[Música] bem essa é essa informação sobre o corte de recursos e atenção psico-social ela já era esperada e eu acredito que esteja em jogo não é só uma ameaça à reforma psiquiátrica a todos os avanços que existiram aí no campo do de atenção psico-social da saúde mental e foi buscar da reforma sanitária do sul o que está existindo é um retrocesso geral na política brasileira a democracia na cidadania nas práticas sociais mais avançadas mas participativas a reforma psiquiátrica reformas em itália ao sul de saúde da família o programa mais médicos são apenas reflexos dessa política
maior que está mudando toda a política brasileira de cidadania e de participação social a questão das universidades da era das escolas então eu acho inclusive que as pessoas no sentido da luta da resistência não deve se preocupar só com o problema da reforma sequer o que está acontecendo é um retorno à política privatizante da mercantilização da vida em que saúde doenças são mercadorias e que têm interesse muito específicos aí que não visam à saúde da população mas visam a ganância a abstenção de lucro com essa situação de doença da sociedade brasileira no caso da psiquiatria
na reforma psiquiátrica avançou muito muito menos do que eu lutei do que eu esperava eu queria ter fechado não só 60 mil leitos psiquiátricos terríveis locais de verdadeiro extermínio não se pode chamar de local de tratamento esses espaços são locais de extermínio de violência e de exploração da vida em que é uma privatização curiosa no brasil é privado mas pago pelo estado é isso que esses políticos que ela esqueceu também se você for ver à frente mista parlamentar está se organizando aí ela é estimulada financiada apoiada por políticos e proprietários de hospitais de comunidades terapêuticas
ou diretamente interessado por seus eleitorados seus cabos eleitorais suas bases políticos ou são proprietários de clínicas também que são ligados à associação de psiquiatria são entidades infelizmente o próprio conselho de medicina não hoje se preocupa mais com a saúde da população mais com o benefício que os médicos possam via técnicos proprietários os empresários nessa área pode vir a ter então tanto a frente parlamentar mista defensora desse interesse privado da mercantilização da vida do retorno a idéia de que a saúde é uma questão privada que aonde se consegue lucro não apenas pouco muito mas muito lucro
porque na doença as pessoas entre o desespero entre em pânico desamparo então recorre a estes locais que com a ganância explora ao máximo a mesma coisa é essa política já de fechamento desses locais abertos que produziu 5 toda a alimentação como eu disse que queria ter aberto não só dois mil 500 cápsulas dez mil quatro vezes mais no brasil né isso não é culpa desse governo atual é nos governos anteriores nós também não vimos um investimento é definitivo nessa rede psicossocial infelizmente e queríamos que tivesse muito mais desses recursos estou acabando por quê porque a
ideia é desviar recursos para o pagamento de setores privados de hospitais de comunidades terapêuticas e de comunidades não tem nada de terapêuticos muito menos e da mercantilização da saúde como um todo a questão do aumento das oss conceito de epidemia é o conceito equivocado que a epidemia diz respeito a uma infecção contagiante não é contagiosa tanto de depressão quanto de autismo e certo o que está havendo é uma epidemia de diagnósticos no seminário drogas psiquiatra que nós fizemos em três anos o jornalista um grande jornalista norte americano premiado roberto lhe tcheka autor do livro anatomia
de uma epidemia publicada pela editora fiocruz demonstra que a epidemia é de diagnósticos a epidemia é de uma ganância também generalizada da indústria farmacêutica das das categorias profissionais especificamente psiquiátricas da psiquiatria muito bem pagas muito bem remuneradas muito bem financiadas em seus congressos individualmente com profissionais que ganham muito dinheiro pra falar dos laboratórios para falar dos medicamentos do sucesso ao mesmo tempo em que essa produção de uma epidemia isso feito também por psiquiatras como alan frança joana mokri fi médicos como pitu ganchos e outros profissionais seríssimos por pesquisas inclusive com dados manipulados com dados que
indicam um momento de patologistas que na verdade existe é uma ampliação uma elasticidade do conceito de forma a patologizar mais sociedade com isso conseguir mais venda de medicamentos mais consultas mais procedimentos clínicos mais procedimentos laboratoriais infelizmente é esse processo todo ele só é viável num país onde diminui a democracia diminui a capacidade nossa de luta de resistência diminui os direitos sociais os direitos humanos isso tudo está dentro desse contexto que é uma um desvio de rota da sociedade brasileira de uma sociedade que sonhou utopicamente participativas e democrática para uma sociedade que está se fechando em
cima de preconceitos e estigmas aonde a doença especificamente a aquela chamada transtorno mental é um dos principais e mais faz faz em salvador onde qualquer pessoa que falar que o look é perigoso que requer cuidado que requer internação é ácido porque é uma prática de tradição todo investimento que foi feito em termos de serviço público contratações ele é muito insuficiente é a minha defesa sempre que os profissionais de saúde da família os profissionais da atenção psico-social não fossem tão terceirizados precarizados como aconteceu nesse período todo não tivesse com quem tem a facilidade de mandar embora
um médico do mais médicos a atenção do selo social psicólogo um psiquiatra enfermeiro é muito fácil porque nós não criamos uma política um bases sólidas com contratação de pessoal permanente isso tudo sempre aconteceu de uma forma ou de outra nas pequenas mudanças um prefeito que muda em que demite todo mundo se até da zona família contentar seus cabos eleitorais seus protegidos corrigido os cabos eleitorais a mesma coisa com atenção psicossocial duas áreas estratégicas que eram pra mudar a política e orientar políticas de saúde métodos e estratégias elton iniciamos estratégico é uma mudança no sentido de
entender que o processo ao diferença o cuidado a participação social o que vai acontecer evidentemente é que as pessoas é também muito mal empregados no serviço público vão ser muito mais mal empregadas com a privatização mais radical é o que eu não vejo nesse governo para o governo que vem é uma descontinuidade vejo uma ponto continuidade mais radical é porque a lei de toda a mercantilização a privatização do país como toda estou falando só da saúde mental só da saúde estou falando de educação da amazônia na nossa economia da nossa ciência e tecnologia eu vejo
que vai continuar essa linha de privatização essa linha de perda do patrimônio público que nós bem ou mal construídos de maneira também sempre exijo existir precária mas vamos ter um processo de privatização e de perda da no nosso patrimônio político social cultural científico público acompanhado de muito autoritarismo é de muita repressão é isso que eu vejo dentro das próximas perspectivo [Música]