E aí [Música] E aí E aí E aí E aí [Música] E aí E aí [Música] E aí E aí E aí [Música] E aí [Música] E aí E aí E aí E aí [Música] E aí [Música] E aí [Música] bom e nós vamos agora o Capítulo 3 teoria social do discurso Record destaca aqui que um dos objetivos dele é reunir análise de discurso orientada linguisticamente e o pensamento social e político relevante para o discurso de a linguagem na forma de um quadro teórico que será adequado para o uso na pesquisa científica social e especificamente
no estudo da mudança social então nós temos aqui análise de discurso orientada linguisticamente e pensamento social e político a usar o termo discurso fécula considera o uso de linguagem com uma forma de prática social e não como atividade puramente individual ou reflexo de variáveis situacionais então nós podemos perceber aqui uma diferença né da posição dele né do discurso como sendo fala mas a fala de sozinho a fala de seus ínfima fala individual a fala que para fécula justamente uma prática social então o discurso é um modo de ação uma forma em que as pessoas podem
agir sobre o mundo e especialmente sobre os outros como também um modo de representação esse discurso ele sofre as implicações da estrutura social no sentido Mais amplo e em todos os níveis pela classe ou por outras relações sociais em um nível societário pelas relações específicas em instituições particulares como direito ou a educação por sistemas de classificação por várias normas e Convenções tanto de natureza discursiva como não discursiva e os eventos discursivos específicos variam em sua determinação estrutural segundo o domínio social particular ou quadro institucional em que são gerados é como se fosse basicamente equipe sua
formação discursiva que nós vimos na aula anterior então esse discurso ele é socialmente constitutivo e é uma prática e não apenas a representação do mundo ele constitui e é constituído pelo mundo e contribui para a construção das identidades sociais das posições de sujeito contribui para construir as relações sociais entre as pessoas e importante que essa relação entre discurso e estrutura social seja considerado como dialética para evitar os erros de ênfase indevida ou seja o discurso ele constitui a estrutura social né mas ele também é constituído por ela e eu não aqui uma relação mecânica né
um constitui o outro sendo de apenas um caminho pois bem mas vai ser o discurso como prática política e ideológica né que vai ser o centro das preocupações deste livro O Discurso como prática política estabelece mantém e transforma as relações de poder e as entidades coletivas entre as quais existem relações de poder o discurso como prática ideológica constitui neutraliza mantém e transforma os significados do mundo de posições diversas nas relações de poder a prática discursiva vai se manifestar em forma linguística né É em textos não se pode nem reconstruir o processo de produção nem explicar
o processo de interpretação simplesmente o referência aos textos os textos são traços né e em proposta aqui a concepção tridimensional do discurso a uma tentativa de reunir três tradições analíticas cada uma das quais é indispensável na análise de discurso nós temos análise textual e linguística da Talhada na linguística a tradição macrossociológica de análise da prática social em relação as estruturas sociais e a tradição interpretativa Ou micro sociológica de considerar a prática social com alguma coisa que as pessoas produzem ativamente e entendem com base em procedimentos de senso comum partilhados Então pessoal nós temos aqui no
âmbito das práticas sociais práticas discursivas existentes né Então as práticas excessivas elas estão inseridas nas práticas sociais e é claro essas práticas discursivas são também permeadas de relações de poder e ordens do discurso o que pode e quem pode dizer e tudo isso é materializado em textos Então o texto ele é uma prática discursiva e também uma prática social as abordagens críticas da análise de discurso defendem que os signos são socialmente motivados Isto é a razões sociais para combinar significantes particulares a significados particulares logo nós temos aqui um ponto de vista contrário né ao que
isso se nos trouxe na tradição linguística análise textual pode ser organizado em quatro itens vocabulário gramática coesão em Estrutura textual o vocabulário trata principalmente das palavras individuais a gramática das palavras combinadas em orações e frases e a coesão trata da ligação entre orações e frases e a estrutura textual trata das propriedades organizacionais de larga escala dos textos todo oração é multifuncional e assim toda oração é uma combinação de significados ideacionais interpessoais e textuais a prática discursiva envolve o processo de produção Distribuição e consumo textual e a natureza desse processo varia entre os diferentes tipos de
discurso de acordo com fatores sociais por exemplo os textos são produzidos de formas particulares em contextos sociais específicos um artigo no jornal é produzido mediante rotinas complexas de natureza coletiva por um grupo cujos membros estão envolvidos variavelmente em seus diferentes estágios de produção os textos também são consumidos Diferentemente em contextos sociais diversos os textos apresentam resultados variáveis o insta discursiva como também exclusiva alguns conduzem a guerras ou a destruição de armas nucleares outros levam as pessoas a perder o emprego ou mesmo a obtê-lo outros ainda modificam as atitudes as crenças o as práticas das pessoas
nos processos de produção e interpretação são socialmente restringidos no sentido duplo Então a gente tem no processo de produção os recursos que estão disponíveis né para produção desse texto estruturas sociais efetivamente interiorizadas como normas e Convenções com também as ordens de discurso tudo isso acaba influenciando a produção textual a natureza específica da prática social da qual esse texto faz parte determina os elementos dos recursos dos membros a que se recorre e como a ele se recorre e no que diz respeito ao a situação né ela tem uma relação Direta com a leitura da situação Ou
seja quando a gente fala que contexto né Ela é importante para a compreensão de um texto obviamente a gente se volta aqui para o leitor né para o modelo que ele tem mente daquele contexto então um contexto em se ele não é determinante para a compreensão de um texto O que vai ser considerado é como o leitor interpreta aquele contexto o texto só faz sentido para alguém que nem lhe ver sentido alguém que é capaz de inferir as relações sentido na ausência de marcadores explícitos e intertextualidade basicamente a propriedade que tem uns textos de serem
cheios de fragmentos de outros textos que podem ser delimitados explicitamente ou mesclados de que o texto pode assimilar contradizer e coar irônico e assim por diante então nós podemos ter a intertextualidade explícita em aquela que já está mostrada na verbal mente essa seria a intertextualidade explícita ou manifesta em que no discurso se recorre explicitamente a outros textos específicos e teremos também um conceito importante de interdiscursividade e intertextualidade constitutiva esse conceito estende a intertextualidade em direção ao princípio da primazia da ordem de discurso que foi discutido anteriormente a gente vê por exemplo na a interdiscursividade em
paráfrases quando a gente conta com as nossas próprias palavras né aquele que nós vimos em outros textos as paródias também diz respeito ainda a responsividade a gente pode ter por exemplo né é o discurso político né sendo inserido nudes e a Lisboa o discurso religioso se inserido no discurso econômico né então nós temos aqui também essa Perspectiva da interdiscursividade então nós temos aqui também essa Perspectiva da interdiscursividade depois fécula discutir que o conceito de discurso em relação a ideologia e ao poder ele se utiliza de Louis althusser que forneceu as bases teóricas para esse debate
a ideologia Aqui tem uma existência material nas práticas das instituições o que abre caminho para investigar as práticas discursivas como formas materiais de ideologia a ideologia interpela os sujeitos conduz a concepção de que um dos mais significativos efeitos ideológicos que os linguistas e nora no discurso é a constituição dos sujeitos as ideologias são significações da realidade e são construídas em várias dimensões das uma das práticas discursivas e que contribuem para a produção a reprodução o a transformação das relações de dominação essas ideologias embutidas nas práticas esportivas são muito eficazes quando se tornam naturalizados e atinge
o status de senso comum mas a ênfase aqui é de ferro não recai nessas práticas naturalizados mas sim na luta ideológica como dimensão da prática discursiva uma luta para remoldar as práticas discursivas e as ideologias nelas construídas no contexto da reestruturação ou da transformação das relações de dominação embora seja verdade que as formas e o conteúdo dos textos trazem né traços da ideologia não é possível ler as ideologias nos textos é isso porque o sentidos são produzidos por meio de interpretações dos textos e os textos estão abertos a diversas interpretações que podem diferir em sua
importância ideológica e porque os processos geológicos pertencem aos discursos como eventos sociais completos ou seja pessoal nós temos aqui uma relação entre as pessoas e não apenas uma relação entre textos então A ideia é a de que a ideologia esteja localizada tanto nas estruturas como Nas condições para os eventos atuais e nos próprios eventos quando eles reproduzem e transformam as estruturas condicionadoras não se deve pressupor que as pessoas têm consciência das dimensões ideológicas da sua própria prática porque porque essas ideologias construídas pessoal elas podem ser mais ou menos naturalizados é como se fossem ideias automatizadas
o que as pessoas podem achar difícil compreender que as suas próprias práticas poderiam ter investimentos ideológicos específicos Essa é uma das razões que pegam nos traz PSOL para defender uma modalidade de educação linguística que enfatiza é consciência crítica dos processos ideológicos no discurso pertence as pessoas possam se tornar mais conscientes e sua própria prática e mais críticas dos discursos investidos ideologicamente aquelas são submetidas outro conceito importante trabalhar aqui por feco é o conceito de hegemonia hegemonia é o poder sobre a sociedade como um todo de uma das classes economicamente definidas como fundamentais em aliança com
outras forças sociais mas nunca atingido senão parcial e temporariamente como um equilíbrio estável então para se entender a hegemonia é importante a construção de alianças e justamente por meio dessas alianças é que essa hegemonia e acaba se sobrepondo a maior parte do discurso se sustenta na luta hegemônica em instituições particulares uma família escolas tribunais de justiça e não em nível da política nacional os protagonistas não são classes ou forças políticas ligadas de forma relativamente direta na classes ou a blocos mas são professores e alunos a polícia e o público ou mulheres e homens o foco
aqui pessoal desse livro é mudança discursiva em relação a mudança social e cultural na mudança envolve formas de transgressão o cruzamento de fronteiras e análise de riscos proposta aqui revista como poderoso recurso para estudar as dimensões discursivas da mudança social e cultural e finalizamos aqui análise deixe Capítulo na próxima aula nós vamos abordar a intertextualidade Bons estudos a todos e até a próxima