Afeto, psicanálise e política | Maria Rita Kehl e Vladimir Safatle

92.67k views7132 WordsCopy TextShare
Café Filosófico CPFL
Trata-se de discutir a mutação contemporânea dos afetos e seu impacto em nossa imaginação política, ...
Video Transcript:
[Música] 2 é uma forma de organização política econômica e social alimenta um certo ritmo de nossos desejos as nossas formas de sofrer fantasia círculo e sensibilidade são reprimidas um circuito de afeto se naturaliza presos aos mesmos afectos de sempre não somos capazes de criar novas formas sociais como promover uma transformação esta série do café filosófico procura refletir sobre esse desafio a partir de uma articulação entre psicanálise filosofia e teoria social [Música] a política é um instrumento para mudar o mundo mas não parece sempre utopia acreditar que podemos mover as imensas estruturas de poder essa infinidade
de interesses econômicos talvez a primeira e possível mudança seja dos afectos à revolução da nossa economia psíquica feita no cotidiano dos nossos relacionamentos mudar o mundo não é só mudar a forma de distribuir o poder e dinheiro a transformação do afeto em nós é também uma forma de transformação política novos sujeitos e novos jeitos de estar no mundo produzem um novo o afeto aparentemente ele não comparece como uma categoria na política deve aparecer mas pelo menos não é na linha de frente na política e na psicanálise em termos teóricos a psicanálise de freud principalmente e
lacan segue fred nisso tem um afeto que importa o que é considerado o afeto que na clínica ele dá pra se pensar sobre o que é a angústia angústia finaliza alguma coisa da posição do sujeito que vai procurar uma análise diante de um outro seja esse outro uma estância simbólica uma instância é imaginária alguém da vida da pessoa em geral a mãe angústia que o afeto de de se manifesta com paralisação opressão dificuldade de pensar dificuldade de algo que é sujeito perde sua potência de ação enfim só pegávamos pilon filho ryder e legal por mais
que sejam filósofos destinos isso é uma coisa como foi o caso do rio é muito claro que de uma certa maneira ao certo momento onde a consciência precisa ser august a necessário que o socorro para que ela possa tem até mesmo redimensionar o campo da sua própria experiência porque a angústia ela marca um pouco essa é esse desabamento das imagens mundo permita me orientar as ações e adiantar o julgamento e orientá-los desejo e muitas vezes para que você possa redimensionar o campo a experiência ela sabe que o mundo desaba só mediante o pôr a vida
em risco a liberdade se conquista e se prova que a essência da consciência de si não é o ser nem o modo imediato como ela surge nem o seu submergir-se na expansão da vida mas que nada há para a consciência que não seja para ela momento evanescente que ela é somente puro ser para si o indivíduo que não arriscou a vida pode ser bem reconhecido como pessoa mas não alcançou a verdade desse reconhecimento como uma consciência de si independente então é isso me levou cocoa a pensar se por trás desse tipo de reflexão não existiria
uma percepção muito precisa da psicanálise que talvez os afectos que nos transformem tenha característica desde esses dessas ambivalências afectos ambivalente e você acha que angustiam afeta de andré valente eu acho eu acho que alguns se ela tem uma uma tradução muito interessante dentro do pensamento froid perda de desamparo é é quase a primeira primeira concepção de angústia ligada ao desamparo não é como se a primeira idéia angústia seria angústia do sujeito digamos quase do bebê nu diante do mundo sem a mãe ali né e acho que todos nós durante a vida adulta em qualquer momento
sem ser mais de beja sentiu assim de repente não tem não tem quem cuide de mim não tem que me proteja esse ponto que a gente pode ser o ponto de chegada numa análise mas necessariamente tem que ser o ponto de saída de acordo com a cam que você faz um percurso longo e pra você completar uma análise no sentido mais não de quem a gestão do futuro melhor embora muita gente faz isso e é legítimo mas o que o atacante chama o atravessamento do fantasma que seria o fim de semana seria o de sujeito
que no começo e durante um longo tempo tenta adivinhar o que o analista ea que lhe diga tenta mesmo que ele esteja sofrendo tenta recebido antes de alguma confirmação de que ele está no caminho certo ou de que ele é bacana onde ele está agradando enfim e o analista vai aos poucos se se retirando no sentido não da presença na lírica mas esse lugar de quem confirma não está legal se saindo bem né até que uma hora o sujeito nesse lugar onde ele sempre pois um grande outro olhando pra ele e aprovando ele se encontra
com o vazio esse vazio lugar de uma lista e diante desse brasília através da iaa travessa angústia aí aí talvez entre desabaram neste sentido mais é mais ligado ao machismo ninguém está aqui para me dar uma indicação do que eu devo ser para agradar o outro e nessa hora que essa travessia de angústia que é uma travessia difícil é a condição de liberdade daquele que é o melhor de todas as possibilidades de uma saída de análise essa é a melhor possibilidade não quer dizer que o sujeito vai sair feliz para sempre não quer dizer que
necessariamente vai encontrar o marido ou esposa mas quer dizer que ele vai deixar de estar submetido a um outro imaginário para quem ele voluntariamente escravidão sólida servidão voluntária faz parte da neurose palavra alemã para desancar u tem uma concretude que essas palavras a demanda às vezes tem que é muito interessante que o flu zhicai que quer dizer que condições está sem ajuda você tá sem ajuda quando você não sabe como o outro reais então você não consegue organizar sua expectativa a respeito do comportamento do outro você está sem ajuda quando você tá diante de acontecimentos
que você não saberia como prever de uma maneira ou de outra ele obriga você a sair dessa situação e pensar em outras só para conseguir lidar com ele da mesma maneira como a natura uma certa maturação psíquica passa pela afirmação do desamparo é uma possibilidade de ação social também passa pela afirmação do desamparo dizer claro que se a gente falar aqui em são paulo a primeira coisa que faz fundos vão pensar é bem uma pessoa desamparada procura amparo então a ação vai ser uma ação de uma demanda de amparo 1 como quem faz uma demanda
de cuidado né e essa questão é muito interessante porque a demanda de cuidado é demandante política por excelência porque a política não é uma questão de pedir cuidado ou não porque é uma demanda como essa é uma demanda na qual você já coloca de antemão que tem alguém que tem autoridade que pode então ouvir o que você tem a dizer e que vai saber o que fazer com a sua demanda por kenneth política porque há a todas as demandas políticas somente mais a demandas por por modificação na estrutura do poder e uma demanda de cuidado
uma demanda de confirmação da estrutura do poder ou não então nesse sentido não se trata de falar de uma de um desamparo como uma demanda de amparo à demanda de cuidado porque isso é uma maneira de você eliminar o desamparo mas talvez só existe uma ideia interessante no ford tem necessidade de você afirmar o desamparo com uma condição exatamente para se livrar de uma certa servidão anp por um lado e por outro uma condição para você saber como agir com acontecimentos que são contingentes não tão que quebra a nossa estrutura de previsão com com relações
intersubjetivas que não são simplesmente relações de confirmação de suas demandas mas são ações que vão nos diz possuir das nossas nossas expectativas dos nossos interesses não seja nesse sentido talvez fosse interessante começar a pensar política a partir desse tipo de acerto quando você falou saber como agir não é porque é claro que seria um pouco otimista demais pensar que numa situação em que a política está no seu lugar e não nesse lugar trata hoje de uma mistura de cumprir um candidato melhor ou nós vamos fazer você feliz essa bobagem adac política foi se tornando mas
não sei se é possível esperar mas que a gente sempre saiba como agir talvez o melhor que dê pra esperar um pouco menos otimista é que a gente possa arcar com as consequências e até onde ele sabe como agir até a gente não sabe quem vai pagar por isso no próximo bloco 2 afectos normalmente nos limitou um pouco medo e esperança [Música] chamo de servidão a impotência humana para regular e refrear os afectos pois o homem submetido aos afetos não está sob seu próprio comando mas sobre o acaso acusa o poder estatal ponto sujeitado que
é muitas vezes forçado ainda que perceba o que é melhor para si a fazer entretanto o pior se estamos sempre sob o domínio do governo dos nossos afetos como então reconhecer quais afectos dos móveis e quais nos paralise é possível libertar se de servidão afetivo nós acabamos deixando colonizar por uma imaginação dele está delimitada limitará talvez porque porque ela está muito afetada por certos afectos que são os afectos que nos limitam 12 afectos normalmente nos limitam o medo e esperança vã esperança nova esperança também o que os dois atletas têm de comum eles são dois
afectos que o seu organismo através de um certo tipo de relação o tempo é um tempo marcado por éder de expectativa no fim da poeira do espinosa o medo a verdade a expectativa de um mal por vir uma esperança expectativa de um bem por vir mas significa um tempo marcado pela expectativa em um tempo no qual o projeto o que deve ocorrer porque isso me permite saber como agir um dizer tanto no meio como esperança e de uma certa maneira organizo o futuro a partir dessa projeção porque ele permite saber como agir é porque esses
dois atletas são tão bloqueadores porque é necessário hoje mais do que nunca ter capacidade de agir sem saber inicialmente perto como como como responder aquilo que me aparece como um acontecimento os acontecimentos produzem novos sujeitos então por produzir novos sujeitos é óbvio quando as pessoas falam mais que a gente vai fazer essa situação o se transformar dessa maneira não mas nem nós seremos mais as mesmas pessoas então por isso você nunca vai conseguir de fato projetar e prever o que será feito mas talvez tenha muito nisso o medo de ser outra pessoa de uma certa
forma no caso da esperança por exemplo ela pode ser entendida de duas maneiras é uma maneira é quando você constitui fortemente uma imagem do que está esperando e isso te a lula como potência de ação e isso te põe é muito alienado aquilo que te ofereceram você fica esperando alguém vai te dar certo mas tem uma pessoa lá no iníco nesses análises que entendem como na primeira infância se constitui uma uma única taxa que é muito bom isso quer dizer uma expectativa boa sobre a vida né e que isso te ajuda em momentos muito terríveis
em que você está num luto numa perda perdeu alguém ou teve que sair do país correndo uma guerra sei lá em algumas pessoas você percebe que se mantém em algum lugar uma expectativa boa sobre a vida e essa expectativa boa sobre a vida que reconstitui provavelmente no laço com a mãe que é o que o sporting acha que é e que te faz dizer vou em frente vá em frente a frente que é diferente de uma esperança de né se eu conseguir emprego eu vou fazer isso esses milhares de vezes houve a sensação de que
o que era querido era criado e constatado que existia daí se desenvolve uma convicção de que o mundo pode conter o que é querido e preciso resultando na esperança do bb em que existe uma relação viva entre a realidade interior ea realidade exterior entre a capacidade criadora e nata e primária e o mundo em geral que é compartilhado por todos mas eu me pergunto se isso tio enquanto escreve seria de fato esperança não seria simplesmente confiança e acho que talvez seja importante faz a distinção entre como esperança e confiança porque são dois tipos de afeto
em relação ao tempo que são distintos esperança ela tem esse jogo uma expectativa em relação ao futuro e como a expectativa é um futuro provável ele pode ocorrer ou não poder ocorreu não aquele que tem esperança em relação ao que pode ocorrer também tem medo de que não ocorra então é impossível você tem esperança sem ter medo ou desconfiança é algo de outra natureza quer dizer não é que eu espero que alguma coisa ocorra nada do que ocorrer jaime diz possuir por completo da capacidade de agir então acho que confere aí a confiança não é
que o ps percebe não preciso projetar simplesmente ser nada do que o do que ocorre num tom vai bloquear completamente a capacidade de agir de recomeçar e refazer pensando agora nas investigações da comissão da verdade exibe muitos livros autobiográficos escritos por sobreviventes de tortura e de vez em quando você encontra um livro de alguém que encara isso na perspectiva tragicamente ana quer dizer abraça destino até às últimas consequências não sentiu até às últimas consequências não é o cara que se deixou torturar e ficou desafiando o torturador não é isso é dizer 'bom eu sabia o
que estava fazendo né é tem um livro de um espanhol sandro um exemplo ele foi para o campo porque era comunista não sei se é judeu não é motivo era o comunismo e ele estava no trem indo para o campo de concentração e disse que tinha um que estava ali e que lamentava o tempo todo pensando um pouco nesse que lhe esperava que fosse reconhecido não é porque fazem isso com a gente como é que fazem isso com a gente é o que eu fiz a merecer isso o tempo todo e um outro que também
não era ele que enquanto só como essa era uma das possibilidades em relação ao que nós estamos fazendo a gente sabia que isso era uma das coisas que poderia acontecer para de reclamar mas acho que aí definir um pouco essa diferença do que está dizendo é um também foi que ele esperançoso não é que achava que tudo ia dar certo que podia eles eram comunistas achavam que que iriam conseguir mudar o país e tetra e o outro que se diz olha isso era uma das possibilidades previstas no risco que estava correndo aconteceu segura só né
não sei se se corresponda com certeza tem relações porque acho que você coloca duas maneiras de se relacionar o ela sua interação em tempo que são duas maneiras muito importantes a gente consiga extinguir porque acho que uma é essa que vai então uma certa maneira sentir a restrição do horizonte expectativas como uma catástrofe se não conseguir não consegue mais é ter expectativa alguma então isso produz uma paralisia absoluta que é uma verdadeira uma verdadeira confissão completa de uma situação de impotência agora talvez o outro caso que você descreve ele não tem esse jogo com a
projeção do horizonte de expectativa então se horizonte pv diminui ele continua agindo até essa diminuição não não não é vivenciada por ele como um com uma melancolia ele não tem uma reação melancólica em relação a isso porque talvez ele tenha um tipo de de tempo que é um tempo diferente que é o tempo dirá sim de um presente absoluto pouco importa se o futuro agora ele está obscuro ou não o que importa se eu não consigo me enxergar nada do que eu nunca agir procurando uma de uma maneira ou de outra uma uma qualificação vinda
do futuro nem conheço disso porque o desamparo que tem essa é a característica temporal que elimina sua tentativa de produzir uma expectativa porque você já não sabe mais como como agir como esperar você não sabe mais o que significa esperar você não sabe o que esperar então você talvez tenha um tipo de desabamento temporal seria interessante a gente pensar não é mas aí será que não tem uma diferença de novo pensando nos critérios de final de análise de fetter uma diferença entre o desamparo no sentido constitucional que eu acho que esse é é nossa condição
de liberdade amparo seguinte assim ninguém está olhando por mim a partir dos meus no mínimo dez anos mesmo que mamãe papai sejam ali né ninguém está me garantindo uma vida feliz o que me move é o que então é o meu desejo é a diferença de você passar da demanda por desejo porque pensam em análise na o paciente em análise ele vem sofrendo porque é o jeito que o neurótico e escolhe o fred fala em escolha de neurose é bem interessante escolha generosa é uma coisa estranha porque de de sua confiança na escola fica neurótico
mas é uma escolha subjetiva de como se colocar diante do outro e de um outro que está no lugar desse grande outro que tenha lugar de quem foi um dia a mãe toda poderosa para criança pequena e sempre a gente quer que tenha alguém nesse lugar as religiões fazem esse papel coloca deus nesse lugar os fanatismos políticos colocam uma liderança nesse lugar a paixão coloca alguém nesse lugar que é que é condição mais opressivo da paixão já tem coisas maravilhosas mas é quando o ser amado vira esse outro que é quem vai avaliar o meu
valor quem avalia seu presta ou não nesse mundo ou se além de precisar para viver o preço um pouco mais do que isso e esse eu tenho um valor então eu mereço felicidade e alegria amor não receber amor então nesse sentido o neurótico ele é permanentemente um escravo procura de um mestre que é agir pela demanda não é é um pouco como a gente faz coisa quase o tempo todo a gente vê eu vou fazer para o outro achar que eu sou legal para o outro acha que eu sou bonitinho pôr o outro é provar
para o outro me amparar a maçã paramos de treinar físico não necessariamente para cuidar de mim né da minha pessoa é me dá um lugar que nós fisicamente eu me sinta reconhecida talvez nesse ponto a questão do reconhecimento seja mais importante que é o amparo exatamente dizer que o outro me reconheça porque eu tenho valor uma coisa é a gestão pela demanda que o que o outro quer de mim para poder oferecer o que o outro quer que ele me reconheceu e me dá um lugar e neste lugar a tam parado mesmo que seja pobre
passe fome é tampará dunar fisicamente a outra coisa e seria o ideal de um final de análise é eu agi pelo desejo o que não quer dizer dane se o outro não é uma questão de um egoísmo atroz mas você pode considerar o outro pode ser uma pessoa legal gentil mas é assim pra onde eu vou é uma coisa que nem sei direito onde eu sei que alguma coisa me move e isso é responsabilidade minha não é alguém que responsabiliza não vou atribuir à alguém se der errado eu não vou culpar alguém eu não vou
esperar de alguém uma recompensa um desejo me move e não é desejo de algo está no sentido mais banal se deseja ser médico engenheiro se deseja casal deseja o desejo ele é seu objeto ele é um objecto tá recalcado é inconsciente mas ele é alguma coisa que orienta o impulso operação e é coisa do candidato tanto valor do pensamento mas o que tem mais valor na decisão de escolhas de vida é esse impulso desejante que você fala não sei porque eu quero isso eu não sei mas é isso que eu quero aí vai então estou
pensando nesta diferença entre desejo e demanda porque o sujeito que age pela demanda em algum momento vai se sentir desamparado porque o outro que ele queria agradar num não estava lá para depois dar o prêmio ao dizer bom vou tirar essa fria porque eu sei que você fez por mim então agora vou cuidar de você e o que age pelo desejo o desamparo já é condição porque é por causa do desamparo que a gente deseja então desamparo é o ponto de partida não é o ponto de chegada e como é o ponto de partida é
é e me dá liberdade é uma coisa que se fala quando soube quando você descrever essa sensação pelo desejo de um processo muito interessante que é a consequência disso um pouco a gente abandonar a idéia de uma certa idéia do que significa agir de maneira autônoma abandona uma certa idéia de autonomia porque se você entende a autonomia quando essa com essa capacidade que eu tenho de dar para mim mesmo minha própria lei de autonomia como essa época passada que eu tenho todos submeter me submeter uma vontade na qual eu sou legislador de mim mesmo de
uma certa forma então tem uma ajuda eu tô eu tomo ajudes de são de mim mesmo e ver o que você está escrevendo é o componente diferente do desejo ele implica uma certa heteronomia de uma certa forma eu não estou completamente em mim mesmo quando eu desejo eu tô fora de uma certa maneira fora de mim não porque apenas os outros objetos são exteriores mas também aquilo que é que poderia ser compreendido como motivação para agir aquele que acompanha como impulso ele também não é resultado de um projeto que eu coloquei pra mim mesmo não
só de uma lei que eu coloquei pra mim mesmo ele é resultado de alguma coisa que age z daí toda a ideia da importância da dimensão inconsciente do processo mas se for assim então percebe nós temos uma um tipo de heteronomia mas como ter idade escreveu uma vez muito bem a meter o nome ia que não implique em servidão e fé é uma ironia cento servidão sem sujeito são e talvez de uma certa forma todas as nossas relações verdadeiras nunca são relações nas quais nós conservamos nossa autonomia elas são todas as relações disse que nas
quais nós entramos numa posição de heteronomia mas o meter o nome é que não implica em servidão no próximo bloco o reconhecimento de junho né já não é mais o do líder o vizinho tem que ver que eu consegui um carro melhor que ele [Música] é preciso casar joão é preciso suportar o antónio é preciso o diário que diz é preciso substituir nós todos é preciso salvar o país é preciso crer em deus é preciso pagar as dívidas é preciso comprar um rádio é preciso esquecer fulana como surgiu esta lista de necessidades e urgências na
nossa vida temos o controle das nossas vontades e acções têm ações que não são ações de indivíduos não são indivíduos que agem não são indivíduos que decidem a partir dos seus temas de interesse dos seus sistemas particulares de interesse z se nós quisermos entender essa é esse tipo de ação são essas ações movidas pelo desejo isso em todas as dimensões seja dimensão da das da experiência que temos objetivos suspensão da experiência por isso porque isso também funciona da mesma maneira nós não podemos continuar imaginando que são os indivíduos que haja uma sociedade da sociedade de
direito não é exatamente tanta diria uma das várias patologias de sentido que nós podemos imaginar é acreditar que que o vínculo social é construído entre indivíduos seria legal esse conceito a um pouco mais indivíduo né como é que a gente define o indivíduo seja se tem três atributos fundamentais a autonomia unidade identidade identidade já a autonomia ou seja essa idéia de que os meus desejos são meus interesses no caso de traçado exato teria usado uma maneira eu consiga anunciá lo eu não sei pra você então se eu vou ter uma relação que nós vamos ter
um tio algum tipo qualquer relação vou chegar e falar olha meus interesses são esses então você também fala mesmo as mesmas coisas novas idéias interessantes e se então a gente já faz um tipo de acordo é quase como um contrato um contrato tácito os indivíduos passam contratos entre si mas tem relações próprio contratuais exatamente por onde os interesses se reconhecem eles são de uma certa maneira trocados em uma espécie de consensualidade é muito interessante porque da mesma maneira como eu tenho então relações contratuais em relação aos meus bens então para comprar o computador eu fui
útil estabelecer um contrato paz e dinheiro revista e isso me dá o direito de usufruto do então eu tenho relação de produtos em contato com objetos e propriedades também tenho as minhas propriedades no sentido sim dos predicados no sentido os atributos que você espera uma relação de reconhecimento que esses atributos que essas propriedades sejam levadas em conta se que os indivíduos agem um dos indivíduos agem também com essa ideia de unidade ou seja essa idéia de que existe uma espécie de coerência da personalidade que permite uma narrativa consistente das minhas causas dos defeitos as mesmas
ações que tem inclusive uma uma consistência no tempo então você não existe nos indivíduos a essa idéia de que não tem uma data em narrativas que quebram e que elas vão ser quebradas ela tem narrativas que se reconstrói por completo um pênalti mas que não são unitárias dia têm a ideia fundamental queria de identidade ou seja a ideia de que de uma certa maneira eu sou eu tenho a posição de mim mesmo e densidade e sorridente com a nasa também né porque aquele na linha disse 'tem gente exatamente o que é dissidente com ele ele
deve ser tratado como algo na minha exterior idade ou assim como sintomas são a estrutura patológica da vida humana uma coisa você fala existem existem experiências na vida ordinária que nos exige agir desta forma z é preciso passar contratos entre outras coisas só que o que é impressionante quando todas as experiências decisivos da vida social são pensadas sob essa forma e aí aí entrando no seu tema na dos afectos ea política se todas as experiências da vida social e humana e enfim se todo o horizonte existência humana o mano foi o horizonte do eu sou
um bom gestor de mim mesmo e sei o que quero da vida eu sei então com quem que deve relacionar para conseguir se aqui digamos que tem pessoas que conseguem quer dizer no sentido de que se deixa afetar muito pouco pelas formações inconsciente isso é uma estrutura patológica dizendo que não seja não se deixar afetar muito pouco pelas formações inconsciente é uma estrutura digamos generosa obsessiva bem sucedida um exemplo então a primeira coisa que me ocorre é bom se esse projeto der certo ele também é uma chatice aliás ele é pior se ele der certo
se não der certo pelo menos sabe para alguma coisa né eu sei que os jornalistas são os arautos das notícias que quer dizer é melhor quando dá errado né é estranho que é melhor que de errado com as políticas também o fez mais um político e ele finge encantando boa consegue fazer uma coisa fantástica que é transformar em potência impotência percebeu que assim falar é quando é quando você não sabe mais o que fazer isso tem que dar aquelas medidas drásticas é ela não mas veja essas mídias acho que são necessárias porque não consegue achar
outras é que se é necessário porque não não tem saído eu gosto muito da ideia do trágico neste ano enfim o trágico no sentido de aceitar o seu destino né mas o seu destino não é um destino escrito nas estrelas um destino que alguém te deu é o destino que está inscrito pensando uma perspectiva do analista que está inscrito no seu inconsciente é óbvio que isso seria muito simplista e a vida ficaria um caminho muito curto se fosse só isso né porque é claro que tem mesmo o eu o gestor o ego o superego os
valores à consideração pelo outro tudo isso conta na vida eu fico pensando que papel teria nessa situação que você descreve em uma sociedade como muito claramente organizada pela sociedade norte americana por exemplo que parece que muito claramente está organizada sobre essa expectativa você deveria saber o que você quer da vida e os modos que você tem pra chegar lá por onde é que poderia surgir a contrapartida disso e que papel teria agora de novo na política que é é um outro lado nos afectos ea política é a insatisfação porque é até um tema do melodrama
né do melodrama no cinema na literatura é tão lembrando daquele do grande rio de janeiro jogo lembra do filme no qual a vida que idealizamos e gostaríamos de ter e qual é a vida que conseguimos construir e suportamos tenso foi apenas um sonho e um filme baseado no primeiro livro do escritor richard yates mostra um casal entre o projeto de vida ideal ea vida possível a harley subiram 18 oc baú e quando levo é muito interessante porque tem uma perspectiva trágica é pelo final do filme tetro é justamente desse projeto de vida que é o
anti trágico tensão no sentido do nit dizer é o andrade é para tudo ficar arrumadinho dá certos até o fim já o fim ferido morrer velhinho não é reconhecido seja lá qual for reconhecimento porque ele parece que numa situação assim em que a expectativa do que é que se espera da vida é tão horizontalizada o reconhecimento do vizinho já não é mais o do líder que o vizinho tem que ver que eu consegui um carro melhor que ele então não tem mais uma uma estrutura de expectativas que organiza a sociedade no sentido de um ideal
público então reconhecimento possa ser isso e vira talvez essa coisa horrorosa da disputa entre vizinhos e as pequenas diferenças né usando essa expressão foi diana também então fico pensando qual é o papel de algo que a gente não tá no medo aqui mas acho que entra no que você diz que a insatisfação na política como é que com essas repercussões da e não estou falando da frustração dos que foram mal sucedidos diferente também pode falar né esperava isso isso não consegui mas ea insatisfação bem sucedido eu acho que eu tenho a impressão de que você
está falando de uma coisa que poderia chamar a gente faz com experiência de determinação parece que habita todo e qualquer sujeito que a gente tem cada vez menos capacidade de lidar com ela mas mesmo quando deu tudo certo mas ainda assim ter mais claro que isso é interessante andar mais ainda eu sou aquele que conseguiu tal tal tal conquista eu sou aquele que conseguiu tal tal e tal reconhecimento e eu ainda não sei com que lidar como lidar com isso e com um sentimento de que eu sou nada - é quando a ênfase em outro
duelo sentindo eu sou aquele que conseguiu se determinar dessa maneira só que ele conseguiu ser reconhecido dessa forma mas tem alguma coisa em mim que é completamente indeterminado que não se reconhece nada disso e com qual não sei mais como lidar e você acha que no caso de alguém nesse seu exemplo talvez indeterminado seja mais sofrido para ele do que para alguém que sempre teve essa é diria que uma das coisas mais impressionantes na sua forma de vida nós não sabemos mais como lidar com essa experiência de determinação ela só aparecem de forma catastrófica como
um descolamento tal que faz com que meu desejo ver completamente orientação de clapper completamente a capacidade de se vincular alguma coisa helton e nuno o que aparece como o que deve ser evitado ao máximo eu acho que tem uma maneira de se trabalhar com essa experiência do determinação é completamente diferente e só alguns poetas são capazes de pensar ninguém nos molda de novo com terra e barro ninguém evoca o nosso pó ninguém louvado sejas ninguém porque queremos esclarecer ao teu encontro um nada éramos nós somos e continuaremos sendo florescendo a rosa de nada a rosa
de ninguém o que é impressionante essa transformação de ninguém em nome próprio ninguém nos ampara ninguém nos segura nem faz nada e o que é fantástico no primeiro desabafo mas então obrigado ninguém se transforma num nome próprio como se fosse mas isso talvez seja o espaço de alguma coisa a ser apropriado mas ninguém exatamente há algo que nós que só se coloca sob a forma de uma despersonalização um radical há uma alma a uma impessoalidade que talvez seja o cas nós podemos nos perguntar por que nós temos tanta dificuldade em lidar com ela que tipo
de forma de vida é essa nossa que faz com que essa experiência de despersonalização de impessoalidade seja vivenciada como o primeiro como a quebra de todo e qualquer experiência segundo como como a mais profundas perda da liberdade mas ele está falando de personalização do outro não da nossa também porque aqui ninguém ele está se dirigindo para um desing nessa verdade mas também ninguém pois é porque ele falou nada éramos nós somos rochas já tendo agora puxando de novo para o seu assunto contemporâneo está falando da política mas quando os eua escreve isso é uma experiência
de quem viveu o campo de concentração netão fico pensando é cruel enfim não quero elogiar de jeito nenhum estaria do campo de concentração mas que se você está numa experiência de um total desamparo como um campo de concentração é mais fácil você se vê que o outro quer ninguém que está lá esse abandono radical esse desamparo radical e só te resta então obrigado ninguém a rosa de ninguém exceto porque isso é o seu ponto de partida então vamos partir daqui pra ver o que deve fazer com isso numa situação tão tão radicalmente desamparada no sentido
real concreto material como um campo concentração senão seria mais difícil lidar com isso numa situação de sucesso e liberdade se o clima fosse só um relato de uma experiência de quem já sabe de que não seria um poema é ele seria um relato fazer o que ele faz coema o seu cliente o fato dele transcender contexto se ele pode falar pra você pode falar pra mim ele pode falar pra qualquer pessoa não dizer eles não fala como quem está falando sobre a experiência do que viu ele fala como está falando uma tem uma experiência de
que todos qualquer sujeito sabe muito bem porque ele sente ele conhece e eu diria que há é verdade talvez seja nós nós temos com o que temos conseguido uma forma de vida que nos impede brutalmente de fazer essa experiência porque nos vende a idéia de que qualquer coisa nesse sentido não é uma experiência que não há experiência porque queria perguntar a escrever se numa condição como a nossa em que está completamente fora do horizonte das expectativas o encontro com isso não é o enquanto o abismo que o sujeito não tem como lidar com isso mas
os alemães têm um tom um jogo de palavras muito bom nesse ponto entre o fundo ea segunda um fundamento muito e abismos bumbum né ou seja muitas vezes você ir em direção ao fundamento você terá e ter a experiência de alguma coisa que o abismo o que era até então fundado em tudo que eu diria que voltar até discussão que você falou do trágico o trágico lá os gregos nunca foi sobre a experiência do daquilo que que nos entristece profundamente e mas uma necessidade do que nos entristece trágico na verdade era se veja a consciência
de que a experiência da existência é uma negociação entre coisas que eu não controlo de entrada porque a gente feito foi de uma configuração e do trágico como como aquilo que de uma maneira ou de outra está marcado por todas as paixões trio a gente precisa do caged - exatamente na verdade a idéia era outra trágica você está nessa posição na qual você vai ter que saber negociar com aquilo que é incapaz de controlar completamente então por isso que os heróis eram traje que eles vão ter que lidar de uma certa maneira como a experiência
deste final que lhes a parecia que não era exatamente o seu produto no próximo bloco nós criamos mundos onde acontecimentos são completamente impossíveis não porque eles não ocorreram as pequenas nós resolvemos toda uma capacidade de não percebê los [Música] o grego conhecia e sentia os sustos e horrores da existência mas a fim de poder viver os cobrir com as brilhantes figuras do sonho dos olímpicos dos antigos gregos para a nossa realidade atual qual seria a marca trágica do nosso momento político o que podemos fazer para suportar o para transformar a forma como vivenciamos essa tragédia
contemporânea você consegue localizar algo que pode ser equivalente ao trágico na vida política a idéia de um acontecimento muito eu acho muito interessante porque olha só quando a revolução francesa aconteceu a frase que mais se ouvia era entendendo nada porque seja não consegue mais operar por expectativa não consegue mais mas projetar se não consegue vai saber pra onde o acontecimento vai ter nessa circunstância duas coisas que podem fazer pode dar marcha ré ano dentro dessas circunstâncias não há muito que fazer ou você pode de uma certa maneira sabe lidar com aquilo que não se coloca
como um como completamente controlada por que ainda figura de um mundo por vir a figura de um mundo um dia que fiquei de uma certa maneira vai nos destituída nossa constituição de sujeitos que vai nos colocar e vai-nos produzir e uma outra posição é muito interessante como nós fomos criando um situações nas quais tudo o que nós tentamos fazer é que o acontecimento não ocorra lembro por exemplo em 2000 13 quando teve as grandes manifestações no brasil é uma coisa muito interessante o terceiro só quem eram as pessoas mais refratárias que mais tentavam desqualificar eram
as pessoas que têm mais ou menos habilidade dos 40 anos 30 e pouco então por que por que essas pessoas elas estavam indo relativamente próximas seu lado das pessoas de 20 e poucos anos que tomaram a frente do processo determinado momento só que elas e elas já só que elas tiveram algumas decisões na vida elas resolveram então você tem um banho de realidade e resolveu então seguir um tipo de de de caminho não é e viram tudo isso como uma coisa que escola da juventude porque é impossível ser feito que era simplesmente uma um tipo
de delírio juvenil e coisas desse tipo todos foram inclusive e trabalhar no setor financeiro que foram responsável ter quebrado é ela mas o que é qualquer interessante perceber não dirá eu não revelaram o que é interessante perceber aqui é tudo se passava como essas pessoas será de 20 e poucos anos faixa 3 não havia um outro outro caminho possível havia outra coisa a fazer mas fizeram escolha que é exatamente o que não vai ser uma escolha vocês quiseram dizer no mundo diz isso não era possível nós criamos mundos onde acontecimentos são completamente impossíveis não porque
eles não ocorreram as pequenas nós resolvemos tudo uma capacidade de não perceber os shows só percebemos como catástrofes eminente da qual você precisa voltar o máximo possível para uma situação na qual você possa segurar mas vamos pensando na revolução francesa e do que aconteceu depois do acontecimento quem algum evento na história que a gente conhece em que o acontecimento levou seu limite e não produziu uma onda contrária horrorosa repressiva é pergunta não vejo salvar a revolução francesa poderia falar é mais produziu o terror jovens e até mesmo todos os ao terror jacobino é isso foi
o que foi uma das coisas mesmo jacobinismo não produziu só o terror piso brasil pela primeira vez é de universalidade absoluta eles já produziram foi o fim da escravidão pois nas colônias foi necessário já comi isso pra falar não há igualdade é pra todo mundo os jacobinos lideraram o processo revolucionário na frança a implantar a república inspirados nos princípios de igualdade mas depois da queda da monarquia os jacobinos protagonizam o período do terror da revolução francesa liderados por robespierre esses radicais políticos perseguiram e atacaram seus opositores após a prisão e execução de robespierre na guilhotina
e 1.794 os jacobinos tiveram suas atividades proibidas na frança os girondinos voltaram ao poder e comando do processo revolucionários implantando os ideais burgueses ou seja é que a gente cria uma narrativa am onde só a experiência negativa destrutiva parece que existe sendo que os acontecimentos eles são eles são complexos naquilo que eles produzem deve produzir eles pensam da edição garriques aquilo que produzem tanto para o bem quanto para o mal é impossível a gente não estaria aqui se não tivesse revolução francesa não estaria aqui falando que você imagina você percebe mesmo que taylor tem acontecido
não quer a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido eu não eu quero uma verdade inventada sou um ser concomitante reúnem no tempo passado presente e futuro o tempo que lateja no tic tac dos relógios transfigura realidade então outra realidade sonhadora sonâmbula e cria mais reflexões no site facebook do instituto cpfl e no canal do café filosófico no youtube esse pedaço do século 20 foi um pedaço equipe é não só o problema não só o nazismo mas só desde as revoluções todos desde a revolução russa teve um certo de
miolo ali em que a vida política a política ea vida estavam muito complicadas e não tem essa eu e minha família os meus filhinhos vão ficar a salvo disse [Música] joel
Related Videos
O poder dos afetos | Oswaldo Giacoia Jr. e Vladimir Safatle
51:21
O poder dos afetos | Oswaldo Giacoia Jr. e...
Café Filosófico CPFL
139,792 views
Provoca | Vladimir Safatle | 10/09/2024
50:15
Provoca | Vladimir Safatle | 10/09/2024
Provoca
53,123 views
Psicanálise e a Clínica das Depressões | Maria Rita Kehl
35:01
Psicanálise e a Clínica das Depressões | M...
Instituto ESPE
55,119 views
Casamentos sucessivos | Maria Rita Kehl
56:19
Casamentos sucessivos | Maria Rita Kehl
Café Filosófico CPFL
67,820 views
Freud hoje: repensar a liberdade depois do inconsciente | Vladimir Safatle
50:53
Freud hoje: repensar a liberdade depois do...
Café Filosófico CPFL
144,339 views
O que podem os afetos | Nelson Lucero
47:28
O que podem os afetos | Nelson Lucero
Café Filosófico CPFL
32,099 views
PROVOCAÇÃO HISTÓRICA - 26/06/2024 - “TEMPO ESQUISITO”
1:01:52
PROVOCAÇÃO HISTÓRICA - 26/06/2024 - “TEMPO...
Instituto Conhecimento Liberta
10,320 views
Christian Dunker | O BRASIL NO DIVÃ | Café Filosfófico
2:02:04
Christian Dunker | O BRASIL NO DIVÃ | Café...
TV Boitempo
79,543 views
O desejo e sua formação | Ivan Capellato
46:44
O desejo e sua formação | Ivan Capellato
Café Filosófico CPFL
89,503 views
Ciclo Mutações: "A sensibilidade e a construção do mundo". - Vladimir Safatle
1:27:36
Ciclo Mutações: "A sensibilidade e a const...
Casa Rui Barbosa
13,536 views
Linhas Cruzadas | As faces do pessimismo | 04/07/2024
54:48
Linhas Cruzadas | As faces do pessimismo |...
Jornalismo TV Cultura
18,423 views
Ressentimento: como identificar, lidar e superar? | Maria Rita Kehl e Leandro Karnal
40:37
Ressentimento: como identificar, lidar e s...
Prazer, Karnal - Canal Oficial de Leandro Karnal
159,162 views
Feminismo, feminilidade e a "mínima diferença" | Maria Rita Kehl
1:14:50
Feminismo, feminilidade e a "mínima difere...
TV Boitempo
108,515 views
Espinosa, o principal filósofo português? | Leandro Karnal e José Rodrigues dos Santos
48:07
Espinosa, o principal filósofo português? ...
Prazer, Karnal - Canal Oficial de Leandro Karnal
98,660 views
AFETOS, DESEJOS E ANGÚSTIA - Aulas com Christian Dunker
53:28
AFETOS, DESEJOS E ANGÚSTIA - Aulas com Chr...
Casa do Saber
26,189 views
Infância e família | Maria Rita Kehl
48:41
Infância e família | Maria Rita Kehl
Café Filosófico CPFL
132,189 views
CAFÉ FILOSÓFICO | MARIA HOMEM E CONTARDO CALLIGARIS
1:49:57
CAFÉ FILOSÓFICO | MARIA HOMEM E CONTARDO C...
Maria Homem
73,692 views
Por um colapso do indivíduo e de seus afetos | Vladimir Safatle
50:13
Por um colapso do indivíduo e de seus afet...
Café Filosófico CPFL
110,996 views
Maria Rita Khel "Deslocamentos do Feminino – A mulher freudiana na passagem para a modernidade"
1:13:55
Maria Rita Khel "Deslocamentos do Feminino...
Instituto Vox
51,249 views
Linhas Cruzadas | Tédio | 11/04/2024
53:57
Linhas Cruzadas | Tédio | 11/04/2024
TV Cultura
48,816 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com