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Vídeo novo toda quinta-feira aqui no canal e também vou deixar para vocês a playlist do Quinta e do Teorias completa com todos os vídeos que eu já gravei de casos aqui na descrição. E se você é novo por aqui, tem muita coisa já no canal, então vão lá ver. .
. Aproveita e me segue nas redes sociais, que eu vou deixar aqui na tela para vocês, me acompanhem por lá. .
. E agora, bora começar o caso de hoje. Yara Gambirasio nasceu no dia 21 de maio de 1997, em uma família bem normal, italiana, não tinha nada de diferente na família deles, era apenas uma família normal.
A cidade onde eles viviam era Brembate di Sopra, é um lugar super tranquilo, fica a mais ou menos 1 hora ao norte de Milão e ao sul dos Alpes Bergamo. Tem uma população de 8 mil habitantes, então é uma cidade bem pequena. Os pais da Yara eram bem conhecidos e respeitados.
O pai dela, Fulvio, é arquiteto e Maura, a mãe, é professora. O casal teve quatro filhos. Yara tinha uma irmã mais velha chamada Keba, de 15 anos e dois irmãos mais novos, Natan e Gioele, ambos com menos de 10 anos de idade.
E como eu disse a vocês, este é um caso que aconteceu na Itália. . .
Então, eu não sei falar italiano, se eu falar algum nome de pessoas, de lugares errado, vocês me desculpem. Então, continuando. .
. A Yara tinha 13 anos de idade quando o caso aconteceu, ela era uma pré-adolescente muito feliz, muito divertida, tinha vários amigos. .
. E ela amava ginástica rítmica, era a maior paixão dela. Então, ela passava horas treinando.
. . A maioria dos amigos dela também eram ginastas, então era a coisa que ela mais amava fazer no mundo.
Na sexta-feira, dia 26 de novembro de 2010, às 17:15 da tarde, a Yara saiu de casa para ir ao ginásio onde treinava, que ficava a poucos metros da casa dela. E a Yara estava se preparando para uma apresentação que iria acontecer no próximo domingo. Então, naquele dia específico, ela não estava indo para treinar, ela só ia levar um aparelho de som para o seu professor.
Então, ela iria até o ginásio, deixaria o aparelho de som do professor e provalmente, logo depois, já estaria em casa novamente. Então, os pais sabiam aonde ela estava indo, e aí ela saiu sozinha. .
. As horas começam a passar e os pais da Yara começam a ficar preocupados quando ela não volta para casa, porque eles sabiam que seria super rápido o que ela iria fazer, então eles acharam estranho. Começaram a ligar no celular dela por volta das 19:11 da noite daquele dia e foi direto para a caixa de mensagens, então o celular estava desligado.
Aí, eles começaram a ficar realmente preocupados, esperaram mais 20 minutos e ela ainda não tinha voltado para casa. Então, logo depois, eles avisaram à polícia sobre o desaparecimento da Yara. A ligação foi feita ao centro da capital da província de Bergamo, uma cidade a 11km a leste de Brembate di Sopra.
. . E quem atendeu foi a Letizia Ruggeri, de 45 anos, uma ex-policial.
. . Ela era magistrada há quase 15 anos e sabia exatamente o que precisava ser feito.
Em questão de minutos, ela mandou policiais estaduais e a Polícia Militar para Brembate di Sopra para procurarem pela garota. Rapidamente, os policiais foram para o último local, o qual os pais sabiam que ela tinha ido, que era o ginásio. Então, chegando lá, eles conversaram com o instrutor dela, ele confirmou que ela foi até lá, levou o aparelho de som, eles tiveram um treino bem rapidinho, bem leve só aproveitar que ela já estava lá, e logo depois ela saiu.
Eles conseguiram rastrear o celular da Yara para ver o que ela tinha feito por último, e a última coisa que tinha era uma mensagem que ela tinha mandado para uma amiga, para a Martina, que foi às 18:44 daquele dia e elas tinham combinado de se encontrar no domingo às 08:00 da manhã, para fazer a apresentação de ginástica rítmica. O ginásio que a Yara treinava era um grande complexo esportivo, um edifício enorme, com muitas entradas e saídas. .
. Além do grande pavilhão esportivo, tinha também uma pista de corrida, uma piscina e várias quadras. Algumas pessoas disseram que viram dois homens, possivelmente, conversando com a Yara naquele dia e eles estavam em pé, perto de um carro vermelho.
Então, a Letizia decidiu trazer cães farejadores e ao invés deles seguirem a rota esperada, que seria a da Yara de volta para a casa dela, os cães foram na direção oposta, em direção a uma pequena aldeia próxima, chamada Mapello. E aí, quando a equipe terminou de analisar os últimos sinais do celular da Yara, o resultado mostrou que ele havia sido registrado como presente, em Mapello, às 18:49. Então, já no início da busca, tudo apontava para locais longe da casa da Yara, mas normalmente investigações de crianças e adolescentes desaparecidos sempre começam em casa.
. . Então, os policiais começaram a investigar a casa da Yara, começaram a conversar com todos os parentes dela, amigos, com a família, com os pais, irmãos, para ver se tinha qualquer coisa estranha, se eles sabiam de algo, se tinha qualquer coisa que pudesse levar ao paradeiro dela.
Então, além de conversar com a família e com amigos, a Letizia, logo nos primeiros dias de investigação, decidiu grampear todos os telefones. . .
E a equipe dela também tentou rastrear todos os proprietários de telefones que passaram por Mapello naquele dia, foram cerca de 15 mil números. . .
E um deles pertencia a um marroquino chamado Mohamed Fikri. Então, a Letizia chamou um intérprete para traduzir uma conversa que o Mohamed teve no final de novembro. E segundo o intérprete, ele disse: "Perdoe-me, Deus.
Eu não a matei. " Os investigadores descobriram que o Mohammed estava trabalhando em um estaleiro que ficava em Mapello, que era o último local onde a Yara esteve, segundo os registros do seu celular. Então, os investigadores começaram a juntar as peças e achar que ele poderia estar envolvido.
Então, no dia 4 de dezembro, eles foram atrás dele e as autoridades italianas interceptaram o navio em que ele estava e prenderam o Fikri. Eles também revistaram a van que ele estava usando e descobriram que ela tinha um colchão, que tinha algumas manchas escuras que pareciam sangue. Então, logo isso já foi para as notícias, as pessoas começaram a falar sobre um possível culpado.
. . Mas logo ele foi liberado, porque eles descobriram que a frase que ele disse no telefone foi mal traduzida e aquelas manchas não eram de sangue.
E conforme o tempo foi passando, a TV, a mídia começou a cada vez mais se interessar pelo caso, então eles falavam muito sobre o caso todos os dias na TV, então tinha matérias o tempo todo, sempre que surgia qualquer coisinha eles falavam. . .
Então, o caso ficou muito grande muito rápido. A família da Yara sempre foi muito reservada. Então, quando tudo isso começou, tinham câmeras, tinham repórteres, jornalistas atrás deles o tempo todo e eles sempre ficavam em silêncio, nunca diziam nada.
Para vocês terem noção, eles começaram a fechar a casa deles, eles fechavam as janelas, as cortinas. . .
Não falaram com ninguém, não falavam com a imprensa. . .
E aí, eles tiveram a ideia de fazer uma procissão com tochas, para conscientizar as pessoas sobre a segurança de crianças e adolescentes e eles não quiseram fazer. Ao invés disso, algumas freiras que lecionavam na escola que a Yara estudava, decidiram ir até a casa deles, então eles fizeram uma missa ao invés da procissão. E as raras declarações que a família dava para a imprensa eram sempre pedindo por paciência e privacidade.
Esse silêncio da família Gambirasio refletia a cultura dessa região, a província de Bergamo é geralmente um local mais reservado, então as pessoas não gostam de fofocas, não gostam de falar sobre um assunto sem ter certeza do que estão dizendo, eles só falam de um assunto quando eles têm certeza absoluta que é verídica aquela informação. . .
Então, o local em si é muito reservado. Mas a família queria encontrar a Yara. Então, eles decidiram dar algumas fotografias dela para a polícia, para os jornais, para que eles usassem na investigação e quem sabe encontrassem a Yara mais rápido.
Então, os jornais e noticiários começaram a vincular as imagens dela nas reportagens e tal. . .
Porém, nada apareceu. E como eu disse a vocês, a Yara desapareceu no final de novembro. Então, logo depois do Natal, em dezembro, a família decidiu fazer um apelo na TV, porque já estava se passando praticamente um mês que ela tinha desaparecido e eles não tinham encontrado nada.
Então, nessa entrevista estavam o Fulvio e a Maura, que são os pais da Yara, e a Maura parecia extremamente desconfortável em dar aquela entrevista, em estar em frente às câmeras, ela até chegou a revirar os olhos em um momento. . Acho que de nervoso mesmo, as pessoas acharam muito estranha a forma como ela estava se comportando.
Já o Fulvio, usava uma camiseta de Rugby e ele disse assim: "Por favor, nos ajude a voltar à normalidade. " Ele disse que os valores da família dele eram: amor, respeito e honestidade e que eles não dariam mais entrevistas. E como o caso estava ficando muito grande, parecia que eles tinham uma cautela com os estrangeiros que estavam descobrindo a história, descobrindo o caso.
. . E muito disso se deve à história da região.
Então, a província de Bergamo parecia representar dois lados diferentes do país, onde a baixa Bergamo, em direção às planícies, era um lugar que estava na moda, bem conectado, industrializado. . .
Enquanto a Alpine Bergamo é mais agrícola, remota e profundamente tradicional, um lugar unido que alimenta suspeitas e até superstições. Alguns moradores falam, sem ironia alguma, que é uma terra difícil, uma terra com bruxas que roubam ou envenenam crianças pequenas. E mesmo os dois lados sendo bem diferentes, todas as pessoas estavam muito fascinadas com o caso Yara.
Na tarde de 26 de fevereiro de 2011, exatamente três meses após o desaparecimento da Yara, um homem de meia-idade, chamado Ilario Scotti estava pilotando seu avião controlado por rádio na pequena cidade de Chignolo d’Isola, a 10km ao sul de Brembate di Sopra. Chignolo é cercada por propriedades industriais, então parecia um lugar seguro e despovoado para o Scotti experimentar o seu novo modelo de aeronave. Mas esse modelo de avião do Scotti não estava funcionando como ele queria, então ele acabou fazendo o avião descer e foi buscar o avião que caiu no meio de umas ervas daninhas que tinham por ali, que estavam bem altas.
Ao chegar perto para pegar o avião, ele avistou alguns pedaços do que pareciam ser roupas, tipo uns trapos espalhados. . .
E quando chegou mais perto, ele encontrou sapatos. A Letizia, que era a investigadora que estava cuidando do caso, estava voltando de um dia que ela passou com a filha dela esquiando, quando avisaram que um homem havia encontrado um corpo. Imediatamente, a Letizia foi até a cena do crime e ao chegar, ela percebeu que o corpo já estava em um estado avançado de decomposição, mas ela reconheceu a jaqueta preta com cintura elástica, que a Yara estava usando no dia em que ela desapareceu.
Então, conforme eles foram analisando a cena do crime, foram encontrando vários pertences da Yara, encontraram a jaqueta de Hello Kitty que ela levava naquele dia, encontraram chaves da casa dela, encontraram o cartão SIM do celular dela e a bateria do celular, mas o celular não foi encontrado. O iPod dela também estava lá no local, então encontraram todos esses itens dela. .
. E o local onde o corpo da Yara foi encontrado ficava cerca de 10km da casa dela. A Letizia disse que foi um alívio quando encontraram o corpo da Yara, porque ela também é mãe, então ela sabia como devia ser muito horrível e difícil para a família da Yara, todos esses dias imaginando o que tinha acontecido com ela.
Então, o corpo foi levado e a autópsia foi realizada pela patologista forense mais famosa da Itália, Cristina Catteneo. Ela descobriu vestígios de pó residual, que normalmente é usado em construção civil nas passagens respiratórias da Yara. .
. E também a presença de juta em suas roupas, que é uma fibra vegetal usada para fazer corda. Foi constatado que a Yara não sofreu abuso sexual, embora o seu sutiã roxo estivesse solto.
Ela sofreu vários ferimentos com uma arma afiada, que perfurou suas roupas e em vários pontos do seu corpo, além de um ferimento bem maior na cabeça. Então, assume-se que a morte ocorreu após o ataque devido ao frio, e principalmente ao enfraquecimento, devido a esses ferimentos. Mas é importante ressaltar para vocês que apesar de muitos ferimentos, eles não foram a causa da morte, ela foi abandonada naquele local com vida e provavelmente por estar muito machucada, por conta do frio, ela acabou falecendo lá, mas ela lutou pela sua vida, porque quando encontraram o corpo, ela tinha muita grama, muito mato na mão, ela estava apertando bem forte.
Então, acredita-se que ela tentou lutar pela vida dela, mas ninguém a encontrou e ela já estava muito fraca, e com o frio acabou não resistindo. Então, o corpo ficou naquele local por aproximadamente três meses e naqueles três meses aconteceram muitas coisas, estava muito frio, teve muito vento, muita chuva. .
. Então, o corpo foi exposto a todas essas coisas, o que acaba comprometendo um pouco as provas, como por exemplo outras amostras de DNA que poderiam ter no corpo foram comprometidas por conta disso. Mas eles encontraram, como eu disse, a presença de pó residual e juta, o que poderia indicar que o assassino estaria no ramo da construção.
Além disso, a equipe conseguiu duas amostras de DNA, uma delas eles conseguiram na bateria do telefone que foi encontrada e a outra nas roupas íntimas da Yara. E pelo o que eu entendi, eles tentaram ver se eles tinham algum registro de amostra de DNA que batesse com aquele encontrado, porém eles não tinham nada. Então, literalmente, poderia ser qualquer pessoa.
A única coisa que eles tinham certeza era que o DNA era masculino, então eles nomearam o suspeito, que seria o dono desse DNA, de "Desconhecido 1". Eles também conseguiram identificar que o dono daquele DNA tinha olhos verdes ou azuis muito claros. Então, a partir daquele momento começou a caça pelo assassino da Yara.
Mas quem poderia ser esse homem? Então assim. .
. Eles não tinham nem por onde começar, então era muito trabalho, muita coisa. .
. A Letizia decidiu delegar funções para que eles conseguissem fazer esse trabalho de uma forma mais rápida. .
. A polícia ficou responsável por coletar amostras de DNA de todo mundo, da família da Yara, amigos, vizinhos, pessoas que também treinavam no mesmo ginásio que ela. .
. Já a Polícia Militar da Itália se concentrou nos registros telefônicos, fazendo referência cruzada a todos os telefones móveis que haviam se mudado de Brembate di Sopra para Chignolo d’Isola em 26 de novembro de 2010. Cada usuário de telefone cujo número aparecia nas duas células foi rastreado e foi solicitada uma amostra de DNA.
Foi um trabalho muito lento, então os geneticistas de Parma, Pavia e Roma levaram pelo menos 6 horas para transformar apenas algumas pequenas amostras de DNA que eles tinham conseguido na Yara, em algo que pudesse ser lido e comparado com outros em uma tela de computador. O custo em máquinas e mão de obra era imenso e a investigação se tornaria uma das caçadas mais caras da história italiana. O funeral da Yara aconteceu no final de maio de 2011 e eles decidiram fazer no pavilhão esportivo onde ela treinava e onde ela passou tantas horas num lugar que ela amava tanto.
Como eu disse a vocês, o caso ficou gigante. Então, do lado de fora eles colocaram um telão enorme para exibir o funeral e tinha milhares de pessoas assistindo e até o presidente da República estava lá. A cidade onde a Yara morava, como eu disse a vocês, era muito pequenininha, cerca de 8 mil habitantes.
Mas a área em volta da cidade onde ela morava era gigante, poderia ser literalmente qualquer pessoa, de qualquer área próxima da cidade dela, o que dava 1 milhão de pessoas que poderiam ser o possível assassino. . .
Então era muito grande, muita coisa, eles tinham muitos DNAs que não levaram a nada, eles precisavam achar um jeito de fazer essa busca ser um pouco mais objetiva. Até esse ponto da investigação, eles estavam muito focados em conseguir o máximo de DNA possível de todas as pessoas para ver se algum batia com o DNA encontrado na Yara, mas eles não tinham encontrado nenhum que batesse. Então, eles decidiram mudar um pouco, para facilitar esse processo.
Então, eles pararam de focar no DNA individual das pessoas e começaram a focar no cromossomo Y. Então, explicando isso para vocês da forma mais simples possível, as mulheres têm cromossomo X e os homens têm X e Y, só que somente eles têm o Y. E esse cromossomo Y está presente no DNA de todos os homens por muitas e muitas gerações.
Ele é passado para todos os homens da família, então pais, filhos, avôs, tios, primos. . .
Todos os homens da família vão ter o mesmo cromossomo Y. E como esse cromossomo não muda, se eles conseguirem encontrar uma pessoa que tenha esse mesmo cromossomo, eles vão conseguir ligar esse DNA a uma família. Então, o assassino provavelmente vai estar dentro dessa familia.
Então, basicamente o que eles fizeram foi pegar o cromossomo Y do DNA encontrado na Yara, que eles deram o nome de "Desconhecido 1", e a partir dele começaram a procurar por outros homens que tivessem o mesmo cromossomo Y. Próximo ao matagal onde o corpo da Yara foi encontrado, havia uma boate chamada Sabbie Mobili, em tradução seria "Areia Movediça". E a Letizia, que já tinha muitos anos como policial, ela era encarregada da investigação, ela sabia que normalmente quando um assassino coloca o corpo em algum lugar, é em um lugar que ele conheça.
Então, era um tiro no escuro que ela estava dando, mas ela imaginou que talvez o assassino poderia ter passado por essa boate. Então, na primavera de 2011, os investigadores começaram a coletar amostras de DNA do lado de fora dessa boate às sextas e sábados, que eram os dias mais movimentados. Então, todos os homens que apareceram lá naquele dia, eles coletaram as amostras.
E essa boate já tinha uma reputação bem violenta, tinham várias histórias que as pessoas contavam que havia acontecido lá. . .
Porém, todas as pessoas que frequentavam a boate precisavam ter um cartão de sócio para entrar. Então, com esse cartão eles tinham todas as informações das pessoas que iam lá e assim a polícia conseguia rastrear facilmente qualquer pessoa que fosse até essa boate. E como eu disse a vocês, eles pegaram várias amostras nesse clube e uma delas parecia muito semelhante ao suspeito "Desconhecido 1".
O homem que deu a amostra era Damiano Guerinoni e ele foi rapidamente excluído com o suspeito, porque ele estava na América do Sul no dia que a Yara desapareceu. Porém, os geneticistas estavam convencidos de que ele era um parente próximo do assassino. A Letizia e sua equipe começaram a montar toda uma árvore genealógica da família Guerinoni e com isso eles fizeram uma descoberta surpreendente para o caso.
A mãe do Damiano, Aurora Zanni, trabalhou por 10 anos como empregada na casa da família da Yara. Ela morava próximo à casa da família e durante a infância da Yara ela trabalhou lá e ia duas vezes por semana. A Aurora era uma mulher de meia-idade muito apegada aos seus empregadores.
Ela disse ter muito carinho e muitas lembranças da Yara, que sempre pedia para ela assistir seus últimos movimentos de ginástica. . .
E em 2011, ela já não estava mais trabalhando para a família, mas disse que o seu relacionamento com os pais da Yara era excelente. Então, ser colocada no centro da investigação do caso Yara, para ela era uma coisa horrível, porque ela trabalhou para a família durante 10 anos, ela disse que amava a Yara, adorava os empregadores também, os pais da Yara. .
. Então, para ela foi horrível ter sido colocada no meio disso tudo. Porém, o DNA do Damiano, filho da Aurora, da empregada, era muito semelhante ao do "Desconhecido 1", então não tinha como negar essa semelhança.
Eles ficaram investigando por meses durante aquele ano para tentar encontrar alguma resposta para isso. . .
E após meses de pesquisa, foi constatado que não tinha conexão alguma, foi apenas uma coincidência. Então, a Letizia até disse que não tinha como inventar uma coisa dessa, o caso todo era muito doido, porque eles sempre pareciam tão próximos a conseguir finalmente solucionar o caso. .
. E aí, chegava a um beco sem saída toda vez. Então, a única pista promissora do caso que eles ainda tinham era fato do DNA do Damiano ser muito semelhante ao do culpado.
Então, já havia se passado um ano do assassinato da Yara, eles estavam buscando por mais amostras de DNA, qualquer coisa que eles pudessem para ajudar no caso. . .
E eles iam para várias cidades próximas da cidade que ela morava, mas teve algumas que eles não foram. Então, as pessoas começaram a questionar que essa busca era irracional, porque eles iam em algumas cidades e não iam em outras. .
. A pressão para a Letizia encontrar o assassino era gigantesca, para vocês terem noção, até políticos fizeram ataques à ela na época. E não era só isso, gente.
. . A Letizia é mulher, então ela sofreu muito, porque as pessoas ficavam falando: "Como uma mulher vai conseguir solucionar esse caso que é tão complexo?
" E aí, começaram a falar da vida pessoal da Letizia, dizendo que ela era uma mãe que não era nem um pouco convencional, porque ela era mãe solo, começaram a falar sobre a forma como ela se vestia, falavam sobre o fato de ela dirigir um carro antigo, falavam sobre o fato de ela tocar violão. . .
Até os brincos que ela usava, eles pegavam como motivo para criticar Letizia. Porém, em meio a tantos ataques e muitas críticas, ela não desistiu, ela disse que ia encontrar o assassino da Yara. Então, ela decidiu se concentrar 100% na única pista promissória que eles tinham, que era o DNA do Damiano.
Os investigadores passaram meses elaborando toda a árvore genealógica dele, então foram muitos meses de pesquisa e eles conseguiram montar uma árvore completa. E as raízes dessa árvore genealógica estavam na pequena vila de Gorno, que fica apenas a 45 minutos de carro, ao norte de Bergamo. É uma vela bem pequenininha, que parece outro mundo, você chega através de uma série de curvas fechadas.
. . E lá só tem 1.
600 pessoas morando. E apesar de parecer um lugar super calmo, já aconteceram crimes lá, crimes que não são relacionados ao caso Yara. E as famílias que moram nessa vila estão lá há séculos, então eles começaram a investigar essas famílias.
. . E a família do Damiano Guerinoni era considerada por todos como uma família forte, leal e até um pouco cabeça quente.
O pai do Damiano teve um irmão chamado Giuseppe que morreu em 1999. Os investigadores visitaram a viúva dele, que se chama Laura, em setembro de 2011. e encontraram dois selos que ele havia lambido, um para validar a sua carteira de motorista e outro para um cartão postal, que ele enviara para sua família.
Então imagina, gente: ele faleceu em 1999 e eles foram até a casa dele conversar com a viúva em 2011. Então, muito tempo depois, eles levaram muita sorte que ela encontrou esse selo que ele tinha lambido para conseguir o DNA dele, então caso contrário, eles não conseguiriam. Então, eles levam esse DNA para fazer testes e quando os resultados chegam eles têm outra surpresa.
Os geneticistas estavam convencidos de que Giuseppe Guerinoni era o pai do "Desconhecido 1", o suposto assassino. A prova estava ali, não havia dúvida de que ele era o pai. O Giuseppe era um homem corpulento, ele foi motorista de ônibus por muitos anos e tocava acordeão nos festivais da vila.
Ele foi casado com a Laura Poli, o casamento deles parecia convencional. Eles tiveram três filhos, uma menina e dois meninos. E como eles já sabiam que o assassino era homem, e eles focaram nos filhos, que eram o Pierpaolo e o Diego.
O Pierpaolo era como sua mãe, uma Testemunha de Jeová, e o Diego tinha vários problemas com drogas. Porém, nenhum dos dois combinou perfeitamente com o DNA do "Desconhecido 1" e nenhum deles teve filhos. Então, com o DNA do Giuseppe, estava claro que ele era o pai do assassino e ele teve dois filhos homens, porém não batia com os filhos dele.
Como os filhos dele não tiveram filhos, era como se eles tivessem chegado em um beco sem saída novamente, só que não fazia sentido, porque eles tinham certeza de que um dos filhos do Giuseppe era o assassino. A Laura afirmou várias vezes que ela só teve três filhos, que foram esses dois homens e uma mulher e ela não conseguia entender como eles estavam envolvidos no caso, o Giuseppe havia falecido em 1999, então ele obviamente não estava envolvido, mas o DNA estava lá e era claro. Se a Laura só teve três filhos e os dois filhos homens dela não eram donos daquele DNA, a única resposta para aquilo era que o Giuseppe teve um filho homem com outra mulher.
Ou seja, virou uma investigação dentro da investigação. Então, gente, só pensa essa família. .
. Para a Laura descobrir que o marido falecido teve um caso com outra mulher, teve outro filho, esse filho é um assassino. .
. Para os filhos dela descobrirem que eles têm um meio-irmão e eles não tinham ideia, então obviamente deve ter sido um choque, deve ter sido horrível para eles descobrir isso. E como eles não tinham nem ideia de que o pai tinha um caso, eles não tinham ninguém para dizer para a policia: "Ah, talvez seja essa mulher", porque eles não sabiam.
Então, quem poderia ser essa mãe e por onde começar? A polícia não tinha por onde começar. Então, agora os investigadores estavam atrás de uma mulher entre 30 e poucos e 40 e poucos anos, que há muito tempo atrás teve um caso com um homem casado, engravidou dele, teve esse filho, que era um homem, e ele é o assassino da Yara.
Foi extremamente difícil para os investigadores penetrarem nessas aldeias das montanhas, onde procuravam pistas e mais pistas. Havia incompreensão dos dois lados. Primeiro para os italianos, a investigação era extraordinariamente secreta.
Os habitantes locais não conseguian entender porque a polícia estava coletando amostras de DNA de mulheres, ao invés de procurar pelo assassino de uma menina de 13 anos. Os investigadores descobriram que a partir do início de 1960, durante duas semanas, todo mês de maio, Giuseppe Guerinoni costumava ir a um resort spa chamado Salice Terme, que ficava ao sul de Milão, sem a sua esposa. Durante a primavera de 2012, a equipe da Letizia vasculhou registros e mais registros, acompanhando todas as mulheres que haviam ficado no resort na mesma época do ano que o Guerinoni ficou.
Eles testaram várias mulheres em orfanatos, casas, mães solo. . .
E vieram de mãos vazias, não encontraram nada. Então, eles chegaram a uma conclusão que talvez a mulher que eles estavam procurando não era uma mãe solo, e sim uma mulher que estava também em um casamento. E o divórcio, gente, só foi legalizado na Itália em 1970.
Então, na época, muitos casais permaneciam juntos, apesar das infidelidades. Até esse momento, a investigação havia sido caracterizada por análises científicas de ponta. E como eles não tinham conseguido achar o culpado, a polícia decidiu fechar o caso.
A Letizia prometeu à mãe da Yara que ela encontraria o ocupado mesmo assim. Então, um tempo depois, outro detetive reabriu o caso. Ele era marsiallo Giovanni Mocerino.
Ele, na verdade, era o braço direito da Letizia, eles trabalhavam juntos no escritório. . .
E como era um pouco mais velho, o olhar dele sobre o caso era bem diferente do olhar da Letizia. Então, ele começou a focar em linhas diferentes para investigação. Primeiro, ele pediu que se aprofundassem o máximo possível no DNA do assassino, e assim o laboratório descobriu que existia uma pequena mutação genética no DNA dele que não existia no DNA do Giuseppe.
Isso significava que essa mutação genética veio da mãe. Então o foco, agora mais do que nunca era encontrar essa mulher. Então, o investigador que reabriu o caso, o marsiallo, começou a focar em um detalhe de toda essa história, que era que o Giuseppe era motorista de ônibus.
Então, nas décadas de 1960 e 1970, o Giuseppe levou várias mulheres, que trabalhavam em várias fábricas diferentes. Então era possível que talvez ele tenha conhecido essa mulher enquanto trabalhava. Foi atrás de vários homens que trabalharam com o Giuseppe na época e alguns deles disseram que ele era realmente muito mulherengo, outro disse que, em alguma ocasião, ele deixou uma mulher em apuros.
. . Porém, isso não era suficiente.
Então, só em 2014, um desses homens, que até hoje não se sabe quem é, o masiallo protege essa fonte, deu o nome que eles tanto procuravam. A mulher misteriosa e a peça final do quebra-cabeças era Ester Arzuffi. Quando a polícia testou o DNA dela, bateu em todos os níveis com o do assassino, inclusive na mutação genética.
A Ester era vizinha de Giuseppe no final dos anos 1960. . .
E em 1966, aos 19 anos, ela se casou com Giovanni Bossetti. Ela conseguiu um emprego em uma fábrica têxtil, que fazia parte da rota do Giuseppe, e pegou o ônibus com ele todos os dias. A equipe da Letizia checou imediatamente as amostras de DNA que possuía e descobriram que a Ester já havia sido testada em julho de 2012, assim como o DNA de outras 500 mulheres da área foi checado também.
Então, ela mandou que eles checassem novamente o DNA da Ester e descobriram que na época, em 2012, foi cometido um erro por um geneticista em Roma. O DNA da Ester foi comparado não com o "Desconhecido 1", mas sim com o da Yara, então o DNA dela nunca bateria com o da Yara. Então, eles refizeram os testes às pressas e descobriram que a Ester era, de fato, a mulher que eles tanto procuravam, ela era a mãe do "Desconhecido 1".
Então imagina, gente, na época em que a Letizia estava lá, coletando milhões de DNAs de mulheres nas vilas, tinha cerca de 500 DNAs, um pouco mais talvez, e entre eles, o da Ester estava lá. Porém, como eu disse, foi comparado com o da Yara e não com o "Desconhecido 1". Foi um erro que eles cometeram e se eles não tivessem cometido esse erro, eles já teriam encontrado-na em 2012 e teriam solucionado o caso muito antes.
Então, às vezes é um errinho numa investigação que compromete tudo. Então, agora voltando na história da Ester. .
. no outono de 1970, ela deu à luz a gêmeos, um menino e uma menina, que foi comprovado que o pai era o falecido Giuseppe. O garoto se chama Massimo Bossetti e o nome do meio dele era Giuseppe, o nome do seu pai biológico.
. . Ele nem sabia e a Ester foi lá e colocou o nome do amante como o nome do meio do seu filho.
Ele agora tinha 42 anos de idade, era pedreiro, casado, tinha três filhos e morava em Mapello. O povoado que fica perto da cidade da Yara, que foi onde pelo celular dela, aponta como o último local em que ela esteve. A Letizia já estava na investigação novamente, então ela rapidamente se moveu e decidiu montar um teste falso de bafômetro em um local que ela sabia que, em algum momento, o Massimo passaria.
E, eventualmente, ele chegou naquele local, então ele fez o teste, ele estava com a esposa e os filhos no carro. . .
Ele estava super alegre, rindo, achando super engraçado ter sido parado, porque ele sabia que não tinha bebido nada. . .
Então, ele fez o teste do bafômetro e o policial fingiu que aquele teste não tinha dado certo, pediu para ele fazer um segundo teste, porque assim eles teriam duas boas amostras do DNA do Massimo. Então, naquele mesmo dia, à noite, pegaram o DNA dele e do "Desconhecido 1", e fizeram vários testes e correspondia 100%. O Massimo era o "Desconhecido 1".
Então era ele, eles finalmente tinham encontrado o assassino. Então, no dia 16 de junho, a polícia vai atrás do Massimo como eu disse a vocês, ele era pedreiro, então ele estava trabalhando em uma construção e na hora em que ele vê a polícia, ele começa a fugir, começa a correr, só que tinham vários policiais, então rapidamente conseguiram pegá-lo. Ele foi preso e acusado do assassinato de Yara.
O próprio secretário do interior italiano divulgou um comunicado à imprensa anunciando sua prisão. Eles começaram a investigar mais a fundo a vida do Massimo e o histórico de internet dele era muito suspeito, muito preocupante. Ele usava palavras de busca que implicava uma compulsão por garotas pré-adolescentes.
Os investigadores descobriram várias outras evidências, que ligavam-no ao caso. O Massimo andava com frequência pelos arredores da casa da Yara, ele estacionou o carro atrás do ginásio onde ela treinava, ele comeu na pizzaria que ficava no final da rua. .
. Ele havia se bronzeado em uma loja de bronzeamento nas proximidades do local também. .
. E talvez, o mais pertinente de tudo isso foram os registros que eles conseguiram do telefone celular dele, que aconteceram em Brembate di Sopra, a cidade da Yara, na noite em que ela desapareceu, mas o celular dele foi desligado às 17:45 até a manhã do dia seguinte, às 07:45, quando foi ligado novamente. Foram testados mais de 22 mil pessoas com DNA, até finalmente encontrarem o culpado.
Para a Letizia, a prisão foi uma recompensa por quase 4 anos de muito trabalho investigativo. Depois de suportar uma enxurrada de críticas por suposta incompetência, ela agora festejava o seu brilhantismo. O Massimo, desde o momento em que foi preso até hoje, alega inocência.
Ele diz que não faz ideia de como o DNA dele foi parar na Yara. Porém, gente, a prova está lá no DNA, que bate 100% com o DNA encontrado na Yara, então não há dúvida de que o DNA é do Massimo. A família dele, grande parte, acredita na inocência dele até hoje, por mais que as provas sejam 100% concretas.
Então, assim. . .
Esse caso é muito doido, porque envolveu três famílias e como o caso estava gigante, muito famoso, essas três famílias tiveram que lidar com a devastação que tudo isso causou. Então, para começar, a Laura teve que enfrentar a infidelidade do marido, que já era falecido, e que tinha outros filhos com outra mulher, isso estava na mídia. .
. Do outro lado tem o Giovanni Bossetti, que era casado com a Ester e até então, ele acreditava que era o pai biológico dos três filhos que eles tiveram e descobriu que ele não era o pai de nenhum dos três. Inclusive, essa descoberta aconteceu bem no momento que ele descobriu que tinha um câncer terminal.
Então, gente, imagina um negócio desse. . .
E a Ester nega até hoje que ela tenha sido infiel ao Giovanni, mesmo sendo comprovado que os gêmeos são filhos do Giuseppe. Além do gêmeos, ela tem mais um filho chamado Fabio, que também foi comprovado que não é filho do Giovanni e nem do Giuseppe, então é de um terceiro homem. Então, gente, é muito louco.
. . E aí, tem mais o Massimo Bossetti, que foi o acusado.
. . Ele tentou usar muito a favor dele o fato de ele ser um homem de família, que ele nunca faria um crime desse.
. . Porém, no meio disso tudo, apareceram duas mulheres dizendo que ele, já casado, tiveram um caso com ele.
Já a família da Yara permanece da mesma forma desde o começo do caso, agora eles têm um ponto final, eles descobriram o que aconteceu com ela. . .
Mas permanecem super privados, não dão declarações, não dão entrevistas, não falam nada. Foram mais de 45 audiências para chegar ao veredito, além de uma série de exames de DNA para comprovar a culpa ou inocência do Massimo. Ele foi declarado culpado e condenado à prisão perpétua pela morte de Yara Gambirasio, de 13 anos.
Então, como eu disse a vocês, existem várias evidências para comprovar isso. O DNA nas roupas íntimas da Yara, o fato de ele sempre frequentar lugares muito próximos de onde ela morava e treinava, tinha fibras da legging dela na van dele, quando a policia investigou. .
. Também tinha o pó residual encontrado na Yara, e como ele era pedreiro, ele costumava trabalhar com esse tipo de material. A polícia não chegou a encontrar DNA da Yara dentro da van dele, mas como ele só foi culpado anos depois que o caso aconteceu, as evidências poderiam ter sido lavadas e saído com o tempo.
A família do Massimo, como muitas pessoas, acreditam que ele não é o culpado, porque não encontraram a arma do crime, e dizem que o DNA dele não era o suficiente para incriminá-lo. A defesa dele alega que o DNA encontrado na Yara afirma que ele esteve presente com ela, mas não prova que ele é o responsável pelo crime. Para mim, pelo fato de ser nas roupas íntimas dela, de ele não conhecer a Yara, não ter contato nenhum com a família dela, para mim está muito claro que realmente é ele, mas algumas pessoas acreditam que ele não é o culpado.
Então, eu quero saber o que vocês acharam disso tudo. A defesa dele até tentou colocar outra pessoa no caso e culpar essa pessoa, que era uma das treinadoras da Yara, que se chama Silvia. Na jaqueta da Yara tinha muito DNA da Silvia e ela não tinha visto a treinadora naquele dia que ela desapareceu.
Dizem também que a Silvia chorou muito no dia em que a Yara desapareceu e naquele momento ela ainda não sabia que a Yara tinha desaparecido. Então, a defesa do Massimo tentou de todos os jeitos colocar a culpa na Silvia, mas foi feito uma investigação bem extensa e não conseguiram ligá-la ao caso de nenhuma forma. O Massimo segue cumprindo pena até hoje, ele já tentou fazer alguns apelos para mudar a sentença dele e não conseguiu, então é bem provável que ele passe o resto da vida na cadeia.
Então assim, gente. . .
Além do crime em si, nesse caso, que é horrível com uma adolescente de 13 anos, que tinha toda a vida pela frente. . .
Além desse fator que já é horrível, o caso chocou muito a Itália e é muito conhecido lá, porque eles descobriram vários adultérios em várias famílias e por conta disso, eles conseguiram encontrar o assassino. Então era uma investigação dentro da investigação do caso Yara, para conseguir descobrir esse filho ilegítimo. .
. Então, para mim, essa investigação é das melhores que eu já li, é surreal, é muito bem feita mesmo. .
. Então, eu quero muito saber o que vocês acharam desse caso. .
. Ele é um pouco complexo, eu espero que eu tenha conseguido explicar tudo certinho para vocês. .
. Então, comentem aqui o que vocês acharam. Não esquece de se inscrever no canal, se você ainda não está inscrito, se inscreve.
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