[Música] [Música] [Música] a história da minha família é descendente de quilombo há muitos e muitos anos que nós vemos juntando de famílias que vêm de de outras regiões e se junta no nosso território famílias que viajam para outros estados famílias que chegam de outros estados e e se junta a nós então cada dia que se passa à nossa população vai aumentando como diz o grande sociólogo negro estou aqui house ele diz o seguinte que estas as identidades também se busca no passado o que é que as comunidades quilombolas estão fazendo estão buscando também a sua
identidade ou a nossa identidade já que eu sou também quilombola através da história do quilombo dos palmares não só através apenas a figura do sul mas na proposta de sociedade nas propostas de negociação que foram organizado aqui nesse espaço cabe à fundação palmares certificar as comunidades remanescentes dos quilombos ou seja a comunidade que se auto referencia em função do seu valor esteve telúrico de invenção naquele espaço em função da ancestralidade o dos valores afro brasileiro em função da negritude a comunidade efe autor reconhece como remanescentes dos quilombos o nosso tataravós bisavós avós e todos eram
de que o nome de alagoas todos todos o que vem da nossa história de do sumbe - com marcos não há um número certo mas eu não admitiria que vê facilitou o andamento da fundação palmares do incra em várias organizações de que nós devemos ser clube três mil e quinhentos quilômetros é terceiro e liquinho que nós nós temos aproximadamente em 2.500 reconhecido pela por mas agora lamentavelmente nós não temos 300 comunidades quilombolas tituladas que aí é a inércia do estado sempre moramos em quilombo só que antes nós não tínhamos o nosso reconhecimento é e há
20 anos atrás aí passam já tem um documento como reconhecimento é e hoje temos o nosso a origem registrada de quilombo tabacaria em lobo tabacaria civil desde a morte do zumbi escolares e isso pessoal ficar desabrigado sem a cobertura dele ele era um líder né no estado e por intermédio disso os quilombos no renascença não os as pessoas que já viviam numa somália há anos e anos tiveram que sair de lá porque podia o eles corriam risco de vida o processo da demarcação da tabacaria foi longo porque foi um trabalho muito cansativo é pelo incra
e foram muitas vezes caminhando pra cá até aprovar a demarcação das terras a exigência é total porque a gente passamos é depois do reconhecimento ainda 19 anos o dez é sem entrar em trabalho com a dela os dados a que fala a cartografia fala é evidente os gráficos são verdadeiros então eu diria que ama o problema do racismo estrutural e não falando só de legalizar um legalizar uma terra de ser reconhecida como quilombo eu não sei que é muito mais os quilombolas são brasileiros os quilombolas brasileiras acima de qualquer coisa a tui do afeto aos
perto do preconceito da discriminação o racismo ea o afeto da propriedade da terra o latifúndio isso vem das capitanias hereditárias em da sesmaria vem da lei de terras do impedimento para que aqueles que não detém poder possam ser propriedade da serra é essa essas são as dificuldades para que as comunidades quilombolas posso existir pacificamente e lícito a simplesmente iii terem ligando os benefícios da sociedade do estado com assunto as questões que mais acometem o país hoje do ponto de vista territorial das terras dos povos tradicionais das florestas que não quitam jogo até dos clubes que
há um conflito de esquecimento veio da constituição então você pensa que são questões que perpassam séculos tem um fundo de exclusão da geografia real permanente desde a existência da geografia do país então geografia brasileira precisa rever o que ensinamos as pesquisas que tocamos as nossas responsabilizações com os trabalhos que são publicados e produzidos e reproduzidas então é nesse sentido que de forma nenhuma roupa suja da geografia brasileira que precisa ser feito resta provada de que em todos os estados da federação a comunidade remanescente de quilombo desde quando o ovo tombamento da serra da barriga que
nossas famílias saíram como os refugiados e chegaram até o território então é equivalente a mais de trezentos e dez anos que esse povo se chegaram no nosso território a nossa sustentabilidade o nosso passado e presente de negros negras em construir nesse país e deixando indexantes indagou relações hoje é o nosso antepassado é instalam na época da escravidão do campo ronai e onde estão 1 embora o coeso a eles entre certo a da maioria dos trabalhadores rurais são meus [Música] [Música] os fazendeiros eles aproveitavam os nossos povos para botar ele para trabalhar como na escravidão em
troca de de alimento um prato de comida quando dava quando era era enganado e eles começaram ter o conhecimento que essa terra quilombola era até muito valiosa daí começaram expulsando nossos povos e retirando eles e ocupando o estado continua o maior número de convidados do evento é o maranhão você tem o pará na bahia mas também não me engano são paulo santa catarina paraná minas gerais e estado minerador nos estados do nordeste região canavieira goiás mineração quando o movimento negro obteve na redação do artigo 68 e na rede com motor redemocratização do país com o
pronunciamento do legislador constituinte uma vitória contra um evidente racismo encrustrado em nossa sociedade e assim uma recomposição histórica da dignidade dessas comunidades é inegável a relação entre a aquisição da propriedade das terras ea inclusão desses grupos nas políticas públicas de saúde educação incentivo à produção agrícola pois antes aos olhos do direito então vigente vigente os remanescentes da comunidade com as comunidades quilombolas não eram mais que invasores de terras sem nenhuma garantia jurídica houve uma invertida contra o decreto foi proposta uma ação de inconstitucionalidade no supremo tribunal federal estão decreto 4 487 é constitucional assim também
agiu dentro do navegador opera rotas as políticas públicas ou ampliem cada um ninguém se pode ver porque é aquela história a comunidade é implantada na terra mas precisa de uma cobertura total a esse pessoal passa a ter uma renda para um alimento né ela se alimentava de uma vida adequada quem tem uma renda própria e aí as por exemplo publica a itu onde pesou não querer trabalhar em prol da comunidade e o sofrimento dela mas ele se negou a terra tem maioria mas não tem dinheiro a comunidade la paz ou de outro respeito é porque
aquela história da terra se rasgue tem e hoje nós temos hoje nós temos a credibilidade pelo governo federal pela liderança do estado e hoje eu penso o gol branco e não encontrou a gente tenha um grande respeito por nós a vida no quilombo é agir de estamos bem porque a gente se comunica muito bem e afinar apesar de da terra seu até para uso de frutos e estamos aqui para trabalhar junto até 11 spina ainda conseguir a história a importância das políticas pública com a preservação ea sobrevivência do quilombo é fundamental porque o que diz
que nós atendemos então nós sempre sempre batendo nessa tecla políticas públicas para o desenvolvimento da nossa comunidade minha mãe é uma representante junto com o pai do reisado então ele ensina os métodos de neto as crianças da comunidade para não não perder essa origem da nossa cultura a abolição da escravatura que excluiu oficialmente os meninos do sistema oficioso do país não eram seres elias da exclusão estrutural que a gente inventa hoje que esse racismo estrutural a polysom em nenhum nenhum instância jurídica o gel direito zé o direito geral porque eu tô no território direito porque
que eu estou no território usando o território usado preocupado que é a gente chama de favela agora thiago e inventado no brasil é a exclusão materializado vitória e essa geografia real s a cartografia real não dá para fechar o carro blindado e dizer que isso existe esse brasil sobre a defesa dos direitos da das comunidades quilombolas é os marcos legais mais importantes são a convenção 169 da oit e o próprio texto constitucional porque a constituição federal de 1988 ela vai trazer é de forma expressa a a previsão do respeito à tradição a cultura a religião
a dos povos tradicionais brasileiros e aí estão os povos na remanescentes dos quilombos fundação cultural palmares nasceu num contexto especialíssimos o país ele é de 1988 nós estávamos a registrar os 100 anos da abolição da escravatura e nós estamos entrando no processo democrático no país vínhamos de uma ditadura mas o que é mais importante que isso tudo tão importante quanto isso tudo é que a fundação palmares vento de uma reivindicação do movimento negro e de seus aliados que de nós militantes do movimento negro e as negras reivindicamos isto do estado brasileiro o espaço territorial ele
é fundamental para que as comunidades quilombolas consigam uma existência digna e elas consigam através da sua própria terra é se manter a constituição de 1988 vai trazer esse direito a demarcação a propriedade das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos remanescentes dos quilombos há uma diferença entre quilombo evidentemente em e comunidade quilombola o quilombo para nós pesquisadores têm professores ele tem uma característica porque foi ele organizou se desde que o primeiro africano e africana que chegou até o final da escravidão em 1888 e uma das características da que esses homens as mulheres eles buscavam a liberdade nesta
organizando e uma em uma sociedade é na época colonial que era ao mesmo tempo uma resistência ao sistema colonial mas também era ao mesmo tempo resiliência porque dentro do espaço quilombola eles eram capazes foram capazes de organizar uma sociedade que essa sociedade ela dialogava diretamente com a sociedade colonial criando ao mesmo tempo forma de organização como casamento como agricultura totalmente diferente da sociedade e colonial no quilombo era um espaço de resistência era um espaço de resiliência daquelas pessoas que buscavam a liberdade que as comunidades quilombolas elas são hoje um espaço contemporâneo de resistência que elas
têm a terra como um bem coletivo isso é muito marcante e tem toda uma trajetória de fazer que passa de geração para geração é dentro dessas comunidades quilombolas a introdução da história e da cultura afro-brasileira no currículo escolar é não obstante seja um texto de lei esteja garantida em lei infelizmente ainda não é uma realidade em muitas escolas brasil afora é os movimentos negros têm ajudado muito a colocar este tema em pauta ea solicitar e até é reivindicar mesmo que medidas sejam adotadas para que essa legislação seja de fato aplicado na seja observada educação escolar
quilombola ela precisa ser muito mais é assistida nessas comunidades os projetos é na área de habitação na área de saúde principalmente na área de saúde é um problema seríssimo não precisa ser realmente fazer mais investimento com isso não quero dizer que michel já houve conquista é claro que foi criado o programa brasil quilombola que te deu um grande impulso para o desenvolvimento e para é que haja o acerto a mobilidade social principalmente da juventude quilombola que reside nessas comunidades acredita se que segundo alguns lingüistas não é que haja cerca de 600 milhões enquanto entre 500
e 600 mil mudas de plantas esses números variam e em algumas delas a marca rolex do corrente no brasil dizer banco é uma classificação de mais nada linguística de línguas que vem abaixo da região dos camarões né até o sul do continente africano ter o ensino da história da cultura é afro brasileira no currículo escolar é fundamental porque nós precisamos conhecer a nossa história nós precisamos respeitar o nosso nossos povos originários e isso precisa estar presente na formação dos nossos filhos na construção das gerações futuras conhecer a sua história é poder se situar melhor no
mundo é preciso também que os próprios é educadores é preciso que as próprias secretarias de educação estejam comprometidas a situação das comunidades quilombolas é no brasil em alagoas de uma forma geral precisa mudar porque quando você analisa a situação sócio econômica dessa população são as mais vulneráveis e para a sociedade brasileira e para o governo brasileiro de uma forma geral essas comunidades são invisíveis um outro ponto que a política do estado também que a isso se dá na segunda metade do século 19 que é como nós somos contatados e aí a gente vê uma política
de enfraquecimento real com a invenção do pardo até hoje não sinto que nós vamos ter um ano que vem o padre está lá um país continental como esse ao longo do fim do século 19 até agora ceku início do 21 nós temos aqui um país continental onde a maior parte da população a partida eu precisei de saída dada como um dado que uma hora para ajudar porque não tinha escola aqui na nossa comunidade daí a única oportunidade que eu tinha era de me deslocar até outro povoado a papéis que não tinha transporte saindo daqui uma
hora de relógio a pés pra estudar terminação é o ódio que ele tinha porque era um negro que estava no meio daquele branco e me tratavam com um tabakaria um nome sujo que eu não dormia sua eu dormir sempre eu dormia límpido mas eles tinham preconceito daí graças a deus eu consegui é superar e isso hoje serve de exemplo que nós passamos para nossas crianças nossos jovens que não baixa a cabeça e não desiste dos seus sonhos e hoje eles estão aí na rotina e na porta de de estudo e do conhecimento uma palavra de
esperança esperança de que nós possamos juntos branco negros e indígenas é acabarmos com o preconceito a discriminação entendeu que nós possamos é ter um um um brasil mais igual né um brasil - desqualificado quanto à distribuição de renda e que a comunidade negra é possa efetivamente os gozados enfim da sociedade e no estado eu quero vermelho e negra nos aeroportos é como tripulantes e não como integrantes da equipe de limpeza quero ver negros e negras dentre os quase 400 bispos da igreja católica eu quero ver negros e negras oficiais superiores a 100 sua amada quero
ver nenê na ordem dos advogados do brasil eu quero ver ele mesmo na sua casa um metro e assim por diante é palavra de esperança porque hoje nós já temos livros - nas universidades