é possível imaginar um mundo sem a existência de deus é possível haver uma sociedade organizada sobre valores sobre ética sobre moral se não houver alguma força acima de todas que coordene tudo isso existe sentindo na nossa existência essas são perguntas que os religiosos vêm fazendo há muitos séculos essas são perguntas que animam a vida de muitas pessoas nós vamos tentar exatamente tratar dessa concepção e de outras concepções para que cada um possa entender melhor aquilo que crê e aquilo que os outros crêem e aquilo que dá uma explicação para tudo religiões uma das grandes chaves
de introdução à compreensão do prazer carnal nós iniciamos hoje uma série que vai tratar de muitos temas e decidimos que o primeiro tema de muita relevância para muita gente um tema que toca muito a minha pesquisa a minha vida acadêmica é o tema das religiões decidimos também dividir os vídeos em cinco sub unidade cinco vídeos o primeiro deles hoje vai tratar exatamente do conceito de religião nós falaremos do que é religião nós falaremos as dificuldades do campo conceitual religioso falaremos também da tipologia das religiões o segundo vídeo vai tratar do primeiro monoteísmo ou seja o
judaísmo o terceiro vídeo vai tratar do cristianismo também aparentado com o judaísmo e por fim o quarto vídeo vai tratar do islamismo religião monoteísta fundamental para a história das sociedades no último vídeo nós teremos uma interação direta com o público uma lei para que todos possam participar diretamente expressão suas questões suas dúvidas e suas contestações [Música] a palavra religião parece fácil aparentemente quando eu falo em religião você sabe exatamente o que eu estou falando quando pergunto com a sua religião você vai responder eu sou cristão católico ou eu sou cristão evangélico ou eu sou judeu
ou eu sou islâmico ou eu tenho uma fé pessoal mas não frequento nenhuma instituição ou eu sou ateu ou eu sou agnóstico aparentemente quando eu falo de religião todo mundo sabe que eu estou falando mas não é tão fácil um grande especialista contemporâneo já que de ridha disse que o termo religião é provavelmente o mais claro e o mais obscuro que todos os conceitos humanos porque vamos começar com a palavra você já deve ter ouvido falar que religião vem do verbo religar do latim religar é também verdade mas bem velhice um especialista francês chega a
dizer que essa e tecnologia ou seja essa busca de uma origem do conceito através de religar é uma invenção cristã não é de fato a origem já que em cícero já que agostinho nós temos o sentido de reler de revisitar e não apenas relíquia então quando eu falo religião especificamente eu deveria estar me referindo a um contexto cristão que inventou essa palavra inexistente fora desse contexto religioso e usado em diversos sentidos para muitos especialistas eu não posso falar de religião indígena da muitos especialistas eu não posso falar de religião do hinduísmo porque todos esses conceitos
pertence a um campo muito específico e desrespeitam o ocidente diz respeito ao cristianismo particularmente a idade média ea idade moderna em todo caso eu vou utilizar num sentido muito amplo aquilo que você e eu começaremos entendendo fé é um campo pessoal fé é um elemento subir ativo é um sentimento interior é uma convicção minha é algo absolutamente meu religião é coletiva e ela pressupõe a junção de muitos tipos de fé de muitas pessoas que se agrupam em grandes unidades religiões menores ou maiores mas não apenas a fé subjetiva de cada um mas também a grande
questão que é a religião então quando eu falo de convicção pessoal estou falando de um campo interno muito difícil ser demonstrado é aquela pessoa que diz com um sentimento de total veracidade para o seu mundo eu sinto dentro de mim que existe um deus eu sinto dentro de mim que existem forças superiores a mim e em geral eu sinto que estas forças me protegem que essas forças do destino e que há uma vida após a morte isso já é um grande grande recorte para a idéia de fé agora quando eu frequento uma sinagoga quando eu
frequento uma mesquita uma igreja quando eu participo de um rito quando eu entro por exemplo no campo de um sacramento católico quando eu faço alguma cerimônia judaica ou islâmica a minha fé se torna mais externa mais social e nesse caso ela se torna de fato uma religião hoje é muito comum especialmente no mundo do século 21 que as religiões sejam sentidas muito subjetivamente é aquilo que nós chamamos de customização da fé o customização das religiões cada um pega do campo religioso e às vezes misturando diversas tradições aquilo que mais agrada ao seu universo ou mais
diz respeito à sua convicção hoje é comum que a idéia de autoridade tenha diminuído bastante ea customização se torna então uma regra algo que a pessoa cria sua própria maneira de ver e viver e trabalhar a questão josa tudo isso nós trataremos nos vídeos que vocês estão assistindo agora irão assistir logo em seguida a sequência religião é fundamental sem ela não podemos explicar a maioria das sociedades sem ela não tem sentido grande parte da história da arte da literatura e da própria maneira da gramática das sociedades se relacionarem entre si e com a ideia que
elas fazem de allen o ideal é que elas fazem de sagrado ou a idéia é que elas fazem de vida após a morte existem duas maneiras para entender a questão do enfoque da análise religiosa a primeira maneira diz respeito a pegar conceitos como oração presse ou rituais ou tipos de sacrifício e tentar fazer um recorte amplo que una por exemplo sacrifício no jeju judaico o sacrifício no jejum islâmico o sacrifício no jejum cristão e através do termo sacrifício de jejum eu vou aproximar as religiões do ponto de vista conceitual então um xamã da sibéria um
líder religioso na sibéria e exerce uma função religiosa um pajé de uma sociedade tupi brasileira exerce uma função religiosa um jesuíta italiano do século 16 exerce uma função religiosa quando eu aproximo pelo conceito quando ao aproximar esses grandes recordes que eu vejo que são percebidos como fenômenos externos este enfoque nós chamamos fenomenologia um termo que veio da filosofia para a questão religiosa o exemplo mais comum de enfoque fenomenológico é um exemplo de mercê e aliados um especialista em religiões uma certa injustiça porque ele trabalhou muito a história das religiões porém ele trabalhou com essa ideia
também geral de pegar um homem religioso e se o morro religiosa esse homem que está em diversas formas presente em diversas religiões quando eu sou fenômeno logo das religiões eu interpreto por exemplo que os enterros rituais da pré-história colocar o corpo de uma forma específica junto amuletos não apenas jogar o corpo em um buraco mas fazer um enterro ritual se aproxima de um comportamento religioso e eu posso falar em uma rede gião pré-histórica eu posso falar é uma religião greco-romana eu posso falar de uma religião cristã através de ritos através de orações através da ideia
já citada de sacrifícios o enfoque fenomenológico é muito frequente muitas pessoas expressam coisas como todo mundo tem uma religião todas as religiões levam ou bem todas as religiões no fundo são maneiras distintas de buscar o além ou algo mais ou algo acima daquilo que eu posso ver acima do visível existe um outro enfoque ea escola histórica aquela que ver que na verdade eu não posso especificar conceitos a escola histórica não pode por exemplo ver apenas um grande recorte ela vai dizer que sim existe uma oração no judaísmo sim existe uma oração no catolicismo mas fora
palavra oração o que sente um judeu especificamente o que expressa um católico especificamente ao fazer sua oração é completamente diferente um do outro a escola histórica não trabalha com a fenomenologia ela trabalha com a especificidade de cada religião não apenas a especificidade da religião em si mas ao longo do seu disse minar geográfico e ao longo do seu disse minar histórico ou seja ao longo do seu espaço e do seu tempo cada religião é diferente das outras e é diferente dentro dela ser católico no século 4º depois por exemplo do nascimento de cristo não é
a mesma coisa que ser católica no século 13 não é a mesma coisa que ser católico no século 21 ser católico no sul da espanha durante uma sexta feira santa não é a mesma coisa que ser católico por exemplo nos estados unidos contemporâneos ser católico não é a mesma coisa no tempo bueno espaço as religiões mudam a ideia de língua que foi tão trabalhada ao longo da idade média moderna foi declarada com uma ideia que provavelmente não existe recentemente pelo papa ou seja as religiões mudam mudam no tempo muda no espaço as religiões nascem crescem
e morre e aí você claro vai ficar pensando mais uma religião morre religiões muito antigas religiões que duraram mais de três mil anos como a religião egípcia que duraram mais do que o cristianismo islamismo atuais desapareceram por completo ninguém mais com tua possíveis ninguém mais cultua ra não há mais modificações são no sentido de acreditar em uma outra vida que precisa preservar a matéria testa e muitas religiões indígenas as religiões da mesma américa que cultuavam conexão 4 por exemplo o tce lo posto ele e outros deuses como claudia também não existem mais então as religiões
também podem morrer claro que você vai pensar mais o meu deus é eterno o meu deus é pra sempre talvez assim tivessem pensado também os egípcios talvez assim também tivessem pensados os sacerdotes mexicanos do século 15 por exemplo em todo caso o enfoque do historiador não é um enfoque para dizer que uma religião é viva ou morta mas entender o processo que transforma torna única da características faz crescer faz expandir e assumir as diversas formas que cada religião toma no nosso mundo ou no passado em relação ao momento presente religião um termo muito complexo como
nós estamos vendo e apenas para fins didáticos apenas porque eu preciso criar um conceito como eu crio renascimento muito como eu crio barroco como eu crio esses conceitos gerais que na prática são difíceis de serem vistos de forma específica eu vou tratar de um conjunto um grande grupo de rituais de crenças de textos ou não textos sagrados e este campo didático existe eu posso pensar por exemplo didaticamente religiões monoteístas aquelas que conseguem a existência de um único deus criador de tudo em geral o onipotente onisciente e onipresente eu posso pensar em religiões do a lista
eu posso pensar em religiões animistas aquelas que fundem o sagrado na natureza de sol em deus ou a idéia religiosa nas árvores nas plantas e assim por diante e posso pôr fim a pensar igualmente religiões que nem chegam à categoria que nós entenderíamos por religião constitui em um outro campo de pensamento como o budismo por exemplo que não trabalha com a idéia de um deus onipotente que dê sentido a tudo ou com a idéia de uma alma ou com a idéia de uma eternidade de um deus existe uma alma e de um único sentido de
única meta cristianismo em geral judaísmo islamismo são exemplos de religiões monoteístas o soro as trismo persa é um exemplo de religião do a lista as religiões animistas as mais antigas do planeta terra existem ainda entre povos aborígines por exemplo da austrália existem grandes grupos essas religiões animista são a classificação nossa etnocêntrico ou seja baseada na europa que entende que existe uma religião mais sofisticada que cria uma teologia e uma mais próxima da magia que seria o animismo o que não é verdade cada grupo de uma forma nenhum grupo é melhor ou pior do que os
outros e por fim como já citei quase todas as expressões portistas não trabalham com a ideia de um único deus criador sentido início meio e fim de tudo não é apenas a idéia de deus que muda de uma religião para outra é a própria idéia de demônio que pode ser mono demonizo uma única entidade do mal poli demonizo ou seja muitos demônios em religiões como a católica especialmente na idade média e moderna o demônio era visto como um inimigo de deus alguém que testava e tentava destruir a obra divina no livro de jorge tradição judaica
o demônio tem outro sentido lá ele é uma espécie de tentador mas que não funciona contra a obra de deus mas funciona como alguém que vai testar a convicção ea fé das pessoas como ele testa de jó e deus tem que autorizar que isso ocorra em religiões do analistas a força do mal pode ser autônoma igualmente dona de poder nada é igual em todas as religiões nada igual dentro das próprias religiões nada igual nas maneiras pelas quais as pessoas lidam com a idéia da religião em todo caso se nós dissermos caso a caso nós vamos
descobrir que cada pessoa tem uma determinada concepção de deus cada pessoa tem uma determinada concepção da função de deus e cada pessoa tem uma concepção mesmo pertencendo a um grupo religioso de que o seu deus as suas entidades as suas forças sobre humanas ou a única força poderosa se ela conceber um deus totalmente monoteísta funciona de uma maneira muito especial para ela eu falei de concepções de deus além de concepções de demônio podemos pensar em deus como única fonte de poder podemos pensar em deus como fonte poder mas que eu posso pedir o auxílio de
santos por exemplo como no catolicismo podemos pensar em oração pelos mortos como fazem por exemplo os católicos podemos pensar em outras expressões cristãs nas quais não se reza pelos mortos porque a idéia de deus ser influenciado no julgamento é uma ideia estranha ou é uma idéia absurda já que deus não é um juiz que possa ser influenciado todos os ritos todas as formas de conceber religião são totalmente distintas umas das outras e é claro quando eu trabalho como etnocentristas quando eu trabalho centrado na minha convicção de que eu sou a verdade eu vou considerar a
minha ideia correta e todas as outras ideias erradas ou todas as outras ideias desviadas da única que é a minha essa é uma postura comum em algumas religiões outras insistem no ecumenismo de água entre as religiões e por fim existe também uma visão mais sincrética de que tudo é igual tudo é parecido todas as religiões levam o bem ou cada religião corresponde ao seu estágio atual de desenvolvimento de um ponto de vista mais acadêmico mais universitário o tema religiões não era um tema muito tratada por historiadores no passado ou tratavam como algo dentro de um
recorte amplo chamado sociedade a mudança começa no século 19 mas nós podemos falar de duas grandes obras uma de 1912 de um francês chamado anbid o caen que lançou as formas elementares da vida religiosa tentando distinguir um pouco totemismo religião magia em 1917 o alemão otto rudo lançou a religião tentando inserir sobre o pensamento mágico o pensamento racional algo que vai ser muito forte e é exatamente nesse período pré e durante a grande guerra a partir dessas obras e claro que obras anteriores nós passamos a ter o campo religioso como um campo específico do conhecimento
como um campo que podia se descolar do total das sociedades e podia ser pensada de uma forma muito mais amplo mas assim que um problema todos esses pensadores todos esses analistas de religiões eram europeus europeus que pensavam um mundo à parte do que eles sentiam como religião europeus que classificavam religiões que tivessem uma teologia elaborada europeus que classificavam a partir da idéia de livro sagrado ou de religiões de salvação como o cristianismo aí europeus que pensavam que religiões que não tivessem um livro sagrado que não tivessem os cultos elaborados de uma liturgia religiosa européia necessariamente
seriam religiões inferiores ou religiões que não deveriam ser considerados no mesmo patamar nós somos muito marcados por essa ideia até hoje tentando distinguir o que é sempre complicado cadu apesar dos esforços de antropólogos e historiadores sobre o que vem a ser especificamente magia e especificamente o que é religião e como as pessoas sentem que algo seja mágico ou como as pessoas sentem que algo seja religioso em que momento termina uma teologia algo que vai além da física uma metafísica em que momento termina uma ideia mais ou menos elaborada e teórica e começa uma prática centrada
apenas em objetos mágicos é muito difícil separar quase todas as religiões por exemplo apresentam símbolos os símbolos são desenhos prédios imagens locais de culto coisas com as quais você identifica aquela religião que se tornam metáforas que se tornam metonímias daquela região todas as religiões de alguma forma externa aquilo que elas acreditam através de imagens materiais através de imagens simbólicas isso seria magia ou seria pura teologia por religião são perguntas complexas que nós trataremos disso em vários sentidos vamos dar um exemplo muito claro de análise religiosa a partir de um texto que provavelmente você conhece que
provavelmente todos conhecem porque um dos textos fundantes da cultura ocidental que a bíblia vou pegar do gênesis o primeiro livro da bíblia cristã e da bíblia judaica ou seja da torá e do conjunto de livros bíblia para os cristãos que narra a criação do mundo no gênesis esse primeiro livro palavra de origem grega beliche e em hebraico narra a origem e lá lemos o seguinte no princípio deus criou o céu e até a terra estava deserto e vazia às trevas cobriam o abismo e o espírito de deus pairava sobre as águas deus disse faça se
a luz ea luce fez deus viu que a luz era boa deus separou à luz das trevas à luz deus chamou dia e as trevas chamou noite houve uma tarde e uma manhã o primeiro dia desse texto bastante conhecido peguei aqui a tradução da cnbb poderia ter pego outras traduções nosso objetivo não é a análise da tradução mas de uma questão religiosa em primeiro lugar em uma religião monoteísta na qual deus é onipotente não há oposição à sua criação deus diz faça se a luz ea luz surge a luz aparece deus tem o poder de
criar do nada e seu poder não encontra nenhuma oposição isso é comum as religiões não na religião grega nas religiões indígenas da américa por exemplo a várias tentativas de criar o homem há várias tentativas de refazer o homem existem choques entre os deuses na grécia entre zeus e o seu pai como seu pai entrou em choque também com seu avô nessas regiões não existe um deus onipotente que preze está tudo e que faça do seu poder algo que não pode ser barrado ou contestado quando eu leio essa narrativa que é tão cara à nossa tradição
ocidental estão inserindo no texto retirando do texto uma determinada concepção de deus deus pra existe a tudo deus é o anterior a matéria deus e anterior é o tempo deus é anterior ao espaço e deus diz faça se a luz ea pura vontade de deus e apura palavra de deus cria essa luz se nós pegarmos outras narrativas como um povo um dos maias ou a teoria de êxito na grécia nós vemos uma narrativa completamente diferente uma concepção de deus completamente diferente de uma criação que não tem nenhuma relação com essa mas guarda em comum com
essa uma ideia genética uma idéia de génese ou seja de origem de onde eu vim pra onde eu vou qual o sentido disso a preocupação das religiões monoteístas é inserir todas as coisas em uma determinada ordem em uma determinada lógica religiosa que explica de onde eu leandro vim de onde cada um que me escuta veio pra onde vamos qual o sentido da existência quem criou tudo tudo isso faz muito sentido desde que você compartilhe essa idéia de religião monoteísta não faz sentido para outras religiões não faz sentido pra outras expressões religiosas é exatamente a religião
com a qual nós estamos acostumados um único deus criador onipotente que tudo produz e não encontra nenhuma oposição esse texto sagrado que molda nossa maneira de ver a religião de conceber deus e delimitar a nossa ideia é essa concepção que é distinta de todas as outras concepções religião se torna assim uma caminhada em vez de fontes como essa de práticas históricas que vão produzindo uma gramática de ver o mundo de inserir o homem na história de organizar valores bem e mal eventualmente pecado eventualmente outras idéias que vão produzindo uma determinada com formação que eu vou
achando cada vez mais natural estranho quem não tem a mesma com formação a mesma gramática ou a mesma crença que eu tenho tudo isso faz parte de um campo amplo bastante variado e por vezes contraditório das chamadas religiões pegando o exemplo do gênesis comum a tantas religiões monoteístas nós podemos ver que cada texto expressa uma concepção de deus uma concepção sobre a origem do mundo uma determinada concepção de tempo talvez você tenha notado que ao invés de dizer que foi a manhã ea tarde do primeiro dia o texto fala que foi à tarde e amanhã
do primeiro dia porque na concepção tradicional judaica a festa começa na véspera e um dia começa na véspera ou seja o sábado o chá bar começa no pôr do sol da sexta-feira por isso que no gênesis aparece a tarde primeiro e depois amanhã todas essas concepções todas essas maneiras de encarar o sagrado elas constituem a identidade própria de cada religião que de tanto repetir o nosso meio de tanto fazer disse inclusive nossa sociabilidade nós tendemos a ver como total ou uma única coisa correta essa é uma característica cultural de muitas religiões monoteístas eu posso ter
religiões onde você estabeleça uma determinada negociação com deus por exemplo a braun negocia diretamente com deus quando fala para não destruir sodoma e que vai negociando o número de pessoas justas que deveria existir em sodoma para que ela não fosse destruir moisés negocia com deus também jesus negocia com deus pai dizendo afasta de mim esse cálice católicos de outro jeito fazem promessas fazem novenas fazem sacrifícios como abster se de uma carne abster se de um prazer para negociar a religiões onde essa negociação é mais forte a religiões onde essa negociação existe de uma forma mais
fraca cada um expressa uma determinada concepção do mundo para o historiador essas questões são muito importantes porque marcão exatamente a historicidade a especificidade a maneira de conceber o sagrado e como isso acontece em cada concepção religiosa por isso que as religiões são uma fonte indispensável para o estudo das sociedades não haveria nenhuma maneira de eu pensar a cultura por exemplo da europa se eu não levasse em conta as concepções religiosas que construíram catedrais que transformaram as pedras em obras de arte que pintaram imagens que produziram textos como a divina comédia as confissões de santo agostinho
e que produziram inclusive gestos históricos e de violência como a inquisição tudo isso faz parte do processo histórico religioso tudo isso faz parte uma transformação essencial para que eu possa entender como eu me relaciono consagrado com as idéias de vida após a morte e assim por diante tudo isto se chama religião e agora a partir desse ponto nós vamos começar a tornar mais específico pensando a evolução a tradição a revelação que se chama o judaísmo o cristianismo eo islamismo para que a gente possa notar que mesmo dentro desses recordes existem muitas possibilidades de análise você
agora começou a pensar que religião é diferente fé você começou a pensar que existe um enfoque fenomenológico em um enfoque histórico você começou a pensar que religião se insere no espaço e no tempo você começou a pensar em etnocentrismo religioso e nas diversas concepções de sagrados e no próprio conteúdo variado da palavra religião você começou a questionar ea pensar que sua convicção possa ser aprofundada para que a sua convicção religiosa ou não possa ser dirigida por um campo de pensamento específico religiões o tema fundamental foi o caso as mãos são partes das religiões no budismo
existe as mudas das posições do buda tocando o sólo humildade e apresentando a palma da mão o imposto de meditação no cristianismo eu posso colocar o cristo redentor de braços abertos eu posso colocar com o punk o crato ou ensinando que eu posso colocar um cristo mostrando sagrado coração que ele se consagrou como um gesto espoca é na verdade uma benção judaica é uma benção judaico [Música]