Se você é aquela pessoa que vive se queixando que o dinheiro não entra para você, que parece que não chega, você faz de tudo para ter dinheiro, mas não consegue, e quando consegue, parece que o dinheiro não fica na sua mão. Você acaba gastando com uma coisa que você não vê. Ajuda alguém, quebra o carro, você tem que gastar e parece que o dinheiro vai embora.
Se isso acontece com você, assista a esse vídeo até o final. Meu nome é Janda Siqueira, eu sou psicóloga especialista em dependência emocional e relacionamentos saudáveis. Eu já quero te contar uma informação que talvez você nunca tenha parado para perceber: o quanto que talvez você não queira ter dinheiro ou não possa ter dinheiro.
Mas antes de eu te contar isso, eu quero te convidar a se inscrever neste canal. Aqui sempre tem conteúdos que vão te ajudar a ser um adulto mais saudável, uma pessoa muito mais consciente do seu funcionamento e das suas dependências nas suas relações. E para você aprofundar o seu contato comigo, entre no meu grupo do WhatsApp.
Lá sempre tem conteúdos exclusivos, notificações de vídeos novos e descontos especiais nos meus e-books e nos meus cursos. Então, fica aqui o meu convite. Esse vídeo pode ser um pouco esquisito para você, porque você que sempre tentou ter dinheiro, muitas vezes tem quase certeza de que está realmente fazendo de tudo, mas parece que tem alguma coisa no universo contra você que não está deixando você ter dinheiro.
Eu quero te trazer aqui uma outra percepção: o dinheiro mexe muito com as nossas relações, ele mexe muito com aquilo que a gente vive na nossa casa, no nosso relacionamento. Não é só sobre o poder de comprar coisas ou sobre a capacidade de ser independente; tem muito mais a ver com o que representa o dinheiro. Então, vou colocar aqui algumas situações que podem ser o seu caso.
Eu tenho uma paciente que diz o seguinte: "Janda, eu tento ter dinheiro, mas não consigo. " E aí, ela tem dois filhos e quer ter dinheiro para poder cuidar desses filhos. Quando ela se viu sem condições de cuidar deles, deu a guarda para o pai.
Ok. Ela fez na cabeça dela: "Tomei uma decisão sensata, eu entreguei os meus filhos porque é melhor para eles, que o pai cuide, que o pai tem uma casa melhor, um emprego mais estável. Eu vou me organizar, vou me organizar para conseguir recuperar os meus filhos.
" E conforme as sessões iam acontecendo, ela foi me contando como fazia para se sustentar: um tio dava um dinheiro, uma irmã dava alguma coisa, alguém pagava o aluguel, ela ficava um tempo na casa de alguém. Então, ela estava sempre sendo cuidada por alguém. E como que eu entendi que ela não tinha interesse em ter dinheiro?
Quando ela me dizia: "No fundo, eu fiquei tão feliz que meu tio me ligou e perguntou se eu precisava de alguma coisa, porque ele quase não me liga. Ele só liga quando estou precisando. " E eu disse: "Hum, então, quando você precisa de dinheiro, você consegue ter afeto das pessoas?
" Ela: "Não, na verdade, assim, é uma forma. " E aí, conforme eu fui entendendo, percebi que ela se sentia muito cuidada quando as pessoas davam dinheiro para ela, porque era um sinal de que as pessoas se importavam. Então, se ela começasse a ter dinheiro, as coisas iam mudar, as relações iam mudar.
E aí, toda vez que ela ganhava algum dinheiro, que conseguia fazer alguma venda – porque ela tinha um trabalho com vendas que era instável – acabava que ela, de vez em quando, recebia, mas não era o suficiente para sustentar a vida ou pegar os filhos de volta. Ela dizia que queria cuidar dos filhos de volta com ela, né? Só que aí, o que acontece?
Ela ficava pegando esses dinheiros e, quando recebia uma quantia um pouco considerável, distribuía, dizendo: "Aí eu começo a pagar as minhas dívidas com essas pessoas, porque meu tio me deu tanto, minha irmã me deu tanto. " Aí eu dizia para ela: "Então, pera aí, essa situação não vai mudar nunca, porque quando você recebe dinheiro, você tem que pagar as dívidas. Então, o dinheiro nunca fica com você.
" Ela: "Ué, então não vai mudar? " "Não, mas eu tenho que pagar as dívidas. " "Sim, mas quando você não tem dinheiro, você recebe.
" "É, não, esse dinheiro nunca vai entrar, porque quando entra, o dinheiro não é seu. " Então, nem tem graça para você batalhar por esse dinheiro, já que uma vez que ele chega à sua mão, você não pode usar; você tem que ficar pagando as dívidas. E tem outra: você dá um sentido muito positivo para ganhar dinheiro, você se sente muito cuidada, o dinheiro tem uma importância muito grande para você, você não tem interesse em parar, e você só pode parar de receber deles quando tiver dinheiro.
E quando você tiver esse dinheiro, não faz mais sentido ficar recebendo. Então, se você tiver dinheiro, para de receber afeto, e esse é o motivo que muitas pessoas não ganham dinheiro, porque às vezes tem alguma dívida emocional que ela tem com as pessoas; ela acha que alguém deve alguma coisa para ela. Talvez ela nunca tenha parado para pensar nisso.
O que essa paciente chegou a me dizer? "Janda, eu fui uma criança muito largada. Meus pais nunca cuidaram de mim.
Ninguém nunca foi por mim. Eu sempre fui uma criança que estava na casa de um, na casa de outro. Ninguém realmente foi, eu não fui a prioridade de ninguém.
" Então, ela tem um vazio muito grande, uma dor muito grande, uma carência, um abandono que. . .
Não deixa ela dizer não para esse dinheiro, porque esse dinheiro tá cuidando de uma dor da criança interior dela. A infância dela foi recheada de dor, de abandono, de rejeição. Então, hoje, ganhar dinheiro é um problema para ela; ela perde uma oportunidade de curar essa ferida dela quando ganha dinheiro.
E aí, quando eu disse para ela, e os filhos, como é que você pensa em fazer para poder cuidar dos seus filhos? No fundo, quando o marido dela começou a cuidar dos filhos, foi um alívio, um alívio, porque aí ela não precisava assumir essa responsabilidade. Ela ainda estava num lugar infantil da menina que tá querendo receber cuidado.
Então, para ela, cuidar dos filhos significava entregar algo dela, entregar amor para esses filhos, entregar segurança. Como que ela vai entregar segurança se ela ainda tá buscando segurança? Então, o que eu disse para ela?
Você só vai mudar quando você parar de receber o dinheiro da sua família, ficar no zero e começar a buscar o seu dinheiro. Ela disse: "Ah, mas no zero, como é que eu vou fazer? Agora você precisa de dinheiro.
" Ai, mas não é o meu sonho trabalhar com não sei o quê. Não é hora de buscar sonho; agora é hora de buscar dinheiro. Porque se você buscar dinheiro, você vai assumir uma posição adulta e vai continuar se relacionando com seus tios, com suas primas, em outro patamar.
E aí, se não tiver o dinheiro, talvez até seja uma relação mais gostosa; se relaciona de outro jeito. Você precisa encontrar um outro jeito de receber afeto, e talvez nem seja exatamente dessas pessoas. Talvez seja de um novo parceiro, seja dos seus filhos, que são crianças que realmente dependem de você.
Você tá deixando de se responsabilizar, porque quem depende tá virando a dependente de alguém. Você tá fugindo da responsabilidade; você precisa crescer, amadurecer. Então, observe, essa pessoa não podia ganhar dinheiro.
Um outro motivo que faz você não ganhar dinheiro é quando você tá com uma birra do tipo assim: "Eu tô cansada, eu já batalhei muito na minha vida, eu já fiz de tudo, eu já estudei. Eu sou a melhor profissional que eu já vi, eu sou muito competente, mas as coisas não acontecem para mim. " E aí você começa a criar uma birra, porque você acha que, porque você é competente, deveria ser remunerada.
Não é assim que funciona. Você precisa ser competente, precisa conseguir fazer trocas que façam sentido naquela relação comercial. Aquilo que você tem de muito bom para oferecer precisa resolver o problema de alguém.
Só que essa troca vai ser comercial; então você precisa aprender a trocar o seu serviço em troca de dinheiro. Só que, quando você tá com uma birra de que não quer um formato X, "eu não quero ter que me render a isso, eu não quero um chefe, eu não quero cliente"— eu tô lembrando de uma paciente que dizia isso: "Eu sei muita coisa, mas não quero ter que lidar com cliente. É muito desgastante, tá?
Mas eu também não quero ter que lidar com o chefe. " Aí você tá dizendo que não quer ter, apesar de ser competente, você não quer lidar com o chefe. No fundo, quando a gente foi investigar, ela chegou a dizer: "Eu tô cansada, eu não queria era mais ter que trabalhar.
" Ah, tá, eu queria era ter um marido; eu queria alguém que pudesse me sustentar, porque eu tô cansada, eu já batalhei muito e as coisas não andaram para mim. E no fundo, hoje, eu não queria mais. Então, se ela começasse a pegar esses trabalhos, ela ia ter que se responsabilizar.
Porque, no fundo, como ela é muito competente, se realmente se colocasse, o dinheiro ia entrar. Só que ela ia ter que ser a responsável, e ela tinha uma dor: sempre sonhou em casar. Ela tinha uma referência de que as mulheres da família dela, quando se casam, não precisam mais trabalhar, elas vão cuidar dos filhos.
E ela tinha essa angústia, essa dor, porque não tinha casado, não tinha filhos, e começar a trabalhar e ganhar dinheiro era um sinal, era um indício de que ela tinha dado errado na vida, de que tinha que se sustentar sozinha. Então, se sustentar sozinha, ganhar dinheiro sozinha, representava uma coisa ruim, significava fracasso naquilo que ela desejava, que era ser uma mulher casada, que o marido é o provedor e que ela não precisava trabalhar. Não importa se é certo ou se é errado; é muito honesto quando você descobre por que você não tá recebendo dinheiro.
Na verdade, não é porque você não consegue receber, é porque às vezes você ainda não quer, porque receber aquele dinheiro representa uma quebra de expectativa, uma dificuldade, uma quebra de um sonho. Então, eu dizia para ela: "É agora onde você está, você precisa de dinheiro, você tá morando na casa da sua mãe e essa relação tá difícil para você. " Ela tinha brigas terríveis com a mãe, e a mãe jogava na cara dela que ninguém ia querer casar com ela porque era uma pessoa difícil.
E aí, ela ter que se sustentar, para ela, era sinal de que a mãe ganhou. Então, a birra dela era com a mãe também: "Não, eu não vou trabalhar, eu vou ser a mulher dondoca. " E tudo bem.
Se ela quiser ser a dondoca, se encontrar alguém que queira ser o provedor dela, tá fantástico. Só que agora ela já sabe; agora ela não pode mais ficar dizendo, como dizia no início da terapia: "Cheguei na terapia. " Dizendo: "O dinheiro não entra para mim, não sei por quê.
Agora, ela sabe por quê. Ela não quer esse dinheiro, ela não pode receber esse dinheiro, ela não tem interesse nesse dinheiro. Entende?
Então, eu trouxe dois exemplos. É claro que eu não esgoto as possibilidades, que tem muitas possibilidades, senão eu falaria muito tempo aqui. Mas, com esses dois exemplos, eu quero trazer para você que, às vezes, tem muito mais coisa embaixo aí que faz com que você não consiga aquilo que você quer e, geralmente, tem a ver com as suas relações.
Por que eu não consigo ganhar dinheiro? Olhe para as suas relações, olhe para dívidas emocionais, olhe para o que acontece quando você começa a ganhar dinheiro. Que tipo de relação piora?
Que tipo de relação melhora? Isso vai fazer com que você tenha um pouco mais de clareza de qual está sendo a função da independência financeira na sua vida. E, se você está vivendo esse tipo de situação, vocês sabem que eu sempre falo aqui de dependência emocional.
Porque, se você está dependendo financeiramente de alguém, você depende também emocionalmente e, se você está nessa trava, é porque tem alguma coisa aí que você ainda não entendeu, tem algum ponto cego que você está precisando olhar. Eu quero te dar uma sugestão: assista ao workshop "Seja a Sua Prioridade" e "Supere a Dependência Emocional". Você precisa entender como foi que você construiu essa ideia sobre você.
De repente, você não está tendo condições, ferramentas para poder se lançar a ter dinheiro porque você está com travas emocionais que você não identificou. Esse workshop vai te dar muita informação para que você rompa com esse padrão. Como esse vídeo chega até você?
Fez sentido? Você acha que você passa por algo desse tipo? Conta aqui para mim que eu vou adorar saber.