Imunidade aos vírus

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Imunidade a Vírus Os vírus são microrganismos intracelulares obrigatórios que usam componentes do ác...
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Oi gente tudo bem com todo mundo Espero que sim né bom mais uma semana e continuamos com a nossa aula sobre imunidade contra os micro-organismos e a aula de hoje a gente vai falar especificamente como é essa imunidade contra os vírus que é um tipo de microrganismo bem interessante né como eu falei lá na nossa primeira aula quando eu tava postando a primeira aula sobre imunidade contra os micro-organismos a gente falou inicialmente que eu ia dividir essa aula em cinco subir aulas né Então a primeira aula já foi que foi a imunidade contra as bactérias
extracelulares e nessa aula Inclusive eu fiz um resumo sobre alguns conceitos importantes em microbiologia para a gente poder entender melhor essa aula aí na sequência Eu Já gravei a aula que já estava inclusive publicada aula de imunidade contra as bactéria intracelulares e a última que eu gravei foi a imunidade contra os fungos que foi a aula 3 e hoje como vocês estão vendo aqui embaixo na aula 4 a imunidade contra os vírus e para a gente finalizar na próxima semana a gente vai a finalização né da imunidade contra os microrganismos que serão os parasitas que
a aula 5 e aí contra os parasitas a gente tem que falar que os parasitas são aqueles parasitas protozoários e os para mim e os parasitas multicelulares que são os elementos por exemplo bom na aula de hoje quando a gente fala de vírus né Os vírus são elementos que eles não têm metabolismo próprio O que que significa isso né Eles não conseguem se replicar sozinhos e nem sintetizar as próprias proteínas a gente sabe que as partículas virais Elas têm Elas têm um capsídeo né que dentro desse capsídeo a gente encontra o material genético do vírus
só que para que esse vírus sintetize esse material proteico que faz parte do seu capsídeo e ele consiga se multiplicar ele Obrigatoriamente ele precisa infectar uma célula Hospedeira E essas células hospedeiras são células variadas no nosso corpo por exemplo mas existem vírus que além é que infectam os seres humanos e vírus que infectam animais que infectam plantas vírus que infectam até bactérias que são os bacteriófagos Então a gente tem uma uma gama muito grande de micro virais dessas partículas virais na natureza e que acabam fazendo infecções Praticamente em quase todos os reinos que a gente
conhece aí os vírus podem fazer infecções nos seres vivos e eles são considerados parasitas intracelulares obrigatórios porque Obrigatoriamente como eu falei antes Eles não conseguem fazer a sua síntese proteica nem a sua replicação então eles usam do que eles usam da maquinaria de sim se proteica das células do hospedeiro então ele vai usar os ribossomos que são as maquininhas né que produzem as proteínas para que eles possam então fazer as proteínas virais essas capsômeros né que são feitos inicialmente depois esses homens se juntam formando os capsídeos e esses Caps então quando completos o material genético
viral é colocado dentro desse E aí os vírus Então sai daquela célula Hospedeira em busca de outras células logicamente como a gente tem muitas espécies de vírus o comportamento de cada vírus vai variando de acordo com seu comportamento daquela espécie o que a gente vai ver hoje é justamente como o sistema imunológico reage frente a presença desses vírus sabemos que temos respostas específicas para isso mas a gente vai falar um pouco mais também em detalhes sobre os mecanismos de evasão que a gente sabe que as doenças são causadas e elas persistem porque a gente dependendo
do micro-organismo né que a gente já vem vendo aí em outras aulas dependendo do microrganismo a gente não consegue eliminar esse microrganismo de maneira fácil e porque ele faz mecanismos de mudanças do seu na sua na sua célula no caso o vírus não é uma célula mas ele faz mecanismos que ele pode se alterar que são as mutações que ele faz e também eles podem atrapalhar a resposta imunológica a gente vai ver isso do Meio para o final da nossa aula de hoje tá bem gente então vamos acompanhar aqui a aulinha sobre essa imunidade contra
os microrganismos especificamente quatro como a gente vê aqui embaixo aula de vírus e vou só tirar a gravação aqui do meu rosto porque o que importa né como eu sempre falo são os slides que a gente vê aqui né os slides que foram preparados aqui com todo carinho para que vocês possam entender da melhor forma possível como que funcionam então esses mecanismos de resposta imunológica bom os vírus Então como a gente sabe né Ver aí inclusive depois de uma pandemia aí de pouco mais de dois anos a gente viu que os vírus causam doenças né
Por quais mecanismos por mecanismos variados Deixa eu só pegar aqui uma caneta para eu começar a arriscar Então quais são esses mecanismos né então o vírus Ele pode por exemplo causar resposta inflamatória e nessa resposta inflamatória a gente sabe que eu tenho a produção de citocinas e essa citocinas quando elas estão em excesso eu posso causar então uma tempestade de citocina como a gente até ouviu falar agora na pandemia de coronavírus que nós tivemos uma quantidade grande de pessoas que sofreram com a tempestade de citocinas por conta que você não conseguir eliminar esse vírus Então
as infecções persistentes e esse excesso de citocina justamente falar presença do microrganismo Ali você tem alguns efeitos colaterais por esse excesso de citocinas como por exemplo podem aparecer trombos intravasculares você pode ter também uma redução na pressão arterial mas eu não vou entrar em detalhes com isso porque na aula na nossa primeira aula que foi a nossa aula de imunidade as bactérias extras celulares teve um ou dois slides lá que eu falei um pouco mais sobre esse mecanismo da tempestade de citocina fala inclusive do super antígenos né que eles promovem esse processo de de excesso
de citocina consequentemente levando uma resposta inflamatória exacerbada que vão levar a sinais e sintomas do paciente então os mecanismos né então você tem uma resposta inflamatória Você pode ter infecções latentes E essas infecções vão causando destruição das células como exemplo Então eu tenho aí o HIV né que é o vírus da imunodeficiência esse vírus quando ele entra em contato com o nosso organismo Ele vai fazendo a destruição celular aos poucos ao longo dos anos e aí até o indivíduo ficar bem bem suprimido né bem com pouca quantidade de células T que ele infecta células tcd4
e aqui mais para frente eu preparei um slide para explicar um pouquinho melhor como que é esse mecanismo aí que o HIV leva para a destruição da célula outro mecanismo né que pode causar doença interfere com a síntese proteica normal da célula porque assim gente toda nossas nossas células as células que tem núcleo que tem alas organelas os ribossomos elas fazem proteínas que serão utilizadas dentro da própria célula essas proteínas ou proteínas que serão secretadas dessa célula para atividades da fisiologia normal daquele ser vivo acontece que quando uma célula tem infectada com vírus o vírus
direciona a síntese proteica para ele para que ele possa fazer então o que a síntese de proteínas virais para que ele possa fazer novos Caps virais propagação desses vírus nessa célula para que ele possa sair dessa célula Inicial e infecte outras células e o ciclo sempre recomece Além disso outro mecanismo de doença é a morte da célula infectada sabemos que ou a célula morre pela ação do próprio vírus ou você tem resposta imunológica específica que vai matar aquela célula e tudo isso esses mecanismos eles vão fazer o que eles vão gerar doença no hospedeiro que
possui bom então vamos ver aqui Quais são os efeitos prejudiciais que o vírus que que leva a AIDS que é o HIV que é o vírus da imunodeficiência humana faz sobre os linfócitos T eu tenho uma aula aqui no canal que é uma aula só de HIV que a gente explica em detalhe como acontece o processo de infecção e o processo de morte das células tcd4 lembrando as células tcd4 gente são células que fazem parte da resposta Simone adaptativa Mais especificamente A Resposta imune celular e aí você tem lá ativação de células tcd4 que podem
se diferenciar para perfis né de ativação th1 th2 th17 th3 e aí também tem as células tcd8 mas quando o HIV entra em contato com o nosso com o nosso organismo Ele entra nas células que tem alguns receptores de membrana Como por exemplo o CD4 e os receptores de quimiocina então a principal célula que vai ser a principal prejudicada nas infecções por HIV são as células T CD4 E como que esse prejuízo né esse efeito deletério Olha o título do slide efeitos deletérios do HIV sobre as células tcd4 Então como que esse vírus vai causar
um efeito deletério na célula vamos olhar essa figura aqui gente ó o que que observa que uma célula uma célula t e tem alguns elementos já aqui ó Então essa célula Tá infectada tanto é que eu vejo aqui ó alguns produtos virais sendo produzidos existe alguns produtos virais também aqui na membrana da célula que está infectada e aqui o que a gente tá vendo ó é a saída né a saída de um vírus do HIV saindo de uma célula tcd4 e esse vírus quando ele sair ele vai procurar uma outra célula célula para fazer infecção
quando a gente observa aqui nessa figura a gente está vendo ó que ele tá levando um pedaço da membrana plasmática da célula essa membrana plasmática que sai junto com vírus o nome dela depois que se destaca né Essa partícula viral se destaca das célula Hospedeira esse trechinho de membrana passa chamado de envelope então o que que eu tenho nas infecções por HIV nas células 64 Então eu tenho constante perda de membrana plasmática sabemos que na membrana plasmática existem as bombas de troca de íons né então por exemplo as mais comuns são a bomba de sódio
e potássio que provavelmente vocês no curso de vocês de graduação lá no primeiro segundo semestre já ouviram falar dessas trocas ionicas a bomba de essas bombas de sódio potássio e existem outras bombas também acontece que quando a infecção viral ela tá funcionando e essa células que estão portando esses vírus estão intensa atividade em produção de partícula viral e o vírus é um vírus envelopado no caso do HIV ele leva trecho de membrana que vai ser o envelope do vírus então ele sai ele vai levando muita membrana Então essa constante perda de membrana leva então um
prejuízo no fluxo decisivos Então por conta aí por conta disso a célula deixa de ficar estável a célula então ela não fica mais com condições de vida porque ela não tem mais como fazer suas trocas iônicas como meio que ela tá E ela acaba então morrendo então Esse é um dos mecanismos de efeito deletério prejudicial vai ver sobre a célula tcd4 essa constante perda de membrana plasmática um outro é processo que pode levar a doença e morte das células tcd4 é justamente a síntese de proteínas virais como eu falei as células estão cheias de vírus
de partículas virais que estão ali sendo formadas e elas precisam da ajuda dos ribossomos das próprias célula para que façam as proteínas virais E aí a célula deixa de produzir proteínas essenciais para sobrevida da própria célula consequentemente isso acaba sendo um fator que vai contribuir para a imunossupressão ou seja vai contribuir para eu matar essa célula tcd4 então a gente já viu dois processos aqui né A constante perda de membrana plasmática consequentemente atrapalha o fluxo de íons da célula que é essencial para sobrevivência da célula então a célula pode por esse motivo outro mecanismo é
assim se proteica viral que é intensa nessa célula consequentemente a célula deixa de fazer proteínas essenciais para sobrevida da própria célula e um terceiro mecanismo é a expressão dessas GPS estão vendo aqui ó essa essa Rosinha é a gp120 e essa verdinha que tá aqui ó é a GP 41 elas são glicoproteínas que são importantes da infecção do vírus em uma próxima célula então a gente tá vendo aqui ó por exemplo uma partícula viral e essa partícula viral que está sendo a imerindo das célula Hospedeira ela tem o que não ser envelope essa GP 120
GT 41 acontece que quando eu tenho a presença Então essas GP são importantes para infecção de uma próxima célula T que é uma célula que não vai estar infectada acontece que essa células T elas podem entrar em contato com outras células por exemplo uma célula T que tem infectada aqui se ela entre em contato com uma outra célula que não está infectada na membrana dessa outra célula vou até desenhar aqui é uma célula ela vai ter o que o CD4 de membrana e os receptores de quimiocina aqui então inicialmente a gp120 do envelope do vírus
vai se ligar o CD4 depois ao receptor de quimiocina para fazer infecção mas como eu já tenho essa GPS na membrana da célula Porque é importante quando o vírus sai leva membrana que já tem essa GPS a 120 a 41 na membrana acontece que se eu encontro uma célula normal deixa eu apagar aqui só algumas algumas pera aí aqui ó h o excesso de riscos né se eu tenho lá por exemplo uma célula normal e essa célula normal que não tá infectada encosta o cd Quatro dela na GP 120 de uma célula que tá infectada
o que é que vocês acham que vai acontecer eu tenho a ligação da GP 120 inicialmente ao CD4 vou ter uma mudança conformacional dessa GP 120 exposição da gp41 que passa a se ligar os receptores de quimiocina e funde a membrana da célula infectada com a membrana da célula não infectada e tem outra junção que de duas células e aí eu posso ter a junção de mais células de outras células que vão formando uma espécie de sincício que é uma aglomerado de células dele então Pela expressão de gp120 GP 41 na membrana das células infectadas
e quando elas encontram células não infectadas outras células t tá gente que tem um CD4 de membrana e os receptores de quimiocina uma célula vai grudando na outra e vai formando Então os sincicios E esses são linfócitos poucos funcionais e acabam ficando que suscetíveis a morte então por isso que a gente vê a supressão que pode ser muito grave em pacientes que são soropositivos para HIV e não fazem uso de medicação seja lá porque o motivo que seja não usa medicação E aí acontece que esses mecanismos que a gente acabou de ver vão acontecendo no
indivíduo e é por isso que o indivíduo acaba morrendo porque ele fica suprimido de células T consequentemente a resposta imunológica dele fica toda comprometida e decidido acaba morrendo então bom para gente falar um pouco mais da imunidade dos vírus quando eu tenho uma infecção viral a gente trabalha né Sempre com a imunidade do hospedeiro e a imunidade a resposta imunológica ela começa então pelos mecanismos que são os mecanismos e natos que são aqueles que já são prontos já estão prontos os mecanismos mais precoces que acontecem então eles são colocados aonde na Resposta imune e Nata
e aí como a gente vê aqui ó nesse gráfico Então eu tenho aqui dias após infecção e no eixo Y A gente tá vendo aqui ó magnitude da resposta e a infecção essa risca aqui ó indica o título dos vírus e as outras as outras linhas estão marcadas então por exemplo tipo aqui em células NK a linha vermelha são células tcd8 linfócitos tecido tóxicos né que a sigla CTL e os corpos então na resposta imunológica inicialmente o que que a gente vai ter a produção de uma quantidade grande de entéros que são os intérpretes do
tipo 1 o interferon Beta um pouquinho mais para frente que vai ser o próximo slide eu vou explicar um pouco melhor como funciona esses interferos do tipo 1 tem também as células natural Killer ou células delicar essa células então elas trabalham matando as células infectadas por vírus eu tenho uma aula aqui no canal gente que é uma aula de Resposta imune nata 2 e nessa aula eu mostro funcionamento da célula MK para quem não se lembra dá uma espiada lá na aula e aí conforme os dias vão passando né a gente vai tendo uma tendência
a ter uma resposta imunológica mais específica e nessa resposta mas específica O que que a gente vai ter que a resposta adaptativa nós vamos ter a formação de uma resposta de células t e essa células são as tcd4 que polarizam para um perfil th1 que a gente já viu inclusive na aula de microrganismos intracelulares né que eu tenho uma participação da célula th1 para vírus como ele é Obrigatoriamente a intracelular então eu também tenho a célula th1 trabalhando e para os linfócitos tcd8 que são ctls como a gente vê aqui ó CTL que é citotóxico
site lembrem as siglas que a gente vê na imunologia são sempre siglas que vieram do termo em inglês e também em etapas mais tardias da resposta imunológica para vírus a gente tem a presença dos anticorpos esses anticorpos fazem o processo de neutralização desses vírus para facilitar a remoção deles então são vários mecanismos hoje a gente não vai entrar em detalhes especificamente de cada um desses mecanismos porque o nosso curso de imunologia que tem no canal a gente tem lá explicando direitinho então por exemplo eu tenho uma aula de célula tcd8 eu tenho uma outra aula
de célula th1 th2 então aí as aulas específicas a gente caso a gente queira saber a gente tem que assistir essas aulas essas aulas mais tardias então a gente tá vendo que como a gente viu a desde o começo né resposta a imunidade contra os microrganismos é um capítulo do livro do Abas que o livro que eu uso é o Capítulo 16 então esses mecanismos todos a gente for ver pelo capítulo do livro todos esses mecanismos já foram estudados antes então isso aqui essas aulas são para alunos que estão um pouco mais adiantados e que
já sabem como funcionam os mecanismos da resposta imunológica E aí a gente separou nos microrganismos bactérias são celular bactéria entra fungo e a aula de hoje vírus para a gente ver um pouco mais de detalhe como que a resposta para esses seres vivos e hoje são os vírus bom então falando então dos mecanismos imunológicos né A Resposta imune inata que aquela que tá mais pronta Então eu tenho os entéros do tipo 1 o alfa e o Beta gente esses interfaces geralmente o que que você ouve né Ah então Gama o interfero gama Ativa macrófago é
produzido por célula MK por célula th1 não é todo mundo já ouviu falar do Inter no Gama agora os interferos do tipo 1 não é sempre que se a gente ouve falar deles esses interferos eles têm uma participação que eles deixam a selva infectada em um estado antiviral e esses interfres do tipo são produzidos por algumas células mas principalmente por essas células aqui ó são as células dendríticas plasmocitoides e elas recebem esse nome gente de plasmocitoides porque essas células parecem muito com plasmócitos lembram dos plasmócitos linfócito B quando faz reconhecimento do antígeno vai prolifera né
multiplica e algumas delas já se diferenciam em planócitos esses plasmócitos mais arredondadas mas como ela tem alguns fatores de comprometimento que determinam que ela é uma dendrítica a gente fala que ela é uma célula dendrítica célula neurística plasmocitose porque se assemelha a um plasmócito e essas células então que elas habitam basicamente corrente sanguínea elas que produzem esses intérpretes do tipo 1 e esses interfanos tipo um que é que eles fazem né então eles fazem a inibição da síntese proteica viral então mesmo que a célula esteja infectada se a gente consegue inibir a síntese proteica dos
vírus dentro da célula já é uma coisa legal né meio que já vai bregando atividade do vírus outra ele também faz a degradação do RNA viral inibe a expressão gênica dos vírus e inibe a montagem de novos vírus ou seja quando eu tenho a presença dos intérpretes do tipo 1 o alfa e ele faz tudo isso com a célula que já está infectada não necessariamente vai matar a célula infectada e acabar com infecção viral mas já é um mecanismo inato que essas células dendríticas plasmocitoides promovem pela produção dessa desse interfero do tipo 1 que já
segura ali as pontas da infecção viral até os mecanismos adaptativos ficarem prontos não é verdade bom então além dos intérpretes os tipo 1 para essa imunidade mais rápida né que aí nata contra os vírus eu também tenho as células natural Killer que são células NK essas células identificam células infectadas os mecanismos pelos quais isso acontece eu não vou explicar hoje porque já tem uma aula gravada disso é a aula de imunidade inata a aula 2 que a gente explica direitinho ali com uma célula faz mas rapidamente o que que essa célula faz né eu tenho
aqui alguns grânulos tá vendo aqui tá o núcleo da célula NK ela tem alguns e esses grânulos então são despejados sobre as células infectadas levando a apoptose da célula infectada pelo vírus beleza gente Ah esqueci de clicar aqui ó então o que que a gente tem aqui ó os intérpretes do tipo 1 quando ele inibe assim se proteica viral degrado rnaviral inibe a expressão dos genes dos vírus inibe a montagem de novos vírus a gente fala que essa célula entrou no estado antiviral né porque ele tá tentando evitar Justamente a propagação dos vírus e aí
quando a gente fala de resposta mais específica a gente tem lá os mecanismos da imunidade adaptativa também não entraríamos em detalhes aqui mais o que que a gente sabe né A Resposta imune adaptativa nós temos a Resposta imune moral e a Resposta imune celular na Resposta imune moral Gente o que que a gente vai ter a geração de anticorpos pela presença desse vírus né E aí você vai ter a produção de anticorpos inicialmente você tem anticorpos tipo IGM Aliás não só para vírus tá toda vez que a gente fala de imunoglobulinas ou anticorpos lembrem-se temos
cinco isótipos de imunoglobulinas ou cinco tipos de imunoglobulinas que são os anticorpos então tenho IGM e GB e GG e gga e ge quando eu tenho uma infecção Inicial E aí você faz um teste para saber se você tá no começo ou no meio no final da infecção e no seu teste você faz um teste de Elisa por exemplo para procurar IGM se você ou em gêmeo IgG se você acha apenas higiene isso indica o quê para quem está analisando esse teste que o indivíduo está no começo da infecção porque o anticorpo que tá ali
ele foi produzido pelo plasmócito de vida curta que é um prazo nosso que produzia esse corpo rapidamente e logo depois de uns dias esse G Deixa de ser produzida porque porque foi feita a troca de classe para outra classe que no caso é a IgG ou IgG porque é vírus tá gente mas pode ser outros aí depende muito da infecção mas aí vocês vão ver a aula de corpo também E aí nessa Resposta imune moral você tem inicialmente a presença de GM que indica que a infecção é recente e depois de um tempo a gente
já vê a presença da troca da classe né que aí vai ser hoje GG para infecção viral que a gente tem é e GG e ainda falando de Resposta imune adaptativa temos a Resposta imune celular então falou de Resposta imune celular é sempre a ativação do linfócito T ou célula ter e quando a gente fala de vírus Já que todo vírus Obrigatoriamente é intracelular qual tipo de células tem que serão recrutadas para essa resposta as células th1 né gente já falei bastante dessa célula terão lá na aula de bactéria intracelular da semana retrasada então vírus
a mesma coisa eu tenho células que são células th1 e as células que produzem uma citocina que é justamente o Inté no Gama além da célula th1 a gente também tem a ativação dos linfócitos tcd8 que são os tcitotóxicos que fazem exatamente a mesma coisa que as células NK ai pro se a celulite já vai lá matar a célula infectada por vírus para que que eu tenho que ter uma célula tcd8 Master citotóxica para fazer a mesma coisa gente até esse totoxica ela vai ser muito mais direcionada para aquela infecção ela vai ser direcionada para
os epítopos específicos daquela infecção então toda vez que a gente tem essa resposta imunológica frente a presença do vírus então o que que eu tenho primeiro né os fatores e natos como eu falei você tem lá os interficos tipo você tem as células NK trabalhando matando as células infectadas mas o que vai ser realmente efetivo para eliminação daquela infecção vai ser a célula tcd8 né a célula ter sido tóxica porque ela vai proliferar muito mais que a MK e ela vai ser especificamente direcionada para os epítopos para as regiões daqueles vírus para que eu tenha
para que eu mate pontualmente aquela infecção para acabar com aquela infecção pontualmente Beleza a gente distribui mais um gole d'água então falado isso da imunidade aos vírus né vamos bora ver né Quais são os mecanismos da evasão dos vírus né porque se existem infecções virais Como o próprio HIV que leva pode levar o desenvolvimento da Aids que vai matar o indivíduo como que ele consegue fazer isso Será que tem alguma maneira que o vírus escapa da resposta do hospedeiro então é justamente isso que a gente vai ver né o processo de evasão desses vírus e
quais são os mecanismos de escape ou de evasão da resposta imunológica viral aí gente a gente tem dois mecanismos Então a gente tem a inibição da resposta imunológica que a gente vai ver mais perto do final da aula como que esses vírus fazem para inibir o sistema imunológico e inibir no sistema imunológico esses vírus ficam livres para crescerem nas células do hospedeiro e um outro mecanismo que os vírus usam é justamente a variação antígena Olha esse tema variação o que que é isso variação ele varia o que os antígenos dele então ele muda a cara
do vírus então se você tem o contato com vírus aí você tá montando uma resposta imunológica ali né começando com os eventos inatos aí tem gente para a resposta mais específica Aí você faz a célula tcd 8 você faz anticor você faz exigência faz o escambau ali para matar o vírus que que vai acontecer o vírus multa ele fica diferente os antígenos dele mudaram então aquele anticorpo que foi específico para aquele vírus que fez a infecção Inicial já não vai ligar mais em nada porque tá diferente ele passou por um processo de variação antigénica e
é justamente essa variação anti-gênica que a gente vai ver agora então na evasão dos vírus nesse processo de evasão temos aí como a gente falou né a inibição da Resposta imune que a gente vai ver para o final da aula e a variação antigénica que a gente vai ver agora na variação antigénica eu posso ter dois processos acontecendo aí as mutações pontuais né porque as mutações mutação acontece no Genoma né gente que que é o Genoma é o conteúdo genético daquele vírus o vírus diferente de outros de outros organismos vivos eles apresentam-se material genético Ou
eles são vírus que que o material genético deles é uma fita de DNA ou existem vírus que afeta que material genético desse X é RNA e uma coisa muito esquisita também com relação aos vírus é que o DNA ele pode ser de dupla fita ou simplifica e o RNA a mesma coisa RNA de dupla fita ou RNA de simples fita e isso só acontece nos vírus tá gente por exemplo nos outros seres vivos Nossa seres humanos como que é nosso DNA nosso DNA sempre o DNA de fita dupla né que tá em hélice e o
nosso RNA o nosso RNA mensageiro RN a mensageiro é fita sempre sempre então e no vírus Não é bem assim que acontece nas nossas células a gente encontra o quê DNA e RNA nos vírus não a partícula viral ou vai ser uma partícula viral de DNA de dupla fita ou simplifica ou vírus vai ser o quê um vírus de RNA de dupla fita ou de simplifica então Essas loucuras aí todas acontece aonde apenas nos vírus e as mutações pontuais é quando eu tenho uma alteração no Genoma desses vírus daquelas letrinhas lembram que a citosina liga
com agonina a adenina liga com a timina Mas se for é uma fita de RNA eu tenho uracila eu posso ter alterações nessas letras então eu vou ter o que uma mutação desse vírus e essa mutação acontecendo esse Gene que vai ser feita para fazer um determinado a proteína essa proteína vai ser diferente porque o gene foi mutado consequentemente a proteína a sequência de aminoácido já não é mais a mesma e pode deixar que pode ser que essa proteína ela seja mais eficiente por exemplo para infecção ou menos eficiente e outra coisa que acontece também
nas variações antigénicas entre a gente vê a mutação pontual que é quando um gene é alterado pontualmente ou a gente ainda tem os rearranjos de genomas aí quando a gente pensa Vamos pensar nessas duas palavrinhas ó rearranjo dos genomas então a gente já não pensa mais que é um vírus apenas né então eu tenho que a combinação de mais de um vírus então mutação pontual Olha o que acontece esse vírus quando ele entra no hospedeiro ele pode fazer a mutação formando então que uma nova variante representada aqui por essa bolinha a bolinha roxa aqui é
como é quando é como o vírus estava quando ele infectou o hospedeiro E aí dentro do hospedeiro ele fez a mutação pontual então a proteína que era assim bolinha roxa a proteína ficou desse desse outro jeito formando que uma nova variante é assim que aparecem as novas variantes inclusive na pandemia do coronavírus tá couve 19 que aconteceu aí é tão pouco tempo e algumas pessoas ainda estão aí rolando com a doença né era isso que o vírus faz fazendo essas mutações por isso que o vírus pode ser que com as mutações ele fica mais potente
e quando a gente fala de rearranjo de genomas Olha que esse exemplo eu tenho aqui três vírus e para mostrar que são vírus diferentes eu coloquei aqui um vírus com as bolinhas roxinhas amarelas e verdes e é o que acontece em um determinado hospedeiro eu tenho a recombinação desses vírus formando Então o que o que o que uma nova variante também então para eu ter novas variantes novas cepas virais elas podem acontecer por dois processos as mutações pontuais ou os rearranjos de genomas bom vamos ver como é que isso funciona aqui ó então na mutação
pontual gente que a mutação de higiene que a menor que também é chamada menor porque né porque eu vou ter a mutação de um determinado gene apenas ó tá vendo o vírus era desse jeito então tem aqui um vírus influenza que é o vírus que causa gripe ele no hospedeiro ele acontece o quê ele entra desse jeito vai lá no hospedeiro ele vai fazer o que ele vai fazer mutação ou mutações e quando ele vai se transmitido para uma outra pessoa como ele fez mutação ele apresenta o que é uma mutação no Gene e consequentemente
aquela proteína dele vai ficar diferente também então quando ele vai infectar uma outra pessoa já não é mais o mesmo vírus idêntico de quando ele entrou no primeiro indivíduo então que é indivíduo um e indivíduo 2 certo gente então quando o vírus entra aqui ele é de um jeito entrou no indivíduo ele pode fazer a mutação e quando ele vai para um outro indivíduo ele já tá diferente chamamos isso de mutação mutação antigénica menor ou antigênio drift coloquei só esse termo em inglês porque às vezes vocês estão lendo algum artigo e aparece a palavra antígena
que drift Que diabo que é isso é uma mutação pontual Belê bom quando a gente fala então dos reajas dos genomas Olha que olha o exemplo que eu tenho aqui ó Então a gente tem por exemplo a influência suína a gripe do porco né gripe suína a influência aviária e a influência humana o que pode acontecer é que no Corpinho do porco né você teve a recomendação desses dessas três cepas virais todos são influenza E aí você forma o que é uma Cepa nova porque você fez o que um re arranjo do Genoma que é
a mutação maior E aí o que que aconteceu inclusive em 2009 que foi a pandemia já H1N1 o que que aconteceu naquela época deixa eu apagar isso aqui por ficar mais limpo você tinha a influência Viária suína da eurásia com esse Genoma aqui do porco que se juntou com essa influência suína que já veio mutada da suína aviária e a humana que era essa Cepa viral quando ela se junta com a eurásia e mistura ainda mais essas fitas de RNA do do da influenza Você tem o que uma cepa de vírus com mais possibilidades genéticas
e sendo mais resistente à destruição pelo sistema imunológico e aí você formou a influência a que é o H1N1 e lá em 2009 foi uma pandemia que foi bem importante causou a morte de muitas pessoas certo gente bora fazer agora uma uma comparação já que a gente teve a pouco tempo né infecções de do coronavírus né que é o sarskov 2 vamos comparar ele aqui com com vírus da gripe né que é o influenza o influenza quando a gente pode olhar aqui nesse desenho tá vendo que o DNA dele tá aqui dentro o DNA o
DNA não o Genoma né o material genético do influência Ele é todo segmentado na verdade tem oito segmentinhos né pedacinhos de RNA Ou seja quando temos a presença de dois ou três vírus infectando uma mesma célula como quando foi observado é que o vírus da gripe aviária se recomendou com vírus da gripe humano lá no pouco esse exemplo que eu acabei de falar para vocês o que que vai acontecer nesse momento quando há montagem das partículas virais acontece o embaralhamento de tantos desses pedacinhos de que aí acaba saindo um vírus completamente diferente não é porque
tem aqui um monte de pedacinho acontece que no coronavírus isso não acontece no sarcov isso não acontece porque porque o Genoma é de fita única então no caso do coronavírus isso não acontece porque o Genoma dele é um fita de RNA único assim as mutações dos sarskov 2 do coronavírus são sempre o que mutações pontuais Inclusive a gente tem aqui ó a proteína Spike que é a proteína que que é importante para infecção nas células do hospedeiro já foram detectadas algumas mutações que ocorreram nessa proteína Spice e é usada usada pelo coronavírus para entrar nas
células humanas beleza gente então isso aqui a gente acabou de ver os mecanismos pelos quais os vírus fazem essas variações antígenas a gente viu lá as mutações pontuais e os rearransos de genomas e agora a gente vai partir para os mecanismos de evasão imunológica do vírus né mas falando agora da inibição da resposta imunológica é como que os vírus trabalham para fazer essa inibição da Resposta imune no desenho que a gente vê aqui ó tem um vírus da varíola que é o box vírus e esse vírus na célula a célula infectada ela vai passar a
produzir moléculas que atuam como antagonistas competitivos de citocinas professor aqui que diabo quer antagonista competitivo de citocinas gente pensa comigo quando eu tenho uma infecção viral ou infecção de qualquer micro-organismo o que que vai acontecer o seu sistema imunológico reconhece aquele micro-organizo como sendo algo estranho ao teu corpo e começa a montar uma Resposta imune né seja uma resposta th1 para vírus por exemplo o th2 ou th17 o th3 ou resposta de anticorp etc e eu vou ter nesse meio todo produção de citocinas e tem lá citocinas pró-inflamatórias que começam processos de inflamação no foco
da infecção que isso é importante para recrutar outras células e dar continuidade na Resposta imune para aquele vírus ali ou para aquele outro microorganismo então é comum a presença de vacinas que são intermediários entre as células para comunicação entre essas células e para que algumas coisas aconteçam na Resposta imune e para que sejam funcionais então o que que o vírus faz o box vírus que esse vírus da varíola então ele vai passar a produzir molécula que vai atuar como um antagonista competitivo de citocina então por exemplo a ligação agonista Olha o que acontece então Digamos
que é esse aqui é uma citocina e ela tem que ligar nesse receptor para ter a função dessa célula que tá aqui recebendo esse agonista essa citocina num mecanismo Normal acontece que o box vírus Ele produz o quê antagonista competitivo que vai competir pelo agonista pela citocina consequentemente a citocina não consegue chegar no seu receptor para ter a sua ação as células ficam meio que pô Cadê a citocina né não tem a citocina consequentemente eu tenho uma interrupção da resposta imunológica ou quebra da resposta em alguns trechos né consequentemente Você não tem uma resposta imunológica
tão eficiente Então esse aqui é um dos exemplos de como o vírus no caso aqui o box vírus inibe a resposta imunológica um outro exemplo Gente de inibição do mecanismo imunológico ele é dado pelo ebv que é o webs tem bar vírus que é o vírus que causa a mononucleose o que que vai acontecer esse vírus quando ele tá infectando as células ele faz com que as células produzam uma proteína que é homóloga a e l10 e aí l10 é uma citocina comum do nosso corpo também nossas células imunológicas produzem Mas é uma citocina que
é produzida mais para o final das respostas imunológicas quando eu quero diminuir a inflamação porque já não necessita mais porque o agente infeccioso causador da doença já foi eliminado então eu não posso continuar com inflamação né como a gente já viu lá na primeira aula de bactérias extras celulares a gente viu que um dos mecanismos de lesão é justamente a inflamação então a sua células passam a produzir il10 para que sl10 vai diminuindo as respostas imunológicas tanto é que a l10 tgf Beta são consideradas citocinas anti-inflamatórias que é Para justamente para diminuir a inflamação só
que o que que acontece quando o Web tem bar vírus Ele produz ele tá ativo na célula ele passa a produzir uma proteína homologar e ele 10 isso inibe a ativação de macrófagos e células dendríticas quando eu tenho inibição dessas células que são células apresentadoras de antígenas e células fundamentais na resposta imunológica o que que acontece morreu de uma certa forma eu tô inibindo a resposta imunológica pela presença do que de uma proteína que se parece com a il10 não tá no momento de fazer il10 ainda tá no começo da infecção é momento da gente
ter a citocinas pró-inflamatórias para acabar com infecção mas o que é que o vírus faz parece que o vírus sabe né Ele sabe que se tiver a resposta imunológica correta Pode ser que eles que ele seja eliminado então o que que ele faz produz uma proteína que vai o que dá uma bobeada aqui nas células imunológicas e macrófagos células endríticas e consequentemente eu acabo não tendo uma resposta tão funcional assim e aí é mais um mecanismo que o vírus Ela consegue falar tô aqui vivo beleza bom gente esse próximo slide aqui ó é um mecanismo
que o que eu achei interessante de mostrar para vocês Como que o vírus se replica ali dentro da célula produz da sua proteína e digamos que nesse processo aqui ó eu não vou ter vazão ó eu coloquei bem grande aqui a letra inclusive sem evasão desse vírus e significa o que que vai ter um momento que essa célula vai ser destruída lembre-se que eu já falei uma vez uma célula infectada por um microrganismo intracelular não dá para a gente tirar esse microrganismos lá de Dentro os vírus quando entra nas células para a gente acabar com
infecção e tem que matar célula infectada ou a célula MK faz isso na Resposta imune inata que a resposta mais precoce ou na resposta mais direcionada na resposta adaptativa ele tem a célula ter sido tóxica que a célula tcd8 Então vamos ver como é que acontece aqui essa resposta imunológica sem processo de evasão sem um vírus atrapalhar ali então digamos aqui ouvir os entrou na célula Digamos que é um vírus de gripe comum a gripe você não toma um remédio para matar o vírus né você toma um remédio para diminuir a febre diminuir a inflamação
diminui a dor não é diminuir inchaço mas o que acaba com a tua Gripe A gente já teve algumas gripes ao longo das nossas vidas não é verdade o que acaba com a sua gripe é a resposta imunológica que foi desenvolvida Contra esse vírus então Digamos que eu tô aqui peguei aqui Entrei em contato com vírus me contaminei o vírus vai usar a maquinaria de síntese proteica da célula aqui os ribossomos que são esses azuizinhos já encaixou ali o RNA mensageiro geral ó para começar a fazer a proteína viral aí a proteína vira pronta que
que vai acontecer a gente sabe que toda célula nucleada gente elas possuem a molécula de MHC de classe 1 lembre-se alguns termos que eu tô usando aqui são são termos que vocês que estão fazendo curso cursos variados aí na área da saúde provavelmente já tiveram Então você sabe o que que é o MHC é o MHC tem os dois tipos o mhcg classe 1 que está presente em todas as células que tem núcleo a gente tem megas de classe 1 e o MHS de Classe 2 que dá presente nas células apresentadoras nem antígeno e quem
são elas né são as células dendríticas os macrófagos e os linfócitos B não vou entrar em detalhes com relação a MHC aqui a gente tem uma aula aqui no canal que eu falo só de MHC Na verdade essa aula Ela está inclusa dentro de uma outra aula que a ativação dos linfócitos T Eu ainda quero gravar para de repente mais próximo do final do ano ou pro Ano que vem uma aula que uma aula bem resumida falando só do para ficar alguém que tem dúvida de MHC vai lá assistir direto aula de MHC Mas vamos
lá então MHC tá presente onde o de classe 1 né presente em todas as células nucleadas e a gente sabe que o MHC quando está na célula nucleada e uma célula tá normal o que que a gente encontra na Fenda do MHC então Digamos que ciclo desenhando aqui agora gente ó é um MHC ó isso aqui que vejam de dentro da célula e o que que ela carrega aqui na Fenda um peptídeo próprio né E isso acaba sinalizando para o meio extra celular na hora da vigilância imunológica que essa célula está normal que a célula
não tá infectada por nada por exemplo eu estou com hepatite B hepatite B eu tenho infecção dos hepatócitos e é lá que você vai ter a destruição dos hepatócitos E aí se você matar hepatite Pode ser que você tenha carcinoma hepato celular cirrose hepática e dependendo da gravidade da doença que faz até transplante do fígado mas Digamos que eu tenha lá uma célula normal do fígado que está produzindo proteínas normais Então essa célula vai ter o quê dentro no MHC dela ela vai ter um peptídeo que é um pedacinho de uma proteína de uma proteína
que essa célula produz aqui normalmente uma célula normal tá sem infecção então o que que tem nessas células Aliás o que que tem na Fenda do MHS de classe 1 de uma célula que tá normal que não está infectada esse MHC vai ter peptiídeos próprios Normais agora quando eu tenho uma infecção viral que que acontece na infecção viral eu não tenho a produção de proteínas virais como se fossem proteínas próprias porque isso aqui gente a célula não sabe se essa proteína que ela tá fazendo aqui é uma proteína viral ou é uma proteína própria da
própria célula ela constrói E aí ela entra no mecanismo de processamento de proteico da célula então o que que acontece eu tenho uma organela que chama proteassomo ou protea soma e aí a proteína viral ela vai ser direcionando para esse protetor a soma e vai ser quebrada em peptídeos que serão mandados Para onde para o retículo endoplasmático rugoso Para quê Para o já vão saber ou seja essa proteína que pode ser uma proteína próprio proteína viral né vai ser direcionada por protea a soma e o peptídeo que foi formado para dentro do retículo endoplasmático essa
esse peptídeo passa por essa proteína que é chamada de Tap essa Rosinha e ela vem para dentro do retículo endoplasmático e isso vai ser encaixado essa proteína viral lembra proteína viral ou proteína própria tal mecanismo mesmo tá gente só que a célula não sabe a célula não sabe se é proteína viral ou se é proteína própria ela tá processando a proteína e fazendo esses peptídeos para mandar onde para o mhcg classe 1 então Ó o peptídeo entra pela Tap E aí o MHC que foi gerado né porque o MHC é também uma proteína ele foi
feito por ribossomos Então tá vendo que a fé do DNA então o que que vai acontecer eu tenho o direcionamento do peptídeo para a Fenda do MHC de classe 1 então eu vou ter esse MHC sendo direcionado por complexo de golgi lá ele vai receber algumas glicosilações E aí para dar continuidade nessa exposto para fora da célula né no meio extra celular ele recebe então uma vesícula e essa vesícula vai se fundir com a membrana plasmática pelo lado intracelular da célula e expondo que um peptídeo viral porque veio da proteína viral E aí como esse
peptídeo é um peptídeo viral e eu tenho uma resposta de célula tcd8 Olha o que acontece a tcd8 acha e a tcd8 vai fazer o quê vai degranular vai despejar os seus grânulos nessa célula levando a apoptose dessa célula que tá infectada aí se essa célula tivesse produzindo uma proteína própria que não fosse viral e aqui peptídeo próprio peptídeo próprio e esse Pepito de próprio fosse colocado para fora da célula lá do Extra celular fica aqui ancorado na membrana Digamos que isso aqui seja um hepatócito não infectado por que que a célula tcd8 iria desligar
aqui porque a região aqui do tcrífico né Ela é direcionada para aquele peptídeo se aqui é um peptídeo próprio não tem motivo pelas porque a terça de 8 se ligar aí e ela tá se ligando aí porque porque essa célula é uma célula infectada E aí que acontece essa célula então a tcd8 ela de granula e vai matar a céu infectada então isso aqui é um mecanismo sem evasão ou seja o vírus vai morrer porque quando a tcd8 mata a célula o vírus morre também agora vamos ver no próximo slide os mecanismos de evasão de
alguns vírus vamos ver vamos acompanhar aqui ó vocês estão vendo que o desenho é o mesmo né O que mudou aqui eu coloquei ó na evasão então na evasão vamos ver alguns mecanismos ó então eu tenho por exemplo eu coloquei até uma legenda aqui ó para a gente ver gente ó o webs tem bar vírus o citomegalovírus e o apps vírus quando a gente pensa a sigla aqui então significam esses vírus aqui beleza então eu tenho lá o citomegalovírus e adenovírus que é que eles fazem eles bloqueiam a síntese do MHC então não deixa fazer
mhcg classe 1 ou se faz eles deixam falam para o MHC ficar retido dentro do retículo endoplasmático Porque se o vírus fica retido no retículo endoplasmático não tem como ele sair daqui ó né o MHC para que a célula tc8 encontre então o que que é isso é um mecanismo de evasão viral né que o vírus está fazendo que esses dois vírus fazem o citomegalovírus e o adenovírus outro mecanismo você tem lá também o citomegalovírus ó que ele remove a negaça de Classe 1 do retículo endoplasmático Então ele pode deixar retido lá dentro ou ele
remove fazendo com que ele não tenha continuidade para ser exposto lá na membrana da célula que mais pode acontecer webstein bar vírus ó e o citomegalovírus também eles inibem o protea sono Sem inibe essa organela que é organela que faz Justamente a quebra da proteína viral para eu ter o peptídeo viral ser colocado na mega classe 1 e aí consequentemente eu ter esse Mega ser classe 1 para fora da célula para tcd8 achar se eu inibe por ter a soma eu quebro todo o processo a sequência a cadeia que tá acontecendo aqui então o que
que não vou ter nessa célula eu não vou ter o peptídeo sendo exposto de classe 1 logo a tcd8 não consegue enxergar ela não consegue encontrar a célula infectada que mais que acontece outro mecanismo que o apps vírus faz ó o hsv ele faz o bloqueio no transporte Da TAP então ele bloqueando a TAP o que que vai acontecer o que é o que o que o proteção tá até funcionando Tá até fazendo peptídeos virais só que a gente não entra porque a TAP está bloqueada quem faz isso Apps Apps vírus simples faz isso e
tem um outro mecanismo gente que o citomegalovírus faz em camundongos em murilos que é bem interessante também ó então em camundongos o que que acontece eles vão produzir moléculas de MHC de classe 1 isca que acionam receptores inibitórios das células NK se vocês não tiverem entendendo o selo MK vai lá ver na aula de Resposta imune e nata aula 2 Parte 2 que lá a gente explica direitinho NK Então o que acontece o vírus Ele sintetiza um MHC isca coloca para fora da célula aí é NK se liga ali no seu receptor inibitório E aí
Eu desativo a célula a célula desativada ela não tem granula sobre a célula consequentemente a célula permanece viva então Gente o que a gente viu aqui hoje na aula de hoje né a gente viu vários mecanismos pelos quais os vírus se utilizam para ficarem vivos dentro da célula vírus e continuar o processo de proliferação viral no interior da célula e a gente encerra a aula de hoje com essa imagem aqui mostrando justamente esses mecanismos pelos quais os vírus se utilizam alguns vírus né para escapar da resposta imunológica entenderam espero que vocês tenham gostado dessa aula
que tenha sido útil e qualquer coisa vocês me a qualquer dúvida escrevam aí no nas mensagens deixa uma mensagem aí para mim que assim que possível eu respondo tá bom um abraço para todos e até a próxima aula da semana que vem onde a gente vai falar da Resposta imune aos parasitas e aí a gente entra lá os parasitas é unicelulares que são os protozoários e os parasitas multicelulares que são os elementos Belê um abraço para todo mundo
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