O que não te contaram sobre o movimento antirracista

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O Antagonista
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[Música] Olá seja muito bem-vindo muito bem-vinda eu sou o Gustavo Roque e esse é o cruzoé entrevistas Hoje a gente vai conversar sobre o antirracismo mas precisamente sobre este livro O que não te contaram sobre o movimento antiracista e nossas convidadas são a Patrícia Silva pós-doutorado em sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e a jeisiane Freitas mestre em sociologia e comentarista política As duas são foram que escreveram este livro eu tive o prazer de ler Patrícia muito bem-vinda obrigada Gustavo muito obrigada pelo convite pela disponibilidade a gente que agradece Jeane também seja muito
bem-vinda tudo bem Eu que agradeço o convite oportunidade de falar aqui sobre o nosso trabalho ótimo Vamos lá eh eu quero saber de vocês eh quando que sur De onde surgiu a ideia de escrever esse livro sobre o que o antirracismo não mostra né Teoricamente bom a gente faz um trabalho em rede social há algum tempo e a nossa audiência eh Vem demandando que a gente fale um pouco sobre os termos da moda né lugar de fala racismo estrutural apropriação cultural eh já que nós mostramos lá na produção de conteúdo que temos uma visão um
pouco distinta eh do que é falado eh no debate público ultimamente então a gente decidiu fazer um livro mostrando o o lado B desses termos né Eh uma uma um outro entendimento desses termos eh de maneira que a gente possa enriquecer o debate né eu Nós pensamos que qualquer debate qualquer eh discussão teórica discão acadêmica ela fica muito mais enriquecida quando você tem a oportunidade de ouvir diversas eh Vertentes né diversas opiniões E aí esse livro ele acaba eh mostrando o nosso ponto de vista a respeito desses termos da moda né desses termos que estão
muito em em voga eh no debate público e eh por sua vez a gente acaba desconstruindo alguns deles eh eu tive o prazer de ler como eu já disse o livro e e jeisiane e no primeiro capítulo vocês já citam que a esquerda não é tão antirracista assim tde explicar um pouquinho disso pra gente é exatamente isso veja eh como a Pat muito bem colocou nós não som primeiro que nós produzimos conteúdo dentro da internet e nós não somos progressistas nós não partimos da base marxista na verdade a gente aponta os problemas do Marxismo e
aí logo no primeiro capítulo a gente fala sobre como o movimento negro contemporâneo acho sempre importante colocar eh essa passagem de tempo que é o movimento negro contemporâneo eles são os primeiros a serem os racistas com os próprios negros que não estão dentro do guarda-chuva de ideias marxistas comprovando aquilo que a gente fala a a exemplo de uma tirania que acontece dentro do movimento negro contemporâneo eh E além disso a própria pauta racial da forma como é tratada pelo movimento negro contemporâneo acaba fomentando muito mais uma ideia de segregação muito mais uma ideia de divisão
do que uma ideia de agregação uma ideia que fosse de encontro a resolver de fato Ou pelo menos mitigar significativamente o problema racial no Brasil tá eh no livro vocês dizem que 80% 87% dos brasileiros eles concordam que o Brasil é um país racista e desses 87 4% se consideram racistas e um ponto que eu também me chamou a atenção foi que existem cenários graves de reprodução de racismo dentro das escolas vocês poem explicar mais ou menos isso pra gente por favor bom a gente abriu esse capítulo mostrando dado de uma pesquisa muito antiga né
Essa pesquisa é é era o título assim onde você guarda o seu racismo eh a a intenção dessa da fundação que fez a pesquisa era era mostrar que o brasileiro considera que o que o Brasil é um país racista mas ele não se reconhece como racista como se ele só percebesse racismo no outro não em si próprio que por si já é uma contradição é Se você tá dizendo que é o Brasil é um país racista e Em algum momento você também será reprodutor de racismo eh a gente tá falando a gente Quis fazer esse
capítulo para fazer um contraponto da da nossa essa base de discussão eh Há Há um um problema dentro da escola eh em relação à à postura de docente de do corpo técnico e até mesmo de outros alunos em que há reprodução de racismo Nós escolhemos falar da educação porque nós somos professores de Formação a gente poderia escolher um outra uma outra área social para fazer essa análise eh Eu particularmente eu tô num momento fazendo o meu pós-doutoramento em evasão escolar eh de meninos negros e então eu tô muito dentro né dessa discussão de de escola
mais do que nunca e eu vejo que que de fato dentro das escolas a partir da literatura né o que já foi publicado sobre esse tema que a que as escolas acabam por reproduzir eh racismo dentro de suas dinâmicas e não é só aluno com aluno é de professor com aluno coordenador com aluno eh enfim eh diversos membros da comunidade escolar acabam reproduzindo o racismo e a né no a nosso ver eh esse é um um destaque importante eh eh do problema racial brasileiro que merece ser combatido né nenhuma criança nenhuma eh eh eh adolescente
ele deve ser vítima deveria ser vítima de uma de um crime tão né violento eh simbolicamente violento sobretudo Como o racismo m é né então a intenção desse Capítulo era era exemplificar eh deixar claro para para essa para esse segmento da audiência que nos acompanha né que é basicamente conservadora como nós somos eh que de fato racismo existe não é um problema que deve ser minorizado é um problema que deve ser tratado com seriedade e um dos locais de que ele é marcado no Brasil é exatamente dentro do sistema escolar a maioria da das pessoas
dos meninos das das crianças né que evadem do sistema escolar hoje no Brasil são são crianças negras é 70% do dos alunos que evadem da Educação Básica são meninos negros Isso aí é um dado extremamente importante que qualquer pessoa séria é empenhado em ter algum projeto social deve levar em consideração n Então esse capítulo a gente fez para chamar a atenção do do da da dessa audiência né mais conservadora e Liberal que há um sim atrelado a raça e eh é eu só queria pontuar uma coisa que é muito importante eu acho que que é
o principal eh desse livro é que Pat e eu sabemos que o racismo existe por Óbvio e a gente obviamente também eh defende que olha existe racismo mas o ponto principal do livro que não te contaram sobre o movimento antiracista é que as pessoas a sociedade a opinião pública está tomando como uma coisa definida como uma verdade como um fato da realidade uma teoria que não tem embasamento suficiente para isso e mais estão tomando como se dentro das Universidades esse conceito fosse unânime e que ele fosse sacrossanto que ele não por exemplo conceito de racismo
estrutural ou apropriação cultural ou lugar de fala que é o que a gente menciona no livro eh O Nosso principal ponto é que esses conceitos tem um debate sim dentro da academia tem pessoas qualificadas para esse debate a exemplo da Patrícia a meu exemplo a exemplo do Professor Paulo Cruz existe sim um debate qualificado a respeito disso e eles não são conceitos sacrossantos portanto eles podem sim e devem eh estar dentro de um debate público e por fim esses conceitos Na verdade tem como objetivo serem ferramentas na mão dos marxistas para que a agenda marxista
seja cada vez mais Eh ó ao passo que um problema real que é o que acontece em relação à evasão de meninos na escola meninos negros não é mencionado Ou pelo menos é um pouco menos mencionado pela militância Negra contemporânea e pegando mais ou menos esse raciocínio que vocês falaram eu tenho uma dúvida você acha que essas pessoas que cometem esse racismo dentro das escolas universidades etc Elas têm a consciência de que estão cometendo racismo ou não na concepção de vocês Olha eu acho que há casos e casos acho que tem casos que as pessoas
estão cometendo racismo conscientemente e há aquelas pessoas que não não tem consciência eh eu eu contudo eu acredito que muitas das pessoas que eh e elas cometem Sem consciência elas são capazes de apontar que outras pessoas que fazem aqueles atos fazem atos racistas não sei se tô conseguindo deixar claro que o tô tentando explicar né Ou seja quando quando é eh de sir mesmo ela não consegue identificar o racismo mas quando é de terceiro ela consegue fazer né Então olha Digamos que né o bolsonaro faz determinado ato Então ninguém vai ter a dúvida que aquele
ato será classificado como racista Mas se for você for uma pessoa de esquerda digamos né uma outra pessoa aí esse ato ele já fica já cai para algum debate porque ele pode não ser é então H na verdade um jogo jogo de eh de relativismo muito grande para identificar o que que é racista ou não o que é o que é perfeitamente relacionado a que a g acabou de falar né para servir a uma agenda que tá que está pouco Clara no debate público essa pessoa Talvez sem um treinamento acadêmico ela não consiga perceber a
agenda por trás de toda dessa alavanca né de novos termos que apareceram e uma pergunta bem rápida vocês são favor das cotas para negros nas faculdades E aí a gente tem opiniões distintas né porque eu sou favorável é é provando você não év provando opiniões distintas podem escrever um livro juntas Claro claro e e quero saber um pouquinho bem breve por que jiane você é contra vamos lá eu sou contra porque eu sou contra toda e qualquer tipo de discriminação ainda que ela seja uma discriminação positiva dentro da Sociologia o termo técnico para algum tipo
de cota eh a discriminação positiva especificamente contra a cota racial aliás eh sobre a cota racial eu sou contra primeiro por causa do critério de de de de entrada nessa cota o que acontece são eh em universidades ou em concursos públicos é uma banca que o apelido de branca do banca do negret ou seja alguma equipe vai avaliar o quão negro uma pessoa é para entrar ou não na cota e isso eu considero um processo extremamente eugenista porque você vai ter ali não o negreto E aí Alguém vai te avaliar tendo como base as suas
características físicas eu considero um processo que é uma uma ferramenta eugenista perfeito Além disso eu também considero que os resultados na prática não são bons e a gente pode ver isso pela quantidade de analfabetismo funcional na nossa sociedade a gente tem Mita gente que entra de fato na universidade isso é inegável eh as cotas e a gestão esquerdista de fato democratizou o acesso às universidades mas A grande questão é que a universidade o centro acadêmico não é para todo mundo e não Por uma questão elitista mas por uma questão de aptidões de vocação não é
todo mundo que está é apto para uma vida acadêmica uma uma vida de pesquisas e não existe um problema nisso então você insere muita gente que não está apta não está capacitada para aquilo dali E você começa a formar a gente a a toque de caixa né de uma vez só ali meio uma coisa meio manada para dizer que no final das contas ela tem um diploma eh e eu não acho isso válido nem pra ciência você cria uma pseudociência principalmente nas áreas de humanas e você cria também um estigma em cima da população negra
de que aquela população não tem a capacidade de chegar em determinados lugares sem a cota racial e você não ataca o problema principal a educação de base Então se se atacasse por exemplo entender o que acontece na evasão de meninos negros na escola é trazer um ensino de base mais qualificado você conseguiria resolver a ponta do processo que é a entrada numa universidade tá agora saindo um pouco da área acadêmica a gente vai falar um pouco mais entrar na área do né que vocês falam sobre o racismo estrutural né Vamos falar um pouquinho do Ministro
dos Direitos Humanos Silvio Almeida escreveu o livro racismo estrutural e pelo que eu vi Pelo que eu entendi do livro de vocês ele não deixou claro que é racismo estrutural Ele não mostrou a estrutura do racismo estrutural conta pra gente um pouquinho sobre isso por favor bom olha essa foi a primeira crítica né que a gente fez em relação ao teoria do estrutural eh Pode parecer um pouco de preciosismo eh mas assim juro que não é nosso preciosismo para quem é da área acadêmica sabe perfeitamente né quando a gente vai fazer um trabalho teórico a
gente precisa anunciar as categorias que a gente tá trabalhando o o leitor ele precisa est cente de onde a gente tá falando e por quê E por que que a gente tá falando nailo e não aquilo outro né tem que dar deixar tudo muito muito claro e quem tá falando que é uma teoria social não é a gente foi o próprio autor ele abre o o livro falando que aquele livro se tratava de teoria social para ser uma teoria social ele tinha que anunciar as categorias e explicar o que que ele tava chamando de estrutura
e com a luz de quem a luz de qual teoria ele tava chamando o que que é o que era tal estrutura e ele não fez isso Isso aí é um problema técnico da obra né Qualquer acadêmico vai concordar com isso é que a gente tá num ambiente público de debate que as pessoas estão muito sufocadas a se manifestarem em termos de Senso Então tá houve um silenciamento por muito tempo eh Mas qualquer acadêmico vai concordar com isso saí assim tipo Sinto muito mas é é um é um problema técnico não tô falando nem em
termos teóricos ou políticos ou ideológicos é uma questão técnica ele não anunciou isso né não anunciou qual era o conceito dele não anunciou qual escola de pensamento que ele tá vinculado para desenvolver aquela o que ele tá chamando de teoria social um com treinamento acadêmico que nós temos a gente obviamente consegue identificar que que ele tá que ele tá chamando de estrutura é o modo de produção capitalista mas aí de novo isso aí é conforme a gente vai estudando né um assunto não tá claro isso não tá dito no livro em outras obras do autor
que ele deixa claro isso aí você consegue entender o que ele tá falando de estrutura na nessa obra especificamente não quando nós falamos isso há muito tempo atrás a gente né Tem uns dois anos gente a gente tá falando sobre isso já nós éramos xingadas de tudo quant é nome eh na internet eh porque o eh debate público passou a assumir que racismo estrutural é sinônimo de racismo e não é racismo estrutural é uma teoria e racismo é uma coisa que existe em todas as sociedades esse racismo é uma coisa e racismo estrut é uma
outra coisa né e o debate público passou a assumir que era no Brasil passou a assumir que é sinônimo e a pessoa que diz que racismo estrutural não existe portanto tá dizendo que racismo não existe Olha que loucura né quando é como duas mulheres negras que estudaram podem afirmar isso só se nós fôssemos loucas o que nós não somos eh Isso é um problema isso é primeiro problema do livro né né é o segundo é a questão da tradição da escola de pensamento que ele tá vinculado eh com só somente uma pessoa que tá vinculada
à mesma escola de pensamento que ele tá poderá concordar com ele se não tivesse os problemas técnicos que eu anunciei antes Digamos que ele tivesse feito o anúncio do que é a estrutura né O que a definição do que é eh eu eu como como não marxista eu não poderia concordar com ele porque eu não enxergo o mundo Dessa forma não consigo não enxergo o mundo como infra estrutura e superestrutura ou o mundo numa luta de classes não não trabalho na visão do materialismo histórico ainda você não poderia concordar com ele eh eh Então eu
acho que o o ponto alto né do nosso livro é deixar claro que ele tá trazendo uma discussão eh de uma teoria à luz de uma escola de pensamento não é a o não é um produto da da natureza conforme o debate público tá tratando atualmente tá e explica rapidinho o que que seria a estrutura racial qual seria a estrutura então sabe o que que é importante ainda colocar nessa nessa mesma linha de pensamento da Patrícia eh o primeiro ponto é que quando você tem uma teoria social dentro do campo das ciências humanas o que
o processo metodológico da ciência é o seguinte eu crio uma hipótese eu escrevo a respeito disso vou pra realidade tento atestar a minha resposta ou refutá-la no caso dessa dessa escola dele que ele parte do materialismo histórico isso já foi refutado há muito tempo por exemplo o capítulo a respeito de Economia ele já foi refutado há muito tempo por outros autores Nós não precisamos nem nos dar o trabalho disso porque isso já foi refutado sendo assim a realidade não corresponde à teoria social dele logo a realidade refuta a teoria social dele isso não é posto
e isso não é colocado isso é tomado como e realidade é interessante também falar que o nome racismo estrutural não é à toa As pessoas olham pro nome estrutural e imaginam que ele está falando a respeito de instituições formais do Estado nação então imaginam que ele tá falando por exemplo de um STF de um executivo de um judiciário alguma coisa nesse sentido não é especificamente sobre isso que ele está falando ele não está falando de uma instituição outra coisa que é importante dizer é que existe na academia uma teoria que Eu discordo mas que faz
sentido tem ali a definição do conceito e o nome dessa teoria É racismo institucional e ela vai ela vai falar a respeito justamente das instituições e como essas instituições vão propagar o racismo dentro da sociedade a a teoria social racismo estrutural do Ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida tem como objetivo superar ess essa essa teoria do racismo institucional Mas a pergunta que fica Ora como superar uma uma teoria que tem um conceito que é o do racismo institucional com uma teoria que é do racismo estrutural que sequer tem uma definição conceitual não faz sentido Não
é possível que isso aconteça eh e aí Pois é e aí volta a sua pergunta né você fala qual que é a estrutura A grande questão é que não tem uma estrutura o que existe no país que não é um país racista não parte da premissa de que o Brasil é um país racista não não é isso mas existe existe o racismo existiu de fato Instituto eugenista isso de fato fomentou uma cultura de subalterna do negro esse racismo quando a gente vê episódios de racismo aconteceram na nossa sociedade ele vem dessa época ele vem da
época de república para cá eh que é justamente esse período de instituições eh eugenistas propagando o racismo dentro da sociedade então o racismo ele existe E aí qual que é a a palavrinha que vai acrescentar ele nenhuma racismo o que que existe racismo ponto agora o meio que ele pode ser propagado dentro da sociedade ou seja o víc Pode ser que seja pela cultura por exemplo que eh pode ser uma reprodução de comportamento racista E aí a gente vai ter que analisar cada caso agora a partir da premissa de um racismo estrutural que não consegue
sequer definir o seu o conceito ou partir de uma premissa ainda mais grave que é generalizar todo o país e dizer que todo o país é racista são no mínimo afirmações levianas e o livro tem como objetivo trazer esse debate mostrar que isso não é unânime na opinião pública e mostrar principalmente que há uma confusão em relação à definição de conceitos é É nisso aí que entra a a o que a gente a gente não sabe sobre o antirracismo né ele acaba prejudicando o antirracismo bom mudando um pouco mas continuando pro lado da política vocês
devem ter acompanhado recentemente a visita do presidente Lula a Cabo Verde né E ele disse a seguinte frase temos profunda gratidão ao continente Africano por tudo que foi produzido dur por tudo que foi produzido durante 350 Anos de Escravidão no nosso país que que vocês acham sobre essa frase do presidente Lula bom eu acho bastante lamentável não sei se é um primeiro sinal de senilidade do presidente Lula eh mas se não for deveria fazer o letramento racial que a ministra nielle Franco tá prometendo Desde janeiro desde sua posse porque ele claramente não tá eh comprometido
com a agenda que ele prometeu durante sua campanha e se for tiver né comprometido eh ele deve ter esquecido porque é extremamente lamentável ele fazer agradecimento H um dos Capítulos mais tristes da história do Brasil e da história do mundo né escravidão é um dos Capítulos mais lamentáveis da história do mundo não tem o que escravidão é mais a gente herdou da escravidão o racismo né Uma herança horrorosa eh não é não tem o que agradecer desse período a gente tem o que lamentar e lamentar bastante não só a nós do mundo inteiro né não
tem o que agradecer a o continente eh sobre sobre um período tão tão tão medonho tão triste como como esse é É realmente assim lamentável ver o chefe do executivo fazer esse tipo de fala eh eh perante uma autoridade africana sobretudo entendi sua posição jiane sabe o que que é interessante dessa história do Lula primeiro ponto é que eh comprova o nosso argumento de que a esquerda não é antiracista ou tampouco com a esquerda se preocupa com frases racistas Depende de quem fala se fosse um Jair Messias bolsonaro por exemplo falando isso seria inclusive eh
eh errado tanto quanto só para deixar aqui muito claro mas reparem no comportamento da Imprensa seria um comportamento totalmente diferente iam colocar o Cunha de racista e olham só vejam vocês como racismo é estrutural e assim por diante o Lula faz essa fala totalmente senil e para mim não é nem só uma questão de ser senil para mim é escancarando o que ele de fato pensa é um ato falho Não é a primeira vez inclusive que o Lula tem atos falhos nessa terceira gestão dele ele já falou por exemplo que é bom todo mundo ficar
pobre aí a gente ia conseguir igualdade com todo mundo na pobreza ele tem uma série de Atos falhos durante os discursos dele e aí a imprensa trata de uma maneira totalmente diferente porque a imprensa se comporta como assessoria deensa do PT da esquerda eh e o Ministro dos direitos humanos que é o Silvio Almeida que é o autor aqui no Brasil da teoria do racismo estrutural não se posiciona e quando se posiciona não bate de frente com a fala do Lula dá uma passada ali de pano dá uma justificada e fica por isso mesmo ele
fala não ele queria dizer outra coisa não imagina aí fica por isso mesmo ani Franco Acho que nem se posicionou a respeito também acho que a el nem se posicionou é ela nem se posicionou e o que o que só para para fechar a minha fala o que é interessante é que no Brasil nós temos o Gilberto Freire um dos maiores se não maior sociólogo deste país eh que faz ali um trabalho excelente de relatar o que acontece né ali na década de 30 no nosso país logo após né golpe sofremos golpe em 1889 aí
vem esse trabalho da sociologia brasileira tentando inclusive encontrar a a a identidade brasileira né era muito em voga esse tema dentro da sociologia e escreve uma grande obra chamada Casa Grande Senzala e essa obra ela é totalmente rechaçada pela esquerda por quê Porque o ponto principal a grosso modo aqui do Gilberto Freire é que a escravidão aconteceu a escravidão é ruim contudo a missena não é o que atrasa o ponto de desenvolvimento do nosso país a miscigenação é o que nos enriquece uhum imediatamente toda a escola depois ali uspiana na principalmente na figura do florestan
Fernandes eh coloca al Cunha em cima do Gilberto Freire de que ele está promovendo uma democracia racial falsa e de que ele é um Senhorzinho e assim por diante então vejam que esse padrão de comportamento da esquerda de não se preocupar efetivamente com racismo que depende de quem falar se for racista ou não pouco importa depende mesmo é a pessoa que está falando não é de hoje né não é de agora do de 3 anos de 4 anos para cá é uma coisa que os marxistas sempre construíram Principalmente dentro da academia eh voltando ao livro
vocês falaram sobre o lugar de fala né O que deu para entender sem dar spoiler do livro Lógico é que todos têm o lugar de fala mas eles acabam sendo calados por vozes que são divergentes a ele né seria mais ou menos isso sim olha só o lugar de fala é um livro da professora de Jamila Ribeiro foi publicado se não me fal a memória em 2017 né pela primeira vez e é um outro livro que vou insistir no no ponto técnico Desculpem a mania de acadêmica que é é um outro livro que não traz
a definição do conceito que tá prometendo no livro é um livro que ela não anuncia o que que é lugar de fala no momento nenhum do livro tá escrito lugar de fala é éé uma alguma construção desse tipo lugar de fala é Não tem tem várias explicações para defender o lugar de fala mas dizer o que que ele é não tá ali no livro dela não tá o que se tiver alguma definição de lugar de fala eh foi feito posteriormente através né de oralidade eh mas no livro que é o que a gente estudou e
e é o que é válido né academicamente falando Não existe lá uma definição do que a lugar de fala e eu acredito que quando ela lançou eh o livro ela talvez ela não tivesse imaginado ela professora de jamilo eh não tivesse imaginado a repercussão do conceito no debate público e que se tornaria o que se tornou eh Se as pessoas utilizando e tomando de empréstimo essa noção para silenciar algumas pessoas e nessa nessa tomada de de eh de silenciamento acaba silenciando a pessoas que não deveriam ser silenciadas né digamos assim eh eh parte-se do princípio
que né Todo mundo tem um lugar de fala e que pessoas negras mulheres eh várias outros grupos minoritários já não tiveram seus lugares de fala garantidos né socialmente portanto eles devem ter seus lugares de fala né Eh reivindicados e assaltados contudo se a pessoa se esse essa essas minorias não tiverem uma consciência discursiva esse lugar de fala já não precisa ser garantido E aí é que a gente fala no nosso livro né a gente Nós duas somos mulheres negras mas os nossos lugares de fala eles não estão 100% garantidos a nós é uma vez que
a gente não tem uma uma filiação à agenda né ou a cartilha que é defendida hoje né pelo movimento antirracista então nos F el é meio cante pode ter Pode não ter Depende do que que a gente fala e Depende de quem escuta então então o que que na verdade quer dizer toda essa discussão do lugar de fala não é um conceito em si ele ele Depende do que é falado e por quem é falado isso depende muito mais na verdade do que é falado não do do do de quem é porque se se fosse
de quem é nosso nós duas seríamos lugares de fala extremamente bem consolidad não nós somos a prova virva né que não temos né exatamente pela desfiliação com a agenda pública do antirracismo contemporâneo um um exemplo do lugar de fala de vocês é o livro né Eu acredito que vocês estão sendo vamos dizer assim canceladas Ah é todo pelas opiniões que vocês deram no livro né e é o lugar de falar de vocês né Vocês t esse direito enfim continuando queria que vocês falassem um pouquinho sobre apropriação cultural é uma parte bem interessante do livro e
bem polêmica também nossa você é loucura olha nossa eu acho que todos os termos é mais mais louco né Eu eu acho que quando eu eu li muitas vezes esse livro fico pensando Nossa como o que que deve ter o que que aconteceu no mundo pra gente tá discutindo esse tipo de coisa é tipil é exatamente né a gente a gente acaba discutindo coisas desnecessárias super desnecessárias em vez de realmente tentar combater aquilo que é o principal o racismo né exato Exatamente exatamente porque assim olha o lugar de fala você vê que tem uma é
uma ideia até que pode ser até válida questão do ponto de vista né que sempre foi chamado de ponto de vista desde que o mundo mundo né é ponto de vista nãoé lugar de fala a no racismo estrutural tem assim uma discussão uma teoria uma proposta que a gente pode refutar ou não Bel agora apropriação cultural assim qual tipo o que que é útil disso né O que o que que a gente pode eh retirar de utilidade dessa discussão eu ficava lendo e relendo falava meu Deus por que que eu tô fazendo isso sabe por
que para que né Por que que tá sendo feito isso né e eu considero de todos os termos novos assim o o mais problemático eh exatamente poderia ser o mais relativo entendeu eh eh você tá apropriando tal cultura Dependendo de quem você é não é você não não tem um valor absoluto né É como se precisasse de um cartório eh para você decidir se você pode usar um turbante ou não se você pode usar um cocá ou não uma fantasia de ind ou não né Na verdade seria melhor se tivesse um cartório porque aí a
pessoa ia receber lá teu carimbo mas não tem o que tenha um surto coletivo eh de pessoas cancelando outras pessoas porque elas estão se apropriando de cultura eh e e não tem um ponto específico que não tá protegendo seos grupos minoritários os grupos continuam sofrendo que sofrem Então é assim é é esse conceito a meu ver ele é o que criou mais inutilidade eh num debate público e inflamou mais pessoas a uma perguntinha para vocês a feijoada é uma apropriação cultural sabe o que é engraçado feijoada de quartas feiras e sábado você sabe o que
é engraçado a origem da feijoada é o culet que é um prato da França prato francesa com coixão branco ou seja se fosse para ter algum tipo de apropriação seriam com as pessoas brancas dizendo que os negros se apropriaram né C exato exato o o que é interessante disso tudo é que eu não sei se se se a audiência consegue reparar no seguinte o que nós estamos falando aqui desde o começo é que um existe uma tremenda relativização porque é justamente o modo operand da esquerda seja na academia seja na política seja num cargo do
STF seja num cargo do executivo modo operand da esquerda é a relativização de absolutamente tudo inclusive de conceitos então eles podem até nos acusar de um preciosismo mas não é um preciosismo é as coisas como são eu preciso saber a definição de cada conceito porque aí eu tenho a objetividade da linguagem eu tenho objetividade das palavras e aí a gente é em cima disso que a gente monta um sistema de comunicação nós falamos a mesma língua se eu falo para você garrafa de água Você sabe o que é uma garrafa de água porque todos nós
vamos partir do mesmo conceito do que é uma garrafa de água Isso é óbvio então quer dizer a esquerda sempre tá trabalhando com a relativização impondo um conceito que não existe querendo encaixar a força a realidade dentro do conceito que não existe e eh colocando todo o seu lado tirânico todo seu lado ditatorial para fora é isso porque o que que é apropriação cultural é um grupo de identidade querendo ditar o que o outro grupo vai usar ou não veja é completamente absurdo ignorando totalmente a ignorando que dentro da antropologia a gente chama de aculturação
as culturas se misturam geram novas culturas as as culturas se fundem tá aí o exemplo da Feijoada por exemplo o lugar de fala a mesma coisa se tem um vídeo da djamila da diam Ribeiro a professora djamila Ribeiro falando sobre representatividade em que ela fala claramente que se for uma mulher negra conservadora não é uma representatividade Ou seja a preocupação não é com ocupação de espaço por causa da cor né Por um objetivo de eh trazer ascensão pra população negra o objetivo é ocupação de espaço a partir do campo das ideias Qual é a ideia
que aquela pessoa negra está pensando a depender do que for ela pode passar aqui ela é chancelada senão ela não pode que é o que acontece por exemplo com Patrícia e eu Nós não podemos nós não podemos ter lugar fala e nós não podemos ser representatividade então quer dizer o que a gente tá falando aqui desde o começo é sobre tirania e sobre relativização é e isso Vocês demonstram na parte quando vocês falam do movimento negro contemporâneo né Uhum que é o próprio negro cancelando o negro verdade por ele achar divergências nessa área nessa parte
do antirracismo né Não acho que não só na parte do antirracismo qualquer outra característica quee que o movimento decidiu que deve ser para o negro né onde tem como se fosse um conjunto de atividades que o negro deve executar para ser carado como negro então a minha identidade como Negra ela fica sujeita a a classificação ao carimbo de um grupo de ativista olha que coisa louca olha que coisa autoritária né é Quantas vezes eu já lii em redes social né na minha página que que eu não sou negra porque eu sou católica ou que eu
não sou negra porque eu sou conserv que coisa absurda você tá cancelando a minha identidade eu sou negra você gostando da minha ideia ou não é como eu nasci como eu sou como eu fi criada e e e de um ponto de vista político esse tipo de fala é bastante estúpida porque ela tá querendo dizer que só pode ser sujeito de racismo aquela pessoa que defende determinada pauta então meu bem então não é racismo então é uma outra coisa é um outro tipo de preconceito porque racismo ele tem a ver com cor da pele com
com identificação racial você tá falando que eu não sou preta porque eu sou católica Então você tá falando que basta não ser católico para não sofrer racismo E aí você tá atrasando em alguns muitos anos a discussão que foi feito aqui né Foi muitas gerações antes da da nossa já trabalhou para entender que o que o racismo é uma questão é de marca né um preconceito de marca você olhar pra pessoa identificá-la como Negra É você dizer que eu não sou negra porque eu tenho determinada identificação ideológica você tá atrasando a discussão o relógio em
muitas décadas eu é é politicamente estúpido mas como o progressismo ele não tem uma atualmente né o progressismo atual contemporâneo ele é muito iletrado assim ele é é é intelectual eh não tem um não é academicamente maduro para perceber é como que politicamente estúpido fazer esse tipo de de análise entendeu é é é é academicamente bastante estúpido entendeu É como se tivesse dando autorização para outros grupos serem racistas conosco e eles também serem racistas conosco Então não é um combate ao racismo que eles desejam eles estão fazendo uma outra coisa eh eu penso que o
livro né o nosso livro ele eh deixa eh Claro para as pessoas esses pontos que a gente já comentou mas também mostra vai mostrar pela tangente que o objetivo desse movimento antirracista não é combater o racismo é um agrupamento de pessoas negras que estão trabalhando em uma pauta anticapitalista o que não eu não vejo problema nenhum Mas é bom deixar colocar claro o que que elas estão fazendo não é o combate o racismo elas estão querendo combater o capitalismo e falando que isso é combate ao racismo e não é né E também a vai mostrar
também pela tangente que a quando começar a nos discriminar porque eles fazem isso né eles a gente tá crescendo pela pela margem e a gente cresce pela margem porque eles fazem questão de nos excluir eh e essa exclusão mostra isso né que eles não estão querendo trabalhar eh a eh o protagonismo da mulher negra ou da pessoa negra não eles não querem querem fazer isso eles querem fazer o protagonismo de um determinado discurso que porventura ven a ser de uma pessoa negra perfeito eh meninas algo a acrescentar na nossa conversa eu acho que só preciso
finalizar dizendo que esse fenômeno que a Patrícia descreveu que a p descreveu eh ele é o racismo que nós sofremos é muito mais intenso de membros do movimento negro da esquerda como todo de membros do movimento negro o que atesta mais uma vez que eles nunca estão preocupados de fato com um combate ao racismo a esquerda Ela finge muito bem de que está preocupada com isso mas na verdade não está Eu prento trabalho com Marco Antônio da Costa e com adril Jorge eh nós três somos eh ante a esquerda os xingamentos que os meninos recebem
da esquerda são sempre dentro do Campo político os xingamentos que eu recebo da esquerda são sempre de cunho racial Ou seja é o pior tipo de xingamento e é sempre vindo do grupo que Teoricamente só quer me defender ele deve est me xingando somente para o meu próprio bem claro Claro Não é olha esse é um ponto importante eu também queria ressaltar isso que ela falou assim o xingamento que vem do ativismo negro cara ele é muito mas muito pior do que o chingamento de qualquer outro grupo qualquer e eu tenho a impressão que ele
você acaba se se sentindo traída né não eu eu eu tenho a impressão que eles são propositalmente mais cruéis conosco do que eles são com o racista em si eu essa a impressão que eu tenho porque o racista em si eh ele não é chamado de Capitão do Mato e eu não h não não não é acho na verdade não eu tenho certeza que ser conservadora ser católica não equivale a um Capitão do Mato A não ser que a pessoa não saiba o que que foi um Capitão do Mato o que eu aposto que ela
sabe ela tá utilizando esse esse adjetivo na é para atingir com muita hostilidade Porque somente uma pessoa que usa esse adjetivo faz faz uma equivalência Absurda absurda entre eh uma religião eh e o a figura nefasta do Capitão do Mato po pode querer então o o o ativismo negro ele é muito cruel com o negro Cristão e com o negro conservador eu recebo muitos depoimentos de mulheres negras cristãs na minha página tem vários já dei print tem eu poderia fazer um livro sobre isso né sobre isso eh quanto como elas sofrem quando elas querem falar
porque se falar de racismo Mas elas também querem ser cristãs o que assim é o direito delas elas querem uma coisa não tem n E é exatamente o que a gente é né a gente é católica e faz um trabalho disso sobre isso Exatamente é u é o que a gente é nós somos cristãs e a gente não el gente tá tá fazendo um trabalho de eh conscientização de combate ao racismo a que só não tá criada uma agenda e elas contam como elas são recebidas nesses nesses coletivos e como como a religião delas é
é zombada eh porque só é entendido que só pode religiões afro-brasileiras eh que eh que somente um bando e candon Black deve ser religião do negro e e elas são marginalizadas aí elas ficam num um lugar é é é isso é uma coisa que eu se eu puder eh colocar muita força eu colocarei é destacar quão marginalizando é o movimento porque na verdade eles não estão fazendo um combate eh e nem incluindo no protagonismo eles estão marginalizando mais de 80% da população negra que é que é cristã eles gostando ou não a realidade é essa
é Contando os protestantes os católicos a maioria do povo brasileiro é Cristão e a maioria dos negros são cristãos Então assim tá na verdade eles não estão trabalhando eh pelo negro eles estão trabalhando pelo uma agenda que aí se tiver o Neu concordando ou não beleza é resumindo resumindo mais ou menos a sua fala cada um pode ser o que for mas vai est sempre lutando pelos seus direitos né pelo contra o racismo mais ou menos é não isso é o que a gente defende mas não o que o o movimento tem feito né ele
tem feito uma marginalização de maneira que as pessoas não podem participar do debate que é um debate caro eu considero caro o debate de racismo eh e eu acho que eh eh essa esse movimento de ascensão tanto meu quanto da je eh trouxe muitas mulheres cristãs negras para nos seguir nos acompanhar porque elas viram uma possibilidade de tratar do assunto sendo cristãs já que elas não conseguiam lugar de fala consegu lugar na mesa nos nos lugares clássicos de de debate antirracista elas eram marginalizadas ISS aí é uma coisa que eu faço questão de destacar os
ativismo atual eles marginalizam o nego Cristão especialmente aquele que não é de esquerda sa é relatando ess nós recebemos esse tipo de relato é muito lamentável isso muito errado você é lamentável errado é triste é é é perturbador é perturbador n Então eu acho que eh o descenso que a gente tá tomando né Eh acabando mão frente vai servir para esse movimento pelo pelo menos eu acredito né acordar e fazer uma séria reflexão se eles estão realmente combatendo o racismo ou combatendo os negros que estão fora da agenda é bom meninas muito obrigado por essa
conversa muito agradável tá tá aqui parabéns inclusive pelo trabalho de vocês pelo que vocês estão fazendo tá aqui ó para quem quer o que não te contaram sobre o movimento antiracista é um um livro curto sucinto mas muito explicativo tá agradável de ler foi lançado dia 13/07 e você pode encontrar nas melhores livrarias pela internet etc eh eu conversei aqui com a Patrícia Silva pós-doutorado sociologia pela pela Universidade do Rio de Janeiro e com a jeisiane Freitas mestre em sociologia e comentarista política meninas muito obrigado tá eh esse foi mais um cruzoé entrevistas as entrevistas
são publicadas todas as sexta-feiras juntos jun juntas com a com a revista e eu fico aqui também e eh deixo aqui meu meu meu pedido para que você assine a revista cruzoé e que você foi o o jornalismo independente meninas muito obrigado foi um prazer eh parabéns pelo trabalho mais uma vez até mais eu agradeço obrig até mais obrigada tchau [Música] tchau m
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