O fim da neutralidade suíça? "Putin, dinheiro e armas”

amig BV maisis de hoje mundo milit neste vídeo falaremos sobre o início de um debate Inter na Suíça reavaliar eens polític de neutralidade umado ter e rânia e não está insito no canal inscreva-se já e acione o sino das notificações para não perder nenhuma novidade em setembro de 1515 Francis I recém Coroado Rei da França apoiado pela poderosa República de venesa enfrentou nos campos de meleno a apenas 16 km de Milão uma poderosa força liderada pela Confederação Suíça composta por aquela que era vista como a mais brava e poderosa Infantaria da Europa no entanto para

surpresa dos Suíços os franceses vinham reforçados com um poderoso aliado os cestes Mercenários germânicos cuja fama de excelentes combatentes rivalizava com a dos Mercenários Suíços A Batalha se Estendeu por quase dois dias com os Suíços sofrendo o dobro das baixas francesas resultando na vitória do Rei francês e na ocupação francesa de Milão como resultado dessa pesada derrota no ano seguinte em novembro de 1516 os 13 cantões Suíços assinaram com a França e o Duque de Milão a paz Perpétua visto como o primeiro grande pacto de neutralidade assinado pela Suíça e que só foi momentaneamente quebrado

282 anos depois quando a França invadiu o país Em 1815 pouco antes da derrota final de Napoleão Bonaparte as principais potências europeias concordaram no congresso de Viena que a Suíça era E continuaria para sempre sendo um país neutro e de fato desde 1000 815 por quase 210 anos e após duas grandes e terríveis guerras mundiais que arrasaram a Europa a Suíça manteve-se totalmente neutra não aceitando se alinhar diretamente com nenhum país beligerante e assim a exceção de uma invasão francesa no final do século XVII a Suíça conseguiu se manter neutra durante 509 anos algo que

Vladimir Putin está ameaçando mudar agora ao lançar a sua invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 Putin rompeu uma espécie de entendimento Tácito na Europa que dizia que nenhum país iniciaria uma nova guerra de expansão e conquista territorial naquele continente Putin ao lançar uma guerra de expansão e conquista territorial naquele continente rompeu esse entendimento que é importante ressaltar era a base da neutralidade Suíça no pós Segunda Guerra Mundial ao contrário do que muitos pensam a neutralidade Suíça foi sempre se adaptando ao longo do tempo ela se adaptou após o fim da Primeira

Guerra Mundial e passou por uma grande e profunda reformulação após o fim da segunda e foi no âmbito dessa reformulação em que os Suíços decidiram que manteriam a sua neutralidade secular Desde que não voltasse a surgir na Europa o mesmo tipo de ameaça que tinha surgido na segunda guerra que foi justamente aquilo que aconteceu em fevereiro de 2022 quando Putin invadiu a Ucrânia visando anexar novos territórios para Rússia para muitos políticos e militares Suíços a invasão russa destruiu os pilares sobre os quais a Suíça reformulou a sua política de neutralidade na segunda metade do século

XX e foi em resposta a isso que na passada quinta-feira 29 de agosto um grupo composto por políticos diplomatas analistas e militares Suíços recomendou ao governo suíço o relaxamento da sua política de neutralidade visando uma aproximação maior tanto com a união europeia como com a utan segundo o relatório divulgado por esse grupo A Invasão russa da Ucrânia obriga a uma nova revisão da política de neutralidade da Suíça uma revisão que deve ter em vista o novo contexto geopolítico criado por Putin na Europa é importante lembrar que outros dois países famosos pelas suas políticas de neutralidade

a Suécia e a Finlândia abandonaram a neutralidade com ambos entrando para ã em resposta à invasão russa da Ucrânia assim como a Suíça está começando agora a Suécia e a Finlândia declararam que Putin demoliu os pilares sobre os quais as suas políticas de neutralidade tinham sido construídas ou seja e finlandeses basicamente disseram que se Putin invadiu a Ucrânia com desculpas esfarrapadas apenas para esconder o seu real propósito que é a expansão territorial da Rússia ele poderia facilmente fazer o mesmo com a Suécia e a Finlândia países muito próximos do território Russo com a Finlândia compartilhando

uma fronteira de mais de 1300 km apesar da Suíça estar muito distante e de estar cercada por países membros da utan os Suíços se baseiam no mesmo temor que levou os suecos e finlandeses a abandonarem as suas políticas de neutralidade com a primeira medida prática nesse sentido defendida por esse grupo suíço envolvendo levantamento da suspensão da venda de armas desde o início da invasão russa a Suíça suspendeu a venda de armas para países aliados da Ucrânia para evitar que armas suíças fossem usadas na guerra com isso começando a mudar muito recentemente com a Suíça aceitando

fornecer peças sobressalentes para blindados leopard I danificados em combate na Ucrânia mas os Suíços continuam se negando a fornecer munições como os projéteis de 35 mm para defesa aérea alemã guepards o grupo de especialistas Suíços deixou claro que a política Suíssa de neutralidade não deve ser simplesmente abandonada mas deve sim ser adaptada assim como foi após a Segunda Guerra Mundial e que permitiu aos Suíços permanecerem neutros durante toda a Guerra Fria no entanto para esse grupo suíço o contexto geopolítico atual é muito pior e muito mais grave do que foi Nos Tempos da guerra fria

e por isso é necessário e urgente que a neutralidade Suíça seja revisada e reformulada um processo que para muitas Fontes resultará em um inevitável relaxamento ou abandono parcial de uma política de neutralidade que vigora há mais de 500 anos e tudo isso por causa do expansionismo de Vladimir [Música] Putin siga as notícias E as novidades do mundo militar também no Spotify conteúdos novos em formato podcast todos os dias siga-nos por lá e leve o conteúdo do canal para onde você for é só clicar no link que está tá aqui na descrição [Música]