A República de Platão, Livro 2. Audiolivro completo.

[Música] audiolivros poderosos apresenta a república de Platão siga o audiolivros poderosos no Instagram e nos estimule com a sua [Música] participação a sua leitura vai começar [Música] agora a república de Platão livro do estas julg que esta Liv da de fato era o Prelúdio também de TR sóc queres quee ou persuadir de verdade de que toda manea é melhor justo que injusto queria persuadi-lo de verdade se estivesse ao meu alcance então não fazas o que queres ora me diga não te parece que há uma espécie de bem que a gente gostaria de possuir não por

desejarmos suas consequências mas por o estimarmos por si mesmo como a alegria e os prazeres que forem inofensivos e dos quais nada resulta de futuro senão o prazer de os possuirmos parece-me que existe um bem Dessa espécie sim e aquele bem de que gostamos por si mesmo e pelas suas consequências como por exemplo a sensatez a vista e a saúde pois Tais bens apreciamos por ambos os motivos aham é assim e vez uma terceira espécie de bem no qual se compreendem a ginástica o tratamento das doenças a prática Clínica e outras maneiras de obter dinheiro

de Tais bens diríamos que são penosos mais úteis e não aceitaríamos a sua posse por amor a eles não não não não mas sim ao salário e a outras consequências que deles derivam existe com efeito essa espécie ao lado das outras duas mas o que tu queres dizer com isso eu quero saber em qual delas tu colocas a justiça na primeira na segunda ou na terceira acho que na mais bela a que deve estimar por si mesma e pelas suas consequências quem quiser ser feliz Ora bem o parecer da maioria não é esse mas sim

a que pertence à espécie penosa a que se pratica por causa das aparências em vista do salário e da reputação mas que por si mesmo se deve evitar como sendo dificultosa eu sei que esse é o parecer geral e há muito que traz imago censura a justiça por esse motivo e elogia a injustiça mas sou difícil de convencer ao que parece Vamos então presta atenção a mim também para ver se ainda chegas a ter a mesma opinião afigura-se na verdade que trazim ficou fascinado por ti mas cedo do que devia como se fosse uma serpente

quanto a mim a argumentação de um e de outro lado hum não me satisfaz desejo ouvir o que é cada delas e que faculdade possui por si quando existe na alma sem importarse com salários e consci farei pois da seguinte forma se tu concordares retomarei o argumento de trasímaco em primeiro lugar direi o que se afirma ser a justiça e qual a sua origem seguidamente que todos que a praticam o fazem contra sua vontade como consequência necessária mas não boa em terceiro lugar que é natural que procedam assim porquanto afinal de contas a vida do

injusto é muito melhor que a do justo como eles afirmam por mim Sócrates não me parece que seja assim desse modo contudo sinto-me perturbado de ouvir trasímaco e milhares afirmarem isso ao passo que falar a favor da justiça como sendo superior à injustiça ainda não ouvi de ninguém como é meu desejo pois gostaria de elogiá-la em si e por si contigo sobretudo espero aprender esse elogio por isso farei todos os es para exaltar a vida injusta depois mostrarei de que maneira quero ouvir-te censurar a injustiça e louvar a justiça mas verifica se te apra a

minha proposta mais que tudo respondi pois de que outro assunto tu terá mais prazer em falar do que ouvir falar uma pessoa sensata falas a Maravilha escuta Então o que eu disse que iria tratar Primeiro qual a essência e a origem da Justiça dizem que uma injustiça é por natureza um bem e sofrê-la um mal mas que ser vítima de uma injustiça é um mal maior que o bem que há em cometê-la de maneira que quando pessoas praticam ou sofrem injustiças umas com as outras e provam de ambas parece-lhes vantajoso quando não podem evitar nenhuma

coisa em outra chegaram ao acordo multo para não cometerem injustiças e nem serem vítimas delas daí se originou o estabelecimento de leis e Convenções entre as pessoas e a designação de legal e justo para as prescrições da Lei tal seriam a Gênese e a essência da Justiça que se situa a meio caminho entre o maior bem que é não pagar a pena das injustiças não ser injustiçado portanto e o maior mal ser incapaz de se vingar de uma injustiça você não pode mais se vingar de uma injustiça e estando a justiça colocada entre os dois

extremos deve-se portanto não pleitear-se com um bem mas honrar-se devido à impossibilidade de praticar a injustiça uma vez que o que pess cometê-la e fosse verdadeiramente homem nunca aceitaria a convenção de não praticar nem sofrer injustiças pois seria loucura aqui tem Sócrates Qual é a natureza da justiça e qual é a sua origem segundo a voz corrente entenderemos melhor como os que observam a justiça ou fazem contra vontade por impossibilidade de cometerem injustiças se imaginarmos o seguinte demos o poder de fazer o que quiser a ambos justos e injustos demos o poder de fazer o

que quiser a ambos aos justos e aos injustos depois os seguimos para vermos Aonde a paixão vai levá-los ok pois bem apanharemos o justo a caminhar para a mesma meta que o injusto devido à ambição devido à ambição coisa que toda a criatura está por natureza disposta a procurar com um bem está disposta a procurar com um bem entretanto por convenção é forçado a respeitar a igualdade e o poder a que me refiro seria mais ou menos o seguinte terem a udade que se diz haver sido concedida ao antepassado Lídio giges dizem que era um

pastor que servia na casa do soberano da Lídia e que devido a uma grande tempestade e tremor da terra rasgou-se o solo e abriu-se uma fenda no local onde ele apenta o rebanho admirado ao ver aquela coisa desceu por lá e contemplou entre outras Maravilhas um cavalo de bronze oco com umas aberturas através das quais se via um cadáver aparentemente maior que um homem e que não tinha nada senão um anel de ouro na mão ele arrancou-lhe e saiu Ora como os pastores reuniam-se de maneira habitual a fim de comunicar ao rei o que sucedia

todos os meses com os rebanhos gigs foi lá também com o seu anel sentado em meio aos demais ele deu por acaso uma volta para dentro do engaste do anel girou o anel no dedo em direção à parte interna da mão e quando ele fez isso ele se tornou invisível para os que estavam ao seu lado estes os quais falavam dele como se ele tivesse ido embora admirado ele passou de novo a mão pelo anel e virou para fora o engaste tornando-se em seguida visível observando esses fatos Ele experimentou repetir o poder do anel virando

para dentro de novo para verificar se se tornaria de novo invisível e para fora para reverter e assim sucessivamente senhor de si Ele se fez como um dos que acompanham o rei e atingindo sua meta seduziu a mulher do soberano com o auxílio dela atacou e matou o rei ass Senhor do seu poder se portanto houvesse dois Anéis como este e o homem justo se apoderasse de um e o injusto de outro não haveria ninguém aparentemente tão inabalável que permanecesse no caminho da justiça e que fosse capaz de se abster dos bens alheios e de

não lhes tocar sendo-lhe possibilitado o acesso ao que quisesse do mercado a entrar nas casas e unir-se a quem lhe apetecesse matar ou libertar das algemas a quem lhe apresse e fazer tudo o mais com os homens em semelhança aos Deuses comportando-se desta maneira os seus atos em nada o diferenciariam doss outros mas ambos percorreriam o mesmo caminho e isto se demonstra numa grande prova de quem é justo por sua vontade ou forçosamente por entender-se que a justiça não é um bem para si individualmente uma vez que diante da possibilidade de cometer injustiças comete as

efetivamente todos os homens acreditam que lhes é muito mais vantajoso individualmente a injustiça que a justiça uma vez que se alguém se apossa de tal poder e decide jamais cometer injustiças nem apropriar-se de bens alheios pareceria aos que o descobrissem uma desgraça ou uma insensatez contudo elogiá-lo iam na frente dos outros enganando-se reciprocamente com medo de serem vítimas de alguma injustiça as sim pois são os fatos no que se refere à escolha das vidas que estamos a falar se considerarmos separadamente o homem mais justo e o homem mais injusto seremos capazes de julgar corretamente caso

contrário não Qual é Então essa separação é a seguinte nada te iremos nem ao homem injusto em injustiça nem ao justo em justiça mas suponhamos que cada um deles é perfeito na sua maneira de viver em primeiro lugar que o injusto faça como os artistas qualificados como um piloto de primeira ordem ou um médico excelente em sua arte reparando no que é impossível e no que é possível fazer com sua arte e se empenhando nesta última tarefa mas abandonando aquela e ainda se vacilar em algum ponto é capaz de corrigi-lo assim também o homem injusto

deve empenhar-se em seus Empreendimentos injustos com correção passando despercebido se quer ser perfeitamente injusto em pouca conta se deverá aquele que for apanhado Pois o suprassumo da Injustiça é parecer justo sem o ser demos portanto ao homem perfeitamente injusto a mais completa injustiça não lhe tiremos nada mas deixemos que ao cometer as maiores injustiças Atraia para si mesmo a mais excelsa fama de justo e se acaso vacilar seja capaz de reparar por ser suficientemente hábil a falar para persuadir E se for denunciado em algum de seus crimes que Exerça a violência nos casos em que

for preciso por meio da Coragem em força ou pelos amigos e riquezas que tem Granado depois de imaginarmos uma pessoa destas coloquemos agora mentalmente junto dele um homem justo simples e generoso que segundo as palavras de eskil não quer parecer bom mas o é tiremos-lhes terá honrarias e presentes por aparentar Tais qualidades e assim não será Evidente se é por causa da Justiça pelas dádivas e honrarias que é desse modo deve despojar de tudo exceto da justiça e deve imaginar-se em posição inversa da anterior que sem cometer falta alguma tenha a reputação da máxima justiça

a fim de ser provado com a pedra de toque em relação à justiça pela sua recusa envergar ao peso da má fama e suas consequências que caminhe inalterável até a morte parecendo injusto toda sua vida Mas sendo justo a fim de que depois de terem atingido ambos o extremo do limite um da justi e o outro da injustia se J qual deles foi mais feliz ceros meu caro Glauco com que vigor empenha em limpar e avivar como se fosse uma estátua cada um dos dois homens Aim de os submeterem ao julgamento o mais que posso

sendo eles assim já não há dificuldade alguma segundo creio em prosseguir na discussão relativa ao tipo de vida que leva cada um digamos pois E se for dito de maneira um pouco Rude pensa que não sou eu que falo Sócrates mas aqueles que honram a injustiça ao invés da Justiça dirão o seguinte que o justo que Delei dessa maneira será chicoteado torturado feito Prisioneiro queimarão seus olhos e por último após haver sofrido todas as espécies de males será empalado e compreenderá que se deve querer não ser Justo mas pare o que diz esquilo Será aplicado

muito melhor ao injusto efetivamente dirão que o injusto preocupando-se em alcançar uma coisa real e não vivendo para a aparência não quer parecer ser injusto mas sê-lo colhendo em espírito o fruto profundo da qual germinam as boas resoluções em primeiro lugar manda na cidade por parecer justo em seguida pode disposar uma mulher da família que bem quiser dar as filhas em casamento a quem lhe a prover fazer alianças formar empresa com quem desejar e com tudo isso ganha e lucra por não se incomodar com a injustiça de acordo com isto quando entra em conflito público

ou privado é ele que prevalece e leva vantagens em relação aos adversários essa vantagem lhes faz enriquecer e fazer bem aos amigos e mal aos inimigos e efetuar sacrifício aos deuses e fazer-lhes oferendas numerosas magníficas e prestar honras aos deuses e aos homens que lhe a prover muito melhor do que o justo de tal maneira que é natural seguindo todas as probabilidades que ele seja mais favorecido pelos Deuses que o homem justo é assim que se afirma Sócrates que junto dos Deuses e dos Homens o homem injusto adquire melhor sorte que o justo concluindo suas

palavras Glauco e quando eu tinha em mente replicar seu irmão admo interrompeu e perguntou tu não pensas o Sócrates que já se discutiu suficientemente a questão E por que não não se disse aquilo que mais se importava discutir pois bem é como no provérbio um irmão vem em Socorro de outro de modo que acode lhe tu também se ele deixou alguma coisa a desejar contudo o certo é que o que ele disse bastou para me pôr fora de combate e me incapacitar de defender a justiça Estás a dizer coisas sem sentido mas Escuta mais isso

que tenho a dizer é preciso que examinemos também as afirmações contrárias às que ele fizera sobre as daqueles que honram a justiça e rejeitam a injustiça a fim de tornar mais claro aquilo que Glauco me parece querer dizer os pais apregoam e recomendam aos filhos bem como todos aqueles que tem alguém a seu cargo H necessidade de ser justo sem elogiarem a coisa em si a justiça mas o bom nome dela advém a fim de que aquele que parece ser justo receba dessa fama magistraturas tantas outras vantagens que tu o Glauco há pouco enumerou e

que o justo tem devido à sua reputação entretanto esses homens ainda encarecem as vantagens do renome atiram pra balança o favor dos Deuses e ficam com um sem número de bens para pregoar que afirmam serem outorgados pelos Deuses aos homens piedosos Como diz zildo e Homero aquele afirmando que para o justos fazem os deuses com que Carvalhos abre aspas deem glandes lá no cimo e abelhas no meio fecha aspas e acrescenta que abre aspas as lanígero velo fecha aspas e muitos outros bens Dessa espécie o outro fala também de maneira semelhante quando diz como a

de um rei ilustre que sendo temente aos Deuses obedece ao direito a Terra Negra produz trigo e aveia as árvores carregam-se de frutos as ovelhas dão sempre crias e o mar fornece peixe hum Museu e seu filho outorgam aos justos Por parte dos Deuses bens ainda mais osos que estes efetivamente levam-nos à mesa preparam lhes um banquete dos bem-aventurados coroando de flores e faz-lhes passar todo o tempo daí em diante a embriagar-se imaginando que o mais Formoso salário da virtude é uma embriaguez Perpétua outros alargam ainda mais que estes os benefícios Por parte dos Deuses

pois afirmam que do homem e fiel aos seus juramentos permanecem os filhos e a raça vindoura são estes e outros elogios do gênero os que eles fazem a justiça quanto aos homens ímpios e injustos esses pelo contrário enterram-nas e obrigam-nos a transportar água num Crio e ainda em vida lhes imputam uma fama e todos os castigos que Glauco enumerou relativamente ao justos que aparentam serem injustos esses os atribuem aos injustos sem ter mais que lhes aplicar Eis Aqui portanto louvor e vitupério para cada uma das classes ao acrescentar a estas opiniões examina ainda Sócrates outra

espécie de argumentos sobre a justiça e injustiça proferidos quer por leigos quer por poetas todos em uníssono entam hinos sobre a beleza da temperança e da Justiça embora difíceis e trabalhosas ao passo que a intemperança e a injustiça são coisas suaves e fáceis de alcançar odiosas apenas a fama e a Lei proclamam que a injustiça é em geral mais vantajosa que a justiça e e estão prontos a Pretender que são Felizes os maus se forem ricos ou possuidores de outras famas de poder e a honrá-los em público e em particular ao passo que desprezam e

olham com superioridade os que forem fracos e pobres embora concordem que são melhores que os outros Mas de todos os argumentos os que tomam forma mais surpreendente são os que dizem respeito aos deuses e à virtude que os próprios Deuses atribuíram a muitos homens de bem infelicidades e uma vida desgraçada e aos maus o contrário mendigos e adivinhos vão às Portas dos ricos tentarem persuadi-los de que tem o poder outorgado pelos Deuses devido a sacrifícios e encantamentos aí por outro lado dizem fazer mal a um inimigo mediante uma pequena despesa prejudicar com igual facilidade justo

e injusto persuadindo aos Deuses a serem seus servidores dizem eles graças a Tais ou quais inovações e feitiçarias para todas essas pretensões invocam os deuses como testemunhas uns sobre o vício garantindo facilidades como dos pontos mal pode colher-se em abundância e com facilidade o caminho é plano e mora junto de nós mas ante a virtude puseram os deuses o suor e um caminho longo escarpado e íngreme outros para mostrar como os deuses são influenciados pelos homens invocam o testemunho de Homero pois também ele disse dois pontos flexíveis até os deuses são com as suas preces

por meio de sacrifícios votos aprazíveis libações gordura de vítimas os homens tornam-se propícios quando algum saiu do seu caminho e errou Além disso apresenta um monte de livros de Museu e Orfeu filhos da lua e das musas ao que dizem é por eles que executam os sacrifícios persuadindo não só particulares como também cidades nas quais é possível a libertação e Purificação dos crimes por meio de sacrifícios quer em vida quer depois da morte ora isso é o que chamam iniciação que nos liberta dos males do além ao passo que a quem não executar esses sacrifícios

terríveis desgraças aguardam toda a espécie de afirmações meu caro Sócrates proferidas desta forma e com Tais garantias que se fazem sobre a virtude e o vício sobre o valor que homens e Deuses lhes atribuem ao ouvi-las pensamos que fazem com que as almas dos jovens sejam bem dotadas e capazes de andando como que H vontade em torno de todas extraiam delas uma noção do comportamento que uma pessoa deve ter e da espécie de caminho que deve seguir a fim de passar a existência o melhor possível na verdade provavelmente dirá para si mesmo aquela famosa sentença

de píndaro hei de subir ao Bastião mais elevado pela justiça ou pelo dolo tortuoso para assim me acolher a este reduto e lá passar a minha vida pois segundo dizem se eu for Justo mas não parecer eu não tiro proveito algum mas sim penas e castigos evidentes para o homem injusto que saiba conquistar fama de justiça a sua vida seria divinamente boa portanto uma vez que há aparência como demonstram os sábios subjuga a verdade e é Senhora da Felicidade é para esse lado que devemos nos voltar por completo tenho de traçar em círculo a minha

volta como uma fachada e fronteira uma imagem da virtude e arrastar através de mim a raposa matreira e astuciosa do muito sapiente arquíloco mas dirá alguém não é fácil passar sempre despercebido quem é mal Hã Não há nada de grandioso que não tenha dificuldades seja como for Se quisermos ser felizes temos que seguir nessa direção por onde nos levam as pegadas destes argumentos para o fazermos passar despercebidos reuniremos cabala e clubes temos mestres de persuasão para nos darem a ciência do discurso e do foro com cujos recursos havemos Ora persuadir ora exercer violência de tal

maneira que safar as nossas ambições sem termos de pagar a pena mas aos Deuses aos deuses não é possível passar despercebido e nem fazer violência Ora se eles não existissem ou ou não se preocupam com as coisas dos homens por havemos de nos importar com o passar despercebidos se porém eles existem e se preocupam com as coisas dos hom Nós não sabemos nem ouvimos falar a mais ninguém senão através das leis e dos Poetas que trataram de sua genealogia e são esses mesmos que dizem que eles são moldados por meio de sacrifícios preces brandas e

oferendas ou se acredita em ambas as coisas ou em nenhuma se portanto se deve acreditar neles deve-se ser injusto e fazer-lhes sacrifícios como produto das nossas injustiças efetivamente se formos justos só estaremos livres de castigo por parte dos Deuses mas afastamos assim os lucros provenientes da Injustiça ao passo que na qualidade de homens injustos não só teremos lucros como também se cometemos transgressões e faltas por meio das nossas preces os persuadem a deixarem que escapemos incólumes é que no os Pagaremos a pena das injustiças aqui cometidas nós ou os filhos dos nossos filhos mas meu

meu amigo dirá este jovem continuando o teu raciocínio que as iniciações podem muito bem como os deuses Libertadores conforme proclamam os maiores e os filhos de deuses que se tornaram poetas e profetas da divindade E que nos revelam que assim sucede depois destes argumentos havíamos de escolher a justiça em preferência a uma injustiça de maior amplitude uma vez que se assegurarmos os resultados desta com uma falsa respeitabilidade procederemos a nosso bel prazer junto dos Deuses e dos homens quer em vida quer depois da morte tal como diz a afirmação feita pelo povo em geral e

pelas pessoas de categoria mais elevada segundo tudo quanto dissemos Como será o Sócrates que há de querer honrar a justiça uma pessoa que tem a vantagem de possuir força de ânimo capacidade Econômica ou física ou nobreza de nascimento sem que se ria ao ouvir elogiá-la a verdade é que como admites se alguém puder demonstrar que é mentira o que dissemos aqui e estiver segura de saber que a justiça é o maior dos bens terá sempre uma larga compreensão e não se enraivecer in mas saberá que a menos que além por umto tenha avão injustiça ou

abha saber ning volar S qu censurar a injustiça por estar incapacitado de comê que assim é evidente uma pessoa Dessa espécie que alcança essa capacidade é o primeiro a praticar a injustiça até onde for capaz e a causa de tudo isso não é outra senão aquela da qual toda essa discussão contigo do meu irmão e minha Sócrates ou dizer abre aspas Meu caro amigo de todos vós que vos proclama Defensores da Justiça começando pelos heróis cujos discursos se conservaram até os contemporâneos ninguém jamais censurou a injustiça ou louvou a justiça que não fosse a reputação

honrarias e presentes dela derivados fecha aspas quanto ao que é cada uma em si e o efeito que produzem pela sua virtude própria pelo fato de se encontrarem na alma de seu possuidor e ocultas a homens e Deuses ninguém jamais demonstrou suficientemente em prosa ou inverso até que ponto uma a injustiça é o maior dos males que uma alma pode albergar ao passo que a outra a justiça é o maior dos bens se portanto todos falassem assim desde o começo e nos persuadem desde novos não andaríamos a guardar-nos-íamos não praticarmos injustiças mas cada um seria

o melhor Guardião de si mesmo com o receio de coabitar com o maior dos males se praticássemos a injustiça seria isso Sócrates ou talvez ainda mais que isso o que trasímaco ou qualquer outro teria a dizer sobre as relações entre a justiça e a injustiça confundindo grosseiramente em meu entender os seus mas eu já que não devo ocultar-se empenhei em discutir com todas as minhas forças no desejo de te ouvir sustentar o contrário não nos demonstr pois unicamente com tua argumentação que vale mais a justiça que é injustiça mas o efeito que cada uma delas

produz em quem as possui e Graças aos quais uma é um mal e a outra um bem põe a parte a questão da reputação como o Glauco te desafiou a fazer Pois se não puseres a parte de ambos os lados a verdadeira e acrescentares a enganadora não diremos que exaltas a justiça Mas as aparências nem que censuras a injustiça mas a sua exteriorização e que nos exort a ocultar a nossa injustiça concordando com trasímaco que a justiça é um bem alheio útil ao mais forte ao passo que a injustiça é útil e proveitosa a ela

mesma mas prejudicial ao mais fraco uma vez pois que concordasse que a justiça figura entre os maiores bens Os que são dignos de se possuir em virtude das consequências que derivam e muito mais ainda por eles mesmos tais como a vista o ouvido o bom senso a saúde e quantos outros bens existam pela própria natureza e não resultantes da reputação exaltas então na justiça o que ela tem de vantajosa por si mesma para quem a possui e na Injustiça o que ela tem de prejudicial deixando a outros o cuidado de elogiar os ganhos e a

reputação já que eu poderia aceitar de outras pessoas que honrassem desse modo a justiça e censurar a injustiça elogiando e censurando a propósito de cada uma a sua fama e lucros mas não de ti a menos que a tal me obrig porque tens passado toda a vida a examinar esta questão e só esta portanto não nos demonstre apenas com a tua argumentação que a justiça vale mais que a injustiça mas também por que motivo pelos efeitos que cada uma produz por mesma em quem a possui quer passe despercebido aos deuses e homens quer não passe

uma é um bem e a outra um mal eu que sempre admirei as qualidades de Glauco e de adimanto ao ouvir estas palavras sentiu um imenso deleite e disse não estava nada mal ó filhos de um homem ilustre o início da aquela elegia que nos dedicou o amante de Glauco quando elogiou o nosso papel na batalha de Megra e disse filhos de Ariston raça Divina de um varão glorioso essas palavras amigos parecem-me bem adequadas existe em vocês algo de Divino se não estão convencidos de que a injustiça é superior à justiça sendo capazes de falar

sobre elas desta mane maneira ora a verdade é que não me parecem persuadidos deduzo de seus caráteres em geral pois pelas suas palavras em si eu ficaria a desconfiar mas quanto mais confio mais me sinto embaraçado com o que hei de fazer pois não tenho maneira de defender a justiça parece-me que sou incapaz e a prova disso é que não aceitastes as palavras com as quais eu supunha demonstrar a trasímaco que a justiça é melhor que a injustiça e por outro lado não posso deixar de defendê-la com efeito tenho receio que seja impiedade que atacando

à justiça na minha presença eu não a defenda nem lhe acuda enquanto puder respirar e For Capaz de falar o melhor portanto é socorrê-la dentro dos limites da minha capacidade então Glauco e os outros me pediram que utilizasse de todos os meios e Não deixasse acabar a discussão mas que investigasse até o fim Qual a natureza de cada uma delas e qual a verdade Acerca das respectivas vantagens diz dis Então qual era o meu parecer que a pesquisa que iríamos empreender não era coisa fácil mas exigia a meu entender acuidade de visão ora uma vez

que não somos especialistas entendo que devemos conduzir a investigação da mesma forma que o faríamos se alguém mandasse ler de longe letras pequenas a pessoas de vista fraca E então Alguma delas percebesse que existiam as mesmas letras em qualquer outra parte eman maior e numa escala mais Ampla pareceria a elas penso eu um Atico achado que depois de lerem primeiro Ases pudessem então observar as menores para conferir se era a mesma coisa absolutamente mas que semelhança V tu Sócrates com a investigação sobre a explicarei queti deiv também é cade aiv S talvez exista uma justiça

em uma escala mais Ampla e mais fácil de aprend Se quiserem então investigaremos primeiro Qual a natureza nas cidades quando obtivermos essa indagação executemos relação indivídu observando a sem o na forma do menor parece que Fas bem então quiséssemos fazer deate sobre a forma de uma cidade veríamos também a justiça e a injustiça surgir nesse debate em breve veríamos portanto se assim sucedesse haveria esperança de mais facilmente vermos o que indagamos muito mais com certeza parece então que devemos tentar levar a cabo essa empreitada é que se me afigura que não é trabalho de pequena

monta analisem portanto já está analisado e não faças de outro modo ora uma cidade tem sua origem segundo creio no fato de um de nós não ser autossuficiente mas sim necessitado de muita coisa ou pensam que uma cidade se Funda por qualquer razão por nenhuma outra assim portanto um homem compartilha a vida com outro para a satisfação de uma necessidade e outro ainda para outra e como precisam de muitas coisas reúnem-se em uma só habitação companheiros e ajudantes a esta Associação pusemos o nome de cidade não é assim absolutamente mas se uma pessoa numa sociedade

com outra dá ou recebe algo o faz na convicção de que isso é o melhor para ela certamente Ora vamos lá fundemos em imaginação uma cidade serão ao que parece as nossas necessidades que há de fund e como não mas de certo que a primeira e maior de todas as necessidades é a obtenção de alimentos em ordem de existência e Vida inteiramente a segunda é a habitação a terceira o vestuário e coisas do gênero assim o é ora prossigamos então como é que a cidade estará para a obtenção de tantas coisas existirá uma solução que

não seja haver um que seja lavrador outro pedreiro outro tecelão acrescentaremos um sapateiro ou qualquer outro artífice que se ocupe do que é relativo ao corpo com toda a certeza logo o mínimo que se pode chamar uma cidade compõe-se de quatro ou cinco assim parece e agora deve cada um destes homens executar o seu trabalho próprio para ser comum a todos por exemplo o lavrador sozinho fornecerá trigo para os quatro e gastará quatro vezes mais tempo e esforço para obter esse trigo ou estará preocupado apenas consigo mesmo e preparará a quarta parte deste trigo a

quarta parte deste tempo e os outros três quartos de tempo gastará um na construção de uma casa outro na confecção de um manto outro ainda no calçado sem as partilhar com os outros e assim terá as suas coisas fazendo por si mesmo o que é seu Talvez seja mais fácil do primeiro modo que do segundo Sócrates por Zeus que nada me admira ao ouvir-te falar penso também que em primeiro lugar nenhum de nós não nasce igual ao outro mas sim com naturezas diferentes cada qual para a execução de uma tarefa ou não te parece parece-me

como se dá isso uma pessoa fará o melhor se trabalhar sozinho em vários ofícios ou se distribuísse as tarefas entre os demais assim o será quando um executar um só ofício julgo ser também evidente que se alguém deixa escapar a oportunidade de fazer uma coisa perde-a é evidente é que creio eu a obra não espera pelo lazer obreiro mas força ao obreiro a cumprir Seu trabalho sem passatempos é forçoso Por conseguinte O resultado é mais rico mais belo e mais fácil quando cada pessoa faz só uma coisa de acordo com sua própria natureza e na

ocasião propícia deixando em paz as outras absolutamente logo admo é preciso mais de quatro cidadãos para o fornecimento que comentávamos com efeito não será o lavrador em pessoa ao que me parece Quem fará o arado para si se quer que seja perfeito nem a enchada nem os demais utensílios de lavoura nem por sua vez o pedreiro também ele precisa de muita coisa e do mesmo modo o tecelão e o sapateiro ou não é verdade ora os carpinteiros ferreiros e tantos outros artífices da mesma espécie associando-se à nossa pequena cidade torn-la mais povoada absolutamente Mas não

seria mesmo grande se lhe acrescentamos boiadeiros pastores e outros guardadores de gado a fim de que os lavradores tivessem bois para lavrar os pedreiros juntamente com os lavradores pudessem se servir de animais para os transportes e os tecelões e sapateiros de peles e lã não seria de modo algum uma cidade pequena se tivesse tudo isso mas fundar essa cidade num lugar onde não precisasse importar nada é quase impossível efetivamente é impossível precisará pois de outras pessoas que lhe traga de outra cidade aquilo de que carece precisará mas certamente se esse mensageiro for de mãos vazias

sem nada levar que necessite a cidade de vizinha ele regressará também de mãos vazias não é assim assim me parece portanto é preciso não só que Se Produza o suficiente dessa cidade mas também produtos em quantidade para suprir a necessidade de outras cidades é preciso sim então a nossa cidade carece de mais lavradores e de mais outros artífices sim demais com efeito e em especial de mais mensageiros dos que exportam e importam produtos esses seriam os Comerciantes não é assim é então também precisaremos de Comerciantes absolutamente E se o comércio se realizar por mar haverá

necessidade ainda de muitos outros homens instruídos na labuta marítima de muitos sim então na mesma cidade de mod trocarão entre si seus produtos portivo queos soci fidente por meio da comprendí nós e sinais dos resultos de trocas comerciais absolutamente mas se o Labrador ou qualquer outro trabalhador tiver trazido ao mercado algum dos seus produtos e não chegar ao mesmo tempo em que os que precisam adquirir sua mercadoria há de ficar sentado em praça pública sem se ocupar de sua atividade de modo algum Mas há pessoas que ao suceder isso colocam-se nesse estado nas cidades bem

administradas são geralmente os mais débeis fisicamente e inúteis para qualquer trabalho que fazem isso de fato tem de permanecer Ali pela praça pública para comprar aos que precisam vender e para vender aos que precisam fazer alguma compra é Então essa necessidade disse eu que fará surgir os retalhistas na nossa cidade ou não chamaremos retalhistas aos que se instalam no mercado para intermediar na compra e venda ao passo que os que andam a viajar pelas cidades são negociantes absolutamente há ainda outros servidores que pelo seu intento não seriam muito dignos de serem admitidos na nossa comunidade

entretanto são possuidores de uma força física suficiente para trabalhos pesados esses vendem a utilidade de sua força e como chamam ao preço salário designam-se julgo eu assalariados não é assim certamente são um complemento da cidade esses assalariados ao que parece Acho que sim ora então admo a nossa cidade já aumentou até ficar completa talvez onde existam estão dentro dela e a injustiça e com qual das coisas que examinamos se teriam formado não as vejo Sócrates a não ser em qualquer dessas transações que fazem uns com os outros talvez estejas a dizer bem mas examinemos a

questão sem hesitar examinemos pois em primeiro lugar de que maneira irão viver as pessoas assim organizadas será de outro modo que não seja produzir trigo vinho vestuário e calçado e depois de terem construído casas trabalharão no verão quase nus e descalços mas no inverno suficientemente vestidos e calçados irão alimentar-se com farinha preparada uma com Cevada outra com trigo esta cozida e aquela amassada com isso farão uma boa massa e pães que serão Serv em juncos ou em folhas limpas se acomodarão em leitos de folhagens de alegra campo e mirto banquete Arão eles e os filhos

bebendo vinho Coroados de flores e cantando inos aos Deuses em um agradável convívio uns com os outros sem possuírem filhos acima da proporção de seus bens com receio da penúria ou da Guerra tomando a palavra disse Glauco P os homens a banquetear sem proteínas ao que parece falas a verdade repliquei tinha me esquecido que também hão de ter uma proteína é evidente que há de fazê-lo cozidos com sal azeitona queijo vegetal e legume coisas que há no campo havemos mesmo de servir-lhes de sobremesas de figo grão de bico torrar a fogo bagas de morta e

bolotas enquanto bebem moderadamente e assim passarão a vida em paz e com saúde morrerão velho como é natural e transmitirão aos seus descendentes uma vida da mesma qualidade se estivesses a organizar Sócrates uma cidade de porcos não precisavas de outra forragem para eles mas então como há de ser Glauco como de costume acho que deve inar leitos se quiseres quees e mes igaras eem como hoje se ativamente podemos descobrir degem nas cidades a justiça e a injustiça a verdadeira cidade me parece ser aquela que descrevemos como uma coisa sã mas se quiserem observemos também a

que está repleta de problemas algumas coisas que temos discriminado ao que me parece não bastam a certas pessoas pode-se acrescentar-lhe toda a sua variedade em especial não mais se colocará entre as coisas necessárias o que dissemos primeiro habitações vestuários e calçados e se buscará a pintura e o colorido entendendo-se que se deve possuir ouro Marfim e preciosidades Dessa espécie é ou não assim é portanto temos de tornar a cidade maior a era sã não é bastante mas teremos de enchê-la com uma multidão de pessoas que já não se encontra na cidade por necessidade como os

caçadores de toda espécie e imitadores muitos dos quais são os que se ocupam de desenhos e cores muitos outros da arte das musas ou seja os poetas e seus servidores abordos atores empresários artífices que Fabri em toda espécie de utensílios sobretudo adereços femininos e precisaremos de ainda mais servidores carecemos de pedagogos amas governantes Cabelereiros e ainda cozinheiros estas eram coisas que em nossa primeira cidade não existiam pois não era preciso Mas nesta necessitaremos de todos eles e ainda carecemos de todas as outras espécies de gado caso alguém queira alimentar-se delas não é assim e como

não portanto também sentiremos muito mais a necessidade de médicos levando essa vida do que anteriormente muito mais certamente e a região que então fora suficiente para alimentar a população de outrora de bastante que era se tornará exígua ou o que diremos é isso Portanto não teremos de ir retirar terras de nossos vizinhos Se quisermos ter o suficiente para pastagens e lavoura e aqueles por sua vez não terão de retirar a nossa se também eles não abandonarem o desejo da Posse ilimitada de riquezas ultrapassando a fronteira do necessário será inteiramente forçoso Sócrates havemos então de fazer

guerra ou como há de ser tem de ser assim e não digamos mais nada pois se a guerra faz qualquer bem ou mal é somente isto Descobriremos a origem da guerra de onde derivam sobretudo as desgraças particulares e públicas para as cidades cada vez que se origina é inteiramente assim então meu amigo é preciso uma cidade ainda maior com um exército não exíguo mais completo que saia a combater e lute contra o invasor por todos os bens da cidade o qu os próprios cidadãos não bastam não se está certo o princípio em que tu e

nós todos assentamos quando modelamos a cidade dizíamos se bem te lembras de que era impossível que uma só pessoa exercitasse com perfeição diversas Artes falas a verdade sim e então a luta da Guerra Não te parece ser uma arte sim e muito devemos então preocupar-nos mais com a arte do Sapateiro que com A Arte da Guerra de modo algum mas impedimos o sapateiro de tentar ser ao mesmo tempo lavrador ou tecelão ou pedreiro e só o deixamos ser sapateiro a fim de que a obra de fazer sapatos resultasse perfeita do mesmo modo a cada uma

dos outros atribuirmos uma única arte aquela para a qual cada um nascera E que haveria de exercitar toda a vida com exclusão de outras sem postergar as oportunidades de se tornar um artífice perfeito no que respeita à guerra não se deve dedicar mais importância ao seu aperfeiçoamento ou é assim tão fácil que será ao mesmo tempo Guerreiro o lavrador ou quem trabalhar de sapateiro ou em qualquer outra arte ao passo que ninguém pode tornar-se um bom jogador de damas ou dados se não se dedicar a isso desde a infância e só o praticar como passatempo

se uma pessoa pegar num escudo ou em qualquer outra arma ou instrumento de guerra tornar-se há no dia próprio um lutador satisfatório de armas pesadas ou de qualquer outra espécie ao passo que tomar nas mãos outro instrumento não fará de ninguém um artífice ou atleta nem será útil aquele que não tiver adquirido o conhecimento de cada arte nem obtido a prática suficiente nesse caso os instrumentos seriam bem valorosos portanto quanto maior for o trabalho dos Guardiões tanto mais necessário que se desliguem de outra ocupação e realizem Este trabalho com maior atenção e cuidado assim Suponho

e para esta finalidade acaso não é necessária também uma natureza apropriada como não portanto é tarefa Nossa segundo parece e se na verdade formos capazes disso proceder à escolha daqueles que possuem qualidades e naturezas apropriadas para a custódia da cidade é realmente tarefa Nossa por Zeus tomamos conta de um negócio que não é de pouca monta mesmo assim não devemos vacilar até onde nossas forças nos permitirem não devemos de fato ora tu pensas que para efeitos de servir de guarda Há alguma diferença entre a natureza de um cachorrinho e a de um jovem bem nascido

O Que Queres dizer que um e outro precisa ser perspicaz e sentir o inimigo rápido durante a Perseguição desde o momento em que se aperceber dele e além disso ser forte para combater Caso seja apanhado precisa efetivamente de todas essas qualidades e além disso de ser valente para lutar com energia como não mas poderá ser valente quem não for forte de ânimos quer seja um cavalo ou qualquer outra espécie de animal ou não reparaste como o ânimo é invencível e Indomável e como uma alma possuída por ele desconhece o medo diante da derrota ou em

qualquer outra circunstância reparei portanto já são evidentes as qualidades físicas que deve ter O Guardião sim são e quanto às psíquicas como um ânimo também Ora como é que eles não hão de ser glaucos selvagens entre si e com cidadãos para com os outros se forem possuidores de um temperamento assim por Zeus não será fácil contudo é sem dúvida necessário que seja um BR para os compatriotas embora severos com os inimigos pois nesse caso não terão de esperar que o destruam Mas eles mesmos se antecipar em fazê-lo É verdade então o que havemos de fazer

onde acharemos alguém doce e Impetuoso ao mesmo tempo o temperamento Brando é o contrário do arrebatado assim parece e contudo aquele a quem faltar uma ou outra característica não poderá ser um bom Guardião e para conseguir tal coisa parece impossível daí decorrem as dificuldades de encontrar um bom Guardião arrisquemos A isso senti-me embaraçado e depois de revisar o que dissemos antes prossegui é bem feito estejamos atrapalhados meu amigo pois nos afastamos do modelo que nos propusemos que queres dizer não reparamos Afinal há temperamentos que não imaginamos ser dotados dessas qualidades Opostas onde poderás verificar em

outros animais e não menos naquele que comparamos Ao Guardião sabe certamente queem cães de boa raça o feitio natural é serem mais mansos para com as pessoas de casa e conhecidas mas o inverso para com Os desconhecidos bem sei Afinal isso é possível e quando procuramos um guarda Dessa espécie não vamos contra a natureza parece que não ora não te afigura que o futuro Guardião precisará ainda acrescentar ao seu temperamento fogoso um instinto filósofo Como assim Não compreendo essa qualidade se pode visualizar também nos cães coisa que é digna de admiração em um animal que

qualidade o fato de que quando vem um desconhecido o suportam a custo sem que lhes tenha feito qualquer mal ao passo que se virem um conhecido o acolhem bem ainda que nunca lhe tenha feito qualquer benefício ou ainda não te surpreendesse com este proceder até agora mal tinha prestado atenção a esse fato mas sem dúvida que demonstra a ingeniosa conformação de sua natureza que é verdadeira amiga do Saber em qu no fato de não distinguir uma visão amiga e inimiga senão pela circunstância de conhecê-la ou não e como não terá alguém o desjo de quando

é pelo conhecimento e pela ignoran que se distinguem os familiares dos Estranhos não pode ser de outro modo ora ser amigo da aprendizagem é ser filósofo não é mesmo Sim portanto admitamos com confiança que também o homem se quiser ser Brando para com os familiares e conhecidos ser por natureza filósofo e amigo do saber admitamos é assim que ele terá de ser mas de que maneira se há de criar e educar homens assim e porventura avançaremos se examinarmos a questão na descoberta do motivo de todas essas indagações a maneira como a justiça e a injustiça

se originam na cidade pois não queremos omitir o ou deixar por dizer o bastante o irmão de Glauco interveio eu por mim sou inteiramente da opinião que este exame Nos fará avançar na investigação por Zeus meu cara de manto não devemos abandoná-lo ainda que se deu o caso de ser um pouco demorado pois não Ora vamos lá eduquemos estes homens em imaginação como a inventar uma hisa e como se nos encontos Desocupados é o que nós devemos fazer então que educação há de ser será Difícil achar alguma que seja melor que a utilizada ao longo

dos anos que compr a ginástica parao e a música para alma será efetivamente começaremos por iniciar primeiro a música e depois a ginástica pois não incluímos na música a literatura ou não de certo mas há duas espécies de literatura uma verdadeira e outra falsa Ah e ambas serão ensinadas mas primeiro A falsa não entendo o que queres dizer não compreendes que primeiro ensinamos as fábulas as crianças ora no Conjunto As fábulas são mentiras embora contenham algumas verdades e utilizamo-nos de fábulas para as crianças antes de as mandarmos para os ginásios assim é pois era isso

o que quis dizer que se deve começar pela música antes da ginástica perfeitamente ora tu sabes que em qualquer empreendimento o mais oç sobretudo para quem for novo ou tenro porque é sobretudo Nessa altura que se é moldado e se constrói a base de uma pessoa absolutamente ora então havemos de consentir sem mais que as crianças escutam fábulas ao acaso por quem as contar e recolhe na alma opiniões em sua maior parte contrárias às que entendemos deverem possuir quando crescerem não consentirem de maneira alguma logo devemos vigiar os autores de fábulas e selecionar as que

forem boas proscrever as más as que forem escolhidas persuadem a mães e amas a contá-las e assim moldar as almas por meio de fábulas com muito mais cuidado que os corpos com as mãos das que agora se contam deve-se rejeitar a maioria quais pelas fábulas maiores avaliamos as pequenas Pois é forçoso que a matriz seja a mesma e que grandes e pequenas tenham o mesmo poder ou não achas acho mas não entendo quais são essas maiores Que dizes as que nos contam Ildo e Homero esses dois e os restantes poetas efetivamente são esses que feram

para os homens essas fábulas falsas que contaram e continuam contando quais são elas e em que as censuras aquilo que se deve censurar antes de tudo que é a mentira sem nobreza O que é isso é o que acontece quando alguém delineia erradamente numa obra literária a maneira de ser de deuses e heróis tal como um pintor quando faz um umen que nada sece com asis que se quer retratar Está certo que censures tais erros como e emos primo lug de Man ai das Mentiras é sobre os seres mais elevados que foi feita sem nobreza

Urano tenha cometido o queo lhe atribui e que depois Cronos se vingou e os atos de Cronos e o que sofreu por parte do filho ainda que supuséssemos ser verdade não deveria contar-se assim descuidadamente a gente nova e ainda privada de raciocínio mas antes passar-se em silêncio resumo da história de Cronos e Urano Urano era o Deus do céu e marido de Gaia a deusa da terra juntos eles tiveram vários fhos incluindo os titãs os ciclopes e os hecatonquiros Urano era um Deus cruel e arrogante que mantinha seus filhos mais novos os hecatonquiros aprisionados no

tártaro a região mais profunda do submundo Gaia ficou indignada com o tratamento que Urano dispensava a seus filhos e secretamente começou a conspirar contra ele Gaia moldou uma foice e pediu ajuda aos Titãs para derrubar o Urano todos os filhos de Gaia recusaram-se exceto Cronos o mais jovem e astuto dos Titanes Pando Urano desceu para se encontrar com Gaia Cronos Aproveitou a oportunidade e o castrou com a foice jogando seus órgãos genitais ao mar a partir de então Cronos tornou-se o governante dos Deuses e dos homens mas a maldição de Urano acabou caindo sobre ele

também de acordo com a profecia um de seus filhos o destronar e para evitar isso ele devorou todos os seus filhos assim que nasceram no entanto sua esposa Reia secretamente salvou um de seus filhos Zeus e o escondeu em uma cer até que ele se tornasse forte o suficiente para lutar contra Cronos Zeus eventualmente derrotou seu pai Restaurando a ordem no Olimpo e se tornando o novo governante dos Deuses Então essa histó não deveria contarse assim descuidadamente a gente nova ainda privada de raci antes passse fos foros referi escuto meno deo poss depis decri portim

enorme e impossível de encontrar Aim de que fossem poucos a ouvem realmente essas histórias são sem dúvida desagradáveis e não devem contar-se é de manto na nossa cidade nem se deve dizer a um jovem que nos escuta que cometer os maiores ultrag não é nada surpreendente nem tamp pouco que castigar de todos os modos um pai que lhe fez mal é fazer o mesmo que os primeiros e maiores entre os Deuses o fez não por Zeus também a mim não me parece que seja conveniente contá-lo e admo nem de modo algum que os deuses lutam

com os deuses que conspiram e combatem Pois nada disso é verdade Se quisermos que os futuros Guardiões de nossa cidade considerem uma grande opção o fato de odiarem uns aos outros por pouca coisa não se deve contar ou retratar lutas de Gigantes e outras inimizades múltiplas e variadas de deuses e Heróis com familiares seus mas se de algum modo queremos persuadi-los de que jamais um cidadão teve ódio a outro nem que isso é sancionado pela lei Divina é isto que deve ser dito De preferência à crianças por hom e mulheres de idade e quando elas

forem velhas também os poetas devem compelir a fazer-lhe composições próximas deste teor que era foi algemada pelo filho e e festos projetado à distância pelo pai quando queria acudir a mãe a quem aquele estava agredindo e que houve combates dos Deuses tanto quanto os Homero forjou são fábulas que não se deve aceitar na cidade quer tenham sido inventadas com um significado profundo quer não quem é novo não é capaz de distinguir o que é alegórico do que não o é mas a doutrina que aprendeu em terra idade costuma indelével e inalterável por causa disso é

que talvez devemos procurar acima de tudo que as primeiras histórias sejam compostas com a maior nobreza possível orientadas ao sentido da virtude estás certo mas se alguém Sócrates nos perguntar ainda quais são essas fábulas O que diremos odm de momento nem eu nem tu somos poetas mas fundadores de uma cidade como fundadores cabe-nos conhecer os moldes segundo os quais os poetas devem compor suas fábulas e dos quais não se devem desviar ao fazerem os versos mas não cabe a nós elaborar as histórias está certo Sócrates mas mas isso de que os moldes respeitam a teologia

gostaria de saber quais seriam ah seriam do seguinte teor tal como Deus realmente é assim é que se deve Sem dúvida representá-lo quera através de Poesia Épica lírica ou trágica assim se deve ser ora Deus é essencialmente bom ADM Então é assim que se deve falar dele sim sem dúvida Sócrates mas nada que seja bom é prejudicial não é verdade não meece que o se e o que não é prud é no de algum o que não prici faz também não eilo que não faz mal algum podia caus degum como haveria de sêlo Então o

que é bom não É vantajoso é então é causa do benefício é ora então o bem não é a causa de tudo mas a causa de bens e sem culpa nenhuma dos males Com toda certeza logo Deus uma vez que é bom não poderia ser a causa de tudo como diz a maioria das pessoas mas causa apenas de um pequeno número das coisas que acontecem aos hom e sem culpa nenhuma do maior número delas com efeito os nossos Bens São menores que os males e se a causa dos bens a ninguém mais se deve atribuir

dos males há de se procurar outros motivos parecem-me muito exatas tuas palavras então admo não se deve aceitar o erro cometido por Homero ou qualquer outro poeta ao dizer este absurdo acerca dos Deuses dois pontos ar de Zeus repousam vasilhas cheias de destinos uns bons outros maus e que aquele a quem Zeus der uma mistura de ambas umas vezes compet o mal outras vezes o bem mas aquele a quem não dera a primeira mas apenas a segunda Sem Mistura a esse a fome terrível o perseguirá sobre a Divina terra ou que para nós Zeus é

o distribuidor quer de bens quer de males e quanto à violação dos juramentos e das tréguas que foram quebradas por pâo quando atirou uma flecha em minel o ferindo acabando com período de paz entre gregos e troianos e dando prosseguimento ao conflito se alguém disser que isso se sucedeu por causa de Atena e zeus não o louvaremos tampouco louvaremos a disputa e julgamento imputados a temes a deusa da justiça e a Zeus nem ainda se deverá consentir que os jovens Ouçam que como afirma esquilo dois pontos Deus faz surgir uma falta no homem quando quer

a arruinar por completo uma casa mas se alguém tratar dos Sofrimentos de niob aos quais pertencem estes versos ou dos Pelópidas ou de Troia ou de qualquer tema Dessa espécie ou não lhe devemos consentir que dissesse que isso é obra de um Deus ou afirmando ser dele há de descobrir a razão do fato como estamos nós agora a procurá-lo e de dizer que o Deus procedeu de um modo bom E justo e que os culpados lucraram com o castigo não devemos consentir que o poeta diga que quem espia a pena é desgraçado e que o

autor da desgraça foi a divindade mas sim devemos consentir se disserem que os maus precisavam de castigo por serem desgraçados e que espiando Seu Crime estavam a receber um benefício de que se alguém Diga que o Deus sendo bom foi causa de desgraça para alguém é algo que se deve combater por todos os meios para que ninguém faça afirmações como essas em sua própria cidade sequer que ela tenha uma boa legislação pessoa alguma nem velha nem nova deve escutar Tais histórias em verso ou em prosa pois quem assim falasse diria impiedades sem utilidade para nós

e em desacordo dos outros Sócrates votarei contigo essa lei pois ela muito me agrada esta Seria a primeira das leis e dos moldes relativos aos Deuses segundo a qual deverão falar os oradores e poetas que Deus não é causa de tudo mas só dos bens e é perfeitamente suficiente e agora ADM quanto a este outro tema supõe que Deus é um feiticeiro capaz de traiçoeiramente aparecer de uma diferente forma ora assumindo figuras muito variadas ora iludindo e simulando uma aparição ou que é um ser simples e o menos capaz dentre todos de sair de sua

forma original de momento não sei que resposta e de dar e se for da seguinte maneira não é forçoso que alguém saia da forma que lhe é próprio que se transforme a si próprio ou seja transformado por outrem é forçoso mas as melhores coisas não são sujeitas a metamorfoses e alterações por influência aleia por exemplo o corpo mais saudável e mais forte não é o que menos se altera por ação da comida da bebida e do esforço bem como qualquer planta sujeita ao calor do sol ao vento ou a qualquer acontecimento Dessa espécie como negá-lo

E quanto a alma não será a mais corajosa e mais sensata a que é menos abalada e alternada por qualquer acidente externo sim e certamente pela mesma razão todos os objetos compostos utensílios edificações vestuário se forem bem confeccionados e guardar em bom estado sofrerão um mínimo de efeito do tempo e demais influências é isso portanto tudo o que se encontrar em bom estado por efeito da natureza da arte ou de ambas receberá o mínimo de alterações por efeito de outrem assim parece Deus em tudo que lhe diz a respeito é o melhor como negá-lo e

Desse modo é quem poderá ter menos formas Sem dúvida mas não poderá ele transformar-se ou metamorfosear-se é evidente que sim de fato se pode alterar então em melhor e mais belo ou ele transforma-se em Algo pior e mais feio não poderia ser em Pior se de fato se transforma porquanto não havemos de dizer se Deus carece de qualquer parte de beleza ou de virtude dizes muito bem mas sendo assim parece-te é de manto que alguém por sua livre vontade seja homem ou Deus queira De qualquer modo tornar-se inferior é impossível logo é impossível até a

um Deus querer transformar-se e segundo parece cada uma das divindades permanece sempre de uma só maneira com a mesma forma que lhe é própria parece-me necessário então meu caro que nenhum dos Poetas nos vem a dizer que dois pontos os deuses semelhantes a Forasteiros de outras terras sob aspectos variados percorrem as cidades e que ninguém vem a contar mentiras sobre proteu e ttis nem ponha em cena em tragédias ou outros poemas era metamorfoseada em sacerdotiza a mendigar entre aspas para os filhos vivificantes do Rio inaco e que não nos digam tantas outras mentiras deste gênero

e que por sua vez as mães convencidas pelos poetas não aterrorizam os filhos contando-lhe de certos Deuses a vaguear pela noite com aparência diversa de estrangeiros ou Forasteiros a fim de que ao mesmo tempo nem blasfeme contra os deuses nem tornem os filhos medrosos que não façam assim Sócrates muito bem porém os deuses por si não são capazes de metamorfosear-se Mas eles fazem-nos crer que aparecem sob toda espécie de formas por meio de ilusões e feitiçarias que queres dizer o seguinte que ninguém aceita de livre vontade ser enganado no principal e sobre os assuntos principais

Mas receia acima de tudo que a mentira aí se instale nem agora compreendo é que julgas que estou a dizer algo muito solene mas o que digo é que ninguém aceita ser enganado e que sua alma permaneça no erro em relação à verdade conservar aí a mentira é inadmissível Ah sem dúvida porém mais corretamente como há pouco referia chamaria de verdadeira mentira a ignorança que existe na alma da pessoa enganada uma vez que a que consiste em palavras é uma imitação do que a alma Experimenta e uma imagem que surge posteriormente não é uma mentira

completamente isenta não é assim inteiramente Por conseguinte a mentira autêntica a verdadeira é detestada não só pelos Deuses mas também pelos homens assim me parece e quanto à mentira com palavras quando e a quem é útil a ponto de não merecer o desprezo não será em relação aos inimigos e aos chamados amigos quando devido a um Delírio ou a qualquer loucura tentam praticar má ação neste caso seria útil como um remédio já que objetivaria desviá-lo e na composição de fábulas que ainda há pouco nos referíamos por não sabermos onde está a verdade do passado e

acomodarmos o máximo possível a mentira a verdade não estamos a tornar a mentira útil é inteiramente assim mas por qual desses motivos a mentira seria útil a uma divindade seria porque desconhecendo o passado ele teria de acomodar noos à mentira seria ridículo Sem dúvida não há nada do poeta mentiroso em Deus não mece mas Men por tem inimigos long disso então seria por delí Lou doig é que não há entre amigos de deuses delirantes eou exist motivo para Deus meno que é relativo à divindade e aos Deuses é totalmente alheio à mentira totalmente sim Por

conseguinte Deus é absolutamente simples e verdadeiro em palavras e atos e não se altera nem ilude aos outros por meio de aparições falas ou envio de sinais quando se está disperso ou em sonhos assim me parece concordas portanto que haverá um segundo modelo de acordo com o qual se deve em prosa e inverso acerca dos Deuses como não sendo feiticeiros que mudam de forma nem seres que nos iludem com mentiras em palavras e em Atos concordo Ora nós que elogiamos muita coisa em Homero não louvaremos uma que é o envio do Son por Zeus a

Agamenon nem ailo quando faz com que tetis diga a Apolo ao cantar elogios à sua bela progene de vida isenta de doença e de longa duração depois que anunciou que de tudo no meu destino cuidariam os deuses entoou o peã para minha alegria julgava eu que era sem dolo de febo a boca Imortal plena da Arte dos oráculos e e ele o mesmo que cantou este hino que estava presente à festa o mesmo que tais coisas disseram ele mesmo é o que matou esse filho que é meu Quando alguém disser tais coisas dos Deuses tomaremos

por mal e não lhe daremos atenção não consentirem que os mestres as usem na educação dos jovens se queremos que os nossos sejam tes aos deuses e semelhantes a eles na máxima medida em que isso for possível a um ser humano eu por mim concordo em tudo com esses padrões Sócrates e seria capaz de tomá-los como leis [Música] [Música]