Olá, meus queridos Seres Logísticos. Sejam muito bem-vindos a mais uma videoaula, aqui no canal do Ser Logístico. Lembrando que fechamos um milhão de visualizações no canal.
Estamos muito felizes aqui, com a sua audiência, com os seus likes, com os seus comentários. E lá atrás, a gente fez um vídeo sobre PCP, que é muito importante para vocês contextualizarem aqui. E que lá ficou um monte de outras caixinhas que a gente tinha que desdobrar.
E muitos comentários de vocês, né? Refletindo justamente isso. Pô, Menchik, comenta mais sobre a parte do MRP, abre mais alguns assuntos lá.
Nós vamos desdobrando essa parte aí, do PCP, como se fosse uma série, inclusive, de vídeos, para vocês continuarem seguindo. Então, hoje, desdobrando aquele vídeo lá, vamos falar aqui sobre o MRP. Material Requirement Planning.
E cara, apesar de no quadro, assim, parece um negócio complexo. Ele é. Isso aqui é uma calculera enorme, eu quero falar isso aqui de forma bem pausada com vocês.
Porque realmente isso aqui é um assunto mais hard, digamos assim. Principalmente para indústria que tem, por exemplo, lá um carro, né? Vamos pegar um exemplo aqui de um carro, numa estrutura de produtos.
Milhares de componentes para que consiga ser montado aquele carro. Então, a parte do PCP e principalmente a parte do MRP, o MRP, ele resumidamente aqui, ele vai ter que programar o seguinte: "Cara, o que eu preciso comprar, quando eu preciso comprar, para que eu consiga ter todas essas peças na hora que eu for montar o carro, de acordo com a necessidade do cliente. Então, nós vamos desdobrar isso.
Mas antes, eu vou pedir para você fazer uma coisa para mim. Eu não sei se vocês viram, até vou pedir para o Vini mostrar aqui, para vocês. Nós estamos com um site novo no ar.
O site da PROLOG. Finalmente, entramos com um novo site. O site ficou muito bonito.
Claro, eu sou meio suspeito, né? Pai sempre acha os filhos bonitos, né? Mas eu acho que ficou muito bonito e eu queria saber opinião de vocês.
Deem uma olhada lá, entrem aqui, no link na descrição do vídeo. Dá uma olhadinha no nosso site lá, e comente aqui o que vocês acharam. Acharam bonito, não?
Que vocês acharam do nosso site novo. E mais uma forma da gente continuar interagindo com a nossa audiência aqui, de forma profissional e bem organizada. Então, queria que vocês ficassem sabendo do nosso site novo.
E, obviamente, se puder, aí, dar um like, se você gostar do conteúdo, se você é um ser logístico raiz, daqueles que amam a logística, para nos incentivar aqui. Não somente a mim, mas toda galera que está por trás desse negócio aqui, das redes sociais, canal do YouTube, videos como produção de conteúdo, nós somos muito motivados aqui através do seu like. Bom, tendo pedido a nossa troca monetária aqui, né?
Nós não trabalhamos com dinheiro, não trabalhamos com Bitcoin, não trabalhamos com cartão de crédito, a gente trabalha com likes. Então, conto aí, contigo. Bom, vamos lá.
O que nós estamos falando aqui? Nós vamos desdobrar um pouco, essa caixinha aqui, que em muitas empresas, inclusive, normalmente, nós somos chamados como consultoria, nas empresas que fazem essa confusão toda aqui, usando isso aqui, via Excel. E que eu ensinei, que não, a gente tem que conseguir implementar isso, dentro do nosso ERP.
Do nosso sistema de gestão. Ele tem que conseguir fazer essa calculeira toda, parametrizando o teu sistema de gestão, para que isso consiga ser feito de forma eficiente. Via Excel, tá sempre sujeito a muitos erros, muitos ajustes manuais.
E, obviamente, o Excel sempre dá uma resposta, a gente nunca sabe se aquele número que ele tá dando tá certo ou tá errado. Mas eu entendo que, normalmente, as empresas, as pessoas inclusive, você aí, ser logístico, prefere trabalhar no Excel, porque entende ele melhor. Se você sabe fazer as fórmulas ali, você sabe fazer os cálculos ali.
E normalmente, quando a gente vai para dentro de um sistema de gestão empresarial. A exemplo do SAP, do TOTVS e outros. Um sistema de gestão, lá dentro tem essa caixinha preta do MRP e a gente não entende direito como é que ela funciona e às vezes não entende os resultados que eles entregam.
Então, eu quero passar por isso aqui com vocês. Por exemplo, para que isso funcione bem, nós temos que ter vários processos. Quando eu falei do PCP, lá atrás, eu relacionei todos os processos necessários.
Aqui eu vou pegar só o do RMP, mas eu não posso como input do MRP, eu preciso falar sobre MPS. Que aqui vai entrar minha carteira de pedidos e vai entrar minhas previsões de vendas. Famigeradas previsões de vendas.
E eu quero, por exemplo, poder trabalhar com vocês aqui, um assunto, um dos vídeos que eu vou produzir ainda no conteúdo. Nós temos ainda muito conteúdo para ser gerado aqui. Que é sobre o S&OP.
Sales and Operations Planning. Que tem a ver com a geração de pedido, a geração de gestão de demanda, para garantir a integração do negócio, trabalhando com um número só. Eu não vou ter o meu número na produção, a vendas não vai ter o número dele, que aquele número inchado.
E aí, depois o número contável, que espera faturar. E aí, tem vários números dentro da empresa. Não, o objetivo desse S&OP é integrar todo o planejamento dentro de um guarda-chuva de número, para que todo mundo se organize dessa forma.
Por isso, o sentido e tudo que a gente vai falar aqui, tem a ver com planejamento. Bom, quando eu tenho essa previsão de vendas feita. .
. Feita, principalmente, pela estrutura comercial. Ou seja, que isso seja feito de baixo para cima, de cima para baixo, com vários inputs, de mídia, promoções, preços e assim por diante.
Estoques do mercado. E eu saiba exatamente. Exatamente nunca vai ser.
Porque eu tô trabalhando com previsão. Então, por definição, se eu estou trabalhando com previsão é uma coisa estimada. Portanto, nunca vai estar certo.
Nós vamos sempre estar mitigando, vamos estar aqui, negociando, buscando formas de acertar melhor a previsão. Para errar menos. Mas que ela vai estar errada, ela vai estar.
E eu vou, então, planejar o meu Master Production Schedule. Quanto eu vou produzir. Sabendo lá, minhas capacidade produtivas, sabendo minha disponibilidade de horas, de máquinas, de homem, de recursos humanos e assim por diante.
Então eu vou lá, eu vou fazer um planejamento de produção e esse planejamento vai ser a base para eu trabalhar nos insumos. E aí o MRP1, existe o MRP2, que vai ficar também para outro vídeo. O MRP1, ele tem a ver com os recursos.
O que eu vou precisar para produzir esses produtos planejados. E o exemplo que eu vou pegar aqui, é o da tal da lapiseira. Esse aqui tem um exercício bem legal.
Obviamente, a gente aqui, não vai conseguir fazer. Logo, logo nós vamos ter alguma capacitação focada com o MRP, também na estrutura das nossas capacitações online. Se você ainda não conhece as nossas capacitações, aqui, logo no primeiro comentário, nós vamos ter, mostrando algumas capacitações que nós temos.
São muitas e são excepcionais as capacitações, é só a gente ver os depoimentos que são feitos. Mas ainda não preparamos esse conteúdo. Talvez só o ano que vem que deve entrar.
Então, para o MRP, a gente vai precisar o que? O que eu vou precisar, então, para eu produzir lapiseiras? Cara, eu preciso saber a estrutura de produto.
Quais são os componentes que são utilizados? E a estrutura de produto é isso aqui. Então, por exemplo, lapiseira é um item pai.
E esse item pai, é composto por vários itens filhos, dentro da minha estrutura. Então, nesse caso aqui, que está dando input no meu MRP, eu tenho o corpo da minha lapiseira. Eu vou botar de forma bem resumida.
Tem um miolo e tem uma presilha de bolso. Vermelhinho, porque essa presilha de bolso aqui, eu compro ela. Eu não produzo internamente.
O preto, eu produzo internamente. Então, por exemplo, o corpo desta lapiseira, ele é composto por um ABS lá, alguma resina plástica e um corante, para deixar na cor da moda. Eu sou colorado, eu gosto do vermelho.
E aí, eu tenho então, Lead Times. Que é outro fator importantíssimo. Lead Time.
Vou escrever aqui, lead time. O Lead Time, significa o seguinte, que é uma coisa importantíssima para a gente inputar aqui, dentro do MRP. Os Lead Times vão dizer o seguinte: quanto tempo leva entre eu pedir, para o fornecedor da presilha de bolso, me entregar o produto.
Então, tem que ter um tempo aí, de transporte aqui dentro, eu tenho que ter o tempo de produção da presilha, se for o caso. Se esse meu fornecedor produz a presilha para me entregar, então eu tenho que contemplar dentro do Lead Time o tempo de produção, o tempo de controle de qualidade, o tempo de recebimento, o tempo de processamento do pedido, tanto do fornecedor, quanto nosso. A gente leva um tempo até.
. . A área de compras, propriamente dito, leva algum tempo para processar o pedido.
E eu tenho que contemplar todos esses tempos dentro do meu Lead Time, para que a gente consiga, na calculera que o MRP vai executar eletronicamente dentro do teu sistema, saiba de trás para frente. Então, essa linha de tempo, tá tentando mostrar isso. O que eu vou ter que fazer?
Se eu preciso, ó. . .
Se o MPS disse que eu tenho que produzir lapiseira aqui, então o processo de. . .
O MRP, ao explodir as necessidades, que é o Bill of Materials. Depois a gente vai falar mais sobre isso. Ele tem que explodir isso de trás para frente.
Então. . .
Cara, em que momento eu vou precisar? Ah, olha aqui, ó. .
. Lá na frente, ó. Aqui é hoje.
Lá na frente eu vou produzir. Então, o MRP vai dizendo para trás o que a gente tem que comprar e começar a produzir. Então, por exemplo, o corpo, que o eu produzo internamente, duas semanas eu levo para produzir.
Então, duas semanas antes, uma, duas, eu tenho que largar a ordem de produção do corpo, para poder fazer. E no caso da presilha, aqui tá dizendo que o Lead Time é quatro semanas, eu vou ter que fazer, uma, duas, três, quatro semanas. Aqui vou ter que largar a ordem de compra, para que o fornecedor me entregue e sincronize tudo isso, para eu ter a produção naquele momento.
Claro, que existem ainda os estoques. Eu posso ter um pouco de estoque de presilha, eu posso ter um pouco de estoque de corpo e eu vou ter que ir vendo o seguinte, quanto eu tenho que produzir, de acordo com a política de estoques que tem aqui dentro? Então, esses estoques aqui, eu tenho que dizer o seguinte, qual é a minha política?
Ah, eu tenho que manter, por exemplo, Vinte dias de estoque de lapiseiras em casa. Então, eu também tenho que considerar isso. Que quando eu fizer essa produção aqui, eu vou ter que deixar a demanda prevista mas uma cobertura de estoque, o estoque estratégico ali, para que eu possa ter variações de demanda e ele poder atender.
Então, quando eu finalizei aqui a estrutura de produto, cadastrei aqui dentro, cadastrei os meus estoques. Os meus estoques estão acurados, eu posso confiar na informação do estoque que tem dentro do meu sistema. Eu fiz um input da produção e aí, começa o MRP a ser rodado.
Portanto, ele tem que ser rodado varias vezes por semana. Não é uma coisa que tu vai conseguir fazer uma vez por mês, etc. Ao contrário.
Porque, o que está acontecendo? Sempre tem algum problema de produção, a produção não executou exatamente que tu precisava, o estoque não estava correto, o fornecedor entregou atrasado, a estrutura de pedido teve algum problema. Então, todas essas adversidades que acontecem dentro da operação normal de uma empresa, refletem aonde?
No MRP. É aí que a gente precisa trabalhar reprocessando isso. E aí, entra um ponto.
Cara, Excel é complicadíssimo para fazer, ficar reprocessando isso, pelo tempo que demora. Tu não vai ter tempo de resposta. Então, me responde aí, Ser Logístico, você utiliza o sistema de gestão para rodar o MRP ou usa o Excel para rodar MRP?
Eu estou curioso para saber. Provavelmente, a grande maioria, infelizmente, trabalha rodando MRP no Excel. E aí rodou o MRP.
O que ele vai gerar? O que eu tenho que produzir, minhas ordens de produção, as quantidades exatas de produção e que dia vai ser produzido. Então, ele vai pegar um mês lá, e vai dizer, cara na segunda-feira eu tenho que produzir isso, na terça-feira eu tenho que produzir isso e assim por diante.
Obviamente, esse nível de sequenciamento, esse nível de programação fina, o ideal é que a gente também tenha outros softwares que possam fazer isso de forma a otimizar meus setups, etc. Mas isso também, é assunto pra outro momento. Vai que gerar meus pedidos de compra, para poder fazer essas horas de produção.
. . E o que é Bill of Material?
Aqui, cara, nada mais é do que a tua lista de compras. Cara, eu vou precisar esses produtos aqui, para eu produzir isso aqui. Então, ele vai levar em consideração meus estoques, minha política de estoque, o que eu tenho que produzir e ele vai dizer, está aqui a tua lista de compras.
Cara, o Bill of Material é basicamente, literalmente isso, lista de compras. Para a área, obviamente, de compras, passar para os fornecedores se organizar em relação a isso. E depois chega as ordens de produção.
. . Os pedidos de compra, propriamente dito.
Para que eles saibam quando tem que entregar e qual quantidade tem que entregar, dentro de uma filosofia do Just in time, do Lean, que ele tem que entregar com alta frequência. Eu espero que seja assim. E aí, fechamos todos os processos dentro de uma MRP.
Claro, eu fui muito conceitual aqui, mas o que é os erros que normalmente acontecem? Primeiro, não utilizar, propriamente dito, a ferramenta do sistema. O segundo.
Cara, parâmetros errados de Lead Time. O Lead Time, cara, tem que considerar todos os tempos envolvidos entre solicitar a compra de material, entre produzido internamente. Eu tenho que levar todos esses tempos aqui, da estrutura de produto, para dentro do sistema.
A estrutura de produto, também. Eu vejo muitos casos com vários erros de estrutura. As vezes tendo itens fantasmas.
Dentro da estrutura, o que é um item fantasma? É todo o item pai, que não for físico o estoque. É só contável.
Esse, inclusive, é um ponto de falha. É muito normal, às vezes a gente encontrar problemas por causa disso. Então, observem isso, quando vocês estiverem trabalhando dentro do seu MRP.
Espero que tenham gostado. Reforço aqui a questão do seu like. Estou a aguardar aqui.
Eu tô curioso para saber, quem que utiliza o seu o sistema de gestão ou o usa via Excel. Comentem aqui, para nós. E era isso por hoje.
Um beijão no coração e até o próximo vídeo. Valeu!