Farmacologia: Aula 10 - Modelos de ação dos fármacos

salve meus queridos amigos do YouTube beleza nessa 10ª aula do nosso curso de farmacologia eu vou falar rapidamente para vocês sobre os modelos de ação dos fármacos Teoricamente essa é a última aula antes de fato nós entrarmos na classe dos fármacos porém nós precisamos saber como é que os fármacos funcionam de um modo geral para que fique mais fácil nós acompanharmos as próximas aulas Então nesse vídeo O que que eu vou tratar com vocês bom eu vou falar um pouquinho das considerações sobre a ação dos fármacos ou seja o que que precisa acontecer para que

um fármaco desencadeia um efeito no organismo os dois grandes efeitos o efeito biológico e o efeito químico que são a os modelos de um modo geral da ação dos fármacos e vou listar algumas classes de fármacos e uma forma de reconhecer essas classes Tá bom então vamos começar aqui eu já falei em algumas aulas anteriores que um fármaco para desencadear um efeito no organismo um efeito sistêmico ele precisa necessariamente ser absorvido logo após ser absorvido ele precisa chegar até o seu sítio de atuação o seu sítio alvo e daí ele desencadear o seu efeito no

organismo existem fármacos que podem serem aplicados de maneira atópica daí esses fármacos não são H absorvidos Eles não precisam ser absorvidos para desencadear o seu efeito porém eles já estão no seu sítio alvo estando lá eles vão desencadear esse efeito local e de um modo geral os fármacos desencadeiam efeitos biológicos ou simplesmente químicos cada um possui um modelo específico ou seja todos os fármacos que estão presentes na terapêutica Ou eles vão desencadear o que nós chamamos de efeitos biológicos Ou eles vão desencadear o que nós chamamos de efeitos químicos vamos ver cada um desses feitos

começando pelo efeito biológico a maior fração dos fármacos aí presentes na terapêutica desencadeiam o efeito biológico e o que que é esse efeito é Quando um fármaco se liga a um dado receptor ou enzima e modifica sua função nota-se o seguinte nessa ocasião o fármaco ele se ligou a uma macromolécula não precisa ser necessariamente é um receptor enzima pode ser também ao DNA A partir do momento que o fármaco se liga a uma macromolécula ele desencadeia um efeito biológico pois ele está interagindo com algo que é proveniente do organismo né macromolécula e os efeitos biológicos

eles podem ser tantos de inibição como de ativação de vias bioquímicas celulares vamos ver o que que é o efeito de inibição e efeito de ativação vamos pegar um um exemplo aqui de efeito de inibição para por exemplo controlar a pressão arterial eh em um vídeo que eu fiz sobre o captopril eu falei sobre o sistema renina angiotensina né Ah nesse vídeo aqui eu vou entrar direto na angiotensina um né existe o angiotensinogeno que é quebrado pela renina e transformado em angiotensina um a angiotensina um quando catalizada pela enzima conversora de ensina 1 ela se

transforma em angiotensina do a angiotensina 2 por sua vez quando sinaliza para o receptor de angiotensina 2 tipo 1 o receptor at1 nas células endoteliais vai ocorrer o que nós chamamos de vasoconstrição indivíduos que tem a pressão arterial elevada e tem muitos problemas de vaso constrição então para reduzir esse problema nós podemos bloquear esta via para que diminua a vasoconstrição e aumente a vasodilatação como é possível fazer isso com fármacos nós podemos inibir a enzima conversora de geot enino nesse caso aí eu coloquei o captopril que faz parte da classe dos fármacos dos inibidores da

enzima conversora de geens quando se inibe essa enzima A quantidade de angiotensina 2 diminui drasticamente dessa forma sinaliza-se menos para o receptor at1 e causa-se menos vasoconstrição de tal maneira nós podemos também interferir diretamente no receptor at1 bloqueando ele que nós aí utilizamos a Losartana no exemplo mostrado que faz parte dos antagonistas do receptor at1 bloqueando o receptor at1 no endotélio diminui-se drasticamente os eventos de vaso constrição então esses fármacos eles podem ser utilizados para o controle da pressão arterial veja que nas duas ocasiões houve ou inibição ou bloqueio Então isso é um exemplo por

de inibição para desencadear um efeito biológico uma resposta terapêutica e um exemplo de ativação vamos dar uma olhada no sedativos aqueles fármacos que causam sonolência né deixa o indivíduo mais calmo e mais sonolento para que o indivíduo fique mais sonolento ele precisa ter depressão do sistema nervoso central como é que isso acontece o ácido Gama aminobutírico ele é capaz de encadear esse efeito como sinalizando via receptor gabaérgico o receptor gabaérgico ele permite a entrada de cloreto para dentro da célula para quem não sabe normalmente o interior da célula é mais negativo do que o exterior

então o interior é negativo e o exterior da célula é positivo quando se aumenta mais a carga negativa do interior da célula a célula fica hiperpolarizada ou seja ela já tá uma polarização negativa se deixa-se mais negativo hiperpolariza e para que o indivíduo tenha uma depressão do sistema nervoso central deve-se hiperpolariza mais as células do sistema nervoso central para isso utiliza-se O diazepan que tem aí como exemplo né que é da classe dos benzos diazepínico que que o Z pão vai fazer ele vai se ligar com o receptor gabaérgico e vai potencializar a sua ação

potencializando sua ação entra-se mais cloreto para dentro da célula e hiperpolariza mais ainda então indivíduos que estão sedados né eles estão com uma depressão do sistema nervoso central pois ele está com mais dificuldade desencadear um impulso nervoso né para o indivíduo está numa condição de vigília ele precisa est continuamente desencadeando aí impulsos nervosos isso diminuído ele entra num estado de sedação Ok Então esse foi dois exemplos que eu dei aí sobre efeitos biológicos e os efeitos químicos vamos ver são efeitos provenientes de reações químicas que neutralizam ativam ou modificam ação de moléculas no organismo nessa

ocasião nós não temos a ligação com macromoléculas todo e qualquer fármaco que não se liga a macromoléculas ele vai desencadear um efeito químico é uma fração muito pequena dos fármacos que t esse efeito como falei a maior parte deles são eh de efeito biológico vamos dar uma olhadinha aqui no exemplo sobre acidez gástrica que é um exemplo mais convencional a acidez gástrica ela se dá pelo aumento excessivo de íons h+ presentes na mucosa gás para neutralizar esses ion h+ nós utilizamos O bicarbonato de sódio nós já temos aí representado o ion bicarbonato e ele se

associa com esse ion h+ e forma ácido carbônico o ácido carbônico por sua vez ele pode se dissociar em água ou CO2 quanto mais o íon bicarbonato pegar o íon h+ mais a concentração de h+ vai diminuir diminuindo a sua concentração diminui-se a acidez gástrica isso é um efeito quase que imediato nota que nessa ocasião não ocorreu ligação com nenhuma macromolécula o que carac O bicarbonato como um fármaco de efeito químico e a classe dos fármacos de um modo geral como é que a gente faz para identificar as classes dos fármacos nem todos os fármacos

são dessa forma mas as classes farmacológicas podem ser relacionadas de acordo com os sistemas que atuam o que facilita a sua identificação vou dar algum exemplos para vocês olha aqui cardiotônicos você não precisa saber quais são os fármacos da classe dos cardiotônicos Mas você sabe se o fármaco com cardiotônico ele aumenta a potência do do coração da mesma forma fármacos diuréticos eles aumentam a excreção de líquido vasos dilatadores não precisa nem dizer né o que eles fazem né sedativos como eu expliquei eles deprimem o sistema nervoso central e deixam o indivíduo mais calmo mais sonolento

os analgésicos são fármacos que aumentam a analgesia ou seja aumentam a resistência à dor e os análogos hormonais que são fármacos que fazem a mesma coisa que hormônios então você vê que a classe dos fármacos elas meio que entregam o que aquele fármaco faz em um sistema e nós iremos ver nas próximas aulas todos esses daí e mais outros que eu não listei então foi essas referências que eu utilizei aí para essa aula aí Ok espero que vocês tenham gostado da aula e acessem lá a minha página no Facebook da escola de ciências da vida

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