A mãe que reduz. Boa noite pra todos. Graças ao passo do seu coração bom, para aqueles que não me conhecem, meu nome é Marcos.
Ótima pedida! Infância. Sou casado com a Raquel.
Somos casados há 33 anos. Temos um casal de filhos: é o Gabriel e a Bárbara. Gabriel já é casado, tem um filhinho, é casado com a sul-coreana Tisan, e a nora.
Temos também a Bárbara, né? Trabalhamos com uma organização missionária chamada "Jogo com Jovens", comissão, talvez você já tenha ouvido falar, né? O Jogo é um ministério de missões assim muito amplo, não é?
Muito grande, de sons. Quase torno de 1. 000 bases em 170 nações.
E uma das maneiras como nós nos expressamos é como uma universidade, a Universidade das Nações. São sete faculdades, cada faculdade em uma área de influência da sociedade. Hoje, o conceito de missões mudou muito.
A gente trabalha muito com esse enfoque de redimir verdades, valores e princípios para todas as principais áreas de influência da nossa sociedade, né? Mas é muito bom poder estar aqui com vocês. Um prazer enorme, e espero que Deus realmente tenha muita misericórdia e nos abençoe.
Só falando um pouquinho do livro que lancei recentemente, trouxe ali "Tipos de Família". Esse é o último livro que eu lancei, né? Talvez aqueles que têm acompanhado um pouco os livros ainda não conheçam, mas é um material muito interessante.
Na verdade, é um estudo bíblico, não é? O diagrama desse livro funciona em cima de um diagrama de um ministério que é muito amigo do Jogo na Nova Zelândia, neofiliado. Triste então, eu fiz todo um desenvolvimento desse assunto, também dando uma brasileirada, não é?
Mas ficou assim, muito, muito edificante. Se fundamenta no conceito de maturidade. É esse equilíbrio entre a individualidade e o relacionamento.
Se você tem muita individualidade e pouco relacionamento, gera uma cultura de "goey smo". Se você tem muito relacionamento e pouca individualidade, gera uma cultura de abuso. Então a gente localiza aí, dentro dessa janela, cinco tipos de família: a família caótica, a família de regras, a família de vínculos, a família protetora e a família aglutinada.
É interessante também porque esses tipos de família podem se projetar em tipos de igrejas e até em tipos de nações. Inclusive, é alguma ferramenta muito útil, principalmente para trabalhar o relacionamento conjugal. Quer dizer, tem várias formas de você aplicar esse estudo, mas uma das principais é essa, não é?
Porque quando você descobre nem o tipo de família que o seu cônjuge vem e o tipo de família que você vem, fica muito mais fácil trabalhar os conflitos, né? Mas o livro está aí, não é? Espero que você desfrute.
Amém! Vamos colocar esse tempo, então, mais uma vez aqui diante do Senhor. Pai, nós queremos dizer sim, a mim, pra toda a oração, todo louvor, toda a adoração que tem sido prestada a Ti nesse lugar.
E mais uma vez, invocamos sobre as nossas vidas, Senhor, que o Senhor realmente nos ajude, nos inspire. O Senhor tenha misericórdia. Oramos por aquela liberdade que só o Seu Espírito dá, porque onde o Seu Espírito está, aí há liberdade.
Que realmente o Senhor se mova no nosso meio, nos nossos corações, abrindo o nosso entendimento para que possamos compreender as Escrituras Sagradas, os pilares dos princípios que o Senhor estabeleceu para que sejamos bem-sucedidos na edificação da nossa casa, da nossa família. Ajuda-nos, Senhor! Nós colocamos esse tempo diante de Ti e tudo aquilo que o Senhor tem preparado e determinado para esse tempo.
Que realmente se cumpra! Como igreja, nós dizemos sim e amém, em nome de Jesus. Eu gostaria de compartilhar com você hoje à noite sobre o matrimônio.
Acho que essa é a nossa proposta, não é? Este fim de semana a gente falar sobre família. Deus tem colocado várias mensagens no meu coração sobre família.
Aliás, é um dos temas assim que eu mais gosto de ministrar, exatamente pelos resultados que isso proporciona e pela grande necessidade que nós temos nesse sentido. Hoje, uma das maiores mentiras que estão em pauta na nossa sociedade, e isso tem sido, de uma maneira direta ou indireta, martelado, não é? Pela mídia, pelos filmes, pelas séries, se fundamenta exatamente no conceito de família sem o casamento.
Na verdade, todo mundo quer um casamento. Aliás, todo mundo quer uma família, não é? Na verdade, todo mundo quer uma família, mas o que as pessoas não estão querendo hoje é o casamento.
O problema é que quando nós tiramos o casamento da família, nós tiramos alguns princípios, alguns princípios que são exercitados principalmente no casamento e que nos fazem participantes da natureza divina. Princípios como lealdade, fidelidade, compromisso, confiança, altruísmo, esse amor sacrificial, a aliança. Essas virtudes, quando nós exercitamos nessa plataforma que é o casamento, o exercício dessas virtudes nos faz, de uma maneira poderosa, sermos participantes da natureza divina.
A questão não é só ter uma religião ou fazer do evangelho um tíquete para a gente entrar no céu. A bênção maior do evangelho é nos tornarmos realmente como Deus é. E muitas vezes nós não compreendemos muito bem a proposta de Deus para o casamento, não é?
Porque assim, tem a tendência de romantizar apenas a coisa, né? E foram felizes, né? Mas eu costumo dizer que a proposta principal do casamento, por incrível que pareça, não é nos fazer felizes, mas é nos fazer santos.
Não se identificar. Não é? O casamento realmente envolve muitos desafios e, apesar de realmente o casamento estar cada vez mais em crise, não é?
Hoje a gente vê muita gente menosprezando, desprezando o casamento, não levando o casamento a sério. Todavia, o que a gente observa é que o reino de Deus caminha exatamente para essa plenitude. A plenitude do reino de Deus, quando a gente pensa na volta de Jesus, nada mais é do que um casamento: as bodas do Cordeiro.
Nós podemos saber se, de fato, estamos ou não preparados para a volta de Jesus de uma maneira muito prática, não é? É a gente pensar no nosso casamento. Porque veja bem, se eu não posso ser fiel à minha esposa, como que eu vou estar com Jesus nas suas bodas?
Por isso que o profeta Malaquias fala assim: "Quem suportará o dia da sua vinda? Quem subsistirá quando ele aparecer? Porque ele será como fogo do ourives e como sabão dos vândalos.
" E essa é a proposta realmente da vinda do Senhor: é um casamento, a plenitude do Reino de Deus. A volta de Jesus nada mais é do que um casamento. Então, essa é uma linguagem; essa linguagem do matrimônio, da aliança, da lealdade, da fidelidade, do compromisso, da confiança, do altruísmo, é uma linguagem que tem que fazer parte realmente do nosso coração.
Isso tem que fazer parte, e eu gostaria de lhe dar algumas chaves, algumas leis. É impressionante como as leis que Deus estabeleceu para governo em cada área da nossa vida ou em cada instituição que Ele instituiu são tão sábias e inteligentes, e muitas vezes a gente não consegue perceber inclusive a função delas em si. Eu gostaria de compartilhar com você o que eu chamo das quatro leis que determinam um casamento bem-sucedido.
São chaves poderosas, são entendimentos que podem não só curar, restaurar ou reverter realmente um dos conflitos, mas fazer com que nós nos tornemos essa casa bendita do Senhor, como é o propósito dele. É interessante porque, quando Deus designou o seu propósito para a humanidade, dizendo ao homem: "Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e dominai-a", Ele estabeleceu um protocolo para isso. Porque crescimento não pode ser de qualquer maneira.
E o protocolo que Deus estabeleceu para o crescimento e o desenvolvimento de uma sociedade foi o casamento. Então, quando chegamos em Gênesis capítulo 2, versículos 24 e 25, essas são as palavras que Deus usou para estabelecer a primeira instituição — aliás, depois do indivíduo, a primeira instituição que Deus estabeleceu foi o casamento. Veja bem, está no capítulo 2 de Gênesis, ou seja, antes da queda da humanidade.
Então, antes que houvesse a queda, antes que houvesse pecado ou qualquer outra instituição, seja igreja, nações ou governos, Deus instituiu o casamento. Então, nós podemos ter a certeza de que o casamento reflete da maneira mais original possível o propósito de Deus para a humanidade e para as nossas vidas. Os casados podem dizer "Amém", os solteiros podem dizer "Misericórdia", mas Deus tem um propósito para as nossas vidas no casamento.
Então, Ele usou essas palavras: "Deixará, pois, o homem seu pai e sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne. " O homem e a mulher ambos estavam nus e não se envergonhavam. Então, desse texto, um texto pequeno, principalmente dos verbos, eu gostaria de tirar e compartilhar rapidamente com você o que eu chamo das quatro leis que determinam um casamento bem-sucedido.
A primeira lei que determina um casamento bem-sucedido vem pelo primeiro verbo, quando a Bíblia fala assim: "Deixará, pois, o homem seu pai e sua mãe. " Deixará. Eu chamo essa primeira lei a lei da emancipação.
É muito curioso porque, na perspectiva divina, o casamento não começa com o verbo unir, mas começa com o verbo deixar. Antes do casamento ser uma união, ele precisa causar uma separação. Talvez a palavra mais apropriada para essa separação seja a palavra emancipação.
Essa palavra é poderosa. O princípio da emancipação, essa primeira lei, a lei da emancipação, é um dos aspectos mais fundamentais quando você intenciona produzir maturidade. Quando a gente fala sobre pessoas emancipadas, nós estamos falando exatamente de pessoas maduras, pessoas que cresceram.
Então, essa é a primeira lei: a lei da emancipação. "Deixará, pois, o homem seu pai e sua mãe. " Lógico que, se nós vamos deixar e devemos deixar pai e mãe, que são as pessoas mais importantes da nossa vida, esse deixar pai e mãe não pode acontecer de uma forma traumática, desonrosa, de forma nenhuma.
Não pode acontecer desse jeito; afinal de contas, esse é um mandamento com promessa: "Honra o teu pai e a tua mãe, para que te vá bem e prolonguem os teus dias na face da terra que o Senhor teu Deus te dá. " Então, veja bem, essa emancipação precisa acontecer. O deixar pai e mãe tem que acontecer de uma forma realmente construtiva, em honra.
Não pode ser de forma traumática, mas precisa acontecer. Como é que a gente pode saber se uma pessoa realmente está pronta para casar? Quando ela pode se bancar emocionalmente, financeiramente e espiritualmente.
Ela não depende mais dos pais nesse sentido; não pode depender mais. Lógico que estou dizendo que os nossos pais possam nos ajudar, principalmente financeiramente, estou dizendo isso. Mas o que nós não podemos é depender deles.
Dependência não se vive. É acréscimo, glória a Deus, mas depender, depender emocionalmente. .
. Imagina o casal briga e alguém corre lá para papai ou para a mamãe chorar as pitangas. Aquela dependência emocional, dependência financeira.
É muito comum. Não sei se por aqui tem, né? Pessoa casa e vai morar com o pai, mãe, sogro, sogra, e acaba.
. . Porque, olha só, imagina se você se casa e vai morar com o sogro e a sogra, depende financeiramente deles.
De certa forma, eles acabam se sentindo no direito de interferir na criação dos filhos do casamento e isso acaba acontecendo com a gente. Amanhã e depois, a culpa acaba sendo de quem? Da sogra!
Mas não é a sogra, tá? Você que. .
. A sogra pode ficar tranquila. Está violando um princípio, porque isso é uma coordenação.
Deixará, pois, o homem, pai e mãe têm que deixar todo o processo de maturidade. O que não visa à emancipação torna-se doentio; com a dependência, as pessoas não crescem. Hoje é muito comum a gente ver essa síndrome dos adultos infantilizados, as pessoas que não crescem porque estão sempre na dependência dos pais.
Não é tudo que nós queremos, na verdade, é ver os nossos filhos realmente amadurecendo, crescendo. Então, essa primeira lei, aí, veja bem, é uma. .
. Essa lei da emancipação é um princípio não só para a criação de filhos, mas principalmente para o discipulado. O que determina o sucesso de um líder não é quantos discípulos você tem debaixo das suas asas, mas quantos discípulos você já emancipou para o propósito de Deus.
E quando você realmente discipula as pessoas com essa intenção de emancipá-las, não é? Quando você cria os seus filhos com essa intenção de emancipá-los para uma vida interdependente, uma vida própria, é impressionante como o propósito de Deus se estabelece na vida deles. Nós podemos ver isso, e para a gente poder ilustrar e ganhar um pouco mais de profundidade no evangelho de Mateus, a gente observa três grandes comissionamentos que Jesus fez, que mostram exatamente o processo da maturidade.
Como Ele disse, para aqueles que O seguiam, que andavam com Ele, o primeiro grande comissionamento que Jesus fez, eu digo isso sim, é o primeiro degrau, a primeira plataforma da maturidade, em Mateus 11:28, quando Jesus fala: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. O meu jugo é leve, o meu fardo é suave.
” E quando a gente olha esse comissionamento, Ele está chamando: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados. ” Este condicionamento, a princípio, parece ser uma palavra fácil de ser obedecida. Às vezes, a gente até usa isso como um apelo para que as pessoas se cheguem ao evangelho, mas existe, sim, em Cristo, com esse comissionamento, uma disciplina que exige muito de nós.
É interessante como a ansiedade vicia; lidar com os excessos emocionais é algo que muita gente realmente fracassa nesse processo. Então, o primeiro degrau da maturidade é quando nós aprendemos que temos força suficiente realmente para controlar o nosso estresse, para lidar com a nossa ansiedade, lidar com esses excessos emocionais, com essa sobrecarga. Só tem uma maneira de você lidar com a ansiedade, que é essa ansiedade: gente, esforço inútil.
Não sei se você entende isso: a diferença entre cansaço e ansiedade. O estresse não é. .
. pode ser tanto cansado. Como é que se lida com o cansaço?
Deixando de descansar, não é? Agora, quando se está estressado, como você lida com o estresse? Você tem que mudar o seu estilo de vida, porque você está fazendo o cansaço.
É um esforço intenso, mas o estresse é um esforço inútil que você tem que fazer. Abrir mão, entregar pra Deus. Não é só que, como eu disse, a ansiedade vicia.
Tem gente que é tão viciada na sobrecarga, no estresse e na ansiedade. Às vezes, em um culto mais abençoado, a pessoa tá com aquele peso, vai lá, entrega, também entrará. Acabou o culto, vai lá em busca de novo e continua carregando.
É comum a gente ver pais que estão carregando filhos nas costas, pastores que estão carregando igrejas nas costas. Às vezes, em algumas reuniões de pastores, eu falo: "Olha, tem pastor que tem que devolver a igreja pra Jesus, porque o cara já tomou. " Devolver, olha, entrega a sobrecarga.
Então, o primeiro nível de maturidade é a entrega. É você lidar com a sobrecarga. Tem uma carga de responsabilidade que nós temos que levar, mas a sobrecarga não é do pai.
Você tem que entregar, você tem que entregar. E quando você aprende a lidar com a sobrecarga, então você encontra o sabá. É o que Jesus estava dizendo ali: “Vinde a mim, todos vós.
” E Ele fala: “Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso. ” Veja bem que aqui lidar com a ansiedade não é uma oração mágica; não é uma libertação sobrenatural que Deus vai fazer. Você tem que aprender a mansidão.
"Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração. " Exige uma disciplina muito grande. Então, se você ainda vive de estresse em estresse, de colapso nervoso em colapso nervoso, de crise de ansiedade em crise de ansiedade, sua vida ainda está no jardim de infância, não cresceu.
Nós temos que encontrar esse lugar. Existe um lugar de descanso, esse lugar existe, é real. Davi encontrou esse lugar nas batalhas.
Ele disse: "Nunca iram, o teu lado, 10 mil à tua direita. " Mas existe um lugar que você não é abalado. “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Senhor Deus Onipotente, descansará.
” O segundo grande comissionamento que Jesus fez em Mateus 16, agora Ele fala, não é o “Vinde a mim,” mas Ele disse: “Negue-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz diariamente, e siga-me. ” Esse é um outro degrau da maturidade. É quando nós aprendemos a combinar renúncia com voluntariedade.
Quando nós aprendemos a ouvir não apenas o sim, mas aprendemos a ouvir não. Aprendemos a ouvir espera. Aprendemos a negar a nós mesmos.
Se Deus não tem algo para nós, eu quero ser o primeiro a não querer aquilo. Isso indica que você cresceu. Uma criança não sabe, ou não sabe ouvir espera; ela quer as coisas do jeito dela.
Agora, mas quando você aprende a negar a si mesmo, aí sim, você está crescendo. Isso é sinal de maturidade. Quando você entende essa lei da conquista, quando você entrega tudo que.
. . Deus pede: você recebe tudo o que Ele promete.
Aquele que quiser ganhar sua vida neste mundo, perdê-la; aquele que perder a sua vida por amor de Jesus e do Seu Reino, se a vai achar. A vida está escondida com Cristo em Deus. Veja bem que no Reino de Deus as coisas, muitas coisas, são escondidas; entre as questões, são paradoxais.
É um paradoxo, é uma verdade escondida numa contradição aparente. Então, é o vinde a mim. Você lida com os excessos emocionais.
O vinde após mim, você aprende a ouvir ou não colocar limites para os desejos, para os sentimentos. E o terceiro grande comissionamento, veja bem, Jesus fala "Vinde a mim". Ele não fala "Fique".
Ele falou que até os 28 e a emancipação estarei convosco, mas nós temos que assumir a nossa missão, a nossa responsabilidade. Isso fala de uma vida emancipada, interdependente, uma vida onde nós aprendemos a sinergizar os relacionamentos. E o casamento, veja bem, é algo poderoso nesse sentido.
Não é essa lei, é uma lei, é fundamental no matrimônio: a lei da emancipação. E aqueles que assumem a sua responsabilidade, nesse sentido, em honra, deixando pai e mãe, não é? E realmente assumindo as suas responsabilidades, é impressionante como as portas vão se abrindo no tempo certo.
As coisas realmente acontecem e nós podemos crescer em direção à proposta de Deus. A segunda lei que está aí nesse texto vem pelo segundo verbo: "deixará", pois o homem seu pai e sua mãe, unir-se à sua mulher. Olha o outro verbo, veja bem, só aqui e agora aparece o verbo "unir".
E esse verbo "unir" é um verbo muito interessante no original hebraico; ele tem esse sentido: aquilo que você alcança com muito esforço. Unir, unir aqui significa isso. Eu gosto muito de estudar o sentido da palavra no original e esse é o sentido aqui de "se ver".
Unir-se à. . .
ou seja, aquilo que nós vamos precisar desprender muito esforço para alcançar. É você seguir algo, apontou que você conquiste. A ideia desse verbo aqui, "unir-se-á", não é?
Uma ideia, bom, dizer uma situação que se dá no dia do casamento, não? Quando sabem que a unidade custa caro. Unidade não é barato, principalmente quando a gente pensa no desafio implícito no casamento.
Porque homem e mulher têm naturezas bem diferentes. Se você faz uma lista do que é importante para o homem, uma lista do que é importante para a mulher, para você entender o quadro de valores de cada um, você vai perceber que essas duas listas, olha, muito dificilmente elas vão coincidir. Alguma coisa.
É impressionante como os valores, as prioridades, as ênfases do homem são diferentes da mulher. Essa dica, puxa vida, será que Deus não sabia disso? Ou será que tudo foi intencional?
Isso eu acredito que foi intencional. E esse é o desafio do casamento. De repente você tem que aprender a se unir, a conviver vitoriosamente com uma pessoa que tem uma natureza totalmente diferente da sua, numa aliança até que a morte.
Não dá pra sair pela tangente. Por isso que é um desafio. E essa lei, então, a gente chama de "lei do esforço".
Lei do esforço. A segunda lei é a lei do esforço. Inner se, aquilo que você alcança com muito esforço.
Não vai ser fácil. Você vai ter que enfrentar seus traumas, suas barreiras internas. Porque quando você fala de conquistar uma unidade, às vezes o problema maior não está fora de nós, está dentro de nós, não é?
Muitas vezes, crenças erradas que nós temos, traumas que a gente carrega, que nos impedem de uma vida sinto profundamente reconciliado com o nosso cônjuge. Não é? Um tem que lidar com algumas estruturas dentro de nós.
Então isso demanda muito esforço. É um esforço muito grande no sentido de vencermos a nós mesmos. E principalmente, é a lei do esforço.
Eu sempre digo, gente, que casamento não é pra frouxo. Casamento é pra quem quer exercitar a caráter, como disse: lealdade, fidelidade, compromisso, não é quebrantamento, paciência, tolerância. Casamento é profundo, mas é o que mais nos transforma, nos coloca numa plataforma de transformação que é muito poderosa, mas exige esforço.
Eu, um ano, um ano passado retrasado, foi o ano da reforma. Eu comecei a estudar bastante sobre os reformadores, tanto Calvino como Lutero. E é muito interessante a história dos reformadores.
E algo que me impressionou muito na reforma de Lutero, porque, lógico, Lutero, a teologia dele foi uma teologia muito abrangente. A gente tem que entender que Lutero estava vivendo uma das piores fases espirituais da Igreja, não é? Se você já estudou a história da Igreja, não é?
Controlar os mil anos de trevas, mais ou menos do ano 500 ao ano 1500, depois de Cristo, a Igreja foi sendo roubada aos poucos das suas verdades. Não, ela foi perdendo todo discernimento. Na época de Lutero, pra você ter ideia, nem mais, vamos dizer assim, aqueles rudimentos do evangelho.
A Igreja tinha, por exemplo, o princípio de salvação, também, que as pessoas estavam sendo salvas na época de Lutero pagando indulgências. Lutero, como ele é um homem das Escrituras, sempre fala: "Olha, não existe reavivamento sem rehab amy mento". Então, ele examina as Escrituras, leu lá em Habacuque, Romanos: "O justo viverá pela fé".
E ali ele teve uma relação muito clara de Deus, que na palavra mais simples, que nós somos salvos, não é? Pagando uma indulgência, mas é exercitando a nossa fé e do sacrifício de Jesus, vida por vida, sangue por sangue nos substituiu naquela cruz. Lógico que isso causou um impacto violento na economia de toda aquela sociedade, que imagina, se você tivesse que pagar uma fortuna para a se salvar, não é?
Comprar uma indulgência, uma mansão no céu estava caro. E Lutero chega e fala: "É de. .
. " Graça, o terno é o cara, fez sucesso, mas o que mais me impactou em relação à tecnologia de Lutero foi a visão que ele teve de família. Aliás, já naquele momento, ele começou a perceber que haviam erros fundamentais atrelados ao ensino da santificação.
Estudando a história da Igreja, mais ou menos lá no século III, não é? Depois, ali de Constantino, quando a Igreja se politizou e se misturou, né, com o Estado, então aquelas pessoas que queriam servir a Deus começaram a se isolar e foram para os monastérios. Começou esse tempo dos monastérios e um conceito muito forte de santidade baseada no isolamento: se você quer ser santo, se você quer agradar a Deus, então você tem que se afastar da contaminação do mundo, você tem que ir para um deserto, para o mosteiro e ficar ali, cultivando a sua espiritualidade, afastado de todo mundo.
E veja bem, isso foi algo realmente muito forte, muitas pessoas ingressaram nesse tipo de visão, não é? E esse isolamento, esse conceito de santidade baseado no isolamento, gente, foi se fortalecendo, ponto que, inclusive, misturando com outros ingredientes, acabou construindo também uma cultura celibatária. Não é aquela visão de que o sexo é ruim, é pecaminoso.
Então, se você quer agradar a Deus, você tem que se abster de um relacionamento conjugal. Na época de Lutero, para você ter ideia, todos os sacerdotes, todas aquelas pessoas que queriam servir a Deus, eram obrigados a se tornarem celibatários. E essa cultura celibatária, esse conceito de santidade baseado no isolamento, hoje a gente olha para trás, e é fácil a gente enxergar, inclusive, observa a Igreja Católica lutando terrivelmente com isso, né?
Porque isso só resultou em que? A gente vê imoralidade, abuso e hipocrisia religiosa, não é, gente? Isso só deu ruim.
Mas, naquela época, Lutero, inclusive fazendo uma leitura mais profunda das Escrituras, ele chegou a essa conclusão: que a verdadeira escola do caráter não era o mosteiro, era o isolamento. Lógico, quando a gente olha na vida de Jesus, Jesus tinha os momentos dele a sós com Deus, mas Ele frequentava, vamos ver, espiritualmente os lugares mais tenebrosos. A Bíblia fala: aqueles que estavam assentados na região de trevas, uma luz brilhou e, desde então, Jesus começou a dizer: “Arrependei-vos, porque o reino de Deus está próximo”.
Ele agia exatamente nesses lugares de maior contaminação, de maiores trevas. E Lutero começou a ter essa percepção. Inclusive, ele se casou, começou a discipular as pessoas a partir da sua família, não é?
E ele falava: "Um ano de casamento me santificou mais do que dez anos de monastério. Um ano de casamento: o casamento é a escola do caráter. " Eu sei que, talvez, muitos aqui são casados e têm enfrentado muitas terríveis dificuldades, conflitos e desentendimentos.
Olha, mas esse é o caminho certo! Na prova, está investindo pesado em você, nos ensinou a crescer para baixo, indicando o nosso caráter. É isso que Lutero descobriu.
E, quando ele redescobriu essa verdade, gente, foi com essa verdade que realmente houve um grande movimento de Deus na Europa. Depois da América, a partir daí a civilização realmente tomou uma outra proporção. Mas ele falava: "É a lei do esforço, da 'Ydreams'.
Forço unir-se, a unir-se à grande chave do casamento de vocês. " Unir-se é simplesmente você não querer mudar o outro, mas é você mudar a si mesmo. Não é?
Eu costumo dizer que a gente que intermedia muitos conflitos. . .
Meu nome vai intermediar um conflito conjugal. Aí um começa a jogar a bola para o outro: "Não, pastor, olha que ele é assim assim, ela que é assim. " O dia que ele mudar, o dia que ela mudar.
. . Não é?
Aquele em que está cobrando o outro e a coisa só se degrada. Mas, quando nós chamamos a responsabilidade para nós mesmos, quando você fala assim: "Olha, mesmo que o meu cônjuge não mude aquilo que eu gostaria, não mude, eu vou amá-lo, honrá-lo", aí as coisas começam a acontecer. Eu gosto muito de uma figura, um trecho, o episódio bíblico.
Não sei se você se lembra, quando Eliseu estava com os filhos dos profetas. Eles estavam fazendo uma casa de profetas, um deles tinha um machado emprestado, não é? Foi cortar uma viga, o ferro se soltou do cabo, voou longe e naufragou no Jordão.
E ele ficou ali apavorado. Foi lá no profeta Eliseu: "Eu perdi o machado. " É muito interessante esse texto, não é?
Porque o que é uma casa de profetas? A família que eles estavam a fazer, uma casa de profetas. Qualquer ferramenta para você construir uma casa de profeta.
Um machado, machadão, uma ferramenta muito simples, sim ou não? Tem duas partes, e duas partes totalmente diferentes, com a natureza totalmente diferente. Como eu disse: madeira e ferro, macho e fêmea.
Um machado é a simbologia do casamento do casal. É lógico, num processo de você construir uma casa de profetas, muitas vezes as coisas desencaixam. E, quando desencaixam, normalmente alguém afunda o ferro com um golpe.
Eliseu é a personificação da palavra profética, e Eliseu vai falar assim: "Onde foi que caiu? " É muito importante a gente saber discernir a gênese das nossas intrigas, brigas, desentendimentos. Muito importante!
Olha onde foi que caiu. Você leva. .
. Jesus fala: "Igreja, lembra-te de onde caíste! " Lá atrás, a gente.
. . A gente tem que soltar mesmo.
Se você quer resolver uma coisa bem resolvida, nós vamos ter que lidar com a gênese, com a origem. Tudo tem uma origem, o início. "Onde foi que caiu?
" Ele falou: "Olha que a Bíblia fala que Eliseu lançou naquele lugar o madeiro. " Esse madeiro é a cruz. Veja bem, ali já era uma figura da cruz de Cristo.
Quando ele lança o madeiro, quando você coloca a cruz. . .
Isso que eu falei. . .
Quando você fala assim: "Olha, mesmo que. . .
" que o meu cônjuge não mude naquilo que eu gostaria, eu vou amar, vou honrá-lo, eu vou honrar essa aliança, porque veja bem, gente, amar, na perspectiva bíblica, ela está num amar, não está no nível de sentimento; está no nível de mandamento. Tudo bem, tem um aspecto sentimental do amor, mas a essência do amor não é cor monal, não é sentimento. "Ah, não sinto mais", "não amo mais essa pessoa".
Se você não ama, então "ame". Um verbo é uma escolha. Você pode até não gostar de uma pessoa e, ainda assim, amá-la.
É só você negar a si mesmo e, daqui a pouco, você recupera aquela carga sentimental que tinha perdido. Então, quando você toma essa decisão de honrar uma aliança, mesmo que aquela pessoa te desagrade, eu vou honrar minha aliança. Se lançou madeira, quando ele lançou madeira, sabe o que aconteceu?
O ferro. . .
O futuro é da natureza do ferro afundar, mas quando você coloca a cruz [Música], Deus vai mudar a natureza. Quem muda a natureza é Deus. A lei do esforço não é você querer mudar o outro, é você mudar a si mesmo.
A cruz é um outro, né? É como Ele já passou; você não conhece uma mulher minha? A cruz, pastor, aquele marinho que eu tenho, a cruz.
. . não, a cruz não é nem ele nem ela; a cruz é a nossa responsabilidade de negarmos a nós mesmos, e isso vai trazer uma intervenção de Deus.
Deus vai fazer a lei unir-se à terceira lei que faz um casamento ser bem-sucedido. Vem pela terceira lei, quando fala assim: "serão uma só carne". Então veja bem, a primeira lei deixará a emancipação: deixar pai e mãe; você não depender mais emocionalmente, espiritualmente, financeiramente, não depende mais.
Não é você assumir essas responsabilidades. A segunda lei: unir-se-á. Além do esforço, unir-se.
E, como disse, isso não acontece no dia do casamento. Tem gente que está casado há 15 anos e não se uniu ainda; aliás, o vídeo só em pé de guerra. Mas a terceira lei que fala: "serão uma só carne", essa terceira lei eu chamo de lei de pertencer.
Serão uma só carne. Veja bem, aqui ela é relacionada às questões físicas, não é corporais; serão uma só carne. A lei de pertencer fala de um compartilhamento mútuo de todas as coisas.
O compartilhamento mútuo de todas as coisas. Tudo que é de um é do outro. É quando nada mais agora é só seu, mas é compartilhado.
O casamento é isso. Inclusive, no casamento é onde nós começamos a experimentar, de uma maneira mais profunda, a natureza de Deus, porque, por incrível que pareça, a natureza de Deus é plural. O pronome que a Bíblia usa para Deus, Elohim, é deusa ísis plural.
A gente, no Novo Testamento, a gente diz: "como Pai, Filho e Espírito Santo". Não é? Mas é uma unidade com bosta.
Essa é a marca da Trindade. Então, o casamento é Deus trazendo para as nossas vidas, socialmente falando, a marca da Trindade. Então, "serão uma só carne" fala de um compartilhamento mútuo de todas as coisas que você tinha antes, que era só seu, particular.
Agora já não é mais só seu. O que você acha de mim assim? Mais particular?
Que tinha escova de dente, cartão de crédito? O que tinha de mais particular, né? Acho que talvez a coisa mais particular, inclusive, é o corpo.
Sim ou não? Não tem nada mais particular, porque o corpo "serão um só corpo". Mas o carro é o que a Bíblia está dizendo.
Aí não é, ou seja, nem mais o seu próprio corpo é só seu; é também do seu cônjuge. O corpo do marido pertence à mulher, o corpo da mulher pertence ao marido. Eu sempre falo: por isso, não tem mais aquele "ah, hoje eu tô com dor de cabeça" e tal.
Esse corpo não te pertence. Seu corpo não te pertence. Então, quando você casa, realmente, olha, se casou, Deus quebra um vaso, ver os filhos.
Deus vai pisar nos cargos. Eu costumo dizer que o casamento é o grito de interdependência e morte. Nós vamos ter que morrer para muita coisa.
Não é? É tudo que é de um e do outro. Esse compartilhamento mútuo não pode mais haver reservas.
Aliás, uma coisa que destrói muito casamento hoje são as reservas e a falta de integridade. Em uma sequência, a construção de um relacionamento depende disso. Por exemplo, se você começa a estabelecer reservas no casamento, se eu chego para minha esposa e falo que ela não pode mais ver o meu celular, ela fica querendo ver o meu celular.
Mas se eu falo para ela que ela não pode mexer, se criou uma suspeita, uma desconfiança, porque eu não posso ver. Que criou a suspeita? Quando você começa a colocar reservas, "isso aqui não, isso é meu e seu", você vai criando desconfiança.
Você consegue ter intimidade com a pessoa que você está perdendo a confiança? Você pode ser qualquer coisa, menos íntimo. Então, como é que funciona a integridade?
De quem? Integridade. Esse compartilhamento mútuo de todas as coisas.
Aqui, o que é meu é seu. Tudo que é meu, integridade gera confiança. Não tem reservas, não tem confiança.
Confiança gera intimidade, intimidade gera frutificação. E também é assim no nosso relacionamento com Deus. Produzir frutos, gente, não é resultado de regras religiosas.
É da nossa intimidade. Intimidade gera confiança, confiança vem da integridade. Aliás, é o que Jesus fala no Evangelho de João, capítulo 17, verso 10.
Veja bem, Jesus orando ao Pai, Ele fala assim: "Pai, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são". Minhas, e nisto eu sou glorificado. Veja bem que esse texto aqui tem uma sequência muito inteligente.
A primeira coisa que Jesus fala é uma entrega, uma entrega sem reserva: "Todas as minhas coisas são tuas". Aqui você pode entender como a fé funciona, porque essa é a lei da aliança. Não existe fé verdadeira, bíblica, em aliança.
Não existe fé sem fidelidade. Aliás, a palavra "confiar" significa ser fiel, com que eu só consigo acreditar na sua fidelidade a mim na mesma proporção que eu tenho uma fidelidade para com você. Porque se eu sou infiel, começo a projetar essa infidelidade nos outros e comecei a pensar que todo mundo é infiel como eu.
Às vezes, quando eu falo, inclusive sem conhecer uma situação, que alguém é infiel, isso é um retrato do meu coração, porque se eu sou daquele jeito, começo a projetar isso nos outros. Mas quando você entrega tudo que você tem, tudo que você é, para Deus, em reservas, por exemplo, na nossa aliança com Deus, vai brotar no seu espírito uma fé que vai fazer com que você acredite que tudo o que é de Deus é seu. Porque muitos de nós não conseguimos crer que tudo o que é de Deus é nosso, porque nós ainda não entregamos tudo que é nosso para Ele.
Quando se entrega tudo, sua vida está no altar, tudo que você tem, tudo certo, anotar. A paz é impressionante como essa leva, essa fé, vai haver um enchimento de caráter. Nisso eu sou glorificado, porque a glória de Deus é a soma dos Seus atributos.
É um enchimento de caráter: lealdade, fidelidade, compromisso. Nós vamos experimentar a natureza divina. É a lei de pertencer.
Pertencer faz um casamento dar certo, e a última lei. A gente termina. No versículo 25, a Bíblia fala: "O homem e a mulher estavam nus, ambos, e não se envergonhavam".
Então, essa é a lei da nudez. Estavam nus e não se envergonhavam. Essa quarta lei fala de uma transparência, fala de verdade.
Porque, quando nós começamos a esconder as nossas culpas, a esconder as nossas vergonhas, a esconder os pecados, não lidamos com as nossas feridas, escondemos os abusos que sofremos. Ao praticarmos isso, inviabilizamos a intimidade. A gente que trabalha com aconselhamento, é impressionante como a gente vê tantos casamentos literalmente sendo roubados.
Mas está sendo roubado na área emocional, está sendo roubado na área sexual, sendo roubado. Casamento sendo roubado. Casos, por exemplo, que estão há três anos sem intimidade sexual.
Não é? Casais que mal se falam. Quer dizer, e de repente tem problemas lá atrás, vergonhas que nunca foram enfrentadas, as mordaças morais, aquelas situações que aconteceram uma vez.
Isso que a gente chama a lei da mordaça é um princípio interessante, porque isso é uma dinâmica ferida. Voto, jogo. Às vezes, as pessoas passam por feridas profundas na história, abusos, situações realmente traumáticas que machucaram, que causaram uma vergonha tão grande, e de repente essa ferida é algo que vai ficando tão insuportável que leva a pessoa a fazer um voto.
É um voto secreto. Ela fala assim: "Ninguém nunca vai saber disso". A pessoa começa a fazer votos e esses votos estabelecem sobre essa pessoa julgos terríveis, inclusive prendendo-a em um sistema de crenças altamente destrutivo, altamente destrutivo.
Como que é importante lidar com essas questões, principalmente aqui. Porque, quando fala que eles estavam nus, de certa forma, isso se refere também a questões da área da sexualidade. É impressionante como, quando essas questões não são trazidas para a luz, não são resolvidas, não são enfrentadas, né?
Como Tiago fala: "Confessem as suas culpas e vergonhas uns aos outros, orem pelos outros para que sejais curados". Quando a gente não resolve essas coisas, é impressionante como ficamos presos. Estavam nus e não se envergonhavam.
Então, a lei da nudez, a lei de Deus: não pode haver constrangimentos, tem que ser verdade. A gente, em aconselhamento, às vezes atende casos que são muito fortes, às vezes envolvendo, por exemplo, adultério. Coisa pesada.
É impressionante como, por exemplo, quando acontece um adultério, mesmo que o cônjuge nem fazia ideia que aquilo aconteceu, mas algo se quebra. É impressionante como, a partir daquele ponto, a intimidade fica inviabilizada. As coisas já não funcionam mais, a comunicação se quebra, os filhos ficam desprotegidos.
Começa a acontecer uma série de coisas. Então, temos que lidar com essas mordaças, com os votos secretos. Isso é uma lei.
Quando nós obedecemos a essas quatro leis que eu falei aqui, é impressionante, gente, como realmente o casamento passa a funcionar. Quando a gente obedece, como até um alinhamento com essas leis, esse alinhamento com essas leis cura um casamento. Olha, são tantas experiências que a gente vem, inclusive, de casamentos que estavam totalmente destruídos.
Porque, quando você vai ver toda aquela história, toda aquela tragédia que foi acontecendo, mas quando você vai alinhando por essas leis que o evangelho funciona, o Reino de Deus é vencedor. Emancipação, lei do esforço, lei de pertencer à lei de Deus. São quatro leis.
Se nós incorporamos essas leis no nosso estilo de vida, lógico que para isso precisa, em alguns casos, de ter muita coragem, às vezes para alinhar algumas coisas. É necessário algumas reconciliações, que eu digo assim, cirúrgicas, traumáticas, difíceis. Mas é impressionante como realmente essas peças são a sustentação do nosso casamento.
A grande chave de uma sociedade bem-sucedida é o casamento. Eu sempre digo assim: "Olha, nós podemos resumir a cura de uma sociedade em um único conceito: matrimônio". Você quer curar uma sociedade?
Casamento é a cura, é a vacina. Você pode observar. E eu digo isso assim: puxa vida, dezenas, centenas de aconselhamentos, você vai tendo uma visão microssocial muito apurada, sabe?
E essa visão microssocial, lógico, vai te dando um discernimento macrossocial. Você pode observar toda essa onda de violência, delinquência, evasão escolar, drogas. Tudo isso deriva sempre de um casamento destruído.
Sempre agora, honestamente, cá pra nós: casamento não é uma solução fácil; aliás, a maior parte do mundo está muito disposta a aceitar um casamento nos moldes da bíblia, mas eu creio que Deus está levantando uma igreja que é coluna e firmeza da verdade, uma igreja que vai encontrar seu noivo, que vai se casar com o Cordeiro, que vai estar nas bodas do Cordeiro, uma igreja que fala a língua do casamento. Eu não conheço a sua história; talvez muita coisa assim que não deveria ter acontecido aconteceu com você. Não se sinta desanimado por causa disso.
Deus sempre tem um plano para aqueles que saem do plano: ele nunca desiste de nós. Ele nos ama; ele é um Deus redentor. Mas nós precisamos ver que, se nós queremos uma sociedade forte, o casamento faz com que homens fortes, mulheres fortes e filhos fortes sejam formados.
À medida que uma sociedade vai se desconectando desses relacionamentos que têm uma conotação existencial, vai quebrando; os filhos ficam desprotegidos, filhos fracos. Aliás, esse conceito "nec" é um conceito bíblico. O conceito da bastardia, que é uma palavra um pouco forte, mas o sentido é a legitimidade espiritual: quando o que legitima espiritualmente uma pessoa é o casamento dos pais.
O que legitimiza espiritualmente significa proteger. Se pode observar, um filho concebido dentro do casamento é protegido. Quem são as pessoas mais desprotegidas na sociedade hoje?
São os filhos da morte do casamento, os filhos da cultura da fornicação, do adultério, da imoralidade. Pessoas desprotegidas que começam precocemente a sofrer influências e distúrbios, principalmente no campo da sexualidade. Digo isso, gente, porque atendemos casos de crianças com cinco, seis, sete aninhos de idade, com trejeitos homossexuais, já experimentando uma vida sexual ativa; uma coisa totalmente fora de conformidade.
Precisamos entender, muito claramente, como igreja, o quanto precisamos do casamento dos nossos pais; é um tanto que os nossos filhos precisam do nosso casamento, que os protejam. Seus filhos e o seu casamento não são apenas o papel do pai ou o papel da mãe; é o papel do casamento. O casamento é uma pessoa jurídica; não é plural, mas é uma pessoa que vai proteger os nossos filhos e a nossa sociedade.
Bem-vindo a uma grande revolução moral que Deus está fazendo em nossos dias. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça. Então, curve sua cabeça, em nome de Jesus.
[Música] Deixe o Espírito de Deus falar com você, principalmente você que é casado. Você está criando filhos; como é que você está criando seus filhos? Com a intenção de emancipá-los ou de aglutiná-los a você?
É muito importante você entender que eles vão ser pessoas emancipadas. Se você está pecando contra essa lei, se alinha com demônios. Como é que você está tentando resolver os conflitos no seu casamento?
Você está tentando mudar o seu cônjuge ou você tem optado por mudar você mesmo? Só tem um jeito de você mudar o seu cônjuge: é você mudar a si mesmo. [Música] A lei de pertencer, essa integridade, se entrega sem reservas.
A lei da nudez não tem segredos, não tem trevas, não tem uma escuridão. A gente sabe quem é o príncipe das trevas, e Satanás opera em trevas; ele está sob a jurisdição deles. No grego, a palavra "topos", que significa topografia, refere-se à jurisdição das trevas, que é a jurisdição dos demônios.
Mas aquilo que está na luta na cruz está debaixo do sangue. Senhor, nós invocamos sobre esse lugar aqui hoje. O Senhor conhece o coração de cada um, de cada casal, de cada família que está aqui.
Nós nos colocamos diante de Ti e oramos para que a Sua palavra, sem aquela, possa nos orientar, nos alinhar. Senhor, ela possa realmente nos levar a decisões, aquelas decisões que são necessárias. Nós nos abrimos para aquilo que o Senhor quer fazer na nossa vida, no nosso casamento e na nossa família, em nome de Jesus.