EP. 04. QUANTAS (e QUAIS) famílias devem ser acompanhadas no PAIF?

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SUAS Conversas
Link dos cursos: https://anapincolini.com.br/cursos-2/ No quarto episódio da série "CRAS que temos...
Video Transcript:
hoje mais do que nunca e enquanto reafirmação do dever estatal de prover Assistência Social enquanto direitos de quem dela necessita precisamos fortalecer os Cras ex materializam a primazia do estado na condução das ações da política de assistência social precisamos olhar para eles com muito carinho e atenção e projetar o Cras que queremos é por isso que eu idealizei essa série classe que temos classe que queremos hoje no nosso quarto Episódio vamos falar de um assunto fundamental Quando pensamos o Cras que queremos o acompanhamento familiar por meio do pai se essa é uma das principais atividades
do Cras que deve ser dirigida justamente para as famílias mais vulneráveis do território vamos falar em especial sobre duas questões que são muito frequentes quantas famílias um técnico deve acompanhar enpaif e quais são as famílias que devem ser convidadas para o acompanhamento e claro sempre referenciando Afinal onde está escrito isso gostou do tema da conversa então fica com a gente eu sou Ana pincolini e esse é um suas conversas [Música] Olá pessoal de suas conversas tudo bem com vocês uma pergunta muito frequente que eu recebo é sobre quantas famílias um técnico deve acompanhar no Cras
por meio do acompanhamento familiar em paz e claro onde está escrito isso Ana vamos falar do que eu na minha experiência de acompanhamento enpaif considerei o possível sem perder qualidade vamos falar o acompanhamento em si e das prioridades de acompanhamento com algumas questões que a gente tem que pontuar mas antes da gente evoluir aqui na conversa curta esse vídeo inscreva-se em nosso canal ativando o Sininho das notificações esse é isso são importantes porque dizem pelo YouTube que esse conteúdo é relevante e assim o YouTube espalha esse vídeo para contribuir com o Cras que queremos demais
pessoas Brasil afora E também o Siga a gente no Instagram e no Facebook pois é por lá que eu divulgo cursos com inscrições abertas mas para gente chegar no ponto de falar quais famílias e quantas são as que devem estar em acompanhamento familiar por meio do paif precisamos brevemente sem mais delongas relembrar alguns pontos Chaves sobre o acompanhamento esses pontos-chave mostram o quanto não é possível acompanhar um mundo infinito de famílias já que tem alguns requisitos obrigatórios que fazem do acompanhamento um acompanhamento ficou redundante Mas é isso aí a gente já falou do acompanhamento familiar
enpaif nesse vídeo do card que faz parte da série no miudinho e o do pai nem eu falo de modo mais aprofundado dessas questões mas em resumo o primeiro acompanhamento familiar é um processo sistemático ou seja precisa ter um planejamento e uma periodicidade não posso dizer que uma família que eu vejo lá de vez em quando está em acompanhamento só porque eu conheço a situação dela eu preciso estabelecer e construir junto com ela uma periodicidade para os nossos encontros Eu já trabalhei com periodicidade quinzenal e com periodicidade mensal Depende da situação depende do diagnóstico familiar
da disponibilidade da família e essa periodicidade logicamente é construída com a família no momento da elaboração do passe que é o plano de acompanhamento familiar a gente já falou sobre passe nesse vídeo do card segundo além de uma periodicidade é necessário estabelecer uma duração e pactuar isso com a família eu trabalhei com acompanhamento de duração semestral e anual tudo pactuado com a família no momento do paf claro que essa duração pode a vista ao final do acompanhamento quando a gente vai avaliar as ações pode ser necessário prorrogado mas a gente trabalha aí com uma duração
base para o nosso planejamento então é algo do tipo o acompanhamento vai ser quinzenal e vai durar por seis meses ou o acompanhamento vai ter periodicidade mensal e vai durar por 8 meses vai durar um ano enfim terceiro e que já é muito batido aqui nas suas conversas não existe acompanhamento familiares sem passe que é o plano de acompanhamento e o passe não é algo que está na cabeça ou no caderninho do técnico ou guardada em uma gaveta o passe não é um papel morto ele precisa ser construído com a família e quando eu falo
com a família não é só com representante familiares o RS mas com a participação de outros membros da família além disso a construção do paf é um processo que pode ir em geral deve envolver mais encontros para mim o quê e funcionou foi estabelecer uma base de quatro encontros para elaborar o paf sendo pelo menos um deles uma visita domiciliar assim a gente conhece o ambiente da família e vários membros da família nesses encontros a gente não vai agendar somente com o RF ou ouvir somente o RF eu falo mais um pouco de paf nesse
vídeo do Cássio dito isso sobre o acompanhamento aí a gente vai no ponto de quem são e quantas são as famílias que têm que estar em acompanhamento e antes de falar em quantidade vamos falar em quem são elas porque a quantidade decorre justamente disso do que é o processo de acompanhamento o que já falamos e de quais situações exigem acompanhamento o que vamos falar agora o documento que traz Quem são as famílias que devem ser priorizadas um acompanhamento em paz se essencialmente é o protocolo de gestão de serviços benefícios e transferências de renda no suas
esse protocolo atualmente está vigente mais uma das sugestões é um plano decenal de assistência social cuja duração é 2016 2026 é justamente revisar o protocolo de gestão muitas coisas mudaram Desde quando o protocolo foi escrito em relação por exemplo a sistemas e ao modo como é obtida a lista de famílias em descumprimento de condicionalidades do bolsa família também mudou o funcionamento do Pet que é o programa de erradicação do trabalho infantil Então esse protocolo carece de atualização mas creio que não vai alterar muito em relação às prioridades de acompanhamento familiar e como eu disse nesse
momento ele é o protocolo vigente Pode ser que além 2026 saiam outro protocolo outra antes dependendo do caso lá no protocolo no artigo 4º aparece nos objetivos da gestão integrada de serviços benefícios e transferência de renda no âmbito do SUS Vejam a proposta articular serviços benefícios e transferência de renda e não trabalhar e o solo serviço e o benefício ser um vilão como eu digo negando as condições objetivas de vida das famílias mas também não trabalhar só com o foco no benefício o primeiro objetivo da gestão integrada citado no protocolo é justamente pactuar entre os
entes Federados ou seja União estados e municípios procedimentos que garantam a oferta prioritária de serviços sócio-assistenciais para os indivíduos e as famílias beneficiárias do Bolsa Família o pdf do programa de erradicação do trabalho infantil o pet e do benefício de prestação continuada o BPC Como eu disse depois a gente teve a reorganização do Pet e atualmente ele tá lá nas ações estratégicas Nazaré Pets então essa parte da transferência de renda ficou toda englobada pelo Bolsa Família Então vamos ficar com o público prioritário mais atualizado já que o pet agora foi englobado pelo Bolsa Família pelo
menos na questão da a venda E aí são as famílias beneficiárias do bolsa e aquelas beneficiárias do BPC e dentro desse público se fala ainda da prioridade da prioridade no caso do Bolsa Família seriam as famílias em descumprimento de condicionalidades em especial aquelas na segunda suspensão do benefício justamente para garantir de segurança de renda das famílias O que é uma das seguranças afiançadas pela pnrs no caso do BPC são acompanhadas com prioridade aquelas famílias com crianças de até seis anos de idade beneficiárias do BPC e famílias com beneficiários com idade até 18 anos e que
estejam fora da escola dois adendos a gente tem que fazer aqui primeiro eu já bati muito a cabeça nessa questão da prioridade da prioridade e da gente evitar uma assistência social focalizada na extrema pobreza uma coisa é isso a gente ter em mente um Horizonte de política social Universal vou mandar todos que dela necessita agora isso não quer dizer que tenhamos que atender a todos exatamente da mesma forma na mesma modalidade eu até acho que já usei essa metáfora aqui mesmo no SUS o sistema único de saúde que é universal a gente vai ter casos
questão de atenção básica tipo uma pessoa que vai tomar uma vacina na UBS ou uma gestante que vai fazer o pré-natal e casos que exigem acompanhamento especializado como alguém que faz uma quimioterapia o que fez uma cirurgia cardíaca o SUS não vai tratar um tumor maligno com a vacina e também não vai dar o remédio quimioterápico para gestante que faz o pré-natal eu sei que o exemplo é bem esdrúxulo Mas é isso uma coisa é o acesso garantir o acesso outra coisa é olhar para singularidade das situações o tal do cada caso é um caso
e é por isso que você tem trazido muito nas conferências de assistência social o príncipe a idade enquanto princípio norteador a Equidade é baseada no que a gente chama de discriminação positiva que é assegurar o tratamento diferenciado para que todos possam usufruir igualmente dos direitos aparece muito essa figurinha que mostra que pra gente acessar um direito representado aí por essa massa tem gente que precisa de uma caixa tem gente que precisa de duas caixas e tem gente que já acessa a maçã sem caixa nenhuma se os três receberem a mesma caixa que representa o investimento
do Estado aquele que já acessava a maçã que representa os direitos vai acessar ainda mais nossa para o outro vai estar sob medida e para um terceiro esse aí de estatura menor ainda mesmo com a caixa ele ainda não vai acessar a maçã ou seja a situação estão singulares por conta disso elas demandam atenções singulares o investimento e diferenciado justamente com o objetivo de que todos possam usufruir dos direitos Ou seja que todos consigam pegar a maçã de preferência a mesma quantidade de nossas essa perspectiva norteia as ofertas do suas no sentido da redução das
desigualdades e da promoção da justiça social o segundo adendo que eu quero fazer é sobre as condicionalidades do bolsa família lá nos primórdios eu vi muita gente discutindo que as condicionalidades seria uma espécie de contrapartida da família e que portanto seria inadequado colocar condicionalidades no direito a renda também eu vi o oposto uma lógica punitiva com famílias que descumpriram as condicionalidades sendo excluídas disso ou daquilo hoje o que a gente Lemos documentos é o seguinte pensar as condicionalidades na lógica do direito o próprio protocolo de gestão nas páginas 4 e 5 Coloca essa questão segue
lá e Vale lembrar que as condicionalidades visam o reforço do direito de acesso às políticas de saúde educação e assistência social e possibilitam por um lado promover a melhoria das condições de vida da família e por outro reforçar a responsabilização do poder público na garantia da oferta desse serviço o adequado monitoramento das condicionalidades permite a identificação de riscos e vulnerabilidades que dificultam o acesso das famílias beneficiárias aos serviços sociais a que tem direito ou seja o monitoramento das condicionalidades e dos motivos de descumprimento permite inclusive mapear onde o Estado está falhando na oferta de serviços
quando a causa de descumprimento das condicionalidades tanto do bolsa quanto do BPC for a falta de acesso a serviços públicos ou até a ausência desses serviços no território temos que elaborar a formar a gestão Municipal para que essas lacunas sejam sanadas tão logo possível por exemplo se aquela criança com deficiência está fora da escola porque não tem escola ou porque simplesmente não tem acessibilidade para ela na escola ou se aquela família beneficiária do bolsa não faz o acompanhamento de saúde porque não tenho vs ou porque o UBS mais próxima fica no fim do mundo ou
se tem filas enormes para o BS as condicionalidades estão servindo para mapear o quanto à ausência nos territórios ou quanto esses serviços públicos estão deslocados os locais que eles deveriam estar então é isso nos casos em que a causa do descumprimento das condicionalidades foram a falta de acesso das famílias as políticas de assistência social saúde e educação compete ao município em conjunto com o estado EA União elaborar estratégias para sanar essas dificuldades na oferta de serviços públicos nos territórios Outro ponto interessante O que é que as condicionalidades também devem ser vistas como indicador um sinal
uma situação de vulnerabilidade ou até de risco social instalado Ainda mais quando o descumprimento de condicionalidades é reiterado isso me sinaliza que isso pode ser só a ponta do iceberg isso é pensar as condicionalidades na Perspectiva do direito na Perspectiva da proteção às famílias na Perspectiva do acesso aos serviços de saúde e educação e não encontra uma punição da mesma forma o acompanhamento prioritário no passe para Famílias em descumprimento de condicionalidades tem que ser pensado como essa atenção continuada aos casos que exigem atenção continuada ou seja o paradigma da Equidade aqueles casos que precisam de
duas ou mais caixas para conseguir pegar a massa o protocolo reforça ainda que quando descumprimento de condicionalidades do bolsa tem como motivação uma situação de violência ou de risco social o acompanhamento das famílias deve ocorrer na proteção especial ou seja nos creas ou pelas equipes de proteção social especial quando o município não tiver criança eu falo mais sobre equipes de proteção especial e estratégias para municípios pequenos que não tem porte para ter crês nesse vídeo do card falamos que o acompanhamento familiar consiste no desenvolvimento de intervenções desenvolvidas em serviços continuados com objetivos estabelecidos que possibilitem
a família o acesso a um espaço onde ela possa refletir sobre a sua realidade construir novos projetos de vida e transformar as suas relações tanto familiares quanto comunitárias no artigo 27 do protocolo estão os indicadores de monitoramento de gestão integrada e o item um é justamente isso a taxa de famílias inseridas em acompanhamento familiar em relação ao total de famílias beneficiárias do bolsa e do BPC E aí eu pergunto para você em especial você que é coordenador de cras ou gestores de assistência social no seu município as famílias que estão em acompanhamento familiar enpaif no
seu caso são as prioritárias sim ou não não quero dizer que não possa ter outras o problema é quando eu tenho várias famílias em acompanhamento no Cras mas as do bolsa e do BPC nem passam perto do acompanhamento são a minoria da minoria das famílias em acompanhamento Eu já vi isso tanto em municípios pequenos quantos municípios grandes o Cras tinha lá 300 famílias em acompanhamento e oito eram do bolsa Aí você ia ver o município tinha umas 200 em descumprimento do bolsa e nem eram aquelas 8 que estavam em acompanhamento familiares pode acontecer pode eu
já vi acontecer isso então a gente tem que cuidar muito com isso nesses casos a gente tem que pensar no princípio da Equidade no pressuposto de que o descumprimento de condicionalidades do bolsa e do BPC são sinais um alerta eles sinalizam para nós que aí nós podemos ter uma situação de vulnerabilidade em instalada ou até um risco social EA necessidade de acompanhamento dessas famílias para gente identificar inclusive elas podem ser a vir acompanhadas até no três dependendo da situação que a gente identificar então colegas o Cras que queremos ele não ignora o público prioritário ele
não abandona o seu público prioritário ele não fecha os olhos para as famílias do Bolsa Família e do BPC em especial aquelas em descumprimento de condicionalidades e não quer dizer que ele não vai acompanhar outras também mas ele precisa investir mais recursos naquelas que são mais vulneráveis e o protocolo justamente toma o descumprimento do BPC do bolsa como esse sinal esse indicador de que aí temos vulnerabilidades e riscos sociais e sim essas famílias vão precisar de sensibilização muito prova e essa família vão precisar de estratégia de busca ativa Muitas delas terão que ser conquistadas pelo
serviço a gente vai ter que fazer essa estratégia de conquista de sensibilização como vocês sabem a adesão ao acompanhamento não é obrigatório ela é um direito da família é um convite um convite a gente aceita ou não mas isso não quer dizer que a gente não deva fazer um trabalho de sensibilização de aproximação de construção de vínculo em vender o nosso peixe e conquistar essas famílias aí você vai me dizer mas para isso precisa de tempo eu tô aqui atendendo um atrás do outro Uma demanda espontânea enorme como é que eu vou dedicar tempo para
busca ativa para sensibilização e para o acompanhamento do público prioritário justamente tendo a consciência de que esse é o principal trabalho do CRAS sem culpas buscar as famílias prioritárias é o principal trabalho do CRAS i um processo gradativo você vai organizando a rotina e reservando tempo para este trabalho reorganizando as suas demandas essa série aqui do Cras que temos e do Cras que queremos está aqui para justamente ajudar você com isso claro que não é do dia para noite claro que você não vai sair abandonar tudo mas já é tempo de sair do velho plantão
social que veio como uma doença contaminando os traços Então se ainda não começou essa transição precisa começar no seu trás bem Já falamos do básico sobre o processo de acompanhamento já falamos de quem são as famílias prioritárias para o acompanhamento familiar e agora finalmente chega a hora da gente falar quantas são Afinal essa informação você não encontra no protocolo de gestão Mas na nossa querida nota técnica 27 aquela do id Crazy do endereço que está nos acompanhando ao longo dessa série o número de famílias em acompanhamento em paz no Cras está lá na dimensão serviços
e e do índice de desenvolvimento dos Cras O que diz aí que para os Cras de todos os Portes a quantidade média de famílias em acompanhamento no mês dividido pela equipe técnica considerados os assistentes sociais e psicólogos não deve ser inferior a vinte e nem superior a 100 veja ele dá um parâmetro para a unidade Class e não por técnico Claro eu posso fazer a continha se eu tenho dois profissionais na Equipe técnica ou seja um psicólogo e um assistente social o Cras pode acompanhar de 40 a 200 famílias em paz se o Cras tem
quatro profissionais ele pode acompanhar de 80 a 400 famílias enpaif Ah mas o meu caso acompanha 325 famílias Ele tem cinco profissionais de nível superior pega o 325 dividir por 5 e dá em média 65 famílias por profissional está dentro mais do que vinte e menos do que 100 por técnico só que veja a técnica não à toa escreveu dessa forma ela não disse que é tal número por técnico ela disse que o número de famílias dividido pelo número de técnicos sai de 20 a 100 famílias veja ele não coloca a carga horária de técnicos
ele não fica batendo na questão é tantas por técnico porque Justamente a intenção é que esse acompanhamento ele não seja compartimentalizado eu tenho as minhas famílias eu me agarrou nos prontuários das minhas famílias porque isso a intenção é construir uma lógica de acompanhamento interdisciplinar que não é todo mundo atender sempre junto mas atendendo uma lógica de integralidade eu tenho profissionais de diferentes formações justamente para que eu possa olhar essas famílias como famílias do CRAS da equipe não são minhas ou do assistente social claro que a gente pode a gente deve organizar-se enquanto técnicos de referência
por exemplo para inserir acompanhamento familiar não se com que a as condicionalidades do Bolsa Família vai ter que ter um técnico de referência responsável por alimentar o sistema esse técnico de referência pode ser o responsável pelos contatos com essa família pela redação de encaminhamentos dessa família seja de fato a referência no entanto ele precisa contar com os outros colegas de diferentes formações para discutir para complementar o olhar sobre essa família para enriquecer a intervenção eu falo mais disso nesse vídeo do cara de sobre interdisciplinaridade no SUS e aí vem a minha experiência com esses números
eu acho o limite inferior que é 20 super razoável se a gente consideraram aí na nota técnica 27 ainda não dimensão serviços e benefícios que o acompanhamento familiar é uma atividade obrigatória em todos os clássicos tanto que ele está ali em todos os Crazy todos os Portes eu acho que realmente sendo essa uma das principais atividades do CRAS a gente divide pelo número a visitar no mínimo 20 é um número interessante e lembre ser a referência de 20 é muito interessante podendo contar com outros colegas para pensar a situações em conjunto ser um técnico de
20 horas semanais e ele faz o acompanhamento mensal é como se numa semana ele fizesse 20 atendimentos particularizadas ou se o acompanhamento for em grupo EA periodicidade mensal é como se ele tivesse dois grupos com 10 famílias sendo que um dos grupos por exemplo na primeira semana do mês o outro grupo é na terceira semana do mês intercalado ele tem momentos de discutir os casos se possível ele conduzir esse grupo juntamente com o colega de outra formação melhor ainda dois colegas de informações diferentes conduzindo esse grupo Melhor ainda então quando a gente pensa nesse número
a gente pensa não as minhas famílias e as suas famílias a gente pode sim pensar enquanto referência Lembrando que o acompanhamento tem que ter a interdisciplinaridade a questão que a gente tem que lembrar é que o técnico faz outras atividades Então me parece que tá beleza os 20 acompanhamentos levando em conta que eu sou a referência por exemplo no mínimo de 20 mas que eu tenho colegas ali com quem eu vou trocar com quem não vou discutir que eventualmente teremos atendimentos em conjunto por exemplo os grupos veja só se a pessoa faz os 20 unifamiliares
com periodicidade mensal ela pode agendar cinco por semana também o que vai consumir um turno dela com atendimento particularizado Se eles forem de uma hora ela pode deixar os outros turnos para visitas domiciliares busca ativa oficinas com famílias acolhida redação de encaminhamentos reunião de equipe discussão dos casos com os colegas em sem uma rotina rica de ofertas agora o que eu acho um pouco difícil é esse limite superior de 100 famílias mesmo que eu prefiro o acompanhamento em grupo que ao meu caso Ana Maria fica um número alto de famílias para ser a referência especialmente
considerando os técnicos do CRAS se engajando em outras ações como a acolhida e as oficinas com famílias eles não ficam só no acompanhamento familiar Digamos que eu seja a referência de 100 famílias para o acompanhamento mensal e que isso dure um ano claro que elas não vão ingressar ao mesmo tempo elas vão ingressando ao longo do ano mas a média ali é para ser mensal assim os em casos assim família fazendo um caráter de exemplo vamos dizer que eu sou a referência não se compra essa 100 famílias que eu sou a referência das ligações eu
sou a referência para evoluir os prontuários que eu tenho que discutir os casos com a minha colega mesmo que seja um acompanhamento em grupo no máximo no máximo a gente pensa em grupos para 15 famílias Na verdade o ideal é dez ou doze família vamos calcular com 12 se a gente tivesse todas em acompanhamento em grupo Isso daria oito grupos de famílias tendo aí um outro grupo com 13 famílias oito grupos de famílias com periodicidade mensal são em tempos por semana um grupo em geral dura duas horas isso é o recomendado nas orientações que não
passe disso porque senão fica massante então a gente teria aí vamos dizer um grupo Na segunda de tarde outro grupo Na quarta de tarde e todas as semanas do mês factível é factível se a gente pensar em tempo só que a gente precisa considerar que cada um desses oito grupos é um grupo cada grupo é um grupo parece Óbvio Mas é verdade Olha só cada grupo demanda planejamento paralelamente aos oito grupos a gente tem que ofertar medições periódicas para que elas família visitas domiciliares discutir os casos das 100 famílias evoluir os prontuários registraram-se como fazer
recursos enquanto técnico de referência eu tenho que manter na mente a situações assim família e paralelo é isso me engajar nas outras ações do paif como por exemplo as oficinas acolhida com famílias as palestras as campanhas os eventos comunitários a reunião de equipe então Sinceramente eu acho sem o número muito alto para um profissional será referência sempre lembrando quando eu falo é ser a referência não é são minhas e só minhas eu não acho factível também a gente fazer quatro grupos de 25 Vejam Só grupo de pai se não é palestra se fosse uma sala
de aula até dava mas não é isso grupo de pais e é oportunizar um espaço de escuta então 25 famílias um grupo perde muito a qualidade e outra coisa que a gente aprende na psicologia é que cada grupo tem um percurso cada grupo é um grupo assim como sujeitos são singulares e escrevem as suas histórias os grupos também são cada um deles vai construir vai fazer o seu caminho como eu saí do CRAS eu guardei comigo uma cópia da minha rotina eu sou meio acumuladora compulsiva e eu estava sendo a referência de um número bem
interessante de famílias a última lista doce com que eu imprimi antes de sair do que E eu estava com o técnico de referência de 46 famílias dessas 46/6 estavam em acompanhamento unifamiliar ou seja particularizado de periodicidade mensal todas as 40 restantes estavam em acompanhamento em grupo eu estava envolvida em cinco grupos de acompanhamento E essas famílias estavam diluídas nesses cinco grupos dois desses cinco grupos eram coordenados por mim e os outros três eu era a coordenadora fazer em conjunto com a assistente social nos dois que o coordenava todas as famílias eram referenciadas comigo no ciclo
e eu conduzir o grupo junto com uma estagiária curricular de Psicologia que era o que era possível naquele momento um desses grupos era quinzenal e o outro era mensal o espaço de troca com os assistentes sociais da equipe era por meio de discussões E caso pois na nossa equipe era uma psicóloga no caso eu naquele momento e três assistentes sociais os outros três grupos em que eu a coordenadora eu participava cada um deles como uma das outras três assistentes sociais eles eram mensais e eram formados por famílias cuja técnica de referência era eu e outras
famílias que a técnica de referência era a colega então esses grupos misturavam famílias que eu era referência e outros que ela era a referência e era muito interessante a interdisciplinaridade porque nem esses três grupos nós estávamos juntas na condução então não demandava tanto tempo para discutir porque a gente conhecia bem as famílias para ficar didático pensa em aí que esses grupos eram um grupo 1 grupo 2 grupo 3 isso fazia com que na minha agenda toda semana eu tivesse um grupo e duas semanas do mês eu tinha dois grupos olha só a semana um no
grupo 1 com a assistente social lá na semana dois o grupo 2 com assistente social B na terceira o grupo 3 com assistente social c e na quarta o meu grupo menos sal com esta diária de psico E como eu tinha um grupo 15 é mal no outro Turno o meu grupo 15 eu estava acontecendo de forma que eu tinha semanas do mês que eu tinha um grupo com uma assistente social e o meu grupo quinzenal eu sempre trabalhei com um grupo por turno o grupo dura duas horas mas eles uga muito um grupo realmente
surda muita gente Então são duas horas muito intensas e depois do grupo eu não marcava atendimento depois do grupo eu planejava próximo encontro eu fazia as evoluções nas pastas eu refletia com a colega assistente social ou com a estagiária de psycho-pass algum atendimento particularizado com alguma família daquele grupo mas isso era a exceção e não a regra enfim Naquele dia naquele turno eu era daquele grupo duas horas executando E o restante trabalhando em cima de questões das famílias daquele grupo no meu Município eu sou servidora pública com 33 horas semanais Então nesse arranjo eu consegui
a dedicar para planejar os grupos registrar atendimentos não se com participar de um rodízio da condução da acolhida em grupo o Verá seis famílias que eu era a referência para acompanhamento particularizado e ofertaram alguma oficina em geral e ofertava duas a três oficinas por ano geralmente no final da tarde com quatro a seis encontros de uma hora e meia e claro religioso toda sexta de manhã a nossa reunião de equipe eu acho que esse arranjo para mim a carga horária ele ficou bom pensando num arranjo assim de quatro grupos mensais para até 15 família e
mais um grupo quinzenal a gente chega aí numa 75 famílias eu acho que entre 70 e 80 famílias para um técnico de referência para ele ser a referência é um número possível para a gente pensar um acompanhamento familiar com qualidade mesclando acompanhamento particularizado em grupo tendo casos quinzenais casos mensais e possibilitando uma discussão com os colegas porque as famílias elas são do CRAS eu posso ser a referência mas as famílias são do frasco e mesmo que haja o técnico de referência pensem isso as famílias são da equipe e não daquele técnico só dele dele ele
se agarrando na pasta e essa família minha e ninguém tá Outro ponto é o seguinte quando a gente propõe os grupos não é aquela coisa capitalista de propor um grupo para reduzir tempo de atendimento porque eu já escutei assim ai que bom então um técnico consegue atender tantas em duas horas Ele atende 15 ao invés de atender duas na verdade não é isso então a questão é a seguinte é porque a gente acredita nessa modalidade que é o meu caso que a gente ser leve a preferência por acompanhamento e eu acredito muito eu aposto muito
nos grupos a pena é se fala de coletivizar as demandas claro que sempre haverá famílias que não aceitam ou não tenho indicação eu dou exemplos disso nesse vídeo do card mas o grupo é um dispositivo potente para o acompanhamento familiar e quando a gente se identifica com ele realmente ele é uma é muito enriquecedora tanto para as famílias quanto para gente ver eu já como o processo de acompanhamento familiar exige tempo e planejamento eu vou combinar com a família que por seis meses ou por um ano eu vou ver ela quinzenal ou mensal que ao
longo desse tempo eu terei momentos de discussão de caso telefonemas registro nos prontuários e nos sistemas redação e monitoramento de encaminhamentos enfim vamos construir um percurso com essa família por isso eu Pondera o número um pouco menor do que o da nota do id Class pensando aí no umas 320 famílias para cada quatro técnicos e salientando de referência serem a referência e mantendo a discussão mas isso sou eu que me proponho tá o e de classe coloca que dividindo o número de famílias em acompanhamento pelo número de técnicos esse número não pode ser inferior a
vinte e não pode ser superior a 100 beleza essa esse e do e de trás eu espero que com essa longa conversa eu tenho a respondido às suas dúvidas e Instigado você a olhar como estao acompanhamento familiar por meio do pai se no seu trás ele é uma das nossas principais funções por isso precisamos olhar para ele com muito carinho e atenção Afinal acompanhamento a pensado justamente para as famílias mais vulneráveis do território do nosso classe Pense nisso sem culpas de priorizar o acompanhamento em relação ao plantão social sem roupas de priorizar quem é mais
vulnerável lembra do princípio da Equidade E aí está gostando da série Cras que temos Cras que queremos se você gosta desse de outros conteúdos aqui no suas conversas inscreva-se no nosso canal E não se esqueça de ativar o Sininho das notificações curta compartilhe e fique muito à vontade para comentar essas conversas também são suas Sol até a nossa próxima conversa
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