Vamos passar para a ministração da palavra. Eu quero convidar você a abrir a Bíblia no Salmo 36. Nós vamos ler os versos 1 e 2.
Antes de ler o texto, no domingo passado, para quem acompanhou, preguei uma mensagem intitulada "Corra pelo Prêmio". Falamos de como Paulo estabelece um paralelo entre a performance do atleta que corria, né, nos Jogos Gregos, e, mais tarde, Roma deu continuidade a isso. E falamos, né, sobre o paralelo à importância da dedicação, falamos da necessidade de disciplina, e falamos da importância do foco na recompensa final.
Mas, enquanto abordamos essa mensagem, mencionamos que Paulo também afirma que pode-se terminar a corrida de duas formas: ou com fracasso ou com sucesso. É por isso que diz: "Corra pelo prêmio. Corra de tal maneira que ganhe".
Ele quer garantir o sucesso. A mensagem de hoje tem muito mais a ver com aquilo que eu e você precisamos evitar em relação a não fracassar, né, mas eu quero manter essa mesma ideia de que, no final, eu e você possamos cruzar a linha de chegada, encontrando o rosto sorridente do nosso Senhor, que do outro lado vai dizer: "Servo bom e fiel, entra no gozo do seu Senhor". Não vou usar a analogia da corrida, né?
São temáticas aparentemente diferentes, mas ainda partem de um mesmo padrão que eu sinto Deus querendo trabalhar conosco. Então, vamos lá. Salmo 36, verso 1 e 2 diz: "Há no coração do ímpio a voz da transgressão.
Não há temor de Deus diante de seus olhos". Porque a transgressão lhiô seus olhos. Ele diz que a sua iniquidade não há de ser descoberta nem detestada.
Quando o salmista, pelo Espírito de Deus, menciona a voz da transgressão, evidentemente ele está falando de algo externo, não da própria pessoa que quer induzi-la ao pecado. A voz da transgressão seria um excelente título para a mensagem de hoje e que exprime muito do que eu vou falar. Mas ele segue a linha de raciocínio e ele passa a dizer não só que existe uma voz rotulada de "a voz da transgressão", mas qual é a mensagem que ela fala?
"Sua iniquidade não há de ser descoberta nem detestada" ou "aquilo que você fizer de errado, transgredindo e pecando, não vai ser descoberto". E se for, não vai dar nada no final das contas. E, por conta do ditado, "não dá nada", né?
Nós já começamos a contrair e falar que nem os goianos e alguns mineiros: "Dá nada não". Que primeiro afirma para negar depois, né? Para efeito didático, acredito que essa frase vai ser mais lembrada, então vou usar como tema da minha mensagem de hoje a expressão "não dá nada não".
Mas o texto mostra que a razão pela qual a voz da transgressão tem lugar e consegue comunicar a mensagem de que não haverá consequências é a ausência do temor de Deus. Então, eu quero somar isso e construir com vocês aqui a exposição da mensagem em cima de três tópicos. Serão três questionamentos: o primeiro é: de quem é a voz da transgressão?
Segundo, o que é que ela fala? Essa mensagem de inconsequência. E, terceiro, como silenciá-la?
E, aí sim, eu vou destacar a importância do temor de Deus. Então, eu quero conduzir você pela exposição bíblica dentro dessa linha de raciocínio. Então, vamos começar pelo primeiro tópico: de quem é a voz da transgressão?
Se há uma voz falando ao coração do ímpio e nada sugere que seja ele conversando consigo mesmo, então nós estamos falando de uma terceira pessoa. Quem é que tem o poder de falar ao coração? Vamos por eliminação.
A primeira pessoa que fala ao coração é Deus. Hebreus, capítulo 3, verso 7, citando o Antigo Testamento em referência ao que Deus fala, diz: "Se hoje ouvires a sua voz, não endureça teu coração". Mas, embora Deus fale ao coração, ele não seria contraditório de sugerir que alguém peque.
Ele nos criou para obediência. Nós somos chamados à obediência e essa é a temática, né, que eu vou abordar um pouco mais no ano que vem aqui com vocês. E também, Tiago, capítulo 1, verso 13, diz: "Ninguém, ao ser tentado, diga: sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo não tenta ninguém".
Então, eliminamos que não é o próprio ímpio conversando consigo, não é Deus falando ao coração dele; embora tenha esse poder, quem sobra e tem o poder de falar ao coração e é um especialista nessa voz, a Escritura aponta numa única direção e para uma única pessoa: a voz da transgressão é a voz do diabo. E nós precisamos reconhecer quem está falando porque, muitas vezes, a forma como o engano é promovido, a gente não consegue discernir, né, que a voz procede do maligno. Não é à toa que recebe na Escritura o rótulo de tentador.
Então, em Atos, no capítulo 5, nós temos um episódio registrado que envolve um casal, Ananias e Safira. Eu vou ler do verso 3 ao 5 de Atos 5: "Então Pedro disse: Ananias, por que você permitiu que Satanás enchesse o seu coração para que você mentisse ao Espírito Santo, retendo parte do valor do campo? Não é verdade que, conservando a propriedade, seria sua?
E, depois de vendida, o dinheiro não estava em seu poder? Por que você decidiu fazer uma coisa dessas? Você não mentiu para os homens, mas para Deus".
Ouvindo essas palavras, Ananias caiu morto e sobreveio grande temor a todos os que souberam do que tinha acontecido. Por que a Bíblia registrou esse episódio? Nós não temos aqui um mero relato histórico envolvendo a vida de um casal ou a descrição de, né, eventos ocorridos na igreja no seu início.
Romanos 15:4 diz que tudo quanto foi escrito para nosso ensino foi escrito. Deus, na sua sabedoria, consegue articular todas essas situações que foram registradas para que elas sirvam de advertência para mim e para você e nós precisamos saber que. .
. Como diz Gálatas 6:7: "Deus não se zomba". Com Deus não se brinca.
Então, o apóstolo Pedro, falando pelo Espírito de Deus, porque tudo aquilo estava no coração de Ananias, nada disso era público; ele só poderia ter falado por revelação do Espírito Santo. Mas ele diz: "Por que Satanás encheu o seu coração? " Deus havia começado um trabalho no coração de Ananias em relação a uma oferta.
O diabo encontra lugar e consegue deturpar; agora ele é reconhecido como a fonte que semeou aquela ideia que falou ao coração de Ananias. Embora Ananias seja responsabilizado, Pedro pergunta: "Por que você decidiu fazer uma coisa dessa? " Porque a voz da transgressão sugere, mas não arrasta ninguém ao pecado.
Ela tenta levar a pessoa à decisão fundamentada no engano, mas quem decide ainda é responsável pela sua decisão. E essas advertências não estão na escritura à toa. Como diz o dito popular dos nossos dias: "o golpe tá aí, cí quem quer".
Nós somos advertidos e precisamos prestar atenção nisso. Então, se olharmos e reconhecermos que quem está por trás da voz da transgressão é justamente aquele a quem não deveríamos dar espaço, acredito que o poder de vigilância pode ficar um pouco mais aguçado. O apóstolo Paulo diz: "Nossa guerra não é contra a carne e o sangue".
Diferente dos israelitas do Antigo Testamento, que entravam em guerras e batalhas físicas, a Bíblia diz que nossa luta é contra principados, é contra potestades, contra as hostes espirituais da maldade nas regiões celestiais. Nós estamos em guerra, mas porque é uma guerra invisível no plano espiritual, muitas vezes nós estamos baixando a guarda e não estamos em alerta, como se estivéssemos em guerra. Nós precisamos estar atentos.
Agora, o que aconteceu com Ananias não é exclusividade dele; esse é um de muitos relatos da escritura de algo que vem acontecendo com a humanidade desde o início. Daqui a pouco eu vou abordar o episódio envolvendo a queda inicial, o pecado original, lá com Adão e Eva. Mas é o que vem acontecendo desde o início.
O apóstolo Paulo escreve em 2 Coríntios, no capítulo 11, no verso 13, e ele diz o seguinte: "Eu temo que assim como a serpente, com a sua astúcia, enganou Eva, assim também a mente de vocês seja corrompida e se afaste da simplicidade e pureza devidas a Cristo. " O livro do Apocalipse se refere à antiga serpente, lá do Éden, como sendo Satanás. A Bíblia nos mostra o receio de Paulo lidando numa conversa, por meio da epístola, com a igreja inteira e diz: "Eu temo que com vocês possa rolar o mesmo padrão de engano que a serpente conseguiu com Eva".
Isso precisa nos fazer entender quem está por trás dessa voz: é Satanás. Repito, não é à toa que ele é chamado de tentador. Mas eu quero lembrar que a tentação é uma sugestão, é uma proposta; tem um estímulo.
Depois de dizer em Tiago 1:13 que Deus não tenta ninguém, o verso seguinte, 14, diz: "Cada um é atraído e enganado pelo seu próprio desejo". Basicamente, o que te trola é o seu próprio desejo. Mas Satanás, enquanto tentador, explora isso.
Então, nós não podemos olhar para a tentação e chamá-la de sobrenatural, porque a tentação é natural. Aliás, o apóstolo Paulo, escrevendo aos Coríntios, também vai fazer essa declaração: "Aquele que está em pé, cuide para que não caia". Na sequência, ele diz: "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana".
A tentação não é sobrenatural e diz: "Nenhuma delas é"; pelo contrário, Deus é fiel e, quando essa tentação está no limite das forças, na sua capacidade de resistir, Ele ainda vai te dar capacidade para não sucumbir diante dela. Então, se existe algo sobrenatural, quando o assunto é tentação, sobrenatural é o livramento, não a tentação. De vez em quando eu vejo gente questionar: "Mas Satanás é chamado de tentador e ele é só natural".
Eu digo: "O tentador tá do lado de fora, a tentação tá do lado de dentro". O tentador é sobrenatural, a tentação é natural. O tentador, sobrenatural e externo, não pode enfiar goela abaixo dentro de você um desejo que você não tenha.
O que ele pode é colocar o menu debaixo do seu nariz e provocar algo em você. Mas o diabo sempre tem um padrão de provocação e tentação, e se eu e você prestamos atenção, podemos nos prevenir. Inclusive, o apóstolo Paulo diz em 2 Coríntios, no capítulo 2, no verso 11: "Para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não ignoramos quais são as intenções dele".
Então, sabendo a forma, o modo dos operantes do diabo agir e sabendo que a intenção dele não é o nosso melhor — o diabo não quer que você seja feliz —, ele sugere que se aceitar o que ele propõe, você vai ser feliz, porque ele sabe a maneira de você cair no engodo. Mas, sabendo que o que ele quer é nos destruir, sabotar a nossa relação com Deus, e não ignorando isso, nosso estado de alerta e a capacidade de resistir aumentam. Então, precisamos reconhecer, em primeiro lugar, que a voz da transgressão é maligna, é do diabo.
Agora, a segunda coisa que eu quero chamar a sua atenção é a gente considerar a essência do que é a voz da transgressão, o que ela fala, qual é a mensagem que ela comunica, né? É que no final tudo vai ficar bem; ou a iniquidade não será descoberta, ou se for descoberta, não será detestada. Não vai ser essa complicação toda; não haverá consequências, no final tudo vai ficar bem; você vai se safar ou, como diz o ditado, "não dá nada".
E se eu e você reconhecermos que isso é uma premissa de engano e é o padrão de ação de Satanás, porque o diabo trabalha. Na relativização da palavra de Deus, foi assim na tentação inicial no Éden, Gênesis, Capítulo 3. Eu quero ler com vocês do verso 1 ao 5.
Diz: "Mas a serpente, mais astuta que todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É verdade que Deus disse: 'Não comam do fruto de nenhuma árvore do Jardim? ' A mulher respondeu: 'Do fruto das árvores do Jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do Jardim, Deus disse: vocês não devem comer nem tocar nele para que não venham a morrer. ' Então a serpente disse à mulher: 'É certo que vocês não morrerão porque Deus sabe que, no dia em que dele comerem, os olhos de vocês se abrirão, e, como Deus, vocês serão conhecedores do bem e do mal.
'" O que essa voz está fazendo? Relativizando a palavra. "Não, esse negócio de morrer não é desse jeito; Deus não estava falando sério.
Afinal de contas, ele é um Deus bom, amoroso, ou ele está tentando te trollar e impedir você de ter acesso a algo que é bom para você? Pode ser que ele esteja te sabotando, né? O tempo todo, a ação de Satanás é um padrão.
Olha a tentação de Jesus no deserto, onde Jesus responde à primeira tentação, dizendo: 'Está escrito: Nem só de pão viverá o homem. ' O diabo vem na próxima: 'Por que você não pula do pináculo do templo? ' Porque está escrito.
Ele vai tentar distorcer a Bíblia para levar Jesus na contramão. Nosso Senhor responde: 'Também está escrito' e coloca o diabo no seu devido lugar, usando a Escritura. Porque ele não ignora as suas intenções; ele sabe, né, o poder de manipulação que Satanás tem, simplesmente sugerindo que as coisas não são bem do jeito que Deus disse ou que não vão terminar do jeito que ele disse, ou que talvez Deus esteja te proibindo de algo porque não está interessado no seu bem.
É sempre o mesmo jogo. A maioria dos cristãos que não constroem uma fé sólida, entendendo que Deus, quando estabelece proibições, está estabelecendo limites para o nosso próprio bem, pode ceder a esse tipo de proposta. E o tempo todo você vê gente caindo nesse engodo.
É gente que olha para você e diz: 'Não, eu decidi que eu vou botar fim ao casamento. Não importa o que a Bíblia consagrada diga. ' E você pergunta: 'Por quê?
' Diz: 'Porque eu tenho direito de ser feliz. ' Eu digo: 'Então, nasceu pobre, rouba um banco? Se o direito de ser feliz é à custa de princípios, viva de qualquer forma e jeito?
' Porque as pessoas acreditam, né? Elas normalmente estão justificando suas ações. Tem toda uma construção, e normalmente, por trás dessa construção, a premissa é o engano de Satanás, explorando vulnerabilidades, carências, necessidades.
Transformar as pedras em pães no momento de necessidade, né? Gente sendo explorada nas suas carências ou nas suas ambições; é sempre o diabo amplificando o anseio de algo, como a mensagem: 'Deus está sabotando você e está puxando seu tapete. Deus não quer o seu bem.
Deus está te trollando. É melhor você garantir a sua alegria. ' Ele sempre vai relativizar aquilo que Deus fala.
Sempre precisa amenizar as consequências, porque, se eu e você estivermos seguros das consequências, não vale a pena cruzar a linha. E essa voz sempre apresentará o mesmo padrão de mensagem. O pior é que, quanto mais trela você dá, mais lógica aparece a sugestão dessa voz.
Gênesis 3:6, depois que o diabo falou, diz assim: 'Vendo, pois, que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu; deu também ao seu marido e ele comeu. ' Primeiro, a árvore era boa. Humm.
. . A proposta não parece tão ruim.
Daqui a pouco, a Bíblia diz: 'Se tornou agradável aos olhos. ' E daqui a pouco, desejável. Há uma progressão.
Infelizmente, tanto né, Eva quanto Adão sucumbiram a isso. Agora, a pergunta é: quem estava falando a verdade? Deus disse: 'No dia em que comerem, vocês vão morrer.
' O diabo disse: 'Não, vai acontecer nada disso. ' Não houve morte física. O que houve foi morte espiritual, separação de Deus.
Eles foram expulsos do Éden. O pior não era perder o Jardim, era perder o acesso e a comunhão com Deus, e os danos disso são colhidos até hoje. Romanos 5:12 resume essa história, dizendo: 'Por meio de um só homem entrou o pecado no mundo; e, através do pecado, a morte; e a morte passou a todos os homens.
' Qual voz estava falando a verdade? A Bíblia diz que Deus não pode mentir. A verdade é a essência do seu caráter.
Agora, desde o início, quando o diabo relativiza e diz que as coisas não são do jeito que Deus falou, eu fico impressionado. Porque uma coisa é essa voz prevalecer no coração do ímpio, que não teme a Deus, mas como ele consegue enganar uma pessoa que teme a Deus? A dar mais crédito à sua própria voz do que à voz de Deus.
Agora, se isso não for chamado de engano, a gente pensaria em muita estupidez. Mas o engano vai sendo trabalhado de forma lenta. Quando era garoto, meu pai citava uma parábola.
Ele mencionava alguém citando essa ilustração que estava citando outro. Eu nunca soube, né, a quem dar crédito, mas ele dizia o seguinte: se você pegar uma rã e jogá-la num caldeirão de água quente, do jeito que ela cai, ela pula. Ela vai reagir imediatamente à mudança de temperatura e não fica ali.
Mas se você colocar ela na água fria, ligar um fogo baixo e diz: 'Você pode deixar a panela destampada,' ela vai ser cozida sem que perceba. Porque a mudança lenta de temperatura, ela não vai perceber. E meu pai usava essa ilustração, dizendo: 'Cuidado!
O que normalmente a proposta do diabo não é jogar o. . .
'" No Caldeirão da Água Feia, vem, peca, chuta o balde, arrebenta com tudo. A gente se arma, mas quando aquilo vai mudando lentamente, num processo de engano, e essa voz, ela tem uma premissa: ou a iniquidade não será descoberta ou não será detestada. A pergunta é: não será descoberta?
Você lê lá no livro de Números: "Não sabeis que o vosso pecado há de vos achar? " Não será detestada? Nós vamos perceber não apenas o quanto isso interfere na nossa relação com Deus, mas os danos que traz.
Então, ao olhar para as Escrituras, nós percebemos que a essência dessa mensagem é de que não haverá consequência, mas a essência do que Deus falou é justamente o contrário: haverá consequência. E aí você olha para Ananias e Safira. Quando Ananias sustentou a mentira, ele caiu morto instantaneamente.
Os jovens, porque a força de trabalho desde o início da Igreja são jovens, foram enterrá-lo. Depois de todo o trabalho de cavar a terra, a Bíblia diz: três horas depois. Eu fico imaginando o tamanho dos cultos e reuniões na Igreja do livro de Atos, e parece que desde o início da Igreja as mulheres chegavam atrasadas.
Estou brincando, gente, têm filhos, casa para cuidar, não dá para ficar em reunião tão grande. Não chega depois, mas Safira chega depois, não está sabendo o que aconteceu e Pedro pergunta: "Foi isso que vocês fizeram? " Ela sustenta toda a história, mentira.
Ela também é fulminada. Quando o jovem volta, mais um corpo para enterrar. Levam de novo.
O juiz se manifestou, e a Bíblia diz: "Sobreveio temor a todos. " Daqui a pouco, nós vamos entender a relação do juízo e do temor, mas desde o início a mensagem bíblica é muito clara: o pecado não fica impune. O pecado sempre tem consequências.
Me permita ali um outro texto, carta dirigida a uma das sete igrejas da Ásia, no Apocalipse, essa direcionada ao anjo da igreja em Tiatira, versículos 20 a 23. Apocalipse 2: "Tenho porém contra você o fato de você tolerar que essa mulher Jezabel, que se declara profetiza, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticar a prostituição e a comer coisas sacrificadas aos ídolos. Dei-lhe tempo para que se arrependesse, porém ela não quer se arrepender da sua imoralidade.
Eis que farei com que fique a cama; trarei grande tribulação aos que com ela adulteram, caso não se arrependam das obras que ela incita. Matarei seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda mentes e corações e retribuirei a cada um de vocês segundo as suas obras. " A pergunta é: o pecado fica impune?
Não, pastor, mas é que no Antigo Testamento, normalmente eu digo, quando alguém começa a conversa, falei: “Eu não aguento ouvir essa bobagem. ” As pessoas pregam hoje em dia uma mensagem de conforto ao pecado, dizendo: "Difícil era na época da lei, agora Deus se converteu, ele não é mais ranzinza, ele não julga as pessoas, ele não é mais o Deus controlado que saia matando todo mundo. Ele agora é a versão paz e amor.
" Gente, Deus é um ser imutável. Essas heresias remontam ao início da história da Igreja. Havia um camarada chamado Marcião que dizia que o Deus do Antigo Testamento era um, o do Novo era outro.
Pelos menos, mesmo cometendo essa insanidade de mudar um Deus para outro, ele foi mais coerente do que achar que o mesmo Deus mudaria tanto. Quando você olha para a Revelação bíblica, não dá para você simplesmente fazer essa dicotomia que tentam fazer. O que nós percebemos de uma mudança clara de um ambiente para outro não é a pessoa de Deus.
É que as pessoas não tinham capacidade de vencer o pecado e, na graça, Deus nos dá capacidade de vencer o pecado. Mas a graça, que deveria ser apresentada como o maior antídoto ao pecado, hoje em dia, na boca de muitos pregadores, virou a permissão para pecar. Ela virou uma parceria com a voz de Satanás.
Não dá nada, não, gente. Quando você olha o padrão de uma mensagem que está dizendo para as pessoas: "Se você está preocupado com o pecado, é porque não entendeu a graça. " Pode ter certeza que você encontrou um modus operandi revelado em toda a Bíblia.
É o padrão de ação de Satanás, não de Deus. Quando a pessoa peca, o Deus da Graça. .
. E nós temos uma carta que é dirigida a uma igreja de gentios convertidos que não tinham nada a ver com o período da Lei do Antigo Testamento. É o próprio Jesus, a Encarnação, a expressão e a revelação da Graça, dizendo: "Eu estou dando tempo para arrepender.
Você não quer se arrepender? Eu vou para cima de você, eu acabo com a sua raça, eu vou julgar você, e as igrejas vão saber que eu não estou de brincadeira e não tolero brincadeira. " E, daqui a pouco, vou explicar a relação entre o juízo e o papel didático para outros.
Porque quando Deus julga, ele não está tratando só com o indivíduo, ele está tratando com a coletividade. Quando você olha, é inegável o padrão de punição e de consequência do pecado. Você pode caminhar ao longo de toda a Escritura, todo o Novo Testamento, todos os textos relacionados à graça mostram que o juiz não desapareceu.
E as pessoas estão dizendo: "Não, se você entender que Deus é amor, o atributo do Deus que é amor não anula o atributo do Deus que é justo. Os atributos dele não são divergentes, não são concorrentes, são complementares. " A partir do momento que, para sustentar um atributo, você tem que justificar outro, o que você tem é o padrão de engano e de relativização das Escrituras.
E essa voz é de quem? Sempre de Satanás. Agora, qual o problema de alguns?
Deus diz assim: O Senhor Jesus diz: "Eu dei-lhe tempo para que ela se arrependesse. " Deus nunca julga o pecado de imediato. No livro de Tiago, nós lemos que a misericórdia triunfa sobre o juízo.
Antes de julgar, Deus sempre oferece misericórdia, oportunidade e arrependimento. Isso aqui é chamado de paciência ou longanimidade. As pessoas, porém, confundem longanimidade com impunidade.
O que não foi julgado de imediato não apareceu; um anjo com a espada desembainhada não rolou, nenhuma das 10 pragas do Egito ou nada dos adventos do Apocalipse. A pessoa pensa: "não deu nada" e onde começa a se acomodar, até que o juízo inevitavelmente se manifeste. Nós precisamos reconhecer quem está por trás da mensagem da inconsequência.
No livro de Hebreus, no capítulo 12, nos versos 16 e 17, o curioso é que, no Novo Testamento, a maior parte das aplicações práticas feitas para as pessoas, que estão debaixo da graça, são extraídas do Antigo Testamento. E diz assim: Hebreus 12, versos 16 e 17: "De novo, chamado ao cuidado, que o golpe tá aí! Cuidado para que não haja nenhum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um prato de comida, vendeu seu direito de primogenitura.
" Vocês sabem que, também, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora com lágrimas o tivesse buscado. A Bíblia diz: "Cuida para que você não seja profano como Esaú. " Foi a primeira definição prática do que foi profano: vendeu a promessa de Deus por um desejo imediato.
O comentário dele, quando o sermão faz a proposta, é: "Eu entrego o prato de comida, você me deu o direito primogenitor. " Ele falou: "De que me adianta isso se eu vou morrer de fome? " Gente, a pergunta é: ele ia morrer mesmo se não comesse aquela refeição?
Hoje em dia, as pessoas têm dificuldade de acreditar que o seu corpo suporta jejum prolongado. Nós temos um padrão de alimentação abundante; as pessoas comem o tempo todo e beliscam entre as refeições. Imagine que vão morrer de fome!
A gente tem provado para muita gente, né! ? Com uma mobilização hoje de um exército de pessoas, estão fazendo vários jejuns prolongados.
O corpo aguenta e aguenta muito bem. Agora, Esaú era um caçador, gente, que não vivia no padrão de abundância alimentar que nós temos hoje. Então, no momento de colheita em casa, se comia muito bem, mas havia intervalos às vezes grandes sem muita alimentação.
Ele sabia, na prática, que não era bem assim, mas algo está explorando as suas emoções. Ele está se deixando acreditar: "Eu preciso de uma gratificação imediata. " De que me adianta esse negócio que vai me abençoar o resto da vida e toda a eternidade?
Eu quero ser feliz agora e sem consequência! Justifica essa alegria e gratificação momentânea, instantânea, que dura tão pouco e que traz algo tão amargo depois. O pior é que, depois, ele chora, só que a Bíblia diz: "não houve lugar de arrependimento" porque o arrependimento é lamentar a essência do erro.
Tem muita gente chorando só a consequência. Não estou arrependido, eu digo que estou arrependido porque fui descoberto, porque fui pego, porque fui flagrado. Estou arrependido da conta que vou pagar, mas não do que fiz!
Há uma diferença enorme entre uma coisa e outra, e a Bíblia está dizendo: "Cuidem, porque senão entre vocês, essa turma que deveria estar correndo pelo prêmio, vai ter gente agindo exatamente como Esaú. " O chamado a não ser inconsequente está lá o tempo todo. Agora, a essência dessa voz promove o padrão da inconsequência: "Não dá nada, no final dá tudo certo.
" E aí precisamos entender isso. Não anula o fato de que há misericórdia para quem se arrepende, mas, gente, o pecado, a definição da palavra pecado no hebraico, a língua predominante que foi escrita no Antigo Testamento, e no grego, a língua em que foi escrito o Novo Testamento, é a ideia de errar o alvo. O pecado é um acidente na vida de quem o comete, ou deveria ser.
E, quando acontece, o arrependimento, o desespero pelo erro, deveria ser imediato. Agora, quem cede à voz da transgressão pode pecar porque depois você garante. Ele já blindou o coração contra arrependimento; ele já sabotou o que nós vamos falar agora, na sequência, que é a única coisa que tem o poder de silenciar a voz da transgressão, que é o temor de Deus.
Porque, a partir do momento que não há temor nenhum, dizendo: "Eu peco, depois resolvo", nós temos um padrão comportamental, né, que impede o elemento essencial à restauração. Dei-lhe tempo para que se arrependesse, não quer se arrepender. O outro chorou, mas não houve lugar de arrependimento, né, porque, de alguma forma, o diabo conseguiu não só vender o engano, mas já blindar o coração ao único elemento favorável à restauração.
Terceira pergunta: O primeiro questionamento é de quem é a voz da transgressão? Respondemos: do diabo! O que a voz da transgressão fala?
"Não dá nada! " Isso segue sendo mentira. Terceiro tópico, é um terceiro questionamento: como silenciar essa voz?
Nós vimos no texto inicial, Salmo 36:1, que a falta de temor conduz ao pecado. O texto diz: "Não há temor de Deus diante dos seus olhos" para aquele ímpio cuja voz da transgressão tem lugar no seu coração, né? Não há temor de Deus.
Então a falta de temor conduz ao pecado. Por outro lado, a mesma Bíblia sustenta que o temor de Deus ajuda a evitar o pecado! É o que Deus, por meio de Moisés, diz à nação de Israel: Êxodo 20:20.
Moisés respondeu ao povo: "Não tenham medo! Deus veio para provar vocês e para que o seu temor esteja diante de vocês, a fim de que não pequem. " Duas coisas que Moisés fez: Primeiro, ele distinguiu medo de temor.
Ele diz: "Não tenham medo! ", mas Deus queria o temor d'Ele diante de vocês. Então, nós precisamos entender que, embora sejam parecidos, eles têm alguns elementos que os distinguem.
Medo é o que você deveria sentir diante de uma cascavel ou de um pitbull. Consciência que é me fazer mal, o temor é uma reverência e um respeito profundo a quem é o nosso bem. Deus diz à nação de Israel, no auge da apostasia: "Eu é que sei os pensamentos que eu tenho a respeito de vós".
Por meio de Jeremias, ele diz: "são planos de bem, não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança". Deus está dizendo, mesmo agora, quando vocês esculhambarem as coisas, como se nunca me ofenderam, como se nunca pecaram. O que eu quero é o melhor de vocês.
Agora, Deus disse: "inevitavelmente eu vou julgá-los, mas ainda há a chance de arrependimento". Então, o temor é você reconhecer que há um Deus que, em primeiro lugar, te ama e que é o seu bem, mas que, para o seu próprio bem, jamais deixará o pecado impune. Esse equilíbrio de conseguir encontrar o lugar do temor, na prática da relação com Deus, da vida cristã, é importantíssimo.
Provérbios 8:3 diz: "O temor do Senhor consiste em odiar o mal". Não é dar as mãos, não é fazer as pazes, não é ser complacente. Provérbios 16:6 diz: "Pelo temor do Senhor se evita o mal".
Você pode repetir esse versículo comigo? Diga: "Pelo temor do Senhor se evita o mal". Então, o que eu e você precisamos entender: a falta de temor conduz ao pecado, enquanto a presença do temor previne e evita o pecado.
Assim, o temor de Deus, sendo cultivado na nossa vida, é essencial e tem o poder de silenciar a voz da transgressão. Agora, por que há temor? Porque o pecado tem consequências, e Deus disse que as consequências vão se manifestar.
Agora, o que eu e você precisamos entender: se você tem temor, você não peca; se não peca, não há consequência. Se você não teve temor e pecou, vai ter consequência. As consequências vêm não apenas por causa de você, mas Deus precisa mandar uma mensagem para o resto dos filhos de que não está tudo bem fazer o que você quer.
Olha o que Paulo diz em Primeira Timóteo, capítulo 5, verso 20: "Quanto aos que vivem no pecado, viver diferente de quem caiu é quem quer permanecer lá, repreenda-os na presença de todos, para que também os demais temam". Ou seja, essa pessoa que decidiu viver e não se arrepende mais, já vacinou o coração, está blindada e provavelmente não vai se recuperar. Ela é laranja podre na caixa.
Ela é aquela voz prática que o diabo está usando para dizer aos outros: "Não dá nada". Olha, fulano, e diz: "Repreenda na frente de todo mundo para que os demais temam". Se aquele não vai temer, Deus está dizendo: "Use pelo menos esse como exemplo para que os outros tenham temor".
Consegue imaginar o desconforto de culto? Fulano, fique de pé. Você, um sem-vergonha que só tem envergonhado o evangelho de Jesus, que não honra a palavra de Deus, que vem sendo corrigido e não se arrepende.
A mão de Deus, em algum momento, vai cobrar a sua falta de arrependimento, e o que você está achando que é impunidade é longanimidade. Vai terminar. Pode sentar, nós vamos continuar o culto.
Agora, gente, nós não estamos falando de algo que era meramente cultural; nós estamos falando de Bíblia. Evidentemente, não se chega a uma repreensão pública sem começar de outros níveis. Jesus, em Mateus 18, diz: "Se o teu irmão pecar, repreende-o; e, se ele te ouvir, ganhaste um irmão".
Porque o propósito da repreensão não é levar às consequências finais, é produzir recuperação. Agora, se não ouvir, vai com testemunha. Não ouviu com testemunha?
"Se ouviu, ganhaste o irmão". Leva pra igreja. Não ouviu a repreensão pública?
Desliga. Em 19 anos de igreja, nós tivemos, acho que apenas duas citações em que não trouxemos diante de toda a igreja. A não ser uma delas, nós reunimos simbolicamente a liderança.
Numa segunda situação, não chegamos ao estágio final, mas isso é parte da orientação bíblica para quê? Para que os outros temam. Agora, o próprio texto de Atos 5 que nós lemos: "Sobreveio grande temor aos que souberam do que tinha acontecido".
Quando viram a notícia, Ananias brincou com Deus, foi fulminado; a mulher insistiu nisso, foi fulminada. Todo mundo disse: "Ninguém é louco mais de mentir". Deus estava usando aquilo para o bem dos outros, quando já não podia mais recuperar aqueles.
Qual é a intenção? Qual é a proposta? É guardar o coração dos demais.
Deus ama todo mundo, o que está sendo julgado e os demais, e disse: "Você não aceita o único socorro que eu te ofereço, eu vou te usar de exemplo aqui, pelo menos eu não, mas os demais como estou perdendo você". Quem está entendendo? Agora, o temor, diferente do que muita gente está ensinando e pregando, é por isso que faz anos que a gente está falando de uma graça que transforma, não que concorda com o pecado.
Essa é a razão pela qual agora publicamos um material, estão fazendo barulho, que é o livro da hiper graça, porque as pessoas estão tentando dizer que, no Novo Testamento, não tem juízo. Aí você olha para Ananias e Safira e diz: "Aquilo foi o quê? Uma carícia de Deus?
" Se não era juízo, quando ele fala para essa mulher que ele rotula como Jezabel e diz: "Eu vou te botar de cama, eu vou matar os seus filhos, eu vou para cima de quem adultera com você", se isso não é juízo, é o quê? É outra carícia? Eu lembro que a pessoa que um dia me abordou e falou: "não tem juízo na antiga aliança".
Falei: "Olha isso aqui, Hebreus, capítulo 10, verso 28: 'Morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver quebrado a. . .
'" a paraquedas de emergência, você pode se machucar. A comparação que ele fez foi sobre a importância de viver com temor. Ele disse que o temor é como esse paraquedas de emergência: ninguém quer usá-lo, mas todo mundo fica feliz por tê-lo.
O temor de Deus não deve ser encarado como algo que limita nossa liberdade, mas como algo que nos protege e garante que não nos desviemos do caminho certo. Assim, apesar de vivermos sob a Graça, o temor ainda desempenha um papel crucial em nossa relação com Deus. Portanto, a ideia de que na nova aliança não há mais lugar para o temor é uma crença equivocada.
O amor e o temor podem e devem coexistir, pois juntos nos ajudam a andar em retidão perante Deus. Eles são como as duas asas de um pássaro: ambos são necessários para voar alto. No final, o temor de Deus é um sinal de nosso amor por Ele e de nosso desejo de agradá-Lo em tudo que fazemos.
De emergência, tentar descer como outro? Você se arrebenta. Eu falei: "Bom, ninguém quer acionar pelo medo dele também não abrir.
" Falou Luciana: "A probabilidade do paraquedas de emergência não abrir é tão mínima, estatisticamente falando, que se alguém tiver um problema e não abrir os dois, imediatamente é instaurada uma investigação por suspeita de sabotagem. " Ele falou: "O material do outro paraquedas é diferente para não enroscar. Mesmo o tamanho, a forma como é dobrada, todo o desenho dele é assim.
Estatisticamente, é quase impossível não abrir e, quando acontece, há uma suspeita de sabotagem. " Eu falei: "Então, por que o camarada não quer que abra? " Ele falou: "Pelo desconforto com que se desce.
É bem melhor descer com o primeiro. " Quando ele terminou a aula, o senhor me disse: "O temor é o paraquedas de emergência. A razão da obediência em todos vocês deveria ser o amor.
Mas a pergunta é: algum paraquedista diz que arrisca pular sem o paraquedas de emergência? Não, porque ele sabe que a chance do primeiro falhar é maior do que a do segundo. Quando nós falamos do amor, ele é infalível.
Não é a Igreja de Éfeso, no Apocalipse, que tem 'porém contra ti que abandonaste teu primeiro amor'? O seu paraquedas do amor, em algum momento, pode não abrir. Mas eu quero te dizer: se o temor estiver lá, a sua queda vai ser impedida.
Se você me perguntar se eu fui um filho obediente aos meus pais, vou dizer que sim, porque eu mais obedeci do que desobedeci. Não posso dizer que eu nunca desobedeci. Pastor, quando o senhor obedecia, o senhor fazia por quê?
Muitas vezes, por amor. Eu pensava: 'Não posso dar esse desgosto, essa decepção aos pais que eu amo tanto e preciso honrar. ' Mas teve momentos em que o que me parou não foi amor, foi o temor mais do meu pai do que da minha mãe, porque ele era a velha guarda implacável.
E muitas vezes eu pensava: 'Não vai valer mesmo a pena, porque as consequências são inegociáveis. ' O que fomenta a prática do pecado é a inconsequência. Quando você consegue ser consequente, e mesmo que seja por temor e não por amor, você está preservando uma relação de amor.
Nós precisamos parar com essa besteira de tentar dizer que não há lugar pro temor, porque eu quero te garantir: a Escritura apresenta isso com clareza. O temor, no meio do seu coração, sempre será uma proteção. Embora seja melhor você não precisar usar o paraquedas de emergência.
O que Jesus disse de fato? "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama. " Assim como já na Lei dizia: "Amarás o Senhor teu Deus e guardarás os seus mandamentos.
" Mas amor e temor vão gerar uma combinação perfeita que vai nos proteger dessa queda e garantir que eu e você terminemos essa corrida, e que a gente corra para vencer, para ganhar. Quem está entendendo, diga amém. Amém!
Então, capitulando: de quem é a voz da transgressão? É do Satanás, é do cão, é do diabo. Se você não pararmos para lembrar isso, sempre vai parecer qualquer outra coisa, menos a essência maligna que realmente é.
Qual a essência? O modo operante dessa voz. Não importa os relatos bíblicos ou na nossa experiência: "Sua iniquidade não será descoberta" ou "não vai ser detectada.
" "Não é tão complicado, não vai dar tão ruim no final. " E a voz que diz: "Dá nada! " Não.
Mas eu e você precisamos, como Paulo, dizer para que o diabo não alcance vantagem sobre nós, porque não ignoramos as suas maquinações. E que nenhum de nós abrace o engano da mensagem da inconsequência. Gálatas 6:7-8 diz: "Não se enganem: de Deus não se zomba, pois aquilo que a pessoa semear, isso também colherá.
Quem semeia para sua própria carne, da carne colherá corrupção. Mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna. " E nós temos aqui, gente: não é uma exaltação ao padrão da Lei da antiga aliança.
Aliás, os Gálatas estavam sucumbindo à influência dos judaizantes que queriam amarrar o pé deles, né, na revelação da Lei, não da Graça. Toda epístola de Paulo aos Gálatas é para mostrar o contrário. Mas ele está dizendo: mesmo na graça, semeadura e colheita, se planta, se colhe.
E ele diz: "Ninguém se engane, porque qualquer coisa que leva a uma conclusão diferente disso é engano. " Enganador, na Bíblia, Satanás, e diz: "O que o homem semear, vai colher. Semear na carne tá ruim, não tem como terminar bem.
" E nós precisamos ser consequentes e lembrar que o remédio é o temor de Deus. E o temor de Deus é mais do que sentimento. A ação.
Salmo 111:10 diz: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam. " Essa frase, traduzida "pratica", é um verbo no hebraico que significa fazer, realizar, executar. E ele só serve para ação.
Então, o que nós estamos falando é de estilo de vida, de conduta. Quando a mulher de Potifar estava andando em cima de José lá no Egito, Gênesis 39:9 diz que ele explica para ela: "Seu marido me colocou como governante de tudo na casa dele e não me vidou coisa alguma a não ser a senhora. " Provavelmente já sabia o tipo de mulher que tinha.
Agora, José só poderia dizer: "Eu não posso cometer essa deslealdade contra ele. " Esse foi o argumento de José em Gênesis 39. Ele termina perguntando para ela: "Como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?
" E diz: "Aqui tem temor de Deus. " Dona, ele não tá dizendo: "A senhora não faz meu tipo. " Provavelmente, para ter que lembrar de Deus e ganhar essa.
Ele deve ter sido atraído e tentado, mas ele está sendo consequente. Ele está dizendo: "Eu tenho um Deus. Eu não vendo o direito de primogenitura por um prato de lentilha.
Eu prefiro gratificação eterna. Eu prefiro andar no lugar de. .
. " Honra em Deus. Deus não fez nada contra mim.
Não há carência, não há necessidade, não há ambição que justifique eu entrar em colisão com um amor que cuidou de mim, que tem me sustentado, e que tem promessas para cumprir na minha vida. Isso é um padrão das escrituras: o temor de Deus vai guardar os nossos corações. Então, que a gente possa tomar essa advertência para que não sejamos seduzidos a parar essa corrida, a desviar dela ou a ter no final corrido em vão.
Usando a analogia da mensagem do domingo passado, você recebe essa palavra em nome de Jesus. Eu gostaria que, sentado mesmo por enquanto, você fechasse seus olhos. Nós vamos orar.
Nós somos gratos porque o Senhor, no seu amor e bondade, nos adverte por vários motivos. Em primeiro lugar, para que o mal e o pecado sejam evitados; em segundo, quando cometidos, imediatamente; e, terceiro, mesmo quando não imediato, ainda os anúncios de juízo nos permitem ter mais oportunidades. E mesmo quando, finalmente, o Senhor julga, há sempre uma intenção não só de recuperar a pessoa em algum nível, mas de que sirva como alerta para todos os demais que o Senhor ama.
Portanto, nós queremos, mesmo cultivando o temor do Senhor, exaltar a tua bondade e lembrar que o Senhor é aquele que tem dito: "Eu é que sei os pensamentos que tenho acerca de vós; são planos de bem, não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança". Mas, Deus, nós oramos para que nenhum de nós sucumba às propostas de engano que exploram necessidades, ambições e carências da nossa alma, da nossa carne. Pai, nós oramos para que a advertência bíblica de cuidado encontre lugar em nós, que haja vigilância, que haja atenção, para que nenhum de nós sucumba ao longo da caminhada.
E que essa voz, a voz da transgressão, a voz do diabo, que sugere que no final está tudo bem, que ela não encontre lugar de engano, que ela seja abafada pelo temor de Deus nos nossos corações. E esse, por sua vez, nós oramos, seja cultivado, sem a necessidade de excluir o que vemos em primeiro lugar: o amor pelo Senhor. Ajuda-nos a equilibrar essas coisas no entendimento claro e prático que nos leve à vida que te honre e que nos permita não apenas terminar a corrida, mas correr para ganhar.
Nós oramos em nome de Jesus. Se você crê e concorda, diga Amém. Amém.
Glória a Deus!