MEMÓRIAS

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Atila Iamarino
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e recentemente um dos últimos episódios da temporada o programa Greg News falou sobre memórias citando o movimento em luta que é um movimento que promove a cobrança de políticas públicas pelos milhões de brasileiros que acabaram perdendo pelo menos um ente querido na pandemia como por exemplo a aprovação de uma pensão para as crianças que ficaram órfãos com a convide entre outras coisas e pelo que o programa me fez pensar sobre memórias e sobre convide esse vídeo vai ser um pouquinho diferente porque eu queria fazer uma releitura sobre o tema e trazer e consolidar algumas memórias
com vocês se lembrar é o que os japoneses fazem com as pedras de Tsunami que são pedras que são colocadas em lugares mais altos com dizeres como não construa casas desse ponto para baixo em talhados que vão dizer outras coisas com avisos e algumas delas têm até mais de 600 anos e marcam até onde por exemplo ondas de Tsunami espaçadas chegaram essas pedras estão ali sinalizando para as pessoas que pelo menos até aquele. A água de uma onda gigante pode chegar algumas também a visão sobre outras coisas como em caso de terremoto é importante correr
para partes mais altas elas acabam servindo como uma memória física com a qual os antepassados Podem avisar as próximas gerações de um perigo real com qual tiveram conviver são memórias entalhadas em pedra para poder em continuar presentes e durar por gerações sem muita chance de alguém querer levar aquele embora só botar é como se aqui no Brasil alguém esculpe-se pior do que tá é naquelas letras gigantes de entrada de cidade para avisar para gerações futuras nunca mais acreditarem no que o Tiririca prometeu mesmo assim depois de algumas gerações passado algum tempo do desastre as pessoas
acabam esquecendo ou até ignorando essas memórias como por exemplo no Japão um aquecimento econômico depois da segunda guerra muitas casas acabaram sendo feitas para baixo desse nível das Pedras apesar da indicação de Tsunami E isso não é um problema por anos décadas até uma geração até ser de novo até um terremoto um tsunami acontecer de novo como aconteceu em 2011 quando o Japão enfrentou a pior onda dos últimos séculos e foi uma onda que levou muitas casas e milhares de vidas onde as pessoas acabaram morando mais perto da Costa mais perto de onde a onda
vem as memórias podem salvar vidas nesse caso milhares de vidas como aconteceu na Vila de aneesh no nordeste a onde fica a pedra que demarca essa linha de construção e onde as pessoas buscaram ficar no alto antes do tsunami chegar e acabaram se salvando principalmente no caso de eventos que não se repetem com regularidade ou dentro de uma mesma geração a gente precisa Lembrar Mais de uma delas por isso mesmo japoneses acabam preservando parte da destruição que as bombas atômicas causarão Isso serve para lembrar do que os tsunamis ou do que as bombas atômicas são
capazes de fazer o país e os Japoneses precisam ensinar isso nas escolas na cultura local na mídia e filmes na cultura deles em geral para poder fazer um esforço ativo para poder relembrar as pessoas constantemente do que já aconteceu e essa repetição de fatos para poder memorizar para poder formar uma memória para memória poder ser preservada lembra muito a maneira como a gente forma a nossa memória de longo prazo no nosso cérebro para você poder a memória no seu cérebro o melhor para o seu cérebro escolher mantém uma memória presente e permanente ele precisa de
repetição Quantas vezes você não teve de por exemplo Guarda um número na cabeça o nome uma lista de compras e aí tudo tá claro naquele momento na sua mente enquanto você repete até uma distração levar tudo isso embora isso acontece porque a gente tem uma memória de curto prazo que pode reter alguns itens geralmente não mais do que 10 que se não forem reforçados ou repetidos vão ser esquecidos e esse esquecimento é até bastante importante de acontecer Imagine o que seria ter que lembrar de todos os números ou todos os nomes ou todas as listas
que você já viu na sua vida a nossa memória de curto prazo é como polêmicas no Twitter pode até ser uma coisa repetitiva por um tempo mais dificilmente isso dura mais do que um dia e o processo de transformar essa memória de curto prazo em alguma coisa mais permanente é o que a gente chama de consolidação Esse é o processo que acontece quando a gente reforça uma memória ou quando essa memória tá Envolvida com alguma recompensa ou com uma emoção forte uma sensação importante e acaba sendo preservada por isso que dias especialmente felizes o acontecimentos
traumáticos são tão memoráveis para gente e essa retenção na memória vai decaindo contém quanto mais tempo depois de um evento ou até de um curso uma faculdade alguma coisa que você aprendeu mais difícil fica lembrando aquilo o que também acontece com a memória coletiva mesmo e eventos traumáticos eles podem ser lembrados por um tempo mas tem nem a ser esquecidos com o passar de anos com passagem décadas a gente precisa de registros com as pedras entalhadas ou a repetição a cada geração através da cultura para realmente poder consolidar uma memória a cultura de um povo
caso contrário em uma ou em algumas gerações isso se perde e o desastre se repete como por exemplo enchentes podem mostrar por exemplo nas margens do rio moldava na região da boêmia na cheque a tem gente morando por séculos ela só habitadas há bastante tempo mas de tempos em tempos esse rio passa por enchente que são catastróficas e saem destruindo Pontes as casas ao redor E o que mais tiver no caminho da água como aconteceu em 1890 como aconteceu em 1940 em 2002 e comparando mais de 1300 vilas e cidades onde as pessoas construíam as
habitações perto desse Rio pesquisadores tchecos viram que antes das enchentes em tempos mais normais as pessoas vão fazendo as casas cada vez mais perto do rio o que é uma tendência humana super comum que se repete em várias outras regiões inclusive aqui no Brasil da da nossa necessidade de água mas quando as piores enchentes aconteceram dessas enchentes que a em menos de uma vez por século e média no rio moldava essas habitações que ficam ali perto da água acabam sendo levadas pelo rio então depois de um desastre desse por mais ou menos 25 anos depois
da enchente as pessoas voltam a fazer as casas mais longe do Rio só que com o passar do tempo depois de uma ou duas gerações as pessoas vão esquecendo os mais novos que nunca passaram por uma enchente desse tamanho nem vem o apelo do Alerta que os mais velhos podem fazer e as casas voltam a ser construídas cada vez mais perto do rio e por um tempo de novo nada acontece até o trem gente enorme voltar e levar tudo de novo e o ciclo recomeçar O que é parecido com que se mediu aqui no Brasil
com o Córrego do Gregório em São Carlos no interior de São Paulo que cheia depois de cheia repete esse mesmo tipo de ciclo na falta de lembranças O apelo da proximidade com a água ou da ocupação de novas áreas onde não tem ninguém junto a noção do que uma grande enchente Rara pode fazer faz a gente esquecer de prevenir um desastre que é relativamente conhecido e evitava isso quando o desastre não é esquecido propositalmente pelas pessoas ou pelo menos por consequências de ações planejadas de algumas pessoas como o enorme buraco que a gente tem na
nossa memória histórica aqui no Brasil e eu não tô falando nem de empresas que não gostam de lembrar o que elas estavam fazendo durante um período como a ditadura recente eu falo de um problema muito maior em 1890 Ruy Barbosa que era Ministro da Fazenda do Brasil mandou queimar todos os documentos sobre a escravidão que tinha sido extinta com a lei Áurea Dois Anos Antes quem estuda o tema quem estudou o Ato da época sugere que foi uma forma do governo do governo brasileiro se livrar de pagar as indenizações para os donos de escravos sem
e sem essas memórias que enriqueceu às custas de pessoas escravizadas não ia conseguir mostrar que teve um prejuízo com a liberação da Lei Áurea mas essa falta de memória afeta a todos ainda hoje a longo prazo essa medida apagou da nossa memória coletiva quem foram os donos dos escravos donos esses que já sabiam da importância de esquecer e já faziam questão de separar famílias de separar falantes da mesma língua para poder apagar dos africanos escravizados a memória de quem eles eram ou de onde eles vinham o Brasil Desde Sempre sofre com um problema de memória
bastante crônico para se aprender com os erros do passado para a gente poder construir em cima disso e fazer um futuro diferente onde as pessoas não vão construir as vidas em cima dos mesmos problemas a gente precisa saber registrar e lembrado que foi feito por isso mesmo quem conta com erro repetido Ou pelo menos não quer pagar pelo erro cometido vou apagar essas memórias e quando não podem apagar tentam pelo menos distorcer as nossas lembranças que é o que acontece com as nossas memórias reais já que o processo de memorizar não é um processo definitivo
como gravar um arquivo na sua mente Cada vez que a gente lembra de alguma coisa cada vez que a gente vê pensa e uma memória ela é recontada no nosso cérebro e pode mudar com esse processo pode mudar com a experiência de ser lembrada isso inclusive o importante é assim que você consegue encontrar sua casa mesmo quando a cidade mudou quando a sua rua Mudou É assim que você consegue reconhecer a voz de alguém que cresceu como seus filhos conforme eles vão ficando mais velhos ou mesmo se acostumar com alguém que mudou de aparência muito
radicalmente a memória tem que ser revistas as nossas memórias fossem fixas e imutáveis a gente não conseguir incorporar as mudanças e continuar reconhecendo o mundo dinâmico como o mundo que a gente vive o problema é que isso e uma facilidade de distorcer o que a gente lembra ou mesmo de criar memórias falsas de uma maneira muito mais comum e muito mais fácil de acontecer do que parece quem fez uma série de experimentos que mostram isso e experimentos que se qualificam muito das memórias é a psicóloga Elizabeth loftus que tem toda uma linha de pesquisa que
desconstrói esse valor que a gente dá para julgamentos que são baseados em memórias como se elas fossem fiéis com o depoimento de Testemunhas ou como a recuperação de memória com hipnose porque o que essa psicóloga mostra é o com fácil é implantar novas memórias na cabeça de alguém por exemplo fazendo trinta por cento ou mais de voluntários um experimento lembrarem de ver o Pernalonga na Disneylândia depois das pessoas só verem uma propaganda falsa com uma montagem onde simplesmente verem um cartaz de papelão do Pernalonga na sala em que elas estavam fazendo o experimento é uma
memória que com é falsa já que o Pernalonga não é um personagem da Disney é como se alguém lembrasse de ter comido uma picanha e um churrasco vegano por causa de uma sugestão e não é uma questão só de lembrar de ar eu vi o Pernalonga no parque onde ele nunca te vi não as pessoas diziam que lembravam de tem abraçado ele hoje ter dado a mão para o coelho no parque do rato memórias parecem uma coisa muito íntima uma coisa que nós vivemos e só nós poderemos lembrar mas em vários experimentos Já conseguiram fazer
muito mais o que fazer as pessoas lembrarem de um personagem que elas nunca viram já induziram as pessoas a terem memórias falsas de se perderem no shopping e serem resgatados por estranhos já induziram as pessoas a lembrarem sofreu um acidente de carro a caminho de um casamento que nunca sofreram ou de serem atacadas por animais o mesmo de passarem por um evento traumático como um afogamento a questão é que você nunca sugere a memória inteira se começa aos poucos o clima memória vaga que vai ficando mais rica e mais rica conforme a pessoa vai se
lembrando e vai sendo induzido a lembrar aquilo e quanto mais no passado esses eventos acontecerão mais fácil é de resgatar e de alterar essa memória até o simples ato de ter pessoas ao seu redor inventando uma memória incomum de uma forma distorcida Como inventar cenas de um filme que todo mundo assistir Você lembra de ter assistido com essas pessoas ou lembrando de uma coisa que não fizeram de verdade pode fazer você mudar o que você lembra do que você fez e distorcer definitivamente uma memória que era só sua em parte por isso o trabalho da
loftus inválida Ou pelo menos coloca em xeque até os testemunhos da forma que muitos tribunais acabam usando porque o simples ou sempre exato de perguntar alguma coisa como a quantos quilômetros por hora um carro tava correndo quando passou no semáforo vermelho já pode ser suficiente para induzir as é que esse carro tava correndo quando ele podia muito bem tá devagar só pergunta feita até a cobertura de imprensa de um crime pode fazer com que as testemunhas lembrem muito mais o que elas viram na TV do que a situação que elas de fato presenciaram Ou viveram
Esse é um dos perigos de quem mente sobre o passado ou de quem o MIT fatos importantes para poder alterar As Memórias de um grupo recontar um passado do Brasil onde a escravidão mal aconteceu onde a gente não foi construído Com base no maior tráfico de humanos que o mundo já viu é criar uma falsa memória coletiva onde o nosso passado foi muito mais bonito e muito mais tranquilo do que realmente foi é por isso que os judeus trabalham tanto para Poder documentar e preservar a memória do que foi por exemplo o holocausto do que
eles passaram na mão dos nazistas o Japão também cometeu atrocidades terríveis na Segunda Guerra é mas é só memória é bem menos consolidada na memória coletiva sem esse esforço constante de lembrar as pessoas de lembrar com precisão que aconteceu o caminho fica aberto para realidades paralelas serem inventadas para poder esconder o que realmente aconteceu e implantar memórias falsas nas pessoas coletivamente o processo de perda de memórias não precisa acontecer com uma ordem com uma ordem de queimar os documentos que o Rui Barbosa deu em 1890 isso pode acontecer também atrás através da negligência de quem
teria que preservar As Memórias até as memórias queimarem por conta própria ou pode acontecer pela mudança gradual do que a gente lembra como por exemplo ao invés de apagar uma memória se já é tarde demais para fazer isso acontecesse ela já é comum Talvez seja mais fácil trocar o que as pessoas poderiam lembrar especialmente se fizesse a troca com uma geração que e pelo evento original e não tem essa carga emocional por exemplo censurando ou substituindo alguma coisa como a censura dos termos como golpe ou ditadura militar de 1964 da prova do ENEM como acontece
repetidamente aqui no Brasil desde 2019 Especialmente porque isso marca a formação de memórias e uma nova geração é uma geração que não conviveu com a ditadura para saber o que ela fez de fato aqui no país e que teria que aprender para não deixar esses mesmos erros se repetirem se era fácil mudar uma coisa leve como a presença de um personagem um parque imagina quando essa memória sugerida envolve fortes emoções emoções aliás que dão um caminho fácil para poder marcar em mudar uma memória até de quem passou por aquilo já que nós também misturamos o
Que Nós lembramos memórias e Sensações nós confundimos como nos sentimos quando passamos por alguma coisa com como aquilo realmente foi a gente se lembra e como nos sentimos do que o que trouxe a sensação por exemplo você já passou pela situação de rever um filme uma série ou a terrível uma pessoa o rei viveu uma situação como uma viagem que você lembrava que tinha sido excelente só para descobrir que da segunda vez não foi tão bom assim isso pode acontecer em parte porque aquele evento que foi bom para você foi bom naquele momento para pessoa
que você era com aquelas experiências que você tinha naquela época de repente isso aconteceu porque o hall de experiências que você tinha era bem mais limitado quando você não tava conhecendo outras pessoas outras coisas legais aquela namorada ou aquele namorado realmente foi uma coisa mágica mas com a cabeça de hoje em dia com a vida mais rica sabendo que tem pessoas muito mais interessantes que tem outras experiências aquela pessoa pode ser até tosca passando por isso agora quantas comidas quantas músicas o quantos filmes não deixam de ser interessantes porque a gente faz envolvendo e complexos
mais ricos de acordo com que a gente viveu o que ficou marcado na memória não foi o que aconteceu não foi que aconteceu de fato mas sim como você se sentiu depois de ter passado por aquilo do mesmo jeito que a gente pode lembrar de um livro hoje uma série do que aquilo despertou de que aquilo foi bom sem necessariamente lembrar o que tinha na história Qual foi o ponto certo o que deixou essa memória na nossa cabeça e a mesma coisa pode acontecer com a nossa lembrança do nosso passado do que nós vivemos evocar
um passado nostálgico uma época em que tudo era bom aquele tempo é que as coisas funcionavam pode fazer as pessoas lembrarem muito mais das Sensações que elas tinham quando eram mais novas quando eram mais saudáveis quando eram mais felizes ou pelo menos quando tinham menos responsabilidades na vida do que de fato Lembrando que as pessoas viveram elas vão lembrar dos sentimento bom que tinham na época sem necessariamente perceber que a realidade não era tão boa e estavam se sentindo bem naquela situação não tem como a gente voltar diretamente para ficar boa para descobrir que a
nossa mentalidade da época que tornou aquilo rico que estou aqui no legal conforme a gente fez porque a sensação de que naquele tempo que era bom pode validar falsas afirmações hoje em dia mesmo para quem passou pelo período e viveu aquilo e nesse misto de não querer lembrar do passado ou não querer registrar memórias ou mesmo de preferir lembrar uma versão Disneylândia do nosso passado e não passar o Real a nossa perda de memória fez a gente paga caro até com a pandemia aqui no Brasil e no mundo o mundo esqueceu que foi a gripe
de 1918 por mais de 50 anos foi só no final da década de 1960 com uma nova pandemia de gripe que a humanidade se deu conta e lembrou do que foi a maior pandemia do século só que aqui no Brasil em particular a gente se esqueceu da nossa história de sucesso no passado combatendo doenças infecciosas as árvores o Brasil também tem muita memória boa que precisa ser preservada e que precisava ser lembrada A gente esqueceu como nós conseguimos combater e controlar a febre amarela aqui graças ao trabalho de sanitaristas como foi o Osvaldo Cruz nos
esquecemos de como os conseguimos combater a poliomielite e a varíola com campanhas massivas de vacinação com Zé Gotinha se tornaram referência Mundial Nós esquecemos de como os mais pobres dos brasileiros principalmente Os descendentes daqueles negros que foram escravizados e que nunca receberam reparo ou Amparo do Estado desde a lei Áurea sempre sofreram mais com as epidemias e a nossa e essa falta de memória custou mais de 600 mil vidas brasileiras que precisam ser lembradas é mas tem um grupo de brasileiros que sofrem especialmente com a nossa falta de memória seja ela proposital ou involuntária no
presente no passado são os brasileiros que vira e mexe a gente esquece que já tava por aqui muito antes disso aqui ser chamado de Brasil que são os indígenas a memória que nós fazemos dos indígenas ou melhor a memória que os europeus fizeram dos indígenas já começou a distorcida porque junto dos Portugueses e dos espanhóis que vieram para cá As Caravelas trouxeram pandemias já antes de 1500 antes dos portugueses e dos espanhóis entrarem nas matas encontrar em muitos dos indígenas e depois iam transformar nos primeiros escravizadas daqui os vírus do sarampo da varíola e outras
doenças que os europeus já conheciam e com as quais já conviviam se espalhando pelas Américas e aquelas mataram milhões de nativos ao ponto de stingo os povos então quando os europeus encontravam comunidades isoladas comunidades indígenas pequenas uma cultura simples ou com poucas pessoas eles não estavam encontrando a cultura que floresceu aqui nas Américas até o final do século 15 eles estavam encontrando os poucos Sobreviventes de uma pandemia as poucas memórias que acabaram permanecendo de povos até inteiros que foram varridos por novas doenças que eles trouxeram e na falta dessa lembrança Ou pelo menos na falta
de uma ação que é condizente com esse tipo de lembrança mas memórias se perderam agora com a convite e memórias muito importantes os indígenas foram especialmente atingidos no Brasil pela convide tanto entre os indígenas que vivem em comunidades quanto aqueles que vivem nas cidades a mortalidade nesse grupo que foi negligenciado de novo foi especialmente alto aqui no Brasil só que para eles o impacto o que ataca os mais velhos têm é muito mais Cruel porque quem mantém memória por décadas principalmente entre culturas que são mais faladas do que são escritas são os idosos os idosos
são fundamentais para a sobrevivência de uma cultura Como a cultura dos mais de 252 povos indígenas que a gente tem aqui no Brasil segundo o Instituto socioambiental são os idosos que vão até os cantos os ritos a língua e até as tatuagens tradicionais desses povos Justamente por isso Esses povos foram especialmente prejudicados com a convite que levou vidas e levou memórias com o vírus Matos mais velhos aprender me levou não sua fonte de sustento de muitas famílias e deixou órfãos como também levou a cultura a língua e as histórias e muitas memórias que estavam sendo
preservadas Graças essas pessoas o que transformam uma experiência marcante do nosso passado essa memória a coisa mais preciosa ou mais simples ou até que não é mais relevante como os grandes traumas da nossa adolescência aqui lembrando hoje em dia parecem besteira são justamente as memórias que nós acumulamos desde então em cima disso sem lembrar do que nós passamos sem acumular memórias a gente não tem nem como interpretar o que nós vivemos um presente muito menos se precavendo que pode acontecer no futuro a gente não tem como crescer sem memórias por isso precisamos lutar por elas
lutar para preservar museus preservar universidades e outras instituições de pesquisa que são desenhadas para poder preservar fatos números e documentos que registram o que realmente aconteceu e não como a gente se sentir a respeito de um passado idealizado a gente tem que lutar para não deixar que as memórias sejam esquecidas distorcidas apagadas alteradas e principalmente lutar por aqueles que continuam e que vão levar essas memórias adiante que vão repassar isso para garantir e vai repetir os mesmos erros acontecidos nessa Ou na próxima geração Essas pessoas vão tá ocupada resolvendo os problemas que a gente deixou
ao esquecer do nosso passado como aconteceu na pandemia como o caso dos órgãos da convide que são memórias vivas do que o país fez e deixou de fazer quando esqueceu o quão grande poderia ser esse vídeo aqui é feito com o apoio do Instituto serrapilheira e dos membros do canal que nos dão suporte para poder fazer divulgação Científica e construir memórias e registros do que a gente ter passado seja a respeito da ciência ou da pandemia que a gente viveu por aqui obrigado pelo apoio de vocês e não esquece de se inscrever no canal para
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