Nesse vídeo eu pretendo te mostrar três coisas. Primeiro, porque bobar das pessoas não conseguem guardar dinheiro, a armadilha que elas cometem nesse processo. Também esclarecer a diferença entre renda ativa e renda passiva.
E por fim, te dar uma sugestão de um método simples, prático e funcional para que você comece efetivamente a guardar dinheiro e investir para que você possa lá na frente conquistar o objetivo de atingir a liberdade financeira. Pegando o primeiro item, porque boa parte das pessoas não conseguem guardar dinheiro, é lógico que é totalmente compreensível quando você pega alguém que ganha um salário mínimo e essa pessoa não consegue guardar nada. Porque afinal de contas é apenas um salário mínimo em um país onde o custo de vida não para de aumentar.
Você pega preço do ovo, tá subindo 20% em um ano, da carne tá subindo mais do que isso. Nas grandes cidades a moradia é extremamente cara. Então é natural que você olhe para uma pessoa que ganha pouco e fala: "Cara, por isso que ela tá endividada".
Mas aí vem o questionamento: e quando a pessoa ganha 10 salários, 20, 30, às vezes até mais do que isso. E quando você vai olhar, essa pessoa está endividada também. E aí quando você olha dados, como por exemplo esse que eu tô colocando na tela, a fonte Confederação Nacional do Comércio, você vê que quase três quartos das famílias brasileiras estão endividadas.
E eu acredito até que isso aconteça por conta delas não entenderem a diferença entre renda ativa e renda passiva na hora que vão consumir. E aqui eu vou pegar um conceito lá do livro Pai Rico Pai Pobre. No Pai Rico Pai Pobre há uma frase bem emblemática, onde o Robert Kosak ele afirma o seguinte: "Os ricos compram ativos, a classe média compra passivos achando que são ativos e o pobre só tem despesas.
" E depois ele coloca um esquema falando que você deveria comprar ativos e com o tempo seus ativos deveriam comprar os seus passivos. E ele classifica ativo como aquilo que te gera dinheiro, passivo aquilo que tira dinheiro do seu bolso. E aqui eu vou dar um exemplo de uma armadilha e eu vi vários amigos da época do exército caindo nessa armadilha que é a seguinte, né?
Você pegava a pessoa e ela tinha um sonho de trocar de carro, tinha um Gol e queria pegar um Corolla. E aí para isso, a pessoa começava a poupar. Os que eram mais disciplinados, né?
Alguns simplesmente faziam financiamento e pagavam juros exorbitantes, já que o financiamento de veículo é muito caro. O de imóvel é mais barato que a garantia o próprio imóvel. Como o próprio nome já diz, ele não se mexe.
Já carro não, ele se mexe, você pode esconder no Paraguai, etc. Então os juros são bem altos. Mas pegando o cara que era disciplinado, ele começava a poupar um dinheiro todo mês, ia juntando, vendia o carro antigo, comprava o novo e aí começava o problema, porque a rendativa dele não tinha mudado em nada.
A rendativa é aquela que vem do seu trabalho. No entanto, agora ele tinha um bem de preço mais alto e com manutenção mais cara. Se você pensa no IPVA, é um percentual do valor do carro, então ele seria mais alto.
Se você pensa em combustível, com o carro velho, você topava colocar em uns postos aí onde você não tinha tanta segurança. Com carro novo, você vai colocar o melhor combustível. Manutenção é a mesma coisa.
Ah, bateu o carro, o seguro é mais caro. Ah, não tenho seguro, vou resolver pagando. Bom, a lanterna do Gol tem um preço consideravelmente mais baixo do que a do Corolla.
O carro velho você topa para na rua, o novo é só no estacionamento. E aí quando você ia vê esse bem que em contabilidade seria um ativo, ele não para de tirar dinheiro do bolso da pessoa que ainda tem a mesma renda ativa de antes. E aí que vem a questão da renda passiva, que é libertadora, é aquela renda que não depende diretamente do seu trabalho.
Ela pode vir, por exemplo, dos seus investimentos, se você colocar o dinheiro trabalhando para você, ou de uma empresa que você montou, né? Porque como funcionário você trabalha pros outros. Se você é autônomo, você tá trabalhando para si mesmo.
Agora, o empresário realmente que ele montou o empreendimento com pessoas trabalhando com funções bem definidas, essas pessoas acabam trabalhando para ele. Então de lá ele pode vir a ter uma renda passiva também, que tende a dar mais trabalho do que a renda passiva com investimentos. Mas é nessa hora que você deveria começar a comprar essas coisas mais caras, aumentar o seu padrão de vida e não antes disso, enquanto é o seu braço que tem que pagar por esse padrão de vida aumentado.
E esse é o grande erro que as pessoas cometem, que faz com que o indivíduo que ganhe 10, 20, 30, 40, 50. 000 fique endividado. Ele vai trabalhando mais, vai ganhando mais dinheiro.
Geralmente essa pessoa não sabe investir, então ela pensa que investimento é poupança, mas ela também entende que a poupança tá sempre perdendo pra inflação. Então fala: "Não vale a pena investir". e ela vai comprando as coisas que dão mais cu de manutenção.
Só que uma hora essa renda ativa dela tende a estagnar ou talvez até venha a cair. Isso costuma acontecer por conta de idade. E aí nessa hora ela já tem um padrão de vida e é muito fácil você subir o padrão de vida.
Agora na hora de descer os degraus dessa escada é tremendamente complicado. Então a renda para de vi, o custo tá lá no alto e aí começa a situação de endividamento em um país onde o crédito é muito caro. E aí para que você não ca nessa armadilha eu vou passar agora a sugestão de orçamento, que como eu já disse anteriormente, né, é apenas um guia.
Eu sei que algumas pessoas têm uma vida mais complexa, já tem filhos, já tem uma herança, né, dívidas que têm que ser pagas, etc. Para outras vai ser muito simples. Eu, por exemplo, segui praticamente essa sugestão com umas pequenas diferenças de percentual, assim que eu me formei na Academia Militar de Agulhas Negras lá em 2010.
E para mim foi muito simples, porque em dezembro eu ganhava R$ 1. 000 como cadete. Eu me formei, em janeiro comecei a ganhar R500 como aspirante oficial.
Então, simplesmente pensei, se antes eu vivia com R$ 1. 000, tudo bem que eu não pagava aluguel, né? morava dentro da acadêmia militar, mas agora será que eu não posso viver com 3.
000? Aí eu consigo adequar essas despesas, o carro, a moradia e ainda tem 1. 00 que eu vou tratar como se não fosse emails, mas sim do meu ou do futuro.
E aí, graças a esse hábito, eu comecei a formar um patrimônio. E como eu tinha esse orçamento definido, né, qualquer renda extra que entrasse, por exemplo, 13º, eu nunca recebi 13º, porque eu interpretava que não era meu, era do eu e do futuro. Todos eles foram integralmente investidos.
Eu simplesmente pensava, o ano não tem 13 meses, tudo bem que tem aquela conta, né? Um mês tem 28 dias, então pega esses dois dias a mais e um, três, etc. Você soma, vai dar um mês a mais.
Só que eu já tava vivendo os 12, então pegava aquele dinheiro e investia. E se eu atrasasse meu investimento por algum motivo, eu pagava multa e juros para mim mesmo. E para começar a sugestão de orçamento, eu acho que o principal é já entender que uma parte do que você ganha não te pertence.
Isso vai pertencer ao seu eu do futuro. Nessa sugestão, eu coloquei que você deveria destinar 15% daquilo que você recebe. Isso deveria acontecer no momento que o dinheiro cai na sua conta para os investimentos pensando em liberdade financeira.
Pô, Bruno, mas esses 15% na remuneração que eu tenho atualmente vai dar muito pouco dinheiro. Eu fico até desanimado de investir. Eu entendo essa parte, né?
Afinal de contas, você vai lá, investe, por exemplo, R$ 300 e vai olhar no mês seguinte você tem R$ 303 e uns quebrados. Então, é desanimador no começo, as coisas demoram para acontecer, até que acontecem de repente, quando os montantes já estão maiores, você vê realmente aquilo crescendo com mais intensidade. E essa é uma dica que eu posso passar para que você não fique tão desanimado.
Esqueça os dias, os períodos de meses e comece a pensar em anos. E aí dando um exemplo de uma pessoa que começa a investir R$ 300 por mês em comparação com uma outra que pensa: "Não, isso é muito pouco, eu vou esperar para ter mais dinheiro para investir". Ela espera 10 anos para começar, aí começa com 500.
Esse dos R$ 300, ele vai investir durante 30 anos. O dos 500 esperou 10 e começa a investir depois. Então teve 20 anos de investimento.
Aqui eu não vou considerar inflação nesse período, porque o objetivo é focar na diferença entre ambos os casos. E eu vou supor que ambos tiveram a mesma rentabilidade, 10% ao ano, o que é a média da nossa CELIC. Se a gente pega nos últimos 10 anos, pegando esse primeiro investidor que eu chamei de pessoa A, que investiu R$ 300 por mês com uma rentabilidade de 10% ao ano e de aportes, ele teria somado a quantia de R$ 108.
000 versus a pessoa B, que esperou 10 anos para começar. Então, investiu 500, começou a investir mais durante 20 anos e de aportes ele teria somado 120. 000.
Aí eu pergunto para você, quem juntou mais dinheiro no final? Acredito que você que está aqui já saiba a resposta, né, por conta da ação dos juros compostos. E no final a pessoa A juntou bem mais dinheiro.
A A juntou R$ 618. 852,99, enquanto a B juntou R9. 000 uns quebrados.
Tudo porque ela começou a investir 10 anos antes, ainda que a quantia não fosse tão grande assim. Sendo que aqui é uma simulação básica, né? Porque eu duvido muito que o investidor ele comece a investir com R$ 100, R 200, R$ 300 e não vá aumentando o aporte ao longo do tempo.
Até porque, principalmente para quem começa a investir jovem, a tendência é que você vá tendo mais sucesso na carreira e consiga fazer aportes cada vez maiores. Talvez até sua carreira deslanche por conta dos aportes que você fez. Aí você pega esse dinheiro e abre um negócio.
Isso também acontece bastante. Aí se der certo você avança várias casas no jogo da vida. Se der errado, você regrinde algumas, né?
Então tem que ter cabeça boa para abrir negócio também. Poxa, Bruno, tá, mas esses 15% que eu vou destinar para investimentos, né? pensa no dinheiro cair no seu bolso, aí você tira 15 e tá nos investimentos.
No que que eu vou investir? Como eu já disse, o foco aqui é sua liberdade financeira. Então você vai construir uma carteira diversificada, alocando em diferentes ativos e, na minha opinião, diferentes moedas e até países.
Você não deveria deixar todo o seu dinheiro aqui no Brasil. Um país emergente, sujeito a muito risco, tanto na parte da moeda quanto a parte política, com insegurança jurídica, instabilidade e não apenas de agora, né? Se você pega os Estados Unidos desde o começo, eles são uma república cada vez mais democrática.
E se você pega o Brasil ao longo dos últimos 100 anos, já teve de tudo. A chance de no futuro a gente descambar para alguma coisa ruim comparado aos americanos, eu acho que é maior. Pô Bruno, beleza, mas eu não sei investir.
Aí há dois caminhos. Você pode tentar aprender sozinho. Claramente é possível, né?
Investir. Não é um morango, né? Coisa mais fácil do mundo, mas tem gente me assistindo aqui que é advogado, que é médico, arquiteto, engenheiro, já aprendeu coisas muito mais complexas, investimentos era só mais uma habilidade.
Ou você pode fazer um bônuso de dinheiro para comprar tempo, para aprender a investir mais rápido, com menos erros no caminho. Foi, por exemplo, o que o Benet fez, foi aluno do viver de renda, mas antes disso tentou sozinho, chegou a perder 1/5º do patrimônio que ele tinha investido. E aí depois que ele adquiriu conhecimento, ele conseguiu reverter esse resultado e começou a ter uma boa rentabilidade.
E o Benet é só um dos casos, assim como o Lucas, que eu tô colocando aqui na tela também, você pode pausar e ler o depoimento dele. um outro caso de milhares que existem no Vivi de Renda já passaram mais de 45. 000 alunos.
E aí fica o convite. Se você quiser aprender com quem já fez a trajetória numa condição mega especial e única que a gente nunca fez antes, dê uma olhada no link aqui na descrição, porque dessa vez na turma 31 do Viv de Renda, a gente separou um pacote onde você leva viver de renda, o do Milhão, do meu sócio Thiago Negro. Pelo 1000 milhão já passaram mais de 110.
000 alunos. Então ninguém teve mais alunos do que o grupo primo somados quando a gente pensa em educação financeira. Além disso, você leva Finclass, carteiras recomendadas, tem curso de vendas do Lobo Joy Street, o Jordan Peterson.
Tem os nossos três livros. Se você ficar entre os 200 primeiros, todos assinados na sua casa, se ficar entre os 100, tem um evento presencial aqui na sede do grupo Primo e muito mais coisas. São 17 produtos ao todo, sendo que como essa oferta vai ser no dia 9 de junho, próximo dia dos namorados, ao adquirir um acesso, você ainda ganha um outro para dar de presente para quem você quiser.
Inicialmente a gente pensou em cônjuge e namorada, mas ia ser mais difícil controlar isso, talvez até constrangedor. Então, simplesmente liberamos. Você pode dar esse acesso para quem você quiser, mas enfim, as informações todas estão no link da descrição, inclusive preço e condições de parcelamento.
Dê uma olhada lá, você vai se surpreender. Continuando aqui nas fatihas do orçamento, próxima fatia, 15% foi pra liberdade financeira, 10% vamos colocar pra estabilidade, ou seja, para você construir o seu presente de uma maneira mais sólida, criando a sua reserva de emergência. E aí vamos lembrar que essa reserva ela tem um tamanho móvel, né?
depende da sua ocupação. Quanto mais estável for sua ocupação profissional, por exemplo, você é funcionário público no âmbito federal, era o meu caso lá atrás como militar. A sua reserva de emergência, ela pode ser menor.
Eu utilizava 3 meses da minha renda. Agora, se você é um corretor de móveis que olha a sua frequência de vendas e vê que você faz uma venda, mas de repente fica seis meses sem vender, essa reserva de emergência deveria ser maior. Quanto?
Talvez 6 meses da sua renda, talvez 12. Algumas pessoas gostam de pensar em custo e vida e não em renda. A boa parte dos brasileiros não faz diferença, né?
Porque a renda é igual com o de vida, o pessoal gasta tudo que ganha. Mas eu vou pensar aqui em renda e vamos colocar na média que essa reserva de emergência vai ter 6 meses da sua renda. E aí que já mora um primeiro problema, porque perceba que ao mandar 10% todo mês, com objetivo de ter 6 meses da sua renda, vai demorar 10 meses sem contar a rentabilidade para você ter um mês.
20 para ter, 30 para ter 3, 40 para ter 4, 50 para ter 5, 60 meses para completar sua reserva. 60 meses são 5 anos. Justamente por isso que eu não acho interessante que você foque só na reserva de emergência e deixe de investir no resto, né?
Porque 5 anos de mercado você vai aprender bastante coisa. Se eu pego Bitcoin e volto 5 anos no tempo, a gente vai est lá em 2020, ele tava custando uns R$ 50. 000, hoje tá custando uns 600.
000. Então olha a multiplicação que aconteceu nesse período também. Esse é o primeiro ponto de por eu não sou a favor de investir só na reserva nessa fase inicial.
Poxa, Bruno, mas a minha reserva de emergência cresce de maneira mais devagar e se algo acontece eu fico mais exposto a risco. Sim, mas aí você pode usar alguma coisa para complementar essa reserva, principalmente em situações mais traumáticas, que seriam o seguro de vida. E é diferente do que muita gente pensa, né?
Ah, seguro de vida só vai ser útil se eu morrer. Então, a utilidade nem é para mim, né? É pros herdeiros, sendo que eu sou solteiro, não tenho filhos e os meus pais têm uma situação irremediada.
Então, melhor não ter seguro. Mas é que a pessoa se engana, porque seguro de vida não cobre só o caso de morte. O seguro vai te atender também na questão de eventuais acidentes que podem vir até a prejudicar sua capacidade de trabalhar durante o restante da sua vida.
Então você tem uma curva de construção patrimonial, essa seria a sua trajetória. Aí tem um acidente no meio do caminho e essa trajetória muda. O seguro traz esse valor futuro pro presente para te ajudar a lidar melhor com esse desafio.
Da mesma forma com doenças graves. Então ter um seguro de vida vale a pena, principalmente para aqueles que são mais jovens e estão vendo aqui esse vídeo. Eu digo principalmente porque pro mais jovem é mais barato.
E aqui fazendo uma cotação rápida no site da ASUS, que é uma empresa parceira aqui do grupo, nessa parte de seguros, eu coloquei na simulação para um homem de 33 anos, se fosse para mulher, seria mais barato, com hábitos saudáveis, né, ou não é uma pessoa que fuma, é uma pergunta que eles fazem lá, e com pagamento de R$ 15 mensais, essa pessoa teria uma cobertura de até R$ 120. 000. Se a gente pensa em alguém que ganha R$ 5.
000 aqui nesse exemplo, a reserva de emergência teria R$ 60. 000. Então veja que é uma cobertura bem interessante.
E aí cada um pode simular na sua casa, dar uma olhada, né, em qual seria o preço. E para quem quiser bater um papo com corretor de seguros, vou deixar o nick aqui na descrição, mas você pode falar com o especialista da Portfell que vai te ajudar a adequar o melhor plano pra sua necessidade, pensando ali em custo benefício. Porque seguro não tem que ser caro, na minha opinião.
A mentalidade é que vale a pena você pagar pouco para se proteger da pequena chance, porque boa parte do pessoal que tá vendo esse vídeo aqui não vai ter problema, não vai acontecer nada. Então, pagar o seguro vai ser, entre aspas, né, perder dinheiro. Só que alguns poucos vão ver essa chance pequena se materializar, transformando-se num problema grande.
Então, veja que ao pagar pouco para se proteger da pequena chance de algo dar muito errado, você tá fazendo um bom negócio, porque se esse algo acontecer, o dinheiro tá lá para te ajudar a lidar melhor com esse problema. E pra boa parte das pessoas, quando não acontece, bom, você deixou um pequeno dinheiro na mesa, mas foi pouca coisa para que você pudesse ter mais proteção e tirar um pouco da incerteza que faz parte naturalmente da nossa vida. Como humanos, muita coisa pode dar errado, né?
Para morrer basta est vivo, tá beleza? abriu nessa reserva de emergência, onde eu vou investir? Existe um tripé impossível nos investimentos, né?
Você não consegue ao mesmo tempo muita liquidez, que é você conseguir acesso ao dinheiro de maneira fácil, muita segurança e muita rentabilidade. Ou não deveria, porque hoje no Brasil com juros altos você até consegue, mas o ponto é que você poderia ter mais rentabilidade em outras coisas, né? Então aqui você abre mão da rentabilidade para ter mais liquidez e mais segurança.
Se você pensa em um imóvel, ele pode te dar muita segurança e pode dar uma boa rentabilidade, mas ele não te dá liquidez. Se pensa em ações, na renda variável, você pode ter muita rentabilidade e tem muita liquidez, mas você não tem essa segurança, tem muita oscilação. Então, naturalmente, aqui a gente vai paraa renda fixa e paraa renda fixa mais conservadora, mas você abre mão de um pouco de rentabilidade para ter bastante liquidez e segurança.
Dois exemplos de investimentos que você pode usar para sua reserva de emergência para direcionar esses 10% mês após mês são tesouro Selic. você consegue encontrar em qualquer corretora, banco, e um CDB de liquidez diária pagando 100% CDI ou algo próximo disso, sendo que aí você corre mais risco do que no tesouro, que é uma coisa emprestar dinheiro para um banco, outra é pro país. Principalmente se você vai para bancos menores, né, onde você não tem tanta transparência assim dos dados, quanto nos maiores, que são empresas listadas em bolsa.
Então, trimestralmente saem os dados. Até por isso eu prefiro ficar nos bancos listados nesse caso, só que você ganha em liquidez, porque no fim de semana, por exemplo, você não consegue acessar o dinheiro do tesouro Selic. As liquidações, né, as vendas que você faz pro tesouro para você resgatar o seu dinheiro, só são em dias úteis.
Já no CDB de liquidez diária, pelo menos em boa parte dos bancos, você consegue tirar o dinheiro a qualquer hora, inclusive nos fins de semana. Partindo paraa nossa próxima fatia, então a gente viu 15% pra liberdade financeira, 10 paraa estabilidade, sua reserva de emergência e um pouquinho para que você possa pagar um seguro. E aí vem a maior fatia do seu orçamento, 55% para necessidades básicas, que é tudo aquilo que você pode até reduzir, mas não pode cortar.
Vamos supor que você queira reduzir, se é o gasto com alimentação, vai comer menos fora, beleza? Não dá para cortar isso. Sejum intermitente, uma hora acaba.
A gente não consegue viver de luz. Não fazemos fotossíntese. Quero diminuir meu gasto com vestuário.
OK, mas tem que andar vestido. Você vai gastar alguma coisa. Vou diminuir com transporte, mas não dá para diminuir tudo.
Então tudo aquilo que você precisa para viver está nessa fatia. E quanto vamos gastar? 55% daquilo que você ganha.
Evidentemente para quem ganhar mais é mais fácil, para quem ganhar menos fica bem mais complicado, mas todo o básico deveria estar aqui. E o pessoal foca muito naquilo, tá? Mas e a a academia?
é necessidade básica ou tá em outra área? Eu costumo falar duas coisas nesse caso. Primeiro é que dinheiro não tem carimbo, né?
Se você coloca essa academia em outra área do orçamento, como a gente vai ver adiante, do mesmo modo tá tirando dinheiro do seu bolso. E segundo, aí depende, né? Porque uma academia barata é necessidade básica.
Agora você treinar na academia mais cara da sua cidade, aí já começa a entrar numa parte talvez de lazer, que é uma outra fatia que a gente vai ver adiante. Mas essa até uma dúvida menor, porque os grandes vilões dessa parte, assim, em termos de pegar uma fatia maior da necessidade básica são moradia e transporte. Dentro de transporte você tem o custo de um carro, por exemplo.
São as duas despesas mais relevantes e por isso você tem que pensar muito bem na escolha de ambas, né? Porque morar num imóvel muito caro pode não ser interessante, mas aí você vai para uma outra região mais afastada do trabalho. Aí você até economiza o aluguel, mas gasta mais em custos de transporte, gasta mais tempo também, que é um recurso valiosíssimo.
Então é preciso buscar um equilíbrio nessa parte. Eu, particularmente, em grandes cidades toparia gastar um pouco mais em moradia para ficar mais próximo do trabalho, para evitar deslocamentos de horas. Em cidades onde o fluxo de trânsito não é tão intenso, né?
Aí você pode morar um pouco mais afastado. Em termos de transporte, a minha vida toda eu nunca tive um carrão. Talvez até posso classificar hoje o carro da minha esposa como um desses carros mais caros, né?
Um Volvo XC60. Mas antes disso eu tive um Citroen C3 horrível, quebrou os vidros elétricos cinco vezes. Fiquei com ele durante se anos.
Depois eu mudei para um Renault Clio vermelho, duas portas, sem direção hidráulica. Era bom que eu treinava ao mesmo tempo que eu fazia as manobras para estacionar o carro. E aí fiquei um tempão sem carro, só andando de Uber.
Depois peguei carro de aluguel. Aí agora tô com um de aluguel que eu pego lá da movida e a minha esposa tem o dela. Meu de aluguel é um commander e vários amigos meus t carros, cara, perder de vista assim o preço, né?
Mas nessa fase, quando a pessoa já construiu o patrimônio, beleza, agora antes disso não, pega um carro mais tranquilo mesmo, até porque carro hoje em dia tá caro, né? É normal você achar um carro lá básico por R$ 100. 000.
E aí vem o ponto de você morar próximo do trabalho, porque numa grande cidade, com uma infraestrutura de transporte interessante, você pode usar um metrô, talvez você possa ir de bicicleta, dependendo até você consegue ir a pé. E aí você economiza não só no uso do carro, mas também estacionamento, que costuma ser bem caro em cidades grandes. Mas enfim, são só ideias.
Eu sei que cada caso é um caso aqui, mas se você pensa em cortar alguma coisa para reduzir sua necessidade básica e conseguir fazer com que ela se encaixe no 55%, eu miraria principalmente isso, transporte e moradia. Próxima fatia, depois que já vimos 55 de necessidade básica, 15 de liberdade financeira e 10 de estabilidade, ou seja, já chegamos em 80% do orçamento, faltam duas fatias de 10%, totalizando 20 ao todo e completando 100% do seu orçamento, que são lazer e a parte de educação. O lazer tá numa parte afastada do seu orçamento, mas eu considero que é uma necessidade básica também.
Você tem que aproveitar a vida de alguma forma. Eu gosto sempre de dar o exemplo dos deuses gregos, né? Porque eram seres que não precisavam nem comer e nem beber.
Eles eram imortais. No entanto, eles comiam ambrosia e bebiam néctar, além de fazer uma série de outras coisas. Nada é tão humano quanto um deus grego.
Mas isso mostra que até esses seres míticos prezam por essa parte do lazer. Então não dá para achar que a gente vai conseguir ficar sem lazer, pelo menos não em períodos muito estendidos de tempo. E aqui você coloca o dinheiro que você separa para viagens, para hobbies que você tenha, jantares foras, né, idas ao cinema, esse tipo de coisa entra nessa fatia.
E os outros 10% para educação é para que você possa melhorar em termos de conhecimento. Inclusive, esses 10%, se forem investidos em educação financeira ou em algo que você possa usar na parte profissional, tendem a trazer mais dinheiro no final. Agora, não dá para falar que esses 10% não são gastos, são sempre investimento, porque tem muita gente que escolhe vertentes de educação, que são interessantes pelo ponto de vista cultural, mas não necessariamente vão trazer mais dinheiro.
Eu, por exemplo, adoro a história do Império Romano, compro bastante livro sobre assunto, mas eu não espero que esse conhecimento me traga mais dinheiro. Agora, quando eu estudo sobre mercado, eu espero que isso acabe acontecendo ao longo do tempo. E aí, pegando um exemplo de uma pessoa que ganha R$ 5.
000, perceba que esses 10% em lazer podem parecer pouco, mas no ano já dariam R$ 6. 000. E os emucação para quem não faz uma faculdade, um MBA, uma pós, podem parecer muito, né, 500 por mês.
Então, lá atrás, né, que que eu fazia? Eu buscava juntar os dois para fazer viagens com viés mais cultural. Em educação, eu pelo menos comprava um livro por mês sobre o assunto que eu queria dominar e o que sobrava eu ficava investindo.
Aí no final do ano eu pegava lá aquele saldo de educação, juntava com algum saldo de lazer para fazer uma viagem com aspecto cultural. Como eu disse aqui, é só uma ideia. E aí, colocando na tela todas as fatias, veja que ao seguir essa sugestão de orçamento, você estará investindo 25% daquilo que você ganha.
E eu gosto de pensar nisso como uma via de mão única, né? Você investe esse dinheiro, tá lá, pode ter ações, fundos imobiliários, coisas que paguem dividendos, mas eu não faria o dinheiro voltar. Eu deixo ele lá sendo acumulado para que fique cada vez maior.
Esse dinheiro não é meu, é do meu ou do futuro. E aí com o tempo esse patrimônio vai aumentar cada vez mais até uma hora onde você vai conseguir ter uma renda passiva, vinda dos dividendos ou por exemplo de vendas de parte da sua posição que serão capazes de bancar o seu curso de vida. E aí, nesse momento, você pode parar de trabalhar por obrigação e começar a trabalhar por opção ou largar o emprego do qual você não gosta para começar a fazer aquilo que você gosta.
E aí a vida outra coisa. Por fim, pessoal, vou lembrar novamente que essa apenas uma sugestão. Busque a BECO para sua realidade, mas o mais importante, eu diria, é contemple dentro daquilo que você recebe uma fatia para que você possa investir mensalmente e siga esse ciclo.
Recebeu a remuneração, investe esse dinheiro e se vira nos 30 que sobrar para que você possa bancar sua co de vida sem fazer dívidas. Espero ter ajudado. Um grande abraço e até a próxima.