através do lúdico do colorido da arte chamar a atenção das pessoas para um problema que é real quando você começa a entender a cidade a cidade também responde na altura simples fato de ter um desenho já se torna uma outra superfície para quem passa aqui né quando eu fotografava um grafite novo alguma coisa que eu nunca tinha fotografado parecia como um caçador sabe consegui um prêmio [Aplausos] [Música] o palco das intervenções urbanas é o espaço público sem cortinas nem cadeiras marcadas mas com chão chão que ganha de algumas mãos curativos gigantes esses arquitetos e designers
estão juntos desde 2012 para fazer um tratamento nos machucados das calçadas de São Paulo e chamar as pessoas Para apoiar essa cura a primeira palavra cuidado cuidado com a cidade então aí veio veem um cuidado você já pensa em curativo E aí veio a ideia do coraçãozinho todo teve todo esse cuidado de cor de de de criatividade de para além de tudo as pessoas sentir uma emoção sabe começar a pensar na cidade de outra maneira a gente escolhe normalmente pontos e da cidade que são bem movimentados que é para poder chamar mais atenção das pessoas
né todas as cidades tem garantir acessibilidade acesso universal para qualquer pessoa seja pra mãe com carrinho deficiente físico criança qualquer tipo de pessoa um dos primeiros curativos que a gente colocou foi na Paulista dois dias depois a gente chegou lá e tava consertada a calçada a aplicação tem que tomar algum cuidado porque você não pode colar em cima do buraco então a gente coloca no ladinho Para sinalizar mesmo olha ali tem um buraco presta atenção no cantinho do buraco dois pinguinhos de cola um em cada canto e aí tem que tomar cuidado depois de vim
no dia seguinte para ver se ainda tem algum colado se ficou algum resto pela cidade para não sujar a cidade das mãos dos Arquitetos e designers do coletivo muda eu vejo nascer na Avenida Brasil mais uma intervenção dessa vez o elemento transformador é aquele que se encontra em qualquer cozinha de casa o histórico azulejo o nosso trabalho ele ele é o contraste entre o azulejo o puro e limpo e bonito com a rua às vezes são obstáculos urbanos tipo esse daqui sabe uma coisa que pra gente é super aproveitada não tem é uma parede aqui
largada pintada de Cinza qual é a função dela em interação com a gente com quem passa aqui a gente gosta bastante da dinâmica da rua também as pessoas passam e opinam na hora e a gente muda os painéis na hora por conta da do que tá acontecendo a público que se envolve tanto com a arte que acaba virando artista foi o caso do Ricardo que de um Fascínio pelo grafite aprofundou o olhar sobre a fotografia e fez um livro um registro que garante a memória de obras de 89 grafiteiros em sampa comecei a andar com
a minha máquina fotográfica no carro vi o grafite como uma forma de passar o tempo no trânsito caótico eu percebia que assim nos meus percursos rotineiros muitos grafites sumiam então o grafite ia lá grafit uma semana depois a prefeitura pagava daí veio a decisão de fazer um livro para quê para registrar o que tem de bonito na cidade Olha isso daqui que corte que é a menina dormindo embaixo da ponte você fala meu é um negócio pesado né você fala é um retrato do que a cidade tem a primeira coisa que eu procuro quando fotografo
um grafite é o meu olhar né É é é o meu olhar sobre aquela imagem aquela obra naquele lugar da cidade naquele Sei lá eu naquele viaduto naquele subterrâneo num muro e de repente se você abrir a sua janela num domingo e se deparar com flores no asfalto foi foi o que fez esse artista plástico com a fórmula amigos e p de cal as flores no minhocão foi um sonho que eu tive de que meus vizinhos abrissem a janela e vissem uma coisa bonita eram flores infantis que eu e 20 amigos pintamos eu só fiz
Essas flores porque eu moro nesse lugar eu precisava tirar do asfalto uma poética aliás uma ousadia que levou a out as flores do minhocão conduziram morozini a se inspirar no parque Highline em Nova York construído em cima de uma linha de trem ele propõe através da associação moradores do minhocão que a via seja transformada em um parque público da janela a gente vê que as pessoas usam o minhocão para caminhar correr no período da noite em que o lugar fica fechado pros carros então é preciso reconhecer que dentro dessas experiências há um um dispende de
energia enor questões de deslocamento hoje a gente vê que o problema da mobilidade urbana é Central as intervenções urbanas já lidam com isso há algum tempo e só agora que de repente por conta do Estado crítico em que esse problema chegou que as pessoas se deram conta eu enxergo essa ação de transformar o minhocão num parque como um sinal do futuro eu acredito real que as pessoas já entenderam que as pessoas valem mais do que carros são mais de 12 bairros que serão beneficiados diretamente fora todas as pessoas da cidade que vão ter mais um
parque para poderem sobreviver nessa cidade