existe muita gente que trava na hora de analisar uma alteração hematológica E isso acontece porque o método que você aprendeu muitas vezes é um método equivocado ou que não funciona ou também que já está ultrapassado seja muito bem-vindo ao meu canal Eu me chamo Paulo merísio sou professor de Hematologia há 20 anos sou palestrante de diversos congressos no Brasil e fora do Brasil também e vou te falar nesse vídeo para você que é analista Clínico para você que que é estudante da área de análises clínicas um método que eu desenvolvi para você ter mais segurança
na análise de alterações dermatológicas sejam elas alterações simples complexas enfim do jeito que for esse método funciona para qualquer tipo de alteração aproveita toca aqui embaixo se inscreve no meu canal e já ativa as notificações Porque sempre tem coisa nova por aqui e eu vou te entregar muito conteúdo de alto valor em Hematologia aqui no nosso canal do YouTube então fica junto comigo que você você vai aprender Hematologia de verdade uma análise hematológica de alto valor ela precisa se basear em três pilares primeiro Como reconhecer uma alteração hematológica depois como relatar uma alteração hematológica e
como relacionar uma alteração hematológica essa metodologia a gente chama de metodologia 3R que é a metodologia que eu aplico no meu curso Hematologia prática talvez você já conheça inclusive se você quiser conhecer o link tá aqui embaixo Mas vamos lá primeiro ponto como que eu reconheço S uma alteração aí é que entra algo que é muito discrepante porque hoje as Universidades Elas têm um certo uma certa uma certa um certo problema para conseguir professor vocacionado dentro da Hematologia então tem muita gente que ensina a Hematologia do jeito que aprendeu e às vezes não é a
área de interesse da pessoa então por exemplo nós temos aí monócito tem forma de rim eh blasto tem nucléolo sempre ah todo hemograma tem um bastonete ah o o o linfócito É sempre menor do que o monócito regras que não funcionam eu te provo por A mais B tanto aqui no YouTube quanto lá no meu perfil do Instagram que existem exceções constantes para essas regras que lhe foram impostas diga-se de passagem eu também aprendi dessa forma e não é assim que funciona Para você reconhecer uma alteração celular você tem que usar o padrão celular dela
isso também é algo que a gente trouxe à tona não foi algo que a gente inventou mas é algo que a gente trouxe à tona é os padrões celulares Como assim os padrões celulares o que que uma célula tem que nunca vai mudar por exemplo você pode pensar num drepanocito Ah o drepanocito é uma célula compridinha que tem terminação em ponta tá ele sempre é assim ah não ele ele às vezes ele pode est meio redondinho então isso não é um padrão celular agora uma coisa interessante é que o o drepano ele sempre vai ter
uma densidade celular maior Ou seja você olhando a célula parece mais densa por quê Porque ele tem hemoglobina polimerizada dentro dele e isso serve como padrão para você diferenciar se essa célula é um drepanocito ou não Então usa a primeira regrinha junto com essa que é o padrão dele por exemplo linfócito reativo a galera tem por Eh sei lá por um erro do destino digamos assim reconhecer que o linfócito e reativo ele é maior ele contorna as em cara não é assim linfócito reativo tem padrão celular definido que é o quê cromatina heterogênea e basofilia
de citoplasma ele pode ser grande ele pode ser pequeno mas ele precisa ter cromatina heterogênea e basofilia de citoplasma senão ele não é um linfócito reativo ele pode ser grande pode ser pequeno o núcleo pode ter um formato todo pleomórfico não interessa ele tendo cromatina heterogêna e basofilia de citoplasma ele é e um linfócito reativo esse é o padrão celular dele e e esse primeiro Pilar que é o Pilar do reconhecimento é o mínimo necessário que você precisa para trabalhar dentro do laboratório sem isso você não vai ninguém vai colocar você na frente do microscópio
Então esse é um pilar necessário sem ele você não funciona certo aí vem o segundo Pilar que é o quê como relatar uma alteração hematológica agora veja que algo interessante o médico que recebe o teu hemograma ele não vê v a lâmina ele vê aquilo que você escreve sobre ela olha que coisa interessante Então alguém que por exemplo você vai ver a lâmina que você viu uma alteração hematológica não vai ter outra pessoa para ver ela depois que você liberou o laudo para certificar que aquilo é aquilo mesmo então você precisa relatar de forma correta
de forma padronizada recomendada porque aí entra uma outra situação tem muita gente muitos alunos que chegaram aqui no emoc já para serem meus alunos que eram bons morfologista mas não sabiam fazer o relato adequado das alterações por exemplo você reconhece um blasto Aí você coloca lá presença de célula imatura esse relato tá totalmente equivocado não é assim que você tem que relatar blasto tem que ser contado como blasto aí entra outra outra questão cada célula precisa ser contada de acordo com a sua recomendação por exemplo eritroblasto você tem que fazer um comparativo de tantos eritroblastos
por 100 células contadas linfócito reativo antigamente se citava presença de linfócito reativo hoje não hoje você tem que incluir na contagem diferencial alterações de série vermelha cada alteração tem a sua a sua maneira de ser contada então cada alteração hematológica tem o seu método a sua a sua recomendação a sua padronização ai profe mas são tantas alterações Pois é por isso que a Hematologia é uma área extremamente eh digamos assim carente hoje você os laboratórios eles têm muita dificuldade de achar alguém que que seja bom em Hematologia e por esse motivo quem é bom em
Hematologia acaba ganhando eh mais do que os mais do que as outras pessoas porque é uma área que exige maior um trabalho mais artesanal dentro do laboratório se é que você me entende a bioquímica você passa no aparelho Confere o resultado E libera a Hematologia você precisa confeccionar o resultado você precisa ir na lâmina e além de tudo isso então esse Pilar de de como relatar da maneira correta é um pilar que vai fazer eh você ser notado Como assim ser notado não olha só esse hemograma veio certinho Eu sei através essas observações que esse
paciente aqui tem dengue por exemplo o médico vai solicitar confirmação beleza sai lá confirmou Ele vai ver quem que liberou o hemograma porque esse hemograma foi liberado da maneira correta então o o segundo Pilar que é de como você relatar isso de maneira padronizada é um pilar que faz você ser notado dentro do laboratório dentro da equipe dentro do contexto do diagnóstico porque o nosso trabalho é atrás da cortina sempre foi sempre vai ser mas a gente é percebido quando a gente faz um trabalho bem feito e esse Pilar É como eu te disse extremamente
necessário porque o médico não vê a lâmina ele vê o que você escreve o que você libera sobre ela certo e aí entra como eu te disse recomendações nacionais internacionais cada célula tem uma maneira de ser liberada E isso não é Conforme você acha e aqui entra outro pepino porque muita gente aprendeu na faculdade liberado do jeito errado isso é uma é uma verdade que a gente tem hoje certo mas enfim tudo isso tá na literatura se você acessar as normativas do icsh do pnq você encontra muita coisa Claro que você tem lá algumas informações
que ainda são incompletas porque a Hematologia é assim ela avança gradualmente ela não é tudo de uma vez certo aí vem o terceiro Pilar e esse é o Pilar mais importante inclusive esse Pilar me levou a ser um dos professores de Hematologia mais reconhecidos do Brasil se você tá chegando agora por aqui você não me conhece eu sou requisitado para dar aula maioria dos dos congressos do Brasil e fora do Brasil aonde tem Hematologia e aonde tem análises clínica Então esse foi um pilar que construiu a Minha autoridade e o meu reconhecimento que é o
quê relacionar a alteração com a clínica do paciente Veja só o primeiro Pilar a gente falou sobre reconhecer através dos padrões celulares aquilo que nunca muda segundo Pilar como você deve fazer uma o relato dessa alteração e isso cada alteração tem o seu método de relatar e o terceiro Pilar é relacionar como que eu devo vou relacionar a aquela alteração hematológica com a clínica do paciente Trocando em Miúdos o que ela significa porque muitas vezes o médico liga contestando o teu resultado porque ele não sabe o significado daquilo que tá ali e se você não
sabe explicar aquilo para ele você entra em descrédito e o laboratório também é terrível isso porque você não sabe você colocou lá a presença de neutrófilos hipersegmentados o médico liga lá tá mas o que que é isso aqui se você não souber cara fica feio e tem muita gente que libera e daqui a pouco o médico liga tá mas o que que é isso o cara vai no YouTube no Google procurar e não é assim cara tem que analisar o contexto da lâmina porque tem várias situações que pode trazer essa alteração E aí é que
tá se você não tá pronto para isso você vai ter o seu nome prejudicado e o nome do laboratório que você trabalha também então aí você precisa conhecer a fisiologia hematológica de cada alteração é assim que você precisa estudar Hematologia aplicando toda a teoria hematológica na prática e a fisiologia hematológica é muito importante porque veja só uma coisa que eu sempre falo nas minhas aulas Porque que o mecânico por exemplo você chega com o teu carro no mecânico lá com um barulho diferente o mecânico ele ouve aquele barulho ele Ah isso aqui é a parte
de baixo do motor é vira abiquim não isso aqui é batida de válvula por quê Porque ele sabe como é que é o barulho sem ter o problema e a gente também precisa saber como que o organismo funciona sem ter o problema Por isso você precisa estudar fisiologia hematológica agora quando você você por exemplo se você se propõe a ser um hematologista a fazer uma Hematologia acima da curva é dificilmente você vai aprender isso aqui numa pós--graduação você vai aprender isso eh Na graduação muito difícil só Claro tem vários cursos bons de graduação e vários
cursos bons de pós-graduação mas tem muito curso meketrefe por aí então o que que você precisa pensar primeiro e pega uma alteração Vamos pegar lá sei lá uma alteração comum da tua rotina aí eh vacúo de citoplasma Então qual que é o primeiro ponto como que eu reconheço um vaco um vacúo de citoplasma o que que ele tem que sempre vai ter que que nunca muda no vacúo de citoplasma Ah ele é assim ele é assado beleza escreve isso toma nota arquiva depois como que eu libero isso será que eu conto ó veja só às
vezes você até acha que você sabe Mas olha as opções você conta quantos neutrófilos vacuolizados tem você dá o percentual por número de vacúo de neutrófilo ou você dá por número de neutrófilo vacuolizado viu quantas opções a gente tem Então como que eu relato da maneira certa isso O correto é só você citar a presença de vacos eh citoplasmáticos em neutrófilos e outra se já fazer Endo um spoiler do que vem adiante aqui no meu canal e vacula em monócito não tem valor nenhum então Você não deve relatar aí eu o terceiro ponto o que
isso significa para você saber o que isso significa você precisa entender que um vulo de citoplasma de neutrófilo ó tudo pela lógica o que que é o Vaco de citoplasma significa que o neutrófilo fagocito alguma coisa aonde que ele fagocito no sangue porque você não tirou esse neutrófilo do sangue quando você fez a coleta você tirou do sangue ah profe mas ele não pode ter ido pro tecido e voltado aí você precisa conhecer a fisiologia hematológica não ele não pode fazer isso o neutrófilo quando ele vai pro tecido ele não volta mais pra circulação Certo
Maravilha Tá mas e daí qual é que é o lance Então veja se ele fagocito alguma coisa e essa alguma coisa tava no sangue 99% das vezes é uma bactéria circulando o que que isso significa septicemia só que aí entra um outro uma outra questão que cada alteração tem os seus porquês no caso do vacúo de citoplasma se você não fizer a lâmina na hora da coleta esse esse vacúo pode ser induzido ou seja o neutrófilo pode fagocitar o edta formar vacula ali dentro da amostra e você na hora de fazer a lâmina que se
você fizer muito muito após a coleta você vai ter uma lâmina com vacula e não vai ser do paciente e aí se você relatar o teu hemograma não vai bater com a clínica por isso que você você precisa entender dermatologia e esse é o caminho metodologia 3R inclusive se você ainda não se inscreveu no meu canal toca aqui embaixo eh e se inscreve não não não não deixe de se inscrever no meu canal certo e essa metodologia 3R ela se aplica para todas as alterações hematológicas alteração de cé vermelha plaquetária eh para blasto para linfócito
anômalo lado dos linfomas sempre que tu tiver frente a uma alteração pesquisa isso como que eu reconheço como que eu relato de forma padronizada e o que isso significa assim você vai ter a Tríade que você precisa para lidar para analisar e também para Claro formar sua autoridade dentro do laboratório sabendo que dizer pro médico participando ativamente do diagnóstico do paciente nosso curso caso você queira conhecê-lo nosso curso de entrada Hematologia prática perdão ele traz a metodologia 3R aplicada a todas as alterações dermatológicas caso você queira conhecê-lo O link tá aqui embaixo como falei no
início do vídeo e eh te espero aqui pro nosso próximo vídeo aqui no canal eu espero que esse vídeo tenha te ajudado tenha aberto aí o seu Horizonte de pensamento e a sua visão na Hematologia tem muito vídeo bom aqui no no no nosso canal do YouTube de graça Então aproveite os vídeos que aqui estão e Logo Eu me comunico aproveita e ativa as notificações que assim que eu postar vídeo aqui você vai ficar sabendo até o próximo vídeo