Hoje o Brasil está repleto de livros cristãos e são lançados vários todas as semanas. Mas será que todo livro cristão é realmente cristão? Como saber se um autor cristão é bom ou se seus livros são, na verdade perigosos?
Quais são os critérios bíblicos para alertar as pessoas sobre livros cristãos cheios de falsos ensinos? Será que os cristãos sempre deveriam dar ouvidos às pessoas que tão ardilosamente colocam falsos ensinos no meio de narrativas e argumentos que so na verdade estão escondendo ideologias anticristãs? No vídeo de hoje nós vamos analisar como identificar esses livros que trazem esses falsos ensinos.
Então, nós vamos olhar como detectar as expressões e as posições que denunciam as reais intenções de autores progressistas. liberais e sabotadores. Um dos mais claros sinais é que eles buscam subverter o conceito chave de inerrância e querem destruir toda a autoridade bíblica nas questões culturais que são práticas e que tanto afligem o nosso mundo.
Ultimamente, nós precisamos falar sobre contraindicação de livros ditos cristãos que podem ser prejudiciais para a vida cristã e para as igrejas como um todo. Alguns acham que a contraindicação é equivalente a um cancelamento, mas será que não existem livros que exigem um discernimento ao ponto de receber uma forte contraindicação? Ou será que a igreja é obrigada a aceitar qualquer livro que se diga cristão para não ser acusada de cancelar alguém?
A verdade é que nós podemos citar pelo menos duas boas razões que exigem um profundo discernimento. E em muitas coisas nós percebemos indícios e evidências concretas de liberalismo teológico. E a partir dessas duas nós podemos identificar os indícios e as evidências concretas de liberalismo teológico e progressismo radical.
Então vamos analisar primeiro a primeira categoria, o liberalismo teológico. O que é isso? é uma corrente da teologia que surgiu na Europa por volta dos anos 1800 e que busca remover os elementos sobrenaturais da fé cristã, incluindo a realidade de Deus.
E são pessoas que negam a Bíblia, questionam o nascimento virginal do Senhor Jesus, não creem em seus milagres e rejeitam a ideia dele ser o filho de Deus e só gostam de alguns aspectos éticos da fé cristã. Normalmente eles negam a validade do Antigo Testamento para praticamente qualquer coisa e só gostam dos aspectos morais do Novo Testamento, como as orientações de Jesus sobre o amor. Mas o liberal não crê que Jesus seja o filho de Deus que morreu pelos nossos pecados.
Para eles, tudo na Bíblia não passa de metáforas e os seus ensinamentos são bons princípios universais para uma conduta em sociedade. E outro traço claro dos liberais é que eles fazem uma distinção artificial entre os ensinos de Jesus e os ensinos do apóstolo Paulo. E eles fazem isso para tentar minimizar os ensinos das epístolas do apóstolo Paulo, porque eles não concordam com as palavras inspiradas por Deus que foram registradas ali.
Para eles, Jesus sim, mas Paulo não. E pior ainda, eles dizem Jesus sim, mas Cristo não isso porque para eles Jesus não passa de um personagem histórico. Eles não reconhecem como filho de Deus e senhor absoluto sobre toda a criação, porque o verdadeiro Cristo eles rejeitam.
E a verdade é que essa é uma corrente da teologia que é tão deformada e tão corrompida que nem sequer pode ser chamada de cristã. na realidade é uma outra religião por completo. E é claro que nem todos os teólogos liberais e todos os liberais teológicos se apresentam como liberais, mas eles deixam lacunas e silêncios intencionais com o intuito de deixar ambiguidade para preencher as lacunas.
Existe algo muito importante de ser sempre lembrado. A ambiguidade esconde incredulidade. Autores que querem reinterpretar passagens bíblicas de acordo com as mudanças culturais ou querem colocar em dúvida as afirmações bíblicas ou que ainda tentam defender a ideia de que a Bíblia teria errado em questões científicas e históricas.
Essas são ambiguidades que escondem incredulidade. E um dos pontos centrais para conseguir avaliar se um autor moderno é realmente cristão e bíblico é a famosa questão da inerrância bíblica. E esse é um assunto fundamental e crucial pra fé cristã histórica.
A verdade da Bíblia é a base de toda a nossa fé e ela diz claramente que é a própria palavra de Deus. Então vamos entender um pouquinho mais sobre esse teste concreto para detectar as evidências do liberalismo teológico. O que a pessoa acredita sobre a inerrância da Bíblia?
O conceito de inerrância diz respeito à convicção de que não há erros na Bíblia. Tudo que a Bíblia diz é a verdade. Um dos argumentos mais simples e poderosos para tratar dessa verdade é o seguinte, que já foi defendido e usado por vários teólogos e pastores ao longo dos séculos.
Primeiro, Deus é verdadeiro e não pode errar nem mentir. Segundo, a Bíblia é a palavra de Deus. Portanto, terceiro, a Bíblia é verdadeira e não pode errar nem mentir.
Parece simples, não é? E é mesmo a pergunta que fica, então, é por alguns autores ditos cristãos seriam tão contrários a essa declaração da verdade e autoridade da palavra de Deus? E nós vamos ler daqui a pouco.
Mas antes, eu acho que vale a pena nós vermos mais perto a principal formulação da ideia bíblica, a famosa declaração de Chicago, que resume muito bem a doutrina clássica da inerrância no seu artigo 12, que traz uma afirmação e uma negação que diz assim: "Afirmamos que em sua totalidade as escrituras são inerrantes, estando isentas de toda falsidade, fraude ou engano. Negamos que a infalibilidade e a inerrância da Bíblia sejam limitadas a assuntos espirituais, religiosos ou redentores, não alcançando informações de natureza histórica e científica. Negamos ainda mais que hipóteses científicas acerca da história da Terra possam ser corretamente empregadas para desmentir o ensino das Escrituras a respeito da criação e do dilúvio.
A questão da inerrância é absolutamente vital pra fé cristã e é uma grande controvérsia que sempre retorna em todas as gerações e nós sempre precisamos lutar e defendê-la. E essa declaração de Chicago surgiu exatamente como uma resposta dos cristãos fiéis por conta da batalha da Bíblia ali dos anos 70 e 80. Nos anos anteriores haviam vários autores dito evangélicos, dito conservadores, que estavam abrindo mão da Bíblia de formas muito parecidas com aquela dos liberais.
E ninguém estava falando contra isso. E essas ideias tão perigosas estavam crescendo no meio cristão ao redor do mundo e ameaçavam a saúde teológica das igrejas. E foi nesse contexto que RC Sprow quis reunir teólogos e pastores para fazer uma declaração definitiva e abrangente que esclarecesse a verdade dessa doutrina fundamental.
E depois de muito esforço e vários contatos com pessoas de vários países e de denominações cristãs, o cenário estava preparado. Tudo começou em 1978, quando houve a primeira reunião do Conselho Internacional da Inerrância Bíblica, que foi de onde surgiu a declaração de Chicago sobre inerrância bíblica, que foi a que eu citei agora a pouco. E ela foi escrita e assinada por centenas de teólogos e pastores evangélicos como James Boys, Jcker, Francis Shafer, John Macarto e o próprio Orcis Pro e vários outros.
E lendo o pastor Robert Godfrey retratando e relatando um pouquinho sobre a primeira reunião, ele menciona o icônico discurso de J Pecker quando ele falou sobre a importância da palavra inerrância e ele fez uma analogia com Juízes 12. E no texto de Juízes 12, nós lemos sobre uma batalha entre Efraim e Gilead. E os gileaditas desenvolveram uma forma de identificar os espiões de Efraim estavam infiltrados nas cidades.
Eles criaram uma forma de palavra senha. Então ordenavam que a pessoa falasse a palavra chibolet. Mas se a pessoa respondesse cibolete sabiam que era um efraemita.
E Packer usou esse trecho como uma analogia para a palavra inerrância como sendo o chibolete atual, a palavra que nos ajuda a distinguir amigos dos inimigos. E Godfrey concluiu: se alguém não está disposto a abraçar a inerrância, é necessário um exame mais detalhado para descobrir se ele é realmente um aliado. Rapidinho, já já o vídeo vai voltar.
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E a verdade que fica cada vez mais clara ao longo dos anos é que Packer estava corretíssimo. Essa é uma linha divisória dos fiéis das escrituras e aqueles que estão abrindo mão da fé histórica. Esse é um princípio essencial para avaliarmos hoje.
Alguns autores não vão dizer claramente que são contra a inerrância bíblica de uma forma aberta, mas usarão conceitos vagos e ambíguos para tentar redefinir a palavra, falando que acreditam somente nas verdades religiosas da Bíblia. E isso claramente omitindo as verdades históricas, científicas e arqueológicas. Alguns mais ardilosos vão usar conceitos que eles mesmos criam do que é inerrância e criar discordância com a definição histórica e tradicional.
Se um autor cristão que você lê não afirma a inerrância da Bíblia, muito cuidado. Isso significa que ele não vai ensinar o que está na Bíblia. Ele vai ensinar apenas as opiniões dele e tentar te levar para longe dos princípios bíblicos.
E sobre o pretexto de erudição e respeitabilidade, eles acabam vendendo a verdade da Bíblia em troca de aplausos daqueles que odeiam a Deus. E eu acho interessante a forma como John Macarto coloca dizendo que negar a inerrância da Bíblia é negar o que Deus mesmo diz sobre a sua palavra. E no fim das contas é uma atitude arrogante de se colocar como juiz da verdade.
E é assim que agem aqueles que realmente não gostam da Bíblia. E muitas vezes eles querem te ensinar sobre fé cristã com vários livros de editoras que são ditas cristãs por aí. Então, cuidado.
Verifique sempre quem é o autor que escreveu esse livro e cheque se ele afirma ou nega a inerrância da palavra. No final das contas, o coração da questão da inerrância é se a Bíblia é a autoridade suprema e se ela é de fato a palavra de Deus. Pessoas que negam a inerrância escolhem teorias humanas e caídas para serem a sua própria autoridade.
A outra categoria perigosa que precisamos avaliar sempre em todos os livros e materiais ditos cristãos é a questão do progressismo radical. Essa é exatamente aquela questão que você já sabe. Uma ideologia de esquerda que defende valores anticristãos a favor de feminismo, abortismo, imoralidade, estatização da Bíblia, psicologização de tudo e equidade como o objetivo maior.
O progressismo radical coloca o ser humano como autoridade suprema e isso está inclusive conectado com o assunto da inerrância. Isso porque traz o ponto de uma necessidade de cautela, que é paraa gente observar se a pessoa traz uma aplicação da autoridade bíblica nas questões culturais. Muitos hoje em dia usam uma linguagem aparentemente inofensiva para trazer conceitos que são completamente contrários à fé.
E isso é o que tem acontecido cada vez mais com autores ditos cristãos que abraçam uma ideologia woke e progressista radical. Por conta desse movimento cultural em que estamos vivendo, precisamos sempre nos perguntar quando formos avaliar algum escritor ou algum livro. Esse autor reconhece e ama a autoridade bíblica em questões culturais como concepção da vida, o conceito de casamento e o relato da criação.
Esse é um teste concreto para avaliar as evidências de progressismo radical no pensamento de alguém. E isso é necessário porque hoje em dia muitas pessoas acabam colocando a cultura moderna como a lente pela qual elas leem a Bíblia, ao invés de ler a cultura com as lentes da Bíblia. E isso faz com que alguns fiquem travados em relação a temas em voga na cultura hoje, tentando reinterpretar o que a Bíblia diz, como claramente é o caso da questão do igualitarismo feminista.
Ao invés de terem a Bíblia como autoridade, essas pessoas elegeram a cultura atual e a mentalidade do politicamente correto como sua autoridade e pressuposto mais fundamental. E não é surpresa que esses autores geralmente tenham as mesmas visões dos políticos de esquerda e dos comentaristas da grande mídia. A verdade é que eles têm a mesma cosmovisão e não é a cristã.
Então observe os autores que negam a criação, negam o relato de Gênesis, negam seis dias literais da criação, negam o padrão de casamento instituído por Deus, negam os papéis bíblicos de homem e mulher, porque se eles estiverem negando essas questões, então eles estão na prática abandonando a autoridade da Bíblia nos assuntos urgentes que exigem uma resposta e a clareza bíblica. Por isso, cuidado com os autores que se entregam ao igualitarismo, que é uma visão que subverte os papéis de homem e mulher, como relatados na palavra de Deus. Aqueles que abraçam uma visão antibíblica acabam por querer condenar a igreja e pastores bíblicos como se fossem machistas de alguma forma, por amarem o que a Bíblia diz sobre os papéis de homem e mulher.
E no fim das contas, eles querem acabar com qualquer noção de hierarquia e ordem natural que Deus designou. E veja, tudo que Deus criou e estabeleceu é bom, e os seus mandamentos não são pesados, conforme Primeira João 5:3 nos diz: "O igualitarismo é uma tolice daqueles que não querem reconhecer a autoridade bíblica sobre os papéis criados por Deus e temem mais a cultura do que a Deus. Mas a verdade é que Deus nos criou.
Portanto, ele é a autoridade para nos dizer quais são os nossos papéis. E o melhor é que o desígnio dele é maravilhoso. Mas outro ponto é cuidado também com aqueles autores que negam ou tentam esconder o conceito bíblico de casamento, ou seja, exclusivamente entre um homem e uma mulher.
Isso foi claramente estabelecido na criação e reforçado pelo Senhor Jesus no Novo Testamento. E esse alerta inclui também em relação a pessoas que negam o mandamento bíblico de que a cobiça sexual e a atração antinatural já é um pecado. O amor ao pecado é em si pecaminoso.
Esse é um ponto essencial para ser dito com coragem hoje em dia. E note também com cautela autores que tentam justificar a atrocidade do aborto ou tentam fechar os olhos para isso com medo de desagradar pessoas. E provavelmente esses são autores que já cantam junto com o coral do mundo.
Lembre-se de que a visão de mundo de alguém molda tudo que ela escreve e como ela escreve. Isso é inegável e inescapável. Mas o discernimento bíblico nos orienta a fugir dessas ciladas, checando sempre quem é o autor, o que ele acredita sobre inerrância e sobre autoridade bíblica nas questões culturais.
Então, será que a igreja deveria dar ouvidos a homens que tão abertamente tentam subverter a palavra de Deus? Será que cristãos deveriam ler e incentivar leituras assim? Será que esses, na verdade, não são lobos com vestes de ovelhas?
Por isso, precisamos sempre avaliar quem são os autores antes de lermos. Porque quem tenta ensinar a Bíblia através de uma mentalidade woke vai distorcer e reinterpretar tudo para se encaixar nas suas próprias ideologias. Avalie quais são os pontos centrais, quem é o autor, quais são as pautas culturais que ele se associa.
Ele defende a inerrância bíblica? Quem está indicando o livro? Quem está publicando?
Com uma análise rápida, assim, já podemos saber muito sobre a visão de mundo que aquela pessoa trará. Por exemplo, se a pessoa é um igualitarista feminista, que se associa com igualitaristas feministas e o livro é recomendado por igualitaristas feministas, por que nós iríamos pensar que o livro não vai ser igualitarista feminista ou no mínimo que vai ter este como seu pressuposto? O nome desse tipo de análise não é cancelamento, é discernimento.
E muitas vezes os dois andam juntos. Por exemplo, se você perceber que uma bebida está envenenada, você não terá receio de concluir que ela não deve ser indicada a ninguém, porque essa é simplesmente uma ação sábia à luz dos fatos que vieram à tona. Então, sim, devemos deixar de lado livros de autores perigosos e progressistas que abrem mão do evangelho.
Paulo fez isso. Segunda Timóteo 2:17, ele cita Imineu e Fileto, que se desviaram da verdade e que a linguagem deles corrói como um câncer e ainda diz que estão desviando a fé de alguns. Em Primeira Timóteo 1:1920 menciona Imineu e Alexandre que ele entregou a Satanás para não mais blasfemarem.
E também em Romanos 16:17, Paulo exorta: "Rogo-vos, pois, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos em desacordo com a doutrina que aprendestes. Afastai-vos deles. " Assim como Paulo alertou as igrejas, nós precisamos testar tudo o que lemos com a palavra de Deus.
E essas passagens mostram que nós devemos ser vigilantes e evitar influências que contradizem a sã doutrina. Você acha que Paulo leria, estudaria com a igreja dele livro desses que ensinam coisas contrárias a sã doutrina? Como cristãos bíblicos, precisamos sempre aprender a nos equipar com a palavra de Deus para não sermos complacentes com os enganos sorrateiros que tantas vezes surgem.
Isso inclui ter o discernimento para não sucumbir a termos e conceitos seculares. E se você quiser aprender o que está por trás da manipulação das emoções e do conceito de empatia, clica nesse vídeo aqui. Espero que você tenha gostado do vídeo de hoje e não se esquece de dar o seu like, o seu comentário, de se inscrever e ativar o sininho.
E com a graça de Deus, nos vemos na semana que vem.