CAROLINA MARIA DE JESUS I 50 FATOS

6.42k views3713 WordsCopy TextShare
VRA TATÁ I Arte e Cultura
CAROLINA MARIA DE JESUS I 50 FATOS Conheça meu PODCAST: Segredo de Liquidificador https://anchor.fm/...
Video Transcript:
verá Brasil tudo bem com vocês Espero que esteja tudo muito ótimo hoje 50 fatos sobre Carolina Maria de Jesus e antes de começar os fatos propriamente eu quero dizer quais foram as minhas referências para que vocês possam depois pesquisar e ir atrás de mais informações porque 50 fatos não é o suficiente para falar da vida de ninguém então eu usei algumas referências a principal delas foi essa biografia aqui do Tom Farias é uma biografia muito legal muito completa da editora malê todos os livros vão estar na descrição do vídeo caso vocês se interessem eu também
usei bastante coisa do diário de betita esse aqui é da César Editora também teve o quarto de despejo e os dois volumes de casa de alvenaria esses dois livros Aqui foram lançados o ano passado pela companhia das Letras o volume um é de Osasco e o volume dois é de Santana Além disso eu também procurei algumas referências na internet de vídeos de referências de imagens Enfim tudo que vocês puderem imaginar estará na descrição desse vídeo Então vamos ao os fatos espero que vocês gostem do vídeo e depois lembrem-se de deixar aquele comentario Zinho no final
para saber o que que vocês acharam e também lembrem de chegar lá na plataforma do apoia-se Para apoiar a produção de conteúdo do meu canal não digam que fui rebotalho que vivia à margem da vida digam que eu procurava por trabalho mas sempre fui preterida digam ao meu povo brasileiro que o meu sonho era ser escritora mas eu não tinha dinheiro para pagar uma [Música] editora Carolina Maria de Jesus nasceu no dia 14 de Março de 1914 em Sacramento Minas Gerais filha de João Cândido Veloso e Maria Catarina de Jesus a mãe dela era conhecida
também como dona cota a Carolina não chegou a conhecer o pai pessoalmente e ela dizia eu achava bonito ouvir a minha mãe dizer papai e o vovô responder-lhe O que é minha filha eu invejava minha mãe por ter conhecido seu pai e sua mãe várias vezes pensei em interrogá-la para saber quem era o meu pai mas faltou-me coragem achei que era um atrevimento da minha parte um dia ouvi de minha mãe que meu pai era de Ará que meu pai tocava violão e não gostava de trabalhar a Carolina era de origem muito humilde de uma
família vinda da escravidão na época abolida havia 26 anos todos analfabetos viviam em miséria absoluta e para sobreviver eles trabalhavam duro em fazendas ou em grandes sítios sendo mal remunerado sofrendo maus tratos e muita humilhação o seu apelido desde pequenininha desde a infância era bitita E desde criança ela sempre foi muito inquieta e curiosa ela perguntava tudo a todos e ela queria saber se era a gente se era bicho se podia ser homem era uma negrinha de olhos vivos testa Amp e Lisa boca bem proeminente maçãs do rosto acentuadas apesar de muito magra e pernas
finas e Compridas tinha uma voz assaz enjoativa estridente para a sua idade a sua tia Claudemira vivia resmungando bate cota bate nessa ela está só com 4 anos mas o cipó se torce enquanto é novo em suas memórias do período da infância a Carolina conta que ficava indignada com a obediência cega que as mulh mulheres de Sacramento tinham pelos homens ou pelos maridos por isso ela desejava ser homem quando crescesse quem cuidou da Carolina boa parte da sua infância foi a sua madrinha Siá maruca que na ânsia de acalmar a garota um dia descobriu que
dando pinga para ela ela se acalmava então ela começou a dar pinga pra garotinha e essa madrinha também crismou ela quando ela tinha 7 anos AOS 7 anos a Carolina Ela vai estudar num colégio chamado Allan Kardec fundado pelo educadores Espírita Eurípedes Barsanulfo do grupo espírita esperança e caridade Essa era uma das melhores escolas da região e ela conseguiu esses estudos por conta de uma das patroas de sua mãe que insistiu Que a Carolina fosse pra escola e a adaptação dela não foi nada fácil no começo ela sofreu muitos assédios preconceituosos que Feia Que olhos
grandes parece sapo e além disso ela tinha muita dificuldade de aprendizagem e embora já fosse grande naquela época 7 anos ela ainda mamava no peito da mãe mas com o passar do tempo a Carolina se tornou aplicada e disciplinada ela começou a ler escrever mas ela ficava muito chateada de não ter sequer um livro dentro de casa a sua tristeza era tanta mas tanta de não ter nenhum livro na casa dela que um dia a mãe falou vai ver se você descola um livro na vizinha e ela foi com um sorriso estampado no rosto e
voltou da casa da vizinha com edição da escraves aura de Bernardo Guimarães essa cena da Carolina indo buscar o livro na casa da vizinha lembrou muito a cena de felicidade clandestina de Clarice L Spector Eu Fiquei imaginando exatamente aquela mesma cena dela chegando com aquele ar de felicidade esse período na escola durou muito pouco um pouco mais de um ano porque a mãe dela ela teve que deixar esse emprego voltar pra roça porque não tinha mais condições delas ficarem na cidade delas se manterem lá então nessa época a Carolina já tinha cerca de 9 anos
e logo no começo que teve essa mudança pra roça novamente até que Elas tiveram momento entos prósperos assim a família conseguiu um emprego numa fazenda e foi um período relativamente tranquilo assim bom né perto do que elas estavam acostumadas a viver financeiramente mas depois de 4 anos o fazendeiro o proprietário expulsa elas da terra e elas ficaram meio que sem sem rumo né Sem Ira nem beira E aí a partir daí a Carolina e a mãe dela começam a ter que ficar pulando meio que de galing galho né e Elas começam a viajar por vários
lugares para poder conseguir emprego moradia enfim e isso vai durar até até 1937 que é o ano em que a mãe da Carolina morre bom nesse meio tempo elas passam muita fome Muito frio passam por Ubatuba Franca Ribeirão Preto ela trabalhou como empregada doméstica em diversos casos em 31 de janeiro de 1937 ela já estava com 22 anos e ela chega em São Paulo e de imediato ela teve um choque Nunca havia visto tantas pessoas Reunidas pensei será que hoje é dia de festa fiquei preocupada com o corre corre dos paulistanos nos olhares ansiosos inquietos
à espera de conduções uns empurrando os outros e ninguém reclamava aquilo era normal ela vai começar a trabalhar H um tempo com uma mulher que ela era professora se chamava Romélia e ela chegou em São Paulo com a cabeça voltada totalmente pra leitura pra literatura pra poesia e seu objetivo era fazer a vida aqui em São Paulo como poetiza como ela mesma se denominava e essa professora facilitava a aproximação dela com os livros mas não se sabe muito bem por que o que que aconteceu que ela acabou indo embora desse emprego e começou a trabalhar
numa fábrica no início dos anos 40 a vida da Carolina estava muito difícil e ela resolve fazer uma mudança radical na vida e resolve ir embora pro Rio de Janeiro para ver se lá acontece alguma coisa em relação a carreira dela de poetiza no rio ela acaba trabalhando como cozinheira em casas de famílias parece que ela fica no Rio até 1942 porque faltam registros Essa época para viver honestamente tive de me empregar não sei se lhe disse que sou boa cozinheira Pois é Fui para uma cozinha aqui no Rio quis ver se fazia bons Quitutes
assim como faço bons versos mas nessa profissão a inspiração falhou miseravelmente entre o fogão e as panelas só o diabo da poesia me tentava certo dia enquanto escrevi uma poesia a panela do feijão queimou e a patroa me mandou embora arranjei outro emprego mas eu esquecia tudo para a fazer um verso que vinha à cabeça e acabava sendo outra vez despedida por isso eu disse ao senhor que a poesia é minha desgraça por causa dela eu ando ao Léo pensando e rimando versos isto é uma perseguição ou não é diga o que se sabe por
relatos da própria Carolina é que ela era bastante relapsa nos empregos ela sempre acabava sendo mandada embora porque ela ficava escrevendo poesia e lendo na hora do trabalho e nos dias de folga ela ia ao teatro visitava as rádios ou ia para redações de jornais para tentar mostrar seus inscritos no dia 5 de Fevereiro ela foi recebida na redação do Jornal Folha da Manhã lá no Rio de Janeiro e ela conseguiu ser atendida por um Jornalista chamado William aurelli a Carolina mostrou o que escrevia pro jornalista e diante dela ele não perdeu tempo ele fez
uma fotografia e publicou uma matéria dela como se ela fosse um caso exótico como ele mesmo acabou escrevendo no jornal ela mostra paraos jornalistas os papéis um caderno recortes de revista passando noção de que tem andado pelas redações Mas disse que quando sabem que ela é preta os jornalistas mandam dizer que não estão E aí na metade do ano de 1942 ela acaba voltando para São Paulo porque ela não tem mais alternativa mas ela também não quer voltar a trabalhar como doméstica Então ela passa por diversas casas de família e uma delas acaba sendo de
um médico famoso chamado Euclides de Jesus zerbine e eles acabam ficando amigos mas também não se sabe é o certo porque ela foi embora da casa desse médico mas no na biografia dela tá escrito que esse médico vai no dia do lançamento do quarto de despejo que aliás vários ex-patrões aparecem nesse lançamento para ver qual que era né aquela coisa né depois que a pessoa fica famosa o pessoal vai tudo atrás a Carolina Ela vai perdendo um emprego atrás do outro ela acaba sem dinheiro ou conhecidos que possam ajudar ela nesse momento nenhum parente próximo
tá por ali e ela passou a procurar abrigo nas marquises dos edifícios os cortiços dentro de prédios em ruínas e lugares abandonados debaixo do viaduto e essa é uma fase extremamente crítica da vida dela só que infelizmente a partir daí só vai piorar ela tá sem moradia Então ela acaba indo morar na favela do Canindé nesse período ela engravida do primeiro filho na verdade ela teve uma outra gravidez que ela perdeu né o primeiro filho dela não vingou e esse é o segundo filho então que vai vingar e ela vai ter que construir sozinha o
barraco dela ali no Canindé com um resto de material de construção de uma igreja que ficava quase uma hora da onde ela morava todas as noites eu dava duas viagens eu ia de Bonde e voltava a pé com as tábuas na cabeça três dias eu carreguei tábuas dando viagens deitava às 2 horas da manhã eu ficava tão cansada que não conseguia dormir eu mesma fiz o meu barraquinho 1,5 m por 1,5 M aquele tempo eu tinha tanto medo de sapo quando vi um sapo gritava e pedia Socorro quando fiz meu barracão era um domingo tinha
tantos homens e nenhum auxiliou me sobrou uma tábua de 40 cm de largura Era em cima dessa tábua sem colchão que eu dormia o José Carlos de Jesus é o primeiro filho da Carolina Ele nasce no dia 6 de Agosto de 1950 e o pai da criança aparece para conhecer o garoto e depois some ele ainda pede pra Carolina não colocar o nome dele na certidão de nascimento e depois disso a Carolina tem mais dois filhos a véia eice de Jesus Lima e o João José de Jesus ela não tinha nada para comer nenhuma ajuda
e depois de uns 10 dias que ela tava ali com aquele bebê no colo ela teve que dar o seu jeito e ela saiu Para catar papel nas ruas e aí numa certa altura a Carolina resolveu dar umas aulas pras crianças na favela do Canindé ela preparou material pras crianças para é apostila caderno essas coisas e mas ela tinha só dois alunos mas também não durou muito essa onda dela ser professora porque depois logo os garotos se desinteressar a Carolina era muito politizada ela sempre fazia análises de política brasileira de maneira crítica Consciente e inteligente
O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome a fome também é professora quem passa fome aprende a pensar no próximo e nas crianças da favela do Canindé a Carolina passava boa parte do seu tempo livre escrevendo quando ela foi descoberta por sua obra quarto de despejo já tinha transcorrido mais ou menos 15 anos de lida com literatura as pessoas pensam que ela só surgiu ali com Os Diários né Mas ela já tava batalhando por isso há muito tempo e o jornalista audálio Dantas conta que conheceu Carolina meio que por acaso ele
tinha sido pautado para escrever uma reportagem sobre a instalação da favela do Canindé de uns balanços brinquedos ele foi até lá para confirmar uma denúncia do ma uso dos aparelhos instalados e a Carolina tava ali por perto Carolina estava perto da balança dos meninos que os grandes tomaram e protestava Aonde já se viu uma coisa dessas uns homens grandes tomando brinquedo de criança Carolina Negra alta voz forte protestava os homens continuavam no bem bom do balanço e ela advertida Deixa estar que eu vou botar todos vocês o meu livro aí o Aldo perguntou que livro
e ela respondeu o livro que eu tô escrevendo sobre as coisas da favela ele descobre que a Carolina tinha um livro e é a primeira vez que ele tem ali nas mãos os cadernos da Carolina e a sua reação foi a seguinte Li e logo vi repórter nenhum escritor nenhum poderia escrever melhor aquela história a visão de dentro da favela eu prometo que tudo que você escreveu sairá num livro O audálio Ele conta que a Carolina ficou muito contente com a notícia que fazia H muito tempo que tentava publicar umas poesias procurando casas editoras com
caderno embaixo do braço mas nunca ninguém quis ler a matéria explodiu foi um verdadeiro sucesso retrato da favela do diário de Carolina foram oito páginas de reportagem uma exclusividade rara em agosto de 1960 é publicado o livro quarto de despejo Diário de Uma favelada e uma semana após o estrondoso lançamento a Carolina já tinha vendido 10.000 exemplares esgotando a primeira edição ela se transformou gente numa celebridade de uma hora para outra o sucesso é imediato e cai nas graças de grandes nomes como a Raquel de Queiroz Manuel Bandeira clariss L Spector ela foi lançada nos
Estados Unidos Argentina Cuba Japão Rússia gente virou um fenômeno assim sabe estourou se fosse hoje em dia ela teria viralizado aquelas paradas assim né em 1961 ela publica o livro Casa de Alvenaria que é o diário de uma ex favelada e a escrita desse livro se dá por conta de um pedido do jornalista audálio Dantas esse livro é vazado por perguntas existenciais por sentimentos que denotam inconformidade com o destino mas ela não estava feliz com a publicação desse livro não estou tranquila com a ideia de que devo escrever o meu diário da vida atual escrever
com a burguesia eles são poderosos pode destruir-me quando escrevi contra os favelados fui apedrejada escrevendo contra a burguesia podem enviar-me um tiro casa de alvenaria apresenta uma Carolina que não queria mais produzir esse diário sabe acreditavam que esse segundo diário seria um um sucesso igual a primeiro mas essa obra está num lugar diferente mostra uma Carolina transformada numa mercadoria num produto exposto uma Carolina cuja presença era solicitada em reuniões políticas religiosas e culturais que recebia pedidos de auxílios financeiros e indicações para emprego nesse livro ela conta que repudiou muitas vezes o sucesso que estava alcançando
que não se permitia entregar ao prazer da Glória porque se via impedida de fazer o que mais gostava para se aguentar para dar sentido a sua vida que era escrever um dos sonhos da Carolina L ser escritora era adquirir uma casa que fosse de venaria e sair da favela com os seus três filhos mas não foi bem assim que as coisas aconteceram os quatro deixaram a favela do Canindé sobre pedradas e se mudaram para Osasco onde passaram a morar num porão oferecido por um empresário eu pensava que a vida na casa de ovenaria era cheia
de encantos e lirismo enganei tem a impressão que estou dentro do mar lutando para não afogar quando eu estava na favela tinha ilusões da vida de cá pensava que isto fosse o paraíso embora ela fosse aplaudida n nessa fase né onde quer que ela passasse ela percebia o racismo quando estou entre os brancos tem a impressão que eles detestam a minha presença eu gosto de ser preta a minha cor é meu orgulho em 1961 ela vai pra Argentina onde ela é agraciada com a ordem de tornilho no grau de cavaleiro que é um período que
também recebeu o convite para se tornar membro da Academia de Letras de São Paulo e ela ganhou o título de cidadã honorária nesse mesmo ano ela lança um disco Carolina Maria de Jesus cantando suas composições aos poucos esses holofotes em relação a Carolina foram se apagando foi esmaecendo tudo e cada vez ela voltou a ganhar menos dinheiro em 63 ela lança dois livros pedaços da fome e provérbios que não obtiveram o mesmo sucesso do quarto de despejo e após cerca de 3 anos ela acaba deixando a zona norte onde ela ficou por um tempo e
ela se muda com a família para um sítio em Parelheiros que fica na periferia da zona sul de São Paulo e ali ela continua a se dedicar à literatura por volta de 72 ela começa a escrever o livro Um Brasil para os brasileiros uma autobiografia que acabou sendo editada e publicada póstumamente com o nome Diário de bitita foi lançado em 1986 que é esse aqui que foi um dos livros de referência que eu usei para lançar esses dois livros ela teve que financiar o valor porque ela não tinha apoio de Editora nenhuma Ela foi abandonada
aí né fizeram todo aquele caos lá né para eh lançar o quarto de despejo mas depois ela foi esquecida não é mesmo eu acho essa história horrorosa na real Ela vivia lá em Parelheiros no sítio com muito pouco ela tinha baixo retorno de dinheiro dos direitos autorais dos livros e o que mantinha ela era a própria terra com a criação de porco de galinha ela tinha lucros escassos ela tinha uma vendinha na beira da estrada aí em 71 ela ainda volta pra favela do Canindé porque querem fazer um documentário sobre ela né chamado O Despertar
de um sonho que seria uma produção alemã dirigida por uma mulher chamada Christina gotman e esse filme eu procurei não encontrei né gente mas eu encontrei uma referência a ele no site do Instituto Moreira ses ele foi impedido de passar no Brasil ele foi censurado minha gente passava muita coisa da miséria do Brasil né da favela e aí foi censurado por conta disso e é um curta metragem de 16 minutos mas não tive acesso a ele gente Procurei em tudo quanto é lugar no no site do IMS tem um trechinho dele ele foi exibido no
IMS no Centenário da Carolina Em 2014 eu vou deixar o link aqui na descrição com os trechos se vocês quiserem dar uma olhada mas é o que é o que temos né Por Hora ao 62 do anos em 1977 a Carolina Ela faleceu em decorrência de uma crise de asma ela teve o sepultamento custeado pelos poucos amigos e vizinhos ali de Parelheiros né do sítio que ela morava e em 94 foi publicada a saga de Carolina de Maria de Jesus organizada pelos professores José Carlos Seb Bon e Robert levini Esse livro foi sucedido pelas obras
antologia pessoal e meu estranho diário ambos de 1996 que reúnem uma coletânia de poemas a escritora e passagens raras dos seus diários em 2003 foi lançado o curtam metragem Carolina dirigido pelo Jefferson d e protagonizado pela je Zé moto eu vou deixar o link para vocês poderem ver se curta na descrição do vídeo também é bonito é singelo é poético enfim o Jefferson D ele é um diretor negro e ele tem um cinema bastante consistente vale a pena procurar outros trabalhos desse diretor também e à vezes é Mota obviamente é uma atriz maravilhosa sem comentários
esse ano teve em cartaz no esse ano de 2022 né caso você esteja vendo esse vídeo lá no futuro ficou em cartaz uma exposição da Carolina no IMS e eu tive a oportunidade de visitar essa exposição que chamava Carolina Maria de Jesus um Brasil para os brasileiros eu vou deixar também aqui na descrição o link do de um tour virtual que você pode fazer por essa exposição que não é a mesma coisa mas dá para ter um cheirinho do que foi depois eu acho ao que essa exposição foi para outras cidad do Brasil enfim maravilhosa
eu lembro que eu fui duas vezes porque num dia só não consegui ver tudo era [Música] fantástica falavam que eu tenho sorte eu disse-lhes que eu tenho Audácia gente é isso muito obrigada pela atenção de vocês espero que vocês tenham gostado infelizmente 50 fatos assim passa num instante não dá para falar tudo da vida de uma pessoa eu procurei condensar o máximo esses fatos para que vocês pudessem ter uma pequena noção do que foi a vida da Carolina deixem aí o que vocês acharam nos comentários me conta se você já leu Carolina Maria de Jesus
e a gente se vê no próximo vídeo um beijo imenso e tchau
Related Videos
Vera Eunice sobre sua mãe, Carolina Maria de Jesus
23:28
Vera Eunice sobre sua mãe, Carolina Maria ...
Site Carolina Maria de Jesus
5,206 views
Caminhos da Reportagem | Carolina de Jesus, a escritora além do quarto
25:02
Caminhos da Reportagem | Carolina de Jesus...
TV Brasil
115,158 views
Quem foi HILDA HILST I 50 FATOS
22:56
Quem foi HILDA HILST I 50 FATOS
VRA TATÁ I Arte e Cultura
16,428 views
Quem foi LEONORA CARRINGTON e o seu livro SURREALISTA A Corneta
23:36
Quem foi LEONORA CARRINGTON e o seu livro ...
VRA TATÁ I Arte e Cultura
1,670 views
Quem foi Erwin Piscator? Uma aula sobre o mestre de Bertolt Brecht.
25:25
Quem foi Erwin Piscator? Uma aula sobre o ...
Canal do Corrêa
2,295 views
O Papel e o Mar (2010)
13:12
O Papel e o Mar (2010)
Lapilar Produções Artísticas
88,406 views
#SambaImenso: Luana Bayô canta Carolina Maria de Jesus
21:01
#SambaImenso: Luana Bayô canta Carolina Ma...
Sesc Pompeia
6,390 views
Nação | TVE - Carolina de Jesus Parte 2 - 25 /09/2015
27:01
Nação | TVE - Carolina de Jesus Parte 2 - ...
TVE RS
48,197 views
Quem foi PAGU I PATRÍCIA GALVÃO I 50 FATOS
22:02
Quem foi PAGU I PATRÍCIA GALVÃO I 50 FATOS
VRA TATÁ I Arte e Cultura
16,919 views
Câmara Doc - HILDA HILST -  Bloco 1
30:50
Câmara Doc - HILDA HILST - Bloco 1
Câmara Municipal de Jahu
34,792 views
CULTNE - "Quarto de despejo - Carolina Maria de Jesus "  - Ruth de Souza
16:48
CULTNE - "Quarto de despejo - Carolina Mar...
Cultne
67,643 views
Nação | TVE - Carolina de Jesus Parte 1 - 18/09/2015
25:43
Nação | TVE - Carolina de Jesus Parte 1 - ...
TVE RS
82,061 views
Carolina Maria de Jesus em Parelheiros
10:57
Carolina Maria de Jesus em Parelheiros
Site Carolina Maria de Jesus
2,758 views
Quem foi AGNÈS VARDA I 50 FATOS
26:40
Quem foi AGNÈS VARDA I 50 FATOS
VRA TATÁ I Arte e Cultura
387 views
“Quero Carolina Maria de Jesus como uma literata”, diz Vera Eunice de Jesus no Guia Negro Entrevista
22:42
“Quero Carolina Maria de Jesus como uma li...
Catraca Livre
39,066 views
POLÊMICA! A ESQUERDA QUER DESTRUIR A FAMILIA - Divaldo Franco (Palestra Espirita)
1:19:10
POLÊMICA! A ESQUERDA QUER DESTRUIR A FAMIL...
Sabedoria Divina
23,077 views
Carolina Maria de Jesus - Quarto de Despejo (1961) Álbum Completo
29:35
Carolina Maria de Jesus - Quarto de Despej...
janos6675
143,026 views
A TERCEIRA MARGEM DO RIO (Guimarães Rosa), por José Miguel Wisnik
41:50
A TERCEIRA MARGEM DO RIO (Guimarães Rosa),...
Bruno Holmes Chads
119,408 views
Nós, carolinas - vozes das mulheres da periferia
17:14
Nós, carolinas - vozes das mulheres da per...
Nós, mulheres da periferia
17,330 views
CONCEIÇÃO EVARISTO | Escrevivência
23:18
CONCEIÇÃO EVARISTO | Escrevivência
Leituras Brasileiras
139,860 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com