Wajngarten manda recado a Temer: 'Direita sem Bolsonaro é direita sem voto'

Direita sem Bolsonaro é direita sem voto. Essa é a análise direta de Fábio Vangartem, ex-secretário de comunicação e atual advogado do ex-presidente. No X, ele ainda publicou a seguinte mensagem: "Se continuarem nessa palhaçada, vão vou manobrar dia e noite por uma chapa pura".

tá aí o tweet na tela para vocês, eh, falando a respeito, né, do Bolsonaro, falando a respeito de todo esse caso, Jos, que a gente tem do ex-presidente Bolsonaro. Vale lembrar que atualmente o Bolsonaro está inelegível por conta da do jogo jurídico que foi feito para manobrar e tentar calar a oposição. a gente tem dificuldade para elencar o que que aconteceu exatamente porque nós teremos que contar a história inteira, porque no final das contas não aconteceu nada, Jos, essa que é verdade.

Não aconteceu absolutamente nada, mas foi uma manobra jurídica para tirar o principal opositor, a a todo esse estamento, a toda essa máquina estatal que funciona, que é o Jair Bolsonaro, porque é o único que tem capital político na mão e o único que sempre fez oposição em relação ao sistema. É estratégia deles, né, Jis? Porque você falou algo muito importante, eles inventam a história e a repetem, né?

Como já diz a velha frase, uma mentira repetida mil vezes acaba se calcificando como verdade, né? Eh, e é uma coisa que a esquerda ela é muito mestre em fazer, que é a criação de narrativas. Então, naturalmente isso acaba sendo uma estratégia.

Outro ponto aqui ia se lembrar é, gente, há alguns anos atrás, vamos pegar ali 2020, a gente relatava perseguição à oposição, eh, prisão de opositores, a corte agindo de forma parcial em relação a outras ditaduras, era China, Nicaragua, Venezuela, Cuba. Hoje as pautas não fazem nem sobrar tempo pra gente comentar isso mais, porque aqui debaixo do nosso nariz, vai um atrás do outro. A cada momento você vê um político de direita sendo, tendo seus direitos políticos cessados, né, cassados, perdendo mandato, prisão, prisão política e como a gente viu aí o caso também do Bolsonaro.

Agora, em relação a essa questão de capital político, eu concordo. Eu acho que ele é a única liderança que realmente forte, como o Twet disse, uma usina de votos. Isso ficou muito claro.

Bolsonaro continuando ou não em 2026, estando elegível ou não, eu acho que tudo que vai acontecer em relação a algo que fique próximo à direita, porque na minha visão, sem o Bolsonaro, a gente se afasta ainda mais da direita com qualquer outro candidato. Essa é a minha visão. Mas o que permanecer de voto da direita, com certeza vai ser alguma recomendação, orientação ou respingo dele.

O, a questão que a gente tem que enfrentar a realidade é que relativamente a gente tá se aproximando da eleição. Daqui a pouco a gente vai ter o quê? Um estaremos a um ano do dia das eleições.

E a gente ainda não tem qualquer clareza justamente por essa situação. Obviamente que os demais candidatos que poderiam estar vindo aí sem o Bolsonaro em jogo estão aguardando algum momento, algum cenário para aí termos uma clareza. Mas eu confesso que até o momento não há nenhuma clareza para ano que vem, justamente por estarmos nessa situação jurídica de perseguição, que tá alcançando também o intuito de trazer confusão e desânimo para as pessoas, porque pode ocorrer esse fenômeno também de muitas pessoas que quando perceberem que Bolsonaro não estará elegível, perderem ainda mais as esperanças em um novo governo sem o PT.

Gustavo Lopes, a gente precisa lembrar que o Roberto Barroso, o presidente da Suprema Corte do nosso país, já deu mais de uma vez declarações em relação aos processos que o Jair Bolsonaro responde e ele é acusado de golpe de estado também. antes mesmo dessa acusação toda, desse suposto golpe de estado, já tinha perdido a elegibilidade. Mas é importante a gente frisar que nós temos o o presidente da nossa Suprema Corte dizendo que esses processos têm que acontecer, tem que finalizar antes do ano que vem por conta do período eleitoral.

Ou seja, a gente tá vendo uma Suprema Corte se posicionando politicamente, não respeitando a Constituição e perseguindo o maior líder político da oposição, tendo em vista eh o números que ele coloca na rua. O Bolsonaro quando convoca uma manifestação, ele não precisa fazer um grande uma grande articulação. E grava um vídeo, coloca no Instagram e as pessoas vão simples assim.

Foi assim em Copacabana, foi assim na Avenida Paulista, foi assim semana passada em Brasília. Gustavo Lopes. Perfeito.

Essa atuação do STF, ela começa já durante, né, o governo Bolsonaro, né, a gente teve durante o período do governo, centenas de interferências diretas do STF no governo, ou seja, na execução ali das da, enfim, do andamento do governo. o STF se metia em absolutamente tudo, ou de ofício, né, que não não é uma coisa que eh inédita na justiça, ou motivado por alguma ação de um PSOL da vida, do PT, enfim, esses partidos aí. A partir daqui do quando a gente chega no período eleitoral, isso se intensifica muito fortemente, né?

porque eles se colocam, como tu bem disse, como atores políticos e de um lado eles têm muito muito claro, muito definido o lado em que eles estão atuando, o que é também é surreal, mas é o retrato da da justiça brasileira hoje. E aí a gente tem antes do do daquele período eleitoral, eles condenando o presidente por conta de uma reunião dele com embaixadores, que é algo que é prerrogativa do cargo, né? a prerrogativa do cargo de presidente se reunir com representantes de de estados estrangeiros, sobretudo estados estrangeiros, representantes que estão na no país.

Além disso, durante a eleição, a gente teve uma atuação muito forte também do tanto do STF quanto do TSE, que é integrado por boa parte dos ministros do STF, jogando, né, para usar o português, claro, dando cinco pênaltis, expulsando nove, sei lá, jogadores de um time, deixando o outro time fazer o que quiser, levar a bola com a mão, tudo podia pro outro lado e pro, né, pro lado do presidente Bolsonaro, nada podia, tudo era proibido. Então, assim, é óbvio. E ah sim, a cereja do bolo foi quando ele disse, derrotamos o bolsonarismo então é evidente que ele não quer, ninguém quer, essa galera aí, esse senhorzinho que tá sempre achando graça de tudo.

É óbvio que ele não quer o presidente Bolsonaro nas eleições, porque como tu bem colocou, o presidente Bolsonaro é uma força política innegável. Eles não conseguem, por mais que eles tentem, por mais que eles batam, por mais que eles mintam, por mais que eles inventem, o presidente Bolsonaro tá cada vez mais forte. Então assim, esse é esse é um dado concreto.

Agora, hoje o presidente tá inelegível. Isso vai ser revertido ou não? Se houver justiça nesse país, vai.

Mas hoje o dado concreto é esse. Aí, como muito bem colocou, a Jose, a gente tem que lidar com a realidade. E aí eu, nesse caso, eu concordo com o Fábio Vangarten, se, né, na na hipótese do presidente não concorrer, é evidente que a quem ele indicar será a pessoa, né, em que todo esse grupo político, todo esse eleitorado vai votar.

Então eles também não querem isso e eles querem tentar dividir. E quem tem feito isso muito bem, fazer essa divisão é o ex-presidente Michel Temer, que tá ali naquele joguinho, nem esquerda nem direita, a virtude está no meio. Todo dia ele faz uma historinha.

agora nesse final de semana publicou mais um artigo, teve um editorial inclusive do Estadão dizendo que na verdade o o presidente o ex-presidente Tem tá salvando a direita do do Bolsonaro. Ou seja, é evidente que não. Eles querem tentar pegar esse eleitorado que, de novo, na eventualidade do presidente não concorrer, vai ficar à disposição, mas vai ficar à disposição.

E aí eles esquecem disso, de quem é esse senhor aí? O presidente Bolsonaro disser: "Esse eu não posso concorrer. O meu candidato é esse cara aqui.

" E é isso que vai ser. Então eles estão desesperados. Eles querem pelo menos tentar tirar o Bolsonaro e mais do que isso, criminalizar o bolsonarismo que eles chamam, né?

Então tudo que for vinculado ao presidente, eles vão tornar, tentar tornar como negativo para tentar esvaziar e escaputar a política. Acho muito difícil diante dessas imagens. M.