oi oi gente meu nome é camila eu sou professora de sociologia e hoje nós iremos falar sobre desigualdade social e segregação socioespacial no distrito federal a partir da obra a cidade é uma ação do adh eleições cineasta da ceilândia e aí a cidade é uma só mesmo e aí e o filme a cidade é uma só de adirley queirós de 2011 na verdade faz a gente pensar e refletir sobre que cidade nós estamos construindo quem participa de fato da cidade quem são de fato os cidadãos da nossa cidade nas décadas de 1960/1970 brasília era apresentada
como um símbolo de progresso e modernidade e a resposta aqui ó cortadinho seu pedrinho anos 72 péssimo segundo de brasília 150 da independência brasília síntese da nacionalidade espera for possível então percebemos no filme a partir da história de três personagens que essa cidade de progresso e modernidade era para poucos a contradição de uma cidade planejada e construída para ter um grande destino e o destino real daqueles que foram expulsos os arredores de brasília por uma campanha governamental a campanha de erradicação de invasões para realizar a grande obra da construção de brasília e a nova cap
teve que recrutar trabalhadores e durante todos esses anos em que realizou a construção é a grande parte se localizou em acampamentos invasões ou vendo que ensinou o crescimento das populações do distrito federal porém provocou a quebra de padrões de habitabilidade das chamadas invasões onde não existiam as menores condições de higiene e conforto a solução encontrada pelos administradores foi a mudança da maciça daquele bobo para onde se pudesse harmonizar os serviços públicos e dar condições melhores de vida aquela gente até então favelado condições melhores de vida para população favelada série on a primeira parte do filme
a partir da história de nancy nós já conseguimos perceber que não houve de fato essa preocupação em 1971 cerca de 80 mil pessoas em sua maioria trabalhadores e trabalhadoras foram removidas coercitivamente do centro a ilha para 30 km da capital federal ao contrário do discurso oficial e nem existia quaisquer condições de habitação nessa região que viria a se chamar ceilândia o discurso deles eram que eles tiraram de lá para uma situação legalizada com lote com toda a infraestrutura e na verdade não foi isso é quando a gente chegou aqui não tinha nada disso também o
que eles queriam na verdade era só um lugar para jogar aquele monte de pobre né tirar coisa feia que era lá próximo da de brasília mesmo e trazer para o lugar mais distante possível e quando nós chegamos aqui foi um outro choque né porque era muito mato muita terra muita poeira e infra nenhuma essas pessoas estavam sendo enganadas acreditavam que sua condição de vida iria melhorar na verdade elas estavam sendo punidas pelo simples fato de ser pobres é assim que surge a ceilândia de um processo de segregação o que é a periferização a marginalização daqueles
considerados indesejáveis os pobres enviavam né brasília né então a gente achar uma solução e era expulsar mesmo na verdade não era retirar expulsar porque não tinha uma conversa para ele não tinha uma reunião para explicar não tinha tinha nada disso era tirar de lá para deixar lá bonitinho e o dani tem outro lugar se virem né toda essa história contada por lance que inclusive quando criança fez parte da campanha governamental nasci foi convocada junto com outras meninas a cantar o jingle que promoveria a campanha de erradicação de invasões este single foi o cerne da propaganda
que culminou na sua própria expulsão de brasília [Aplausos] oi oi e aí ah mas eu não sabia eu não tinha noção do que era essa coisa do dingo com a campanha de erradicação essa junção eu que participei da campanha no coral cantando eu não tinha noção do nome por o porquê do nome né que o sérgio campanha wesley erradicação e eu ir de vazão e aí juntou hollandia né formou palavras tem laranja na minha cabeça de criança tá eu estou cantando uma música que é para fazer parte de uma campanha que vai tirar dente de
um lugar que segundo eles não era legal a gente ficar mas que eu era super feliz lá enquanto criança e vai levar para outro lugar muito legal e segundo eles muito decente né que era a palavra muito usada na época vocês vão sair daqui para ir para um lugar decente a história de nasce uma história real baseada nas suas memórias de quando criança é essa história que traz um aspecto documental para o filme e já as histórias de dildo e zé antônio não são reais esses personagens são fictícios construídos de modo a materializar o espaço
e sua marginalização que continua a se perpetuar desde a expulsão desses moradores de brasília e na segunda parte do filme conhecemos mais sobre a história de dilo que se apresenta hora como faxineiro e olha como candidato a deputado distrital do partido da correria nacional que pretende parte dos correios de atendimento ao pode baixar o preço é candidato a distrital 7223 ver vende parte dos correios nacional a paisagem ou dessa que você vai passar do entorno sarro da minha avó de campanha quer passar de manhã sei lá passado isso olha só apesar de dildo e zé
antônio série personagens fictícios dessa história as suas vivências na cidade são similares a de muitos trabalhadores do distrito federal e são trabalhadores que não corre do dia a dia precisam enfrentar a distância é longa entre as suas casas e o trabalho as cenas que diodo se apresenta no transporte urbano nos transportes coletivo como ônibus na verdade são cenas importantes para que a gente pensa e reflita sobre a mobilidade urbana as medidas que viabilizem a mobilidade urbana são essenciais para que a periferia de fato se apropria da cidade para que de fato haja uma cidade mais
democrática a utilização equânime do espaço público como percebemos na fala de diodo a cidade deve ser para todos e não somente para um grupo e não somente para algumas para que cidade seja de fato para todos precisamos um transporte público coletivo de qualidade com o barateamento das tarifas e principalmente com sistema de transporte que não priorize apenas a circulação de automóveis de uso individual 1 e o direito de se deslocar pela cidade com dignidade deve ser um direito de todos falar sobre essas questões nos levam a um conceito o conceito de direito à cidade cunhado
pelo filósofo francês henry lefreve em 1968 além da distância física e geográfica gildo também enfrenta uma distância que é simbólica de alguém da periferia que não se sente pertencente ao plano piloto ele não se sente parte desse grupo dessa dinâmica estabelecida no plano piloto é um estrangeiro na capital do país mesmo morando a 30 km dela então que ela para goulart outra história para ler para cá eu reparei não apareceu aqui eu quero vou para aí é o flamengo vai jogar dia assim ó é um tempo para um balão aí um tempo para agir aí
onde é e se eu pegasse essa saída sua aqui rapaz sai da sua isso w zona central menos a cor dessa placa dentro dele a [ __ ] que ninguém de central central já w que negócio 50/60 o meu foi feito aqui aparece aqui é balde suado ninguém nem aí não sai não tem sorte aqui não moço sumido aqui na negócio é para lá mas o negócio é para lá aí a nossa nossa central enorme e muitas cenas do filme como na anterior tio du se apresenta na companhia de zé antônio seu cunhado esse personagem
divide seu tempo como vendedor de terrenos e apoiador da candidatura de dilma é durante a campanha de dindo que temos uma das cenas mais interessantes no filme é o finalizado empurra que entra desgrama presente tem que sentir na pele não sei como é que os candidatos conseguindo aquele caminhãozão barulho tô soltando foguete ver o foguete para mim pano esse carro não tem a crescer oi gildo acaba cruzando com uma carreata enorme da então candidata dilma rousseff o interessante nessa cena é pensar no contraste entre essa carreata estrutura o poder o dinheiro e a realidade de
dildro uma realidade em que nem mesmo carro ele tinha um carro bom com infraestrutura para fazer a sua campanha na verdade gildo se encontra deslocado na cena perceba que ele vai contra o fluxo dos carros contra a carreata mostrando mais uma vez que ele se encontra fora fora da estrutura de poder aqui no caso do poder político é a cidade é uma só rompe com anonimato histórico de um grupo que foi socialmente excluído pela sua condição econômica esse é um dos méritos do filme de adirley queirós tornar protagonistas os próprios moradores da periferia aqui eles
têm voz eles contam a sua história de polícia já eu acho que vai ser um um algo diferente eu nunca vi um político cantando seu próprio tipo 1 o óculos voltar voltar legal 7723 tá distrital que o focus votar votar legal já diz que a gente todos os três para distrital hilton além disso eles também vão contar a história de brasília a história de brasília a partir da sua perspectiva de excluídos do que a gente chama de brasília do que a gente chama de capital federal a história oficial de brasília publicada pelo governo federal publicada
pelo gdf estudada por nós nas escolas aqui no filme de adirley queirós aparece como secundária secundária em relação as histórias cotidianas daqueles que com sua força de trabalho e com sua expectativa se lançaram em favor em nome de um ideal de cidade que sim deveria ser para todos deveria ser uma só isso gente espero que o gostado dúvidas críticas e sugestões comenta que escreve para mim um beijo para vocês até a próxima e também das até o preço do curso de formação para servidor público chega de hereditariedade para servir todos os estados vão botar favela
para aprender e virar classe média cabulosa também chega desse negócio de só um comer o pão e os outros fica vendo o sol da rodoviária tem nós vamos também fazer cima de um real time de agosto de banho pouquinho de aventura e caráter vamos e também 51 real é o nosso a comida na rodoviária e mais o nosso pastel nosso cardápio tem que ter o cardápio diagnor vou ligar os hospitais essa aqui o pessoal do entorno você quiser apresentar foto e endereço a saúde tem que ser que vale qadisha em 1772 é meu número é
que eu to é caramba de favela em como já disse é morro do urubu acabou comum morro do urubu e aí e aí