[Música] k [Música] esvp por favor Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Espírito Santo que possa por favor então vir aqui à frente e bem-vinda boa moderação bom para todos nós obrigada fabila obrigada MMA né Por abrir esse espaço para uma discussão tão relevante né a gente tá aqui principalmente falando da Meta dois a 3030 né que é uma meta muito preciosa pra gente aqui então a gente ao mesmo tempo que sabe que não pode ter retrocessos em eh defloramento né a gente não pode perder mais nada mas a gente também tem que recuperar muita
coisa né então a gente tem dois desf fios de manter as florestas em pé ao mesmo tempo que a gente precisa recuperar muitas das áreas que são muito preciosas pra gente então a gente tá aqui com governos nacionais subnacionais representantes da sociedade civil Então a gente tem ações aqui Integradas entre Estados como eh as ações envolvendo Serra da Mantiqueira né Minas Rio e São Paulo a gente tem as ações dos governos subnacionais aqui então que também vão ser apresentadas eh São Paulo Espírito Santo aqui também que eu tô representando e a a sociedade civil também
né aqui eh a wwf pacto e tnc eh estão representadas a gente vai ter o tempo um pouco apertado Então já peço desculpa de antemão a gente só vai ter até às 10:20 com apenas as considerações finais Então vamos ter 7 minutos de fala por apresentação E aí vamos compor eh quatro cin né é um painel com muita gente então eu a a gente organizou o painel aqui em ordem alfabética de estados né então eu gostaria de chamar aqui à frente eh primeiramente Hugo Fernandes Ele é professor da Universidade Estadual do Ceará e ele é
um dos coordenadores também do programa cientista chefe da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Ceará então obrigada pela presença de também e Breno lasmar ele é diretor geral do Instituto Estadual de florestas de Minas Gerais aqui também representando o estado país [Aplausos] Minas gostaria de chamar aqui também Diana Castro ela é assessora técnica em gestão de Meio Ambiente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente sustentabilidade do Pará então Diana bem-vinda Obrigada pela presença e também gostaria de chamar nessa primeira rodada o Rafael eu não eu nunca sei Andre Gueto ele é diretor de políticas ambientais
da secretaria do estado desenvolvimento sustentável do Paraná sedest Então bem-vindo Rafael Obrigada pela presença o microfone é de vocês então na ordem de fala também que a gente colocou aqui por favor A fala é sua alô aí bom dia bom dia agora todo mundo prazer imenso aqui agradecido muito pelo convite sou Fernandes Sou professor da universidade estadual Oi tá ligado Alô beleza comoa falando sou sou professor da universid aço diretor de inovação da ceg a soluções ambientais mas aqui eu tô representando programa cientista chefe da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de mudança do clima
do Ceará inclusive já peço aqui né agradecer né mencionar a importância da nossa secretária Vilma Freire que não pode estar aqui na cópia nesse momento mas mandou o nosso secretário executivo Fernando Bezerra eu não faço parte da C mais como falei né o programa cientista chefe coloca um cientista em cada secretaria Eu sou um dos coordenadores de projeto programa cientista Chef representado pelo Professor Luiz Ernesto do UFC nesse tema sobre restauração de ecossistema eu resolvi focar um pouquinho na fauna nos animais que é a minha área de de expertise né então prog SST chefe como
eu falei ele é ligado à secretaria do meio ambiente no estado e É financiado pela funcap que é a nossa Fundação de Apoio lá do Estado do Ceará o planeta perdeu 75% das suas populações seu sagens nos últimos 50 anos ou seja se eu somar todos os indivíduos ah hoje isso representa uma perda de 75% em relação ao que nós tínhamos 50 anos atrás Então isso é muito grave ao ponto de que nós temos por favor perdas que vão para Muito Além muito além da da defaunação direta né perdas ambientais Nós também temos perdas na
saúde né Isso aqui foi um artigo que a gente publicou mostrando a vulnerabilidade socioecológica do Brasil para riscos de Zoonoses né então a gente tem aqui Inclusive 73% das doenças que surgiram nos últimos 40 anos são zoonóticas isso está diretamente ligado à defaunação então o que que a gente precisa fazer hoje qu o que que os estados podem e precisam fazer para evitar problemas que são ambientais mas também são de outras esferas como da saúde pública né a gente precisa conservar fato a gente precisa proteger fato porém a gente também precisa colocar Esses animais de
volta à natureza né Então quais são os passos que os estados podem fazer eu acho que o primeiro de todos é fazer o livro vermelho né então nós conseguimos Executar a lista vermelha da fauna do Ceará Nós somos o 11º estado a ter uma lista vermelha então a gente precisa sempre lembrar que menos da metade dos estados brasileiros não possuem uma lista vermelha então agora a gente já tá numa fase que é é publicar o livro que deve sair agora no começo do ano que vem ah a lista já foi todas essas listas que vocês
viram mamíferos continentais aves répteis e anfíbios e mamíferos marinhos e tartarugas já foram lançadas agora a gente a fase do livro que são as fichas de avaliação que já estão na fase de conclusão isso é um passo primordial por quê Porque é isso aqui que vai trazer não pode pode pode pode passar tem problema é isso aqui que vai fazer com que a gente direcione as políticas públicas otimizando o tempo otimizando o recurso para de fato entender Quais são as espécies que localmente são ameaçadas pra gente poder resolver por embora existam ameaças globais como as
mudanças climáticas a maior parte das ameaças são locais caa desmatamento portanto como nós sabemos que aquela espécie está ameaçada no nosso estado a melhor forma de fazer isso é com livro vermelho e o que que a gente quer fazer agora é trocar a palavra deação pela pela palavra refação eu coloquei aqui alguém por favor só coloca negar ou permitir porque esse bicho é maravilhoso para estar eu coloquei aqui o exemplo do periquito da cara suja Porque existe uma ONG lá no estado do uma das maiores ongis do Brasil chamada aquasis e aquasis tá fazendo um
trabalho de refação brilhante com essa espécie é uma espécie que é ameaçada de extinção quando quase começou esse trabalho 20 anos atrás tinam menos de 100 indivíduos e hoje o último senso deu 863 mas o trabalho que a quase está fazendo É também de refauna existe ali uma parceria com o governo do estado porque o primeiro lugar de refauna foi justamente a Serra da Aratanha que é uma apa o e inclusive nós já temos dois ciclos reprodutivos de indivíduos refauna não é de qualquer forma não é fazendo todo um trabalho de de seleção genética de
colocar Esses animais em em recinto de colocar em sem cativeiro para depois soltar é um dos trabalhos mais brilhantes de reformação que nós temos no Brasil e e nós já temos dois outros lugares também um deles numa ap Estadual que é a rppn é uma é uma rppn numa ap Estadual que é a Serra das Almas e também em Ubá né Nós temos um próximo passo que é através do plano de ação estadual para A Conservação das espécies ameaçadas começar a direcionar Quais são as outras espécies passíveis desse trabalho uma delas é aratinga Jandaia a
nossa Jandaia que diga-se de passagem é o símbolo do Estado do Ceará porque o nome Ceará vem o canto da Jandaia e essa espce foi quase que desaparecido do principalmente do litoral cense agora existem já planos para poder fazer essa refauna através dos direcionamentos do plano estadual muito importante a gente citar sempre se eu falo de Ceará não falo de soldadinho eu não falei Ceará Então essa aqui é uma espécie endêmica do Estado outro plano que a gente entregou que inclusive eu já comentei na outra palestra foi nós calculamos a viabilidade econômica do Turismo de
observação de aves do Estado do Ceará tendo como principal símbolo obviamente o soldado de arip hoje a gente sabe pro Governo do Estado quanto que ele tem que investir E qual é o payback disso tem payback algumas regiões do Estado do Ceará que são um payback de 5 meses no investimento do Estado então isso aqui é algo que também os estados podem fazer calcular a viabilidade Econômica de soluções baseadas na natureza Bird watching Sem dúvida eh para todos os estados do Brasil é algo que precisa ser prioritário eu gosto sempre de lembrar pessoal que há
10.000 anos atrás nós tínhamos 99% da biomassa de animais selvagens no mundo 1% sóa seres humanos e o que que aconteceu hoje nós temos 32 pode passar 36% de biomassa de seres humanos já é impactante né mais impactante do que isso é saber que 60% são de animais que nós colocamos no Globo né produzimos vacas cavalos cachorro gato 60% são animais domésticos ou de criação e apenas 4% 4% Oi 4% de animais selvagens você juntar todos os elefantes todas as girafas todas as Antas mesmo assim baleias eu vou ter 4% de animais selvagens ou seja
minha palavra final é não há mais tempo pra gente simplesmente conservar não há mais tempo pra gente simplesmente eu preciso colocar de volta as espécies que nunca deveriam ter saído desse lugar eu preciso de fato refauna e esse é um compromisso do Estado do Ceará e obviamente do de todos os setores não governamentais privados que estão junto com a gente nessa nesse Grande Desafio Muito [Aplausos] [Música] obrigado de bem Bom dia a todos Mais uma vez vou apresentar um pouco sobre os desafios de restauração de ecossistemas em Minas Gerais como a Taí adiantou o nosso
estado país né as dimensões de Minas Gerais trazem eh desafios e oportunidades mais ampliadas né Nós temos um território que ocupa uma área de aproximadamente 58 milhões de e com três biomas brasileiros reconhecidos pode passar por favor hoje a vegetação nativa do Estado ela tem uma área representativa de aproximadamente 40% do do território Estadual eh pode passar e nós temos um desafio adicional em Minas Gerais que nós estamos tratando em todas as oportunidades que é ente ao cadastro ambiental Rural Car nós temos no último levantamento dessa atualização era 1.5000 cadastros registrados em Minas Gerais sendo
que até quatro módulos fiscais nós estamos falando de 93,5 aproximadamente então nós temos uma grande eh Área territorial ocupada por proprietários rurais acima de quro módulos em em território porém em quantitativo nós temos realmente o maior desafio que é de 94% de pequenos proprietários rurais eh e isso traz pra gente desafios e oportunidades nós temos uma área de recomposição de 3,5 eh milhões de hectares no Estado faz com que a gente tenha né áreas totais de recomposição seja de reserva legal ou app importantes áreas em quantidade suficiência para que a gente possa trabalhar na conjugação
das ações de restauração com as ações de conservação e refação e reintrodução de espécies na nossa biodiversidade nos nossos biomas nós temos em Minas Gerais dois grandes corredores ecológicos instituídos formalmente um deles na área próxima ao estado do Espírito Santo que é do sogo Caratinga onde a gente tem eh uma área de extrema relevância para o Muriqui um das das espécies né de grande de importância pra gente no estado e um dos Desafios nossos é fazer com que haja essa comunhão de ações ligadas ao às áreas de restauração com a formação dos corredores ecológicos com
a criação de áreas especialmente protegidas e áreas de unidade de conservação e ainda fomenta pesquisa desenvolvimento para que a gente tenha a reintrodução de espécies da fauna e flora principalmente aquelas que foram identificadas na nossa listas vermelhas e que passa por um processo de atualização dado o decurso de tempo que nós temos entre a primeira lista publicada e a que tá sendo Eh viabilizada agora nesse momento para atualização eh e a gente traz então dentro desse contexto um programa que é o programa para produzir sustentável que trabalha em quatro grandes eixos estruturais estratégicos tático e
operacional que tem por finalidade de fazer com que haja restauração dos ecossistemas a identificação das cadeias produtivas locais das potencialidades de geração de emprego e renda para aquela população e o fomento a realização não só das ações de restauração no território mas também do desenvolvimento produtivo daquelas áreas para que a gente consiga comungar essas ações com outras ações como PSA fos de diretamente para que haja o incentivo para a pessoa como bolsa verde e outros programas que nós temos no âmbito estadual e com isso a gente tentar trazer cada vez mais as ações de restauração
desenvolvimento refauna reflorestação e todos os res necessários que a gente tem buscado trabalhar no estado com esse problema que a gente né enxerga também como uma oportunidade os objetivos estratégicos então eles passam por essas ações que estão sendo comentadas né conciliar o setor ambiental e produtivo preservar e recuperar os serviços de ecossistem sequestro de carbono reconectar fragmentos de vegetação nativa A Conservação da biodiversidade mitigar os impactos de mudança climática e regularizar mais de 1 milhão de imóveis Rurais de Minas Gerais na nossa concepção a implementação deste programa juntamente com as iniciativas que estão realizadas no
estado vai produzir num ambiente no estado que possibilitará não só o cumprimento das obrigações legais formais de código florestal mas também que a gente possa Alcançar objetivos estratégicos da que vão desde A Conservação recuperação dos ecossistemas a produção com geração de emprego e renda alguns projetos estão em execução nessa linha e aqui eu cito alguns deles que estão né no âmbito do nosso eh escopo com alguns parceiros e queria chamar a atenção né que é a metodologia encontrada em Minas Gerais para que a gente possa desenvolver e que foi muito falado ao longo dessa semana
aqui na C não será sem as parcerias que nós vamos conseguir alcançar esses resultados então é importante que a gente tenha sempre essa visão de que necessitamos a cada vez traçar novas estratégias novas parcerias novas alianças para isso e eu vejo uma oportunidade muito grande também nas estratégias e parcerias entre os Estados entre os municípios entre o governo federal e os estados para que a gente possa buscar esses resultados que a gente espera né mesmo com parceiros privados nós precisamos também ter essas alianças de poder público que facilitarão muito pra gente poder alcançar esses objetivos
uma das ações importantes que eu cito que é o Pat né que nós temos desenvolvido nós temos no estado três áreas né de atuação que é o espinhas capixaba Gerais e o Goiás Gerais nós temos atuado nessa linha também são instrumentos para conservação A partir dessa identificação é outro mecanismo outra parceria que nós estamos fechando e que a gente vem executando trazendo grandes e bons resultados para Minas Gerais São programas importantíssimos para nós que vão fazer com que a gente tenha assim essa capacidade de poder fazer uma mobilização de atores uma identificação de oportunidades no
território e por fim que a gente possa traçar essas medidas as áreas destinadas à conservação em Minas Gerais nós temos né dentre as metas estabelecidas e asos valores já alcançados nós estamos conseguindo Ando a ano eh ter bons resultados nesse sentido temos destinado cada vez mais áreas né para restauração e Conservação mas ainda em valores que são pequenos perto do tamanho do desafio Estadual de 3.56 né milhões de hectares mas são as iniciativas que a gente tem conseguido monitorar e temos avançado muito nesse sentido e outros compromissos são lançados ao longo do tempo como nós
tivemos recentemente pelos nossos governadores o acordo firmado no âmbito do cossu né Eh são iniciativas que vão se somando as parcerias novos desafios novos acordos novas iniciativas que são realizadas isso faz com que a gente tenha agregando valor e agregando resultados né então cada vez que surge um compromisso novo assumido por né pelo nosso estado de Minas Gerais pra gente é mais uma oportunidade de ampliar as ações de restauração que estamos fazendo né E que é o citado então nós já tivemos até no último monitoramento 170.000 eh 513 eh mudas de Mata Atlântica plantadas a
essa compromisso de 100 milhões de mudas é só exclusivo da Mata Atlântica e nós temos no caso de Minas Gerais né cumprido já 1. 470.000 de uma meta que foi destacada p estado de cerca de 7 milhões não continuamos né perseguindo aí os resultados bom eram essas as palavras que eu gostaria de trazer deixa os nossos contatos aqui do Instituto Estadual de Floresta do governo de Minas Fico à disposição [Aplausos] [Música] obrigado bom dia a todas e todos eu chamo Diana Castro servidora da Sema 15 anos da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará
hoje estou no gabinete prestando apoio técnico e de assessoria para programas estruturantes para programas e políticas estratégicas do governo do Pará hoje eu vou falar um pouquinho tenho 10 minutos vou tentar ser S vou tentar ser bem objetiva peru temps deu programa Estadual de pagamento por serviços ambientais no Estado do Pará pode passar e aqui é só para dar uma contextualizada em 2020 a gente publica a nossa política estadual sobre mudanças climáticas e aí ela já traz esse conceito né de protetor recebedor pode passar e ela também direciona para que o estado construísse os seus
planos setoriais eh e aí lá no Estado do Pará o nosso maior problema relacionado às emissões é o uso da Terra então por isso a gente construiu o plano setorial de mudança de uso da Terra e florestas também publicado em 2020 que é o plano estadual Amazônia agora pode passar e aqui as principais metas eh e os principais eixos A ideia é reduzir até 37% das emissões até 2030 43% até 2035 e a nossa meta a quando a gente fala de regeneração e da vegetação a gente fala de biodiversidade fala de conservação e proteção da
biodiversidade idade então a meta é 5 milhões até 2030 7 milhões até 2035 e aqui os eixos desse plano quando a gente fala de pagamento por serviços ambientais a gente tá dentro do eixo de desenvolvimento socioeconômico de Baixo Carbono pode passar e aí o que que a gente faz a gente não quer tirar um programa da cartola né a gente quer testar a gente quer construir de forma coletiva e a gente quer testar testar eh essas políticas todas então por isso a gente colocou no chão um projeto piloto de pagamento por serviços ambientais direcionado para
imóveis privados direcionado para agricultura familiar que é o chamado valoriza territórios sustentáveis para que a gente fizesse pode faltar para que a gente fizesse esses testes como a gente não tem o programa ainda a gente precisava criar um arcabouço mínimo para que isso funcionasse então a gente já em 2023 publicamos a lei que cria o fundo de subvenção eh e aí o governo do Pará ele já direciona 50 milhões para esse fundo para que a gente pudesse então executar o pagamento de serviços ambientais eh para a agricultura familiar pode passar lançamos um primeiro Edital já
tivemos vários aprendizados E aí o primeiro edital com quatro municípios depois lançamos um segundo edital que estabelecia as regras para que esses produtores esses agricultores familiares pudessem participar Então hoje já temos 10 municípios com possibilidade de entrada de outros municípios eh muitos municíp ali na região do Sul e Sudeste do Pará Onde existe uma pressão de por desmatamento muito grande também pode passar pode passar travou pode passar Ok pode passar ali são os municípios que estão pode passar também Então como que funciona eh hoje o único pagador aqui eu tenho os agricultores familiares prestando o
serviço ambiental e ali eu tenho a figura do pagador eh que é o governo a nossa ideia com esse projeto piloto também é criar as condições para que quando a gente tenha implementado quando lá na frente o programa seja eh for regulamentado Eh esses agricultores Eles já tenham regularização fundiária já tenham regularização ambiental porque isso dá inclusive segurança para outras fontes de financiamento que virão Então hoje o fundo de subvenção Que que foi criado ele permite que eu faça pagamento direto aos beneficiários ele permite que eu faça investimentos em regularização ambiental a partir da análise
e retificação do cadastro ambiental Rural esse fundo permite também que eu faça o georreferenciamento desses Imóveis E aí o nosso Instituto de terras vai e avança na titulação dessas áreas e também esse fundo permite que eu Custei a assistência técnica para que isso tudo aconteça eh quem é o nosso público alvo né Quais foram os critérios de elegibilidade que nós definimos até quatro módulos fiscais e aí bem direcionado paraa Agricultura Familiar as áreas não podem fazer sobreposição com terra indígena unidade de conservação de Proteção Integral eh os imóveis rurais preferencialmente devem estar sob jurisdição Estadual
porque a gente tem essa ideia de fazer a titulação que eu acabei de falar para vocês não pode ter desmatamento pós 2008 essa decisão do desmatamento pós 2008 foi uma decisão tomada pelo nosso comitê gestor de clima que é a nossa Instância de governança maior eh de clima no Estado do Pará Então foi uma decisão deles lá na frente a gente vai poder avaliar se essa decisão foi acertada se deu certo se não deu pode passar e Estamos testando Como eu disse para vocês é um projeto piloto quatro modalidades recuperação de áreas de preserva Regeneração
de áreas de preservação permanente manutenção de áreas em processo de recuperação recuperação de áreas degradadas fora de app e reserva legal e também conservação de áreas de remanescente de vegetação nativa a área mais cara e mais interessante para nós é a é a área de preservação permanente porque você fala direto ali de água também então a gente priorizou nesse sentido eh fazer um aporte maior para essa finalidade para essa modalidade pode passar ó aqui é só um exemplo eh na verdade não é um quadro de como que tá funcionando hoje quem recupera um hectare de
área de preservação permanente consegue receber até 2 2695 o projeto piloto Paga até 5 hectares Então se recuperar 5 hectares de app são 13.000 nas outras modalidades Ali vai reduzindo Esses são os valores pro primeiro e segundo ano que a nossa ideia é que no terceiro ano o programa já tenha sido estruturado pode passar tem um minuto pode passar Passa esse aqui é um exemplo é de um imóvel onde eu consegui pegar dois hectares para uma modalidade um hectar para outra é só para vocês visualizarem que dentro de um imóvel rural o agricultor ele pode
escolher mais de uma modalidade para completar as cinco modalidades e aí a gente faz o cálculo soma e faz o pagamento por cada modalidade que ele optou aqui é só um ex exemplo pode passar passa ok o último slide eu acho agora pode passar pode passar passa volta o último aqui é só uma jornada como é que funciona só para finalizar a fala publicamos um edital de chamamento os agricultores e as assistências técnicas se movimentam para participação a Secretaria de Meio Ambiente do Estado faz a análise do cadastro ambiental Rural desses agricultores depois a assistência
técnica retorna lá na no imóvel para confirmar as áreas para conversar com o agricultor Qual é a modalidade que ele tem interesse Lembrando que a prioridade são as áreas de preservação permanente eh o agricultor assim ao termo de adesão e a assistência técnica nos devolve e nós então calculamos e realizamos o pagamento para esses agricultores o pagamento monetário direto para esses agricultores E aí a assistência técnica hoje da empresa de assistência técnica extensão Rural ela tá sendo Ban ada por esse fundo também e estamos tentando juntar um quantitativo maior de agricultores beneficiários para que a
gente possa contratar o georreferenciamento e avançar nas outras agendas que o fundo pode custear então estamos nesta situação hoje no Estado do Pará muito [Aplausos] obrigada Bom dia a todos sou Rafael Andre Gueto diretor de políticas ambientais da secretaria de desenvolvimento sustentável eh do Estado do Paraná e também né cumpro dupla jornada dupla jornada como diretor do patrimônio natural do Instituto aguet terra né então pode passar para mim no 15º slide lá na aqui na verdade o próximo por favor isso então eu vou na verdade eh pra gente não perder tempo nos 7 minutos é
tanta coisa e e e eu acho que eh nós temos que nas fases do Hugo do Breno da Diana eh o que que eu acho que é extremamente importante que a gente vem reforçando aqui na na pelo menos na nossa posição ontem falando com a Marie sobre isso né sobre crestes e biodiversidade semestre Ecológico eh nós ficamos muito peso Às vezes as terminologias técnicas né A questão semântica a questão eh eh das das das definições esquecemos do principal como Hugo falou da ação né então assim e a a emergência é urgência é mudança climática é
é restauração é obervação proteção então a gente muitas vezes a gente se perde nesse processo que abre muitas frentes estratégicas e nós não conseguimos praticar o que de fato tem que ser realizado que é ação efetivamente no estado do Paraná e aí por isso que eu vou meter nesse slide Ah nós fizemos um trabalho de 2019 para cá de fazer essa concatenação de todos esses processos então assim reorganizar né Olhar o Breno falou aqui por exemplo a gente tá falando de restaur ação nós os estados do cud que fazem parte do cud tem uma meta
estabelecida dentro dentro do do tratado da Mata Atlântica que os que os sete governadores assinaram né Eh nós muitos dos Estados somos signatários lá do do acordo Quem tá na region for e Rio de Janeiro São Paulo agora Minas e eh Paraná tem lá Tratado de rabaca Let Nitra né que também tem metas o Marco Global da biodiversidade né o pacto na trinacional da Mata Atlântica eh da Restauração da né que que o Paraná faz parte tantos outros estados fazem então o o que que nós estamos enxergando que quando você coloca e nós fizemos esse
trabalho de colocar eh todos esses acordos no papel em cima da mesa a gente vê conflitos de metas estabelecidas entre as partes metas que muitas vezes nem assim começam a olhar Ô pera aí eu vou cumprir essa e vou descumprir essa então a gente começou a enxergar eh que tantos acordos e tantos planos muitos de ess muitas dessas questões estão sobrepostas e muitas vezes até conflitantes n Ah nós iniciamos eh em 2019 um processo eh de trabalhar com essa questão da Restauração no estado do Paraná que que culminou na lei do Paraná mais verde é
o Paraná mais Verde esse ano completa aí seis 5 anos de programa eh com 10 milhões de mudas doadas produzidas e plantadas e o estado do Paraná hoje possui né para quem não conhece o Paraná possui 19 vive próprios então nós temos 19 viveiros dois laboratórios de sementes paraa produção dessas mudas né que são todas mudas e para dentro do dos biomas que ali estão estabelecidos e mata Atlântico encerrado mas aí com as fitofisionomias locais também preparados então tem o viveiro no litoral do Paraná tem viveiro na região do Curitiba tem viveiro na Região Noroeste
do Estado então hoje nós temos 19 viveiros com capacidade para 10 milhões de mudas ano produzidas mas que nós conseguimos vamos distribuir aí cerca de 3 milhões por quê Porque não tem demanda n porque a gente não consegue trazer aí pra ponta essa geração a gente não consegue fortalecer e isso com a o avanço de todo o processo o ano passado a gente conseguiu eh reduzir aí a conf fiscalização com ampliação da fiscalização em 70% né a a taxa de desmatamento do Estado esse ano né os resultados do ano passado já trazem um aumento de
12% das app de de de de incremento de apps 20.000 haar ali em apps que foram incrementados então existem tantas e quantas iniciativas né quando o Hugo fala da questão da da fauna Hoje nós estamos no Paraná com 11 cafs né Centro de Atendimento fauna Silvestre entre na sua maioria conveniados com outros em construção cafes ET setas eh trazendo a refação com o criador daça pintada por exemplo no Parque Estadual das laras o Parque das Aves agora querendo fazer um trabalho lá com o Parque Nacional do uaçu e com o Parque Estadual doio Guarani paraa
reintrodução das araras vermelhas então tem então tem tem tantos processos e eu acho que o nosso exemplo a nossoo que nós trazemos de lições aqui aprendidas nesse processo é justamente isso né de todo esse planejamento que às vezes a gente acaba deixando de lado pela emergência né ter vibe e quem tá no governo sabe isso né infelizmente não é nem a cada quatro a cada do anos tudo muda né então assim a cada do anos a gente tem que festa sacudindo e mudando e vai e mexe então assim quando você consegue ter uma continuidade de
processo Porque uma restauração né a restauração quando vem falar do carbono não é não é um ano né você vai fazendo um restaurante de de Floresta tá falando planejamento para 10 15 anos né então como é que você vai fazer tudo esse processo como um todo então aqui eu queria trazer justamente eh exemplos significativos do que nós conseguimos fazer com essa questão dos 10 milhões de mudas eh a questão do do do do adote um viveiro né então para quem trabalha com a restauração nós fizemos uma eh eh nos espelhamos também hoje não existem ideias
H há espaço Mas é cada vez mais difícil para aquilo que seja o único que ninguém nunca fez né então hoje o control c control V funciona sim né a gente tem que entender que isso faz parte do aprendizado que nós temos que ter e e realizar então o apoiam viveiro é uma iniciativa eh que nós conseguimos trazer iniciativa para para para dentro do processo então nós tivemos um um vivero por exemplo aí uma cooperativa agropecuária no interior de estado do Paraná que investiu R 500.000 para recuperar todo o viveiro né então assim a iniciativa
privada fazendo parte e as cooperativas agropecuárias de estado do paran colov está aqui né a oar ela ela ela se comprometeu agora onde estão praticamente cinco das 10 maiores cooperativas agropecuárias do país né Eh tão tão se inserindo nesse processo e nós temos um aplicativo do paran mais verde né quem quiser baixar no Android no no no no iOS tem aplicativo em que as pessoas podem pegar gratuitamente até 100 mudas por ano então qualquer um pode acessar ir lá no viveiro retirar suas mudas sem mudas né que são gratuitas nesse processo Ok E aí só
para passar no último próximo por favor então assim só para reduzir realmente resumir tudo isso que eu tava falando da lei do plantil do aplicativo dentro das dentro dos viveiros a gente tá agora implantando arboreto que são conjunto PR educação ambiental a erradicação de né o Parque Estadual de Vila Velha que é tão conhecido a gente tá chegando aí praticamente 80% do parque com toda a erradicação de pinos que tava ali né que foi feito eh tem o trabalho com os Java porcos né o apoio viveiro que foi falado 53 termos de cooperação assinados né
E hoje o Paraná faz né como muitos sabem nós temos um acordo assinado com o secretariado da convenção da biodiversidade desde 2008 aonde o estado do Paraná compensa as emissões de gás efeito estufa do secretari né então nós fazemos toda a restauração o secretariado tem que fazer todo ano a emissão do relatório pro estado do Paraná e nós fazemos a compensação para eles na Restauração Então acho que é muito mais que trazer pílulas né pra gente poder discutir debater mas principalmente com Brena que a gente tem conversado muito sobre esse desafio com o Rio Grande
do Sul nós falamos esses dias assim tá E aí vamos restaurar Mas aonde que nós vamos ter essas mudas Então a gente tem que pensar no processo todo e principalmente no planejamento de estudo então a gente tá aem não é nem emergência urgência está aí mas a gente precisa realmente eh fazer esse trabalho essa lição de casa para que as coisas possam acontecer [Aplausos] obrigado obrigada a todos né gostaria de agradecer pelas contribuições assim a gente pensar né da questão da fauna existem até estudos já acho Que a Carolina Belo 2015 fala de como a
defaunação impacta até mesmo estoque de carbono né Então as pautas elas estão aí Integradas aí a gestão de territórios grandes né como Minas assim O Grande Desafio eh o Pará né O Desafio assim o coração do Brasil tá ali né E vocês têm e a gente pensa né a Amazônia tem desafios eh que a gente também não consegue imaginar E o Paraná sempre como grandes exemplos né de case de sucesso agora vocês também estão vindo com a questão de crédito de biodiversidade que é super inovador e tá super Vanguarda aí para inspirar os outros estados
a fazer o control c control V né então estamos aí também para isso gostaria de agradecer vocês pela presença e vou chamar a nova composição aí obrigada Se quiserem Pode sentar aqui no meu lugar também acho que eu vou puxar uma mesa para cá eh gostaria de convidar então pra próxima rodada de conversa a maremoto que ela é subsecretária de mudanças do clima e Conservação de biodiversidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e sustentabilidade do Estado do Rio de Janeiro ceias Obrigada mar gostaria de chamar também Juliana Ortega ela é coordenadora de unidade de
gestão de projetos e do programa nascentes da Secretaria de Meio Ambiente infraestrutura e logística do Estado de São Paulo 1000 então Obrigada Juliana eh gostaria de chamar também Rubens Benine onde que tá ah tá aqui Eh Rubens benina ele é coordenador Nacional do pacto pela restauração da Mata Atlântica e diretor de florestas e restauração TC Brasil então obrigada por último mas não menos importante a quadros ela é analista de restauração da wwf Líder do pacto trinacional da da Mata obrigada então e também vou me convidar né para essa segunda rodada vou puxar meu torete aqui
para cima então [Música] então por favor [Música] Maria Bem pessoal eh vou falar um pouco sobre as nossas iniciativas no estado do Rio de Janeiro eh vou pedir para passar o slide por favor eh primeiramente destacar que nessa cop o estado do Rio de Janeiro lançou seu documento base eh da estratégia e plano de ação de biodiversidade que vocês podem acessar nesse QR Code e obviamente eh uma das metas prioritárias é a meta dois e a meta três então a meta 3030 de áreas protegidas e também de restauração eh esse documento foi lançado e desenvolvido
com apoio também da tnc que foi uma grande parceira integrado também eh com as estratégias que estão sendo desenvolvidas no âmbito do governo federal eh pode passar eh e destacar que o nosso estado é um estado que tem 32% de cobertura Florestal nós tivemos alguns avanços importantes nessa agenda da conservação né 30% da área terrestre protegida 10% da área Marinha eh nós tivemos também uma queda de 68 do desmatamento no último ano e o estudo do Map biomas lançado esse ano também apontou que nas últimas quatro décadas eh a gente teve um aumento de 2%
da cobertura então passamos de 30 para 32 foi o único estado que não perdeu cobertura Florestal na verdade teve um ganho muito associado à Regeneração natural eh que a gente fez uma análise desse resultado e também ações de restauração então Eh é um foi um resultado muito positivo né que a gente observou esse ano eh com esse balanço né das últimas quatro décadas mas a gente ainda tem um passivo muito grande de restauração pode passar por favor eh então só para vocês terem uma ideia aqui uma estimativa né do que seria o potencial déficit de
app a gente não tá considerando aqui a app escadinha enfim o artigo 61 a eh a gente fez uma estimativa com base na nossa Bá eh cartográfica então Aqui nós temos aqui uma Estimativa de passivo de 550.000 ha de restauração tudo que está em laranja então Eh enfim e temos esse essa questão da importância do poder público para prestar apoio técnico para que a gente promova a restauração especialmente em pequenas propriedades pode passar por favor Além disso nosso estado é muito dependente em relação a a segurança hídrica eh em relação aos Mananciais de abastecimento que
são muitas vezes ou é dependentes de outros estados ou também pequenos então aqui nesse mapa vocês podem ver que eh nós temos as áreas de Manancial e o que está em vermelho são as áreas de maior prioridade para restauração onde a gente tem maior correlação de impacto positivo da Restauração para promover a segurança hídrica eh Esse foi um trabalho desenvolvido eh que é o o dos Mananciais e o que a gente acha a gente observa muito eh de de relevante é que né o tamanho do do desafio também restaurar 450.000 haes para proteger os Mananciais
que abastecem 100% da nossa população 92 municípios que são 514 Mananciais que foram mapeados pelo Estado a gente fez a a a identificação o diagnóstico e a priorização Então esse é o tamanho do nosso desafio pode passar Então nesse sentido foi criado o programa florestas do amanhã que é um programa que Visa justamente promover a conservação e restauração de paisagens da mata atlântica no âmbito do estado pode passar esse programa ele tem uma meta de ampliar em 10% a cobertura Florestal então de 32% passaria para 42% é uma meta usada até 2050 eh restaurando 440.000
hectares eh e obviamente essa meta não vai ser cumprida apenas com a atuação do Estado mas sim né por um conjunto de parceiros e instituições pode passar eh o programa ele hoje É financiado com recursos do fundo da Mata Atlântica nós temos um fundo que possibilita que nós eh consigamos converter obrigações de restauração eh para que a gente consiga ganhar escala eh dentro de um fundo que é que pensa a execução na escala de paisagem hoje nós temos r 430 milhões deais nesse fundo somente para restauração então a acho que é um dos maiores valores
né em Fundos estaduais destinados somente para esse tema que esse mecanismo tem possibilitado e eh o que a gente tem buscado é que esse recurso Ele possa ser também um alavancador de recursos adicionais Então esse ano a gente teve a felicidade de celebrar a parceria com o BNDS por meio do funbio eh que executa o programa Floresta via né que muitos de vocês devem conhecer então Eh nós lançamos um chamamento público aonde estado entrou com eh R 30 milhões deais uma companhia de abastecimento águas do rio entrou com também 3 milhões e o BNDS entrou
com mais 33 milhões totalizando um recurso de 66 milhões né de um chamamento público que ele se encerrou agora há pouco tempo e que a previsão de lançar o edital agora no próximo mês de 60 milhões do valor do edital em si somente para apoiar projetos de restauração então eh a gente tá falando aí de um né de ter um recurso do estado que está se somando com recurso de Mat funding para multiplicar o recurso que nós temos então é a estratégia do estado é conseguir a gente manter né esse desenho que hoje a gente
consegue fazer por meio do nesse nosso fundo da Mata Atlântica o fundo Hoje ele possibilita não só fazer também conversão de multas conversão de Taques conversão também de obrigações de restauração Florestal oriundos de autorização de supressão de vegetação ou seja licenciamento ambiental mas também doações internacionais e outras fontes então ele tem seis carteiras hoje regulamentadas e que possibilitam a gente conseguir ampliar a execução desses recursos então o Du Bids está sendo um marco pra gente essa parceria com Floresta viva para que a gente consiga ampliar o recurso que a gente já tem essa aqui é
a divisão em fases nós temos aqui a fase um E também temos experiência de diferentes modelos de restauração então a fase um ela focou em mobilização de áreas públicas em unidades de conservação eh municipais estaduais a fase que a gente já né Tá executando 34 hees de restauração a fase dois nós já desenvolvemos uma outra estratégia que é de abrir editais e chamamentos públicos de projetos aonde o terceiro setor organizações sem fins lucrativos submetem elas fazem a mobilização da área execução eh e a fase três já é a fase com o BNDS então a gente
tá incorporando a metodologia do programa Floresta viva que também financia ações para fortalecer a cadeia da Restauração eh a fase quatro que a gente pensa que aí é bom trazer também a perspectiva é que a gente observa que se a gente não trabalhar uma estratégia que consiga trabalhar com os pequenos proprietários conforme Minas falou o desafio é nós temos aí cerca de também 90% como minas que o nosso público principal são pequenos proprietários são abaixo de quatro módulos fiscais se a gente não tiver um mecanismo como pagamento por serviços ambientais é difícil mobilizar essa área
esses produtores então a fase quatro ela vai ser trabalhada para que a gente consiga atingir especialmente as pequenas também propriedades são elas que a o poder público tem essa obrigação de apoiar a restauração e nesse contexto eh a gente tem um programa Estadual de pagamento por serviços ambientais tem desde 2011 nós temos uma experiência também assim comparar apresentou de PSA eh de mais eh de 10 anos a TC foi uma grande parceira também nesse sentido nosso primeiro projeto de PSA né que é numa região que abastece 10 milhões de pessoas que é a bacia do
Guandu região metropolitana ele é um uma experiência de sucesso de pagamento poros serviços ambientais com o arranjo de comitês de bacia e que eh hoje né o que a gente quer fazer é ganhar escala também nos programas de PSA no âmbito do programa florestas do Amanhã temos a experiência de ter eh 11 municípios no estado que já foram beneficiados com projetos de pagamento por serviços ambientais 40 milhões investidos eh perdão Na verdade são 11 experiências de PSA né com 22 municípios e R 40 milhões de reais com o envolvimento e participação ativa dos comitês de
bacia hid ográfico Então queria ressaltar também que o Estado do Rio de Janeiro também tem eh um uma experiência muito grande de integrar o setor de recursos hídricos para alavancar também a agenda da Restauração além desse mecanismo que a gente tem trabalhado que já é com um fundo né n da Mata Atlântica um fundo que eh consegue mobilizar recursos de origem privada mas com obrigação Pública pode passar vamos estô finalizando já eh a gente agora focou esse último esse edital que vai ser lançado também para ter um foco específico para manguesais então a gente aderiu
a aliança Global do dos manguesais também porque é um ecossistema estratégico para restauração no estado que é essencialmente Costeiro pode passar eh quem saber quem quiser saber mais Eh por favor a gente tem portal da restauração onde a gente divulga todos os nossos dados para dar transparência então tem o QR Code aí também disponível para quem quiser saber mais e a gente também tem dashboards com painéis e os mapas e as áreas estão sendo restauradas pode passar e eu já falei um pouco dos próximos passos Estorei um pouco o meu tempo mas não queria deixar
de falar que o estado acabou de aprovar um recurso para fazer o seu plano estadual de restauração ecológica do nosso fundo Estadual de conservação e o plan plano estadual de desenvolvimento Florestal que a gente vai desenvolver o ano que vem então isso também vai ajudar a estruturar que é fundamental fortalecer a cadeia da Restauração não só ter projetos mas a gente ter uma estratégia que pense a cadeia da Restauração como um todo e que consiga também envolver todos os setores sociedade eh a iniciativa privada também eh os bancos de financiamento e fortalecer os instrumentos relacionados
o inventário Florestal também do segundo ciclo que é muito importante paraa geração do conhecimento né E como eu já falei a estratégia ada de pagamento serviços ambientais pra gente conseguir avançar nesse desafio é isso tá só o último slide por favor quem quiser saber mais aqui tem o nosso QR Code do Estado do Rio de Janeiro na COP com nossa ipae com todos os portais Portal da biodiversidade portal da restauração eh entre as outras iniciativas que a gente tem realizado nessa agenda de biodiversidade muito obrigada [Aplausos] Bom dia eu quero agradecer a oportunidade de compor
esse painel e de poder contar para vocês um pouquinho sobre o programa refloresta SP eu tenho assistido muita coisa muito painel muitas sessões tenho ouvido empresas falarem organizações da sociedade civil governos falarem e se tem uma coisa que é recorrente nessas falas é a necessidade e a importância das parcerias e e das das do trabalho coletivo do trabalho conjunto isso já foi destacado aqui algumas vezes tem tudo a ver com a temática da nossa mesa que é restauração de paisagens uma ação integrada então estamos todos mundo estamos todo mundo entendendo a mesma coisa precisamos trabalhar
coletivamente para que a gente dê conta de fazer as coisas no ritmo na velocidade na escala que a gente precisa e então eu vou contar para vocês um pouquinho de como a gente tem trabalhado essa questão da das integrada dentro do programa reflorest S pode passar por favor então o programa ele é focado na restauração de paisagens e serviços ecossistêmicos inclusive com retornos econômicos então para isso a gente precisa trabalhar com toda essa nuvem de palavras e essa não é uma nuvem de palavras exaustiva e quando a gente pensa numa secretaria de estado não existe
um ente dentro de uma secretaria que tem atribuição de trabalhar individualmente com toda essa temática então a a articulação ela precisou começar dentro de casa pode passar o próximo por favor então a gente teve que estabelecer dentro do programa reflorest SIP uma governança integrada e nessa dessa governança participam a unidade de gestão de projetos que é a unidade que eu coordeno as coordenadorias de fiscalização e biodiversidade planejamento ambiental educação ambiental o Instituto de Pesquisas ambientais a Fundação Florestal que é o órgão Estadual gestor das unidades de conservação e a cesb que é o nosso órgão
estadual licenciador então cada um dentro da sua esfera de atuação precisa trabalhar de forma coordenada de forma sinérgica quando a gente fala de restauração de paisagens o programa refloresta Ele trabalha ele se organiza por meio de projetos e cada um daqueles entes eh responsável coordena esses projetos isoladamente ou coletivamente então eu pensei aqui três projetos que estão sob coordenação da UGP para falar sobre outras formas como essa articulação acontece dentro do programa refloresta s então o projeto PSA reflorest S reconhece mudanças de uso do solo então a gente sai por exemplo do Passo extensivo nessa
nessa imagem da esquerda na classificação da linha de base para outros usos como sistemas agroflorestais florestas multifuncionais áreas em restauração ecológica e também mudanças na forma do uso do solo quer sair desse pasto extensivo e leia-se aqui pasto degradado nesse caso dessa implantação desse projeto em muitas áreas do estado de São Paulo São 2,5 milhões de áreas de baixa aptidão agrícola Isso significa que a maior parte dessa está degradada de pastos de baixa aptidão agrícola eh então sair de pasto extensivo para um sistema C pastoril para um pastejo rotacionado também é algo desejável é algo
que que o PSA refloresta apoia parece que é uma mudança pequena sair de um passeo extensivo para um rotacionado mas na verdade é uma mudança muito desafiadora porque significa mudança de Cultura esse proprietário Rural nunca trabalhou desse jeito nem os vizinhos deles nem os pais nem os avós então a gente tá falando de uma mudança de cultura e a gente precisa conseguir eh trazer pra nossa realidade o fato de que a gente precisa que esses proprietários rurais queiram participar dos nossos projetos não basta a gente ter projetos fenomenais não basta se a gente ter recurso
se a gente não tem Adesão do proprietário Rural pros nossos projetos eh então e isso e essa adesão a gente consegue principalmente por meio de uma assistência até Técnica Rural bem feita são essas pessoas que acessam o produtor rural que tiram as dúvidas que incentivam que ouvem que entendem o que faz sentido pro produtor rural e uma vez que esse produtor rural Passa aderia ao projeto a gente consegue com ele desenhar o que faz sentido para ele e isso faz isso é muito importante para que o projeto não seja abandonado no meio do caminho para
que essas mudanças permaneçam perpetuem na propriedade depois que esse projeto se encerrar pode passar o próximo por favor eh uma das mudanças que a gente fomenta é para eh implantação de florestas multifuncionais a para para poder ajudar com a orientação de que coisa O que que a gente pode plantar o que que a gente pode consorciar então a a plataforma refloresta SP Ela traz orientações sobre combinações possíveis de espécies madeireiras e não madeireiras ou misturadas das madeireiras com não Madeireira são 10 passos que esse que essa plataforma eh solicita do usuário perguntas muito simples Onde
você tá no estado qual é qual é atividade eh é mais manual é mais mecanizado porque isso tudo vai filtrando vai gerando filtros num banco de dados super complexo que tem por trás que foi gerado a partir de uma de um garimpo muitíssimo intenso eh de pedacinhos do conhecimento que estão separ estão espalhados pela academia e que a gente precisou juntar para poder criar essa plataforma então Que espécies são adaptadas para Que tipo de situação é dafo climática tipo de vegetação isso tudo tá num pedaço Quais quais dessas espécies têm aptidão agrícola tem aptidão para
negócios tá em outro lugar e a curva de crescimento dessas espécies a produtividade tá em outro lugar então a gente precisou fazer um garino imenso e criar esse banco de dados que hoje é muito robusto e que dá eh na na na melhor das da situação que a gente sabe que ele tem que melhorar mas a gente tá eh No Limite do que é do do que é possível eh contar hoje a gente precisa e seguir é um fato que a gente precisa seguir com pesquisa e desenvolvimento nem silvicultura de nativas a gente tem que
avançar bastante e é por isso que a gente tá aqui na plataforma No Limite do conhecimento mas sabendo que tem muita melhoria aqui a ser feita no final dos 10 passos o usuário recebe uma planilha com todos os passos os tratos culturais por 30 anos quando ele tem que adubar quando ele tem que fazer desbaste tá tudo ali produção produtividade custos a intenção é que seja um roteiro paraa implantação de florestas multifuncionais e tem também fluxo de caixa projetado para ele planejar o financeiramente a implementação da sua Floresta multifuncional agora pra gente pra gente viabilizar
a implantação de de florestas multifuncionais e para Além disso da restauração de paisagens como um todo a gente precisa de recurso né e um minuto um minuto pode passar próximo é o meu último slide eh então a a gente precisa que o recurso privado trabalhe a favor das políticas públicas Trabalhe com as políticas públicas inclusive sendo um recurso que se Alia ao recurso público para dar mais escala e mais alcance às políticas públicas Então a gente tem trabalhado no desenvolvimento lá no Estado de São Paulo do Fin clima SP que é o mecanismo de financiamento
climático do Estado de São Paulo então nós temos grandes inspirações o fundo da Amazônia Oriental o fundo da nata Atlântica nós falamos com diversos e eu agradeço por essa possibilidade de poder fazer esta troca Porque a gente já começa um mecanismo com muita experiência trocada assim isso muito muito vantajoso e eu quero só destacar uma uma inovação do Fin na clima que tá prevista no Decreto que é a possibilidade de finan de blended finance então a combinação de recursos a gente pode combinar Tá previsto no decreto um recurso privado que tem intenção de retorno econômico
com um outro recurso filantrópico ou público e que Portanto tem menos exigência quanto a risco retorno e liquidez Então na hora que a gente combina esses dois tipos de recursos a gente consegue a partir do recurso que é menos exigente amortizar ou criar condições mais favoráveis para que esse recurso mais exigente permaneça e financie projetos e com isso a gente consegue mais escala e mais possibilidades é isso gente muito obrigada [Aplausos] [Música] bom pessoal enquanto eu abre a apresentação Bom dia Queria agradecer a bem MMA pela oportunidade pelo convite de compor esse painel agradecer a
todas vocês também e eu sou Rubens Benini eu atuo como líder de florestas e restauração Florestal na tnc também represento a coalisão clima Floresta agricultura como um dos colíderes da Força Tarefa de restauração e tenho a honra de ter ocupado a cadeira de coordenador Nacional do pacto P restauração da Mara Atlântica no último ano e meio e hoje eu vou contar um pouco para vocês a história do pacto porque o pacto pela restauração da Mata Atlântica acho que é me atrevo a dizer a maior integração da prática que é o tema do nosso painel da
de como colocar todo mundo na mesa todo mundo que atua na agenda de restauração esse é o nosso objetivo Então vou contar um pouquinho para vocês rapidamente nesses 6 minutos e meio que me restam todo mundo ansioso para lançamento do plan VG eu vi que a comitiva da ministra já chegou então vou tentar ser breve pra gente acelerar e fazer essa comemoração que o nosso país merece pode passar por favor bom rapidamente o pacto ele é uma é um movimento ele é uma iniciativa que tenta Como eu disse agregar maior quantidade de atores interessados em
restauração no Bioma mataatlântica bioma mais ameaçado do Brasil como a gente sabe eh o nosso objetivo enquanto esse movimento esse coletivo de restauração é recuperar 15 milhões de hectares na Mata Atlântica até o ano de 2000 50 eh atualmente a gente tem 341 membros instituições que compõe o pacto o pacto é composto é composto por instituições e não por pessoas físicas eu rapidamente bati o olho e contei 13 instituições aqui presentes que estão compõe o pacto a gente tem um conselho de 26 organizações dentro dessas 341 quatro delas são governos de Estado então fico feliz
de ver Paraná Espírito Santo eh São Paulo e Minas Gerais são os estão dentro dos nossos quatro conselhos mas Rio de Janeiro também é membro do pacto Então a gente tem uma lista extensiva muito grande de membros né fora não vou citar todas as organizações presentes mas vir cambi is wri tnc você aí várias ve não vai dar para falar para todo mundo tá gente porque 7 minutos são é muito pouco tempo mas agradeço de antemão obrigado pela presença e se por ventura sua organização trabalha com restauração com alguma atividade ambiental na mata Atlântica e
não seja membro do pacto fica aí o convite porque tá Demorou precisa entrar tá a gente tem uma secretária executiva que um secretário executivo que não não pode estar presente aqui eu ocupo a Cira A Cadeira de coordenação nacional e a gente tem a gente está organizado em quatro grupos de trabalho hoje desde influência política captação de recurso eh comunicação para dentro e fora do pacto e criação de mecanismos financeiros inovadores eh a gente tá dividir a gente tem braços né capilaridade através das nossas unidades regionais hoje são 16 estão distribuídas nos 1 Estados da
Mata Atlântica brasileira mas a gente quer Eh criar mais unidades regionais tá dá mais um clique por favor acho que vale uma ressalva que a gente também há um ano e meio e acho que a tarim vai falar um pouco disso logo mais a gente se tornou eh foi reconhecido como uma flagship pela década da restauração de ecossistemas da ONU o que significa que é uma das poucas iniciativas do mundo que pode de fato trazer a escala na Restauração pode passar por favor eh Esses são os outros os oito eixos de ação que a gente
atua Então a gente vai desde construir bancos de dados robustos criar sistemas todos os 112.000 hectares que os membros do pacto T hoje restaurados estão numa base num sistema georreferenciado você vê polígono a polígono esse mapa influenciou inclusive eh a criação do Observatório restauração e eh reflorestamento da coalizão clima e tem influenciado outras plataformas também a gente trabalha eh incrementando políticas públicas acho que vale citar que o pacto teve uma participação muito expressiva no plan VG que vai ser lançado daqui a pouquinho eh e a gente atua em todas outras essas outras outros eixos tá
comunicação eu acho que vale um destaque no eixo oit que é empoderar os membros do pacto essa é a nossa função então a gente que quer cada uma das organizações compõem o pacto consigam de fato se empoderar trazer mais produtores rurais e conseguir dessa maneira restaurar eh em escala pode passar por favor aqui só exemplo Gente da das dezenas de de publicações artigos científicos então a gente cria desde protocolo de de de como restaurar com qualidade uma área até Como monitorar vários estados eh usaram esses materiais e fizeram sua adaptaram seus materiais principalmente Protocolos de
monitoramento pode passar por mais um clip plan naveg o pacto na primeira versão participou muito ativamente e dessa que vai ser lançada hoje daqui a alguns minutos também pode passar aqui gente só para mostrar né temos aí a costa brasileira os 17 estados com predomínio de Mata Atlântica e aqui a gente tenta organizar aonde estão esses membros do pacto aonde estão esses atores eh Então a gente tem as metas dos dos atores de faz restauração a gente tem metas de quem eh financia restauração ali na cor verde e a gente tem Eh desculpa eh eh
em cor eh Rosa as metas de quem financia a restauração em cor verde as metas dos implementadores de restauração e a gente tem também o potencial produtivo de sementes mudas pode clicar por favor no próximo aqui eu vou dar um zoom no Espírito Santo que é um dos estados que a gente tá tratando aqui hoje então a gente consegue mapear quantas inses iões T que executam serviço de restauração quantas T que coletam sementes quantas T que fazem governança quantas T de prestadores de serviço tudo isso mapeado e Geo espacializada então a gente consegue pela primeira
vez cruzar oferta e demanda né a gente o pacto hoje pode de fato trazer eh a resposta para quem tem demanda grande por exação ó temos aqui coletores de semente temos mão de obra temos enfim eh todos os zos da cadeia bem distribuídos e mapeado só de passar só um último exemplo São Paulo também acho que São Paulo e Paraná né a gente coloca ali também a mesma coisa os mapeamento da onde estão esses atores o que eles fazem a oferta versus demanda a gente consegue por exemplo saber que com a capacidade mesmo ociosa dos
viveiros e grupos de coletores de semente hoje a gente levaria em alguns estados como o sul da Bahia 400 a 500 anos para eh atingir as metas que tem de restauração ali no extremo sul Isso sem considerar código flor considerando apena metas da das instituições executoras pode passar tô acabando aham aqui um exemplo de como eh o pacto influenciou na prática ali pode clicar mais dá mais uns cliques aí por favor aí mais um então aqui a gente né eles utilizaram um parceiro lá do Rio de Janeiro utilizou eh o protocolo de de como fazer
restauração do pacto embaixo ali apenas aplicou Regeneração natural condução da Regeneração natural em cima Regeneração natural mais adensamento e 3 anos e meio depois a gente tem praticamente uma floresta já num bom estágio sucessional pode passar último recado para finalizar aqui é eh eu acho né De novo reforço acho que o pacto É de fato a integração na prática acho que a gente tem um movimento único no país e a gente tem que tomar mais proveito disso então fica aí de novo o convite para quem ainda não se juntou ao pacto por favor se unha
a nós mais um obrigado [Aplausos] muito legal obrigada rens E agradeço o convite da bema um prazer estar aqui nesse painel com essas mulheres poderosas e o grande parceiro Rubens também sou tarin faço parte do time de restauração do wwf Brasil e É uma honra est falando nesse dia tão marcante pra gente o dia de restauração e que acho que reforça a força e a potência do nosso país já já a gente vai ter o grande lançamento do plan VG com a ministra aqui e e eu queria antes de tudo reconhecer também nossos irmanos colombianos
que estão nos recebendo e organizando esse momento tão único em que a gente tá colocando a biodiversidade dentro de os maiores tópicos conversados no mundo e falando para resolver problemas climáticos problemas sociais e problemas econômicos então é um prazer a gente estar aqui junto falando sobre a restauração e sobre como Cada um pode ter um papel essencial nisso E aí eu vou contar um pouquinho para você do papel do wf que na verdade é um exemplo de como a organização a sociedade civil as organizações não governamentais podem ajudar como um catalisador das paisagens então próximo
slide por favor e nós somos uma ONG que trabalha muito com a reversão das curvas o que que isso quer dizer reversão das curvas de perda de biodiversidade e de aumento de de emissão dos gases do efeito estuf então a gente quer que a gente tenha ganho de biodiversidade e que a gente diminua o as mudanças climáticas que estão acontecendo E aí para isso a gente tem como um dos eixos principais a restauração de paisagens e é restauração de paisagens num olhar integrado como tá todo mundo comentando aqui que a gente precisa promover não só
a recuperação das áreas degradadas mas a integração com a sociedade que vive ali com as áreas protegidas com o setor produtivo entendendo que existem divers divos benefícios Associados essa abordagem de paisagem então promovendo benefícios socioeconômicos Associados a biodiversidade que é o grande tema que a gente tá falando aqui na C pode ir pro próximo slide por favor eu quero trazer aqui para vocês é um esquema bem simplificado de como a gente trabalha e como as organizações do terceiro setor podem ter um papel crucial em tudo isso que tá sendo discutido e acontecendo e acreditamos muito
que o wwf Brasil tem um papel ador de conexões e de conexões estratégicas em que a gente tenta partir dessa base aqui que é do conhecimento local trazendo as vozes locais como a solução para tratar todos esses grandes desafios mundiais que a gente enfrenta como os detentores da sabedoria e do conhecimento de como as coisas são viáveis na prática e aí a partir disso Trazer isso para uma camada de articulação conectando desde o nível local dos implementadores de restauração das Comunidades até o nível subnacional trazendo os estados a gente tem aqui essa conversa Super Interessante
entre sete estados e levando isso já para um nível Nacional de bioma a gente tem uma parceria muito grande com pacto pela restauração da Mata Atlântica E aí as organizações internacionais como nós Como tnc como o wri podem ter um papel essencial em justamente trazer esses grandes discussões internacionais para essa prática aqui então a gente tenta também eh promover esse papel que a gente tem Continental e Internacional Então como o Rubens comentou com o pacto da Mata Atlântica a gente trabalha junto com a rede tracional de restauração da Mata Atlântica e somos reconhecidos como um
flagship uma referência da década de restauração das Nações Unidas o pacto trinacional da Mata Atlântica onde a gente está falando de um movimento de restauração que cobre a Mata Atlântica inteira porque a natureza não vê fronteiras né E é assim que a gente precisa trabalhar então tudo isso se conecta H um trabalho de advocacy há um trabalho de influência estratégica no país para pensar nas ndcs para pensar nas nbss Mas também de como isso vai ser implementado a gente vai ter por exemplo uma ndc a nível uma n bsap a nível Nacional como que isso
vai chegar nos estados como é que os estados vão trabalhar e Ter suas próprias metas e como é que eles vão pensar nessa implementação onde a gente vai ter vários planos de paisagem que vão entregar para cada um desses estados Então são grandes conexões que precisam ser feitas e que acredito que juntos a gente consegue chegar a essas grandes entregas pode passar e eh para então um pouco consolidar isso a gente acredita que o terceiro setor pode ter um papel catalítico para entregar benefícios na paisagem numa visão estratégica E especialmente aqui conectada ao plan navegue
unindo essas pontas e pensando em colaboração a gente tem uma grande colaboração com o Espírito Santo por exemplo tentando potencializar tudo que o estado já tá fazendo e já tá inovando com a bonificação com biodiversidade por exemplo que eles têm trabalhado trazendo essa camada mais prática com a MV o pacto junto que a MV é uma unidade regional do pacto e tudo isso unindo pessoas e eu queria só para finalizar trazer um posicionamento aqui de como a gente pode passar mais mais um slide e mais um como a gente como um flagship realmente é referência
a nível da América Latina referência para entregar compromissos climáticos e de biodiversidade pode passar mais um Então se a gente olhar a gente aqui na COP 16 tá discutindo muito a meta do né que tá totalmente relacionada com restauração vou esperar um pouquinho porque acho que vai ajudar mas que a restauração vai além só da dois a restauração Na verdade é um caminho pra gente implementar com alta qualidade os targets do Global biodiversity Framework nas paisagens nos nossos territórios e aí como o Rubens comentou o Brasil o pacto e todo esse esforço que já existe
é uma grande referência que pode influenciar e já tá influenciando a nível Global então a gente trabalha muito com a década de restauração porque eles nos vem como uma grande referência e todo o próximo slide e todo trabalho feito no Brasil influenciando a Argentina e o Paraguai que são outros Hermanos nossos que T essa partilha do bioma que cobre esses 142 milhões de hectares 1/3 da população da América do Sul vivendo nele então isso aqui mostra como é que a gente especialmente com esse engajamento com essa inclusão consegue chegar a esses grandes números se a
gente olhar pro target 22 por exemplo a gente fala de grandes engajamentos e junto com pacto já temos 16.000 estudantes engajados trazendo um movimento de jovens paraa restauração e todas as outras entregas especialmente pensando no target 4 que a gente fala de biodiversidade são eh grandes esforços com Mico Leão Dourado onça pintada e a gente trabalhando com mais de 300 espécies nativas para garantir biodiversidade na Restauração pode passar então para encerrar eu queria deixar um pouco dessa mensagem que a gente tem esse desafio pela frente e que só vai ser possível junto e a gente
vai falar agora do plan VG mas o plan VG precisa da gente e a gente precisa do plan VG então é uma mensagem para reforçar que cada um com seus distintos papéis e distintos setores tem um papel essencial pra gente conseguir chegar nessas grandes metas pode passar o slide pra gente conseguir chegar cada vez mais nisso aqui que tá registrado nesse slide que é pra gente ver cada vez mais essas cenas a biodiversidade em equilíbrio com o desenvolvimento socioeconômico e a gente Vivendo em um país em um planeta que tá em equilíbrio então muito obrigada
obrigada mais gente sei que nós não temos tempo então eu vou finalizar só com algum um case de sucesso que é o estado do Espírito Santo falando da questão mais do que adaptação como a gente tem garantido um futuro melhor paraas próximas gerações né então pode passar aqui só os nossos números de cadastro ambiental Rural né a gente tem eh em termos de propriedades a gente tem 87% registradas e 59 validadas esse número não tá nos dados oficiais federais porque eh ser Pioneiro também tem o desafio de ser integrado né então a gente tem o
desafio da nossa plataforma Estadual tá integrada Federal pode passar mas aqui em termos de área então a gente tem 56% do nosso território já validado e quase 90% registrado em termos de hectares pode passaggio isso num escala Federal é bastante representativa né o ele foi bem Pioneiro nessa questão do cadastro ambiental Rural pode passar Ju aqui eh em termos do dos nossos do que a gente tem né de áreas com base nesse levantamento que que a gente tem de Apps preservadas e a recuperar e reserva legal eh preservadas e a recuperar também esse é o
nosso cenário a gente já tem o programa de regularização ambiental o o pra e a gente já tem mapeado o nosso quantitativo de passivo ambiental quanto de Floresta a gente tem e qual é o nosso desafio aí em 20 anos pode passar Ju e a gente tem o reflorestar que é um programa de pagamento serviços ambientais que ele Visa recuperar o ciclo eh ele prioriza as áreas para recarga hídrica e a gente também tem um pagamento por serviço da biodiversidade das áreas que TM espécies ameaçadas então tem essa frase né que quem tá no vermelho
não pensa no verde então de incentivar o produtor rural a fazer essa todo esse essa prestação do serviço pode passar aqui é só um dado Geral do reflorestar desse de 2015 a 2019 tem 11.000 hectares restaurados 12.000 que o programa eh de áreas protegidas e envolvendo 5.000 proprietários e 50 áreas elegíveis para bonificação espécies ameaçadas pode passar aqui a gente também aderiu ao Programa Brasil mais que é um programa de combate a crimes ambientais e esse monitoramento eh de perda di área é um monitoramento diário e e do Fogo pode passar e aí para finalizar
né quando a biodiversidade tem um problema a humanidade tem um problema mas juntos nós somos a solução e as florestas elas são o grande guarda-chuva aí da biodiversidade gostaria de agradecer a gente não tem mais tempo eh gostaria de agradecer a presença de todos a discussão Se tiverem dúvidas eu também tenho contato de todo mundo passo as as apresentações também estão disponíveis e nós estamos à disposição aí pros debates agradeço a presença e a paciência de todos Obrigada e Bom [Aplausos] dia gente ainda que Infelizmente não tenho conseguido ficar tão próximo Vamos tirar uma foto
mas o que me dá de tranquilidade como política pública federal vê a quantidade de compromisso ação e recursos que os estados subnacionais têm para essa agenda é impossível que a gente não consiga juntos efetivamente alcançar não só 12 milhões muito mais de hectares Mas é isso só acho que a mensagem final agradecer tremendamente aí mais uma vez e feliz a bemas day né a a quem está né indo para lá pessoal pess a gente vai precisar bom agradecer Obrigada e a gente vai precisar liberar as cadeiras pelo menos aqui da frente para poder n C
m [Música] ah [Música] [Música] [Música] ah [Risadas] [Música] [Música] [Risadas] ah [Risadas] ah ah [Risadas] do [Música] também a honra de chamar a secretária Rita Mesquita da secretaria de biodiversidade florestas e direitos animais eu sou Fabi Lazarini sou diretora do departamento de florestas vimos né departamento de florestas sbil e MMA coordenando com uma grande eh participação uma colaboração um alinhamento uma pactuação com vários atores da sociedade civil com vários atores do setor privado academia inclusive atores globais essa construção que hoje culmina no plan VG 2025 2028 é um plano da recuperação da vegetação nativa né
Rita e nós temos então aí o prazer de iniciar essa sessão antes aqueles recados básicos por favor se puderem fazer o chequinho ali para que saibamos né Quem esteve aqui conosco no dia de hoje o Code do meio é aquele que te permite compreender em outras línguas as e o último traz agenda do nosso espaço Brasil hoje temos então a fala de abertura depois uma apresentação dos principais pontos né do plano de recuperação da vegetação nativa e uma série de testemunhos de vários atores parceiros representando distintos lugares de fala representando distintos e enfim contextos aonde
que convergem e que se combinam né nessa Grande Jornada rumo aos 12 milhões de hectares até 2030 então eu passo sem mais delongas a palavra à ministra Marina Silva para que possa Pode ser então ótimo Desculpa então por favor retificando passo a palavra a secretária Rita Mesquita para que traga suas palavras de abertura e boas-vindas a todos e obrigada bom dia a todos e todas é eu e a ministra nós estamos aqui prestando atenção nos cantos dos passarinhos e falando isso aqui é quando vai chover não isso aqui é esse aqui parece uma pessoa T
assim a gente tá meio focado aqui mas eh muito bem-vindo a todos eh acho que foi um pouco da expectativa que a gente tinha com esse espaço tentar trazer também uma imersão eh na nossa natureza então a gente T os sons os cheiros eh e um pouco do visual da riqueza da biodiversidade brasileira eh nós estamos aqui num momento muito importante e eu acho que minha fal Anes de nada deve dizer qual a relação que esse plano aeg tem com A Conservação da biodiversidade e para nós ele é muito essencial ele é muito importante então
é um momento importante foi foi uma uma construção coletiva um trabalho viu ministra muito intenso que ouviu os mais diversos setores que buscou eh construir um entendimento eh porque existem muitos entendimentos sobre essa recuperação da vegetação nativa e pro Brasil isso não é trivial porque o Brasil tem muitos biomas e cada bioma tem assume uma forma e essa é a sua forma que nós devemos buscar trazer de volta então nós vamos ter que beber de muitos aprendizados de muitas experiências e se conectar com muitas redes que fazem na prática e concretizam essa restauração da vegetação
nativa Porque precisamos estar de mãos dadas de um lado com setores que vão viabilizar isso tornando Isso possível na escala que é necessária e do outro lado com aqueles que são os grandes detentores do conhecimento sobre a biodiversidade nativa do Brasil e ali tem muito conhecimento tradicional o que nós queremos que o plan VG beba e traga para dentro de si esse conhecimento eh fazendo com que a gente faça uma restauração de qualidade uma restauração ecológica uma restauração que vai contribuir paraa proteção da nossa biodiversidade Então esse plano ele tem Impacto sobre a conectividade eh
que é fundamental eh na paisagem ele vai ter Impacto sobre Nossa possibilidade de paisagens mais sustentáveis eh que permitam a convivência eh dos setores produtivos que a gente sabe que são importantes pro nosso país mas que isso aconteça de uma maneira que a gente Preserve a base de sustentação destes mesmos setores por meio da proteção dos recursos naturais e aí eu não posso deixar de falar da íntima interação que nós temos com o plan VG entre as ações de conservação da biodiversidade e as ações de mitigação e adaptação aos impactos da mudança do clima e
o plan VG ele se torna Central nessa discussão porque ele de fato eh foca nas soluções baseadas na natureza pro enfrentamento da grande crise climátic climática que nós temos Então esse é um momento importante pra gente Esse é um plano é um o plano de dimensões continentais o Brasil é um país de dimensões continentais Então a gente tem que eh estabelecer alianças fortes compromissos sérios e vontade de fazer certo aquilo que a gente precisa fazer porque todos nós sabemos o que a gente precisa fazer então agradeço a presença queria parabenizar na pessoa da Fabíola A
Equipe técnica que conduziu com muita luta com muito trabalho com muita articulação e com muita disposição a ouvir construir a construção desse plano Então parabéns a você na pessoa da sua grande equipe que eu sei que foi muita gente aos parceiros tivemos parceiros em todos os momentos foi muito importante contar com as parcerias mas principalmente o plan VG tem que sair do Papel o plan VG tem que se tornar uma realidade nos territórios ele tem que se tornar uma realidade nos sistemas biológicos do Brasil Então nos ajude que que todos vocês estão aqui encontrem a
sua forma de contribuir para que a gente Tire o plan do Papel porque ele será Central pro enfrentamento da crise da biodiversidade pro enfrentamento da crise do clima muito [Aplausos] obrigada muito obrigada secretária Rita agora então passo a palavra ministra Marina Silva por favor aqui Bom dia a todos a todas primeiro dizer que eu t M feliz de estar aqui eh na casa da minha querida amiga ministra Susana mohamad que está liderando esse processo Eu sei que não é fácil presidir uma cop eh mas eu vejo que tem uma participação incrível da sociedade civil da
comunidade científica do setor Empresarial enfim e de Agentes governamentais acho que isso é um momento muito especial eh no contexto que nós já estamos vivendo de graves mudanças em relação ao equilíbrio do planeta em todos os sentidos sobretudo os que vê sendo causados pela mudança do clima e quero parabenizar a minha querida parceira de trabalho eh Rita mesqu Mesquita juntamente com toda a sua equipe por esse trabalho que vem fazendo aqui a secretária Karina eh o o nosso diretor presidente do serviço Florestal garo Bat manhã todos os nossos agentes do Ministério do meio ambiente mas
também os parceiros dos outros setores tô vendo aqui parceiros do Banco do Brasil não vou citar todos porque enfim temos uma infinidade de pessoas aqui de diferentes segmentos dos governos eh subnacionais também e nada melhor do que uma casinha assim parece casinha enfim é linda tá lindo nosso é pequeno mas é um canto bom do coração e ao mesmo tempo né Eh esses sons eles me inspiraram muito viu Rita parabéns né eu tava ouvindo aqui um um uma espécie de inambu que a gente chama na Amazônia de cicor que ela canta geralmente quando vai chover
e vocês tem que ter cuidado de ficar colocando esse som aí porque eu não sei o que que isso pode usar aqui nesses corredores ela ela canta Eu quando era pequena gostava com o meu tio eu tinha um tio seringueiro que era eh mateiro era chaman foi criado com os indígenas do Alto Rio Madeira meu tio Pedro Mendes aprendi tudo e muito mais sobre Floresta com ele mas ele dizia que elas cantavam assim três cocos três cocos se corora não é pouco e é exatamente se vocês prestarem atenção mas tinha um outro inambu até vou
falar do con VG e isso é o conave tinha tinha um outro inambu que era o inambu dos en namorados porque vocês sabem que naquele tempo as coisas eram mais mais distanciadas um pouco e tinham códigos né então esse nambu muita gente conhece ele faz um um canto assim vemha cá por favor vemha cá por favor e tinha gente que ficava assobiando assim mais ou menos no horário combinado igual o inambu eh isso era as lendas eh do cingal mas agora a gente pode dizer que esse canto do venha cá por favor pra agenda do
clima pra agenda da biodiversidade pra agenda do do combate a desertificação da proteção dos recursos hídricos do encontro entre o setor público o setor privado a união dos saberes das Comunidades indígenas e populações tradicionais não é é um canto que esse inambu já está fazendo há milhares de anos e que agora ele é muito necessário com as enchentes que a gente vê acontecendo no Brasil em várias regiões do mundo o aumento das áreas desertificadas eh a seca que assola ainda uma parte do nosso país na Amazônia e os incêndios que são eh potencializados pela mudança
do clima então todos nós estamos aqui para dizer que proteger a biodiversidade fazer a restauração das áreas que foram degradadas preservar as áreas que ainda eh estão com floresta e com biodiversidade com algum nível de proteção é fundamental e mais do que isso poder promover o Uso Sustentável então o nosso compromisso de governo de fazer a restauração de 12 milhões de hectares Rita é uma tarefa que não é apenas de governo do governo federal é dos eh entes Federados subnacionais é da sociedade civil da comunidade científica da iniciativa privada dos agentes de financiamento E aí
nós temos que fazer né Essa integração entre recursos públicos recursos privados termos a capacidade criativa de criar meios diferenciados né suos gêneros de financiamento Como estamos fazendo inclusive com o caso do tff que é eh um financiamento para florestas tropicais né florestas tropicais para sempre mas com recursos que sejam constantes e no volume na escala adequada para proteger as nossas florestas tropicais né então é Um Desafio que é federativo e ao mesmo tempo um desafio eh eh de natureza enfim dos investimentos privados essa atualização que a gente fez do P norveg aí com esforço e
com muito diálogo é algo que preserva alguns pilares do que já vem acontecendo né Acho que desde 2017 exatamente eu sempre digo que política pública ela tem que ter continuidade ainda que deva ser atualizada ressignificada porque há uma mania de você querer inventar a roda toda vez que chega um novo governo quando você entende o tamanho da agenda e a complexidade de uma agenda de preservação restauração e Uso Sustentável não é algo que você tenha que ficar inventando a roda você tem que fazer atualizações por isso que eu trabalho sempre com a noção de no
caso do PPC né nós começamos em 2004 com a versão 1.0 do ppcdam Nós já estamos na versão eh 5.0 do ppcd nós Eh estamos agora fazendo a versão o quê a versão 2.0 do plano AVG isso é dar continuidade à política pública isso dá segurança jurídica isso D segurança para investidores e isso faz com que haja uma otimização de recur humanos de recursos financeiros de formulação de política e uma outra coisa importante nessa atualização do do planave né é todo o esforço que foi feito e eu quero aqui reconhecer Rita né que nós fizemos
ali mais de 15 reuniões nas câmaras técnicas né Para podermos chegar nas câmaras temáticas para chegarmos a esses resultados para essa eh atualização fizemos seminários técnicos-científicos Isso foi uma inovação Que Nós criamos na minha gestão em 2003 dos seminários técnicos científicos para fazer conceber o ppcdam por hoje a gente tem que fazer política pública com base em evidência mas não só a evidência do Saber enfim dos postulados denotativos da ciência moderna também a evidência que vem do Saber tradicional das comunidades que T conhecimentos Associados a recursos naturais que são eh portadoras da ciência que é
produzida pelo saber narrativo pela capacidade de saber olhar e perceber ouvir e compreender aquelas informações que estão ali plasmadas na natureza uma vez eu não sei se foi o Davi não sei se eu sempre fico né ou seou se foi outra pessoa que me falou né que o os os povos indígenas não põe nome à toa nas coisas né Às vezes quem põe nome à toa nas coisas somos nós não sei se tem como traduzir à toa né mas enfim eh eh isso não tem nome a tua o nome das coisas Tem uma função se
é uma coisa muito bela o nome tem a ver com Belo se é um remédio tem a ver com o remédio se é alimento tem a ver com alimento e se é o veneno tem a ver com o veneno é autoexplicativo então é muito bonito imaginar né que a percepção daquilo que se nomeia tem a ver com o conteúdo com a ciência com a informação que está na aquela forma de existência né seja orgânica ou enfim de vida ou não bem eu queria terminar eu tenho que ir daqui a pouco né Rita para outro compromisso
né mas todo esforço que nós fizemos com o plan VG ele tá dialogando com o nosso Sistema Nacional de unidades de conservação isso é muito importante nas suas diferentes modalidades tá eh eh dialogando com a gestão ambiental das terras indígenas das Comunidades indígenas e em parceria com elas né e desse sentido tanto a Funai quanto O Incra quanto o icmb fizeram ali um trabalho par Passo mas não apenas os agentes governamentais a sociedade civil a comunidade científica o setor Empresarial e por último eu gostaria de dizer que nós temos no plan VG um importante tripé
o tripé da Conservação da Restauração e do Uso Sustentável Essa é a base na qual nós botamos os nossos pés não é primeiro conservar depois se foi extraviado estragado é restaurar e usar de forma sustentável o Uso Sustentável nada mais é do que eu uso com sabedoria em todas as tradições religiosas nos é ensinado que devamos usar a natureza porém com sabedoria Talvez né a espiritualidade dos povos indígenas e tradicionais seja uma das que mais preza por esse ensinamento mas em Tod todas as tradições usar com sabedoria é usar de forma sustentável Eu costumo sempre
ver Às vezes as análises e não por acaso né de que a tradição judaico cristã de alguma forma o o ir de dominar a terra fazer e acontecer fez com que a gente tivesse essa visão apartada da natureza mas mesmo nessa cosmovisão você tem né de que Deus colocou o homem no Jardim para cultivar e guardar não é uma relação puramente contemplativa do conjunto da obra é uma é uma relação de uso e de cuidado mas não é usar tudo é usar o que é necessário por isso nós temos que trabalhar com a ideia né
de consumo admirável de consumo necessário de lucro que seja necessário por isso que o plan a Veg eu encerro por aqui Rita dizendo o seguinte né nós ficamos uma boa parte do nosso tempo transformando natureza em dinheiro Chegou a hora da gente pegar o dinheiro para né restaurar a natureza preservar a natureza e o bom é que a gente pode fazer isso usando a própria natureza de forma sustentável para gerar prosperidade prosperidade é diferente de gerar dinheiro certo né porque dinheiro pode ficar na mão de poucos prosperidade tem que est na mão de muitos e
de diferentes formas porque nem todos se sentem prósperos do mesmo jeito não é eu sempre achei que ser Próspera quando tinha muita banana muita melancia muito Jatobá na época do Jatobá muita guariúba muita pama muita coisa para encontrar na floresta e principalmente ing de metro não é isso para mim era prosperidade durante boa parte da minha vida então nem todos se sentem prósperos do mesmo jeito e a diversidade social Econômica cultural é a chance que nós temos de continuar tendo um mundo Próspero um mundo diverso um mundo sustentável Muito obrigado parabéns parabéns a equipe E
obrigada a todos que estão aqui nessa batalha [Aplausos] que sair rapidamente porque ela tá sendo esperada num outro compromisso então eh a gente vai dar continuidade apresentação aqui agora tá bom muito bem muito bem muito obrigada obrigada muito obrigada olha não existe nada mais gratificante do que ter uma pesquisadora uma pessoa que faz ciência e faz política pública como é o caso da nossa querida Rita Parabéns Rita Obrigada [Aplausos] obri os papéis Bom agora eu vou contar um pouquinho na verdade né O que que que que tem aí de novidade nessa edição tentar ao máximo
trazer manter o mesmo nível de inspiração já pedindo desculpas a quem tá aí do lado de fora embaixo do sol né não era a intenção a vontade era ter uma casa aberta que sai Embaixo de uma árvore né pra gente poder contar e enfim mas é parte um pouco do processo também como que fica Carol da apresentação que acho que agora eu que faço a gente tem você passa para mim tá bom bom vamos lá você bem rápida porque na verdade a sessão eh além de contar um pouquinho do que tem aí de novidade desse
esse plano eh também é escutar né como eu disse muitos testemunhos eu tô chamando de testemunhos né porque são mas são distintas visões que de alguma forma compõe esse grande projeto como a gente disz como a ministra disse a secretária Rita disse um projeto de país né que é Enfim então absolutamente necessário no contexto eu tô dizendo até nem o de urgência climática quase de caos climático né que a gente tá eh enfim vencendo e que a gente vai ter muita responsabilidade não se trata mais de um plano não se trata de um anúncio eh
papel né se trata efetivamente de um é um compromisso de responsabilidade Talvez o último que a gente possa ter ainda chance né de assumir e fazer Walk the Talk né efetivamente entregar esse processo próximo por favor muito rapidamente acho que o que já tinha sido né colocado pela própria ministra mas eu acho importante Trazer isso eh um plano ele não é só um plano ele é um pacto político enquanto pacto político ele é uma combinação de ações instrumentos e instituições ele não inventa a roda recuperar vegetação nativa a gente viu uma mesa aqui dos Estados
subnacionais com as suas metas a gente vê esforços globais a meta dois todo esse trabalho para realmente levar a agenda da Restauração e levar a uma Instância Global eh o país o Brasil ele não tá isolado disso nem da seu do seu território nem do mundo ao qual ele pertence então a consulta a construção ela é a governança ela é parte da implementação ela el não é só planejamento ela é implementação porque ao fazer isso de uma forma eh efetivamente eh sólida né você garante que a implementação ela tenha eh essa essa essa visão compartilhada
e de novo uma política pública um decreto pode ter um novo governante que vem revoga né uma política pública que se enraíza na sociedade nos territórios não tem governante que revoga é um projeto de país a gente tá num passo além consulta pública quase 300 contribuições e a gente tem são 357 marcações 37 Organizações e sem instrumentos que estão coordenados dentro desse plano é uma grande arquitetura aí de fato de pactuação e de ação coletiva Esse é o resultado que a gente queria por favor próximo e ele não tá isolado plan Veg ele se coloca
a serviço ele se contextualiza e coloca a serviço de uma série de políticas públicas aqui eu trouxe algumas que são estruturantes eh mas tem os planos de combate ao desmatamento tem o plano de bioeconomia tem uma série de outras o plano de transformação ecológica tem tantos outros instrumentos que a gente eh coloca mas é importante frisar recuperar a vegetação nativa no Brasil é também cumprir lei né estamos falando de leis Código Florestal define uma regularização como um elemento básico do uso da Terra da da da ação do uso da Terra em PR eh de um
enfim né uma uma uma vida sustentável e uma produção sustentável né não é só a floresta a biodiversidade a vegetação nativa é o Agro sustentável depende da regularização ambiental para efetivamente conseguir continuar produzindo gestão de territórios indígenas tão importante a gente tem áreas degradadas dentro de tiis dentro de unidades de conservação são as nossas matrizes são por Excelência Os territórios que tem que nos é é é é a nossa referência é a nossa referência não é à toa que foram destinados designados como tal não é à toa que vem sendo protegidos arduamente por seus povos
E isso também me refiro aos povos e comunidades tradicionais também me refiro aos povos quilombolas e também aos assentamentos da reforma agrária que por uma ótica diferente né Eh se colocam ali a Terra é necessária para um mínima condição de vida de sobrevivência e muitos assentamentos eu queria muito que tivesse MST aqui hoje Presente porque foi um ator um grupo um uma coalizão que participou muito ativamente da construção porque entenderam né Há Tempos o movimento campesino movimento Agricultura Familiar entendeu que sem sustentabilidade não há Terra produtiva não há alimento saudável não há uso né territorialização
como é colocado então aqui só um contexto Mais amplo das principais políticas o próximo por favor esse é o universo de áreas passíveis de recuperação esse universo ele é muito amplo eh é um universo que passa desde assentamentos territórios indígenas Imóveis rurais eh mas também né as unidades de conservação precisamos ampliar e é possível ser melhorado esse dado em muita eh profundidade a gente tem unidades de conservação estaduais a gente tem todo um processo de análise do car que vai nos dar uma informação muito mais rigorosa muito mais eh enfim firme né do ponto de
vista de qual é o tamanho do passivo dentro das unidades rurais propriedade privada mas já dá uma noção do do Horizonte ao qual a gente se destine ao qual a gente ou a política pública se coloca e Amazônia Cerrado mas é bastante importante que esse gráfico seja lido também sobre uma ótica eh não importa que ali apareça pequenininho a perda de vegetação nativa no Pantanal ela é extremamente impactante do ponto de vista de biodiversidade hídrico clima naquele bioma da mesma forma Pampa cinga então Claro não significa esse gráfico que a gente destina ou prioriza mas
a gente precisa entender e entender a nossa o nosso território para poder tomar decisões eh que sejam mais de priorização que sejam de organização das ações que a gente sabe que são urgentes mas também precisam ser potencializadas o próximo por favor a governança acredito que seja Talvez um um dos grandes Marcos de inovação desse dessa dessa versão né da 2.0 como disse a ministra gente vai chegar no 5.0 né que Sá Já n nas próximas metas né Eh mas a gente tem uma um eixo horizontal de governança que é sim passa a recomposição da con
VG ela foi aprovada na última reunião vamos ter povos e comunidades eh povos indígenas povos e comunidades tradicionais num contexto amplo quilombolas vamos ter outros Ministérios que até então mida não fazia parte vem fazer parte eh assim como Eh vamos ter também as vinc adas Incra Funai quem abre a porteira né Ali quem de alguma forma tá eh apoiando o processo eh desse encontro entre estado né e movimentos e os povos que tão Enfim então tem uma recomposição o eixo horizontal é fundamental Mas isso não adianta de nada se ele não verticaliza se ele não
aterrissa numa numa numa escala de fluxo entre território e política pública então aqui esse núcleo de articulação territorial a gente vai convidar um representante de cada estado um representante de cada rede biomáximo Essa é um modelo de governança que é de início imediato ele não tem eh né ele já vem sendo experimentado Como con naveg mas ele vai ser potencializado com essas novas caixinhas né que foram criadas e e validadas aqui no contexto desse novo documento por favor o próximo Outro ponto de inovação importante é que para além das estratégias que são eh aquelas aqueles
elementos estruturantes sem um sistema de monitoramento uma plataforma de monitoramento Não dá para ser sério numa política pública meu Deus né ão é é estruturante inteligência espacial precisa ser pública oficial precisa ter validação eh ela é muito importante para tomar decisões da mesma forma cadeia né a gente precisa organizar desde o arcabouo normativo sementes nativas vive uma dificuldade para sobreviver no Brasil porque o arcabouço normativo é adverso é contrário não foi feito para essa Lógica tem uma série de ações que são estruturantes cadeia da recuperação inteligência espacial pesquisa e desenvolvimento a gente vem falando muito
nessa cpia pesquisa às vezes quando parece esse contexto de urgência parece que não dá tempo mais de pesquisar mas a gente precisa intensificar a pesquisa eh a pesquisa inclusive ela chega o que que é a restauração em escala que que como que eu consigo trazer mais conservação de biodiversidade mas numa Ótica de escala Como que eu consigo diminuir o custo eh dessa recuperação tudo isso é pesquisa não é só a espécie melhor para aquele biomet também e São Paulo tava comentando que tá fazendo estudos de quais são as espécies que podem ser replantadas nas as
bordas as unidades que sofreram pelos incêndios que são mais resilientes a fogo Você tem uma série de enfim elementos aí de conhecimento e saber tradicional não é só saber científico como que a gente combina num grande programa de pesquisa mas ao lado disso a gente precisa de arranjos que de fato agilizem acelerem a demanda pela restauração não adianta eu estruturar sistema de monitoramento pesquisa cadeia financiamento se eu não estruturar não destravar a demanda pela recuperação avançar no código florestal é avançar em demanda pela restauração quanto mais planos de regularização ambiental registrados mais compromissos de regularização
e de recuperação por consequência e é dinheiro privado na veia é é uma combinação porque você tem a responsabilidade do Produtor precisa estar sozinho não tem o estado junto mas como que a gente eh destrava esse Capital da mesma forma áreas rurais de baixa produtividade encontrar a restauração produtiva recuperação para fins produtivos encontrar essa lógica de propriedade funcional né a gente não tem só reserva legal e área agriculturável né a gente tem todo um conjunto ali área de uso alternativo eh enfim e a conversão de passagem degradada os sistemas de Civic cura de nativas e
lpf como a gente traz isso paraa política de restauração com pesquisa para não perder a dimensão da biodiversidade hídrica climática mas trazendo produtividade associando fins econômicos a esse processo e vegetação nativa em áreas públicas como a ministra trouxe para além do Código Florestal plan VG também traz internaliza se coloca serviço da pegat se coloca serviço do SN que já definem como obrigação do Estado recuperar a degradada em CTI isso não é novo né Mas que que a gente pode fazer para ajudar para fazer a coisa andar junto e vice-versa porque uma um né colabora e
contribui próximo por favor basicamente alguns pontos que são as prioridades sistema de monitoramento 2030 desculpa 2030 cop3 a gente vai lançar a linha base né tudo dá certo eh onde estamos na meta de 12 milhões mas com propriedade com seriedade com compromisso e com diálogo com sistemas de monitoramento já vigentes como Observatório da Restauração no campo da gestão mais voluntária mas também com sistemas como recuperar o próprio Scar Então como que a gente traz isso dimensão socioeconômica trazer os povos e comunidades tradicionais queam bolas indígenas para o centro da da da da política não é
uma fala retórica Eh esses territórios eles são os que vão catalisar eles vão ser os emanadores né os emuladores de melhores práticas nas nas paisagens Aonde eles estão inseridos E se o quiserem se formam se capacitam catores econômicos dessa cadeia a coleta de semente é uma realidade né Por que não a gente fomentar isso como um eixo eh de desenvolvimento socioeconômico do nosso país então trazer a dimensão socioeconômica ela não é retórica Ela tá permeada no documento inteiro né de vários elementos dali Regeneração natural assistida a gente fazer aquele combinado que a ministra trouxe trouxe
né entre conservação restauração existe ali um conjunto 30 milhões de hectares de vegetação secundária que se a gente proteger cuidar eh a gente consegue ter um ganho de biodiversidade climático etc eh E extremamente potencial né E se a meta de 12 milhões passa por a gente olhar a nossa vegetação secundária tem 6 milhões de hectares gente que tá desde 2008 sendo mapeados como vs na Amazônia isso já tem um poder aí muito grande né de entrega nessa grande onda de impactos finalísticos e a governança financeira do plan Avé a Finanças a gente precisa sair da
lógica custo hectar eu falo dinheirinho hectar não é a lógica a gente precisa a recuperação ela tá muito além dessa dessa dessa essa conta e nem tudo precisa virar conta né a gente tem uma percepção né como seres humanos seres vivos biodiversidade somos nós aliás né estamos imersos nisso eh que eh os ganhos vão muito além mas claro a gente precisa financiar isso esse financiamento pode ser muito mais inteligente a gente tem aqui exemplos hoje que vão contar o quanto o Brasil é um país efetivamente que pode trazer um novo setor econômico nem sei se
já dá para chamar mais de novo a gente pode dizer que é né já tá aí quase vamos vamos vamos ver né Bernardo a gente mas eh que se coloca inclusive como um setor que vai além né da recuperação da restauração em um setor de infraestrutura um setor de reorganizar o uso da Terra por não por uma ótica positiva né de replantio e fazendo gerando economia efetivamente atraindo capital a gente fez um lançamento de uma plataforma de transição climática o governo brasileiro vários ministérios envolvidos semana passada em Washington dos cinco projetos que estão ali colocados
para serem bons projetos de atração de Capital internacional três eram de restauração E isso não é à toa ele tá a restauração É hoje um tema que efetivamente entrou no circuito econômico com uma grande potencialidade mas precisa ter estrutura Precisa ter eh base sólida segurança jurídica para atrair esse investimento coisas que a gente vai conversar paro por aqui acho que o último é efetivamente o nosso carar code a gente tem então e é o Sumário executivo o texto tá passando pela revisão ortográfica gramatical para ficar bonitinho mas já tá disponível para quem quiser também só
não no site Mas quem quiser já tem acesso que navegue já aprovou o que a gente tem aqui é o Sumário executivo em português e em inglês e ele traz eh basicamente essas palavras aqui que eu que eu trouxe sem enfim tomar muito mais tempo né que acho que já foi até demais eu queria agora começar a série de eh falas eu vou chamando aos poucos aqui porque não cabe aqui na frente mas a gente já tá se organizando já tá se dividindo quer sentar aqui Rita senta com a gente aqui vem cá eh bater
pal da fala da ah muito [Aplausos] obrigado a gente fica tão agitada que não dá nem tempo né para Celebrar né já vai no pique da da né Mas vamos lá acho que eu queria primeiro começar com o meu colega Mateus C que vem aqui representando o secretariado da cop como quem no grande parceiro na meta dois e pra gente começar do mais do contexto mais Global né a a vinda e a minha colega Anita eh que também fala sobre uma perspectiva né global de iniciativas que são regionais que são eh do Sul né mas
que transbordam os países né E também é uma colega da wwf muito parceira da Restauração aliás uma das grandes parceiras da Restauração do Brasil e do mundo pessoal três c minutinhos cada na verdade sob a perspectiva né de fato de onde você fala qual o seu ponto de encontro com de que forma o plan VG o plano nacional ele ele ele representa efetivamente alguma demanda ou algum desafio que a sua agenda coloca e se puder aí rapidamente trazer aqui que seria uma prioridade absoluta de implementação isso nos ajuda a seguir no mapeamento e seguir essa
construção então passo Mateus depois grato FAB bom dia a todos e todas aqui quero dizer que é uma honra né est aqui presente convidado para esse evento agradeço e cumprimento aqui a todos do painel que estão aqui também os que vão falar Eh quero dizer que realmente assim é uma alegria ver o plan Veg tomando forma né E realmente é um passo concreto assim então Ah bom Eu trabalho no secretariado da cbd com o programa de florestas e restauração ecológica e a gente tem sido debruçado sobre esse tema da Restauração ecológica e como ele tem
avançado ao longo do tempo ao longo das copes e ao longo das Convenções das diferentes Convenções então aos 4 anos atrás mais ou menos uma agência holandesa fez uma análise de como as metas de restauração estão presentes tanto nas ndcs ou na nas pums né NB saps ou nos compromissos de neutralidade degradação de terra e a gente vê que o mundo já tem 1 bilhão de hectares em comprometimento assim a gente precisa urgentemente transformar esse compromisso em ação de restauração concreta E analisando esses dados também tem os dados do bom challenge né Eh a menor
a lista de contribuição tá na convenção da biodiversidade e talvez a restauração seja uma ação que mais contribui com a com a cbd em comparação aos outros assim né Eh então é muito importante a gente trazer as considerações da biodiversidade dentro das ações de restauração dos países fazer esse link e a gente vê né pela meta dois do Brasil que a gente pode ter acesso e discutir que realmente esse link tá feito do Plano A com a meta 2 nacional e isso eu entendo que é um passo muito importante assim então Eh olhando assim fazendo
um sobrevoo D plan naveg em relação ao GBF que é o nosso instrumento Global da biodiversidade a gente assim tem relação com várias metas né com algumas delas aqui que vou falar então a ação de monitoramento inteligência espacial tem uma relação Direta com a meta um que é o planejamento espacial para que a gente consiga reduzir a perda de biodiversidade Então como a gente vai conciliar aí conservação restauração produção né interesses socioeconômicos dentro do país e o plan navea ele vem para auxiliar isso quando a gente entra na no fomento as cadeiras produtivas diretamente ali
três metas a meta dois que é a restauração de 30% das áreas degradadas E aí é importante salientar que são todas a de todos os ecossistemas né marinhos também que esse ainda a gente precisa incluir mas eh na meta né mas inclui a floresta Savanas áreas secas né Catinga então todos os biomas e a gente tem um olhar porque a gente olha pro todo assim eh O que é restaurar 30% né pode ser o Brasil mas também ter um olhar específico para cada um desses ecossistemas é importante principalmente pra biodiversidade quando a gente pensa na
representação ecológica e a meta três que é a de áreas protegidas unidades de conservação que assim a restauração dentro das uas Visa a incrementar a integridade ecológica ou seja para que as unidades de conservação de fato estejam conservando a biodiversidade então o plan também auxilia né a meta tr e a meta 10 que é Uso Sustentável agricultura sustentável produção Florestal também porque quando a gente vê que tem agroflorestas sistemas integrados a gente pode dizer que o plan VG também contribui pra meta 10 né A questão do financiamento é a meta 19 do GBF então a
gente precisa de mais financiamento existe um um chamado aí global para que tenha financiamentos novos e direcionados paraa biodiversidade mas esse financiamento pro plan vg ele contribui é uma contribuição brasileira a meta 19 muito importante né e a pesquisa a desenvolvimento inovação é a meta 21 e aqui eu quero chamar atenção para essa meta 21 ela também chama pra gente fazer cooperação sulsul e o o nosso né esse ano a gente fez alguns eventos junto assim de e como o mundo pode aprender com o Brasil a gente vê essa H esse Fato né tanto no
monitoramento como na definição de algumas metas eh é uma contribuição bem forte no em relação à meta 21 do GBF então a rest existe assim ah quando a gente viu a discussão do GBF em relação à meta dois a gente vê que tem países que estão mais priorizando a restauração ecológica que é trazer de volta ecossistemas eh naturais e isso é importante isso contribui com um dos objetivos na primeiro objetivo da do GBF mas a restauração produtiva também faz parte para alguns países não é possível ter só a restauração ecológica é muito densamente povoado precisa
ter uma uma importância maior socioeconômica então Eh isso contribui pra meta 10 e pro objetivo B do GBF então assim a gente fazendo um resumo né o plan VG tem quase todo GBF ali dentro né a gente pode tem elementos das três metas e isso a gente pode eh até salientar por exemplo nos meios de implantação de implementação do GBF que é toda a sociedade todo governo isso na governança do plan VG tá muito Evidente assim então eu vou vou concluindo aqui eu acho que eh o que eu posso e destacar eh a gente ter
essa atenção por ecossistemas né Às vezes a gente vê milhões de hectares e muitas vezes fica concentrado em um ecossistema mas a a gente ter uma atenção para todos os ecossistemas não apenas os florestais Savanas áreas secas águas interiores né águas territoriais eh Isso é o que a meta do está chamando e acho que aí fica uma lição de casa e Conte com a gente para poder também apoiar nisso e quero convidar a todos pro dia da Restauração no dia 30 a gente vai lançar um guia de Apoio aos países esclarecendo a meta do porque
ela traz elementos ali n o que é restauração efetiva eh Como contribuir com funções de serviços ecossistêmicos integridade ecológica né Eh então convid a todos pro dia 30 no pavilhão do GBF Obrigada passo as palavras então obrigada fabula é realmente um prazer muito grande est aqui hoje acho que é um dia de festa né Eu vim aqui pensando sobre o que falar a primeira coisa que me ocorreu é que a gente agora a sinapse reconectou Né tava a gente tava com um problema aí de comunicação entre o que a gente tinha antes né se a
gente pensar que a gente tá aqui porque a gente começou uma Rio 92 né a gente começou toda essa história no nosso país eu tava lá ainda tava na na grad da graduação não tava no no colegial eu falei não preciso est na r92 porque eu senti que era um momento que era muito especial no nosso país e duram durante um tempo a gente ficou fora né a gente não podia mais falar que a gente tava contribuindo para essa agenda né e e agora eu sinto que a gente tá tá de volta e eu fico
realmente muito [Aplausos] emocionada porque eu eu participo muito né com o Mateus de agendas internacionais e como que né a gente vai para uma agenda internacional sem ter a certeza de que o que tá acontecendo na nossa casa tá tá alinhado né isso não tava no esrp eh mas é assim pensando o que a gente tem pela frente né pela frente a gente precisa garantir que a gente tenha processos de restauração inclusivo né a gente precisa garantir que o tripé que a Marina mencionou não caia né então a gente precisa sempre ter agenda de restauração
associada agenda de conservação e desmatamento zero né porque como a gente fala de restauração se atrás pode estar acontecendo desmatamento não faz sentido nenhum né a gente tem que ser o o o mais na eh de a gente fala de ne positiva agenda positiva e a restauração precisa ser sempre o além e não aquele que tem que ir atrás do do que foi degradada nos últimos anos né a gente também precisa eh garantir que a gente converse bem com os outros países e agora a gente consegue voltar nessa conversa a gente faz parte da iniciativa
2020 que é uma iniciativa liderada eh em toda a América Latina para que a gente tenha junos com os demais países Hermanos a gente seja né um dos contribuidores pro bom challeng a gente trabalha junto com Africa rer que é a iniciativa que existe na África também pra promoção da restauração de paisagens e a Europa agora tá com uma agenda bastante forte eles t a a lei né da Comunidade Europeia de restauração na Ásia também a gente vem trabalhando bastante para que exista eh uma rede bastante forte a Austrália também trabalha a China agora tá
falando de melhorar a qualidade daquele de biodiversidade daqueles longos plantios que que tiveram de de restauração Então tem muito muita coisa acontecendo e agora a gente pode falar que a gente voltou a fazer parte disso tudo né E então por isso que eu fico realmente muito emocionada aqui no Brasil a gente tem a gente fica falando aqui né como se a gente não tivesse na Colômbia né mas acho que estamos nos sentindo em casa né Eh a gente tem né já uma das eh flagships da década de restauração que é a Mata Atlântica né o
pacto trinacional paraa Mata Atlântica o cerrado aí a gente submeteu estamos esperando para ver se vai acontecer nós somos um país onde a gente tem uma rede para cada bioma né para discutir a agenda de restauração eu não conheço nenhum outro país que tem isso o México tem mas não tão assim focado também e a gente agora tá trazendo Observatório como um dos mecanismos para reportar o target to e não tem nenhum outro país falando dessa forma também tão estruturada onde os shap F já estão a ponto de ser entregues paraa F para poder ser
entregues para CDB então que prazer queer est aqui hoje nesse dia de celebração de emoção e eu acho que eu falei tudo que eu tinha fal e que lindo que é né a gente assim quando a gente decide trabalhar pro meio ambiente é porque a gente quer que as coisas melhorem né e muuitas vez a gente pergunta Nossa mas será que tá fendo a pena tudo isso né ou vamos lá curtir porque tá acabando né Eu acho que aqui a gente volta a buscar o Nosso propósito ter certeza que o caminho Tá certo então é
isso muito obrigada assim eu acho que por est nesse dia tão especial aqui todos juntos por me convidar para fazer parte dessa festa obrigada [Aplausos] bom vamos então convidar depois essa emoção Obrigada Anita Obrigada Mateus A Gente segue numa numa rodar bom umas fotinhas alguma coisa Ah vai ser cada momento vai ser uma foto Rita agora vai ter que levantar Assis Muito obrigado vi obg emo bom eh assim é um dia de festa mesmo e é um dia de festa também porque a gente tem anúncios importantes né he meu querido bem-vinda eh temos anúncios importantes
também agora quem tiver não Então a gente vai passar para um momento em inglês né tem convidados aqui do Reino Unido que são parceiros que estão já enfim vamos contar aqui né esse anúncio que é uma ajudar a seguir estruturando a política pública temos que implementá-la Mas temos que seguir estruturando a política pública e o aspecto financeiro como eu trouxe é um dos aspectos mais centrais então eu tenho eh dois convidados do governo do Reino Unido muito especiais eh a rut Davis que é representante especial para a natureza do governo do Reino Unido só isso
né tudo isso né e e depois o Patrick MCM Hum que é o líder do programa uk P para amerca Latina eu chamo primeiro a Rute ela vai falar inglês então Se alguém quiser pegar o seu foninho de ouvido e os kodes acho que estão ali disponíveis na parede r e Patrick por favor please Thank you so Thanks for and i just announced here that Will Listen from you know The Great announcement that we have to share so thank you first of All Thank You For the whole support but Please take your time minutes and
I can help you to mane Thank you so of this exord Celebration i i was Coming To event but I didn't think I was to come to event that had so much Joy and resilience in it and so Thank you thank you for allowing me to be a Part of This conversation um this is my first umial if the Nature and wouldn't resist the invitation to come to be with you maybe I also heard the bird Singing to me come here please uh and I'm very grateful for um the translation so I was able to
follow on my phone and apologized soon I hope that my portugese will be better and I will be able to understand this soon um I I only Wanted to come today because um anybody Who Who visits Brazil obviously will be overwhelmed by the extraordinary natural the country but when I come toil I'm overwhelmed by the knowledge and Experience of the peop of Brazil of their institutions in this Shed effort to Protect and restore the natural world and to do so in a way that is completely integrated with a s of Who we are as people
and it moves me and inspires me when I come to Country and I therefore want to be of extraordinary partnership I understand that the uk has a longstanding and growing partnership with Brazil based on Green and inclusive growth and this is a Part of that Story so I hope to follow this and to be with you in my new and exciting role um when I think about the Project and I'm Beginning to learn a little bit about it um I'm struck by extraordin and Wonderful to be in this Convention in this building with our hosts
Talking at this level of ambition It's something that we can take Around the World as an inspiration um and also then when I began to read a little more about the Nature restoration plan I I could see that there were things in It That were going to bring not just um learning to our cooperation but also learning to the world and i i want you just to talk about three of those those those Things That very important to me um the first as I say is scale and Hope because This is the agend For Us
that is about restoration and for me very deeply restoration is a question of Healing and there is much to be healed in the world in Brazil but also in my country Where uh is small place in comparison but we have a big Healing to J Job to Do With Nature and our Connection with and teaching Everything from the Perspective of participation and the rol of peop and local communities and the true commitment for designing things Together with the knowledge of those people all my life hoped for Movement environ onus people they Love Nature and that
we Together can build things and I hear and Listen always to that Story Of participation as an inspirational thing to take with me and then The Final thing which I think um you've talked about in some detail and I want to learn more about is the sophistication With which you approach the challenge of bringing money Into A Space when um money doesn't really Understand The natural World or the values that we been we've been talking about and the challenges is is a Clear One That if One Wishes to begin to restore natural vegetation in many
areas we have to do that in a way that also acknowledges that we need to find the spaces where we work with productive Land and we find New ways of building the bioeconomy initiative new Ways to Blend finance new way to bring Money In That recognizes the value of Nature but also recognizes the Complex ways in land is Used and in Country around the that is challenge so I won't much more but I as a first place to be and a first place to to Visit in my new ro It is an Absolute Honor to
be with you and inspiration and I take Joy from it and take Joy Away with me thank you so much than you for We're very excited to have you joining US our incoming Special representative for Nature for the uk Thank you very much to the govern of Brazil For inviting Us Here Today um real real Honor as R said to to be here hearing about this very exciting plan that's Being unveiled I am Patrick MCM I am the acting team leader for the Latin America portfolio of a program Called uk pct and pct stands for
partnering for accelerated climate Transitions it provides climate mitigation technical assistance to our Key Partner countries um in Brazil as mentioned that delivers on on our partnership for Green inclusive growth which was announced last year and reaffirmed by our Energy secretary Ed mand on a Visit this year to Brazil as well and this important Alliance reflects the uk and brazil's commitment to working Together to tackle the climate Nature Cris that the world current Faces the uk government I'm very pleased to announce that we will be government of Brazil with Project by providing technical assistance to Help
deliver its Financial strategy this will be through a Project and an Expert deployment and this support will help the government of Brazil to mobiliz the resources that are needed to deliver on plan's very ambitious targets for Nature restoration um we expect to announce more details in Du on on the details of that Project so watch watch the Space and Close by saying Brazil ambs in this very important year for and Nature all the more important 30 We're very pleased that through our partnership we are supporting the government and enabling it to realise its ambitions um
in this important again for for and Nature so Thank you very much to to all of You For inviting Us and For joining Us today very much appreciated [Aplausos] Now Thank you so much again For inviting Us It's been a real pleasure thank you Obrigada Thank you so bom agora a gente vai para uma paraum momento também de aterrar nos territórios sejam biomos né sejam Os territórios indígenas então chamar aqui Bárbara Tupim agradecer tremendamente a sua partipação [Aplausos] vai conversar um pouco né sobre como o movimento indígena vem eh enfim olhando eh e atuando né
e quais são também a a as principais demandas o que que de fato tá né no no no contexto aí no horizonte para que a gente efetivamente consiga juntos né trazer eh enfim recuperar essa área degradada dentro de territórios indígenas e mais do que isso acho que Bárbara vai contar pra gente queria chamar também meu colega Rubens Rubens Benini que vem como representante dessas Tais redes e coletivos biomáximo brasileiro senão um dos principais ativos brasileiros que faz com que a gente tenha de fato eh esperança e e e efetiva eh eh certeza né de que
a coisa tá acontecendo no chão né E tá se articulando e numa esfera de bioma que é uma esfera importante pro tema da vegetação ativa né Rita a gente sabe a gente tem muito eh enfim a evoluir que tem essa divisão essa esse conceito de bioma ele consegue ter uma ele se organiza territorialmente ele traz eh para que os impactos dos milhões de hectares finalísticos que são as biodiversidade hídricos etc se potencializem então eu trago começo com a minha colega Bárbara se puder então trazer três a cinco minutinhos sobre essa Ótica mesmo do movimento indígena
e dos territórios e como que vem essa luta em relação à oração e depois passo pro Rubens para trazer as palavras dele também da ótica dos coletivos bióticos bom bom dia a todos e a todas e cumprimento né todos vocês os colegas na pessoa da companheira Rita Fabíola agradecer o espaço eh eu sou a Bárbara piniquim do Povo Tupiniquim do norte do Espírito Santo né bioma mata atlântica inclusive parte do nosso território parte do norte do Espírito Santo já entrou no mapa da desertificação então pra gente estar aqui fazer incidência na ajuda da Restauração é
extremamente importante é extremamente urgente também eu faço parte do comitê gestor da pegat que foi mencionada né no plano como eh o espaço né a Instância que é a política nacional né de gestão territorial e ambiental de territórios indígenas eh pela minha organização apoio Oí né e faço dentro desse espaço esse ano no ano passado inclusive quando a pegat volta né a reviver esse espaço tão importante para nós a gente inclusive faz a incidência de ter a câmara técnica florestas biodiversidade restauração e Recuperação de áreas degradadas que é a qual eu coordeno né justamente porque
a gente sabe que nós temos muitos enfrentamentos é enfrentamento a à demarcação de terras o enfrentamento à à conservação das áreas que ainda né estão ali preservadas por nós mas também já temos até como plan VG eh cita quase 2 milhões de hectares né degradados em territórios indígenas isso nos territórios demarcados Então esse número ele aumenta quando a gente amplia né de fato o o os nossos territórios então dizer que o plan naveg ele avançou muito né estamos aqui também muito eh esperançosos ansiosos e para também fazer essa incidência da nossa participação n é efetiva
como protagonista dessas agentas é assim que a gente nos vê não só mais como e fornecedores de sementes ou materiais biológicos né mas como eh protagonistas na execução na ciência na pesquisa porque a gente acredita que só vamos avançar se a gente de fato unir a ciência ancestral a ciência tradicional como a gente gosta de chamar porque é uma ciência né Não só a ciência dos laboratórios ela é uma ciência então a gente precisa unir essa ciência tradicional Nossa ciência ancestral com a ciência acadêmica pra gente de fato conseguir avançar acredito que fabila trouxe isso
muito bem assim como Marina Marina assim como a ministra né como Rita como também eh os que já passaram aqui então eu acredito que é um consenso de todos nós que de fato as ciências precisam dialogar e elas precisam ser valorizadas né como eh grandes norteadores para que a gente restaure e recupere e eu gosto de dizer ainda que regenere Os territórios Porque alguns territórios estão em nível de degradação que somente Regeneração ou seja práticas sustentáveis não sustentam mais a gente precisa partir para uma ótica de regeneração né E com isso os saberes tradicionais eles
são fundamentais porque a gente se baseia nas leis da natureza né Assim como já foi também eh eh colocado aqui mas é uma relação de cooperação que a gente sempre teve né então Eh quando a gente fala de execução de implementação a gente tá falando de que a gente quer e precisa estar como protagonistas né em todos os espaços e aí quando eu falo protagonistas é a gente também acessar os financiamentos direto né a gente também acessar os espaços acadêmicos como pesquisadores contribuindo é a gente acessar né os espaços de monitoramento porque já fazemos isso
em defesa de nosso territórios então a gente eh está eh nesses espaços efetivamente né junto com vocês junto com todos os apoiadores parceiros governo para que a gente consiga de fato avançar na implementação de programas plantios né Vamos falar na no na palavra eh eh da ação mesmo plantios biodiversos que a gente colha abundância e comida né porque assim como foi já col AD pelos parceiros para nós não existe uma separação de restauração ecológica para tudo é produtivo a floresta ela é produtiva né a gente não quando a gente fala de plantar abundância diversidade colher
comida não é porque não é só a gente não come só arroz feijão né a comida também é um in de metro como Marina colocou é também a Pitanga né É também Buriti então isso também é Floresta né a mandioca precisa estar nos programas de restauração porque é assim a lei da natureza é a biodiversidade né não tem separação de espécies isso aquilo Quais são as espécies mais resilientes ao fogo é a biodiversidade elas não existe uma coisa separada sozinha né Elas tê que estar em conjunto porque há uma lei da natureza que diz que
a gente só tem resiliência se a gente tiver cooperação e diversidade então isso pra gente é muito claro e e estar como protagonista nessa agenda também a gente tá falando de valorização da mão deobra né porque a gente precisa olhar esse espaço também da da agenda da Restauração esses projetos essa execução que não vamos conseguir avançar se não tiver nós mãos nós como seres integrantes de todos os ecossistemas Podemos sim pensar em maquinários em eh eh dessa tecnologia né física mas a gente eh precisa também olhar que a gente já é um eh ser tecnológico
dentro do ecossistema então a gente precisa estar envolvendo pessoas com valorização Justa e necessária para que esse trabalho que é restaurar que não é fácil est no sol ali nessa prática do dia a dia seja valorizada tão quanto como qualquer outra profissão né tendo eh eh formação acadêmica ou não porque é no dia a dia que vai est eh executando todo o plan a VG todo tudo que a gente se propõe aqui para poder chegar no resultado final então sem nós pessoas que também somos né um ser integrante da natureza não superior a qualquer outro
ser nós precisamos estar ativamente ali né eh não só analisando os indicadores monitorando mas fazendo parte cuidando é aquele olhar de cuidado mesmo é a relação com esse ecossistema Então a gente tem isso muito claro né enquanto eh seres povos de comunidades tradicionais ativos nessa agenda né que eh também trazer essa questão do financiamento direto dessa autonomia que a gente enquanto povos indígenas né precisamos também ter porque estamos ali né nos detendo partes significativas e relevantes né do nosso país de áreas conservadas de área onde vão ser tirad essas sementes materiais vegetais Enfim tudo para
compor todo o o o plano eh e gostaria também de deixar aqui acredo que como está me tempo FAB concluindo e a gente tem hoje né é generação de áreas degradadas assim como também temos os parceiros e aqui coloco a fike Estamos dialogando também para um programa de restauração etnológica né em territórios indígenas então é com esse protagonismo nosso com Esse envolvimento e mas assim de fato frisar e a importância dessa autonomia né pra gente estar para além de provedores mas para que a gente esteja incidindo de fato porque para nós é isso restaurar é
a gente colher comida plantar biodiversidade abundância né e colher comida para todos os seres né então eh a gente gosta de trazer essa questão de que precisamos eh parar de fragmentar e começar a voltar o olhar para unir né todos esses olhares tudo aquilo que foi colocado faz parte de um único escopo né de um único objetivo que é a gente chegar e ter territórios eh restaurados e aí para finalizar de fato eh só trazendo que uma uma percepção que acho que quando a gente fala de restauração e e Regeneração de terras degradadas a gente
precisa ter um olhar atento cuidadoso amoroso para o solo porque a gente não tem que mais assim a gente chegou num crise uma crise né climática aqui vamos olhar para aquilo que a gente já fez e aprender eh e olhar PR as leis da natureza a entender que o solo é de fato Aonde está a vida é ele que gera as espécies da qual a gente coloca lá como indicadores né tantos IP tanto não sei o quê mas não adianta a gente ter milhares de plantas plantadas e o solo não ter de fato capacidade de
gerar vida de ter condições físicas químicas biológicas para todos os micross seres que moram ali para infiltrar água para Enfim então o solo ele tem que ser o foco o que vai estar acima do solo é consequência desse cuidado dessa relação né desse amor desse porque é uma cura de fato nós temos solos nossas terras degradadas estão feridas Então essa cura que a gente precisa fazer começa no solo e que se estende a nós a gente fazer esse trabalho de restauração da vegetação nativa é a gente também cuar nós mesmos porque nós somos integrantes de
cada ecossistemas terrestres inclusives Os territórios de maretos que a gente gosta de dizer porque os bioma Costeiro o bioma Marinho ele é tão importante quanto né os biomas e eles estão interligados então agradeço mais uma vez e e agradecer o espaço agradecer a oportunidade e dizer que estamos É de fato abertos e assim para atuar na linha de frente com vocês muito [Aplausos] obrigada muito obrigado pelo convite MMA um prazer est aqui nesse painel Bárbara Fabi Rita me lembro que a gente se reuniu há poucos meses atrás na sociedade Brasileira de restauração ecológica em Juazeiro
Petrolina e a energia era mais ou menos parecida com essa né se a gente quando discute fala de restauração parece que todas as luzes toda a energia do universo se concentra e ilumina aquele local né É É impossível não sentir emoção mesmo viu Anita então Eh inclusive teve um eh um autor chamado Yang que eu não me lembro se foi em 2011 ou 2014 Ele publicou comparando o sentimento de quem trabalha com restauração e quem trabalha com conservação e ele provou que quem trabalha com conservação é muito mais pessimista porque a gente né quem trabalha
só com conservação tá vendo a coisa ruir perder diminuir populações e quem trabalha com restauração é isso o carinho é o Healing né que né A Bárbara trouxe é o carinho é o Healing que a rut trouxe então trabalhar com restauração é isso e a restauração de fato é ancestral E concordo plenamente Bárbara Mas enfim vamos lá eh eu vou vou trazer dois elementos tá eh primeiro como é que eu tô aqui representando a sociedade civil não apenas o pacto pela restauração da Mata Atlântica mas eu coloco também aqui o posicionamento acredito que eu posso
falar pela união pela restauração eh falo também de alguns da coalizão clima Floresta agricultura Com certeza e de outros coletivos de outros movimentos de de [Música] biomáximo primeiro como é que a gente enquanto sociedade civil se vê no plan VG e o segundo elemento eh Quais as coisas que a gente considera mais urgente pro plan VG mas eu decorei mas antes de trazer esses dois elementos eu queria eh falar rapidamente do que são os coletivos biomáximo de ser o atual coordenador Nacional do pacto ele tem 15 anos mas tem outros coletivos tem aliança pela restauração
da Amazônia o Araticum pro serrado a renca para Catinga e o Pampa rede sul pro pro Pampa como o nome diz e o pacto pelo Pantanal então cada um dos nossos dos nossos seis biomas no Brasil tem sua rede seu coletivo e esses coletivos nada mais é do que como eu expliquei no P painel anterior é tentar trazer pra mesma mesa as organizações As instituições as pessoas que atuam com restauração naqueles determinados biomas é isso que que a gente faz no pacto como a gente tá na frente há 15 anos a gente faz isso muito
bem temos aí mais de 340 organizações já colocamos no chão eh de forma proativa mais de 120.000 hees todos mapeados sem considerar o mais de 1 milhão de hectares que estão em Regeneração e via eh regeneração natural da vegetação nativa no território nos 17 estados brasileiros Então é isso que os coletivos faz fazem a gente o paato tá eh bem bem feliz bem contente com que foi construído no plan VG aí já entrando no primeiro elemento e como é que a gente se vê eh dentro do do plan VG no contexto de construção a gente
se vê totalmente contemplado Fabi então eh acho que foi um um processo muito democrático participativo é emocionante mesmo a gente teve né que quantas cantorias Quantas festas quantas reuniões para chegar no que chegou mas né Eu acho que tem essa energia ali para acho que Vale ressaltar assim que não foi s foi suor sangue muita risada também acho que vale a pena a gente ressaltar isso então a gente se vê super contemplado especialmente no capítulo de governança você mostrou aqui a figura no eixo vertical ali É ali que eu acho que as coisas vão aterrisar
eh a gente viu se viu contemplado na forma de que os mecanismos financeiros inovadores e tão e nem tão inovadores assim foram colocados na Proposta no plano eh a questão de relacionar com o manejo Integrado de fogo então acho que tudo isso são elementos novos porque pacto participou lá de 2017 também naquela época só existia um coletivo que era o pacto os outros cinco vieram depois então o mundo tá né virando rá a chavinha da Restauração girou e a gente tá aí decolando então é o momento de fazer um novo plano considerando esse novo contexto
eh e a gente se sente super contemplado Eu acho que eu posso falar por todos os coletivos todos esses movimentos que eu tô representando aqui hoje sobre o segundo elemento que que a gente considera prioritário eh eu acho que não tem só uma base de prata falar vai ali que né vai vai mecânic financeiro traz dinheiro e tal e não é só por aí eu acho que o que a gente considera mais prioritário É de fato local n no chão os núcleos de arranjos territoriais tal né os núcleos de arranjos territoriais estão bem descritos no
dentro do Capítulo de governança do plan VG e é isso é aterrisar em município aterrisar em estado aterrizar em bacia hidrográfica em regiões é isso que a gente precisa criar essas articulações para que tudo flua inclusive recurso financeiro público privado que sem isso também a gente não vai conseguir eh avançar muito então eh só para já aqui minha fala eu acho que parabenizar de novo esse excelente trabalho fecharam com chave de ouro agora começa mesmo a a suadeira né arregaçar as mangas e implementar isso e eu queria que vocês MMA e todos os parceiros aqui
presentes e contassem com o pacto pela restauração da atlântic contassem com a coalisão contassem com a união pela restauração e com todos os coletivos biomos PR a gente espalhar essa energia por aí que é a restauração e a gente consiga fazer essa contaminar não só os rincões do nosso país mas o mundo todo contem com o pacto [Aplausos] obrigado obrigada querido Rubens Bárbara desculpa pular pergunta mas é bom Rita a gente vai fazer todas as bom estamos indo para a nossa última rodada né de de de parceiros atores coconstrução trazendo a Green como uma das
empresas tem outras mas uma das empresas aí pioneiras né nessa nesse movimento do que a gente chama restauração em escala agora vai ser falado aqui pelo Bernardo a pergunta eu vou fazer todas e por favor pode sentar gente eu vou trazer e vou chamar os três aqui já vou fazer a pergunta mas basicamente acho que seguindo a mesma tnica né de que forma o setor privado no caso esse específico claro que é um que Existe uma grande uma tremenda aposta né de que essa parceria entre a o universo da restauração em escala associada ao mercado
de carbono associada a produtos né de base Florestal base da economia Florestal que esse setor efetivamente eh seja o parceiro um grande parceiro um tremendo parceiro na efetivação não só da Meta mas da qualidade da Meta né porque a gente sabe muito bem eh o quanto isso é um uma é um princípio é uma premissa né E então de que forma esse setor se enxerga mas também que Pontos de atenção que Pontos de eh priorização o setor visualiza Vou chamar também a Virgínia antonioli que ela representa o w wri junto com a un for restoration
tnc wwf C foi foram né enfim grandes parceiros de bastidores vocês imaginam quando até com de reunião da con Veg eu ligava pros coleguinhas e pedia apoio né e impressão né enfim coisas que não vai só não é só nisso mas eu tô dizendo é isso também demonstra que existe né uma atuação uma um desejo e um despreendimento né em relação ao processo de novo de um projeto de país né estamos falando de uma política pública ela transborda as nossas agendas individuais mas ela coletivamente fortalece a todas Virgínia também né Não só terceiro setor wri
Union for restoration mas a Virgínia também vem do mundinho da segurança alimentar do mundinho do food Systems né sistemas alimentares Eu adoraria que você pudesse fazer um pouco aí também esse paralelo que que de alguma forma né plan VG segurança hídrica biodiversidade climática mas também segurança alimentar né De que forma Então tudo isso em TRS C minutinhos e chamo a Bruna que inclusive foi uma das tremendas aí organizadoras dessa desse nosso momento aqui eu queria ressaltar isso Bruna por favor fica à vontade não eu vou eu fico aqui ficar imagina a Bruna ela fala a
Bruna é do is Mas além né de eh uma organização que foi também parceira Tem trabalhado inclusive conosco Obrigada querido eh nessa parte eh enfim outros elementos aí priorização di áreas mas também fala em nome da academia fala em nome né desse universo da Ciência da Inovação e e das instituições de pesquisa aqui que de alguma forma que foram extremamente parceiras nesse processo de construção mas vão ter que ser muito mais a gente tem é um processo contínuo né então também de novo como se sente representado Como pode priorizar Bernardo eu começo com você e
aí por favor depois a gente pode dando sequência TR C minutinhos mas eu não sou muito boa também disso então Obrigado FAB um prazer enorme tá aqui eh vou tentar a emoção também é é grande Uma História longa né do do envolvimento aliás falando em wri Impacto é uma anedota curta o plano chamado de 2017 né na verdade eh Foi numa conversa com o Craig Hanson do W naquela época que em 2011 ele perguntou será que no Brasil dá para ter também a gente tá fazendo aqui pelo WR Global alguns apoios a planos ambiciosos de
restauração aí na hora eu falei tava era membro na época do do pacto Olha só no Brasil com certeza dá e e teve uma primeira reunião no is em 2012 onde a gente sentou com pacto com acien Miguel Calmon nosso grande Miguel eh desde então e E aí veio Caram muza pelo MMA e todos os outros então eh São né 13 anos de de envolvimento E e essa aceleração aqui hoje é realmente muito especial e se pudesse escolher seria na COP de biodiversidade eu acho que tem tem tudo a ver eh agora objetivamente indo nas
suas perguntas eu pensei em respondê-las em função das quatro eh macroestratégias transversais que que que tem o Sumário executivo então ressaltando sobre eh priorização espacial e monitoramento né como que isso é tão importante eu talvez seja um pouco suspeito para falar da parte mas é absolutamente Central pro plano e pra atuação do setor privado em larga escala então só Desculpa tô aqui hoje representando a r Green a a a primeira empresa que visou a restauração em larga escala no Brasil e eh a gente tem 2 anos e pouco de de existência formal mas já são
por volta de 20.000 haar e eh a gente tem uma meta de 1 milhão de hectares uma meta que foi desenhada para ajudar a no no nesse esforço de restauração no Brasil a complementar esforços eh obrigatórios de de restauração e e quando a gente fala dessa ordem de magnitude falar de priorização espacial é absolutamente fundamental porque tanto artigos mostram que isso aumenta de 8 a 12 vezes a custa festividade da Restauração pros impactos para clima biodiversidade como também toda a questão de segurança eh alimentar eh natural a gente não quer restaurar em áreas que sejam
importantes paraa produção alimentar e a priorização espacial que vai nos ajudar como parte essencial desse planejamento territorial integrado que a restauração é um dos elementos não para competir mas para complementar produção agrícola e Conservação doos remanescentes da natureza e e paraa nossa situação em particular eh a gente tem uma relativa liberdade de escolher onde atuar e E se puder a regen em particular tem tem um desejo grande de e fomentar a conectividade a conectividade principalmente entre unidad de conservação ou até o aumento das unidades de conservação seja restaurando no buffer que depois possam ser integrados
as unidades de conservação ou não e e para tudo isso eh eu vejo um potencial muito grande em em parcerias onde o junto com o estado a gente identifica onde restaurar porque é uma oportunidade de 12 milhões de hectares a gente não sabe quando vai vir de novo né a gente tá conseguindo atrair Capital tá conseguindo restaurar mas fazer isso de uma forma otimizada na paisagem numa forma onde eh Acho que todos t a ganhar e e para mim ela é transversal é outras três indo para para a a a a oferta da cadeia da
Restauração eh isso é um gargalo mapeado lá atrás é um gargalo pra gente eh a experiência recente é boa É boa no sentido vou contar de um projeto nosso que fica no Maranhão no município de Maracaçumé um dos municípios mais pobres do Brasil metade da população desse município tá baixo da linha de pobreza é um município que não tinha nenhuma cadeia da Restauração absolutamente nada e a gente tem um projeto lá grande de 18.000 haar e ao fomentar a cadeia ela veio em em menos de um ano já são 600 famílias que eh seja a
gente fundou um coletivo de de mulheres coletores de semente a gente tem todo e tudo isso tá documentado como estudo de caso também para para inspirar agora de forma isolada isso não é a melhor forma de de de fomentar a cadeia da Restauração a gente a gente é um ator a gente vai restaurar e depois né não é para sempre o esforço de restauração de um ator então fazer isso sobre uma lógica territorial uma lógica que fomenta empregos diretos sim mas os vários empregos indiretos e também empreendedorismo não só o emprego mas que as pequenas
vários dos viveiros são famílias são viveiros familiares e e fomentados e aí o apoio a isso inclusive o sistema que tem tanta experiência no Brasil emar empreendedores isso pra gente é ao mesmo tempo um gargalo mas maior impacto social que a gente pode pode deixar então ouvo a colaboração entre o setor privado e o setor público nesse olhar de fomento a a cadeia da Restauração é é fundamental também com o olhar a gente tá na cópia de biodiversidade não dá para dizer não dizer a ugin tem uma meta de que 30% pelo menos de todos
os projetos de restauração sejam plantios com espécies ameaçadas de extinção E essas espécies quase que por definição são mais difíceis de ser encontradas tem todo um um um trabalho necessário a gente tá come uma colaboração com o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e e vários outros no desenvolvimento de protocolos esse é outro espaço onde o fomento olhando especialmente para as espécies ameaçadas de extinção é é é um é um benefício eh potencialmente muito grande pesquis em desenvolvimento Talvez um pouco suspeito para falar mas eh não existe nenhum setor nenhuma história de sucesso de um
de um setor eh que não tenha passado por avanços científicos e tecnológicos importantes em algum momento desse eh quando a gente cria o Brasil já liderava o mundo em Tecnologia e Ciência de restauração acho que diversos líderes mas não posso deixar de falar meu amigo inspiração professor Ricardo Rodrigues da da exal como um um exemplo que personifica isso mas o Ricardo seria o primeiro a dizer se tivesse aqui com a gente eh que a restauração em pequena escala é uma coisa a restauração lá escal é um outro bicho e e a gente tem que entender
eh muita ciência e e tecnologia para isso o setor privado tem um papel a gente tá comprometido a apoiar Ciência e Tecnologia cod desenvolver Ciência e Tecnologia Mas é uma missão eh o o tamanho da ambição do plan VG é muito maior do que de novo um ator pode fazer então colaboração com o setor de ciência e tecnologia já muito bem estabelecido no Brasil nossas universidades institutos de Tecnologia e financiamento de de ciência e tecnologia que já foi por muitas décadas direcionado para desenvolver setores inteiros da nossa economia o Brasil é hoje o país como
produtividade do mundo de eucalipto por causa de muito investimento público e unidades inteiras em brapa dedicadas a isso e e várias acho que a gente tem deve que emular isso no no caso da Restauração eh por fim financiamento eu acho que lá atrás quando fizemos os primeiros planos de negócio para restauração ainda em 2012 PRO fumbi para o mma via fumbi era difícil provar o caso de negócio da Restauração porque aquela época o mercado de carbono tinha colapsado então a gente até tentava com produtos florestais madeireiros não madeireiros o manejo sustentável Mas a partir de
2019 quando retorna hoje a gente tem um caso de negócio viável para restauração em larga escala arin nasce também para provar issso e e eu acho que isso tá provado a gente tá atraindo agora há um gargalo muito grande entre ser um caso de negócio viável que oferece taxas atraentes para investidores e na verdade conseguir os vultosos financiamentos necessários para eh entregar tem que ser um capital paciente são 15 20 anos de retorno no investimento num mercado que é ainda incipiente então tem sido muito difícil eh em especial a gente inclusive com os parceiros no
BNDS aen acessou o fundo clima mas ainda há uma dificuldade muito grande no caso das garantias no momentos exiges quase que todo o capital seja deixado no banco como garantia e isso naturalmente não é muito efetivo eh então trabalhar com os bancos de desenvolvimento Os nacionais os regionais em que formas que restauração pode de fato ser financiada você tem um caso de negócio viável mas o capital precisa fluir e isso de novo não é nada que o nosso setor tá pedindo Que outros setores da economia brasileira já não t solidificados voltando no exemplo do eucalipto
a linhas de crédito inteiramente dedicadas e desenhadas para o Eucalipto a gente tá falando de uma reforma tributária hoje a gente compete por terra com o Eucalipto e perde não pelo rendimento da Restauração Mas pelo nível de subsídio que os outros setores do da terra soja é área tem então do ponto de vista de de financiamento eh acho que há uma estrada o O bom é que agora a gente tem um domínio bom sobre os números pedi para ir concluindo Bernardo desculpa obrigado eu ia não I concluindo né já foi desculpa querido obrigada obrigada mesmo
Carol só para confirmar a gente pode mais 15 minutinhos até D Então vamos né perdão mas Virgínia por favor então 5 minutinhos e Bruna por favor pode ficar tranquila você é rápida você breve obrigada fabil vocês estão ouvindo um retorno não sou só eu Ah então tá bom vamos lá obrigada fabil obrigada secretária Parabéns espero que vocês estejam felizes realizadas e bom que desafio né Que privilégio também representar a sociedade civil aqui representar o participa desse processo H tanto tempo então antes de mais nada eu queria deixar claro aqui um agade também tô representando a
Union for restoration que é uma comunidade de organizações do qual w faz parte mas junto com a Ci Brasil com a tnc com o wwf grandes parceiros e representando também nossos amigos e parceiros da coalizão Brasil né de que tivemos esse privilégio então de participar juntos da construção do plan VG 2.0 né da revisão dessa política e que com esse processo participativo conduzido facilitado pelo departamento de floresta pela ebil o quanto que as organizações da sociedade civil estão parte estão dentro da política né entendendo Agora os processos a governança e com tantos bons agora prospectos
né pra implementação mesmo que é o que o Rubens comentou na fala dele agora é o momento de Celebrar bastante arregaçar as mangas e partir pra implementação então a gente fica aqui muito à disposição muito animados para participar desse processo da implementação de monitoramento de construção de capacidades dentro possível para levantar recursos para que isso seja possível também né sabendo que bom tudo que já foi falado aqui as possibilidades do Brasil Então para ser um grande alavancador dessa agenda e o quanto que isso é importante né pro nosso país pros nossos territórios pro mundo então
Que privilégio né que momento que a gente tá podendo participar aqui fruto do trabalho de muita gente e aí para não deixar passar a sua pergunta aqui né eu fiquei muito feliz inclusive que ela foi feita um dos pontos até pensa em metas em estratégias de implementação do P VG são essas costuras com com outras políticas públicas e com outras metas e prioridades do nosso país né que como a natureza como a biodiversidade nada é isolado né então pensando especificamente na promoção de segurança alimentar que a gente sabe que é uma questão pro nosso país
também né que a gente ainda enfrenta uma situação bastante complicada nesse sentido vejo duas grandes frentes pro plan VG diretamente incidir sobre essa questão uma é a meta que a gente tem específica paraa restauração produtiva né pros diversos tipos de restauração produtiv Diva então ali nos territórios é especialmente importante para pequenos produtores né E essa esse tipo de implementação imediatamente já gera uma maior disponibilidade de alimentos nos territórios nas propriedades né que é uma questão muito importante Então parabéns que bom né que a gente conseguiu colocar isso no plano mas também tem essa relação de
regularização Ambiental de adequação ambiental né enfim que é muito importante paraa inclusão de mercados e acesso a Fundos e créditos para pequenos médios inclusive até grandes produtores né Então essa uma questão também de formalização de mercados que é diretamente relacionada né à restauração ambiental seja ela de qualquer a restauração ambiental a restauração produtiva ou qualquer uma dessas formas né então ficou muito animada mesmo de ver esse movimento acontecer e estamos aqui né Para apoiar dentro das continuar na verdade apoiando né dentro das nossas capacidades e possibilidades Então parabéns para todos nossos amigos amigas colegas que
estão aqui que não puderam est e muito obrigada obrigada Gostei do Parabéns a todos nós todos e todas Bruna Obrigada Então primeiramente também agradeço a fabula pelo convite à secretária Rita de estar aqui presente aos meus colegas de mesa Virgínia e Bernardo e todo mundo que eu acho que se esforçou para esse evento acontecer hoje não só o evento mas plan Veg conseguir ser aprovado e a gente tá aqui hoje lançando realmente o plano né assim o esforço liderado pela Fabi pela secretária também aqui mas foi um esforço muito grande né da sociedade civil e
eu acho muito legal que todo mundo que sobe aqui Geralmente vem com mais de um mais de um logo né então por exemplo tô no Instituto internacional para sustentabilidade a gente ajudou e estamos ajudando agora também na implementação vou falar um pouquinho mais mas a gente também faz parte do pacto da Matata Atlântica da coalizão Brasil eh e é muito legal ver todo mundo aqui realmente trabalhando junto e trazendo essas forças Unidas que é essencial pra gente né tá aí nesse próximo passo que o plano A gente já tem né Agora vamos trabalhar paraa implementação
e daí pensando um pouco nessa parte da implementação trazendo o papel da ciência quão é fundamental a gente ter uma ciência aplicada né e desenvolvida para restauração né o Bernardo trouxe bastante ponto da Embrapa né ter ajudado algumas já culturas no Brasil a ter um desenvolvimento grande agora a gente precisa ter esse foco na Restauração né E quando a gente fala da ciência estamos incluindo Universidade estamos incluindo institutos de Pesquisas mas também organizações não governamentais que tem a ciência dentro do seu Core né wri is muitas outras trazem a ciência dentro do seu cor e
nisso a gente inclui também o conhecimento tradicional e de povos indígenas né a gente tem que aprender na ciência trabalhar com esse tipo de conhecimento que pra gente muitas vezes é no ouve e é difícil né dentro da ipis que é a plataforma intergovernamental de política científica para biodiversidade serviços ecossistemas no novo relatório que a gente tá tendo de negócios e biodiversidade eu faço parte do diálogo de conhecimento tradicional indígena e a gente então tem um monte de cientista lá tentando absorver de algum jeito o conhecimento tradicional indígena sobre biodiversidade serviços ecossistêmicos e é difícil
é Um Desafio e acho que a gente tem esse desafio agora no plano as com idades estão aí trabalhando há muito tempo já né com o conhecimento tradicional e a gente tem que como ciência né tentar Trazer isso daqui também para dentro dessa implementação do plano e dentro de todos os destaques né que a gente pode dar pra ciência dentro da implementação do plano Eu Gostaria de reforçar três eu devia ter combinado a falar com o Bernardo porque meu primeiro é sobre inteligência espacial então a gente como iess né estamos ajudando aí na implementação do
plano mas não somente como is Mas também como oficina que vários atores pacto também convidado né paraa nossa oficina para entender como a gente fazer uma otimização multicritério para Quais são as áreas prioritárias Onde colocar esses 12 milhões de uma forma que a gente seja muito mais benefícios pra biodiversidade mas também para clima recursos hídricos temas alimentares e daí acho que esse o é o essencial da restauração é restauração conversa com todas essas metas que a gente tem globais né então quando Anita falou aqui no PR a gente no começo da eco92 e todo mundo
se emocionou de pensar nessa trajetória toda que a gente tem na eco-92 foram formadas três conferências da ONU desertificação biodiversidade de clima e a restauração é claramente ligada às três né Então faz muito sentido a gente tá lançando plano na biodiversidade mas faria sentido também estarmos do clima ou na diversificação que pela primeira vez aí estão acontecendo as três juntas né então eu acho que a ciência tem esse papel de fazer essa ligação entre todas esses temas que são super importantes pra gente né E A modelagem espacial vem muito disso né para tentar unir num
pontinho aonde a gente consegue benefícios para todas as áreas o segundo ponto da ciência ela que ela pode ajudar muito com soluções inovadoras para tentar escalar restauração então com essa meta a gente tem que procurar né restauração em escala tecnologias técnicas e sementes mudas plantil monitoramento que vai ter super importante a partir de agora Observatório da Restauração e reflorestamento super importante pra gente ter esse monitoramento e o terceiro ponto que eu acho que é essencial também e é um momento oportuno que a gente tem que aproveitar é a formação de capacitação técnica e profissionais para
restauração n hoje a gente tem uma demanda muito grande para profissionais da Restauração e nada mais certo que a gente colocar a ciência como base para esses profissionais que estão vindo agora na o pacto começa fala sempre a geração da Restauração eu acho o máximo Então vamos acho que todo mundo contribuir assim né a ciência para essa geração da Restauração ter realmente o conhecimento super forte e a gente conseguir os melhores resultados possíveis para esses 12 milhões de hectares obrigada obrigada qu bom gente estamos caminhando para nosso final vamos tirar uma foto né porque agora
isso aí Rita vamos lá essa é a última foto última do dia pessoal obrigadíssima a todos Obrigada Bernardo desculpa que tá muito gostoso te escutar B Na verdade acho que não tem muito né um aqui ou próximos passos é eh eu queria talvez que a gente guarde esse momento né de energia para que a gente realmente traga né a dimensão a energia da implementação eu tive uma reunião ontem com uma representante do ipcc e a situação que a gente tá vivendo em relação ao clima e isso impacta o principal Impacto é biodiversidade e uma coisa
retroalimenta a outra é de tamanho urgência que combinado a mitigação e adaptação a gente já tem que começar a falar de dem ló isso para mim foi muito impactante né estamos falando já também como pensadores da política como pensadores da sociedade civil do setor Privado não estamos mais no campo da onde acredita-se o 1.5 está ele já é ultrapassado ele já está ultrapassado e falar sobre isso com seriedade Celebrar Celebrar Celebrar porque é um passo dado mas é absolutamente urgente o pacto do fazer esse pacto do fazer ele passa por todo mundo que tá nessa
sala quem tá nos escutando e outras tantas vozes e não é de novo governo só é também mas governos ser um papel fundamental mas as falas que a gente escutou hoje aqui que são de celebração e a gente tem que Celebrar porque um tipo de informação como essa o não retorno ele não é pra gente um ponto de desânimo pelo contrário um ponto de Bora lá tem muita coisa que a gente vai precisar fazer e mais rápido com muito mais mais responsabilidade com muito mais compromisso Obrigada Rita não sei se você quer fazer algumas palavras
finais e agradecer a todos mais uma vez eu só eu só queria mais uma vez reconhecer a liderança o trabalho de Fabíola Então eu queria pedir que vocês fizessem uma salva de palmas para ela na que ela representa uma grande equipe que trabalhou muito duro com muitos parceiros mas sem a liderança dela a gente não tava aqui hoje nessa espírito como ação então FAB Parabéns para você tá temos as outras sessões agora daqu 15 minutinhos né generação nossa 15 minutos 1 1:0 1:30 po tudo bem só faa l entr f C C [Música]