Real, simbólico e imaginário e a clínica borromeana

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Michele Roman Faria
A convite do Corpo Freudiano de Goiânia e da psicanalista Elizabeth Cristina Landi, conferência na q...
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o tema hoje é o Real simbólico Imaginário EA clínica borromeana quem é e quando a gente pensa em clínica Poliana é do que a gente pensa nos últimos seminários de Lacan né especial E o seminário 21 ao seminário 27 que é o momento em que Lacan trás da Matemática esse recurso que é teoria dos nós para pensar tanto a teoria psicanalítica quanto a experiências químicas ao longo período merda João 27 são muitos anos já no final do ensino do Atlântico eles prática aí ó E aí é a primeira missão que Lacan faz a uma boa
home ano já tá um pouquinho antes no seminário 19 naquele Capítulo do seminário 19 que ficou intitulado de perto que recuses o que te ofereço né que trabalha com esses três verbos as pula esses exemplos de maneiras diferentes lá tentando usar os recursos que ele tinha disponíveis e não determinado momento Ele conta que alguém teria dito para ele que o nome da família povo meu era uma boa referência para pensar esse trabalho de articulação que ele tava tentando fazer é só uma menção ele não trabalha aí no 19 horas e no seminário 20 é lá
pelo final do seminário 20 Não sei se na última na penúltima edição do seminário 20 ele se dedica aos nossos Aí sim ele vai trabalhar com nova o mesmo então tem uma conferência inteira do seminário quente em que ele aborda o nós pensa o nosso certas situações como a primeira vez que ele faz esse uso teórico para então uma parte do seminário 21 que é o seminário intitulado não todos erram leilão de pé né que é uma forma e para os nomes de pai nesse seminário ele então vai tratar dos nossos seminários inteiro de ponta
fogo Oi e aí finalmente não seminário 22 o seminário 22 Não seminário que ele vai dar o título do seminário RS também uma brincadeira homofonia com heresia mas aí dando destaque para te levar nós né embora ela já tivesse presente no seminário anterior Oi e aí ele vai passar a trabalhar com os nós até o final do ensino dele dos inscritos a gente tem o texto a terceira que é um texto bastante conhecido né para quem se interessa pela teríamos material um texto de referência mas eu acho importante a gente se lembrar que ele é
um texto de referência que escreve no início dessa exploração da trilha temos muitos anos de exploração daquele nós muitas elaborações que vai fazendo longo desses anos algumas ele abandona ele começa e abandona outras ele pode fica então né isso acontece tempo todo no seminário sua cama especialmente nesse período acho que é importante a gente se lembrar que a terceira um texto do início dessas elaborações então para quem se interessa que é se debruçar sobre atender os nossos é muito importante fazer a leitura de todos esses seminar bom e que máquina está propondo ali porque na
leitura que eu fiz a impressão que eu tive é que a gente não tem ali uma teoria acabada do nosso né Clínica o home Ana única e exclusivamente sustentada na teoria matemática dos nós porque lá cabeça muitas coisas que eu acho que a gente vai ter que explorar a gente vai ter que trabalhar desenvolver né não tira mais que já se dedicam trabalho dele tá longe de ter sido um trabalho finalizado pela né mas morreu antes de ir dar o devido destino a muitas as questões que ele só levanta ele sente sem ter conseguido desenvolver
E aí bom então quando a gente fala em clínica Poliana em geral a gente está se referindo a uma clínica que estaria supostamente baseada nesses últimos seminares e nessa articulação entre a teoria psicanalítica Clínica psicanalítica e a teoria matemática dos nossos no entanto não é um pouco isso que eu queria trazer para vocês hoje na leitura que eu faço do Lacan partir da Leitura que eu faço do seminário e isso tá no meu livro sobre o real simbólico Imaginário é da maneira como eu entendo Qual é a clínica brulan sempre exigiu um pensamento que o
romeno bom e o que muda o final é que o a cama dizer que ele tem um recurso matemático para falar disso mas real simbólico Imaginário sempre estiveram presentes no em cima do acam desde o primeiro seminário até hoje aliás desde antes do primeiro seminário tem um um texto do ataque quando a gente faz um estudo né os estudos pegando todo esse esse esse desenvolvimento nos seminários de Lacan a gente Leia antes de começar a leitura que o seminário 11 ele não é um seminário mas a gente faz essa leitura de um texto que vocês
devem conhecer se chama justamente simbólico e Imaginário irreal um texto de 53 e em que lá que eu já tá pensando que ele chama quem crê jogo desses três registros ele já tá pensando antes de começar o seminário um né e simbólico Imaginário é real é de Julho 53 seminários comecem 93 Oi e a gente não tem que você a gente vai lendo na sequência seminários a gente vai vendo que não é só um tema que eu acabo do nesse início né é um tema que ele acordou nesse início porque na definição que ele dá
já nesse texto a realidade se ela é pensada a partir da descoberta freudiana do inconsciente ela é composta por essas três dimensões que são real simbólico Imaginário ali já tem uma definição de realidade psicanalítica não é baseada na descoberta freudiana do inconsciente e o acabar sustentar também nos outros seminários não é pontual e retorna depois isso já está presente desde o início e isso vai continuar aparecendo ao longo de todos os seminários esse vai ser essa é a tese que eu deixei do meu livro Esse vai ser o eixo do o pensamento teórico do Lacan
o tempo todo todos os seminários quem é e o que acontece Então nesse período final na minha leitura não é uma nova Clínica a gente não poderia dizer que esses últimos seminários trazem uma nova clínica que seria a clínica borromeana A ideia é que a clínica sempre foi a gente acompanha as elaborações do marca sempre foi borromeana no sentido que ela sempre é ele sustentada nessa articulação entre os Face ao simbólico Imaginário O que acontece no final portanto é que o até tem um recurso teórico para Finalmente como ele diz poder abordar os três ao
mesmo tempo E aí E aí E aí Oi e aí o que que eu pensei em trabalhar Oi hoje com vocês né trabalhar um tanto esse recurso que a gente costuma chamar de química pomerana mas não nos ocupando somente desse final e dos problemas e das articulações placa faz neste final de seccionamento de vocês mas a gente vai conversando sobre isso é o que eu pensei em trabalhar foi essa e pote para preparar o terreno para que vocês possam fazer vamos assim um bom proveito um bom uso desse período final quando você se ocupar em
deles que eu acho é e quando a gente toma né a obra lacaniana não sentido evolutivo isso né não disse olha que fazem isso com seu best my evolução e como se essa evolução significação de um conceito se sobrepõe aos anteriores e e descarta os anteriores assimilator possível dentro de uma quantidade Freud e se a gente não vai fazer essa essa leitura evolutiva eu acho que é importante para a gente poder fazer uma boa leitura dessa Essa última teoria do macan o que a gente compreenda Como é que os três estão articulados ao longo do
singular se não eu acho que a gente não aproveita como poderia esse recurso que é o recurso do irmãos e o pico que a gente aproveitarem esse recurso recurso por pensar Clínica Mas se a gente vai direto a gente pode ir direto para ter minhas Nossa gente pode começar me ensinou a Campo Grande a gente quiser né talvez a gente algumas pessoas façam uma escolha de começar pela televisão mas eu acho que a gente corre o risco de não aproveitar essa teoria como a gente poderia e deveria se a gente não tá muito bem fundamentado
É nesse percurso emplaca acidente for né ao longo dos 27 seminário a gente escrever para nós o que que é o imaginário no primeiro momento o que que é o simbólico não segundo momento o que é o real no terceiro momento para depois fazer essa articulação dos Reis e quando eu digo o que é o simbólico O que é um imaginário no primeiro momento é o que é o Imaginário dando destaque para o Imaginário mas sempre articulando o simbólico eo real e isso vale para esse segundo momento do destaque que simbólico tá tipo lado a
imaginária ou real e esse terceiro momento do destaque ao real sempre articulado ao Senhor e ao imaginar é um Qual é o trabalho que eu gostaria aqui de fazer com vocês é fazer essa divisão desses três tempos dentro do ensino de Lacan mostrando para vocês como é que real simbólico Imaginário se articulam nesses três tempo assim preparar o terreno e aí a partir disso talvez a gente até possa marcar uma outra conversa e aí você gente me parece que aí a gente consegue se debruçar sobre a teoria dos nossos fazendo bom uso e bom proveito
daquilo que ela canta atrás de mim quem é bom então é o que vou trabalhar agora se alguém tiver alguma questão quiser me perguntar alguma coisa é só levantar Amandinha interromper me chamar que a gente pode estamos num grupo pequeno a gente pode conversar tá bom bom então eu vou começar e localizando pensando junto com vocês e três quatro tempos do ensino do até vou trabalhar os teus não vou falar um pouco dos quatro tempos no primeiro que eu chamo de primeiro tempo no xingou Lacan seria esse tempo que vai no seminário 1 ao 3
o índio a cantar o embuído da tarefa de mostrar os psicanalistas não tão bastante crítico como a psicanálise teria enveredado por caminhos que ele ele atribui ao registro do imaginário O que são esses caminhos que estão sustentados imaginariamente é tomar a psicanálise como se ela fosse um trabalho com eu e com fortalecimento do eu e vai levar segundo lá cama Clínica adaptativa e tem como finalidade a identificação analista Qual é o critério de fortalecimento do eu senão aquele que o analisante tem atrás o divã né é ele vai fazer muitas críticas a essa leitura Então
esse início ele parece um início em que a ênfase do latam é uma ênfase no no registro Imaginário Mas é uma ênfase aqui supostamente coloco imaginar como um problema não Imaginário é um problema na querida gente tem que pensar Clínica a partir de uma outra perspectiva que não imaginar nós temos que tomar um certo cuidado com essa leitura né isso lá que vai recuperar lá no final na teoria dos nós nenhum dos três registros é hierarquicamente superior aos outros dois e é não tenho uma hierarquia que o Real seria mais importante que ir embora que
o que seria mais importante do Imaginário ele vai dizer isso muito claramente mais uma vez nesse período final quando ele trabalha com nós O que é importante é justamente a gente entender como é que esses três se articulam bom então junto com essa crítica que é uma crítica é importante placa vai sustentar ao longo de toda a vida a gente tem também é uma teoria sobre o eu e sobre né uma retomada da teoria freudiana do narcisismo e é muito importante ele é uma referência ensinou o atacante a teoria do estado do espelho que ele
retorna no seminário um transformando o estado do espelho no esquema no esquema ótica Oi e o esquema ótimo embora ele seja uma teoria sobre a Constituição do sujeito e nenhuma teoria sobre a Constituição do sujeito tem utilidade Clínica É no sentido de que a gente não não observa a Constituição do sujeito o estádio do espelho na clínica mas ele é uma referência Como diz Lacan no Seminário para atenção algumas questões e alguns problemas clínicos e que é uma ótima referência por exemplo para pensar uma problema que a gente tem na nossa cultura hoje na nossa
cultura internet redes sociais Instagram que é justamente problema do eu do narcisismo e as consequências dessa situação narcísica que eu senti sucesso observa nós nas patologias que a gente encontra na nossa sociedade bom então esse período Inicial ele absolutamente valioso para pensar todas as questões do manejo Clínico que tocam essa dimensão tanto do lado por exemplo das depressões acho que não tem teoria melhor do que esquema ótico para pensar o manejo Clínico das refeições o quanto do lado das psicoses dos autismo onde a gente também vai ter uma importância né do Imaginário a dimensão imaginária
poder ir né e o manejo clínico e se apoia nessa nessa dimensão imaginária a candidata da Psicose tudo isso tá contemplado nesse início e é um período muito importante para a gente entender questões clínicas que serão retomadas ele tem que ao longo de todo o ensino lá no final e que são valiosas para pensar o manejo tá bom como é que nesse período aparece então já que o foque aí fazer é natural imaginar como é que nesse período estão presentes a dimensão simbólica EA real aonde elas estão presentes nesse período inicial e o simbólico tá
presente justamente o esquema ótimo ele é maravilhoso para mostrar isso para nós lá que vai retomar as muitas vezes algumas em cima dele esse esquema o simbólico ele tá presente na hipótese de base da construção civil O que é o sujeito se constitui por um efeito de alienação ao campo da linguagem tão simbólico já tá presente aí né no próprio esquema Ó tipo e o que o espelho os dois esteios representam esquema ótimo não é a imagem mas é justamente esse campo da linguagem que serve de suporte para imagem é a identificação eu ia do
espelho é uma teoria sobre identificação E ela é bem dificação suportada no significante contra seu suporte no significante na linguagem no grande isso já está no início do ensino do ato simbólico já tem esse lugar só que o latam vai retomar isso nós seminário Norte e que vai acontecer no seminário nova ele vai de novo dedicar um seminário dessa vez no seminário inteiro ao tema da identificação né o seminário de imóvel seminário sobre a identificação a gente poderia se perguntar porque que ele vai retomar o tema de identificação lá na frente ele já tem a
teoria do espelho se ele já tem o esquema ótimos e maravilhoso pensar o tema da indicação justamente para insistir no fato de que a identificação é ao significante não há identificação com a imagem é só que uma vez que já tinha mostrado isso lá no seminário e talvez não tenha ficado muito claro por isso próprios analistas ele precisa retomar esse de uma outra maneira E aí no nosso ele vai retomar este a partir da lógica partir da matemática 1 e é com essa é uma dimensão muito presente do simbólico na articulação com o Imaginário nesses
primeiros seminários aonde a gente encontra a dimensão do Real nesses primeiros seminários E se a gente pensar bem o próprio esquema óptico já inclui a dimensão do real E se o esquema ótimo não incluísse a dimensão do Real esquema óptico se o esquema feito único espelho e o esquema de boate né porque uma Espelho Espelho com cabo já é suficiente para mostrar para nós e o eu é essa ilusão de totalidade e aparece né como se evidencia no reconhecimento da disse na imagem projetada no espelho Essa é a gente tem luz queima ótimo e devem
conhecer o esquema ótimo né a gente tem esse primeiro espelho que esse peru com carro a gente tem uma caixa a gente tem um vaso e a gente tem as flores embaixo do vaso escondidas atrás da caixa é o olho a princípio ele vê daqui e ele não consegue ver as flores que estão dentro embaixo da caixa por efeito desse espelho côncavo justamente é alguma coisa que a gente poderia relacionar o próprio Campo da linguagem né defeito desse espelho o que se projeta aqui se projeta de forma invertida e na frente do espelho e produz
a ilusão de uma unidade e essa ilusão de unidade a essa ilusão de umidade o Lacan chamou eu ideal e esse é o ideal já é capaz de mostrar para gente que o eu é Imaginário ele é ilusório ele é ilusão totalidade e ele é fonte de animação que é o que mostra nesses primeiros seminários isso já está colocado aí percebem a princípio a gente não precisaria de um segundo espelho o que é que a gente precisa de um segundo espelho porque que Lacan incluiu um segundo espelho o esquema ótico e colocou esse segundo espelho
o espelho plano e mudou lugar do olho netimzera que ele disse que é o lugar do sujeito para cá ou seja o sujeito já não vê mais isso que tá colocado como eu ideal que que ele veio a projeção desse eu o partir desse segundo espelho E aí E curiosamente essas florzinhas que são ilusórias aqui ela se apresenta o outro lado também é O que é um desdobramento que o até chamou de ideal do Eu e o que que esse esquema é capaz de mostrar para nós já no seminário um porque ele esquemático já é
esse esquema não seminário um ele é capaz de mostrar para nós que embora e esse primeiro espelho né esse outro que diz para criança você é isso né que é uma das metáforas que a gente achou esse primeiro espelho embora isso seja absolutamente fundamental para que a criança tenha uma ilusão de um eu né e uma imagem de si mesma Justamente esse eu é ilusório é lá que eu chama isso não me lembro se não seminário Uno no texto do estádio do espelho de urbild inacabada do eu ou seja assim que a criança reconhece a
sua imagem espelho o que que ela faz ela se vira para quem tá segurando ela no colo para pedir confirmação de que aquela imagem era dela percebem são dois tempos o primeiro tempo é eu sou o meu eu e se isso não fosse uma ilusão se não ficasse alguma coisa de Fora e não haveria virada de cabeça o Ou seja a virada de cabeça vai ser trabalhada pelo agachou seminário 10 no seminário 10 ele retoma o esquema ótimo E por que que ele retornasse à morte porque daí finalmente ele tem um conceito para falar dessa
virada de cabeça ele tem um conceito para falar daquilo que fica de fora da secularização e por isso né é a identificação Não é com a imagem a com significante como significante não consegue aprender não é aquilo que nós somos na sua totalidade alguma coisa Sempre fica de fora e isso que fica de fora é o que exige o segundo espelho isso já tá colocado Sutilmente desde o seminário um desde esses primeiros textos É bem interessante a gente pensar uma coisa O que é interessante maravilhosa e já no seminário um a forma como não lá
que eu escolheu escreveu Eu ideal anotação que ele escolheu para o ideal é vizinho de azinho isso também é uma coisa incrível no ensino de Lacan a forma como ele transmitir os conceitos por letras na temas por esquemas por braços vão permitindo a ele retomar certos conceitos na sua transmissão de letra e depois ele vai fazer um trabalho a partir do momento em que ele tem o objeto lá como conceito ele pode dizer dessa imagem que essa imagem que tenta de alguma maneira localizar esse aqui te seria a posição do sujeito mítica inicial no sistema
ótico por exemplo mas aquele usar voar como é essa extenção esse esse semelhante né que tá no esquema L como outro e o seu o eu e o outro comum com uma extenção do outro por isso que ele usa o pequeno lá Oi fala Beth e e deixar isso que fica de fora e que isso já é a presença do real o solicitante Simone isso já imaginadas diante das identificação imaginária a presença do Real sua município uma resposta do isso mas não é diante da identificação imaginária é porque a identificação que não é imaginária é
como significante deixa-o-resto bom então embora lá forme aquilo que a gente chama de eu que a ilusão de unidade inclusive de unidade postural e nem tudo isso ele só vai retomar no seminário 10 Nem tudo é especular isn't ável nem tudo que eu sou cabe nesta imagem Então o que o que é o Real você tá contando é justamente isso é isso que ficou de fora da Imagem e porque alguma coisa ou fora da imagem é que o Real vai funcionar como causa e aí na explicação cedeu a perfeito como causa daquilo que se estrutura
simbolicamente nesse lugar Olha como os três estão articulados lindamente articulado já no esquema já É mas não articulados Teoricamente como vão estar no seminário 10 onde Lacan retoma isso no seminário 12 nem parece que ele retorna de novo né porque Porque conforme a gente caminho a gente vai ver que a gente tem um conceito que é o objeto a que vai ser fundamental para fazer justamente as articulação que você tá fazendo agora é mas a ideia é essa os três estão juntos e o esquema ótico já mostra que os três estão juntos eu acredito conhecesse
o lugar do real no primeiro seminário sistema ótimo seria só o primeiro espelho e depois do seminário 10 ele diria bom eu pensava que a identificação Inicial era com imagem e agora parei para pensar que talvez não seja Talvez seja uma outra identificação que deixa o resto que a identificação com significante que eu trabalhei no 9 no seminário 9 não é assim que o até percebem os dois espelhos estão lá no primeiro esquemas Eu Acho isso incrível Porque lá tá fala de uma leitura do Freud em duas voltas e eu acho que a gente precisa
fazer uma leitura de Lacan em duas voltas e que são essas duas voltas quando a gente l'eau froide a gente vai descobrindo junto com um short uma série de coisas e quando a gente chega no em 1920 mais além do princípio do prazer e na teorização sobre a pulsão de morte essa teoria um corte é claro que radical na maneira de entender né a psicanálise EA partir de então mas é um corte que funciona retroagindo sobre os problemas que já estavam presentes antes no Clash bom então na segunda volta na segunda leitura do George você
tem condição de localizar esses pontos percebe você vai lendo frase fazendo Nossa mas olha só como ele já vai anunciando alguma coisa que tem a ver com a pulsão de morte embora isso não esteja formalizado E é assim que eu leio Lacan também na segunda volta você leu seminar ou ruim falar nossa mas que coisa impressionante como real já tá aqui né não com os conceitos que ele tem para desenvolver Isso evidentemente que só vão partilhavam surge a partir de terminar em nove velho demorar algum tempo para ir mas eles estão ali né o seu
lugar absolutamente de marcado como é que eu entendo isso porque o laranja pensava a realidade a partir da articulação real simbólico Imaginário desde sempre percebem esse pensamento dos três articulado Já tá desde o princípio não tá desenvolvida desde o princípio Mas ela tá lá então e esse primeiro tempo do 1 ao 3 vocês vêm aqui Imaginário tá lá e bora botar lá de alta lá e se a gente lê o esquema ótimo o estádio do espelho com essa articulação ele faz um proveito Clínico desse dessa teoria maravilhoso já passamos por segundo tempo alguma a questão
mais em relação a isso qual que seria o segundo tempo esse trabalho do Lacan a forma como eu leio o seminário 4 ou seminário Oi e eu entendo o que acontece aí do seminário 4 ou Aoi depois de peso aos tivamente mostrado para gente é a função do eu é inclusive um dos uma das outras maneiras de localizar o simbólico aí nesse nesse período inicial do 1 ao 3 é a insistência que Lacan faz de que a as análises conduzidas tendo como eixo o eu elas estão desconsiderando aqui no que a descoberta freudiana do inconsciente
que tem de ser um sujeito e ele pretende mostrar a diferença que tem entre o eu eo sujeito e inclusive no seminário dois a gente tem o esquema L para mostrar isso né do eixo imaginário a gente tem relação do eu com semelhante não é simbólico na descrição e consciente a gente tem a água vamos dizer que um grandioso isso também tá nos primeiros seminários as insistência na noção desse jeito o signo a noção de sujeito que lata vai dizer é eu nunca sei em qual texto exatamente lactantes não sei se é na ciência É
verdade lá que ela vai dizer pela nossa posição de sujeito somos responsáveis que é uma afirmação muito importante ao mesmo tempo muito mal lida no meio lacaniano porque ela tende a ser interpretada como se lá que eu tivesse dito que nós temos que nos responsabilizar e por aquilo que é do nosso inconsciente e essa é uma maneira de ler essa frase uma maneira bastante comum é mais não me parece que é isso que lá que eu quis dizer quando disse essa frase e o que ele quis dizer me parece uma outra coisa aqui essa noção
de sujeito com a qual o analista Opera e quem é responsável por sustentar lá somos nós analisamos e às vezes a gente conversa com alguém que trabalha em hospital de analista que trabalha no hospital e ele veio Muito angustiado dizendo Mas o médico não está considerando que tem um sujeito ali e eu brinco médico não tem que considerar que tem um sujeito ali nós é que somos responsáveis por aquilo que a gente chama de sujeito médico tá fazendo a sua Clínica baseado em outras premissas e não na premissa na concepção de sujeito que a nossa
sujeito do inconsciente e esse é o guia da nossa intervenção clínica e o sujeito sujeito do inconsciente in termos freudianos o desejo importante é atrás disso que o Fred tá quando o trabalha e quando trabalha por exemplo a Interpretação dos Sonhos Associação Bíblia ele para trás o desejo inconsciente o Mateus vai formalizar esse interno sujeito Letícia Charlie Oi é essa leitura que você disse aí nessa fase do latam e pareceu que ela volta exatamente ao que ele tenta desfazer no nessa primeira as você falou né não é isso insistindo que a gente tem que deslocar
o nosso problema clínico e teórico para noção sujeito que a nossa exatamente não é na verdade ele volta para isso mas ele volta para isso sempre né Porque isso é uma necessidade em um caos analistas disso por incrível que pareça é uma necessidade sempre até o final né que é esse o guia das nossas intenções e um texto maravilhoso do Alfredo de Deus tem sobre e eu acho que se chama responsabilidade subjetiva em que ele faz a crítica dessa noção de responsabilidade subjetiva se interessar depois eu passo para vocês é e Ele defende também a
mesma coisa quando a crise se ele não tá dizendo que nós temos que ser responsáveis pelo nosso inconsciente como é que podemos ser responsáveis por aquilo que inconsciente para nós mesmos é o inconsciente por definição é inconsciente inclusive para nós ficar na lista seria a entronização máxima né do eu e da consciência não é a gente acaba caindo no avesso do que tem a proposta do sujeito perfeito né a gente sem perceber usando termos lacanianos a gente tá voltando a centralização do eu no manejo da Clínica por isso que a gente ouvir frases do tipo
banca o seu desejo barrar o gozo do paciente né responsabilizo se responsabilizar você tem que se responsabilizar pelos sintomas paciente não se responsabiliza pela análise por quê Porque ele tá faltando e tá faltando o que tem uma dimensão inconsciente que tá fazendo ele faltar e que ele não tem o menor domínio sobre isso porque ela a mente inconsciente E é isso que é isso que é exigida do nosso pensamento que ele quer ir para lá e ele não quer ir para nariz é o mesmo tempo isso só se explica se a gente souber o que
é o inconsciente senão a gente fica no eu na dimensão narcísica pensa que ele não quer vir e aí né a clínica não caminha como deveria então a ideia que aparece duas seminário 4 ao seminário oito embora ele já tenha insistido nisso nos três primeiros seminários é justamente a saem fazer nosso jeito e como o dia das intervenções clínicas e de um sujeito que tá baseado nessa dimensão do desejo inconsciente só Diana né nesse período todo a base do a transmissão do lá Cruel foge ele retoma os textos do Frade para mostrar O equívoco O
que é você fazer uma leitura que considere o Eu como sempre a importância da linguagem como eixo do trabalho Oi e um auxílio da linguística do Sossego EA corrupção ele vai mostrando que o que já estava presente no trabalho do Freud é um trabalho com a linguagem e é revelador daquilo que ela que vai chamar de estrutura de linguagem do inconsciente e ele passa do 48 desenvolvendo essa hipótese da estrutura de linguagem do inconsciente a partir do crod mostrando como trabalho de associação livre trazido pelo froid ele só é um trabalho que que funciona clinicamente
porque ele tem como hipótese de base que essa Associação é tão livre assim né que essa Associação justamente tem um ponto de amarração que é o quê Lacan vai chamar de cadeia significante que é reveladora justamente da estrutura de linguagem do inconsciente Esse é o trabalho entende lá que ela vai desenvolver intensamente do seminário 48 e vai trazer para gente a teoria freudiana do complexo de Édipo aonde entra Imaginário nesse período justamente como contraponto de que ele tá procurando trazer então Imaginário tá sempre na conversa com simbólicos vocês verem o seminário 4 e os 5
principalmente é sempre para dizendo do simbólico a partir daquilo que não é porque é uma maneira imaginária de ler a mesma por exemplo complexo já né táxi genérico não é é como é que ele chama o ambientalismo da das funções do os personagens parentais ele faz uma crítica rame-rame dá uma sociologia ambientalistas que assim que ele chama né lacão complexo de Édipo lido como relação entre pai e mãe criança ido como a criança tem pênis a criança não têm pênis que é o mito que que fraude trouxe para nós efetivamente isso tá na teoria do
Word mas o que que adianta vai fazer vai dizer isso é um mito a gente tem que ler a teoria do Frade como mito lá na frente ele vai dizer que o Edson é o sonho de fraude perguntar o sonho que você interpretado e o que que é interpretar né um sonho um discurso muito é você há mais além da dimensão imaginária que está presente nesses mitos nos discursos né na sala nos enunciados você partir daí pode e essa outra dimensão que é simbólica que nos coloca diante da Anunciação Neves Sujeito da posição do sujeito
do inconsciente e na teoria do ético da estrutura da metáfora paterna o Edi polido pelo aham é a estrutura da metáfora paterna simbólica por definição sem metáfora perguntei-lhe se da linguística da linguística estruturalista para mostrar justamente o que nos interessa nesse inconsciente estruturado como linguagem vai ser a base tá no Santos dura clínicas maçã vai distinguir neurose e Psicose de pregações que já são anunciadas no cenário três mas que ele vai desenvolver melhor ao longo desses outros seminários E aí são muitos seminários é muito trabalho com isso não é um período muito fértil de transmissão
e o Imaginário então aparece nesse período sempre como contraponto é mas também algumas questões clínicas importantes ainda mencionado em alguns momentos a Psicose mais mencionando muito frequentemente a perversão né diferenças entre neuroses e perversões que período de Formação fixa com um objeto da perversão que tema dimensão imaginária importante você consideradas também é uma coisa aqui é justamente exige pensar articulação simbólico Imaginário para pensar intervenções o seminário 4 por exemplo ele faz a minha tabela da castração frustração privação né e uma das distinções que ele vai estabelecendo entre simbólico imaginaram E aí para incluir o Real
nesse segundo tempo do ensino de Lacan e também está presente essa tabela da castração privação e frustração é maravilhosa já tá no seminário quatro e a gente vê a dimensão real do agente da castração cenário quatro pro latam o pai tem real é o a gente dá uma coisa que vai retomar no 18 e 19 é né para o teu pai simbólico nunca foi o agente da castração faz cinco anos sempre foi um representante da castração é separar ou a gente do seu representante a dimensão real EA dimensão simbólica do pai para entender a teoria
do ético a preparação de escutar quatro a gente vê direitinho 45 a gente entende melhor 18 19 quando ele volta para isso parte do totem e Tabu falando do gozo de contando com sentimento mais complexo para pensar ele já tá lá percebem o todas as palavras do que ao já tá lá é ao já tá lá pensado pelo aham o e pensado na sua articulação com o simbólico o questão é que nesse período o destaque é o simbólico Então se a gente passa rápido e a gente nem vê que o Real tá lá mas o
Real tá lá tanto que alguns analistas Dizem na onda no começo lá que eu dizia que o pai era o pai simbólico para só no final do ensino dele ele colocar o para dimensão real né da castração não já tá presentear é que depende da maneira como a gente está lendo né bola tem preta dela ilustração frustração em privação irreal é o agente da castração a e o que que acontece nesse período além da escrita da metáfora paterna a gente tem ao longo do seminário ciclo de seminários seis um dos recursos que eu acho mais
importantes é impressionante para pensar Clínica das neuroses que é o grafo do desejo se desenvolve a teoria o gráfico ele desenvolve um braço são dois seminários de trabalho depois de um texto maravilhoso até continua sendo meu texto preferido dos inscritos ainda que a subversão do sujeito e dialética do desejo onde ele reúne nessa cobertas desses dois anos de seminário bastante complexos porque bastante complexas porque o gráfico ele contém de uma forma muito impressionante todos os por todos é difícil de dizer todos em psicanálise né vou dizer todos os conceitos que nos interessam para o manejo
da química então todos lá inclusive no gráfico né gente poderia fazer essa essa essa investigação os três registros estão presentes é ao simbólico imaginário o meu ideal tá lá no braço nessa dimensão especular imaginária que dá sustentação ao eu como a né tá lá no gráfico o meu é o desejo agora o gráfico inteiro seja o gráfico desejo o desejo é um dos elementos braços é grande outro alguns elementos grafo o sd a barrado é um dos elementos braços e esse SD a barrado na minha leitura é o elemento do gráfico responsável pela passagem para
esse terceiro período do ensino do latam que ele vai começar a fazer o real bom e no gráfico SD a barrado no seminário oito ele vai ser lido de duas maneiras uma que vai chamar o sd a barrado de significante da falta no outro portanto falo né que eu conceito que ele tem para falar da falta no outro dessa dimensão simbólica da falta do outro no sentido do Desejo do outro tá escrita na forma da metáfora paterna e eu falo como produto disso E se o sd a barrado é o significante da falta outro ele
tem uma dimensão simbólica e o seu produto é eu falo a cerimônia é só que no seminário oito tem um dos Capítulos ele em alguns momentos ao invés de lhe dizer significante na falta do da falta do outro é quase um ato falho ele diz a falta de significante novo bom e quando ele diz a falta de significante no outro ele tem uma possibilidade aí de pensar uma coisa que é o limite que a linguagem tem para significar o que já está presente desde o seminário um Né desde esquema ótimo né a linguagem na capaz
de dizer de tudo que eu sou Tem um limite na linguagem esse limite volta nessa nessa diferença entre o significante da falta no outro e a falta de significante no outro eu tenho um texto também sobre isso se interessar também posso passar com vocês ou seja o Real tá aí o Real tá no gráfico real tá nesse limite nesse limite na linguagem mencionado pelo lá tem algumas situações mas ele não está teorizado como ele vai ser utilizado nesse terceiro tempo do ensino do aquela parte do cenário novo bom e é lindo vê-la que eu por
exemplo escrever a fórmula do fantasma como esse barrado porção de ar né antes dele ter objeto lá como conceito antes dele ter objeto aconselho como é que ele ia a forma do fantasma sujeito desejo de objeto já está no seminário 5 no seminário 6u ainda era um jeito de falar do objeto mas que não é eu falo mas também pode ser eu falo se é o desejo dele e isso vai ficar mais claro para o próprio até quando ele não é justamente tiver o conceito de objeto ar e aí ele vai começar a ler de
um outro jeito a forma dos Fantasmas né sujeito na posição do objeto do bojo que é objeto lado a maneira de ler fantasma depois que a gente tem o conceito de objeto lá e o Real tá lá no trabalho com simbólico desse segundo tempo o Imaginário tá lá no trabalho que embora nesse tempo mas isso vai ser desenvolvido nesse terceiro tempo a ação subir terceiro tempo alguma questão Oi eu queria te perguntar qual que é a função do pai Imaginário como é que você falou do agente da cassação pai real representante vai-se embora né pode
imaginar eu que dá consistência em uma das dificuldades que lá que trabalha muito o seminário 4 é justamente a dificuldade que a distingue a dimensão simbólica EA dimensão real e qualquer conselho benção simbora simbólica imaginária qualquer conceito né Ai que o que distingue o pai se embora para imaginar o pai real o pai real né é esse a gente real da castração pai simbólico é o significante o que localiza simbolicamente esse real e como é que o significante localiza simbolicamente esse real dizendo existe castração o significante é o lugar da Lê é a representação de
que existe Lady que existe castração está representado em algum lugar no significante nesse significante que eu acho amor de nome do pai é aonde entra a dimensão imaginária Entra naquele que vai dar consistência imaginária para esse lugar se gosta bom então existe a lei e eu digo a lei ao meu pai né a lei é o esse que me impede de estar com a minha mãe e pode ser meu pai pode ser trabalho da minha mãe pode ser qualquer coisa que eu consigo localizar né para poder dar consistência para esse lugar que é um lugar
vazio se pode para alugar Valeu simbólica escritura é isso que ele insiste tanto em na teoria do ético em distinguir né ah o ambiente familiar de uma criança da estrutura simbólica do complexo de Édipo a estrutura um vazio ela escrita na forma da metáfora paterna ela vale para todas as neuroses todas as neuroses essa fórmula agora o que dá consistência para cada mito individual de cada neurose e historinha que cada um vive no interior da sua família das marcas que recebem das suas tendências e tudo isso que dá consistência que vai informar que eu acho
que eu chamo de Mito individual do neurótico aí a gente tem a dimensão imaginary e a dimensão simbólica do é tipo diz Existe limite existe interdição ou uma outra maneira de dizer isso gozo é interditado há quem fala Não Existe limite a dimensão imaginária é a tia meu pai meu pai não tivesse aqui minha mãe seria minha Essa é a teoria Freud Anna é o mito freudiano passarem então É mas essa diferença é super difícil de estabelecer e o melhor jeito para estudar Isso e entender melhor é o seminário 4 é Infernal entender essa pequena
tabela né gente da castração as três dimensões da falta a gente da castração da privação da estação as três dimensões da falta as três dimensões do objeto mas é muito valiosa para a gente justamente fazer essa separação entre a dimensão imaginária dimensão simbólica que são o maior desafio Clínico que a gente tem sempre é o quê Por quê que é o maior desafio tipo que a gente tem porque justamente os pacientes falam os analisar salão EA dimensão imaginária da linguagem nos captura e faz com que a gente tem a ilusão de compreensão Isso é para
todos nós bom então a primeira primeiro esforço parece quando a gente está assim voltando para Clínica é distinguir essas duas dimensões imaginaria esse bosta e o Real ele tem uma importância fundamental clínica na nos conceitos que lá que vai passar a trabalhar a partir de seminário 9 e são fantasma angústia é esse objeto aqui é causa que tem uma função de causa todos esses conceitos eles vão ser trabalhados nesse período eu chamo de terceiro tempo de um time do macan Oi e aí a gente vai ter nesse momento o objeto a como um conceito norteador
de todo esse trabalho o pão para esse terceiro tempo então é é é é bom então esse terceiro tempo começa no seminário 9 o dele começa a justamente depois que lá tá ficou às voltas com esse significante da falta ou falta de significantes né é o esse limite que a linguagem tem para significar que já está presente desde o seminário um mais que e no nove ele me parece ter decidido se dedicar a explorar E aí a gente tem não só uma mudança e que ele passa a dar mais em fase né para elaboração da
teoria do real é mas a gente tem essa necessidade de uma ciência que sirva de apoio para ele que não seja matemática o que não seja linguística é justamente por quê Porque a linguística ela forneceu por Lacan todos os recursos para que Ele pudesse mostrar para a gente ainda continua servindo para isso para que Ele pudesse mostrar para gente que o inconsciente estruturado como linguagem Oi e o significante é o que o sujeito é o que o significante representa o outro significante Então essa é a importância da linguiça na clínica na teoria lacaniana é o
que existe que a gente estude esses conceitos para entender melhor essa transmissão daquilo que é da dimensão do simbólico mas quando lá que ele começa a falar daquilo que é do real né esse limite da linguagem para representar a linguística não pode ser mais uma referência né linguística não tá interessada naquele está fora do seu campo então ele passa para lógica para matemática para topologia para poder abordar esse limite da linguagem matematicamente logicamente bom e é isso que ele vai fazer do seminário 9 até ao seminário 20 gente tem nesse período de mais importante né
formalização do objeto a como um conceito e começa no nove com Trabalho maravilhoso que ele faz o totoro é a gente já era pensa que o objeto aparece no 10 porque no 10 ele chama Os Atuais finalmente de já causa de desejo e enquanto num seminário 9 ele fica chamando objeto área objeto do desejo o que poderia ainda né ainda vem na esteira do que ele fazia antes chamar o áudio objeto do desejo e objeto do desejo por definição eu falo né já que simbólico do desejo não essa mistura objeto do desejo como a ou
como falo isso se esclarece no 10 quando ele passa finalmente a nome ao diretório causa do desejo e no nove isso ainda não acontece mas o trabalho que ele faz com o totoro Eu recomendo muitíssimo para vocês porque a explicação mais original mais interessante que pode haver para a articulação entre desejo e demanda né pra mostrar como objeto a é produto da inscrição do campo da linguagem e já tá não é uma coisa que já existe depois a linguagem chega nesse nesse sentido que ele vai formalizar em cima função de causa no seminário desce direto
lá na objeto primeiro que tá lá desde sempre depois a linguagem Tenta descobrir não consegue objeto ar é esse efeito que é o da própria inscrição no campo da linguagem que sempre deixa o resto percebem ele é o resto da inscrição no campo da linguagem Portanto ele não pode ser pensado sem a linguagem o gozo não é uma coisa primeira e depois veio a linguagem bojo interditado há quem fala porque somos seres de linguagem e a inscrição no campo da linguagem já é a interdição do mundo Ah não de novo a gente só vai entender
o teu a cama vai trazer de valioso a respeito do Real se a gente conseguir fazer uma articulação que é dificílima de fazer entre o real e se embora é muito difícil de fazer o torna uma figura incrível porque ele vai mostrando né pelo tora não sei se você já trabalharam com o tório com o seminário 9 ele vai Vitória é uma mais segura topológica que ele pode ser representado né É é artificialmente aqui por essas voltas ela na cama fala das voltas da demanda são voltas em torno daquilo que a gente pode tomar para
representar esse povo uma câmera de pneu é só essas voltas internas que criam esse espaço vazio Central Olha que interessante suas voltas de dentro do torah elas criam ao mesmo tempo é o lugar central como é que a gente entende esse lugar central a partir do próprio conceito de demanda né a demanda endereçada para o outro e responde nunca completamente sempre sobra né mal está Como diria o Freud mal-estar na civilização o homem que é um ser de cultura e de civilização ele tem necessariamente que lidar com o resto de mal-estar produzido pela própria relação
com a organização a satisfação não é mais uma satisfação pena para nós somos seres de linguagem somos seres de Cultura então a satisfação ela é obtida a partir do outro mas ela é sempre parcial e ela retorna existe uma outra volta e ela é novamente parcial e ela retorna e cada uma das voltas Vitório o Lacan vai chamar de voltas da demanda Oi e esse espaço central do touro e é olha que interessante criado justamente por efeito das voltas da demanda é o desejo e não configura do Thor ele consegue articular desejo e demanda e
articular esse vazio Central né como esse objeto a e nunca é apreensível com essa satisfação que nunca é completa e aí a gente tem uma articulação da demanda do Desejo do objeto ado fala o que é maravilhosa mas que vai rendendo mais conforme o atacante também vai desenvolvendo todas estamos seminário 9 já Ou seja é soltar antes do lar para chamar o dinheiro lá de causa do desejo mas já no trabalho com a topologia já falou hoje que já trabalha seminário nova ele vai ter indicação é ao significante de identificação Justamente não não é fazer
um bom significa e essa Chicão resto das identificação aonde ele vai trabalhar esse melhor seminário 11 eu queria da alienação o que a gente costuma chamar de alienação separação mas lá que eu chamo de teoria da alienação me chamar de alienações separação perigo que a gente corre o risco depois na cronologia primeiro aliena depois separa não é assim que lá trabalha Ele trabalha aí simbolicamente fica trabalhar esse logicamente a pensar que na alienação alguma coisa ficou de fora É sério instalar esquema ótimo tá lá atrás um seminário mas ele vai formalizar isso logicamente vai montar
um diagrama para mostrar isso para gente objeto Ah tá lá né presente em toda a alienação e esse a gente não Põe esse na cronologia isso nos ajuda a pensar que objeto é o resto da operação de inscrição no campo da linguagem em todas as estruturas clínicas na neurose e na Psicose na perversão bom né quando a gente fala que primeiro aliena depois você para que é um equívoco o teu Lacan nunca foi desenvolvimentista ele sempre insistiu na maneira lógica de entender a competição jeito luz queima Ó tipo não complexo de Édipo no na teoria
da alienação e na teoria do nós é a gente põe isso na cronologia pensa primeiro aliena depois você para isso costuma resultar muito estica analistas transmitem a teoria lacaniana assim como se fosse um desenvolvimento na evolução esse costuma resultar numa ideia de que é alienação completa seria da Psicose e na neurose a gente teria a separação EA castração O que é um equívoco de leitura néscios e havia nação fosse completa na loja o eu seria completo na Psicose Psicótico não teria angústia né não teria as crises não teria morto Delírio e angústia é sempre como
Lacan vai trabalhar no seminário 10 sobre o tema da angústia angústia sempre essa manifestação do Real essa presença do Real Madrid e nas três estruturas na neurose e na Psicose e perversão Oi de novo é o Real pensado na articulação com os outros dois registros é um sistema são tema do Bozo o tema do fantasma e são todos temas abordados intensamente numa ele vai formular nessa aí até o final ele vai seguir com essa formação super importante não há relação sexual Para retomar questões que ficaram também vamos dizer assim mal resolvido a sua teoria do
Oeste e retomar e termos matemáticos trabalhar isso com a função fálica matematicamente fórmulas né que ele escreve na tabela da sexuação Oi de novo é igual retomar o esquema ótimo no seminário 10 não é dizer de alguma coisa diferente do que tava lá atrás é retomar aquilo que tava lá atrás com outros recursos teóricos mais sofisticados né matemática lógica difíceis para nós se de curso sobre conceitos não sem uma certa dificuldade Mas se a gente entendeu que tava lá atrás e se a gente entende que é mais uma maneira de teorizar o que tá lá
nos ajuda muito todo trabalho com a matemática tudo trabalho ecológica com topologia Oi e aí o simbólico tá nessa articulação né como eu disse para vocês o Real como aquilo que festa não própria linguagem da própria inscrição na linguagem então simbólico montar separado do Real eo Imaginário como essa dimensão ilusória O que é um dos trabalhos que lá que vai fazer nesse período por exemplo ao trabalho de recuperar retomar o tema do Amor no seminário verde né a ilusão do um o outro a ilusão da unidade né do osso tudo isso que ele retoma no
seminário 20 ajuda a gente a pensar essa dimensão você queria perguntar alguma coisa João Você levantou a mão aí o pessoal ó Oi bom dia quero sim aproveitar você falou que você não eram 9 é que tem um cenário eu levo mais difícil que eu liso até agora do Lacan não é muito chato muito puxado nos fios pois quando o Ricardo Eu fui nele é o que eu tinha lido antes ao seu nome próprios em algum artigo do Lacan o e permite primeiro celular Nove e não consegui compreender se poderia falar um pouco sobre a
questão do nome próprio no celular de 19 e a outra pergunta em relação a essa questão da alienação da Separação é e como ele se relaciona por exemplo no autismo É sim essas duas suas perguntas que davam um ponto só sobre isso pois não fique à vontade de comprar dá uma luz falando com você que o seminário 9 da identificação é um dos mais difíceis nos meus grupos de estudos a gente vai lendo os seminários na sequência não seminário inteiro alguns Capítulos de cada sempre tem mais a ver com o nosso tema né ao simbólico
Imaginário mas geralmente a gente lê um capítulo 2 Capítulo chega no Norte a gente lê 4 Capítulo do seminário nova eu sempre brinco que seminário nove é para os fortes é um divisor de águas dos meus grupos de estudo chega uma hora que tem gente que para e no novo fala não negócio é muito difícil não dar é muito difícil não é muito difícil porque ele exige da gente duas coisas ele exige é esse trabalho de entender o que o Ah tá chamando de real e já é bastante difícil né a função Clínica e teórica
é o lugar do Real naquele que não atendia e ele exige também esse conhecimento da lógica da topologia que a gente precisa de alguma maneira se inteirar dessa ciência de apoio até tá utilizando não porque a gente precisa ser lógico porque a gente precisa ser matemática mas que a gente diz entender de onde lá que eu tirou essas referências para poder entender o uso dele tá fazendo hoje que ele tá fazendo eu uso muito particular é o uso de psicanalista é é o nome próprio não foi um tema que eu me aprofundei nele João não
saberia morrer muito sobre isso também fico muito mais dúvidas do que respostas para te dar mas eu tenho a impressão que no seminário 9 ele vai articular o tema do traço unário O que é essa primeira marca do sujeito que ele chama a seguir e julgue Não tenho não trás do froid essa primeira marca esse primeiro traço é que surge na identificação o qual ao mesmo tempo marcar né alguma coisa E aí junta com a teoria da alienação também alguma coisa marca e diz daquilo que eu sou e na mesma operação alguma coisa se apaga
e eu acho que que é um ponto aí que a gente pode explorar relacionando contracenar quer a marca partir da qual o sujeito se ponta mas o se contar também pensado logicamente pensado macio na relação com 10 tem uma série de coisas aí que a gente poderia articular também nem tenho condição de desenvolver isso agora e as outra questão tinha ver com autismo né com a teoria da alienação e eu prefiro chamar de teoria da alienação do seminário 11 para pensar o autismo eu acho a teoria da alienação maravilhosa para pensar o autismo às neuroses
perversões ela é uma teria muito importante e principalmente né para esclarecer uma coisa que também assim São muitos os teóricos lacanianos e muitas as leituras Lacan e muitas as propostas novas a partir do né muitos autores sugerem coisas e criam teorias né e o autismo é especialmente um tema dado a muitas contribuições dos lacaniano cada um propondo coisas diferentes diferentes no sentido de diferente do que o lá trocou E aí bom a gente tem que se interar desses teóricos e que eles estão propondo o que que faz sentido para Nossa Clínica Né desde teoria sobre
o autismo como partitura até teorias sobre o autismo como alguém estaria fora da linguagem tudo isso está presente entre os teóricos uma caminho não mas não está presente no lar Oi como é que vai falar sobre o autismo numa das poucas vezes que ele fala sobre o autismo é que se autista tapa os ouvidos com as mãos isto é uma relação com a linguagem C e não é porque ele está fora da linguagem completando meu raciocínio mas isto é uma relação como ligar eu ir para lá que só existe o sujeito na língua então nesses
tem hora que os propõem uma outra coisa E aí tem que entender o sentido dentro da teoria desses teor e um outro momento em que Lacan desenvolve um pouco mais alguns elementos para a gente pensar teorias do autismo embora eu acabo nunca tenha trabalhado com autistas e não tenha desenvolvido nada nesse campo é um momento emplacar a borda isso é seminário um especial Capítulo 7 mas também alguns outros capítulos eu gosto especialmente do trabalho que ele faz com caso Dick no seminário 11 é o caso de que da Melanie Klein foi publicado pela melanita em
930 portanto antes de antes que o autismo fosse diagnóstico incluído no dsm não deixou o autismo passa o contato no diagnóstico a partir do câmera em 45 e a Melanie Klein diagnóstica o dia que como esquizofrenia precoce que me parece bem interessante o diagnóstico dela eu pensamento kleiniano para os recursos que ela tinha lhe para pensar diagnóstico na época e o quê larga vai mostrar no seminário 7 a Justamente a relação absolutamente particular que essa criança tem com a linguagem o uso particular que ele faz a linguagem ele diz uma coisa que eu acho maravilhosa
para pensar o autismo de que mestre da linguagem a previsão nenhum caso de autismo outro dia que ele Para justamente isso que a gente conversou eu brincava com essa na lista Você tá percebendo começa a criança é mestre da linguagem ela fala alguma coisa numa língua absolutamente incompreensível e todo mundo inclusive analista tá entendendo que essa criança disso e essa mestria do autista autista impõe a sua própria linguagem e a gente tem que saber disso para gente poder manejar clinicamente isso E aí manejo Clínico também daria não encontro inteiro para falar sobre o bom então
a ideia que eu tenho da Leitura que eu falo vou fazendo do macan isso em cada ponto da teoria a gente tem referências teóricas absolutamente valiosas por pensar Clínica né não é porque o esquema Ótica do seminário que a gente pensa não mas isso é do 1º seminário né também ultrapassado lá vamos ler o que tá no final que é mais atual que tá aí vai ajudar no manejo da química não o tempo todo pensamento do Lacan teórico é um pensamento de articulação política e aquilo que ele acha colou no seminário é tão rico para
pensar Clínica quanto do seminário 11 continuo 23 A questão é como é que a gente vai extrair nessa riqueza e a minha sugestão é a minha indicação que tem a ver com a minha tese de pós-doutorado é que a gente sempre se ocupe disso pensando a relação entre os três a imaginar se não se não tenha ingenuidade desse ocupado esquema ótico achando que ele é uma teoria do Imaginário ele não é uma teoria do imaginar ele tem destaca o Imaginário mas o real e simbólico tão lá a teoria do é tipo não é uma teoria
do simbólico ele destaca o aspecto simbólico da Constituição do sujeito mas ele tá em relação com o Real eo Imaginário EA teoria da alienação ela põe destaque o Real mas numa relação com simbólico imaginar a ideia é de que os três estão percebem como isso vai ajudar a gente ele a teoria dos nossos não é essa vida é E se a gente faz esse percurso tão longo e difícil de uma vida né eu inventei de fazer esse percurso no portão que eu passei 12 anos não posso dar que eu fui lá de que a mesma
voz pessoas que você tá fazendo aqui ainda tem uma orientadora maravilhosa que era a menina falava ainda não terminei ainda no trabalho a palavra Então segue mais um ano vamos lá né me dá vai ser incentivo que foi importantíssimo para chegar no final ou é um trabalho de estudo de uma vida a gente não pode ter ilusão de que a gente vai ler é o seminário 21 e a gente vai entender o que que é a teoria dos nossos como é que ele se aplica clinicamente entendem o ouvinte três eu tenho parece para as articulações
clínicas que vai tá fazendo o mais interessante desse período nos últimos seminários três tem umas articulações entre neurose e Psicose ali um aproveitamento do Norte 4 para pensar a clínica aqui na minha leitura reclama seminário três questão preliminar a todo tratamento possível da Psicose que tomam seminário 5 ele fala da fora cruzam e fala que o nome do pai retorna esses conceitos então assim se for para escolher um Eu gosto do 23 mais lê esses três esse esse último período né E aí seria o quarto tempo no ensino de Lacan sem essa consideração da relação
entre entre esses três e já tá presente antes Oi e o próprio acaba dizer isso para gente não tive tempo de buscar essa referência tá no meu livro sobre assim mas em algum momento ele diz que ele ele se deu conta de que ele sempre falou com os três e a prova disse tá nesse texto chamado simbólico e Imaginário que já tava lá ele ele fala em 54 né na verdade contexto 53 ele disse já tava lá E aí bom então assim chegamos a teoria dos nós né O que que o Lata vai fazer então
do seminário 21 ao 27 vai trabalhar com a teoria dos nós e nós de trevo nós de quatro nós simples vai fazer uma exploração intensa essa teoria ele tem dois matemáticos jovens a época que vão ajudando ele a fazer ir e ele vai dizer bom finalmente encontrei uma maneira de falar dos três ao mesmo tempo O que é o nova home ano e aí né fala das propriedades do Home Anas que é o que interessa para ele porque isso já apareceu no 19 essa propriedade de quando você corta um dos olhos do nosso disfarce o
bicho ajuda que nos primeiros passos que ele tá dando pela teoria da nossa esse a gente vai por exemplo de pensar o enlouquecimento Será que o enlouquecimento é quando nós se desfaz né algum dos aros irrompe como é que a gente poderia pensar aí ele tem algumas alguns pontos para gente pensar no enlouquecimento na negócio esquecimento da dose dimensões diferentes desse rompimento do aro e qual a área que a gente tá falando mas depois ele passa a trabalhar com aro de 1.4 e para pensar é o sujeito como produto de um nome então ele vai
começar a pensar o nosso home ano não como três em nó dados já né como ele aparece não no brasão da família boa o meu mas pensar o nova romeno como três argolas três horas de barbante 19 dados e quatro aros serviria para amarrar os outros três E aí tem um considerações sobre esse quarto horário que amarra os outros três no 23 maravilhosas o que que é isso na Psicose o que que é isso Joyce como é que a gente Lê isso no Joice que que é isso na neurose o Édipo pode ser considerado esse
quarto ar o nome do pai pode ser considerado esse quarto Claro sintoma pode ser pensado como Claro sintoma com ph sintomas em PH diferenciado neuroses e psicoses e coisas interessantíssimas ali para pensar é mas que me parecem mais interessantes quando a gente já leu seminário três Valeu seminário 5 já entendeu que quer falar acusam já entendeu né uma série de conceitos aí fundamentais que tem a ver com cada um dos três registros das três dimensões da realidade Aí sim me parece que a gente consegue fazer Bom proveito da teoria dos nós e a hipótese de
base nesse último período do ensino de Lacan é que o sujeito é um produto desse enodamento é ao simbólico Imaginário é a última teoria e é a última só porque ela vem no final não é a última porque ela é a melhor a mais evoluída porque ela é uma grande novidade porque muda tudo no ensino de Lacan entendem como é que eu estou propondo que a gente Leia lacão pouco como a gente costuma meu Floyd né que vem depois não é o que é mais evoluído que vem depois o que vem antes tem que ser
lido e os problemas que se criam ao longo do desenvolvimento de uma teoria eles vão sendo resolvidos e a gente pode fazer essa conversa aqui parece mais interessante de trabalhar com o conceito de cannabis é uma forma de trabalhar põe a psicanálise como uma ciência bastante diferente por exemplo da Medicina né a gente vai ler um texto um artigo médico sobre convite a gente não vai ler um de 2019 a gente vai ler o último que saiu 2022 o mais atual em geral é o mais mais válido né pelo menos é assim que a medicina
sustenta é as suas descobertas e para nós não né Gente Faz uma leitura é um pouco diferente do que veio por último que tiver primeiro como é que essas duas coisas estão se relacionando o cheiro e proativamente eu não sei de recuperação eo mar a ajuda valiosa para mim Oi e aí tem mais gente isso aí senhora que eu tinha para dizer para vocês desculpa a correria eu queria dizer tudo isso nesse curto período de tempo que ele tinha eles queriam vir vocês queria deixar essa meia horinha que a gente ainda tempo a gente conversar
um pouco e Oi Michele eu obrigado tá pelas suas colocações eu acho muito interessante esse modo como você sempre Resgate articula o ensino de Lacan para não ficar com essa coisa de destacar é uma fase né do ensino dele como sendo uma fase mais avançada na gestão importante mas eu gostaria de te pedir para contar se possível as implicações clínicas da diz que você chama de clínica do real do simbólico e do Imaginário acabou home Ana do ponto de vista do manejo do ponto de vista da técnica em que isso conhecido com a proposta técnica
do froid em que estou acrescenta O que que você pode falar disso por favor também é uma pergunta neltair agradeço sua pergunta maravilhosa mas ela em uma conversa demais umas duas horas vamos tentar alguma coisa assim meio rapidamente eles Canario é sempre assim nem tão encostado né isso por isso que exige tanto da Gente esse pensamento né é um primeiro ponto de se levantou eu tô de acordo com você me apareceu aqui essa sua premissa também que as a clínica lacaniana ela tem sempre teve sustentada na transmissão do frete no que o até chamava descoberta
freudiana do inconsciente ele vai sustentar até o final né Não acho que é uma clínica que se distancia do Cross e eu acho que é uma clínica aqui E aí fazendo a minha leitura é uma clínica que extrai o melhor do frango tanto Freud quanto Lacan tem o melhor eo pior que a gente pode extrair né sempre mas eu acho que o lá que soube fazer uma leitura do short que permitiu extrair o melhor do Fogo é a principal dimensão Clínica trazida pelo aham e eu acho que ela precisa ser pensada borromeo na mente para
a gente usar o tema do Norte ponte hoje é o inconsciente estruturado como linguagem e esse é o eixo do trabalho clínico E aí lacrei insiste nele desde o início quem termos freudianos é o trabalho com o desejo eu e ela só que o atacante vai mostrar que o desejo é uma estrutura simbólica que se inscreve no gráfico meu desejo é essa estrutura que ele que ele localiza nesse nesse pequeno esquema que inclusive é a base do gráfico é ele diz O Frade parte da associação livre O que que a associação livre é uma sequência
né em termos freudianos e representações é uma sequência em termos lacanianos de significantes em que a gente diz para o nosso paciente Nossa analisante livremente tudo que vier à cabeça é isso é associação Livre e agora é um e a nossa hipótese de trabalho a hipótese que o latam soube extraído froid mas que já estava presente no prod era justamente essa Associação livre não é tão lindo assim é aquilo que aparentemente é livre na verdade em função da estrutura de linguagem do inconsciente se encontra determinada inconsciente por um ponto de amarração e permite a gente
chegar né nisso o que é esse efeito retroativo de sentido e de significação que é o que a gente Visa e não essa estrutura Associação livre é só o paciente fala fala fala para ele pode fazer isso fica tendo psicanalista diante dele ele pode fazer isso pena psiquiatra uma terapeuta comportamental diante dele qual é a diferença a diferença que nós tica na lista somos responsáveis por esta concepção de sujeito e nos diz que esta Associação não é livre que existe um sentido terapeuta comportamental ou psiquiatra organicista não vão perguntar para o paciente Qual é a
relação entre as história que você me contou e essa outra história e quem tá interessado na relação nessa relação em Cadeia é o psicanalista e ele tá interessado não porque ele acha que isso vai brotar naturalmente ele tá interessado porque esse é o trabalho dele de pesquisa de buscar ele tá atrás disso e o que aquele aonde ele chega né com esse trabalho nesse efeito de significação nesse efeito retroativo essa estrutura da metáfora Não dá para escrever assim Como alongar nisso e ela é feito né e do qual a gente obtém isso lá que se
chama sujeito sujeito é feito da cadeia o sujeito está entre o significante o sujeito é o que um significante representa para o outro significante e não essa dimensão simbólica sempre esteve na minha leitura do centro dos problemas clínicos lápis o desejo o sujeito né Nós precisamos aprender a pensar em termos desse jeito do celular simples e ali preocupado com os analistas que pensavam em termos de El Mas é o mesmo problema que a gente tem hoje me fez uma pergunta hoje um mês que tem a ver com isso as vezes com conceitos muito bonitos e
aparentemente lacanianos no fundo a gente tá falando do eu não tá falando do sujeito a gente tá falando dessa articulação que é articulação que toma como ponto de partida a associação livre para chegar na cadeia significante nesse efeito metafórico do sentido que é o sujeito aqui a gente tem a dimensão simbólica que é o eixo do trabalho que a minha leitura o eixo do trabalho que ele papel final lá cama dizer uma coisa no cenário 25 ele faz um desenho da o início da vida até a morte faça um traço ele diz a única coisa
que pode permanece estável e sempre a mesma do início até o fim é a estrutura do peso é tá interessado no significante na estrutura de linguagem do inconsciente desde o início como é que entre o Imaginário eo real aí que a pergunta voltar rapidamente respondendo o Imaginário é a dimensão narcísica do sujeito Imaginário é a crença que o sujeito tem de que ele é um eu e ele pode se sustentar nesse eu é hino tempos de Instagram temos aí muitos erros né impressos nessas postagens e os bastante flagus e mar uma preocupação com esse eu
e essa dimensão nunca teve fora das preocupações lá E você qual é o efeito dizendo muito rapidamente isso precisaria ser desenvolvido com calma mas qual é o efeito dessa marcação que nós fazemos inclusive com o coach de sessão eu sempre brinco que uma supervisão se resume a dizer para os seus supervisionando marca a posição do sujeito Ecológico sessão mas aqui a pergunta é mas cadê a posição que eu tô ouvindo um monte de histórias e não tô conseguindo localizar aqui a posição do sujeito Pois é isso eu desafio Clínico né a posição do sujeito é
uma hipótese teórica Nossa hipótese de Base é isso que a gente está buscando e ela tá sempre ao avesso curso nessa estrutura da banda de moebius da admissão do que é uma consciente está estruturado como linguagem mês para operar sobre isso teria que desenvolvesse um pouco mais né É o sujeito aparece como é que ele não acredite se sobre forma invertida né naquilo que Ele articula no lugar do é então é o eu e o narcisismo eles estão presentes na direção do tratamento é no que a gente Visa de efeitos do trabalho prima e o
efeito de um trabalho Clínico que marca a posição de jeito e marcar posição desse jeito é marcar os as determinações significantes daquela neurose por exemplo é aonde o neurótico Se Enrosca esse prende se exige é tenho que ser o melhor da onde vem o tempo seu melhor bem determinações significantes de uma história mais bonito construídos ao qual o sujeito se apega e a essa marcação vai produzir o que efeitos de esvaziamentos e inclusive desse narcisismo em uma conversa no esquema ótico ajuda muita gente A pensar como é que as intervenções na num sujeito produzem um
esvaziamento dos ideais e como esses vazamentos dos ideais caminham no sentido de tirar o deprimido da depressão tirar o neurótico da sua neurose né porque se esvazia o sentido ao qual sujeito tá Arena essa ideia da intervenção que Visa posição do sujeito é uma marcação Esse é uma dos grandes enigmas clínicos da psicanálise como é que é um trabalho com o sentido pode produzir um esvaziamento de sentido e não uma inflação de sentido e a gente diz um esvaziamento de sentido e aí a gente encontra o Real tá porque esse esvaziamento de sentido ele vai
dar condição para a gente pensar final de análise o final de análise mão sentido último do sintoma aí a gente estaria numa dimensão simbólica mais comum de outras clínicas psicanalíticas que vão dizer você é assim porque o seu pai e a sua mãe porque a sua história e vão dar uma resposta né o sentido construído para explicar meta linguisticamente aquilo que já é um sintoma construído em torno de uma alienação sentido lata vazia não tem metalinguagem existe nessa linguagem precisa de uma outra teoria para explicar os seus sintomas esvaziar os seus sintomas da consistência que
eles têm a consistência que eles têm é dada pelo significante ó e esses vazamento pode ser melhor compreendido nos conceitos que lá que vai desenvolver ao final do afinal não esse terceiro período quando ele faz se ocupado o grau Ou seja a direção de esvaziamento de sentido é uma direção é que que tem a ver com real no horizonte da NASA é a ver com o efeito The Innocence que a gente encontra no sinais de análise A ideia é que se o Hum Tem Medo de cavalo cavalo do hum ele assusta porque ele está pleno
de sentido ela que eu falei isso no seminário com a qual é o sentido do cavalo do mundo é o pai a mãe é a castração é o que fala o que que é o cavalo lá que é tudo isso e mais um pouco é o que o Fred chamava de sobreviver terminação Dos sentidos o que que é o esvaziar esse sentido é um cavalo ser simplesmente um cavalo o frango seja no final da análise angustiado paciente jogar eles não sente no sentido real não é isso é a ideia de um esvaziamento do sentido que
aprisiona o neurótico essa dimensão da linguagem significante o neurótico internet o Psicótico cada um à sua maneira E aí tem as sutilezas nos manejos clínico médico cada uma das estruturas e rapidamente ex impressionante muito rico com esses articulado ao ensino do Ford sim isso daqui analíticos dos Famosos quantas esse social de sentido é que a libertadores não é pra que você possa todos e tá articulado ao froid ó tá eu não sentido que eu acho importante da gente pensar não é uma sobreposição Freud Lacan né a gente não vai ler o lá que ele vai
dizer Nossa já tava tudo lá os dois são a mesma coisa não é grande não é uma cão a pena pode gente não pode dizer o conceito de representação do Ford é equivalente ao conceito de representar de significante no a cama igual metáfora metonímia condensação deslocamento mas esse o pneu fraude com Lacan Justamente a gente encontra o que lá tem esse estilo em dizer para nós a vida inteira que aquilo que ele trouxe para nós já tava no Fred é todos os conselhos que tem a ver com suas temas mais difíceis o gozo né o
Fantasma tá tudo lá no Freud pulsão de morte um conceito absolutamente fundamental para formalizar objeto a Fantasma o Ju Então tá no froid mas Acho interessante a gente pensar uma coisa tá no froid lido pela se você for estudar forte acompanhando você foi estudar frente com trade ano você foi da frente como teórico vai fazer outra leitura do Forte você começa a desconfiar que é o outro froid é uma outra teoria é uma outra psicanálise é um frandy lido pelo latam e ele é muito interessante e ele é a base para aquilo que uma cama
vai desenvolver na sua própria Teoria com seus próprios Conselhos com a sua própria firmeza assim e eu tenho de Publicidade agora eu é verdade não é não é não é só uma só para a gente se encontrar aí você falou que não começo da sua resposta sobre o pior dos correligionários mas não se a gente pegar como Fred apanha a gente vai achar o pior do Frade em cada linha aqui para descreve né Como assim o frágil vai dizer que as mulheres têm inveja do pênis é um absurdo isso de fato parece um absurdo quando
isso não é lido da forma como é lido pelo lacre Oi e o pior do Lacan o seminário quatro seminários simples a gente que faz nos grupos a leitura minha linhas tem hora que o lado tá falando as coisas que a gente diz olha uma tão o homem da sua é né vamos lembrar disso não vamos tomar esta frase traz dito tipo O menino tem que se identificar com o pai você viu ele tava tomando froid mas ainda assim é uma afirmação e a menina tem que encontrar o seu lugar na feminilidade admitindo a soprar
para castração dizendo desse dessa maneira nem parece tão problemático mas a gente acha da para procurar no Lacan muitas frases mal colocadas muitas afirmações porque logo colocadas como é possível uma genialidade dessa comando lacrei de repente colocar uma coisa dessa forma isso tem a ver com o Imaginário ele tá lá se esforçando no seminário 5 para tirar a gente do imaginário a estrutura típica quando era quando ele deve tá falando da mãe da criança há uma das frases do lar para que a gente leva agora recentemente não dos grupos Ele disse que é importante a
gente pensar o valor que a palavra do Pai tem para mãe esse é o pior latam e não se trata do percebe como isso é uma frase dada ao Imaginário EA uma leitura sociológica Ambiental do édito Ah mas essa mãe não leva enquanto que esse pai disso então e não tem complexo de Édipo não tem castração não tem metáfora paterna está no local tá lá ele desiste a mãe tem que levar em conta que paredes e é uma pequena escorregada mas se você ler o parágrafo anterior e posterior você entende o contexto dessa colocação do
Lacan E aí você entende o que que tá dito ali né nessa estrutura simbólica que é para para isso que a gente tem que dar testar está presente aí também Fala Bete a nossa Michele eu tô aqui pensando assim qual que eu vou qual que eu vou perguntar mas aí você com essa sua mestre de pelo menos dá um gostinho para gente uma pitadinha de resposta uma luzinha é uma delas é a retificação subjetiva que o a cama e aciona lá no preço de internet para sobre a transferência com a sua parte nisso tudo e
a relação com isso que é a responsabilidade pela responsabilidade do sujeito Adorei essa leitura né eu nunca tinha pensado o que é isso a mesma ideia da da resistência na resistência essa mais essa coisa Põe na conta do analista né então deixar um pouco e disse depois você faz as outras perguntas para pegar lá em Bauru é bem importante lembrar de né espesso Eu gosto muito de ter sua intervenção sobre a transferência não sei se vocês já leram tá nos O que é um texto em que o lá que retoma o caso da hora de
prod e retoma a maneira dele retoma com uma interpretação que é dele no caso da hora do frango fica muito mais interessante da o meu ver lido pelo lacrar nesse texto do que quando a gente tem acesso diretamente ao caso agora né a gente volta porque a história pensa nossa quanta coisa lá que eu pude extrair do texto freudiano o e uma das coisas que ele extrai do texto freudiano é essa pergunta que nunca fez para Dora mas que o Lacan extrai do todo do texto que é qual a sua participação na desordem de que
você se quis e essa teria esse teria sido o eixo do trabalho do Frango agora mas nunca fez essa pergunta mas é isso que lacrar e eu acho que ele é bem porque de alguma maneira é isso que tá no como fundo da nossa investigação clínica O que é a pergunta é bom na sua analisante bem e ponta que ele teve um problema no trabalho o e escapada dimensão imaginária e pisar o sujeito não é dizer a culpa é sua pelo problema que você teve no trabalho né Tem uma ideia que circula muito entre os
analistas eu acho absolutamente problemática assim como se o sujeito quisesse sofrer né Tem um termo que eu torço muito em grupo de tudo usar Mas e a auto-sabotagem auto-sabotagem assim você culpado pelo problema que você criou entende por aonde vai responsabilidade subjetiva e onde entra a dimensão imaginária disso perigosa então a pergunta que lactantes que teria sido extraída do caso da hora é qual é a sua participação na desordem que você se queixa e a participação significa Vamos tentar localizar sua posição subjetiva aí que inconsciente para você mesmo é né aquelas coisas que os analisantes
dizem né quando a gente que apaixonado por uma menina Rita atrás dessa menina que não dá bola para ele e fica tentando conquistar o até um dia em que ele disse para ela olhar o seguinte eu não quero mais falar com você não estou mais interessado você some da minha vida e aí ele vem para análise e dizendo ela sumiu da minha vida não sei o que eu faço Oi e a gente diz bom mas né a gente não vai dizer a culpa é sua foi você que quis que ela sumisse da sua vida percebem
a gente vai dizer não tentar entender a dimensão inconsciente diz que você disse para ela se você disse para ela sumir e você vem aqui dizendo que você tá sofrendo e a gente precisa entender Qual qual é a lógica por trás daquilo que você disse isso é a hipótese do inconsciente e muitas vezes a onde a gente chega é pote de sessão numa observação do tipo eu acho que eu falei isso porque eu queria ao falar isso que ela me dissesse não vai embora você é importante para mim e olha só que interessante aí a
gente tem a dimensão da posição desse jeito percebe o sujeito aparece nisso que ele mesmo desconhece naquele penitência e não tem nada a ver com tá vendo a culpa é sua você que falou para ela subir isso tem a ver com qual é a participação que ele tem nisso que tá fazendo ele sofrer porque se ele falou para ela ir embora ela foi embora e ele tá sofrendo a nossa hipótese de trabalho é posição subjetiva dele tava ali produzindo isso sem que ele soubesse o que isso é inconsciente é eu digo pronto isso é típico
da neurose né eu digo para o outro vai embora querendo que o outro chip só que eu não sei que eu tô fazendo isso quando eu faço dá certo eu fico feliz mas quando eu posso dar errado eu vou para nada e fala o que que eu falei isso e essa é a primeira pegou um horário que o Gente vou precisar encerrar no nosso horário mas coloca o seu trazer vamos ver se é o caso ou talvez perguntar para as outras duas estão com a mão levantada e depois se der tempo você volta para as
outras duas que que você acha Deixa eu fazer só uma mas não sintoma e angústia real simbólico Imaginário se pudesse dizer uma palavra sobre essas letras Regiana villacanas nahsa e é que o próprio a junta né então é em uma palavra Tem que ler o texto do Frade inibição sintoma e angústia e o trabalho que o autor faz no seminário 10 com esse preço do frete que é maravilhoso é um Eu precisaria retomar estudar e também daria um encontro completo A gente discutir isso porque é muito rico isso eu explorado pelo a cama mas rapidamente
assim o que me ocorre pensando alto e com o risco de talvez não ser muito precisa na utilização dos conceitos me parece que inibição por exemplo é um termo muito atual não sei como anda a clínica de vocês mais pacientes inibidas pacientes que não saem de casa tem um caso de previsão de uma jovem adolescente não sai do quarto se ela sai do quarto ela se angustia consegue para escola consegue fazer coisas e não se trata de uma Psicose é a nossa hipótese de trabalho de uma neurose mascote que tem dado Bons Frutos agora ela
sai agora ela tá 50 na escola de novo mas essa inibição eu acho que a gente deveria articular ela predominantemente por dimensão de imaginar e ela é uma infecção causada por um excesso de exigências narcísicas as quais o neurótico não consegue responder e toda vez que ele não consegue responder a uma das respostas é eu me ligo Lembrando que essas exigências são inconscientes então é a dimensão imaginária importante justamente de articular da também aquilo que é inconsciente sintoma esse é o nosso termo né freudiano trabalhamos com sintomas com a dimensão simbólica dos sintomas sobredeterminação coloca
o sintoma na cadeia associativa aí tem mão um elemento privilegiado trabalho do analista né aquilo que um sintoma representa essa é a pergunta ah ah eu tô roendo minhas unhas Vamos tentar entender quase disso porque o unha e depois na cadeia então a dimensão simbólica ajuda a gente pensar assim sintoma eu não sei os outros registros e do ponto de vista do Real ângulo todas as manifestações clínicas de angústias sempre remetem a dimensão do Real clinicamente uma maneira de pensar isso também valeria a pena desenvolver nós vamos ter tempo é como é que a gente
manejar A roxa né na clínica E desde o do homem dos Ratos do próprio a gente sabe que a gente não faz uma exploração daquilo que angustia e o que é Que angustia ainda pensando na neurose quer que eu gostei o neurótico O que é fantasma fantasma é a fonte da angústia da Europa paradoxalmente fantasma psiquicamente ele tem um lugar como se fosse uma cena de gozo o rio perverso consegue manejar muito bem e o neurótico né marca Brinca Aqui cabe também o neurótico quanto polainas um coelho é o neurótico se atrapalha um fantasma O
que fantasma pro quiser buscar e aí pensar clinicamente a angústia ele jamais pensar na exploração pode não fica pedindo Associação com a cena da Tortura dos atos a gente vai trabalhar por uma outra via que havia do desejo mas é importante a gente pensar a relação entre o real eo simbólico para manejar o tema da bem rápido é Fala Vitória oi oi tudo bem Queria agradecer na verdade também só fala você consegue dizer de muitas coisas de um modo que dá para gente acompanhar e não está muito bom e aí queria fazer uma pergunta que
me surgiu a partir da sua questão de resposta ao cair assim é não sei se vai dar para você falar se quiser dar uma indicação de leitura ou algo no caso mas eu fiquei pensando A partir dessa no andamento elas embora Imaginário na teoria lacaniana e comprando na teoria como todo assim né do seu início ao seu fim é e como que a gente cansaria a leitura lacaniana da questão econômica do brodi como é que é isso assim você consegue dizer tem falar você já li algumas pessoas e a funcional é isso como é que
entra eu ia funcionar o que que você tá pensando que você disse teoria o nome que a cola recorte que você tá pensando pode ser pode e eu fico pensando algo assim porque me parece que eu acho que eu não compreendi no mais um modo né quando do que Troy de trás quando a gente pega na economia mesmo sexta então para a gente falar essa questão do coelho e da diminuição certo do sujeito e fiquei com essa questão a partir do seu me trouxe aqui assim se você poderia falar sobre isso não é que é
uma questão grande né história nessa teoria eu ia econômica do prédio como é que ler aquilo a cama aí abordagem de uma forma tão diferente do Fred não é eu acho vou sustentar ainda essa essa maneira como Lacan leu froid na qual ele extrai o que me parece o mais interessante do Frozen então quando a gente lê outros autores ficar analistas que pós-freudianos o que eles fizeram bateria com o nome do froid né a gente É uma sensação de que o akan ele se distanciar muito do Frozen nesse ponto mas talvez ele se distancie muito
da forma como esta dimensão Econômica foi pensada pelos pós-grad anos e não daquilo que ele consegue extrair da teria plano aí não sei que parece que trabalhar o conceito de pulsão trabalhar os quatro conceitos fundamentais para Lacan retoma no seminário 11 acho que terminaram 11 seria um o jeito muito interessante de de retomar especialmente se a gente fizer o recorte do tema da pulsão é só pra mostrar uma diferença em relação a pulsão entre os pros parede anos de Lacan em geral como é que se lei a teoria funcional do froid e a gente tem
uma evolução Então se coloca teoria pulsional não tem movimento né como se fosse uma teoria do desenvolvimento e um desenvolvimento marcado por objetos pres os jogos em cada uma das fases então na fase oral a gente teria o seio como objeto privilegiado na fase anal a gente teria fezes como objetos privilegiados na fase fálica a gente teria o pênis é uma situação na finalmente chegaram supra-sumo da fase genital maravilhosa que a gente nunca viu acontecer mas que deveria cargo no final é lá que eu reduzimos muitas críticas a essa leitura e no seminário 11 ele
faz um recorte que a interessantíssimo inclusive respondendo ela perguntar da do autor sobre o desenvolvimento profissional ele vai dizer que o desenvolvimento profissional e isso tá na retomada que ele faz a teria funcionado George o desenvolvimento o funcionar o primeiro não é um desenvolvimento são cortes ó e esses cortes o que o que marca esses cortes é que todos eles têm um fio comum e é a castração Olha como foi lá cantar além dos heróis e o que interessa por exemplo na pulsão moral não é a presença do objeto que satisfaz porque nenhum objeto satisfaz
e isso por definição isso já no prédio o seio não é objeto que satisfaz e o que tá marcado por exemplo na função oral não é a presença do objeto seio é o desmame um sol oral para uma cama tem um desmame ela tem a ver com a falta dos seios a falta do sei o que é uma operação do outro porque quem ama não é a criança que a gente na maior outro Oi e aí ele consegue percebe como a gente enchesse tua todos os conceitos real simbólico Imaginário a falta admissão do Adalberto né
A não satisfação como base para entender Inclusive a teoria funcional for Diana e aí a gente leu latam e a gente volta para o frango e a gente pensa que isso também tá no Fred é uma questão de como é que a gente vai ler hoje E aí a libido Cobalt corte recorde na construção do próprio corpo de gravidez seminário 11 acho que é uma boa referência para começar a pensar essas questões nessa conversa com franja não é interessante fazer essas duas leituras obrigada pela sua generosidade ser tão Clara e trazer para gente essa dimensão
né eu fiquei muito impressionada com a leitura que você fez aí que é o que o Freud anuncia o Arkham escuta Anunciação Nossa coisa algum modo você me falou como você trouxe Gostei dessa mas você falou do complexo de Édipo e da metáfora fazer não achei um monte de interessante essa coisa da lógica e que orienta Nossa Clínica depois só dilatar depois eu a casa aqui que orienta Nossa leitura de praia de Orient a nossa leitura de Lacan né bom e Eu que agradeço também agradeço a presença de todo mundo as conversas as perguntas e
até o próximo gente
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