você não pode falar de arte sem falar da cultura produziu essa arte e você não pode ter educação sem e sem fazer emergir a cultura sem trabalhar criticamente a cultura em que você você está imerso e nem e também você não pode é ter a educação sem arte é como se você pedir dissesse ao mundo vamos acabar com a camisa que está vestindo não seria nada interessante né aaaah cadeira que você está sentado também não porque desenhar estão inter-relacionados arte está em tudo então é impossível ser você educar alguém sem procurar despertar a consciência da
arte ao redor e olha uma das coisas mais de nós é pensar que respeita a diversidade e tolerância acabei de ouvir uma palestra na qual eu concordo completamente os parâmetros curriculares de 1996 trazem isso falam em diversidade e educar para a tolerância à diversidade isso adversidade é o grande caldo em que a gente vai cozinhar nossa cultura é impossível você conhecer a cultura de um país se não conhece as multas das culturas deste país se você conhece uma cultura hegemônica você é é uma pessoa que pode viver bem nas elites mas você vai perder muito
da sua capacidade de perceber o mundo eu só pela interculturalidade a inter ela ainda há amor que culturalidade por exemplo ela é ela suporta a idéia de que eu tenho minha cultura trabalha com a minha cultura e respeito a sua não tô não é tolerante respeito valorização à cultura é e aí a tonalidade foi mais além e eu tenho a minha cultura mas eu posso almejar trabalhar com a sua cultura é esta interpelação de culturas que cria novos horizontes para a juventude então eu sou pela interculturalidade na sala de aula um professor de arte por
exemplo que dá só só digamos que ele vai estudar quatro ou cinco obras de arte num semestre com os alunos e se ele dá só obra de arte européia ele está dizendo que só os europeus sabem fazer boa arte ele vai ter que dar tá bom a mostrar um artista brasileiro um artista europeu porque nós vivemos sob os politizados temos que ter a consciência de de termos vencido a colonização não é mais um brasileiro porque não um uma uma trabalho de cerâmicas marajoara no caso do brasil uma produção afro de afro brasileira e quem sabe
uma produção também é japonesa que é tão importante por exemplo a cidade de são paulo e cultura japonesa então acho importantíssimo a escolha do professor está determinando qual é a ideologia dele se ele escolhe só homens como artista aos seus alunos estudarem e dizendo que só os homens é que são bons artistas então é eu vejo também há a a valorização da cultura das mulheres como uma parte importante da interculturalidade os últimos 25 anos foram 25 anos de muitas conquistas na área de educação primeiro porque chama metodológica a mudança do doido da metodologia expressionista no
ensino da que se permite apenas se permitir no modernismo apenas que a criança deve encerrar se pintasse explorasse materiais a idéia é que a arte vem de dentro que era preciso expressar e se evitava que a arte produzida por artistas entrasse na sala de aula ela como se fosse a sinaleira escrever proibido esse livro você só podia ler texto um do outro é então a mudança pós-moderna entrada da imagem na sala de aula para discutir para fazer uma leitura crítica para a atribuição de significados que te que tem muito que ver com a interpretação de
cada um associado ao contexto também a contextualização do que você faz e daquilo que você ver naquilo que você analisa daquele que você critica é produzir uma tremenda transformação em sala de aula até inclusive eu diria que os professores já se passaram a ensinar respeitados porque antes o professor das outras áreas disse a professora de arte não tem que preparar a aula é só da lapa esse papel não era assim ele realmente o professor tinha que preparar a sua aula mas era visto pelos outros como o apenas 111 uma testemunha da criação do aluno quando
ele passa é que enfrentar a obra de arte e à imagem de uma maneira geral inclusive com sua própria imagem de publicidade a imagem do jogo da revista do jornal e é de certa aí o os outros passam a respeitar mais porque ele achava que a ele neste caso tinha que preparar a até pra isso foi mais importante depois as ongs ações comunitárias o que as ongs comunitários fizeram nesse país foi incrível logo e do espelho especialmente começa na década de 50 mas a década de 80 foi muito especial pra a criação de espaços onde
se fizesse a reconstrução social através da arte é mostraram ao sistema escolar que é possível você desenvolver uma pessoa do ponto de vista e intelectual da do ponto de vista da inteligência e não só apenas do ponto de vista da expressão desenvolver culturalmente também através da arte né essa conquista foi foi decisiva a outra coisa é que esse ensino depois dos seus 15 anos mais ou menos já começa a fazer efeito nas periferias da cidade especialmente em são paulo é uma periferia riquíssima os grupos de criação de coletivos que estão batendo nas portas das instituições
estão conseguindo espaço nessas instituições e a outra é a outra coisa também é essencial foram as pós-graduações surgidas em todo o brasil porque o que nós temos hoje um corpos de pesquisas sobre o ensino da arte que permite que a gente prove que há a transferência de aprendizagem da arte para outras disciplinas você aprende comportamentos mentais na ano na aprendizagem da arte que você vai transferir para a aprendizagem de outras áreas pode ser vetado vem sendo atacada muito tempo no começo eu me lembro bem que não vou lembrar que os terminais serão se não eram
nascidos quando houve a revolução estudantil no méxico e e e foram mortos vários estudantes uma escritora no brasil naquela época para o fred estava no auge a usou paulo freire que a culpa era de paulo freire porque tem lançado idéias na cabeça dos do dos jovens que é que que eram serra a fantasia rosas e aí eles vão às ruas e são mortos desde essa época que ataca paulo freire vamos ver como foi quando foi secretário de educação de são paulo ele realmente não aguentou ele era uma pessoa extremamente sensível aos jornais de são paulo
rico lariza vão de paulo freire e uma maneira patética eu agora vi o professor extraordinário falando agora nesse nesse seminário aqui do itaú falando sobre como ele ele trabalha com poesia com os alunos a primeira regra é não é não corrigir é deixar fluir a linguagem na e que ele via twitter disse que era criticado por colegas por não corrigir uma vez um lembra que paulo freire disse olha gente nós precisamos aprender a ouvir os alunos primeiro e não corrigi los van van e imediatamente então um jornal publica paulo freire recomenda que os alunos diga
nós nós quer nós vai uma distorção total né então não é no eu não me admiro de que neste movimento neste neste momento no brasil em que a alma um movimento mundial né de retorno é a direita né mas no brasil ele está mais acirrado porque estamos vivendo uma democracia de tutorial é parece um absurdo usar essa expressão mas é isso que a gente está vivendo é que neste momento as forças de direita é o acusem né agora paulo freire tem nos estados unidos ele tem tanta importância de não haver saída de rafa de leitura
os pato nas estudos de educação é leitura obrigatória nos cursos de educação é agora há uma razão para relaxar para o brasileiro rechaçado tanto paulo freire nós somos um povo colonizado que gosta de ser colonizado não consegue reconhecer a produção ao toque também não consegue valorizar a produção do é do nosso próprio povo e neste caso de é de desqualificar o que há o que vem sendo produzido a teoria que vem sendo produzida no brasil a ciência que vem sendo produzida no brasil é eu acho até que neste momento de se qualificar o empresariado brasileiro
né é um esporte nacional quando quando eu fui pedir e torno do maqui o meu neto foi um projecto intercultural fc exposições cores é a estética do candomblé é uma que o meu orgulho muito de ter feito a cada santo no candomblé tem uma estética apropriada que ter relaciona agosto com cor com o movimento então chamei um artista cada um de diferente origem é o de negro ou indígena o indígena foi beneficado teles que me deu uma força enorme sou muito amiga do pender admiro muito benê é o japonês é uma descendente de grego e
assim por diante para interpretar e cada santo do candomblé o silêncio absoluto sobre essas exposições imprensa não divulgava nada eu quis trazer a arte da rua para dentro do museu esse movimento do museu e saiu pra do museu sair para a rua e pegar na rua os o o os espectadores que a palavra não é boa espectadores mas vamos usá lá por nada porque não tem outra melhor é e epi trazer à rua para dentro do museu acho que é muito importante até hoje e por exemplo artes ter um grupo de artistas que fez uma
uma exposição no viaduto do chá no chão como se fosse um vendedor ambulante coloca as peças na metade da peça e aí diz para quem pega essa é a metade da peça você tem que buscar outra metade no museu e no museu estava outra metade que o epr a idéia é tornar aquela pessoa espectador de museu a ideia era facilitar a entrada no museu que o catar natura plant canclini já tinha feito uma pesquisa dizendo que o povo tem em medo de entrar no museu porque tem medo de confrontar com a sua ignorância e prazer
nenhum em confrontar com a minha ignorância né a gente não tem prazer a gente tem prazer aprendizagem mas confrontar com ele essa não é e então era eram elementos facilitadores por exemplo eu acho que até hoje ninguém entendeu o que eu queria fazer no marketing até hoje as pessoas me vêem como aquela que tem mania da da cultura popular e não era bem isso é pior não eu me recusava até aceitar se esse estigma de arte popular porque é que essa divisão de arte erudita e popular e eu tava querendo mostrar dentro do museu era
a cultura visual do povo não era aquilo que o crítico considera arte popular eu queria mostrar alguma coisa e livre dos rótulos é dados por críticos