E aí [Música] o Olá dando continuidade à obra A história social da Criança e da família do Felipe r e a gente está nesse momento discutindo a parte 2 em que o nascimento a invenção da escola é colocada como um elemento fundamental na construção dessa ideia de infância e de família então a parte 2 ela é chamada de a vida Escolástica EA gente já pode começar a pontuando que a escola Moderna vai buscar isolar cada vez mais as crianças durante um período de Formação tanto moral quanto intelectual de adestrar as graças a uma disciplina mais
autoritário e desse modo separá-las da sociedade dos adultos é dessa forma é a partir da escola que a gente vai materializar esse movimento que se vinha fazendo até então de separar as crianças desse mundo dos adultos e de alguma forma a se atribui a elas uma especificidade em termos de passagem pela vida a escola exerce um papel importante na marcação do sentimento de Infância antes de reservada a um pequeno número de clérigos ela misturava e indistintamente as diferentes idades a escola anterior é esse período era uma escola voltada para pessoas de qualquer idade ela era
mais técnica técnica no sentido de formar para a vida religiosa não tinha o teor Educacional é que o período moderno vai enfatizar que vai colar nessa instituição Então a gente tem um espaço não especializado na escola medieval os alunos de todas as idades compartilhavam o mesmo espaço de aprendizagem ocupava-se o interior ou a entrada de uma igreja o claustro ou mais tarde um salão alugado com bancos improvisados a gente vai passar bem rapidamente é por esse essa parte né esse capítulo da obra mas para poder pontuar que escola era essa porque essa questão da educação
e das práticas educacionais medievais são retomadas no contexto da família que a terceira parte da obra no século 15 a passagem a gente observa a passagem da função social do colégio de um asilo para estudantes pobres que não visão ensino no século 13 para o instituto de ensino a escola passa a ser um lugar de vigilância e de enquadramento da Juventude um espaço fundamental para construção social que se quer dentro desse desse período histórico o colégio tornou-se o principal instrumento para a educação da Infância e da Juventude moderna com o corpo docente separado com uma
disciplina rigorosa e com classes no numerosas E aí é a origem das classes escolares essa divisão em classes que é tão conhecida por nós e que tá tão é presente na ideia desenvolvimentista que é psicologia discute tanto né desde o início do século 15 pelo menos começou-se a dividir a população escolar em grupos de mesma capacidade que eram colocados sob a direção de um mesmo mestre a gente conhece bem esse formato e isso é observado ali no século 15 as crianças pequenas são separadas a necessidade de adaptação do ensino a capacidade do aluno diferente dos
métodos medievais de simultaneidade ou de repetição é com relação a idade desses alunos a gente observa que as crianças Muito pequenas que estão ali dentro da primeira infância que vai entre 5 e 6 anos elas eram ou recusada a fala ou concentradas em classes mais baixas aos 10 anos de idade os meninos passam a habitar a escola as escolas segunda infância ou infância Escolástica ela é localizada nesse período vocês observam que eu já havia falado antes que Aos sete anos esses meninos começam a sair de casa e se essa idade ela é para 10 anos
ao longo do tempo a gente começa a fazendo a inserção dessas crianças Aos sete anos que é quando se reconhecia Em algum momento a segunda infância depois isso vai sendo empurrado mais para fé no mas persistiu nos séculos 17 e 18 convívio na mesma sala de crianças e posteriormente os conhecidos como adolescente é um termo que só vai ser retomado lá no século 19 vai ganhar toda sua amplitude no século 20 crianças e jovens de 10 a 14 anos depois de 15 a 18 O que são os blocos de concentração estão expostas do a nossa
obra é com relação aos Progressos da disciplina Nesse contexto a gente observa que quanto mais se enfatiza a fraqueza da criança essa ideia de fraqueza que a gente já contou quando a gente falava sobre esse sentimento de Infância você tem de maneira inversa o aumento da responsabilidade moral dos Mestres é importante a gente lembrar que a gente está vivendo aqui no final da do feudalismo um desmanche de sistema e uma montagem do absolutismo monárquico E isso se reflete em todas as relações dentro dessa sociedade inclusive dentro da escola você tem por exemplo poder absoluto dos
Mestres que se sobrepõe sobre a fraqueza desse subordinados que são as crianças Então a gente tem um sistema disciplinar rigoroso para sustentar a opção que tá colocado aqui esse esse esquema que eu trouxe para vocês e Que contava com o governo autoritário e era hierarquizada dos colégios isso foi construído Nesse contexto E aí a gente tem a disciplina escolar que teve início primeiro numa cultura religiosa que visava o aperfeiçoamento moral e espiritual lá está a fonte da ideia moderna de colégio essa disciplina é marcada pela vigilância e pelos castigos corporais a gente tem um regime
disciplinar escolástico que sofre duras críticas no século 18 Esse regime marcado pela vigilância pelos castigos e que tem a sua raiz na cultura religiosa ele começa a ser suprimido nessas críticas dos os educadores do século 18 lá Quê que isso começa a ser suprimida Embora tenha do é um bom tempo surgiu a ideia de que a infância não era mais uma idade serviu e não merecia ser metodicamente humilhada é Guarda essa informação porque ela vai ser muito importante na terceira parte quando o ele retoma essa leitura de Infância A partir dessa perspectiva civil que era
muito comum aliás galera base de um outro modelo de educação que era o modelo de aprendizagem Guarda essa informação tá começa-se a a fortalecer a ideia de que a infância não tava ali a serviço desses mestres de que não era uma idade serviu e que ela não tinha que ser humilhada dentro desse sistema disciplinar E aí o castigo começa a ser combatido ela tava se embora de Despertar na criança a responsabilidade do adulto o sentido de sua dignidade essa é como se fazia de uma só vez brutalmente exigia cuidados etapas uma formação Essa foi a
nova concepção de educação que tem um faria no século 19 Oi e aí que nós temos uma leitura das pequenas escolas que ele faz em que há uma especialização social da escola passa-se haver um investimento é em tipo de escola para o povo e outro para as classes elevadas EA que mais uma vez a uma marcação de classes atravessando a nossa discussão Nossa estudo tal qual a gente viu na leitura que a gente fez sobre os jogos as brincadeiras à escola ela vai fortalecer a divisão de classes sociais ao segregar aqueles que de fato seriam
educados para um tempo longo e com qualidade ou seja aqueles que por sua condição social iriam até o fim o ciclo escolar completo a escola única foi substituída por um sistema de ensino duplo em que cada ramo corresponde a não há uma idade mas é uma condição social a gente tem por um lado o Liceu ou e para os burgueses é que seria o ensino secundário EA escola para o povo que seria o ensino primário secundário o ensino longo e o primário foi durante muito tempo o ensino curto é a separação final só se deu
mais tarde lá no século 19 graças à difusão entre a burguesia é do ensino superior e é a rodesa da infância escolar é um outro tema abordado dentro desse desse dessa parte em que isso é muito a ver com essa questão da diferenciação da escola a única para uma escola que tem uma marcação de classes quem a gente quer educar e aonde a gente quer chegar com essa infância educada a noção da criança educada irá diferenciar a visão que se tinha dos escolares no século 17 que assemelhava esse sujeito ao adulto Boêmio ao sul dados
aos criados os mendigos agora a criança educada criança que tá dentro da escola vai ser o futuro burguês então é o Pequeno Burguês que está sendo preparado ali dentro a criança bem educada seria preservada das rosáceas e da imoralidade que se tornarem um traços específicos das camadas populares e dos moleques na França essa criança medo cada seria o Pequeno Burguês Esse é o que se quer com o processo educacional longo é salvar essa criança dessa desse espírito pouco elevado você quer formar o cidadão burguês para esse novo sistema político e econômico que tá nascendo Nesse
contexto histórico bom então a gente tem as instituições escolares marcando a duração da infância primeiro através das práticas disciplinares né que a gente viu a gente um prolongamento do tempo da infância a partir da etapa da escola a infância a criança ela passa um bom tempo ali dentro enquanto ela tá dentro da escola a infância se prolonga se antes AOS 7 anos ela já era inserida no mundo dos adultos ela já começava a conviver EA fazer coisas de adultos enquanto ela tá na etapa da escola enquanto ela tá enclausurada nesse espaço institucional a sua infância
citas institui também se consolida e se alonga aí faça Durava em torno até em torno dos sete anos quando o Mundo da Criança fundi as com um adulto e aí a gente entra no segundo no terceiro momento que é o terceiro e último momento da da nossa a grafia é a gente falou da instituição escolar e agora a gente vai ver a importância da Constituição de um certo modo de se conviver em família para de alguma forma servir a essa instituição escolar é necessário que essa família seja cúmplice desse modelo escolar que essa família ela
ela conserve essa criança mas também é legitime o trabalho que se espera o a meta que se espera dessas instituições escolares Tá bom então é o autor ele começa analisando as imagens da família assim como ele fez com a infância na primeira parte ele vai a partir da iconografia familiar nos retratos de família pintados registrados analisar De que modo as transformações vão-se dando e vão desenhando esse modelo familiar que antes era medieval e passa a ser um modelo familiar moderno no começo a família ela está sendo retratada através dos ofícios das do trabalho por ela
realizada na época o seu cenário é a rua é E ali a gente tem o trabalho as relações sociais sendo representadas na medida em que a família vai se nuclear visando as imagens retratam tão somente se os clientes primeiro no espaço externo e depois revelando a dinâmica da vida privada na medida em que essa família ela vai se restringindo ela vai diminuindo ela vai se reduzindo a família conjugal a gente sai dessa representação do espaço aberto do Espaço das relações sociais do trabalho da rua e o interior das casas a dinâmica familiar começa aparecer nessas
imagens então a rua princípio vai surgir uma dessas representações como um prolongamento e não como uma oposição da vida privada tá ainda não existe essa lógica de oposição Rua casa elas não estão em conflito então é a vida em família lá se estende para Rua polícia ela tá ali retratada a partir do século 16 as crianças começam a aparecer no retrato de família e as obras passam a retratar o cenário do interior das casas eu acho cotidianas da dinâmica familiar como eu já pronto aí com vocês bom então ao longo do século 16 a reunião
da família no retrato representa as suas diferentes e hierarquizada as gerações a gente tem também além das múltiplas gerações e Inclusive a criança ali apresentadas um distanciamento da da iconografia religiosa para a economia fia leiga E aí eu queria voltar com vocês nessa imagem que eu já trouxe na primeira parte do nosso estudo que essa obra de do século 16 em que a família aparece aos pés do seu santo de devoção Esse é um tipo de pintura que de maneira geral iria para os espaços religiosos eram doações da família então a família parecia dentro desse
contexto e era pintada para esse fim quando essa iconografia muda a gente é e a ver esses Quadros no interior das casas a família ela retirou seu santo de devoção é da imagem central do quadro e ela quer se ver ali ela quer se ver pendurada dentro do seu ambiente de dentro de casa e isso é um valor que muda e que faz a gente pensar no sentimento de família que se diferencia nessa obra é de 1635 a gente vê diferentes idades aparecendo aqui ao fundo tem um rapaz com a sua parte o seu livro
seu estojo debaixo do braço é isso mostra que ele está em idade escolar a gente tem pessoas representadas com trajes diferentes de diferentes idades e isso já é uma diferenciação na no retrato de família nessa obra é do século 16 é a dinâmica tá representada aqui o interior da casa tá completamente rasgado nessa representação né você tem a dinâmica da do comer do conviver existe uma moça alimentando uma criança sim é é uma grande mudança na e coreografia familiar Oi e aí ele vai pontuar para gente que a organização familiar ela acompanha à ordem política
de cada época e nesse nessa pontuação ele traz para a gente algo bem importante que é a passagem da organização pela solidariedade de linhagem para a família conjugal essa é uma transformação bastante fundamental nesse estudo que a gente está fazendo a solidariedade o sentimento de linhagem ele é marcado pela ideia de proteção de conservação de pertença a um grupo honra do nome integridade e indivisibilidade do patrimônio como que a linhagem ela se organiza aí você tem a reunião de diferentes partes desse desse conjunto familiar que tem uma ascendente comum Ah e eles estão ali convivendo
juntos eles estão organizados no sentido de preservar esses temas que eu acabei de pontuar para vocês o sentimento de família ele tava e servindo a ideia de preservação da linhagem com o tempo você percebe E você tem a família conjugal que é a família em que se prioriza a casa o governo da casa EA vida na casa o sentimento de linhagem era um único sentimento de caráter familiar conhecido na idade média na passagem da idade média para modernidade essa família mais nuclear essa família que gira em torno da relação conjugal ela vai se separando e
vai enfraquecendo essa esse sentimento de linhagem e de solidariedade e entre esses parentes comuns E aí uma ideia bastante importante também para gente gravar e entendendo é que quando o estado ele se enfraquece por exemplo do século 19 ao século 13 a um estreitamento dos Laços de Sangue correspondente a uma necessidade de proteção e de pertença quando as instituições políticas podem oferecer garantias os laços se afrouxam e a família conjugal se fortalece o movimento de dilatação e contração e é por isso que ele vai dizer que a organização familiar ele vai acompanhar os movimentos políticos
numa ideia de dilatação e contração em que quando a necessidade de preservação de proteção na falta de uma figura é de estado né essa família ela precisa se proteger ela precisa se organizar para é essa esses Laços de Sangue Mas também o seu patrimônio é a sua reputação enfim a sua segurança quando esse estado ele se fortalece os laços de sangue eles enfraquecem e a família conjugal sino clariza isso é muito importante porque a gente vai observar ao longo das das das mudanças políticas econômicas que a gente conhece bem o o sentimento de família acompanha
tudo isso e essa é uma ideia é importante inclusive para a gente entender as transformações atuais na ideia de família que a gente tem bom então a família modela moderna ela se organiza a partir do século 14 ao passo que a criança vai sendo centralizada a mulher torna-se incapaz e os poderes do marido vão se engrandecendo quando eu falei para vocês sobre descontinuidade Story que não é Nossa interesse localizar Gênesis aqui a a gente percebe que a criança não sempre foi o centro que a mulher nem sempre foi incapaz e que os poderes do marido
nem sempre foram os últimos né os principais essa conformação essa organização ela já fluxo hoje eu mudou muito ao longo da história mas nesse nesse período que a gente está analisando essas idéias se fortalecem esse hegemonização Então passa passar assim portanto atribuir a família é o valor que outrora se atribui a linhagem ela torna-se a célula social a base dos Estados o fundamento do Poder monárquico é importante a gente perceber o quanto que essa ideia de família conjugal nuclear organizada em torno dessa figura duplo do homem né do pai do marido ela serve a um
modelo político e econômico da sua época ela é importante para que esse modelo é se Se fortaleça esse modelo monárquico absolutista e nas imagens ainda analisando as imagens de família a gente tem a Santificação da vida leiga familiar que vai acompanhando o sentimento Nascente de família a igreja começa é interessante a gente perceber isso porque tu naturalizado para gente a ideia de que a família está associado à religiosidade o autor ele contou pra gente que nem sempre foi assim né Nem sempre a igreja deu importância para essa organização familiar tal qual a gente conhece e
Em algum momento é se começa a santificar essa vida leiga não mais a família sagrada simplesmente né mas sim entender de uma forma Sagrada qualquer família é aí a gente vê o nascimento do culto a família a bênção a mesa no início das refeições que é feita pelo membro mais novo ali presente ou seja por uma criança que vai restar O que é um E latim né é uma uma recitação da benção e que se torna um tema iconográfico onde se evocava e associava numa síntese três forças afetivas a religiosidade o sentimento de Infância através
dessa criança menor e o sentimento de família através dessa reunião em torno da mesa e aí a gente tem essa imagem bastante conhecida já da segunda metade do século 17 em que a criança tá recitando a bênção é mais tarde se enxerga a família sagrada aqui e Um item bastante interessante é que as obras mais antigas não traziam para um lugar de destaque à figura de São José ele era completamente pode juvante aqui ele começa a vir para o centro e isso tem tudo a ver com essa a atualização patriarcal do marido enfim e a
família sagrada passa a ser também um modelo para todas as outras famílias e na passagem da família medieval a família moderna eu vou pontuar com vocês alguns acontecimentos importantes nessa passagem que marcam essa passagem o primeiro deles é a mudança nas práticas educacionais medievais E aí o tempo todo vocês vão fazer um link com a parte 2 pela forma ser bem rapidinho mas para poder me ater um pouco mais a ela na parte 3 é preciso lembrar que antes da constituição da invenção dos colégios esses colégios que superam a Escolástica dos clérigos Esse colégio que
passa a ser um colégio para todo mundo inclusive para as classes populares e para os nobres é antes disso a gente tinha um outro modelo Educacional que impera na época medieval que é aprendizagem por conviveu a criança deixava a família AOS 7 anos de idade e passava a conviver com uma outra a ilha com Mestre que vai ensinar para ela é o segredo da vida né que vai ensinar através da prática dos ofícios a ser adulto Isso é o que é substituído pela escolarização que o vai chamar de a grande Quarentena o grande período de
enclausuramento dessas crianças dentro da escola é na página 232 a gente lê o seguinte é como se a família moderna tivesse nascido ao mesmo tempo em que a escola ou ao menos que o hábito Geral de Educar as crianças na escola esses hábitos mudam essas práticas mudam ao passo que o sentimento de família EA função social da família também muda Oi e aí você tem no momento anterior à criança ocupando a condição de aprendiz ou seja elas aprendiam Ofício aprende boas maneiras EA se sociabilizarem no mundo dos adultos tipo modo mais geral a principal obrigação
da criança sim confiada a um mestre era servi-lo bem e devidamente Lembra que eu te falei é para você guardar a ideia do serviço da infância serviu ela é retomada aqui a noção de serviço hegemonicamente doméstico não era considerado humilhante Mais uma fase necessária da vida o mestre transmitir ao seu aprendiz a bagagem de conhecimentos a experiência prática e o valor humano que se pudesse possuir é necessário que se pensasse a ideia de serviço dessa forma para que a aprendizagem por Convivência do conv se fosse aceita e legitimada a criança ela passava servir uma família
a um adulto para que assim a partir do valor do serviço ela pudesse desculpa eu voltei demais mas a gente tá aqui de novo na igreja de serviço ela pudesse crescer se desenvolver aprender ser educada Então acho fundamental a prática medieval da aprendizagem estará associada a essa noção de serviço E aí eu trouxe finalmente essa imagem para vocês como é que é ela data dos anos de 1607 até pode ter sido feito até 1608 é de Caravaggio você vem aqui um menino servindo a um Nobre e essa essa imagem ela é Ela é bastante demonstrativa
dessa ideia do serviço e de como se aprende a a partir desse valor é um outro acontecimento é que se dá a partir do século 15 é o aumento da frequência escolar na medida em que quando a gente retoma a parte 2 e a gente se lembra que a gente tem aí as escolas sendo construídas sendo inventada e sendo legitimada fortalecidos você vai esse é um elemento fundamental para essa passagem da família medieval medieval família moderna porque na medida em que as crianças saem dessa dessa prática de aprendizagem da convivência longe de sua família com
outra família com outro mestre e ela é inserida na escola ela passa a frequentar a escola ela é trazida de volta para perto dos seus pais para perto da sua família que passa a vigiar melhor os seus filhos possa vigiar os seus filhos mais de perto quando a gente já aumenta o o número de escolas o equipamento escola em geral se busca construir essas escolas é perto das Casas EA criança ela não se distancia tanto quanto era no modelo anterior ela está perto de casa ela não necessariamente precisa morar num sistema de internato precisa estar
num pensionato ela pode ir da sua casa para escola e se existe também junto com sistema de condicionado o que a gente quer pontuar é que a relação EA convivência dessas crianças com essa família muda completamente com a mudança da prática Educacional a escola venceu através da Ampliação dos efetivos do aumento do número de unidades escolares e de sua autoridade moral Nossa civilização moderna de base escolar foi então definitivamente estabelecida há um outro elemento um outro acontecimento que permite essa passagem é o questionamento do direito a primogenitura tá é esse é uma um hábito uma
cultura muito forte no início ali da da Idade Média em que você priorizava privilegiava apenas um filho e dessa forma a os bens o patrimônio os pertencimentos daquela família não eram divididos permaneciam de geração em geração com a mesma amplitude que se tinha na geração anterior e isso era garantido pelo direito a primogenitura quando você começa a entender a infância de uma outra forma quando você tem ação dos educadores e moralistas nesse período de passagem é começa-se a pontuar que é a Natura não representava a Equidade da afeição familiar por todos os filhos a ligação
entre a igualdade do Código Civil EA realidade afetiva da família sentimental moderna já se vê nesse movimento tem sua raíz aí porque agora começa-se a defender que todos os filhos precisam ser cuidados da mesma forma Por conseguinte Amados da mesma forma e o direito a primogenitura não é representava esse novo sentimento que se tem dentro da família e por essas crianças um outro questionamento que se tem também por esses educadores é do do hábito da nutrição é as amas-de-leite que eram responsáveis por amamentar os bebês que chegavam inclusive no sistema mais tradicional essas crianças saiu
as casas passavam a viver na casa dez anos até que não precisassem ser mais aumentada depois eram devolvidas durante um período muito curto para sua família até que saíssem novamente para a prática da aprendizagem por convivência e o que se começa a orientar dentro dessas famílias é que essas ramas primeiro Venham morar dentro dessas casas então o movimento delas é contrário ao invés da criança sair a ama vem ao encontro da criança essa criança já ocupa um lugar mais Central dentro da casa e os pais não querem mais abrir mão da convivência com esse bebê
com essa criança dependente e mais tarde a orientação é para que nem nem sejam mais amamentados por amas de leite mas que as mães amamentarem os seus próprios filhos e esse é o marcador inclusive da de um cuidado com a saúde das crianças de uma resistência desses educadores do convívio da criança com a criadagem nem sequer cada vez mais isolar essa família no ambiente em que o contato com as classes menos elevadas que é assim que ele pontua com a criadagem com povo seja o menor possível e isso é atravessado por um argumento ligado à
saúde EA moralidade