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havendo número regimental eu declaro aberta a 4ª reunião da comissão de Meio Ambiente da segunda sessão Legislativa ordinária da 57ª legislatura que se realiza nessa data 23 de outubro de 204 comunicados comunico que foi apresentada à comissão eh O Manifesto da Confederação dos Trabalhadores no serviço público Federal a condsef intitulado quem responderá pelo apagão climático do Brasil para expressar preocupação quanto aos impactos negativos decorrentes da reestruturação administrativa em curso e ausência de orçamento adequado para o Instituto Nacional de meteorologia o INET o documento nos termos da instrução normativa número 12 de 2019 eh da Secretaria
Geral da mesa do Senado Federal estará disponível para a consulta no site desta comissão pelo prazo de 15 dias podendo qualquer membro deste colegiado solicitar a autuação nesse período a presente reunião destina-se a a realização de audiência pública com o objetivo de debater as perspectivas e os objetivos do Brasil na 29ª conferência das partes da conv quadro das Nações Unidas sobre mudança do clima cop 29 a a ser realizada em bacu no Azerbaijão em atenção ao requerimento número 53 de 2024 CMA de minha autoria participam desse debate o Senor Cláudio Ângelo coordenador de política internacional
do Observatório do clima o Senor Hugo dovale Mendes chefe substituto da assessoria extraordinária para cop3 Ministério do meio ambiente e mudanças do clima umma o Senor João Francisco Paiva diretor do Departamento de descarbonização e Finanças verdes do Ministério do Desenvolvimento indústria Comércio e Serviços mdic o Senor Jorge Caetano Júnior Coordenador Geral de mudanças do clima e desenvolvimento sustentável do Ministério da Agricultura e Pecuária o sor Nelson Anas filho coordenador de sustentabilidade da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA o senhor Rafael Dub que é secretária executiva adjunto do Ministério da Fazenda e a senhora
ministra Liliam Beatriz Chagas e de Moura diretora do departamento de clima do ministério das relações exteriores a Senra Juliana Borges de Lima Falcão gerente de clima e energia da Confederação Nacional da Indústria CNI antes de passar a palavra aos nossos convidados Eu comunico que esta reunião ela será interativa transmitida ao vivo e aberta à participação dos interessados por meio do portal ecidadania na internet no endereço senado.leg.br Bar ecidadania senado.leg BR Bar ecidadania ou pelo telefone 08061 2211 0800 061 2211 compreendido T uma garota perfeita né para falar aqui os endereços o relatório completo com todas
as manifestações estará disponível no portal Assim como as apresentações que forem utilizadas pelos nossos expositores na exposição Inicial cada convidado poderá fazer o uso da palavra por até 10 minutos ao fim das Exposições a palavra será concedida aos parlamentares inscritos para fazerem suas perguntas ou comentários senhoras e senhores colegas parlamentares membros dessa comissão prezados expositores dessa mesa e todos que nos acompanham a audiência pública de hoje Visa sanar uma grande expectativa para a cop 20 29 a referência das Nações Unidas sobre o clima não é exagero repetir como tenho feito que os impactos da mudança
do clima tê sido devastadores em todo o planeta Talvez nos últimos meses o maior número de pessoas tenha sofrido direta ou indiretamente com esses impactos inundações históricas como que invadiu as vidas do povo do Rio Grande do Sul as secas na região norte isolando comunidades inteiras de seus direitos mais básicos jovens de todo o país que tiveram seus estudos comprometidos por conta de eventos extremos Como foram as queimadas aqui no distrito federal foi um exemplo plantações perdidas safras perdidas casas destruídas famílias inteiras sem ter o que fazer diante da Fúria da Natureza de fato é
enorme o desafio de trazer o desenvolvimento das sociedades em meio à complexa estrutura social e cultural de tão diferentes povos soma-se a isso O Desafio de implementar esse desenvolvimento em um planeta com limites ecológicos intransponíveis entretanto não podemos dar mais um passo sequer sem nos perguntarmos o que chamamos de desenvolvimento Essa não é uma questão fácil de responder no entanto já sabemos o que não podemos fazer e temos algumas direções promissoras a seguir esses caminhos vem sendo elaborados por uma comunidade científica Global comprometida com o nosso futuro e pelo conhecimento de povos e comunidades tradicionais
que ao longo da história vivem se desenvolvem e sobrevivem por meio do manejo sustentável do meio ambiente sabemos que países contribuíram e contribuem de maneira bastante diferente para o agravamento das da mudança do clima este é um elemento fundamental para esta cop 29 que se aproxima países desenvolvidos que historicamente mas contribuíram mas que contribuíram para os efeitos da mudança do clima devem essa resposta a todo o planeta Esperamos que haja avanços significativos essa é a nossa esperança acho que de todos nós aqui que hajam né avanços eh significativos referentes ao finciamento climático essa é a
nossa maior expectativa internamente O Brasil precisa de celeridade na implementação das ações que envolvem a transformação ecológica que é uma pauta importante do atual governo que envolvem eh propostas pelo atual governo possuímos agora além da oportunidade de reverter Nossa contribuição para o aquecimento do planeta no cenário Global rever também o modelo de desenvolvimento que queremos adotar para o nosso país a escolha de Nossas ações agora será essencial para proteger o povo brasileiro dos efeitos da mudança do clima já em curso e avançando a Passos largos espero que essa audiência pública nos ajude a compreender o
cenário que está posto globalmente e nas discussões sobre o clima e assim que possamos implementar ações mais assertivas cada um de nós em seu l em seu local de atuação seja no Parlamento seja no poder público no setor privado e em toda a sociedade eu agradeço as pessoas convidadas para essa reunião Que prontamente se dispuseram em comparecer a esta casa para nos auxiliar nesse debate uma ótima audiência pública para todos nós e muito obrigada aos expositores e a todos que estão aqui conosco nessa manhã bom eu vou chamar para compor a nossa mesa eu eu
achei que a princípio né seriam todos mas eu conversando aqui com a Irton eu gostaria de chamar a nossa ministra Lira [Aplausos] mour representante né representando o ministério das relações exteriores e o Rafael Dub né do Ministério da Fazenda e nós vamos alternando os nossos expositores aqui na mesa bom Vou chamar também o Senor Cláudio Ângelo e o Senor Nelson Ananias filho representante da CNA nós temos também online a senhora Juliana Falcão que representa a CNI eu vou passar a palavra primeiramente paraa nossa primeira expositora a ministra lam Moura que representa o nosso ministério das
relações exteriores seja muito bem-vinda ministra bom dia bom dia a todos muito obrigada Senadora Leila Barros por pelo convite é sempre uma grande satisfação eh participar das audiências eh no Senado e também na Câmara dos Deputados Eu Sempre que estou em Brasília eu eu eu faço questão de participar eh bom nós estamos então nos aproximando faltam poucas semanas para mais uma cop né a cop é a conferência das partes em três grandes acordos internacionais convenção do clima de 1992 protocolo de Kyoto de 1997 e acordo de Paris o mais recente de 2015 então é a
a cop que significa conferência das partes é uma reunião de negociação internacional fazem parte desses três acordos 198 países e a agenda desses três acordos agenda de negociação de Entre esses três tem mais de 100 itens de agenda então por isso que ela é uma reunião longa uma conferência de longa duração a próxima vai acontecer de 10 de novembro a a 21 eh de não desculpa de 11 de novembro a 21 de novembro na cidade de bacu bacu é a capital do Azerbaijão eh é uma cidade de 2 milhões de habitantes eh muito bonita muito
impressionante Na Beira do Mar Cáspio e eles estão eh eles ganharam né o direito de de fazer essa cop na na COP 28 de de Dubai então eles tiveram relativamente pouco tempo né com em comparação a nós que já sabemos que vamos ter uma cópia há mais de um ano eh eles tiveram eh pouco menos de um ano para se organizar e nós que temos viajado para as reuniões preparatórias eh posso dizer que os a equipe do Azerbaijão se organizou de uma maneira muito rápida muito cente e eh tudo está pronto para que seja uma
reunião exitosa e que se consigam os os acordos né as decisões que estão previstas para acontecer lá a delegação brasileira já tem credenciado cerca de 1400 pessoas isso faz do Brasil um das uma das presenças mais significativas eh eh nessa reunião e essa delegação ela envolve eh os funcionários de governo eh eh os parlamentares eh representantes do Judiciário dos Estados dos Municípios e também da academia da sociedade civil eh cientistas empresários então Eh todos eh pelo sistema lá de credenciamento são credenciados como eh delegação brasileira e participarão eh dessa dessa reunião eh só para dar
a a medida do interesse desses temas para o Brasil eh em Dubai a delegação brasileira teve 2400 pessoas e foi a segunda maior delegação depois dos próprios anfitriões os Emirados Árabes Unidos então Tudo indica que esse ano também ainda com a a a a a previsão né do Brasil fazer a próxima conferência cop3 eh Nós provavelmente seremos também o segundo grupo Nacional mais ativo mais participativo lá em bacu ã eu projetei aí a a a né o logo o logo dessa cópia é pela primeira vez que acontece também nessa região do mundo e eh o
que ela tá sendo chamada ela tá sendo conhecida como a c das Finanças pelas pelas razões que a própria Senadora já já abordou a principal decisão Você pode passar passar pro próximo a principal decisão que se espera eh pro final de Novembro é a o no objetivo quantitativo global de financiamento climático a sigla é conhecida pela sigla em inglês ncg mas é é um novo montante que o sistema financeiro do regime do clima e quando eu digo regime do clima São os compromissos dos países dentro desses três acordos internacionais portanto são compromissos e obrigações que
os países eh adotaram ao entrar nesses acordos eh então o o ncd ele é uma um objetivo global de financiamento que vai substituir o que que nós temos agora o que que nós temos agora era a previsão de 100 Bilhões de Dólares anualmente colocados eh à disposição dos Fundos climáticos eh dos dos mecanismos eh financeiros do do do do da da convenção do clima eh que são são recursos que pagam eh os meios de implementação dos compromissos transferência de tecnologia capacitação workshops ajuda para que os países consigam cumprir as suas obrigações de reportar as suas
emissões né a a a o todo o o cluster transparência é muito importante os países precisam reportar eh atualmente é de dois em dois anos eh o o quanto que eles estão emitindo né de gases de efeito estufa para que isso seja fique as claras né F que eh Evidente para todos e a partir dessas informações é que as decisões vão eh se afunilando vão se aperfeiçoando para que se consiga reduzir as emissões de gases de efeito estufa aumentar a capacidade de resiliência dos países aos eventos extremos e hã eh fazer obras de adaptação quando
se chama né os pilares são mitigação adaptação hã eh meios de implementação que envolve financiamento transferência de tecnologia e capacitação de pessoas para lidar com esses problemas então nós chegamos agora a mais uma cop num período ã infelizmente dramático para a mudança do clima e nós brasileiros estamos sentindo na pele na televisão toda noite o que que isso significa né Eh a segunda-feira agora dia 21 reabriu o aeroporto de Porto Alegre que me é muito caro porque eu sou Gaúcha Depois de 5 meses Porto Alegre é e e o Rio Grande do Sul é são
é a quarta economia do Brasil a capital ficou cin meses sem aeroporto Imaginem os danos além dos danos da enchente da água das perdas que as pessoas tiveram de suas casas de seus negócios Imaginem o dano pra economia do estado não ter uma conexão com o resto do país e com o resto do mundo 5 meses sem conexão aérea a a tal do Rio Grande do Sul assim isso h o que eu mostro assim que a as evidências da dos efeitos da mudança do clima eh no Brasil elas já são evidentes mas com os eventos
de Porto Alegre elas bateram a porta da classe média brasileira né O que parecia uma abstração é uma realidade a secas nos rios Amazônicos também que deixa milhares de pessoas sem transporte eh eh fluvial tendo que caminhar para conseguir gêneros e e e medicamentos quer dizer eh o Brasil infelizmente é um dos grandes vulneráveis à mudança do clima então esses assuntos essas decisões eles se tornam essenciais existenciais eh eh para nós né então nós estamos tendo que fazer enquanto governo e enquanto sociedade uma rápida inflexão de como nós víamos essa essa questão e de como
que a gente e como a gente deve ver agora então vou passar rapidamente pros principais eh decisões que se espera nessa cop mas eh também eh o o mais importante dessa do que essas decisões serão as negociações que vão se dar em paralelo e eu já chego nelas então o grande assunto esse ano é o novo montante de financiamento climático tá e a base para essa negociação é o artigo 9 do acordo de Paris o que que diz o Artigo 9 do acordo de Paris é obrigação dos países desenvolvidos colocarem recursos a favor os países
em desenvolvimento então esses 100 bilhões de dólares anuais que eh alguns a contabilidade é meio é meio incerta alguns dizem que foi atingido em 2022 mas eh a maioria dos países acredita que essa meta não conseguiu ser atingida desde 2020 Então desse cenário de escarros recursos né de um mundo em em em eh em constante perigo pela mudança do clima pela pelos conflitos abertos Então nesse nesse nesse contexto que chegamos em mais uma decisão mais um momento e a a expectativa e nós somos otimistas que vai ter uma decisão é de quanto que os países
desenvolvidos poderão colocar no sistema tem que ser mais do que os 100 bilhões eh de Dólares anualmente quanto que eles vão colocar e eh algumas regras mais sobre a a Estação ser mais fácil os países em desenvolvimento eh tiver terem acesso a esses recursos eh um uns requisitos mais de Transparência o que que conta como financiamento climático e o que que não conta Então essa é a grande decisão que deve eh se ter no no final de Novembro a segundo grande assunto é a conclusão das regras adicionais do artigo 6 do acordo de Paris que
são as regras complementares pro bom funcionamento de mercados de carbono também um assunto muito caro o Brasil tá tramitando aqui nessa casa com grande empenho da Senadora uma um projeto de lei que cria o Sistema Brasileiro de emissões de de de comércio de emissões de de crédito de carbono a nossa expectativa é que o Brasil possa ter esse sistema operacional em pouco tempo e se beneficiar de mais essa mais esse recurso né que os acordos do clima trazem pros países eh os outros as outras decisões são um pouco procedimentais mas são importantes porque elas fazem
eh né que o que o sistema climático internacional avance se mantenha vivo é o maior maior reunião do multilateralismo político no Mundo Maior reunião do sistema da ONU né reúne grande quantidade de pessoas em Dubai foram 84.000 pessoas em duas semanas esse ano são esperadas de 50 a 60.000 e no ano que vem vamos ver o que nossa Belém eh atrairá né de de de atenção e de público Então vai ter uma decisão sobre eh implementação do mecanismo de tecnologia isso é muito importante para países em desenvolvimento porque faz parte do sistema transferência de tecnologia
tecnologias paraa produção de energias limpas para soluções de Baixo Carbono para captura de carbono né são soluções tecnológicas e todos os países do mundo precisam ter acesso a elas então há uma frente aberta para que isso evolua no nível internacional eh haverá uma decisão também sobre objetivos de adaptação adaptação são obras né obras de infraestrutura para que os países se protejam previamente de eventos extremos eh Perdas e Danos também é a nova é um novo assunto da da da da que entrou no regime do clima né que nós já estamos num nível de de não
basta reduzir as emissões não basta H se organizar em termos de adaptação aos eventos é preciso prever como como se como se recuperar né das perdas que que estão surgindo uma das grandes novidades em perdas de danos é um novo fundo né que tá sendo estruturado junto com o Banco Mundial em que ele trará uma grande novidade que comunidades locais poderão aceder os recursos diretamente né Tipo o evento lá no Rio Grande do Sul eh prefeituras eh associações poderiam ter acesso a esse fundo assim que ele se tornar operacional ã e uma uma última discussão
que deve acontecer é em a questão do Balanço Global do acordo de Paris que foi a grande decisão do ano passado e esse ano então a os os países precisam discutir como é que eles vão implementar 15 segundos eh o último slide por favor só minuto ministra eu eu gostaria que os expositores não se apegasse tá mesmo eh finaliz o tempo por favor eu quero nós todos estamos muito curiosos e para ouvi-los então não se preocupe minist tá não eu já vou terminar porque eu falo muito mesmo eh bom então além dessas negociações se tornou
comum nas Cops ter a chamada agenda de ação eh peço desculpas que tá em inglês mas essa agenda de ação são são iniciativas declarações eventos seminários workshops que a presidência da cop oferece pros países pros participantes da cop para que eles para que todos os atores né vão muitos cientistas muitos acadêmicos muitos estudantes eh eh sociedade civil é uma presença muito significativa nessas Cops então eles oferecem eh né Dias temáticos esse aí são os dias previstos para Azerbaijão né o dia 14 será o dia das finanças investimentos e Comércio dia 15 o dia da energia
paz recuperação dia 16 Ciência Tecnologia inovação eh tecnologias digitais E aí vai das duas semanas tem apenas um dia livre que será o dia 17 bom e eh conforme eh se tornou prax desde a cop de Glasgow H as essas conferências elas prevêem uma sessão de chefes de Estado então esse ano será no dia 12 e 13 de novembro né que é a cúpula de chefes de estado onde os presidentes dos países né o o o o nível político mais alto dos países tentam eh eles discutem esses temas e tentam dar um um um empurrão
né um mandato político para que as negociações avancem esse ano então é 1213 o presidente eh do Brasil tá confirmado e deve ter várias oportunidades de de fala lá em bacu eu fico por aqui depois eu posso interagir se tiver perguntas Obrigada Senadora perdão por ter passado o tempo imagina ministra agradecer sua participação aqui e a fala vou passar a palavra rapidamente pra Juliana Falcão que ela está no remoto e pediu a palavra pela agenda dela então vou passar para ela seja muito bem-vinda Juliana bom dia bom dia Senadora Bom dia a todos conseguem me
ouvir Sim agradeço a oportunidade de apresentar aqui as perspectivas da CNI e participação na na COP 29 eh Muito bom falar depois da ministra lilan que já colocou vários dos pontos né que a gente acompanha e dos pontos de ah de participação aqui da indústria nessa discussão de cópia eu vou passar aqui uma apresentação eh se conseguem visualizar Ok sim sim ótimo então a CNI ela já vem participando deixa eu passar aqui próximo eh ela já vem participando das cpas há muitos anos né até Madrid eh em 2019 ela participava muito acompanhando as negociações mas
exclusivamente de uma formao técnica né ela não não eh não expandiu muito essa essa participação para para outras discussões apenas ali acompanhando as negociações a partir de gasgo na cop26 a CNI passa a a ter uma parceria com o governo para dentro do do stand né dentro ali da da área de de governo na zona azul tratar um pouco dos temas de relevância paraa indústria né os temas que a indústria eh considera aí que tem uma relação Direta com todas as negociações de cop eu vou falar um pouco mais na frente sobre essa estratégia na
COP a 27 no Egito mantivemos essa parceria com o governo e mantivemos mantemos até hoje na verdade parceria com o governo mas o ano passado em Dubai na COP 28 devido à necessidade eh o interesse da indústria né acho como a ministra colocou sociedade civil cada vez mais interessada e mais participativa nas Cops a gente sentiu a necessidade de ter um espaço maior então a CNI passou junto com parceiros né com associações de indústria com outras Confederações como a CNA por exemplo passou at ter um stand próprio para tratar das questões de interesse né do
setor Empresarial vamos dizer assim na COP de bacu agora a cop 29 a gente pretende manter a a mesma participação com stand próprio né plano de ação aí junto a Organizações internacionais também assim como na próxima cop em Belém então a gente em Glasgow a gente definiu aí desenvolveu uma estratégia que a gente chama de uma estratégia para apoiar a indústria né para uma economia de Baixo Carbono com quatro pilares vários desses Pilares a gente leva né dessas discussões paraa cop discute não só internamente mas leva paraa cop com tr energética mercado de carbono economia
circular e não poderia deixar de de de discutir né conservação Florestal e bioeconomia então são temas que tratamos aqui internamente mas temas que levamos também para discussões na COP como os principais objetivos aqui da CNI e discussões né a gente sempre busca levar as experiências que são bem sucedidas no nosso setor industrial brasileiro para cop a gente acompanha as reuniões de negociação alguns temas específicos a a ministra ela colocou aí todos os principais temas a gente acompanha alguns deles ah a gente também tem esse objetivo de debater né as estratégias e entender o que os
outros países estão fazendo em termos de neutralidade climática Quais são as ações acompanhar ver o que outros eh eh países como é que eles estão financiando as suas ações né A questão do comércio internacional extrema relevância pra gente a gente discute muito também nas Cops busca ouvir de outros países a questão de precificação de carbono Quais são os desafios para implementação de mercado de carbono Quais são os instrumentos né que esses países adotam para sua descarbonização e dialogar com todos os stakholders sobre política programa investimento enfim eh é um conjunto de objetivos aí que a
gente tem levado paraas copas e cada vez de forma mais robusta cada vez com mais atores envolvidos e com uma delegação maior esse ano a gente trabalha paraa cop 29 estratégia já integrada com a cop 30 também que vai acontecer em Belém como a ministra falou né a cop 29 acontece na cidade de bac no estádio no estádio de bacu eh a cópia Ela é dividida em duas grandes áreas né duas grandes zonas que a gente chama de blue Zone e Green Zone a área azul que é Blue Zone é o espaço onde ocorrem as
negociações a CNI participa desse espaço também e é um espaço onde os países né as partes eles estão lá e observadores colocando também a suas a estratégias suas de implementação das ndcs E tratando e discutindo vários desses temas que foram colocados já pela ministra e tem a zona verde onde é um espaço para eventos Exposições workshops onde a sociedade civil também apresenta as suas questões academia e as empresas a CNI esse ano ela estará nas duas áreas tanto na Azul quanto na na verde e na zona verde ela vai ter o stand como vocês podem
ver aqui eh pelo mapa um instante que vai ficar bem Centralizado aqui né onde ela vai apresentar ela uma série de de de palestras de eventos de workshops de debates né com o setor Empresarial trazendo todos aqueles temas da nossa agenda de Baixo Carbono queria trazer aqui rapidamente como a ministra já mencionou a cop de bacu Ela traz basicamente dois grandes Pilares né eles chamam de Pilares isso apresentado pela presidência né do Azer da cop eh que é o Azerbaijão primeiro aumentar a ambição e segundo facilitar a ação quando ele fala de aumentar a ambição
ele tá trazendo toda essa discussão relacionada às ndcs né onde cada país define a sua meta de redução de emissão define a sua meta de adaptação definir a forma como vai implementar as questões os planos nacionais de adaptação também é uma questão cada vez mais importante acho que o Brasil a gente já acompanha esse assunto há algum tempo a gente aqui na Ci trabalha com a indústria eh eh discute né planos de adaptação e bom como a ministra colocou né mais cedo a a a questão do Rio Grande do Sul que aconteceu no Rio Grande
do Sul traz pra gente uma necessidade maior ainda de trabalhar essas questões a indústria percebe percebeu a partir desses eventos e outros que já aconteceram como é e é necessário que a gente trabalhe e discuta os planos de adaptação e os relatórios bienais de Transparência né como já foi colocada também na no Pilar facilitação de ação da ação né a gente espera né que que na nessa cop se discuta a nova meta qu ativa né de de financiamento climático como a ministra já colocou a gente espera que se finalize né a enfim a a negociação
para implementação para já colocar a implementação o artigo 6 que trata eh do mercado de carbono global e Perdas e Danos é o outro ponto aqui dentro de facilitação dessa ação que se espera da cop 29 eh aqui só uma a programação já definida né por pela Azerbaijão como a ministra colocou aqui os dias né a os temas que vão ser debatidos ali e trazendo aqui um pouco para vocês a o planejamento da CNI então a gente teve aí antes da cop a gente sempre tem uma précédente faz um diálogo setorial comão em São Paulo
no início desse mês a gente agora vai pra cop com stand entre 11 e 22 nós teremos ali um espaço que vai contar com com auditório né a gente chama ele de chamando de arena da indústria sustentável onde a gente vai apresentar as iniciativas como foi falado né da indústria eh agenda na nossa agenda de clima vamos debater os principais temas da cop a gente vai ter umas salas também né para para discussões menores a gente vai ter um espaço na zona azul também uma sala de reuniões e a gente faz Ah também entre os
dias 12 e 22 o acompanhamento de alguns pontos de negociação a gente vai acompanhar Principalmente as discussões de mercado de carbono as discussões sobre financiamento e adaptação são os três pontos que a gente acompanha de interesse ali da indústria no dia 14 a gente realiza o que a gente chama de diálogo Empresarial para economia de Baixo Carbono é um evento já que vem se consolidando ano a ano onde a gente reúne a tanto a a eh atores do governo setor privado terceiro setor academia atores internacionais né nossos parceiros as câmaras de Comércio e a gente
faz aí o que a gente chama de um diálogo Empresarial e a gente também participa do no stand do Brasil com o que a gente chama de do brazilian Industry Day né no pavilhão do governo brasileiro onde a gente coloca aí as questões da indústria tá E no retorno aí já no início do próximo ano a gente prepara um evento pós cop o que a gente espera né Quais são as entregas que a gente espera eh São planejadas é uma a não só a programação que a gente vai ter no nosso stand mas uma cobertura
que a gente faz uma cobertura jornal 15 segundos a acompanhamento né da das negociações a gente faz consulta sempre a nossa base para levantar as prioridades e temas a gente a gente eh emite alguns relatórios né a promove aí ações de relacionamento reuniões bilaterais visitas enfim eh o diálogo Empresarial como eu comentei o brasí Industry Day e documentos que a gente lança na COP esse ano com previsão de não só lançar o posicionamento a visão da ilustra né sobre todas essas questões mas também a gente vai lançar um estudo novo inédito sobre eh captura e
armazenagem de carbono e a gente vai lançar também um estudo sobre descarbonização como é que a indústria tá enxergando os caminhos aí para essa descarbonização Quais são as ações necessárias enfim um estudo bastante interessante em parceria com o governo com o mic Esse estudo vai ser lançado e por fim aqui como eu já eh mencionei tá saindo do Forno esse esse documento chamado segos onde a gente vai falar sobre adaptação Mercado Global de carbono e financiamento aí sobre a perspectiva da indústria como é que a gente entende eh que deveria ser a posicionamento do país
para esses assuntos bom agradeço aí mais uma vez o convite finalizo aqui a minha a minha participação e fico à disposição Obrigada Juliana bom aproveitando as duas As duas expositoras iniciais né que foi a ministra lam e a Juliana ministra lam Moura né do mre e a Juliana Falcão CNI eh ministra eu estive em duas diligências pro Rio Grande do Sul né eu falo muito aqui na CMA que a gente sabe do impacto eh econômico isso é indiscutível é o que a gente mais trata atualmente até porque envolve né um impacto grande em termos de
orçamento e tudo toda vez que a gente trata de de eventos extremos mas assim o Impacto que eu não tenho menor dúvida é humano mesmo sabe uma coisa é nós assistirmos por vídeo por internet tipo né depoimentos a outra coisa é você ir para uma Canoas para uma Roca Sales e ver eh propriedades rurais centenárias serem absolutamente devastadas E aí você se perguntar meu Deus né porque uma coisa é é é você olhar sobre uma ótica que se você não tiver aquela empatia que muitas vezes falta né no mundo de um modo geral eh se
a gente não olhar com essa com essa ótica da empatia eh fica difícil né Eh eu falo assim até pelos parlamentares os políticos né porque trazemos os técnicos trazemos os representantes de vários setores mas somos nós que decidimos a vida do país aqui dentro dessa casa então tem muita coisa que que nós precisamos debater e tá muito claro né a importância do mercado de carbono hoje inclusive para bacu agora acredito que a ministra tanto a ministra como a Juliana e acredito que com a fala dos próximos expositores eh Todos sabem tanto eu também como relatora
sei tratamos do regulado já tivemos o retorno da câmara a importância da casa agora né quem sabe com o compromisso eh do Senado Federal de até bacu antes da da da cop a gente faça essa apreciação deliberação quem sabe até a própria sanção para que a gente possa né tratar do do do como o Brasil hoje né Eh está levando né A questão desse sistema brasileiro de né de de mercado de emissões de gás e efeito estufa então é importantíssimo pro Brasil eu tenho muita consciência tenho conversado com os colegas e acredito que pelo senar
e pela pressão que é muito ân da sociedade civil e de todos que estão envolvidos e preocupados com com o atual cenário e a casa certamente irá dar celeridade a esse tema tão importante é só colocando a minha fala enquanto da importância sei da importância sei do desafio que eu tenho na mão e quero agradecer a todos que estiveram conosco comigo com a minha equipe enfim trabalhando no mercado de carbono eh eu vou passar a palavra agora pro Rafael Rafael do bqu um grande parceiro aí do Ministério da Fazenda representando o governo eh junto com
o MMA enfim mre tantos outros eh atores que estiveram conosco tratando sobre o mercado de carbono e tem né enfim nos ajudado muito nesse desafio seja bem-vindo Rafael obrigado muito obrigado Senadora Bom dia a todos queria saudar meus colegas aqui de mesa saudar a todos aqui presentes eh fazer uma saudação especial à presidenta Leila não só por trazer essa pauta hoje pra gente discutir aqui sobre a agenda da cop 29 Mas pelo trabalho extraordinário que tem feito eh na relatoria do projeto de mercado de Carbono uma das propostas mais relevantes para que a economia brasileira
eh se direcione convirja cada vez mais para uma agenda de Baixo Carbono eh acho que a ministra Liliam e a Juliana da CNI CNI Já trouxeram um Panorama muito eh abrangente eh das pautas que vão estar em discussão na COP 29 eu fui aqui remodelando um pouco o que eu planejava falar porque boa parte já foi dito e acho que eu queria trazer aqui eh um outro recorte talvez eh dessa discussão que uma parte do debate na COP 29 é quais são os pontos que vão estar nessa discussão nos fóruns internacionais e outro recorte é
o quanto da agenda doméstica do Brasil tá relacionada à cop a a a esse debate internacional então já que a primeira parte já foi tão bem coberta eh pela ministra pela CNI aliás importantíssimo a gente também ter o setor privado brasileiro eh engajado nessa agenda e eu Saúdo aqui a CNI por esse engajamento eh mas eu vou trazer então um pouco do recorte do do do âmbito doméstico O que é que o Brasil tá fazendo nesse esforço de criar um modelo econômico que seja eh que que traga menos Impacto ao meio ambiente em particular que
traga menos ah que resulte em menos emissões de gases de efeito estufa e nesse sentido desde o início do governo do presidente Lula essa é uma agenda que ganhou muita centralidade na formulação da agenda do governo em todos os Ministérios o ministério da fazenda o Ministro Fernando hadad tem ser pautado aqui o tema que a gente tem chamado de plano de transformação ecológica mas tá longe de ser uma agenda apenas do Ministério da Fazenda pelo contrário uma agenda que envolve o mre envolve o Ministério do meio ambiente envolve o Ministério do Desenvolvimento indústria o Ministério
da Agricultura o ministério de Minas e energia enfim o governo inteiro tá engajado nessa agenda que no fundo el a gente redesenhar o conjunto de incentivos existentes na economia brasileira paraa gente estimular investimentos em projetos de baixa emissão de carbono de maior intensidade de tecnológica e portanto de empregos mais bem remunerados e com desenho mais bem Estreita do congresso nacional eu vou destacar aqui o primeiro projeto eh que é o Projeto justamente do mercado primeiro projeto eh que é o Projeto justamente do mercado de carbono que foi eh a gente começou essa discussão no começo
do ano passado no executivo o legislativo já tinha propostas sobre o assunto a gente conversou com a Senadora Leila sobre esse tema que eh apresentou uma proposta muito convergente com a que a gente vinha amadurecendo dentro do governo já foi aprovada no senado foi aprovada na Câmara com algumas alterações e tá agora aguardando uma última votação que quem sabe ocorre até a cop eu acho que seria da maior relevância para trazer ainda mais legitimidade pro Brasil nesse debate sobre precificação das emissões de gás de efeito estufa então é um projeto que assim eh tá de
altíssima qualidade o desenho do texto graças ao trabalho da Senadora Leila que fez um esforço de alto nível técnico e de alta capacidade política de articulação para aprovação desse projeto eh algumas outras iniciativas já tão já já foram convertidas em lei e eu vou destacar aqui algumas recentes com a aprovação do projeto de lei de combustíveis do Futuro trazendo regras pra gente ampliar não só a participação do etanol e do biodiesel que a gente já tem na nossa matriz e que já destacam o Brasil como grande usuário grande produtor e usuário de biocombustíveis mas também
o uso do saf que é o combustível sustentável de aviação também o uso do biogás também o uso dos combustíveis sintéticos a captura e estocagem de carbono entre outras iniciativas que estão regulamentadas no projeto de lei de combustível do Futuro um outro também muito recentemente aprovado no Congresso Nacional já convertido em lei é o Marco legal do hidrogênio de Baixo Carbono ou de baixa emissão de carbono também é algo muito Central tem um papel no longo prazo na economia brasileira da maior relevância não só para possibilitar o armazenamento estoc das energias intermitentes Mas também como
o próprio fonte de insumo para pro setor industrial e o Brasil tem segundo vários estudos a possibilidade de ter o hidrogênio de Baixo Carbono mais barato do mundo portanto a gente precisa aproveitar a essa oportunidade não só pra gente produzir o hidrogênio de Baixo Carbono com tecnologia importada mas pra gente ser um ator que vai participar do processo de desenvolvimento das soluções tecnológicas necessárias pra gente ter uma indústria de larga escala na área do hidrogênio de Baixo Carbono então é outro marco importante aprovado no Congresso Nacional ia mencionar ainda o ecoinvest que é o programa
voltado paraa mobilização de de poupança externa de Capital estrangeiro para ajudar a financiar o esforço de descarbonização da economia brasileira foi uma Medida Provisória enviada pelo presidente Lula no primeiro semestre desse ano e foi convertida em lei agora no no começo desse mês no começo do mês de outubro e viabilizando o primeiro lei leilão do ecoinvest que ocorreu duas semanas atrás em que a gente conseguiu nesse primeiro leilão com um aporte de 7 bilhões de reais para com essa taxa de juros competitiva conseguir mobilizar de Capital privado adicional mais 45 bilhões de reais então só
nesse primeiro Leilão de Uma das quatro linhas do ecoinvest o potencial de mobilização de Capital estrangeiro que esse programa pode viabilizar reduzindo o risco de volatilidade do câmbio que é uma das Barreiras pros investidores estrangeiros virem pro Brasil o outro programa que eu ia mencionar também com a colaboração do congresso nacional o programa mover de mobilidade verde e inovação liderado pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio que redesenhou ou redirecionou a o caminho da indústria automobilística no Brasil a gente vinha nos últimos anos acompanhando e testemunhando um fechamento progressivo de fábricas e aqui no Brasil
do setor automotivo e depois do lançamento do programa mover no início desse ano a gente viu uma reversão completa desse cenário com a indústria automobilística anunciando um volume de investimentos acima de R 100 bilhões deais e com incentivos do programa mover voltado justamente para uma indústria automobilística de Baixo Carbono e com alto índice de reciclabilidade dos componentes utilizados ah na produção então justamente o modelo de indústria que a gente quer impulsionar no longo prazo poderia me estender aqui falando de várias outras iniciativas do fundo clima da emissão de títulos soberanos sustentáveis dos componentes de sustentabilidade
no plano safra mas não vou me alongar muito porque eu queria trazer aqui um pouco todo esse debate toda essa esse conjunto de medidas que estão sendo implementadas na economia brasileira Para viabilizar esse novo modelo de crescimento econômico casa com essa agenda internacional que a ministra lilan também apresentou e eu queria trazer aqui duas agendas é três tópicos adicionais relacionados a essa dimensão internacional que eu queria enfatizar um é a possibilidade de em agente aprovando o nosso mercado doméstico aqui de carbono mercado regulado a gente ganhar ainda mais legitimidade pro debate internacional sobre precificação de
carbono no âmbito global ou no âmbito no mínimo plurilateral o Brasil já vem tratando desse assunto mas com a aprovação do nosso mercado aqui no Brasil não há dúvida de que ganha-se um novo impul para essa discussão e como o Brasil tá presidindo o G20 nesse ano vai presidir a cop2 no ano que vem vai presidir o Bricks a partir de agora isso traz um peso enorme pra gente pautar essa discussão no âmbito Global porque um dos Desafios do clima é justamente que nenhum país isoladamente consegue resolver o problema mas a gente precisa de uma
concertação de vários países e pra gente impulsionar e liderar esse processo a gente precisa completar né esse esforço que a gente já tá fazendo aqui com as outras iniciativas que elenquei o segundo ponto que eu queria destacar que não é propriamente um acordo na COP mas é um acordo que tá tá vai em paralelo e tem Total relação com a cop é a criação do fundo internacional de florestas ou tff que na sigla inglês é de Tropical Forest forever Facility um fundo para florestas tropicais uma uma engenharia financeira inovadora que se tá desenhando pra gente
constituir Ah uma uma fonte de financiamento permanente para país que estão preservando suas florestas tropicais e com esse desenho que não é propriamente uma doação de países mas um fundo cujos rendimentos seriam destinados à preservação de Floresta a gente vemo vem recebendo o apoio de vários outros parceiros internacionais da maior relevância e o debate técnico para amadurecer Tecnicamente essa solução tá avançando bastante e quem sabe isso vai poder ser uma entrega eh Quando a gente chegar à cop 30 em Belém É nesse sentido que a gente vem trabalhando eh e um terceiro ponto que eu
ia mencionar é o trabalho da criação da taxonomia Nacional sustentável que no fundo é um sistema de classificação de que atividades são compatíveis né com esse menor impacto ambiental que atividades são efetivamente sustentáveis para de um lado evitar o Green washing e de outro lado possibilitar que a gente canalize incentivos tributários creditícios regulatórios para esse tipo de atividade sustentável e o Brasil vem fazendo Desde o ano passado o esforço de criar a taxonomia Nacional sustentável e na cópia um dos debates que foi lançado é a gente criar um mecanismo para uma interoperabilidade das taxonomias sustentáveis
já existentes no mundo existe da Europa que é uma referência muito utilizada aqui na América Latina a Colômbia tem uma o México tem um o Brasil vai ter em breve Nossa taxonomia e a gente vai a partir da nossa também fazer esse debate da interoperabilidade da taxonomia e por último eu ia mencionar a a o lançamento da ndc brasileira o contribuição nacionalmente determinada na sigla inglês no fundo da meta de descarbonização do Brasil que vem sendo construída e a gente espera eh oportunamente poder ser anunciada pelo presidente Lula mas eu queria ressaltar aqui do esforço
de construção dndc a partir de um debate muito participativo ouvindo o setor produtivo ouvindo a sociedade civil recebendo todas as contribuições e desenhando as possibilidades de ndc a partir do dos insumos da ciência o que é que a ciência tem mostrado pra gente sobre a gravidade e urgência do desafio climático e como é que a gente pode a partir disso definir a ndc a gente sabe o quanto isso é diferente do que se viu no passado recente no Brasil eu acho que essa mudança de colocar a ciência como elemento Central para guiar essas decisões e
uma e uma ndc construída a partir de muito diálogo com a sociedade civil e com o setor produtivo acho que marcam a construção dessa ndc que oportunamente deve ser anunciada pelo presidente Lula era isso muito obrigado obrigada pela participação você tá falando da ciência mas a ciência há anos vem falando né mas agora que o negócio pegou meso é que todo mundo tá vou ter que falar a verdade né a ciência agora tá sendo ouvida da forma que tem que ser ouvida porque realmente o negócio pegou para todos nós então a gente realmente eh temos
que fazer a nossa parte e principalmente ouvir a ciência aqueles que estão aí trabalhando para ajudar a humanidade e também o setor produtivo né a gente eu tenho realmente também agradecer o setor produtivo né a parceria a gente tem recebido muito no gabinete eh todas as áreas e que tem colaborado muito né para pro aprimoramento né do próprio PL do carbono então assim fazer né essa ressalva importante da da importância do setor produtivo e da consciência da mudança desse orgulho que hoje a gente sente que é uma ação que tá sendo uma ação coletiva o
mercado de carbono hoje sem brincadeira Olha nós estávamos fazendo um levantamento no gabinete nós tivemos quase 100 reuniões 100 reuniões né então assim eh eu quero até dizer agradecer a consultoria do Senado e em especial a minha Assessoria porque fazer esse levantamento e ver o corpo compromisso o empenho de todos ali eh entregar esse projeto Então esse aqui foi construído de uma forma muito coletiva Então é só agradecer e parabenizar aí pela pela sua exposição Rafael vou passar a palavra agora pro Cláudio Ângelo né que é o representante do nosso Observatório do clima seja muito
bem-vindo coordenador né do nosso Observatório do clima obrigada obrigado tá ligado isso aqui Bom dia eh eh Bom primeiramente cumprimentar a mesa Senadora Leila Embaixadora Liliam Rafael Nelson Hugo que tá aqui ã como a Embaixadora e a Senadora já falaram né a gente tá para quem por acaso tiver chegado ontem de Júpiter ou da cepac a gente tá numa emergência climática no momento de aquecimento global descontrolado e dos últimos 15 meses em 14 a gente ultrapassou a o aquecimento global de 1 gra e me que é a meta do acordo de Paris que em tese
não deveria ser ultrapassada ã esse overshoot por enquanto é temporário Mas muito em breve até o final dessa década o começo da próxima década a gente deve entrar num período ã de aquecimento global maior do que 1 gra me E aí minha gente eh a gente vai ter saudades de 2023 e 2024 ã Hoje eu fui acordado com a notícia de que a união americana de geofísica capitulou e aceitou já que a gente comece a fazer geoengenharia geoengenharia é um conjunto de tecnologias para tentar basicamente reduzir a temperatura da terra na porrada e são eh
Essas tecnologias a ciência tem muita restrição a elas porque os efeitos colaterais desse negócio são basicamente desconhecidos e a união geofísica Americana hoje tá dizendo Olha a gente vai ter que conviver com os efeitos colaterais desse negócio porque eh o aumento de temperatura que a gente viu até agora é muito assustador e os cientistas estão todos em Pânico Então esse é o contexto climático no qual a gente chega em bacu mas a gente chega num contexto geopolítico também muito desfavorável ã o Azerbaijão é um país que eu acho que é a primeira vez na história
das conferências do clima Lilian que a gente tem um país com duas Guerras nas suas fronteiras o Azerbaijão tem uma guerra na fronteira sul que é o Irã aliás muita gente que vai daqui para baku vai ter que sobrevoar o Irã eh nos voos que saem do Qatar e e dos Emirados Árabes ã o Azerbaijão tem um conflito não sanado com a Armênia na sua Fronteira eh eh Sudoeste né no alto kabak a gente tem eh guerra eh no Líbano guerra em Gaza guerra na Ucrânia guerra no Sudão e nesses momentos a cooperação internacional que
é essencial para avançar nas agendas do acordo de Paris tende a ir lá para baixo hã Então e e eh e e uma uma demonstração disso foram os discursos dos líderes na assembleia geral das Nações Unidas mês passado Nos quais eh a questão climática a até no discurso do presidente Lula a questão climática acabou eh tomando uma proporção menor do que assuntos como o a necessidade de regular a inteligência artificial e os conflitos que a gente tá vivendo hoje no mundo e a a o acordo de Paris é um uma peça belíssima de arquitetura eh
eh política internacional mas ele depende para funcionar direito e para ser implementado direito da cooperação internacional estar tinindo e não é o que a gente tá vendo eh hoje acontecer então essa conferência de bacu ela começa num duplo contexto eh muito desfavorável ela vem sendo chamada de uma conferência meio desimportante porque é numa Petr ditadura ninguém quer muito eh tratado Azerbaijão as pessoas estão muito mais preocupadas com Belém no ano que vem mas eh não é o caso vai ser uma conferência super importante porque ela vai espera-se esperemos que ela é debata e Resolva o
ponto absolutamente Central pra cooperação internacional em clima que é o financiamento eh e e e essa é a na verdade é a principal treta histórica dos países que negociam no âmbito da convenção do clima e porque em bacu o que vai explodir na nossa no nosso colo é a diferenciação entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento então nessa questão de financiamento eh eh esse conflito ele fica muito Evidente a gente precisa aprovar né hoje temos uma meta de 100 bilhões por ano H que os países ricos são 600 bilhões na verdade precisavam ter entregue entre
2020 e 2025 eh eles não cumpriram essa meta e meteram puxa sinto muito não deu eh mas em 2022 a gente Jura que conseguiu eh e aí quando você vai olhar os relatórios sobre que analisam eh essa entrega na minúcia eh tipo menos de 20% foi o financiamento climático eh de fato em formas de provisão de recursos que são recursos dados dos países que mais contribuíram para causar a crise climática para os países que menos contribuíram para causar a crise a crise climática então menos de 20% disso é subvenção e o resto é tudo empréstimo
dinheiro velho que eles requalificando ou como financiamento climático e daí é uma uma um por isso é importante uma coisa que o Brasil vem Insistindo muito eh a Lil tocou nisso eh para a negociação da nova meta climática essa sigla Horrorosa ncg que é e definir financiamento climático a gente precisa de uma definição muito consistente do que é ou do que não é financiamento climático uma das alternativas que a sociedade civil tem eh colocado na mesa é é fazer uma lista de exclusão Olha você não quer definir o que é financiamento climático Vamos definir o
que não é e bom então tem uma briga enorme por quanto dinheiro vai ser colocado na mesa ã as cifras variam eh imensamente eh os países em desenvolvimento pedem pelo menos 1 trilhão de dólares por ano eh num prazo que ainda precisa ser negociado os países ricos Estão dizendo acho que os Estados Unidos falaram alguma coisa assim 101 bilhões é mais do que 100 né que o combinado lá em Paris é que o o piso paraa nova meta fosse 100 bilhões então tem países falando que é qualquer coisa acima de 100 bilhões a gente eh
a gente vai a gente vai propor fazer eh os países desenvolvimento não vão topar 101 bilhões evidentemente Então esse é um conflito que está marcado para acontecer na verdade já está acontecendo teve uma reunião ministerial em bacu h no começo do mês semana passada né Lilian para tratar disso eh Isso terminou em impasse porque os países não conseguem se pôr de acordo eh em relação ao Quantum né quanto dinheiro precisa entrar e na nova meta quantificada o outro conflito que também diz respeito à diferenciação entre os países é e dessa vez é uma demanda que
vem dos países ricos pros países em desenvolvimento é chamada base de doadores eh hoje em dia entende-se financiamento climático segundo o artigo 9 do acordo de Paris como algo que precisa fluir dos países desenvolvidos para os países de desenvolvimento de acordo com a a a os princípios da Equidade das das eh se bidar meu Deus é muita sigla eh respons responsabilidades comuns porém diferenciadas Obrigado Ahã e os países ricos não aceitam essa diferenciação eles acham e não dá para tirar completamente a razão deles mas é sempre mais complicado do que isso eles acham que eh
o mundo não é mais o mesmo de 1990 quando a convenção foi assinada você tem países como a Coreia do Sul que é um dos países mais desenvolvidos do mundo que que de acordo com a convenção do clima eh é um país em desenvolvimento Emirados Árabes não sei quem teve em Dubai aqui eu resisto muito a chamar aquilo de país em desenvolvimento ã então Eh o os países ricos querem que esses países pelo menos esses países eh mais ricos do mundo em desenvolvimento conforme eh a definição de 1992 vontade ã que eles botem dinheiro na
mesa e os países em desenvolvimento com bastante grau de Justiça Falam assim poxa vocês causaram o problema vocês não não deram o dinheiro vocês não cortaram emissões agora querem que a gente entre eh No racho para eh providenciar as Finanças para os países mais pobres não não vamos fazer especialmente China e países árabes são muito eh resistentes a esse negócio ã Então a gente tem esse esses essas duas esses dois grandes pontos de polarização eh a o dinheiro que precisa ser provido e a palavra provido aqui é é é muito importante porque os países ricos
falam de mobilização de Finanças imobilização envolve capital privado empréstimo e tudo mais que eles querem é tentar botar na conta para inflar eh esse Quantum e o Brasil tem tido uma uma atitude muito eh correta na negociação até aqui de falar olha a gente quer que isso seja discutido debaixo do Artigo 9 e o artigo 9 fala mais ou menos claramente que o o o dinheiro tem que ser provisão portanto financiamento público eh em forma de de doações ou altamente concessional que é com juros eh juros mais baixos para dos países Ricos para os países
em desenvolvimento e por outro lado os países ricos polarizam a discussão dizendo que já que é assim Vamos aumentar a base de doadores Esses são acho que os dois conflitos essenciais que vão eh marcar a conferência de bacu além dos conflitos literais eh que a gente tá vendo eh mundo aa ã e por essas e outras eu eu não compartilho o otimismo da lilan sobre eh o a cópia acab no dia 21 eu acho que ela vai entrar pelo fim de semana Ah e é muito difícil prever nesse momento o que que vai sair daí
a gente espera que que que a nqg seja aprovada porque o que não for aprovado em bacu eh no mês que vem tende a cair no colo do Brasil no ano que vem ah muito rapidamente sobre Brasil a expectativa da sociedade civil é que o país apresente eh né segundo o discurso do Pró Presidente da República apresente até o final deste ano a sua ndc a sua meta é de redução de emissões o Observatório do clima tem uma proposta de ndc pro Brasil eh de um corte de 92% das emissões chegando a 200 milhões de
toneladas ã de de CO2 equivalente líquidas em 2035 que é o prazo para essas novas metas eh a gente espera que a a ncg seja o mais ambiciosa possível sem ter a ilusão de que o governo vai fazer o que a gente fez propor uma ncg eh uma ncg uma uma uma ndc de 200 milhões de toneladas [Música] hã mais uma coisa mencionar muito rápido o Brasil também faz parte de uma troica de presidências de cop as presidências da cop das Cops 28 29 e 30 estão Unidas num grupo político para tentar aumentar a ambição
das metas que os países eh vão colocar na mesa eh no até Fevereiro do ano que vem ã a gente espera que o trabalho da troika seja muito bem sucedido mas teme que a recepção eh não esteja sendo tão boa assim a essa sugestão porque eh tem países querendo dar para trás até no que foi acordado no ano passado em Dubai eh na língua agem sobre eh reduzir gradualmente o uso de combustíveis fósseis por exemplo ã então a gente teme que os países eh eh estejam reconhecendo da boca para fora a emergência climática dizendo que
vão fazer muita coisa a respeito mas que na hora do vamos ver que é na hora de botar as metas na mesa e na hora de botar o dinheiro na mesa eh os países estejam eh eh eh mais uma vez eh dando para trás e sendo menos ambiciosos do que deveriam Fico por aqui passei do tempo Obrigado imagina Cláudio muito obrigada pela sua participação eh conosco aqui nessa manhã eu vou passar a palavra agora pro Nelson Ananias representante da CNA seja muito bem-vindo Nelson Olá bom dia a todos Senadora Leila muito obrigado em seu nome
cumprimento os demais parlamentares que nos acompanhem eh ministra lilan em seu nome cumprimento os demais integrantes aqui da mesa que vão apresentar hoje suas visões a respeito da cop Ah é muito importante né Essa nossa participação aqui trazendo a as visões que o setor agropecuário tem ah de expectativa para esse para essas negociações dessa cop 29 né Nós temos aí um momento bastante importante não só Ah para o Brasil e para o mundo né com como a a cop que virá Que ocorrerá no Brasil né cop 30 em 2025 e o setor entende que a
cop 29 ela é a cop que vai pavimentar a nossa ambição para aquilo que a gente vai querer propor e os demais países irão propor eh no momento da cop 25 onde nós teremos que apresentar as novas ndcs as novos compromissos e metas de cada uma das partes E que é nesta cop que a gente vai ter os meios necessários para entender propor e calcular esta ambição né a própria o acordo do clima ele prevê que as as propostas ndcs elas ah partam né de uma ambição Ah maior cada vez mais cada vez que você
submete uma uma meta uma ndc que essa ndc ela seja mais cada vez mais ambiciosa e os instrumentos para que a gente consiga avançar Ness esta ambição ela eh começa a ser já está sendo pavimentada aqui nessa cop 29 Ah para cá não tá ah tá Opa passou bom primeiro a importância do Agro né do no nosso setor e trazendo aqui para aqueles que eu represento pela Confederação da Agricultura eh o papel e a importância do setor agropecuário ah dentro das negociações da cop dentro da do do peso que tem no comprimento no alcance das
metas das ndcs brasileiras tanto essas que estão em vigor agora que nós temos aí meta para ser cumprida em 2025 2030 né e depois 2050 e principalmente para aquelas propostas que virão a partir de 2031 eh de médio e longo prazo né então a o Agro hoje dentre as metas dentro um um planejamento de cumprimento das ndcs daquilo que foi acordado e foi eh submetido a secretaria da unfccc o Agro ele tem um grande potencial ele tem Ah um um um papel bastante importante no alcance dessas reduções Ah só para ter uma só para ter
uma medida dessa importância daquilo que o setor agropecuário tem em metas em em em âmbito global de Alcançar aquilo que as ndcs dos países somar eh propõe eh dos 180 e tantos países que submeteram suas ndc 141 tiveram propostas dentro do Agro né propostas do setor agropecuário como medidas para o alcance dessas ndcs além disso a os a questão dos sistemas agroalimentares eles vêm criando vem vem recebendo e uma importância cada vez mais eh eh cada vez mais dest acada em todos os resultados da cop né então sistemas hoje agroalimentares eles fazem parte da discussão
existe esse entendimento que o alcance da redução das emissões ele não pode ser feito a Qualquer Custo a gente tem outras componentes que são tão importantes quanto eh reduzir as emissões como garantia de segurança alimentar garantia de segurança energética né Eh tudo isso ele traz e tem no Agro uma ação que consegue conciliar segurança alimentar segurança ambiental Ah e segurança energética além de do alcance né Não só dessas metas das das ods né mas também a ações que que produzam e que Tragam né um um uma colaboração um ganho colaborativo entre ações de redução E
o alcance das ndcs e as outras metas e os outros compromissos que que existem né que já tem né que o Brasil como signatário como a os compromissos de cumprir eh as odss né e para que isso aconteça né a gente tem eh dentro da CNA fizemos aí um evento há uns 15 dias atrás do qual a gente eh Explicita eh e recomenda aos negociadores brasileiros alguns pontos que são bastante importantes para a o Agro brasileiro para que a gente consiga transformar esse potencial que nós já temos e já fazemos aí dentro do setor ah
como um diferencial competitivo que esse potencial possa ser traduzido em reconhecimento dessas ações valoração dessas ações e lá por final talvez até Ah um Ah um pagamento né uma ação um mercado de carbono alguma ah algum instrumento que faça reconheça E remunere essas ações e para nós é bastante importante por quê Porque o Brasil como setor o setor produtivo dentro das ndcs brasileiras eles ele já vem eh trabalhando e cumprindo a redução das emissões de gases de efeito estufa eh e não se compromete nas próximas ndcs a fazer aquilo ah como outras partes né em
começar a redução a partir de 2050 de propor investimentos de ações que a partir da próxima ndc possam ser valorada não o Agro brasileiro ele já contribui paraa redução das emissões de gás de efeito estufa há pelo menos 12 anos com uma agricultura tropicalizada de baixa emissão de carbono que ah reconhece né que traz né uma redução e que se definitivamente ou regularmente reconhecida e valorada Pode sim ah contribuir bastante no alcance das metas que virão a partir de 2031 uma vez que nós estamos de acordo que iremos zerar o desmatamento ilegal até 2030 a
partir do qual nós vamos ter que atacar E vamos ter que trabalhar dentro do setor produtivo e o setor Agro brasileiro está pronto para mitigar e adaptar todos esses efeitos então Eh isso foi reconhecido nas últimas Cops que a partir da cop 27 lá ah no no Egito ainda que a o trabalho conjunto de coron ivia passa a se chamar trabalho conjunto charmel cheek que reconhece essas ações da Agricultura Tropical como um grande instrumento para o alcance das ndcs para isso nessa op 29 que tá no segundo ano de Mandato desse trabalho conjunto de charm
el Sheik traz a a a setor e e reconhece o setor agropecuário como essa parte da solução das mudanças globais mas para isso a gente precisa que as ações e as negociações e os instrumentos que estão sendo trabalhados nessa cop 29 elas possam ser efetivamente implantados para que a gente consiga valorar todas essas ações para isso né a gente entende que na negociação do bacu de bacu esse plano de trabalho do grupo charmel Sheik deve ser trabalhado e aprovado para que a gente tenha um portal online Os workshops os relatórios ou seja vamos produzir incentivar
financiar e depois eh relatar essas ações que o setor de agropecuária não tô falando só do Brasil do mundo como um todo possam ser valorados e isso é muito importante para o não só para Brasil mas pelo Agro inteiro por quê Porque quando a gente começa a trabalhar as as as ações e como foi bem dito aqui que a Só mitigação não vai resolver o problema do aquecimento global nós precisamos avançar para uma ação de adaptação para que a gente minimize depois o custo de Perdas e Danos essa adaptação eh Ela já tá no DNA
do Agricultor brasileiro quando ele é eh transforma uma agricultura numa agricultura extremamente adaptada às questões eh tropicais né então a gente pode exportar através do painel cham Shake captar recurso eh exportar tecnologia de uma agricultura Tropical que não que não só garante a segurança alimentar mas que faz isso de forma cada vez mais eficiente fixando carbono no sol carbono no solo em florestas e na pastagem até né em proteína animal Além disso nesse na questão da agricultura dentro do do do acordo do clima a questão de conexão de projetos submetido pelas partes ao financiamento climático
então ar também é bastante importante não vou me deter Porque já já foi bem bem falado aqui ah eh também eh nos preocupa né E que temos que acompanhar aí durante essa cop os compromissos de declaração de alto de alto nível A gente tem visto nos últimos anos um desdobramento de acordos que não fazem parte diretamente do acordo do país são os acordos não negociados eh né entre eles aí a gente ressalta a iniciativa de Harmônia que foi agora eh assinada na entre a fu e a cop 29 que ah poderá trazer aí ações sobre
sistemas agroalimentares que poderão trazer eh compromissos pro Brasil na COP 30 além de eh cumprir e e desdobrar as declarações já aprovadas como a questão do acordo Global do metano o acordo de florestas que para nós precisa ser trabalhado para que seja transformado de potencial a um efetivo a a a adicionalidade àquilo que se já faz no Brasil através do do uso né do campo cumprimento do Código Florestal e Agricultura ABC sem não esquecendo de tomar cuidado com novas declarações né que sempre vêm atreladas em todas as Cops o que geram como eu falo outras
obrigações do Brasil a questão do financiamento também né o financiamento climático ele é importante para todas as ações para eh alavancar né os meios de implementação das ações do acordo de Paris tanto em mitigação adaptação Perdas e Danos e todas as outras né então também reforço aqui o que foi bem falado né que o recurso tem que ser provido pelos países desenvolvidos através né baseado no artigo 9º responsabilidades comum poré diferenciadas né novas fontes de financiamento precisam ser alcançadas esses financiamentos eles devem ter submetas para que eles não sejam destinados a só um segmento então
mitigação adaptação perdas e Dan dano transferência de tecnologia e para que ele financie essa transparência para que a gente a gente vai ter os relatórios bianuais agora né então a gente precisa de ter a confiabilidade nesses relatórios bianuais E para isso o financiamento ele é bastante importante na adaptação também eh gostaria de deixar né além de aprimorar a capacidade de adaptação né fortalecer a resiliência e reduzir a vulnerabilidade mas para isso a gente precisa de que lá durante as negociações indicadores de adapta sejam definidos a gente tem os indicadores de mitigação adaptação ainda estão em
processo de formulação e essa adaptação como agricultura brasileira é um exemplo de adaptação Mundial ela precisa ter indicadores que sejam coerentes com aquilo que já se já faz no Brasil a gente precisa de tecnologias e práticas produtivas né para promover essa adaptação elas precisam entender esses contextos naturais né ou seja esses critérios precisam garantir as necessidades e o reconhecimento das ações do Brasil além de uma lista de indicadores que sejam sejam eh plenamente aplicáveis e mensuráveis porque senão não adianta fazer tudo isso né ah transparência e metodologia mais uma vez né o financiamento entrando como
uma forma de alavancar nos meios de implementação as formas de dar transparência isso como eu falei não adianta fazer e não conseguir comprovar né então a gente faz tudo isso se a gente não tiver os instrumentos para que isso seja contabilizado entre no mercado de carbono que ele seja entre nos relatórios bianuais que seja garantido no próprio Global stock take para que seja a base para as novas ncs a gente precisa que essa mensuração do setor agropecuário ela seja tropicalizada seja trazida aqui para o Brasil a gente precisa de ações de mitigação no curto prazo
métricas e e práticas né da adaptação para para a realidade Tropical monitoramento reporte e verificação como comprovação e financiamento a apoio técnico ou seja transparência ela Exige uma tropicalização principalmente paraa questão do Agro porque nós temos uma um sistema produtivo que é necessariamente eh brasileiro que pode ser transferido para outros países que tem uma capacidade de adotar uma agricultura tropical e todos os seus outros ações que são atreladas isso segurança alimentar segurança energética mas para isso nós precisamos que essa transparência ela seja eh bastante e Clara né definida e financiada para que a gente consiga
alcançar as suas ações mercado de carbono também transferências internacionais a gente entende que né os acordos cooperativos vão ser a principal o principal instrumento a curto prazo do mercado de carbono principalmente agropecuária bioenergia integração dos mercados né a gente vai precisar que haja mercado consumidor para esse ativo de carbono que nós temos em Floresta em agricultura ABC em outros ativos que a gente tem acordos bilaterais multilaterais a gente entende que serão aí e isso que tá sendo negociado agora né se esqueceu um pouquinho a questão do Mercado Global exatamente pela falta de consenso mas as
regras de acordos bilaterais e multilaterais através dos acordos cooperativos deverão estar em pauta para essas regras ou seja a gente não precisa vender para todo mundo mas se a gente tiver um parceiro uma outra parte que queira se beneficiar desse ativo Ambiental de ABC e de Floresta isso precisa est bem regulado e isso vai ser um tema aí da nossa cop e ao scopo e definição dos ritmos ou seja das transferências internacionais já tô indo pro final Desculpa me alongar a a questão do artigo 6.2 do do 6.4 né que traz as as as regras
para que o setor privado ou seja um ente eh privado possa trabalhar nas regras do mercado de carbono ah a a questão da transição justa também eh também eh tem que estar em Pauta né isso aqui eu acho que não vou me aprofundar pelo tempo mas também a questão do programa de do trabalho transição justa que foi aprovada aí na na COP eh 27 ele precisa ser traduzido trazido para que a gente consiga alcançar isso que foi falado aqui que os países em desenvolvimento alcancem o mesmo desenvolvimento sem ter a Barreiras ambientais para que ele
alcance isso né o se desenvolva baseado em ah em ações de e de energia de a de de de de combustíveis fósseis né Ah e por último só algumas recomendações que a gente entende já último slide a essa cop3 é o caminho esse bacu agora ele é como eu falei no começo o caminho paraa cop 30 se a gente não preparar esse caminho esses instrumentos para que a gente tenha uma visão Clara da ambição que a gente quer para as novas ndcs e para tudo aquilo que é necessário que será necessário fazer aqui no Brasil
a gente vai eh frustrar a ambição e os instrumentos e a vontade de resolver essas ações então a gente precisa que a ndc ela reconheça isso que ela traga Esse reconhecimento de todas as partes que o Brasil seja um exemplo de transição energética que um combate ao desmatamento ilegal seja efetivo e traga a cabo a redução e e zerar o desmatamento até 2030 e que a gente precisa consolidar as práticas sustentáveis nesse nesse cenário internacional por último só deixar aqui esse todo esse posicionamento nós temos ele publicado só falta o último slide h a gente
tem ele aqui a gente tem ele publicado eu nesse QR Code vocês podem acessar tudo isso que eu falei aqui mais detalhadamente menos corrido peço desculpa também por pela pelo atropelo aqui das das ações mas a ideia era eh todos esses pontos estão bem explicados Ah nesse documento que é esse documento aqui aqui ah que eu já deixo aqui até Senadora suas mãos eh com todas com todos esses posicionamentos ficamos aí à disposição e entendemos e trazemos que o Agro tem muito a colaborar não só com alcance das ndcs que estão em vigor e precisam
ser cumpridas até 2020 mas principalmente naquelas que virão a partir de 2031 muito obrigado obrigada Nelson Ananias que é o coordenador de sustentabilidade da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA nós temos aqui presente Senador e vice-presidente da comissão de Meio Ambiente Senador Fabiano contarato Eh quero saber se gostaria de fazer o uso da palavra antes dis Senador rapidinho eu gostaria de desfazer essa primeira mesa aqui já agradecendo a nossa ministra Embaixadora Lan Lilian de Moura né que é a diretora do departamento de clima do ministério das relações exteriores a Juliana bor Falcão gerente
do clima e energia da Confederação Nacional da Indústria CNI o Rafael Dub que é o secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda e também ao perdão Cláudio perdão Cláudio Cláudio Ângelo coordenador de política internacional do Observatório do clima assim como Nelson Ananias como eu falei coordenador de sustentabilidade da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária quero agradecer a exposição aqui de do cinco que foi muito de muito esclarecedora e fica uma pergunta antes de eu passar para o senador Fabiano porque vejo que todos estão bem organizados preparados para a cópia mas a expectativa é qual que
será qual que será a estratégia a estratégia de garantia deste financiamento tão esperado financiamento internacional para essas mudanças do clima eu quero agradecer a vocês vou dar a palavra depois nos finalmentes até porque nós temos perguntas dos nossos internautas que também casam com essa minha expectativa e essa esse meu questionamento a todos vocês já convidando a segunda mesa e passando a palavra para o senador Fabiano cotar eu convido para compor a segunda mesa Hugo do Vale Mendes chefe substitutivo substituto perdão da assessoria extraordinária da para cop 30 do Ministério do meio ambiente e mudança do
clima João Francisco Paiva diretor do Departamento de descar organização e Finanças verdes do ministério de desenvolvimento indústria comércio e serviços mdic e Jorge Caetano Júnior Coordenador Geral de mudanças do clima e desenvolvimento sustentável do Ministério da Agricultura e Pecuária mapa Senador Fabiano contarato Bom dia bom dia bom tê-lo conosco Bom dia Senadora Leila a quem eu admiro e sempre faço questão de fazer esse reforço positivo e Senadora e parabenizar vossa excelência pela condução dessa tão importante comissão de Meio Ambiente eu acho que nós senadores e senadores nós tínhamos que fazer uma uma reflexão sobre o
nosso comportamento nessa comissão Eu lembro que quando nos dois primeiros anos do meu mandato eu presidi que muito me orgulhou essa comissão de Meio Ambiente e infelizmente eu não via e não vejo a participação efetiva dos membros dessa comissão nós temos que entender que o meio ambiente é um direito humano essencial o meio ambiente é um direito constitucional isso não sou eu que tô dizendo está no artigo 223 quando taxativamente O legislador constituinte diz que todos temos direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e que nós tivemos aí um ataque sistematizado a pauta ambiental que
vai repercutir no mundo inclusive na população brasileira diretamente Então quando você acaba com o Departamento de Educação Ambiental quando você acaba com plano de combate a desmatamento quando você você acaba com com vários mecanismos de proteção a essa pauta ambiental quem vai sofrer a população como um todo impactando inclusive na economia aí a reflexão nessa cop 29 e que eu tenho muito orgulho de sempre que posso participar mais uma vez quero parabenizar a vossa excelência que sempre com muita altivez muita serenidade muito equilíbrio para pautar matérias que às vezes um momento sensível mas que eu
quero aqui ressaltar e afirmar o meu comprometimento com essa pauta que para mim é uma das razões da minha mola propulsora para estar no mandato porque quando eu protejo o meu ambiente eu tô protegendo toda a biodiversidade brasileira é essa reflexão que nós temos que ver nós não podemos admitir eh a proliferação de de agrotóxico sem uma análise muito mais adequada nós não podemos admitir a redução de membros do Kama nós não podemos criminalizar a funcionários do Ibama e sembi que estão lá pagando com a vida a exemplo do que aconteceu com Bruno e com
dom Philips ou seja armar grileiro e incentivar a usurpação de terra pública e desarmar aqueles que estão para para utilizando a vida para proteger uma pauta ambiental isso foge a razoabilidade eu inclusive tô vindo lá da comissão de constitução e justiça consegui colocar em Pauta aquele projeto que nós passamos aqui para conceder porte de arma para funcionários de b semib e Funai que estão lá na Amazônia e que infeliz foi colocado em paa mas foi pedido Vista agora nós não podemos subverter Essa ordem então eu quero parabenizar todas as pessoas que participam e que vão
participar dessa audiência da cop efetivamente colocando nosso mandato a disposição então eu não poderia deixar de passar aqui registrar a minha o meu amor a minha empatia com todos vocês que fazem da vida vez e Voz A essa garantia constitucional que o meio ambiente é um direito de todos mas é dever do Estado e que todos temos direito a um meio ambiente ecológicamente equilibrado muito obrigado senhor presidente Eu que agradeço a participação Senador sei que o senhor tá correndo aí mas é sempre bom ou v-lo viu e é fundamental né a a importância dessa questão
do projeto que tanto você defende aqui na casa com relação aos nossos servidores do cmb e do Ibama parabéns viu pela luta tem algumas algumas perguntas do ex cidadania antes de passar pros nossos expositores já para deixar no radar da fala de vocês caso achem necessário fazer essas essas respostas dar essas respostas eh vou pelo menos umas duas aqui tá bombando já vou dizer para vocês que tá bombando Então pedi pro pessoal Dar Uma segurada bom Fabrício do Rio de Janeiro Quais as estratégias o Brasil planeja adotar na na COP 29 para garantir financiamento internacional
eficaz no combate às mudanças climáticas yasm de Rondônia como o Brasil poderá negociar na COP 29 condições favoráveis de financiamento que Alia interesses ambientais e econômicos Cláudio de São Paulo quais as medidas podem ser tomadas para garantir que os países poluidores participem efetivamente do financiamento da mitigação dos danos Jonatas do Paraná como o Brasil alinhará financiamento climático Internacional e desenvolvimento sustentável sem comprometer O agronegócio e a indústria Mônica de Santa Catarina quais são as principais Barreiras que o Brasil enfrenta para cumprir suas metas climáticas e como o governo planeja superá-las Leonardo do Rio Grande do
Sul o Brasil pretende assumir um papel ativo no controle dos crias ambientais e na priorização da agroecologia como forma de produção no país Isabela de Pernambuco a sustentabilidade é uma indústria lucrativa O que podemos esperar em relação ao desenvolvimento desse setor no Brasil Márcio de Minas Gerais quais são as ações Quais as ações o Brasil está implementando para cumprir suas suas metas do acordo de Paris e como o governo avalia seu Progresso até o momento algumas perguntas já foram respondidas Inclusive essa aqui pelo secretário executivo Rafael do b e outros aqui expositores mas temos perguntas
aí interessantes 400 perguntas 401 perguntas óbvio que nós não vamos mas já agradecendo a participação vejam bem como é que a sociedade civil já tá começando a entender a importância desta pauta né para as futuras gerações eu fico muito feliz e com a participação de todos que estão nos acando nessa audiência pública bom eu vou passar Já a palavra pros nossos expositores porque ao final vou dar as considerações finais àqueles que estiverem aqui eu acho que também é importante então vou passar a palavra agora para o Senor Jorge Caetano Júnior que é o Coordenador Geral
de mudanças do clima e desenvolvimento sustentável do Ministério da Agricultura e Pecuária mapa seja bem-vindo Jorge Obrigado Senadora não sei se bem o som Néo obrig Agradeço o o convite formulado né parabenizo pela iniciativa e e parabenizo também a aos que me antecederam né agradeço porque muito do que eu vou expor eu vou ter que cortar aqui agora porque já foi colocado por eles né Muito bem então eu tive que adequar aqui minha fala né Muito obrigado a todos que estão presentes é um prazer eh agropecuária brasileira Senadora ela iniciou e de modo efetivo em
2010 né uma trajetória de enfrentamento dos Desafios impostos pelas mudanças climáticas eh ou mudanças do clima melhor dizendo né Principalmente P implementação eh exitosa do plano de Agricultura de Baixo Carbono né o abc como conhecemos que vigorou até 2020 né E foi sucedido pelo ABC mais de 2020 a 2000 vai até 2030 né está em vigor ainda agora né Eh esse plano foi fruto de uma congregação de esforços de seleção eh incentivo ao uso monitoramento de técnicas e tecnologias de práticas e ações voltadas ao incremento da produção e da produtividade tanto agrícola quanto pecuária e
concomitantemente esse plano reduziu emissões de G de efeito estufa e promoveu adaptação da agropecuária à mudanças do clima ao longo então de 14 anos de existência né nós já temos 14 anos do ABC foram colhidos resultados importantes é um sólido lastro técnico-científico construído com impressivo apoio da Embrapa dos colegas da Embrapa e de outras importantes instituições de pesquisa desenvolvimento e inovação nacionais Tais resultados permi o aprimoramento do próprio plano na sua segunda versão a partir de 2020 e a incorporação de novos sistemas tecnologias produtos e processos Nesse contexto cabe destacar Nelson a o amplo engajamento
dos Produtores Rurais brasileiros às práticas do ABC sem esse engajamento os resultados obtidos não teriam sido tão tão significativos em bacu durante a cop 29 a atenção do setor agropecuário particularmente do mapa estará concentrada nas negociações multilaterais com destaque pro grupo de trabalho de ch que já foi mencionado aqui e pelos que antecederam o novo objetivo coletivo qualificado de financiamento climático o objetivo global de adaptação também e o compromisso global de metano depois eu vou falar um pouquinho mais sobre o compromisso global FL de metano porque os outros já foram bem explorados pelos expositores eh
que me antecederam eh em relação a ao grupo de trabalho de charmel shake eu gostaria de mencionar de frisar aqui né o financiamento de Perdas e Danos já já mencionado pela ministra Lilian também eh acordos que promovem efetiva implementação dos compromissos estabelecidos nas CS anteriores para que os recursos prometidos sejam eh efetivamente disponibilizados contento e de forma oportuna a ampliação da eh da resiliência agropecuária por meio de incentivo às práticas agrícolas e pecuárias sustentáveis especialmente em países vulneráveis nesse sentido o Brasil teria muito a compartilhar com esses mesmos países né Com as experiências acumuladas Como
eu disse antes na trajetória dos planos ABC e ABC Mais também Cabe ressaltar a facilitação de acesso à tecnologia e inovação e o público em geral Senadora pensa que a agricultura né e a pecuária brasileiros são muito objeto do das condições ambientais que nós temos que são favoráveis né mas na verdade elas são produto de produção intensiva de conhecimento e da congregação desse conhecimento à prática através de políticas públicas e privadas relação ao novo objetivoo quantificado e financiamento climático que foi mencionado pela ministra nós temos interesse ao incentivo a mobilização de recursos públicos né abrangendo
diferentes Fes de financiamento integração com as necessidades locais ISO também para nós éo e em relação ao objetivo global de adaptação o aumento da resiliência agrícola e Pecuária medidas de acompanhamento para estabelecer indicadores e metodologias para medir o progresso em relação à adaptação e eficácia das ações implementadas na agricultura e na pecuária financiamento e apoio para garantir recursos financeiros aos países em desenvolvimento para implantação de estratégia de adaptação a contento integração nas políticas já em relação ao compromisso global de metano que Eu mencionei anteriormente né cabe saltar o interesse do Brasil nesse tema nós temos
um um um dos maiores rebanhos bovinos do mundo né uma em função disso né o metano tá muito relacionado à fermentação entérica de ruminantes e ah Brasil país da nossa região né Uruguai Argentina Paraguai tem interesse no tema também nós já estamos nos articulando com eles eh nesse sentido Ah uma das técnicas do ABC né que utilizada é a terminação intensiva ela surgiu no ABC mais né na segunda etapa do ABC essa terminação intensiva ela Visa reduzir a idade ao abate do dos bovinos em particular e essa redução faz com que haja uma menor eliminação
no processo produtivo do metano que como sabemos é um gás de efeito estufa muito importante né Muito mais potente que o que o dióxido de carbono mas com uma vida mais cuta na atmosfera também produzindo efeitos mais rápidos dentro do compromisso Global do metano o apoio técnico financeiro são importantes promoção da Transparência integração com outros compromissos também em concomitância financiamento para inovações nessa área muito importante para nós acesso ao conhecimento de tecnologias já existentes integração com práticas de Agricultura de Baixo Carbono eh alinhadas às iniciativas existentes no Brasil como Eu mencionei o programa ABC promovendo
uma abordagem integrada paraa sustentabilidade fornecimento de redes de cooperação e desenvolvimento de políticas públicas específicas para essa matéria há também interesse eh Senadora em eh atividades eh paralelas né desenvolvidas quando da cop eu gostaria de ressaltar o Nelson já mencionou isso anteriormente na iniciativa Harmônia também do interesse do mapa capitaneada pela F eh a iniciativa Fest né alimentos e Agricultura para transformação sustentável também capitaneada pela fa particularmente nessa iniciativa a promoção de sistemas alimentares sustentáveis a integração de políticas agrícolas e e alimentares a facilitação do acesso à tecnologias inovadoras o apoio à pesquisa e desenvolvimento
e o fortalecimento da capacitação de agricultores e comunidades rurais para implementar as práticas sustentáveis e resilientes financiamentos e investimentos também são Para apoiar essa transformação né Eh existem iniciativas de financiamento climático também que podem servir os interesses da agropecuária tais como né o fundo verde pro clima o fundo global para o meio ambiente a iniciativa de agricultura sustentável da fal e o fundo de adaptação eh eu fico à disposição para responder aos questionamentos Tentei ser rápido né me valendo dos dos que me anteced Muito obrigado Muito obrigada Jorge Caetano Júnior que é Coordenador Geral de
mudanças do clima e desenvolvimento sustentável do Ministério da Agricultura e Pecuária o mapa vou passar a palavra agora para o João Francisco Paiva diretor do Departamento de descarbonização e Finanças verdes do Ministério do Desenvolvimento indústria Comércio e Serviço mdic seja muito bem-vindo João Bom dia a todas e todos queria cumprimentar aos colegas expositores aqui agradecer a Senadora pelo convite tô representando aqui o secretário Rodrigo rollberg que lhe mandou calorosos cumprimentos sei que vocês T eterno gove governador obrigada obrigada ex sei que vocês tê uma parceria de longa data aí eh eu queria começar dizendo que
o Brasil quando a gente fala em transição energética a gente já tá numa posição muito privilegiada em relação ao restante do mundo né a gente começou com políticas eh que tinham Impacto positivo ambiental na década de 70 80 muito antes dessa pauta virar moda com né construção de hidroelétricas o programa proálcool O que o que faz com que hoje em dia a gente tenha a nossa matriz elétrica 90% limpa eh Nossa matriz energética mais ou menos 50% de renováveis eh enquanto nos países da ucd esses números são 32% 13% mais ou menos então quando a
gente fala de transição energética eu eh quando a gente roda o mundo ouvindo o que os países estão desenvolvendo o sonho deles é chegar onde o Brasil já está eh mas nós temos um outro grande vilão das nossas emissões que é eh o desmatamento e a mudança no uso da terra que corresponde a mais ou menos 50% das nossas emissões Então acho que do ponto de vista de redução de emissões é aí que a gente tem que focar os nossos esforços eh e o governo do presidente Lula tem tem feito muito esforço nesse sentido né
enfim começando pela nomeação da ministra Marina Silva que é uma ativista climática respeitada mundialmente é a própria Secretaria de economia verde onde eu trabalho com o secretário Rolemberg foi criada nesse governo dentro do Ministério da indústria nós trabalhamos você vê aqui quantos Ministérios representados mre o mapa o mme principalmente dentro da secretaria do do Thiago baral o Rafael dob na fazenda tem nos ajudado muito ou seja há um trabalho muito coordenado que esse governo tem feito eh herdou n uma subida no nos números de desmatamento da gestão anterior o presidente lua nos seus primeiros dois
mandatos reduziu em 70% o desmatamento e agora recebeu eles subindo então eh a gente tem um esforço que deve ser focado na redução do desmatamento e na parte das emissões da indústria a gente tem que enxergar isso com oportunidade para que o Brasil possa se envolver economicamente eh como eu disse a gente tem e um privilégio de est no lugar onde a maioria dos países querem chegar Ah não posso deixar de citar também a parceria com o Congresso Nacional dos dos projetos de lei que estão passando por aqui que endereçam isso o Rafael Dub citou
alguns deles eh a senhora Tem trabalhado incansavelmente aí pro mercado de crédito carbono a gente torce muito para que possa sair ainda esse ano eh foi assinado o acordo da da da transformação ecológica entre os três poderes né lá no Palácio do Planalto então tem tem havido um esforço brasileiro eh coordenado entre todos os Ministérios o Congresso Nacional a sociedade civil então a gente tá num caminho de conseguir essar isso mas como eu disse a gente precisa focar na diminuição do desmatamento e do ponto de vista da indústria e falando aqui como representante do Ministério
da Indústria e Comércio a gente tem que enxergar isso como uma oportunidade de desenvolver eh a nossa indústria a nossa economia ganhando mercado ganhando competitividade o mundo inteiro tá tá olhando para isso não se fazem mais políticas industriais sem pensar no impacto ambiental e o Brasil acho que pensando especificamente no contexto da cop o que a gente quer ir lá com como o ministério da indústria mostrar pro mundo é que o Brasil ele tem inúmeras vantagens comparativas em relação ao resto do mundo a gente tem abundância de água sol vento biomassa energia renovável a baixos
preços eh a gente tem todas as condições naturais que nos colocam como privilegiados eh perante o mundo mas nós também Além disso queremos mostrar que a gente tem também eh uma indústria capaz de absorver eh Uma demanda Mundial por produtos verdes que é super desenvolvida Então a gente tem a indústria de biocombustíveis mais avançada do do mundo a gente tem um sistema elétrico Nacional totalmente interligado com linhas de transmissão que cobrem eh todo o país coisas que países desenvolvidos também sonham em ter né um um uma uma rede de transmissão tão desenvolvida e segura quanto
a nossa que entrega energia renovável de forma segura e constante no país inteiro a gente tem uma eh infraestrutura portuária que nos permite ter infraestrutura de exportação esses produtos para qualquer lugar do mundo temos as melhores universidades do Sul global que podem formar mão deobra super qualificada eh para atender a demandas dessa dessa nova indústria que tá surgindo por aí temos um sistema financeiro super desenvolvido seguro o BNDS não sei se maioria das pessoas sabem mas é o maior financiador de energias renováveis do mundo então assim a gente tem muitas vantagens outra questão que eu
acho que é importante do Brasil que a gente quer mostrar É principalmente Europa sentiu na pele agora a os riscos geopolíticos de você não ter uma segurança energética né com a guerra na na Ucrânia o abastecimento de energia na Europa foi interrompido pela Rússia os preços lá dispararam eh nesse sentido geopoliticamente falando o Brasil é uma democracia sólida um país que tem ótimas relações diplomáticas com o mundo inteiro eh Nesse contexto geopolítico é importante que os países desenvolvidos diversifiquem eh as suas cadeias de suprimento e o Brasil pode estar aqui para ser um parceiro estratégico
para eles eh a transação energética e o combate à crise climática tem de ser projetos de longo prazo eh então para isso o Brasil tem que se colocar hoje esses esses projetos todos que estamos aprovando no Congresso que estamos construindo no governo eles vão começar a dar os frutos daqui 5 10 15 20 anos a gente precisa pensar nisso não é necessariamente no ano que vem né o próprio mercado de crédito carbono depois de aprovado aqui vão vai demorar alguns anos para realmente est implementado tá de pé os europeus agora estão começando a a rodar
o deles e também estão há anos trabalhando nisso então a gente precisa ter essa visão de longo prazo e atração desses investimentos de longo prazo para que o Brasil possa se estabelecer como um parceiro do mundo dos países desenvolvidos para que possam trazer as indústrias para cá então a gente tem muita preocupação no mic no governo como todo de não ser apenas um país que exporta as commodes que exporta a energia para depois importar eh os produtos acabados então assim no próprio pele do hidrogênio a gente criou lá mecanismos e que a gente faz o
incentivo para que esse hidrogênio seja usado na indústria local porque senão a gente subsidia o desenvolvimento de hidrogênio aqui exporta o hidrogênio pra Europa Eles produzem o aço verde ou Qualquer que seja o produto e a gente importa depois esse aço Verde então é fundamental que a gente tenha essa visão de de atrair esses investimentos atrair essas indústrias aqui pro Brasil como eu tava falando aqui a gente além de ter todos os recursos naturais e o privilégio de ter essa abundância de energia renovável de biomassa a gente tem também infraestrutura a gente tem universidades de
ponta a gente tem a capacidade de atrair essas Indústrias para cá e num primeiro momento e o desenvolvimento da da economia verde Ela traz alguns aumentos de custo né porque Essas tecnologias são novas custam mais caro então você precisa fazer aa transição e acaba gerando o que a gente chama de inflação verde e o Brasil nesse sentido pode também ser um grande parceiro para os países desenvolvidos porque aqui tudo é mais barato a produção de energia renovável é mais barato ah eh a gente consegue produzir o aço emitindo muito menos do que a média Global
o alumínio toda essa cadeia a gente consegue absorver o impacto disso gastando menos do que eles gastariam para produzir lá porque eles não têm esses privilégios que nós temos eh Então eu acho que é importante a gente na COP do ponto de vista da indústria de repito eh colocar essas vantagens do Brasil como eh atração de investimento e não só porque eu sinto que muitas vezes a gente vai para fora e as pessoas enxergam o Brasil na agenda Verde como ah o Brasil é importante para preservar a Amazônia para preservar a floresta uma questão ambiental
também com certeza sem dúvida mas a gente também precisa desenvolver e as nossas indústrias a nossa economia e aproveitar que o mundo inteiro tá olhando para essa agenda verde e conseguir fazer com que o mundo enxergue o Brasil como um parceiro de investimento mesmo se você é uma indústria alemã que precisa eh descarbonizar os seus processos você pode olhar pro Brasil Opa Principalmente as indústrias energointensiva que a gente chama que é que demandam uso de muita energia é fundamental que elas encontrem meios de eh de usar energia renovável que é onde a gente é muito
bom né e eu acho que é importante a gente também trazer alguns Alguns dar umas cutucadas nos países desenvolvidos né digamos assim porque eh muitas vezes a narrativa que vem de lá é baseada com a realidade que eles têm eles tentam Trazer isso pro resto do mundo então por exemplo a gente tem agora o siban europeu que vai entrar que vai entrar em vigor que é o imposto de carbono na fronteira deles eles não consideram o escopo dois por exemplo que é o uso da energia apenas a a a emissão dentro do processo Industrial por
quê Porque lá eles usam carvão e gás para gerar energia aqui a gente usa energia renovável como eu tava dizendo 90% da nossa matriz elétrica é renovável Então por que que os europeus não consideram o escopo dois porque é mais vantajoso para ele precisamos brigar por isso tem uma grande discussão também principalmente dos europeus que eles chamam de food versus fiel né combustível contra eh alimento porque lá eles têm uma escassez de terras agriculturáveis e acaba gerando uma competição se você for usar essas terras para produzir biocombustíveis ou alimento não é o nosso caso Aqui
nós temos eh vastas terras que a gente pode produzir tanto alimento quanto biocombustível sem ter essa canibalização os dois produzindo em harmonia eh enfim tem até um estudo recente que saiu que se a gente usar apenas 5% dos nossos terras degradadas para produzir biocombustíveis a gente pode dobrar Nossa produção de biocombustíveis então eu acho importante que a gente nesses espaços internacionais não só coloque o Brasil como um parceiro chave dos países desenvolvidos para atração de investimento não só como um país que preserva florestas e que tem a maior floresta tropical do mundo etc e tal
o que também é fundamental né como eu comecei na minha exposição o desmatamento é o nosso maior vilão aqui mas que possa ser um país atrativo para investimentos e precisamos também trazer à mesa essas diferenças que temos de de de visão e de condições em relação ao resto do mundo eh a como eu tava dizendo a a descarbonização da economia mundial é um processo de longo prazo e precisa serviço de forma Global então não necessariamente o que faz sentido pra Europa é o que faz sentido pro Brasil a gente tem 85% se não me engano
dos nossos veículos leves são Flex Então por que que a gente precisa de repente forçar toda a mão para uma eletrificação sendo que a gente tenha uma indústria de biocombustíveis pujante a mais desenvolvida do mundo com os veículos preparados para receber esses biocombustíveis claro que a edificação pode ser importante em alguns lugares também do Brasil mas é que eu acho importante nesses palcos mundiais que a gente possa trazer a visão brasileira tanto de atração de investimento quanto disputar essas narrativas que muitas vezes são impostas pelos países do Norte Global digamos assim para nós e que
a gente também não pode aceitar isso como Verdade Absoluta precisamos colocar as potencialidades brasileiras características brasileiras como algo a ser discutido e desenvolvido nesses âmbitos globais porque o que for decidido agora nessa regulação da dessa agenda verde é o que vai perdurar pelas próximas décadas então agora é o momento da gente e entrar nessa discussão como foi falado aqui a gente tá com a presidência do G20 vai ter a c ano que vem vamos ter a presidência dos Bricks então a gente tá num holofote muito propício para conseguir colocar essa agenda da forma como melhor
se se se encaixa nos interesses do Brasil e do Sul Global né então o Brasil como uma liderança uma das 10 maiores economias do mundo é um parceiro fundamental nessa agenda Eu acho que eu passei meu tempo aí paro por aqui obrigado gente nós que agradecemos João e é isso aí eu acho que o Brasil tem que aproveitar de fato essa oportunidade na COP 29 para tratar das suas potencialidades que muitas vezes são digamos eh excluídas ou ou ou de certa forma descartada né Por pelos países desenvolvidos justamente porque é um país que temos né
temos uma potencialidade enorme para desenvolver nessa agenda Verde Obrigada pela fala eu vou passar a palavra agora pro Hugo eh Hugo Mendes que é o chefe substituto da assessoria extraordinária para cop 30 do Ministério do meio ambiente e mudanças do clima seja muito bem-vindo Hugo Obrigado Senadora Leila agradeço imensamente pelo convite ao Ministério do meio ambiente mudança do clima para poder comparecer ao Senado Federal e discutir trazer e aportes para esse debate sobre enfrentamento da mudança do clima que é sem dúvida O Desafio Grande Desafio da humanidade nesse século eh eu vou fazer minha fala
adicionando um outro aspecto que envolve a conferência de clima da ONU mas já vou aproveitar para dialogar um pouquinho com algumas das colocações que já foram apresentadas e um pouco também com as perguntas que foram apresentadas tá eh como já mencionou a a Embaixadora Lilian o a cop de clima ela nasce em 1992 e ela inicia o seu trabalho com muito focado no processo formal de negociação à medida que os anos foram passando outras camadas e dimensões foram sendo adicionadas a esse processo então além do processo formal de negociação eh Começam a surgir por exemplo
eh a parte da agenda de ação que é uma agenda que a presidência de turno o país Tenta colocar tópicos que não estão na agenda de negociação mas tópicos que politicamente poderiam agregar ou de interesse e para ser debatido com eh em relação ao enfrentamento da mudança do clima esses países também passaram nos últimos anos a preparar e negociar declarações ao longo do ano declarações essas não vinculantes fora do processo formal de negociação tá e e apresentar essas declarações ao público e aos países durante a realização da Cia para que elas sejam assinadas e seja
mais um veículo Que tente impulsionar esse processo eh outro outra dimensão que também tomou um um um vulto muito grande nas Cops é o Global climate Action é ação global né que é a parte da participação da sociedade civil dentro do processo da cop também como um um drive que impulsiona o processo formal de negociação justamente pelas críticas pelas manifestações e e apresentar né as questões difíceis de serem tratadas pelos países eh a Embaixadora mencionou também a cúpula de líderes que se adicionou a esse processo no início do processo para a acrescentar um tom político
que os países vão perseguir durante o processo aquelas duas semanas de negociação e por fim um outro que eu vou me deter um pouquinho mais aqui agora é a questão dos pavilhões cada os países eh TM desenvolvido seus próprios pavilhões dentro do do espaço da zona azul eh não apenas países também organismos multilaterais bancos internacionais outras entidades eh eh promovem esses pavilhões como a a colega da CNI mencionou também a CNI colocando um Pavilhão próprio na COP 27 no Egito eh o Brasil ele tem eh historica ente colocado um Pavilhão à disposição da sociedade e
a forma como a gente aborda o Pavilhão eh é justamente um espaço para promover diálogo concertação debate entre as diferentes eh camadas setores segmentos do Brasil não é um espaço eh em que a gente seleciona eh debates de forma a trazer apenas uma visão muito pelo contrário existe um comitê orientador técnico do Pavilhão muito amplo que faz essa seleção de painéis apenas para conhecimento no ano passado nós tínhamos dividido em quatro grandes segmentos para fazer apoiar o ministério nesse trabalho que era sociedade civil setor privado eh subnacionais entes subnacionais e o governo federal eh nessa
nessa nesse processo de organização e seleção de propostas esse ano esse comitê organizador ele se ampliou enormemente então nós temos agora dentro do setor privado eh pequenas e médias empresas trabalhadores e cooperativas sociedade civil movimento negro estados municípios povos indígenas povos e comunidades tradicionais e academia todos os representantes desses setores integrando esse comitê técnico do Pavilhão Para justamente fazer esse processo de seleção de painéis Ah para serem debatidos dentro do Pavilhão esse ano a gente recebeu algo em torno de 480 propostas no pavilhão h e teremos um auditório funcionando ao longo dos dias do da
convenção num total de 60 eventos então Imaginem eh a dificuldade o desafio que é fazer a seleção dessas propostas isso reflete sempre o interesse da sociedade e é claro que a gente tenta promover o pavilhão de modo a dialogar não apenas com o debate que existe internacionalmente dentro do processo formó de negociação mas também com o que acontece internal gentee né no Brasil esse ano o Pavilhão ele tem como eh eh como mensagem básica eh caminhos para a transformação ecológica se alinhando exatamente aos eixos que foram apresentados no plano de transformação ecológica proposto pelo Ministério
da Fazenda então a gente tá falando de debates que vão dialogar a partir dos eixos de Finanças sustentáveis adensamento tecnológico e setor produtivo bioeconomia e sistemas alimentares transição energética economia circular e a nova indústria Verde então Eh esse é o objetivo que a gente eh persegue com o Pavilhão é colocar uma estrutura à disposição da sociedade brasileira tentando sempre ao máximo eh interagir com o ambiente internacional sempre buscando que tenha palestrantes internacionais também e e e só para deixar assim bastante eh eh prático Qual é a importância a relevância do Pavilhão além do espaço do
auditório é um espaço também Óbvio de networking que os países reuniões bilaterais fica à disposição da sociedade para tentar justamente buscar novas parcerias mas ele é um espaço que novas ideias podem ser lançadas é um espaço onde a gente começa de um nível eh eh mais mais voltado a uma um um grupo não apenas de países mas principalmente da da sociedade brasileira em que novas soluções novas propostas podem ser lançadas e isso vem eh pode ser assumir uma rota crescente de Exposição e chegar eventualmente até a influência inar de fato no processo formal de negociação
apenas como um exemplo e bastante concreto eh uma das agendas da declaração não foi não é o Pavilhão especificamente mas eh da declaração ano passado da presidência do emática que era a declaração sobre energia e transição energética ela nasce nessa declaração todos os princípios e todos os os objetivos sobre descarbonização de transição para longe dos combustíveis fósseis né triplicar energias renováveis duplicar eficiência etc e ao final do processo de negociação do Global stock take que foi um item principal item de de resultado da cop do ano passado essa declaração ela virou o parágrafo 28 do
Global stock take então a importância do Pavilhão como todos esses outros essas outras dimensões é que depois de uma elas elas acabam se conectando criando possibilidades de conexão e de impulsionamento do processo de negociação Então o que antes era apenas o processo eh eh isolado de de negociação de forma isolada dentro da C ele começa a se conectar com esses outros processos isso pode gerar um resultado mais efetivo e mais eh eh robusto em termos do que o processo de negociação pode entregar eh eu gostaria aqui também de aproveitar e e debater um pouquinho com
algumas colocações que foram já apresentadas e perguntas também o processo da ciência acho que o Cláudio citou muito isso super relevante o Brasil se orienta históricamente como tendo a ciência como um princípio de compreensão do problema da mudança do clima e de enfrentamento agora isso é é muito bom isso é desejável claro agora eu queria também fazer um um uma seguinte reflexão né a a complexidade dessa agenda que eh sempre que a gente abre um tema para debater você começa a ver nuances ali dentro que são que precisam ser compreendidas o maior órgão de científico
sobre mudança do clima é o ipcc o painel intergovernamental sobre mudança do clima existem ciclos que o painel eh inicia que duram em torno de pelo menos pelo menos 5 anos pra produção de cada novo relatório do ipcc o sexto relatório do ipcc foi apresentado foi publicado em março do ano passado sexto relatório esse relatório ele contém mais de 8.000 páginas de sistematização de achados científicos o ipcc não produz ciência o ipcc sistematiza e avalia a ciência já produzida ao longo do período de preparação do relatório então a ciência que é informada no relatório quando
publicado ela não reflete a ciência do momento em que ela é produzida como se é um processo de 5 6 7 8 anos às vezes até preparar o relatório o que a gente tem como achado científico que foi publicado no ano passado tá lastreado em ciência talvez de 10 anos atrás então nós já estamos num processo de urgência num processo de emergência e um processo em que a cada ano a nossa janela oral para fazer com que resultados que precisam ser atingidos ela vai sendo eh eh diminuído outro aspecto que eu queria e mais uma
mais uma questão também é que predomina ainda dentro do ipcc ah a ciência Global do Norte tá eh outro outro aspecto que também faz eh exemplifica isso foi justamente a eleição para presidente do ipcc em que o Brasil colocou a sua eh como candidata eh brasileira a cientista Telma Krug eh a presidência do órgão e ao final do processo ainda assim eh nós tivemos eh como desfecho de eleição à presidência de um representante britânico eh igualmente eh qualificado Claro mas é algo que a gente tenta sempre buscar dentro do ipcc a ampliação da participação da
ciência e de representação do Sul Global dentro do ipcc eh um outro aspecto aqui que eu gostaria de de relatar um pouquinho também aproveitando a pergunta da Mônica de Santa Catarina falando dos principais Barreiras que o Brasil enfrenta para cumprir suas metas climáticas eu ao invés de barreiras vou usar a palavra desafio ã o enfrentamento da mudança do clima para facilitar o a sistematização do pensamento a gente divide ao relatar as emissões no inventário em cinco grandes setores são eles Lulu CF que é o setor de mudança do uso da Terra e florestas o setor
de energia Agropecuária e gestão de resíduos e o setor de indústria tá no Brasil atualmente o setor de Lulu cf o setor de emissões que é onde a gente tem o desmatamento ele é neste momento ainda em relação aos dados mais atuais que nós temos o principal setor né Eh e logo em seg ele corresponde a próx de 50% das emissões e logo em seguida a gente vem com outros dois setores com grande participação que é o setor de energia e o setor da agropecuária eh em relação ao ano passado o governo brasileiro conseguiu lograr
um excelente resultado em termos de redução desmatamento na Amazônia apontado pelo deter que é o sistema de desmatamento em tempo quase real que apontou a redução da alertas de desmatamento em torno de 50% então isso já é o tipo Tipo de política pública eh sistematizada pelos planos de controle do desmatamento nós já temos o PP Sedan revisado e aprovado no ano passado publicado o PP serrado estamos já concluindo alguns eh demais biomas que também virão a consulta pública muito em breve então o combate ao desmatamento é sim eh uma das principais formas do Brasil reduzir
emissões num curto prazo de tempo pelo fato de ser um tipo de política que você eh muito rapidamente com ação de comando e controle reduz emissões entretanto as outras emissões dos outros setores elas passam por um processo de transição tecnológica que depende de diversos fatores que precisam ser estar dados para que aconteça e os resultados não são tão rápidos Quanto a redução do desmatamento então nós estamos falando de transição energética nós estamos falando de eh tecnologias na agropecuária nós temos as tecnologias do plano ABC que realmente entregam resultados o primeiro ciclo do plano ABC reduziu
em Ah acho que algo em torno de 600 milhões de toneladas de de redução de emissão no primeiro ciclo de implementação então o Brasil tem de fato soluções mas é um ambiente extremamente complexo que precisa est alinhado e esse é o motivo pelo qual o Congresso Nacional tem um papel super relevante para permitir que não apenas instrumentos financeiros mas eh eh outros aspectos de legislação Como já foi colocado combustível do Futuro etc possa ser dado para que essas políticas públicas se desenvolva o Ministério do meio ambiente coordena a elaboração do plano clima que é um
dos planos que interage com as diversas políticas setoriais do governo para implementar essa meta de redução de emissões de gás efeito estufa que é transmitida como a a contribuição do Brasil às Nações Unidas a ndc nessa revisão do plano clima eh nós temos uma estratégia de mitigação uma estratégia de adaptação e algumas estratégias setoriais esse processo tá sendo eh concluído e vai entrar em consulta pública muito em breve só para vocês terem ideia do nível de complexidade apenas no a estratégia de mitigação foram levantadas em em consultas com Ministérios mais de 110 políticas públicas transversais
que são já implementadas que entregam resultados de mitigação redução de emissão não tô falando ainda nem de adaptação que é algo muito mais complexo adaptação eu já vou encaminhando pro final adaptação que se tornou pra sociedade brasileira um aspecto muito mais relevante em termos de lidar e e de de tornar palpável o debate da mudança do clima a Embaixadora lía mencionou a questão do aeroporto de Porto Alegre que ficou mais de 5 anos fechado n 5 meses até a reabertura perdão e esse para mim é uma demonstração de uma frase que a gente tem buscado
trabalhar muito que é para demonstrar essa complexidade do enfrentamento da mudança do clima nós estamos falando de processo econômicos processos sociais mas a mudança do clima é um principal acelerador de pobreza do país quando você tem um evento climático extremo Como que aconteceu no Rio Grande do Sul em que pessoas são desalojadas eh apenas o impacto social vidas perdidas etc mas a o aspecto econômico também um aeroporto fic 5 meses fechado isso isso regride e muito todo um processo de transição Tecnológico de melhorias de infraestrutura coesão social tornando todo esse processo muito mais complexo então
nós saímos do ponto de vista agora de política pública de uma estratégia Nacional de adaptação lançada em 2016 que era um único documento tentando sistematizar a visão sobre adaptação pro Brasil inteiro para agora termos uma estratégia Nacional de adaptação e a previsão que os órgãos de governo compreenderam a a a sensibilidade do tema com mais 16 planos setoriais sobre adaptação que vão desde processos produtivos como agricultura biodiversidade e energia Transportes mas vão para aspectos sociais também eh como eh igualdade racial eh comunidades tradicionais populações indígenas eh cidades etc então a adaptação toma uma dimensão muito
mais relevante do que era percebido há 10 anos atrás é uma agenda em constante evolução Eh esses embates todas essas nuances vão des do das negociações internacionais e ater risam na realidade de cada país com os desafios que eles têm que enfrentar que são tremendos é isso muito obrigado obrigada Hugo pela sua participação nosso representante aí chefe substituto da assessoria extraordinária para a cop3 do Ministério do meio ambiente Bom eu acho que as Exposições nos deixam mais reflexivos ainda sobre o o tamanho do desafio que temos pela frente eu vou continuar com as perguntas aqui
e agradecer mais uma vez aos nossos expositores eu vou dar 3 minutos de considerações finais para que cada um dos dos que ainda estão presentes aqui possam eh finalizar sua participação nessa brilhante audiência pública vou vou citar aqui a pergunta da Ana do Distrito Federal de que forma o Brasil planeja aumentar seu financiamento internacional para iniciativas de sustentabilidade à frente às mudanças climáticas Marcelo de Santa Catarina como o Brasil alinhará seus compromissos na COP 29 ao acordo de Paris visando cumprir as metas de redução das emissões de carbono Cirlene de Minas Gerais a transposição de
rios é uma solução controversa para desenvolvimento sustentável porque ainda é adotada e autorizada pelo Ministério do meio ambiente EAM de Minas Gerais quais são as propostas para diminuição do número de queim e que não se concentre somente em medidas pós ocorrência o ú último comentário que nós temos inúmeros Beatriz de São Paulo atualmente as políticas públicas voltadas para o meio ambiente são extremamente tímidas as empresas localizadas no Brasil não desenvolvem ações em esg ambiental social e governança e por fim eh da assessoria aqui da da comissão sabemos como sabemos como todos muito bem pontuaram aqui
que o Brasil está à frente de muitas ações quanto quando ao quesito quando quesito é sustentabilidade sustentabilidade não sai sustentabilidade temos uma matriz de energia elétrica majoritariamente limpa estoques de energia de de vegetação naturais potencial na produção e consumo de combustíveis mais sustentáveis entre outras práticas entretanto foi dito até pelo Hugo aqui entretanto ainda somos um país extremamente desigual E essas né esses esses eventos extremos acentuam mais né Essas desigualdades ainda milhões de brasileiros e brasileiras estão em situação de vulnerabilidade social nesse sentido minha pergunta se dá no âmbito da transição da transição justa como
os diferentes setores aqui representados pelos nossos expositores e entendem esse desafio de elevar nosso indicadores sociais junto à agenda ambiental bom eu vou passar a palavra para sua suas considerações finais a a nossa querida Embaixadora L lam de Moura que é diretora do departamento de do clima né do ministério das relações exteriores com a palavra Embaixadora muito obrigada pela sua participação muito obrigada Senadora pela oportunidade de de participar dessa é sempre um aprendizado eh eu vou usar meus 3 minutos então para responder algumas das perguntas t a ver com a o aspecto da negociação ou
internacional porque muitas são dirigidas a temas da competência do Ministério do meio ambiente eh eu começo com a do Fabrício do Rio de Janeiro que estratégias né que o Brasil teria para garantir financiamento internacional bom a estratégia é um verbo elevado ao cubo negar negociar negociar porque são 198 países são H dezenas de pelo menos uns 15 grupos negociadores diferentes O Brasil participa de três né Nós somos somos membros e do g77 mais China que é o grande grupo dos países em desenvolvimento nessas negociações somos membros do grupo sur que é o nosso entorno Regional
Argentina eh Uruguai Paraguai e foi acrescido agora recentemente do Equador Ah então é um grupo com fortes interesses na área agrícola que tem sido determinante né para para conseguir eh manter e a o quesito de adaptação na agricultura como um ponto eh prioritário dessas negociações e eh o Basic que é o nosso grupo também para alguns assuntos sistêmicos dessa negociação que é Brasil China índia eh África do Sul eh então Eh nós vamos negociar a em todos os os âmbitos a né a grupos técnicos a reuniões de alto nível A eh reunião ministerial e nós
estaremos eh nessa nessa negociação com um objetivo de que saia essa decisão de que haja uma um novo objetivo um novo valor né importante significativo que responda à emergência climática agora eh como o Cláudio explicou é é uma tensão os países que tê que pagar que tem a obrigação de colocar os recursos eles querem colocar o menos possível e os que e os que têm o direito de receber querem receber o maior valor possível então a a negociação Será né um jogo de força entre essas Entre esses dois lados até chegar no montante realista também
não se quer colocar eh um um né um montante real que os países doadores não consigam eh colocar mas também um montante que Seja superior aos 100 bilhões e que ã respondam né ao ao momento de urgência climática que afeta a totalidade do mundo a outra pergunta do Jonas Jonatas do Paraná é sobre eh como alinhar o financiamento climático ou desenvolvimento sustentável sem comprometer O agronegócio e a indústria é muito importante ter claro que essas negociações elas elas são se são definidas das metas eh globais mas na hora de implementar cada país tem que voltar
a a sua realidade e dizer Ele Decide sozinho soberanamente qual será a sua contribuição para essas metas globais Então não é nada nessas negociações que comprometam nenhum setor da economia brasileira né Muito pelo contrário são como falou o João Francisco do mic eh nós temos tantos ativos setoriais para oferecer que nós usamos a a os nossos exemplos de energia energia limpa Matriz de energia limpa eh a agricultura de de Baixo Carbono eh nós usamos isso como Ben Marks nas negociações para mostrar que é possível eh se desenvolver eh com baixo impacto ambiental Então acho que
eu fico por aqui para Não extrapolar muito obrigada nós que agradecemos a sua participação Embaixadora mais uma vez e tenho certeza que nós vamos poder Sempre contar com a senhora aqui para tratarmos na comissão sobre a pauta Grata pela participação e um abraço a todos do ministério das relações exteriores eu vou passar a palavra agora pro Cláudio Ângelo que é o coordenador de política internacional do Observatório do clima por 3 minutos Cláudio é obrigado Senadora bom eh muito foi falado aqui né o Rafael tocou bastante nisso das coisas que o congresso e já aprovou está
em em vias de que nos ajudam ah a a a realizar as nossas metas de clima eu queria falar um pouco das coisas que o congresso eh faz para atrapalhar eh essa casa ela eh evidentemente essencial pro Brasil avançar nessa agenda mas hoje a gente tem pelo menos 25 projetos de lei ã e três propostas de emenda à constituição que jogam no sentido contrário ã a a a a a qualquer tentativa de controle de desmatamento ou de redução de poluição que desmontam regulações ambientais importantes especialmente o código florestal que vem sendo eh desmontado pela bancada
ruralista aqui e na casa vizinha aqui na Câmara dos Deputados artigo por artigo eh se a gente quiser sobreviver a esse mundo 1,5 mais quente a gente precisa rever eh como os gaúchos tragicamente descobriram o desmonte da legislação ambiental eh no Brasil na verdade a gente precisa de regulações mais estritas eh Então esta casa e a Câmara dos Deputados tem imensa responsabilidade ã sobre isso ã outras coisas também o governo federal não é um monolito né a gente tem setores hoje no governo que defendem coisas por exemplo a pavimentação sem de acordo com o licenciamento
ambiental que tá posto hoje que é uma tragédia da BR 319 no Amazonas isso eh se for feito desse jeito vai explodir qualquer tentativa de controle de desmatamento que eh o Hugo e os colegas dele eh estejam fazendo estão fazendo Aliás já são já temos do anos eh seguidos de queda no desmatamento os dados vão sair mais pro final do mês esperamos eh e e a pavimentação da BR 319 pode eh jogar muito Contra isso ã Ah uma outra coisa que a gente viu no plano clima e preliminarmente e que também pode ser bastante ruim
é o fato de que não está dado ainda que o nosso plano clima vá ter desmatamento zero como prometeu o presidente da república o que a gente tem visto na modelagem apresentada até agora pelo menos é que está se tratando de desmatamento ilegal zero até 2030 são coisas bastante diferentes embora a maior parte do desmatamento no Brasil seja ilegal eh você assumir desmatamento ilegal zero como estratégia eh de mitigação no Brasil primeiro você eh admite perdeu 80% cerrado 20% da Amazônia de cara eh e segundo é como a gente bem sabe eh O que é
legal eh ilegal hoje pode virar Legal amanhã então são é uma coisa aí para pra gente atentar muito eh e e e e de novo chamar muito o cono a responsabilidade e e é isso eu nem vou falar de petróleo aqui Grata pela participação Cláudio Ângelo coordenador de políticas internacional do Observatório do clima vou passar a palavra agora pro nelso Ananias coordenador de sustentabilidade da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNA Obrigado Senadora Obrigado já aprendemos bastante aqui com todos os expositores ah e entendendo né que nós temos aí bastante sinergia naquilo que a
gente espera da cop 29 né um com um olhar Ah mais detido em alguns pontos outros numa versão mais mais holística da da questão mas que a gente entende que os grandes desafios estão estão aí postos a todos os setores a governo ao setor privado e a todos aqueles que ah buscam né ser mais eficientes na sua produção e atender né não só a emergência climática como as necessidades de segurança alimentar no caso da da da agropecuária e segurança energética eh e neste sentido né o setor agropecuário ele vai para essa cop 29 aí bastante
ah eh animado né com as com os grandes potenciais e tudo aquilo que ele pode propor prever negociar eh eh levar na COP Como contribuição do Brasil no alcance das de redução de emissões lá e do de cumprimento das metas do acordo de Paris né E isso ah nos leva a entender né que sempre sempre fomos e sempre lideramos aí pelo exemplo desde a época Ainda do protocolo de quioto quo o Brasil ainda nem tinha obrigação de ter uma meta e foi fez cumpriu né uma meta submeteu uma meta bastante ambiciosa e dado né asos
próprios princípios do acordo de Paris sempre foi cada vez mais vicioso inclusive dentro dessa própria ndc no qual se avançou à medida que foram se aprimorando as medições dos inventários brasileiros né a gente foi até sendo mais ambicioso na quantidade de carbono que a gente botou como meta de reduzir e o setor agropecuário ele está pronto aí e e e para contribuir nessas ações eh e que traz assim uma uma questão né de dessas novas negociações uma preocupação né como foi bem colocado aqui o grande sor de gás de efeito estufa é o setor Lulu
CF que é o que é a questão do desmatamento e estamos todos trabalhando para que essa componente ela reduza dentro do do da contribuição da Matriz brasileira o que nos fará atingir a redução do desmatamento zero 2030 e principalmente aí ser eh em balanço né neutro até 2050 né então para que isso aconteça e que a gente não tenha da até 2005 até 2030 até 2050 a necessidade de cortar no setor produtivo as reduções uma vez que grande parte das contribuições serão retiradas do desmatamento eh precisaremos do financiamento que foi Acho que o grande o
grande instrumento que a gente entende que será discutido na COP esse financiamento ele precisa vir de maneira clara e substancial para que a ciência responda uma vez que a gente vai ter que ser mais efetivo na no o setor produtivo que a ciência responda a isso que nós continuemos crescendo desenvolvendo economicamente e socialmente eh sem que as as metas e as reduções elas impactem na redução do setor produtivo em si mas que nós sejamos mais eficientes para alcançar esta redução e o setor agropecuário brasileiro já mostrou que ele é capaz de fazer isso né ele
já reduziu as suas emissões dos setores produtivos ele é o que menos cresceu em a a em a aem implemento das das emissões e que ele pode mediante a esses incentivos ser muito mais eficientes e contribuir até 2030 e até 2050 para ser Net zero Então queria agradecer e deixar o setor sempre à disposição para eh adotar né e e fazer aquilo que ele sempre fez bem feito que é vencer este esses desafios de produzir mais produzir melhor e agora produzir com sust abilidade Obrigado Grata pela participação Nelson representante Nelson Ananias né representante da CNA
vou passar a palavra agora pro Jorge Caetano Júnior Coordenador Geral de mudanças do clima e desenvolvimento sustentável do Ministério da Agricultura e Pecuária o mapa Obrigado Senadora e eu vou me ater à pergunta do Jonatas do Paraná né tentar respondê-la com a minha fala agora né desafio da agricultura da Agro Pecuária nacional é congregar a segurança alimentar né a sua a sua missão né de de garantir a segurança alimentar e agora a sustentabilidade né Eh como fazer isso né como como alcançar isso né um dos caminhos que já vem sendo trilhado pela agricultura a longa
data é a produtividade melhorar a produtividade faz com que você possa produzir mais no mesmo espaço isso é muito importante nas condições atuais nossas né aliado a isso né e implementar cada vez mais eh o uso de técnicas que reduz as emissões nessa produção e aumentem a retenção de carbono também né Isso tá sendo estudado né tem muitos eh pesquisadores brasileiros eh eh envolvidos com esse tema e nós temos eh conseguido evoluir bastante né Eh aqui foi mencionado anteriormente a questão do uso também do apoio que a agricultura pode dar a outros setores né com
o uso da biomassa por exemplo na produção de energia né Nós estamos evoluindo bastante nisso já produzimos muito metano né com manejo de dejetos de animais por exemplo né isso tem servido alimentação de frotas né que servem a própria agricultura e servem também a outros setores então o caminho está dado a questão é acelerar isso né e não perder de vista a necessidade de produção de novos conhecimentos a solução como foi dito aqui anteriormente é conhecimento nós precisamos continuar evoluindo né na produção no uso desse conhecimento e é o que que temos feito até aqui
na agricultura e na pecuária brasileira e por isso ela tem ela é pujante como como se apresenta pro mundo todo hoje obrigada pela participação e a fala Jorge Caetano Júnior que representa o nosso Ministério da Agricultura e Pecuária vou passar a palavra agora pro João Francisco Paiva diretor do Departamento de descarbonização e Finanças verdes do Ministério do Desenvolvimento indústria Comércio e Serviço mdx o nome é longo né Senador é longo tem que segurar no fleo eu percebi aqui que a maioria maioria das perguntas eh toca no no tema do financiamento Então eu acho que é
a gente tem ao mesmo tempo uma como eu coloquei aqui uma uma responsabilidade de colocar o Brasil e defender os interesses e as as condicionalidades do Brasil nesses espaços internacionais mas acho que também há um um uma uma lição de casa que nós precisamos fazer de realmente nos organizarmos aqui de forma coordenada para conseguir ter acesso e mostrar que os nossos projetos são eh não só sustentáveis como eh enfim financeiramente atrativos porque a gente sabe que o mundo não vai mudar no mundo capitalista que a gente vive se não não tiver desenvolvimento de projetos que
sejam financeiramente atrativos nesse aspecto acho que é interessante eh comunicar aqui que agora talvez nesse exato momento em Washington o Fernando Haddad Ministro Haddad e a ministra Marina estão Lando lá a plataforma Brasil de investimento climático que em parceria com o mic o ministério de Minas e energia o Ministério do meio ambiente a fazenda e e com o secretariado do BNDS a gente tá montando um portfólio de projetos que cada um dos Ministérios vai vai selecionar de acordo com a temática né que possa ser apresentado por essa plataforma com o apoio do governo brasileiro para
conseguir captar esses recursos internacion e mostrar o que que a gente tem eh né de de de projetos atrativos nessa nessa economia verde para que o resto do mundo possa vir investir aqui no Brasil então acho que é fundamental a gente conseguir isso o o apoio do congresso como o Cláudio lembrou aqui é fundamental o apoio não só o apoio mas não atrapalhar também né a gente sabe que o o o PR do das eólicas offshore aqui tá tá enfim sendo mantido refém com alguns jabutis que estão colocados lá de incentivo ao uso do gás
e do carvão eh e a gente vê que empresas que que já tinham equipes aqui no Brasil que para desenvolver os projetos hicas offshore estão demitindo essas equipes Porque estão vendo que a coisa tá atrasando então a gente agora tá numa disputa o Brasil largou na polyp position mas precisa terminar a corrida em primeira então a gente sai na frente com as nossas enfim fomos abençoados Como diz Jorge bem abençoados por Deus com todas as nossas vantagens comparativas mas a gente precisa transformar isso em atratividade de investimentos eh eu tive recentemente lá na semana do
clima em Nova York me reuni com o pessoal da Microsoft e eles me disseram Olha a gente tá investindo muito eh em restauração e reflorestamento no Brasil para eh atingir uma pegada de carbono zero da da Microsoft mas a gente deu uma pausa nesses investimentos justamente esperando o mercado de crédito de carbono ser aprovado para eles terem a segurança jurídica de que os investimentos Dele deles nos no longo prazo vão ter o retorno esperado então a gente precisa trabalhar em conjunto E para conseguir criar esse arcabouço regulatório que vai dar essa segurança jurídica essa atratividade
para esses investimentos eh internacionais que podem vir aqui né porque enfim a a a a diretora lá me pôs uma preocupação Pô a gente não sabe se da forma como tá sendo estruturado se a gente vai investir lá se o governo brasileiro vai permitir que a gente possa contar isso no nosso balanço de carbono eu falei pô justamente o contrário o nosso sonho é que a gente possa atrair investimentos internacionais paraa restauração reflorestamento no Brasil e que isso possa contar para a ndc brasileira assim é o cenário dos sonhos do do governo brasileiro é exatamente
isso que a gente quer então a gente vê que é importante a gente também construir aqui um um um um ambiente de atratividade desses investimentos E aí aproveitando o gancho da pergunta que veio acho que do da assessoria aqui né Eh sobre as desigualdades eh eh que a gente tem dentro do país e como isso se casa com a agenda Verde a gente eh tem também uma ou seja uma certa vantagem nesse sentido que a maior parte da da energia renovável que a gente tem em abundância eólica e solar tá na região Nordeste que é
a gente sabe a a a mais Eh digamos carente economicamente então isso pode ser um grande impulsionador do desenvolvimento da economia dessas regiões mais pobres a gente vê que eh a maior parte dos projetos de hidrogênio por exemplo são desenvolvidos dentro das das EPS principalmente em pcem e e no Piauí Então assim são estados que que T essa atratividade que podem atrair esses investimentos para lá porque lá onde estão essas potencialidades temos desenvolvimento de eh combustível sucit de aviação na Bahia então assim tem todo esse arcabo outro dia conversando com com o representante do governo
do Ceará ele me disse pô há algumas Décadas atrás a gente falava Pô o Ceará só tem vento e sol né É muito difícil lá hoje em dia a gente fala pô graças a Deus o Ceará tem muito vento e muito sol porque é isso que vai atrair esses investimentos para lá então enfim queria endereçando aí Alguma das perguntas colocar essas coisas eu acho importante que a gente também coloque o eh faça a nossa eleição de casa para poder levar isso para fora e mostrar todos os potencialidades grata João Francisco Paiva representante do e para
finalizar o Senor Hugo do Vale Mendes chefe substituto da assessoria extraordinária para cop 30 do Ministério do meio ambiente e mudança do clima Obrigado Senadora últimos comentários ion justamente ao setor de Lulu CF que eu coloquei a parte reflorestamento e desmatamento né e acho que uma reflexão aqui é muito importante a gente já mencionou que esse debate do enfrentamento da mudança do clima se dá no nível Global se dá no nível Nacional né de cada país eh globalmente falando tá as emissões de gases de efeito estufa do setor de desmatamento Lulu CF elas representam algo
em torno de 10% das emissões globais enquanto que as emissões do setor de energia entre parênteses queima de combustíveis fósseis que é a base do modelo de desenvolvimento econômico no no não podemos perder isso de vista ela representa aproximadamente 75 76% das emissões globais então o ipcc já indica que não é o enfrentamento do combate ao desmatamento globalmente falando que é a grande grande solução que vai resolver o problema da mudança do clima ele é mais um aspecto de soluções dentre várias que precisam ser implementadas algumas das perguntas aqui tratam disso né da miram de
Minas Minas Gerais falando sobre a questão de Queimadas eu convido honestamente a conhecer um pouco mais do trabalho do Pré fogo que o Ibama realiza nos Estados é um trabalho fascinante e que emotiva e que deixa os próprios Produtores Rurais a gente tem esses relatos eh eh Super contentes de ter Justamente a participação do prévi fogo como um aliado da produção né Eh questão de reflorestamento reflorestamento no Brasil ele é uma atividade que financeiramente precisa eh ser Tornada mais Atrativa do ponto de vista financeiro Então vários desses instrumentos soluções eh de instrumentos econômicos que vão
tornar estão sendo eh eh produzidos O tff que foi mencionado é um deles e assim como outros eh uma outra mensagem aqui políticas ambientais são extremamente tímidas é o Brasil tem a a beleza e o desafio de ser um país extremamente complexo não é uma economia de um único setor é uma economia Ampla temos agropecuária temos indústria temos a parte de en florestamento tecnologias enfim eh é um país diverso isso torna tudo muito mais complicado mais mais e a gestão de todo esse cardápio de políticas que precisa ser implementado o papel do setor privado é
fundamental e eh não existe atuação unilateral de um único Ministério para uma finalidade de resultado a ser entregue pra sociedade vejo como Eu mencionei para a mudança do clima é um tema que do ponto de vista de governança no nível Federal ele tem envolvido hoje dentro do sim que é o o comitê interministerial de mudança do clima 22 Ministérios e mais algumas outras entidades que compõe o comitê Então não é uma pauta de um ministério é uma pauta de todos todos são chamados à ação e e e não se resume eh a a governo governo
subnacional setor privado enfim cada pessoa cada cidadão também tem que fazer sua parte apenas a título de exemplo Como eu faço minha parte eh hoje em dia os processos de produção e consumo precisam estar refletidos dentro do nosso padrão de consumo né o uma ao ir no mercado algo extremamente simples mas para tornar bastante concreto e e fazer compra de vegetais existem vários vegetais hoje em dia que o pessoal embala numa bandejinha de isopor e num plástico cada pepino cada pimentão vem embal parece uma bobagem agora o conteúdo energético e matéria prima utilizado para aquilo
ele faz parte da Matriz de emissão do país Então as escolhas de padrão os nosso padrão de consumo ele interfere no resultado e nós temos como sociedade o poder de orientar o processo produtivo a partir do nosso processo de consumo obrigado obrigada Hugo por isso a importância de debatermos na casa também sobre a questão da Educação Ambiental preparar as futuras gerações para para esse enfim importante desafio Olha eu não tenho palavras né enquanto Senadora da República representando o DF e essa casa da importância que foi a participação dos nossos expositores nessa audiência pública para debater
né sobre a nossa missão abacu na COP 29 quero agradecer a todos já convidando eles paraa cop 30 né que certamente vai ser outro grande desafio mas muito feliz com o que eu vi aqui desejando muita sorte a todos que estarão lá principalmente a delegação né o governo brasileiro eh nessas tratativas nesse importante desafio da questão do finan né climático internacional não só para o país mas enfim para o mundo muito obrigada a todos que nos acompanharam e participaram no cidadania e que estão aqui presentes também vamos almoçar e nada mais havendo a tratar eu
agradeço a presença de todos e declaro encerrada a presente audiência pública muito obrigada l
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