As desigualdades sociais, por Pierre Bourdieu

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Saber cotidiano
Referências; BOURDIEU, P - A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino, Lisboa: Ed...
Video Transcript:
eu gostaria de voltar ao tema da desigualdade social eh dando enfoque hoje a um autor que se dedicou A pensar como as classes sociais se colocam no espaço social e como elas mantém ou procuram manter as suas posições nesse espaço e esse autor é o Pierre bourdier para bourdier o mundo social é um sistema simbólico que se organiza a partir dessas distinções sociais que são nada mais nada menos do que diferenciações que funcionam através de determinados estilos de vida ou grupos de posições que foram acumulados no decorrer da história como por exemplo eh as aristocracias
as famílias aristocráticas Claro sem sempre eh fazendo um paralelo com a sociedade francesa a qual ele se refere a principal contribuição de burer no estudo das desigualdades é justamente criticar uma visão mais estreita de que o campo social se reduz à relações de produção Ou seja que as classes sociais elas são apenas um reflexo da posição ocupada nas ações de produção essa noção mais fechada que se baseia numa noção mais marxista segundo burd não enxerga que o mundo social ele não se reduz ao econômico na verdade ele bourgier vai se opor a essa tendência de
substancialização não pode ser pensado de forma unidimensional ele tem que ser como se as relações de produção fossem reais ignorando-se o peso que as lutas simbólicas TM nesses processos de representação e classificação do mundo social então PR bordir a dimensão cultural passa a ser a parte essencial das relações entre as classes e muitas vezes da reprodução desse modelo de hierarquia entre as classes a grande obra e pela qual bdia ficou muito famoso justamente fala dessa questão que é a distinção probier todo ato de consumo é um ato distintivo é um ato que cria diferenças e
o nosso gosto eh é o operador prático dessa transformação dos objetos em símbolos distintos e distintivos então Eh o gosto como a propensão ou aptidão a determinadas atividades eh de apropriação material ou simbólica eh de alguns objetos ou práticas acabam expressando simbolicamente a nossa posição de classe uma vez que H nosso hábito nossas disposições interiorizadas aquelas que a gente cresceu e que a gente aprendeu elas estão presentes na nos nossos gostos nas nossas formas de ordenar os bens de escolher como se vestir de escolher como decorar a casa de enfim escolher também os bens culturais
aos quais a gente vai ter acesso querer ter acesso ou não então todos esses eh todos esses hábitos cotidianos todas essas práticas elas delimitam o nosso lugar e a nossa posição dentro de um espaço social mostrando se a gente pertence ao melite se a gente pertence a uma classe Popular se a gente pertence à burguesia e assim por diante eh O que é essencial nesse raciocínio de bourgier é que sendo as práticas esse produto do do nosso hábitos né Esse princípio gerador dessas nossas formas de Praxis que expressam os nossos estilos de vida eh é
a partir daí que a gente se marca e se demarca se mostra pros demais exprimindo eh as nossas condições de classe é importante lembrar que todas essas práticas elas muitas vezes elas não são totalmente conscientes e burd faz questão de frisar essa questão de coisas que a gente faz sem perceber né com essa ideia do hábitos esse conjunto de disposições duráveis que são transmitidas e que geram esses fundamentos de como os sujeitos devem agir eles são produtos de internalizações que muitas vezes ultrapassam gerações e tem princípios e significações incutidos eh também inconscientemente dentro das pessoas
por isso que é tão difícil segundo ele a gente ultrapassar e e se livrar de muitos desses dessas disposições de formas de julgamento Então a partir das próprias práticas de consumo que a gente pode chegar a conhecer o significado atribuído pelos grupos à suas ações e a própria imagem social que um grupo faz de si mesmo por exemplo Bur vai falar das classes mais baixas sempre lembrando que ele tá se referindo à França eh mostrando que para elas reinaria um sentimento de impotência de indignidade cultural eh pelo fato deles não reconhecerem os valores da cultura
dominante e não conhecerem eh não reconhecerem por não conhecerem então por exemplo a ausência de um consumo Cultural de museus de teatro e substituição dessas formas de consumo por um consumo cultural mais barato da cultura de massas revelaria segundo bourdier uma relação social que é a única forma como essas pessoas vem a cultura e diante desse contexto a gente percebe um movimento eh das classes mais baixas quererem eh se apropriar da cultura dominante absorvendo determinados elementos da mesma mas ressignificando ao seu ver então certos aspectos da cultura dominante eh São apropriados pela cultura popular isso
também vai inaugurar uma grande discussão que Burg coloca sobre cultura popular cultura erudita eh justamente porque ele vai mostrar como que a cultura popular a cultura das classes populares eh ela ocupa no espaço social da das representações culturais um papel eh digamos assim subordinado a cultura erudita então isso de alguma forma também é reforçado pelos sistemas educacionais e pelos meios de comunicação de massa e todos os outros bens culturais que aprovam um determinado uma determinada prática cultural como inferior E essas práticas sempre carrega referências de uma cultura erudita enquanto a cultura popular sempre cabe um
papel relegado nesse processo nesse jogo de forças uma das grandes críticas que Pierre BG sofre ao encarar esse tema dessas desigualdades sociais A partir dessa perspectiva é a visão de que o que caracterizaria o o gosto das classes mais baixas seria a necessidade ou uma adaptação à carência então gostos e necessidades que o gosto ele se pautaria pela necessidade de adquirir um determinado bem um gosto que não reconhece um objeto pela sua importância cultural fica mais que está totalmente atrelado a suprir uma necessidade ali instantânea isso leva para bourgier a um sentimento de resignação das
classes mais baixas uma falta de cuidado consigo mesmo uma estética mais pragmática mais funcional presos às urgências do cotidiano isso se a gente for olhar paraa nossa sociedade brasileira isso de fato merece ser criticado uma vez que se observa que as classes populares no Brasil eh muito diferente do que preconiza bourgier elas estão sim preocupadas com a sua aparência e com a ostentação e por mais que haja processos de resignação essa resignação ela se coloca muito mais num conformismo de falta de perspectivas com relação a empregos futuros ou cargos altos então Eh todos essas todas
essas ambições que são incontidas na na burguesia e nas classes mais altas de alçar posições importantes dentro do mercado de trabalho isso não se coloca da mesma maneira pras classes mais baixas porque elas nem conseguem chegar a se imaginar numa determinada posição por exemplo é o que se fala né as pessoas optam por ser enfermeiros por não acreditarem que elas podem ser médicos é como se Horizonte de possibilidades Já fosse restrito justamente por elas não conseguirem se enxergar em determinadas posições outra crítica que se faz é que a gente sabe do do impacto das marcas
e da forma de se vestir eh que isso tem paraas classes populares então a experiência de ter uma roupa de marca a experiência de se vestir de determinadas formas de consumir determinados produtos tem claramente a ver com a necessidade de aceitação e a gente sabe que na nossa sociedade brasileira o apresentar-se a apresentação é fundamental para garantir muitas vezes o acesso a determinados locais então a a ânsia pelo consumo e a importância do consumo desses bens faz muito mais sentido coisa que bourgier não enxergaria é claro que burgia também diria que por mais que as
pessoas tentem elas não vão conseguir eh e por mais que as pessoas se vistam elas não vão conseguir ser daquela classe né Elas Não elas só vão aparentar ser e para bord essas classes mais baixas tentariam imitar esses aspectos só que por mais que elas tentem imitar elas nunca vão conseguir reproduzir da mesma forma justamente porque segundo o bourdier tem os tem o hábitos né que são essas disposições duráveis Então por mais que eh uma pessoa de de uma classe mais baixa use a mesma roupa de um rico us a forma como ela vai gesticular
a forma como ela vai atuar eh a fala e uma série de outros pequenos detalhes denunciam a sua origem social então isso pode levar até a situações eh que são vistas como ridículas por parte da elite justamente porque eles não têm as mesmas disposições interiorizadas que os tem mas ainda assim e é importante questionar bourgier uma vez que os nossos as nossas práticas de consumo e a nossa forma como e a forma como o nosso sistema de classes ele opera ele meio que obriga esse deslocamento de um campo de preferências então é como se parte
dos dos nossos grupos sociais sempre estivessem olhando pra elite para aquilo que ela consome meio que para também se impor na sociedade e sempre olhando eh é como se olhasse sempre para Elite sempre se olhasse para cima para poder olhar de cima Os que estão embaixo Então essa necessidade de classificação e de hierarquização constante que caracterizam a nossa sociedade mas se as coisas são assim na visão de budia como é possível pensar a transposição e e a mudança de classe burd tem uma visão tanto quanto estática desse processo ele acredita que as classes tendem a
se reproduzir no espaço social de uma maneira muito mais rígida sendo muito difícil você mudar de classe essa mudança de classe para por dia ela tem a ver com os tipos de Capital que cada um possui então não não só o capital econômico né relacionado à renda aos bens mas também o capital cultural eh isso ISS muitas vezes é herdado de família então o conhecimento da cultura de novo a ideia de uma cultura dominante né a cultura tradicional a cultura da Elite a cultura da música clássica a cultura da das referências liter de literatura Enfim
tudo que é considerado cultura eh e esse tipo de conhecimento muitas vezes ele permite galgar posições no espaço social só que isso não é igual para todo mundo para filhos de pais que já TM esse Capital cultural é muito mais fácil herdar essa essa esses conhecimentos de que do que um filho que não os pais nunca eh ouviram falar nesse tipo de de elementos culturais então ele vai ter que ir atrás e vai ter que correr atrás disso de uma forma muito mais eh ostensiva e constante se ele quiser ganhar capital cultural outro elemento que
também permite uma mudança uma movimentação nesse espaço social é a ideia do capital social que tem a ver com as redes de relações Então as redes de relacionamento que permitem você acessar posições no mercado de trabalho muito mais facilmente ou você conhecer pessoas que te deem uma oportunidade então a questão de conhecer as pessoas certas para ter sucesso e se a mudança é possível segundo o bourgier ela tem que ocorrer basicamente eh com alterações no sistema simbólico ou mudanças que imponham determinados sistemas simbólicos de baixo para cima ou que vem do de uma origem social
de baixo para cima ou e que tenham esse intuito democratizante isso implica claramente a levar em conta que o sistema simbólico possui uma realidade própria e tem a ver com o sistema de poder o hábitos não é uma estrutura totalmente sedimentada eh ele é construído continuamente e aberto e sujeito a novas experiências é claro que ele tende pela inércia a reproduzir determinadas regularidades inscritas nessas condições objetivas e a permitir eh a reprodução desses modelos Mas ele também pode ser brecado ele pode desviar e E aí tá o papel da Praxis né Eh e há uma
série de formas da gente impor as situações concretas ajustamentos e inovações e por isso quando a gente pensa em políticas públicas eh Não adiantaria só eh pegar elementos e realizar uma política pública é preciso também lutar contra o hábitos de Quem opera essas políticas públicas alterando também o sistema simbólico sistemas de de da Praxis cotidiana isso demanda um determinado tempo e requer um fator Educacional que pressupõe um uma alteração nas formas simbólicas de se vê o mundo nas visões de mundo e aqui vai vale relembrar o papel da escola na reprodução desse dessas diferenças de
classe segundo brud a escola o sistema escolar o sistema de ensino ele tem um papel preponderante na manutenção das desigualdades sociais uma vez que não só as formas de e critérios de avaliação como a a forma como ele é criado e projetado para encaminhar as pessoas para diferentes posições no mercado de trabalho por si só já contribui para reproduzir eh essas diferenças de classe então desde a forma como a professora trata desigualmente os alunos dependendo da sua origem social ou até mesmo o que é valorizado em termos de conteúdo a ser aprendido e a forma
como esse conteúdo vai ser eh a compreensão desse conteúdo vai ser conduzida por cada aluno isso muitas vezes não leva em consideração segundo o bourdier essas diferenças de classe ela busca equalizar todos no mesmo padrão só que esse padrão já é baseado num padrão dominante então ele mostra como aí já há impecilhos a serem superados pelas classes mais baixas se elas quiserem galgar uma posição semelhante ou superior às classes dominantes então a grande crítica ao sistema de ensino é a violência simbólica da ação pedagógica que por sua vez tende a desvalorizar os bens transmitidos pelas
classes dominadas impedindo a formação de determinadas legitimidades culturais eh que acabam reproduzindo assim a seleção abitria de um grupo ou de uma classe e de sua cultura né E isso tem alguma repercussão no nosso sistema de ensino também embora a gente perceba que a eh no caso do Brasil a cultura tradicional e e as culturas populares Elas têm um grande papel e cada vez mais crescente no no esquema no espaço social mas isso também essa relação entre cultura tradicional cultura popular no Brasil e e cultura erudita Isso já é tema para um para um outro
vídeo O que é importante reter e que eu acho muito significativo se a gente for pensar na nossa escola é que se ignora as desigualdades culturais das diferentes crianças que pertencem a uma série de de origens e contextos sociais diferentes não só de classe eh e acaba operando uma normatização e critérios de avaliação que favorecem muitas vezes uma determinada classe e não outro ou melhor favorece os mais favorecidos e desfavorece os mais desfavorecidos então o que se observa aí na verdade é como o sistema de ensino ele acaba atuando pra reprodução de uma determinada posição
de classe e se a gente for pensar também no nosso sistema público de ensino versus o privado isso fica ainda mais Evidente uma vez que no sistema público não raro a gente percebe que ele é direcionado a permitir que os alunos ingressem no mercado de trabalho sempre em posições meio que subalternas o sistema de ensino público nem sempre estimula e proporciona as condições para que esses alunos eles queiram eles almejem e posições no no espaço social que vão além da sua classe então de novo essa ideia da resignação ela acaba presente enquanto o sistema privado
de ensino muitas vezes ele já é totalmente direcionado a formar pessoas que vão ocupar os cargos e de liderança e e os cargos dominantes no no mercado de trabalho é assim que para bourdier a cultura dominante contribui para a integração da classe dominante assegurando uma comunicação entre seus membros e distinguindo-os de outras classes paraa integração fictícia da sociedade desmobilizado os grupos dominados pra legitimação de uma ordem estabelecida por meio do estabelecimento de distinções e hierarquias e paraa legitimação dessas distinções dentro do sistema simbólico é assim que na vida cotidiana a gente não percebe mas ocorrem
a todo momento lutas pela hierarquia de determinados princípios que são conflitos simbólicos no nosso campo de produção Então as classes elas acabam lutando para ordenar o mundo social através de representações quais representações vão e vingar e quais vão ser omitidas e vai ser resultado desse embate dessa disputa a todo momento segundo o Burg o discurso dominante tenta impor apreensão de uma ordem estabelecida como natural por meio da imposição mascarada de um sistema de classificação daí a força do sistema simbólicos né que transfiguram essas relações de força em relações de sentido impondo uma mat de significações
dominantes que compõe um arbitrário cultural que mascara o caráter arbitrário dessas significações de dominação é assim que a produção de sentido e a produção de discursos não deixa de ser também produção de valor valor econômico e também valor simbólico agentes interessados em se apropriar segundo seus interesses travam uma luta simbólica paraa imposição de sua visão do mundo Aonde se fazem valer Os Capitais prevenient das suas posições sociais consolidadas nessa luta os atores que têm poder são os que têm maior capital simbólico quanto maior ele for maior a capacidade de definir a situação definir um discurso
tido como verdade a construção social do mundo é portanto balizada por lutas simbólicas pro uso de categorias que conformam a percepção do mundo dos agentes discurso dominante tenta impor a todo momento apreensão de uma ordem estabelecida como natural por meio da imposição mascarada de um sistema de classificação e as relações de força tendem assim a reproduzir-se nessas visões de mundo o que PR burd acaba eh contribuindo para permanência dessas relações e isso porque os símbolos são instrumentos por Excelência de uma Integração Social são instrumentos de conhecimento de comunicação e que tornam possível o Consenso acerca
do sentido do mundo o que contribui e paraa reprodução de uma determinada ordem social dessa forma o que burd nos ensina é que para além do sistema institucional da escola todo e qualquer discurso institucional ou de determinados grupos sociais eles demarcam não só a posição social eh desses diferentes grupos no espaço social como eles também se compõem e estão a ali após um grande processo de disputa pelo sentido do mundo e essa Disputa se dá em batalhas cotidianas não só através da Praxis mas também através dos diferentes tipos de discurso então o recado que fica
para todos nós enquanto agentes desse mundo social e e para todos que pretendem operar mudança eh prestar atenção mais atenção nos discursos que a gente ouve por aí que tipos de elementos eles carregam consigo e o que esses elementos têm a dizer sobre a ordem social sobre o mundo social que tipos de posicionamentos estão por detrás de determinadas escolhas não só de palavras mas também de de termos de de tipos de argumentação tudo isso é essencial para a gente ter mais claro Quando que a gente tá mesmo sem querer reproduzindo determinados padrões determinados discursos que
só vão contribuir para uma manutenção da Ordem Social Então esse é o principal recado e a principal dica e o um dos principais desse grande sociólogo
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