa decidiu intervir águia sua generosidade é vasta como o céu começou o corvo com uma voz tranquila mas até o céu tem seus limites você esqueceu o poder de dizer não a águia confusa respondeu mas não é meu dever ajudar a todos que precisam de mim sim ajudar é nobre disse o corvo mas conhecer seus limites é sabedoria se você se desgastar completamente como poderá voar alto e proteger o vale dizer não não é apenas proteger a si mesma mas também garantir que você possa continuar a ajudar no futuro refletindo sobre as palavras
do Corvo A águia percebeu a verdade nelas no dia seguinte quando o coelho veio com outro pedido a águia gentilmente Mas firmemente disse não explicou que precisava descansar para manter sua força para sua surpresa o coelho entendeu e agradeceu por todas as vezes que ela havia ajudado após o coelho veio a raposa pedindo a águia que a ajudasse a encontrar um esconderijo seguro para seus filhotes a águia lembrando-se da importância de preservar sua energia disse raposa sei que desejas proteger teus filhotes mas também devo cuidar de minha própria força Não posso ajudar-te hoje a raposa
inicialmente surpresa logo reconheceu a sabedoria nas palavras da águia e agradeceu-lhe por incentivá-la a confiar em suas próprias habilidades em seguida o urso aproximou-se esperando que a águia o assistisse a pescar no Rio águia tua visão poderia me garantir um Grande Banquete ele disse contudo a águia Firme em sua nova resolução respondeu amigo urso Tu és um pescador habilidoso confia em teu instinto e força hoje devo recusar e guardar minhas energias o urso embora um pouco Decepcionado compreendeu a posição da águia e partiu respeitando sua decisão não muito depois uma pequena tartaruga veio até ela
pedindo ajuda para cruzar um trecho perigoso do Vale águia Poderias me levar em tuas costas até o outro lado perguntou a tartaruga com esperança a águia olhando para a tartaruga com gentileza explicou tartaruga tua jornada é importante e mostra tua coragem mas hoje preciso dizer não tua habilidade de superar desafios é o que te faz crescer a tartaruga entendendo a lição agradeceu a águia e continuou sua jornada mais determinada do que antes com o tempo aprendendo a equilibrar os pedidos de ajuda com a necessidade de cuidar de mesma a águia redescobriu a alegria de voar
alto seu voo se tornou mais poderoso e seus olhos brilhavam mais uma vez com vigor e liberdade moral da história ajudar os outros é uma virtude mas reconhecer nossos próprios limites e saber dizer não é uma forma de Sabedoria preservar nossa própria energia nos permite oferecer ajuda de maneira sustentável e manter nossa própria saúde e felicidade esta história nos ensina que preservar nossa própria energia não é um ato de egoísmo mas um gesto de profundo respeito por nós mesmos e pelos outros ao Honrar nossas capacidades e reconhecer nossas limitações cultivamos um jardim interno de paz
e força do qual podemos colher frutos para oferecer a outras pessoas sem esgotar o solo Essa gestão consciente de nossos recursos pessoais nos capacita a oferecer ajuda de maneira sustentável garantindo que nossa generosidade seja um rio que flui continuamente e não um reservatório que seca Além disso ao praticar a sabedoria de dizer não também ensinamos às pessoas o valor da autossuficiência e da resiliência mostramos que cada ser tem em si a força necessária para enfrentar desafios e que às vezes o maior apoio que podemos oferecer é incentivar essa descoberta pessoal assim a verdadeira ajuda pode
assumir muitas formas Inclusive a de permitir que os outros encontrem seu próprio caminho portanto a moral ampliada desta história ressoa com um chamado para reflexão e Ação consciente ajudar os outros é sem dúvida uma virtude louvável mas fazer isso com sabedoria reconhecendo quando e como oferecer assistência transforma nossas boas intenções em bênçãos duradouras ao equilibrar generosidade com autocompreensão não só mantemos nossa saúde e felicidade como também elevamos a do auxílio que prestamos tornando-o mais efetivo e significativo Este é o caminho para uma vida plena tanto para nós mesmos quanto para aqueles que nos cercam um
equilíbrio harmonioso entre dar e preservar entre apoiar e ensinar