Café Filosófico | O AMOR NO DIVÃ - Christian Dunker e Martha Medeiros

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O amor é um dos temas mais recorrentes do Café Filosófico e já foi abordado por meio das reflexões d...
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[Música] [Música] k amor de pais amor de irmãos amor de amigos de amantes amor próprio desde pequenos vamos aprendendo os significados do amor influenciados pelo romantismo vamos dizendo eu te amo pela vida fora mas será que aquele amor romântico dos filmes e canções ainda anda contagiando as pessoas inspirando relações parece que esse tipo de amor não está mais tão na moda assim há por aí um diagnóstico de que ele anda enfraquecido e até ausente quando não banido de nossos dias atuais Marta fala É acho que uma uma trabalhadora do amor trabalhadora eh semanal tá com
vocês há tantos tempo nas colunas os livros do filme né E o nosso exercício hoje é convidar a literatura para cuidar desse personagem que é o amor e que no nosso entender está combalido está ferido está esquecido e para começar a conversa eu lembraria um um mito um mito que aliás eh foi transmitido pela pela boca de um escravizado chamado Gino e que dizia o segin seguinte uma vez cuidado estava andando pela Floresta encontra um um riacho e do Barro do riacho ele esculpe um um ser e esse ser fica assim animado a ponto de
atrair a atenção de Zeus que diz ele é meu e quando está prestes a dar nome para esse ser Gia a terra diz não não foi feito com a minha matéria então a mim pertence começa então uma Contenda e acho que as contendas estão pondo o amor de lado n começa uma Contenda para saber de quem de quem é esse esse ser aparece Saturno Olha o seguinte quando ele vier a morrer vocês Zeus terá alma e Gaia você terá o corpo masante a sua ela caberá ela pertencerá ao cuidado é o mito da origem né
a Cupido é uma das versões do mito de Heros é uma das versões que fala dessa condição talvez esquecida que é o cuidado como é que nós cuidamos do amor para que ele aconteça e para que ele re aconteça Minha Primeira ideia é de que o amor se faz com palavra e a gente falou de um mito ele se faz com literatura também eu vou trazer agora essa questão mais para perto de nós eu acho que a gente pode começar a conversar a partir do século XVI né quando os poetas os artistas os filósofos introduzem
essa ideia de amor romântico e eu tenho visto e pensado que o romantismo não tem sido o aliado do amor eu acho que tá na hora da gente começar a pensar nisso isso não como uma forma de negativismo de destruir o amor ao contrário tentar salvar o amor através dessa ideia de que o romantismo não colaborou pro amor no sentido de que eh a gente passou a acreditar que bastava amar paraa vida estar solucionada pra gente ser feliz para sempre esse para sempre principalmente sempre pesou muito Eu por exemplo que sou de uma geração que
fui ã estimulada pelos contos de fada eu acho que Walt Disney nos deve alguma coisa porque a gente acreditava muito né que depois a Cinderela Branca de Neve depois de todos os perrengues que passavam bastava encontrar o o príncipe e a partir dali Elas não tinham mais história tava tudo resolvido o amor era solução para tudo depois a geração das minhas filhas já viveram né outras heroínas Mulan Pocarontas [Música] mulheres Justiceiras guerreiras já começa a mudar um pouquinho né Essa visão e hoje eu nem sei qual é a heroína você tá falando amor romântico quer
dizer pusak is quer dizer flober stendal tosto todos homens Pois é Isso é invenção de homem isso é mas isso é interessantíssimo porque eu acho que o homem é mais romântico do que a mulher e eu até me emp paro para falar nisso de Jung vou falar nas minhas palavras eh não nas palavras dele que ele disse que a mulher não é sentimental que na verdade o amor para mulher é um Anseio racional ela através do amor ela tem que realizar um projeto de vida e e e ter confirmado a sua condição de mulher através
de resolução de alguns papéis que ela precisa resolver Acho que o mais importante deles mais prioritário desculpa a maternidade e o homem ao contrário seria aquele que não inventa o amor ele realmente sente ele é o sentimental do casal e a mulher é aquela que calcula tudo para realizar um projeto de vida e eu acho isso interessante Porque a partir dessa frase eu comecei a pensar que de fato quando a gente eh tem entre os 20 e os 30 anos não é por acaso que a gente encontra o amor da nossa vida justamente nesse período
quer dizer a gente sabe que poderia encontrar o grande amor aos 12 anos ou aos 58 mas na verdade a gente tem ali um pequeno amor e promove a grande amor para conseguir dar a partida desse projeto de vida e tanto que eh que que acontece depois né então Eh existe essa união né desse homem dessa mulher enfim e aí com a chegada da maturidade a mulher passa a a dizer para ela mesma bom eu já cumpri o meu projeto eu fiz o que esperavam de mim e agora estou mais preparada para ter realmente uma
relação sentimental a gente sabe que são as mulheres na maioria que pedem o divórcio não o homem só pede o divórcio se se apaixonou por outra mulher que daí ele continua na né na sua na sua caminhada emocional a mulher não a mulher geralmente pede divórcio mesmo não tando apaixonado por outra pessoa ao contrário é porque ela quer realmente agora vivenciar um amor sentimental Ou seja eu acho que eu tô aqui H advogando em causa própria mas eu acho que o amor maduro Talvez seja o amor onde realmente os dois estejam mais afinados passa a
ser realmente uma união sentimental mas acompanhando a tua ideia né quer dizer então essa jornada e em que parece que no começo a gente paga um pedágio um pedágio pro outro um pedágio para e quem nos ensin a amar ela ela eh funciona como uma aprendizagem tô me lembrando do do livro da Clarice né o o livro da da aprendizagem do amor o amor romântico e foi um grande sucesso porque e talvez ele tenha ensinado a gente a amar e ensinado a ideia de que é preciso aprender a amar e a gente precisa aprender a
amar é um assunto que já rendeu muitas e boas reflexões do Café Filosófico nesses 20 anos houve por exemplo em 2005 toda uma série com o tema o amor é uma coisa que se [Música] aprende edição especial da série O amor é uma coisa que se aprende com a curadoria de contar do cigares o amor é verdadeiramente um grande motor de mudança subjetiva tem pouquíssimas coisas que nós permitam subjetivamente de mudar tanto quanto ao amor primeiro porque quando idealizo o outro de alguma forma acabo transformando de alguma forma acabo obrigando a levar em conta o
ideal que estou impondo nas costas dele ou dela segundo porque querendo ser amado por esse ideal que coloquei nas costas de meu objeto Amado Eu também me aproximo de meu ideal e mudo o amor é uma coisa um pouco eh vem né vem vem aconte você já nasce amando né Sim certo e e quer dizer existem vários filmes em que você aprende um pouco mais uma coisa ou outra sobre o amor como como fazer para lidar com o sexo oposto ou mesmo enfim mas o que eu quis buscar foram os filmes que realmente em retrospecto
mostravam Eu não eu não me dava conta que eu tava aprendendo né quando eu os vi e que agora que eu vejo o quanto eu me inspirei neles para para ter as relações que eu tive a relação entre música e amor é uma relação milenar para dizer o mínimo afinal de contas eh por qu da onde vem esta relação tão íntima entre A Experiência Amorosa e a experiência musical a pergunta que vale como pergunta é se existe alguma coisa na música que permite que se fale de amor quando não é possível se falar de amor
ou seja pra dificuldade de se falar de amor talvez cantar o amor seja uma das possíveis soluções que que se chama de amor a gente chama de amor o aquela coisa do homem com a mulher do homem com o homem da mulher com a mulher ou a gente chama de amor o eu com comigo mesmo quando é que a gente começa a aprender a amar ã em casa de forma incipiente nós mas não inexistente quando a gente nasce acabou de nascer a gente tem todos os cin sentidos mas eles precisam de ativação senão não desenvolve
em casa a gente aprende a ser amado antes de tudo né ser amado quando a gente é um bebê não parece que vai ser preciso dar alguma coisa em troca e daí sim de repente tu começa a crescer e descobre que vida amorosa é troca e aí a gente tem que aprender a amar e eu achei incrível ali a música quando falar de música porque eu acho que a arte é um dos maiores professores do amor não só a literatura é o cinema também é a música é quando a gente começa a descobrir a magia
da identificação né eu posso sentir e eu quero sentir né porque daí é quase como se tu validasse a tua vida tua vida não é só acordar tomar um copo de leite ir pra escola ou pegar um carro se né O amor é aquilo que titi por isso que eu acho que eu disse que ali entre outras coisas que o amor é uma a fórmula de combater a vulgaridade tem uma teoria da coisa que diz mais ou menos o seguinte a gente aprende a amar no interior de uma experiência de ilusão e é o seguinte
você nasce é acolhido uma família por alguém que te ama e que deposita em você uma série de sentidos de palavras de eh ela tá falando comigo ela está numa comunicação e crianças tá ali com uma cara de joelho mais ou menos chora um negócio e e e você cria uma criança que você ama eh muito além da realidade daquele ser ou seja o ponto de partida eh em que a gente é amado é ali onde a gente ainda onde a gente ainda não é a gente é amado por uma espécie de imagem e que
é muito bom que aconteça assim que a gente pode chamar de é uma é uma variação de Narciso e que eh te põe em lugar de ser amado como está falando e como é que a gente sai de ser amado para amar né A Teoria diz mais ou menos o seguinte é pelo Ódio o amor não é primeiro o amor é segundo você começa se não tem o que eu quero se eu estou em desprazer se eu não gosto eh se se algo me contraria E aí eu vou para cima eu eu externalizo e o
desejo de que de que eu não gostei disso mas isso não é desamor né Isso é É desprazer sim a hora que você percebe que esse ato de raiva de não tem efeitos no outro você é capaz de dizer eu quero corrigir isso é aquel depois de passar uma noite sem dormir chorar e tal ele dá aquele riso e você perdoa tudo Uhum você diz vamos para mais uma o amor tem uma coisa de saída que seria assim de de reparação né de refazer uma coisa desafio um desafio de aquilo que eu quebrei eu posso
ter de novo eu posso refazer enquanto uma unidade né Isso é um o amor é é um poder né Talvez seja a nossa primeira sensação de poder ou não pode ser que eu esteja dizendo a besteira mas é é muito muito justo isso que é é um é um apoderamento é um empoderamento que o ódio não dá né o ódio eh ele ele eh torna o outro mais potente ele eleva o outro a uma figura que se impõe sobre mim amor é quando eu descubro que eu tenho uma coisa que eu posso amar não é
dar o que não se tem mas é dar o que você pode no próximo bloco o amor aparece como uma resposta em nome do quê eu eu eu eu quero me transformar Qual é a força que me faz tornar o [Música] outro o que é o amor Afinal impossível resumir num só conceito amor é gratidão por alguém ter nos Tornado especial amor é a realização de um ideal criado ainda na infância amor é a possibilidade de repetir o mais importante feito de nossos pais aquele Sem o qual não teríamos nascido amor é projetar no outro
aquilo que nos falta amor é erotismo amor é uma experiência sensorial amor é carência amor é o gatilho para formar uma família amor é Aquele troço sem razão que bagunça nossa vida que melhora a nossa vida que piora a nossa vida que justifica a nossa vida amor é uma forma de escapar da vulgaridade amor é uma mentira que amamos contar amor é um Álibi para crimes e casamentos amor é a vingança contra a objetividade amor é a divisão de fardos amor é um antídoto contra a solidão amor é uma invenção do cinema e da literatura
amor é paz amor é a busca de um tormento que torne a vida mais emocionante amor é a vitória do cansaço que paixões sequenciais exaurem amor é nome que se D para Uma emoção que nos domina da qual não queremos ser libertados As Faces de amar e de aprender a amar vem também de nossa convivência com as pessoas com as histórias que conhecemos com as palavras com as quais aprendemos a nos expressar aprendemos a amar no mesmo repertório cultural das histórias que contamos vemos e ouvimos realmente através da palavra desde a palavra escrita a palavra
que nós mesmos né temos que organizar porque a gente sabe que nós somos um rascunho né a gente todos nós somos um rascunho que precisa ser interpretado precisa ser traduzido então a palavra nos ajuda a interpretar tanto ela escrita por nós principalmente a lida né a palavra dos outros livo amores rascunhos para uma obra que vai ser o rascunho de uma outra obra obra mas que é a obra da gente mesmo da nossa vivência porque eu acho que o amor é um trampolim pro al conhecimento é através do amor que a gente passa a reconhecer
até as nossas fraquezas as nossas grandezas Gostei dessa dessa ideia porque eu acho que tem que ver com o com o momento assim debilitado do amor contemporâneo né e que não sei como te te te Parece isso mas eh a gente espera demais do amor a gente eh autoriza assim uma espécie de onipotência pro amor como se eu acho que a gente coloca o amor antes de tudo assim como se eu quero ser feliz se eu quero eh exercer um bom papel na sociedade eu preciso de o amor quando na verdade o amor é a
recompensa que a gente em vez de ficar esperando que que o objeto do amor algo fora de nós venha nos completar e nos justificar como seres humanos que a gente passe a trabalhar a nossa própria individualidade para então estar mais preparado para reconhecer o amor primeir né primeiramente e através dele só daí aprimorar essa pessoa que a gente já começou a caminhar né começou a construir considerada uma das mais belas obras de Platão o banquete relata a troca de diálogos entre Sócrates aristófanes o poeta gatão e outros atenienses sobre Eros o de deus do amor
um dos mais importantes conceitos da cultura antiga tenta então continuou o Sócrates também a respeito do amor dizer-me O amor é amor de nada ou de algo de algo sim isso então continuou ele guarda contigo lembrando de que é que ele é amor agora dize-me apenas o seguinte Será que o amor aquilo de que é amor El deseja ou não perfeitamente respondeu o outro e é quando tem isso mesmo que deseja e ama que ele então deseja e ama ou quando não tem quando não tem como é bem provável disse a gatão observa bem continuou
Sócrates se em vez de uma probabilidade não é uma necessidade que seja assim o que deseja deseja aquilo de que é carente sem o que não deseja se não for carente é espantoso como me parece ser uma necessidade texto Banquete Platão que é uma espécie de Matriz básica para toda a conversa sobre o amor e bom a argumentação é de que lá já estava escrito que amar é dar o que não se tem para quem não quer em geral mas essa a ideia quer dizer e eu tô pensando contigo né E como como o amor
ele ficou tão poderoso né e e tão fortalecido enquanto imagem né de salvação e de transformação que a gente eh desaprendeu a a se fazer poros poros em grego quer dizer eh sem recurso Quer dizer pessoa desamparada pessoa que está frágil aquela que que não que dá dá o que ela não tem né dá a sua falta dá o seu vazio nós estamos muito cheios ou como é que faz para esburacar não sei Cristian a gente dá o que pode e e não não tá nada de não não tem nada de errado em a gente
não dá muito e não dá tudo e não entender Eu acho que é uma construção a dois e e e acho que também o amor tem muitas facetas que a gente quer colocar o amor dentro de uma caixinha que ela que tenha oo mesmo significado para todas as pessoas sem reconhecer que somos excêntricos uns pros outros pessoas completamente diferentes e mesmo quem se relaciona um casal está se relacionando com a excentricidade um do outro é das coisas mais difíceis a relação Então eu acho que é uma maneira mais honesta de encarar o amor saber que
para algumas pessoas ele tem uma função uma razão porquê e para outra é diferente e que tudo isso se justifique nada tá certo tu tá errado no amor mas mas aí você está voltando num tópico romântico deixe-me dizer eh e te provocando que é no fundo assim o amor ele é uma espa de arte eh como você diz no texto né e ele ele traz a gente para uma repetição amor ele ele tem uma história de de reapresentações de escritas eh o Amor eh tem que ver com sentido de continuidade no tempo né os amores
que que tivemos à nossas costas e os amores que podemos sonhar eh e também você me me fala de uma coisa que é essencial que é o amor tem que ver com gratidão qu dizer gratidão acho que em vários sentidos de gratidão vári e que é um tópico romântico essa ideia de que de que num bom romance você se torna humilde é T você se você acha que é o herói que tá cheio de de dotes e que vai fazer e acontecer mas quando você ama é de joelho é humilde uma coisa que você fala
também na tua na tua exposição e no teu na tua definição do nosso personagem e e que tem muito que ver com a nossa prática na psicanálise acho que nas terapias em geral né que é assim e o amor aparece como uma resposta e para essa pergunta assim em nome do que eu eu eu eu quero me transformar Qual é a força que me faz tornar o outro tornar a mim mesmo outro tornar o outro outro eh inventar-se diferente no mundo na vida e e nas definições que você vai dando isso vai vai existindo a
ideia de que o amor é uma uma força movente algo que e em nome do que a gente poderia sacrificar nossos sintomas nossas angústias nossos temores nossas vergonhas nossas culpas eh ele é um meio o que que você acha dessa ideia mais que um fim acho perfeita acho perfeita não teria sentido né se a gente eh não tivesse essa eh predisposição pro movimento paraa autodescoberta para se conhecer e não tem maneira melhor da gente se conhecer do do que se confrontando com pessoas que são diferentes de nós até eh não eh os próprios Amigos da
gente Apesar que amigos a gente procura muito por afinidade o amor é pela relação íntima que se impõe e e por ter que ter tantas decisões porque os amigos a gente tá junto mas duas horas depois eles vão pra casa deles e nós vamos pra nossa né e o e o casal não né o casal realmente tem uma simbiose ali muito mais profunda e e exige realmente um um um desapego né de quem a gente do que a gente pensava e do que a gente era em prol de uma melhora nesse sentido acho perfeito agora
a gente sabe que nem sempre ocorre com essa eh eh com essa bondade toda né muitas vezes a pessoa quer transformar o outro num num igual eh então daí eu acho que tu tá mais habilitado para falar porque a gente sabe que a gente fala do amor sempre como se fosse uma coisa muito boa muito boa muito boa e o amor às vezes pode ser também uma prisão pode te transformar em algo que tu não é e que tu não quer não precisa então assim é complexo eu vou pegar essa palavra que você usou aí
Que é intimidade né acho que um pouco do da debilitação que o amor vem enfrentando tem que ver com assim e dificuldade de fazer um amor no espaço da intimidade né a gente tem um amor espetaculoso a gente tem o amor eh no cinema a gente tem um amor público mas o amor na intimidade eh tá um pouco Difícil de acontecer Marta você que foi que escreveu sobre o amor com tanta propriedade no Divan eu queria saber agora depois de tantos anos o que é que mudou como é que você olha o amor atualmente quando
eu tava escrevendo Divan h eu tava a ela é meu alterego né A Mercedes o personagem alterg eu tava passando essa né por essa pela me idade por todos esses questionamentos era uma mulher casada com dois filhos três filhos não me lembro e tinha uma profissão tava tudo bem Até um dia que ela olha no espelho e se pergunta para ela mesma então é isso ser feliz para sempre essa primeira pergunta e a segunda eu quero ser feliz para sempre Senor Gustavo Existe alguma possibilidade de reconciliação não não não a minha voz saiu até mais
alta do que eu gostaria não não eu respondi sem pestanejar eu não queria ouvir a resposta dele então a partir dali por isso que eu acho que isso tem a ver com aquele Anseio que nós estávamos falando no início do nosso bate-papo ela viu que aquele Anseio estava realizado né E aí ela tomou uma decisão que é corajosa que é mesmo não tá não estando vivendo uma grande crise ela encerra uma etapa da vida dela e vai correr riscos jovem t e onde é que vocês vão se encontrar aí Ah não sei ele disse que
ele vai me levar para um lugar que se chama balada é um restaurante é não não deve ser assim um lugar tipo música ao vivo né romântico certamente é jovem mas romântico muito romântico Então eu acho que é isso que talvez hoje também esteja acontecendo sabe as pessoas talvez estejam começando a se desapegar da segurança para em troca de uma vida que não tem que a gente não sabe se vai dar certo se não vai dar dar certo se vai encontrar outro amor se não vai porque a gente não tem essa resposta mas se colocar
à disposição de uma vida mais plena nesse sentido do Risco arriscar ser feliz durante 3 meses e infeliz depois mais 3 meses depois ser feliz de novo enfim de de de passear nessa gangorra nessa montanha russa não é nem gangorra uma montanha russa mas aí e será que não empatamos o jogo aqui porque eu eu eu eu concordo contigo e teria uma uma avaliação um pouco pessimista talvez porque tô ficando velho eh de que as pessoas eh estão mais covardes com amor tá elas estão menos dispostas a riscar né Eh e um dos motivos né
quer dizer passando por cima das das variâncias individuais é porque nós não estamos sendo muito ensinados ao risco subjetivo do amor né Nós estamos ensinados a a ao risco do trabalho ao risco da honra mas o risco subjetivo e a responsabilidade subjetiva que vem junto com isso os românticos nos ensinavam né os Vamos enfrentar uma diferença de classe Vamos enfrentar uma diferença de tária Vamos enfrentar uma diferença de e o Improvável Isso é uma um dos motores do amor romântico se a gente pensado enquanto quanto gênero literário né enquanto ama vamos dizer assim se a
gente não está sendo mais ensinado pelo romance romântico a fazer isso Onde que você vê que a gente podia recuperar a coragem de amar a coragem nesse sentido do Risco mas eu acho que é uma coragem pessoal que daí não é mais a questão de eu mamp parar num casal para continuar caminhando são as várias tentativas que não é que estejam já em prática mas eu acho que é algo a ser pensado sim eu acho que quando a a lía pergunta o que que mudou de lá para cá e nós estamos falando de 20 anos
que não é tanto assim mas mudou muito se a gente pensar em termos de Tecnologia em termos de dúvida né porque nós temos muitas escolhas agora e se tu pensar nos jovens hoje a quantidade de escolhas que eles T que eu acho que deve ser perturbador e os aplicativos que te colocam numa possibilidade de de conhecer pessoas eu acho é o que tá nos o que tá mudando é que nós vamos ter que aprender a viver nessa sociedade de múltiplas escolhas e e e e escolher um pouquinho aqui um pouquinho talvez eh não se comprometer
tanto com alguma coisa que tenha ah lá no fundo o prêmio de Ok a e eh a eternidade Uhum mas também eu acho que tudo isso São perguntas são divagações que a gente faz também ao mesmo tempo que eu tô falando nisso eu fico pensando na Rita li que foi a mulher que mais lutou pela Liberdade revolucionária Rebelde Amir de vive um casamento de 47 anos de pleno amor e e aquilo ali era a liberdade [Música] dela [Música] pão existem outras combinações de de para ser feliz não E e esse a felicidade também em homenagem
contardo também é uma palavra desgastada a gente não quer felicidade a gente quer uma vida interessante né ele sempre falava isso mais importante que ser feliz é ter uma vida interessante então talvez no caso da Mercedes personagem do Divan seja isso ela eh encerrou uma etapa sem negar que foi muito feliz e valeu a pena e tal e passou a optar pela vida interessante e não pela felicidade e acho que isso é uma tendência não sei para que cada um é que sabe né se isso aí realmente compensa ou não eu busquei isso e tô
e Tô satisfeita com então em homenagem a contardo amores interessantes e não amores felizes escolha os primeiros vida interessante vida porque a vida interessante também eh significa períodos sozinho Sim tu entende e e continua sendo interessante Então Talvez seja isso a gente se desapegar um pouquinho de uma de um caminho único no próximo bloco A gente tem assim uma toda uma inclinação para manter as coisas como estão Aquela Velha História da familiaridade isso aqui pode me causar dor mas essa dor eu sei lidar essa dor eu conheço enquanto que o que tem lá fora é
um ponto de interrogação que eu não sei se eu vou saber lidar ou não em um artigo de título a Mara dar o que não se tem o psicanalista e Historiador Felipe Pimentel analisando o amor retratado nos filmes Simplesmente acontece e Melhor impossível conclui nós queremos oferecer até mesmo aquilo que não temos não como promessa ou engano sedutor mas como verdade verdade segundo a qual nós seríamos pessoas melhores e que só seremos capazes pela via do amor e daquele que amamos Felipe Pimentel comenta cenas singelas dos filmes para mostrar que o amor não precisa de
complexidades para ser vivido uma crença enganosa daqueles que estão inabilitados ao amor por alguma razão temporária ou perene E também porque elas abrangem suas dimensões mais importantes a força em oferecer o que não temos a coragem que não sustentamos o altruísmo que recusamos a fragilidade que não queremos expor e a capacidade de olhar o outro como alguém que merece se realizar conosco ou não um ser completamente distinto de nós cuja maior prova de amor que pode receber de nós é o Amparo para se realizar por fim o impulso do amor em despertar dentro de nós
os nossos mais escondidos anseios de sermos melhores porque mais amáveis porque mais amados porque mais amantes e agora diretamente paraa tua prática como como cron é H que no que eu pude acompanhar tem uma uma coisa muito interessante como uma uma espécie tônica por diferentes caminhos você autoriza as pessoas a amarem e a minha pergunta é puxa se isso é tão importante é porque você tem do outro lado pessoas que parecem estar ansiando muito por serem amadas por amar por por essa experiência que por alum motivo misterioso estão emtas saquele filme do Campanela com dar
segredo dos seus olhos sensacional sobre o [Música] amor un Delirio las fotos Bueno per Creo que es el tema de Las miradas calculo ES hisa de um de um cara que não consegue dizer eu te amo ele não consegue a máquina de escrever mental dele falta um pedaço então ele não diz e e eu acompanho nas outas colunas esse efeito vamos dizer assim de é possível dizer né É Vai vai que você consegue vai do seu jeito né vai eh com as suas limitações vai com a sua história mas mas que é possível dizer você
concorda que que amor se faz falando ou então ah eu acho que se faz de várias formas eh eu tenho uma ideia do amor como até eu brinco assim que eu acho que cada pessoa é um planeta diferente eu todo mundo sabe que eu gosto muito de viajar eu tenho né livros de viagem euo também o amor uma jornada né Eh e de de de conhecimento não só de autoconhecimento mas é um outro planeta que vem pra tua vida que tu tem que aprender se tu quer passar duas semanas naquele planeta ou do anos ou
a vida inteira sabe um antropólogo no fundo então assim eh eu eu fico eh pensando muito nos nos amores longevos né os amores onde daí voltamos pro amor romântico erótico casal né que fica junto 40 anos 50 anos e e eu vejo nesse casamento eh tanto um é uma espécie de esconderijo o casamento me parece uma espécie de é de um esconderijo por um lado é bom porque ele H Ah ele educa teu autocontrole porque toda semana a gente pensa em se separar tô falando de uma coisa normal de brigas desacordos então o casamento longevo
el de certa maneira ele te dá essa condição de repensar e de tentar na outra semana e na outra isso é uma coisa positiva Mas por outro lado também ele não te capacita para conhecer outros planetas né E quanto menos planetas menos autoconhecimento quer dizer da daí tu fica um pouquinho mais concentrado naquela pessoa que tu é eu escrevo muito sobre amor sempre me interessei porque realmente eu acho que é um grande ponto de interrogação porque ele traz tudo ele traz coisas excepcionais ele valida é como eu disse ali sabe ele melhora a tua vida
ele piora tua vida ele justifica a tua vida aí então é sem dúvida nenhuma o mais importante quando pergunto qual é o sentido da nossa vida o sentido da nossa vida não é acordar e trabalhar oo tem que ter um sentido um pouco maior né que te eleve um pouco né que te tire desse patamar mas não tanto a ponto de tu te iludir que ele vai ser a solução da tua vida deixa eu te fazer as duas perguntas originaram esse tema na psicanálise né a uma é a seguinte Por que que a gente faz
tantas condições para am ah para Má tem que ter isso aquilo alto baixo Moreno e enfim com tantas eh cláusulas né Por que que a gente se coloca tantas condições não é para ceder para bom então vou então vou vou em frente Isso é uma pergunta importante Porque quanto mais condições mais neurótico em tese né mais mais problemático né em tese eh e a segunda pergunta que é meio esquecida mas é queria que você desce uma pista Por que que o Amor Acaba Porque pro Freud assim decidiu eu me amo você se amo você se
me ama eu te amo então vamos em frente mas vai acabar tem um processo de degradação amorosa ela não explica muito bem por isso eu tô a primeira questão que tu levanta eu acho que existe uma estética do amor que o marketing também faz com que a gente Acabe estipulando o que que é bom para mim o que que não é uma autoimagem que a gente vê de desde propaganda desde porque o amor ele é usado para muita coisa né para PR para pro consumo nessa nessa nessa sociedade Consumista que a gente vive o amor
é um valor eu acho que aí é mais o desejo o prazer o amor ele sempre foi meio low profile assim ele sempre foi ele veem junto no pacote né propaganda sobre o amor é mas uma propaganda subliminar não eu acho que tem uma uma estética sabe do casal do casal eu acho que tem isso muitas variantes né Eh nessa questão do da Atração porque daí nós estamos falando do do elemento primeiro que é uma atração né o desejo e o e e por que que eu Aquela pessoa me interessa mais do que a pessoa
que tá ao lado dela antes de eu conhecer qualquer um dos dois né que isso que é mais porque o que que vai me fazer eu realmente ficar interessada vai ser depois de eu conversar depois de eu trocar mas por que que a atração primeira ela passa por uma estética né não quer dizer de bonito e feio é o que que aquela figura o que que aquela figura me transmite segurança me transmite sabe que vai cuidar de mim vá saber isso eu não tenho condição sabe mas eu acho que tem fios dentro da gente que
acabam sendo conectados e transforma Aquilo num objeto idealizado né Mas por que que acaba que que degrada porque tudo acaba em primeiro lugar tudo nós acab primeiro princípio maior tudo é provisório e talvez tenha se Realizado a a a sua função na nossa vida Talvez o amor tenha realizado a sua função na nossa vida e não tenha não quer dizer que também que tenha acabado mas tenha se transformado quantas pessoas começam um relacionamento completamente apaixonado e terminam casados com um grande amigo assim clinicamente as pessoas que estão sofrendo porque a gente sempre pensa que se
acabou é porque deu errado mas tem muitos casos disso exatamente você está falando que o Amor Acaba Porque ele se realizou porque ele cumpriu seu papel na nossa vida fez o que devia fazer E aí vai depender do quanto de vida e de entusiasmo e de coragem e de força que tu ainda tem dentro de ti para ter novos começos porque começar alguma coisa é muito difícil né a gente tem assim uma toda uma inclinação para manter as coisas como estão Aquela Velha História da familiaridade isso aqui pode me causar dor mas essa dor eu
sei lidar essa dura eu conheço enquanto que o que tem lá fora é um ponto de interrogação que eu não sei se eu vou saber lid ou não né que é que é o componente de risco da vida quer dizer casamentos longos eu eu penso assim também que podem também dar super mas são vários são vários casamentos tem um que acaba e daí você Truca o 12 vai e fazendo outra mas mas se você for olhar de perto tem aquele momento da transição em que acabou um casamento filos é tão louco isso porque também antigamente
com 50 60 anos nós estávamos fora acabou a vida né era só esperar tiktok tic-tac aqui que a morte tá b a morte tá a morte tá batendo a porta e hoje nós temos uma longevidade muito maior e a gente tem que e acho que nós temos inclusive que para evitar tanta frustração que existe começar a educar os nossos filhos Para que o Amor Pode Acabar não por eles mas que o amor entre pai e mãe pode transformar em outra coisa para que ele não porque a pior coisa né ainda é da Separação é o
o abalo emocional Claro de quem tá vivendo a separação mas muito também dos filhos e muitas pessoas continuam casadas por causa dos filhos frequentemente a gente tem aquela aquela dúvida né de bom me separo e isso vai causar um sofrimento imenso pros meus filhos isso é um dilema moral de vamos dizer assim de grande relevância né não é simples então fica ou vai e e n essa hora conta muito isso que você falou e que é e a gente precisa ensinar a se separar no próximo bloco que tem um elemento que ele é muito decisivo
na nossa capacidade de amar que é a nossa capacidade de fazer o [Música] luto Qual é de fato Nossa habilidade para construir amores passados 20 anos O Café Filosófico segue colocando o amor no Divan porque as demandas e dúvidas não se exaurem jamais eu fico pensando no que que faz a gente ser capaz de amar Da onde vem a capacidade de amar Isso é inerente ao ser humano a gente aprende a amar desde que a gente nasce e é amado pelos pais e e vai tendo a capacidade de compreender o que que é o afeto
o que que é o amor e por que que isso se perde ao longo da vida né como é que tem tanta gente eh desconectada do amor isso eu fico muito impressionada é possível esquecer aprender a amar é possível endurecer a ponto de você não saber mais como amar ou talvez você se esqueça de amar a si mesmo você não saiba amar a si mesmo e por isso você não consiga amar o próximo enfim desculpa muitas coisas já passou do meu tempo mas boa conversa para vocês um beijo enorme eu acho que a mar faz
parte do processo civilizatório né e e acho que nesse nesse nessa questão é realmente inerente ao ser humano a gente ama não a gente ama a natureza a gente ama estar vivo a gente ama a música eh então assim o amor é um guarda-chuva que cobre muito todos os setores da nossa vida então tudo é amor se a gente pensa bem mas mas tenho coração peludo Dea eu ouv falar claro que sim as pessoas não sei se peludo mas engessado duro mas será que não existe ali um amor só que não tá sendo praticado que
não tá sendo exercitado que tá eh né que se enrijeceu eh por falta de de prática e e e e medo de de tanta coisa né medo de se magoar já foi muito machucar não sei eu eu iria nessa linha Marta de que eh tem experiências que deixam a gente sequelado com o amor a pessoa eh toma uma desaparição ela passa por um conjunto de traições de decepções e que e que não é tão incomum assim que a pessoa Cancela a matrícula E essa desaprendizagem do amor e essa reaprendizagem do Amor que Muitos dizem é
uma é uma aposta que você tem que levantar de novo eu acho que tem um elemento que ele é muito decisivo na nossa capacidade de amar que é a nossa capacidade de fazer o luto né o luto é uma maneira muito incomum de Amar Alguém é é é é um amor que vai reduzindo aquela pessoa ao mínimo ao ponto em que aquela pessoa se torna Ao Final parte de nós né e de preferência que não seja uma parte muito muito pesada né que não que não venha com Mala mas é um processo de simbolização e
é um processo de redução do outro de incorporação do outro e que e tentando responder a pergunta eu acho que é uma condição básica para cons amar quem não consegue fazer luto e luto pode ser de uma de um amor de uma ideia de um de uma imagem de uma época da vida tempo pro luto né porque o tipo de vida que nós estamos vivendo hoje quer dizer a a morte foi incorporada no nosso dia a dia todas as mortes como tu tá falando Não só a morte de uma pessoa mas a morte de um
sonho e a vida te captura de tal maneira que tu não tem esse tempo pro luto e talvez por isso talvez a gente o amor esteja se perdendo Existem muitos aspectos do amor que são dramáticos né as pessoas morrem por amor estão condenadas ao amor O amor é um fardo né sofre por amor a gente fala no grande amor como se tu pudesse ter pequenos amores o amor com a maiúsculo n se faz um drama muito grande Em Nome do Amor parece muitas vezes eu tenho essa impressão que o amor atrapalha o amar né então
eu queria saber uma coisa de vocês vocês não acham que o amor é muito mal humorado eu não diria mal humorado essa frase o amor atrapalha o amar perfeito a humanidade precisa do amor para que haja continuação da espécie a continuação da espécie não se dá através do amor se dá através do sexo né O amor é um Álibi pro sexo também eu agora né me vem muito isso assim por isso que eh o Amor acabou ganhando essa conotação Sublime porque ela porque precisa sustentar o sexo que sustenta a continuidade da espécie mas eu acho
que ele tem toda a razão o amor acabou assim atingindo um patamar muito Sublime que às vezes atrapalha o nosso dia a- dia né mundano provinciano né trivial e que se a gente talvez eh se content asse com amores menores não na sua intensidade mas que não Ou até na sua intensidade também porque não a gente talvez fosse mais feliz é acho que ele tá tá falando de um é eh de uma espécie de Patologia contemporân esse componente do dramático é muito muito interessante que ele trouxe Às vezes a gente diz assim o objetivo de
uma análise é transformar o drama em tragédia seja o que que acontece no drama distribuição de culpas heróis protagonistas vilão eh quem tem razão final feliz só pode ser o final não feliz mas o drama ela tem uma estrutura Eh vamos dizer assim judicativa né Morales quea no sentido de que no final você tem a história boa que é aquela que aconteceu e a história ruim que você conseguiu reverter evitou ou então às vezes mostra-se o lado B mas Para justamente enaltecer e idealizar o lado a né A ideia é que o drama não é
tragédia né porque a tragédia seria um uma forma uma forma estética para falar contigo e em que assim Todos Têm razão Todos Têm razão a seu modo Todos Têm razão da sua forma Todos Têm razão por porque no fundo a ambição da gente de criar uma narrativa eh ser o demiurgo e controlador dela é muito pro amor então o a redução vamos dizer assim trágica do amor não é você desprezá-lo achá-lo que achar que ele não não tem não tem força ou importância mas não esperar mais dele do que ele pode dar porque hoje virou
ah o o antídoto Universal a criança está mal na escola amar mais o sujeito não tá indo bem no na vida baixa autoestima solução injeta alhe mais amor a a coisa tá depressiva e mais amor e Isso isso vamos dizer assim destrói o amor porque eh deposita nele eh um poder transformativo que não tem que ver com como você faz tem que ver com a a pílula mágica com a substância salvadora que você deposita ali ela vai por seus poderes mágicos transformar tudo inscreva-se no canal do Café Filosófico CPFL no YouTube e siga nossas redes
sociais para mais reflexões por quando a relação não anda bem as pessoas assume um compromisso ainda maior para tentar consertar a relação se o namoro não anda funcionando as pessoas querem casar se o casamento não anda funcionando as pessoas querem ter um filho por [Música] qu h
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