Estas são histórias de brasileiros, pessoas que vivem e trabalham no campo, amam a terra e as suas famílias. Com apoio da Embrapa, estas cinco famílias implementaram a integração lavoura pecuária floresta. Os resultados apareceram, produziram mais e de maneira sustentável.
[Música] Luís Macedo nasceu e viveu na catinga desde sempre. Ao longo dos séculos, as grandes secas exterminaram vidas e perspectivas. A saída era sempre o êxodo para terras mais férteis.
Não, não tem outra renda não. Eu sobrevivo dessa aqui de minha propriedade, só do dos ouvintes. Vivo ganhando dinheiro fora, nada não.
É aqui mesmo. É daqui que sai o sustento da família. E e graças a Deus eu sinto feliz.
Eu não gosto de morar em cidade, nunca gostei. Eu sou mais morar na na minha roça. Tem uns tempos à vezes crítico, mas difícil, mas eu gosto de viver na nossa terra, nossa terra m.
A família Macedo buscou alternativas de manejo e dá um exemplo de que é possível uma vida digna no semiárido. Ainda é uma vida de determinação, de trabalho. No começo da minha família, a gente começou meus pais chegou na aqui na que fica vizinho aqui nessa propriedade é 2 km.
Ele chegou, não tinha praticamente nenhum vizinho, era ele só. Aí chegou, foi aumentando a família, aí foi a gente foi trabalhando, aí foi chegando mais o vizinho. Quando a gente criava aqui era mais era caprino, aí foi criando uns ovinos.
No início foram tempos difíceis. Oi. Hoje a situação já é bem diferente do que era quando Macedo começou a trabalhar na sua propriedade.
A gente não tinha nenhum transporte para andar. O transporte que a gente tinha era uma bicicleta. A gente foi eh trabalhando, trabalhando, aumentando.
A gente conseguiu, a gente conseguiu comprar um animal. A gente não tinha nem a carroça, nem o animal para andar. Aí a carroca que a gente tinha era do meu sogro, do meu pai.
E sempre a gente pegava para ir eh daqui pra cidade, a gente ia de bicicleta, botava a bicicletinha na estrada, a mulher na no bagageiro e ia pr pra cidade. Eu tudo eu faço, mas meu marido na roça, se quando vai consertar uma cerca, um arame, tudo, nós estamos lá juntos fazendo. a gente trabalha na nossa roça e às vezes também trabalhava os vizinhos ganhando diário, eu meu esposo, né, trabalhando em máquina, máquina manual.
Buscar soluções para o problema da seca que perdura na região sempre foi um dos grandes desafios de quem vive e trabalha aqui. É, a gente plantava milho, muito milho. Hoje não, que os trator hoje já e já planta, mas de primeiro não.
Nós trabalhava o dia todinho naquela matraca, né? Era plantando, plantando. Eu, ela trabalhava mais eu.
Com a ILPF, os Macedo aprenderam a cuidar da sua propriedade, sem depender exclusivamente da chuva. O momento mais difícil mesmo foi nessa seca de 2012. Foi porque é a água ninguém tinha.
A água veio só a água de do ano anterior que foi de 2011. Aí a água acabou na região teve que abrir ccimba. Gente da região vendeu foi tudo.
Todo mundo diminuiu o rebanho. Os bovinos que eu tinha vendi tudo que eu vi que não dava para me sustentar. Se era de eu ficar vendendo um e comprando a ração pro outro e ele só gastando ali comendo.
Não, eu decidi logo vender tudo e ficar só com os ovinhos. Este é um dos lugares onde menos chove quando a chuva chega ela já tem destino certo nas cisternas. A Embrapa tava ensinando fazer um silo.
Aí foi um um vizinho da gente, um até um tio meu, ele disse: "Ó, gente, eu vi uma coisa hoje que todo mundo vai fazer. " Ele disse: "O quê? " Ele disse: "É a silo.
" Aí ele disse: "Pois vamos. " Aí ele foi, fez um uma pequena coisa, né? uma amostragem ali, um cilinho pequeno.
Aí, oxe, aí ele fez aquele silo, aí todo mundo aprendeu mesmo. Todo mundo aprendeu. Aí vem cada vez mais melhorando.
Naquele tempo o pessoal começou, aí vem melhorando. Que que hoje se não fosse as tecnologia, o pessoal para conviver com a seca não era fácil, não. O manejo correto da propriedade é alternativa para ajudar o pequeno produtor a garantir seu sustento e confirmar que é possível uma vida digna no [Música] semiárido, porque a época da chuva é pouca, a gente tem que aproveitar o máximo daquela água que cai naquele tempo da chuva pra gente fazer, pra gente fazer o plantil para criar aquela pastagem pra gente ter como criar o ovino, os animais, o ovino, caprino, bovino, tudo tem que ter a comida, né?
Junto com a comunidade eles se organizaram para repartir apoio e conhecimento. Que é bom o cabo se organizar. Se a gente não tiver organização, a gente se perde.
É fraco, não vai para canto nenhum não. Ele tem que ter o grupo, porque aí o grupo ele tem como comprar uma ração mais barata, tem como fazer muitos movimentos. Aí teve um tempo que vi um pessoal do CTUM lá de Petrolina, aí veio e disse: "Eh, a gente queria trabalhar com a melhoria de pele".
A gente fez um calendário, tem 40 fornecedor, aí cada semana já tem aquela data daquela pessoa mandar os animais, que eu aqui tô mandando em três em três meses. A gente tem aquela quantia de animais que a gente manda para lá. Isso aí é uma coisa muito boa que a gente tem uma organização muito forte porque hoje a gente produziu um produziu um produto, né, para não saber onde ele vai vender ele, não vale muito a pena.
E assim você já tá, você já tá produzindo aquele produto já sabendo por quanto vai vender. Já é uma coisa certa, é uma coisa muito boa que a gente tem aqui. E os Macedo, ajudados pela tecnologia da integração, se mostram confiantes e orgulhosos do que conquistaram sobre esta terra.
Fui lá em Panameirim, com esse reprodutor, eu ganhei primeiro lugar do carneiro. Matriz era primeiro lugar, segundo lugar. Aí eu ganhei o prêmio da Caprichou e sempre eu ganhava os prêmios.
Eu tenho um bocado de trofeuzinho ali dentro de casa mostrando os prêmios que a gente a gente ganhou. Eu não tive muito sucesso no estudo, mas hoje assim, por pouco que eu estudei para eu trabalhar na roça, já eu sinto que já dá para, né, sobreviver. Mas e já minhas filhas?
Não, a oportunidade delas, o que elas puder dando o estudo delas, o que elas puder, elas estão fazendo, né? Estudando. Eu eu não tive a oportunidade, mas elas, graças a Deus, estão tendo a oportunidade de estudar.
[Música] Nas proximidades de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, João Amantino vive com sua família, a esposa e duas filhas. Então isso aqui era uma cochila de barba de pote que não tinha uma árvore, não tinha um passarinho e sempre o meu espírito muito de de de natureza, né, mas uma natureza integrada, uma natureza em que eu me faça parte. Então comecei, né, a plantar árvore, né, para agradar meus olhos, que as que as árvores de flor, de de fruta para passarinho, de de madeira para produção de lenha, porque a gente precisa se aquecer no nosso inverno.
O meu objetivo inicial seria medicina e a psiquiatria. E aí, por questão de namoro, se uma garota e queria casar naquele ano, eh, eu fui reprovado no vestibular da medicina, sobrou vaga na na medicina veterinária, né? Como eu tinha propriedade, eu gostava disso aqui de fora, né?
Eu fui fazer vestibular, como todos os outros meus colegas que que tinham rodado na medicina humana fazer e tive a felicidade de passar com uma boa classificação, né? E aí comecei a cursar e gostei. Cada vez fui me apaixonando mais, né?
tinha um espírito ecologista, né? Esta é uma das regiões mais produtivas do país. Mesmo assim, a Mantino sempre pesquisou alternativas de manejo.
O cuidado com a Terra é uma preocupação constante. A década de 70, que eu cheguei aqui em 69, 70 era quando a lavoura de soja começou a se expandir. Aí aí nós começamos a manejar os animais com novo sistema de rotação de pastoreio.
Produtor de leite, desenvolveu processos de integração agropecuária e fez de suas terras um exemplo de prosperidade. Eu encontrei, graças a Deus, né, na exploração do gado de leite associado a um pouco de zibu que me auxiliam. Então eu consegui, na verdade integrar mundo mineral, vegetal e animal.
Essa integração é que tem explicado em parte o sucesso que eu até posso dizer que tô tendo, tô conseguindo atingir boas produtividades em leite, né? E sonho ainda em ultrapassar inclusive a produção que os neos holandeses conseguem com leite, né? A visão que eu tenho do João desde o momento que eu ouvi pela primeira vez é de um grande sonhador, mas um sonhador que também tem o pé no chão.
Ele tá sempre pensando em alguma coisa nova, mas ele quer concretizar primeiro alguma coisa para depois participar outra. Então isso é uma marca dele específica. Ele acredita, né, no valor da terra, né?
Então assim, ele sempre trabalhou para ter um solo melhor. Se tu sentar com ele no computador, ele tem pesquisas, ele tudo planilhado, né, de como era o solo quando ele chegou aqui e ele sempre melhorando o solo, né, corrigindo. Então meu pai sempre se preocupou em deixar a propriedade cada vez melhor, a terra melhor.
A terra é a nossa manha, a nosso fonte de sustento. Se nós não tivermos uma simbiose, nós não soubermos tratar da terra, a nossos dias estão contados. O que não for bem administrado, bem tratado, para de produzir, né?
Essa prática de alternar pastagens com lavoura multiplicou por seis os ganhos da Terra e a integração permitiu uma transformação do solo. Isso cria um elo tão grande na natureza o homem na Terra. Tu faz parte desse ambiente, né?
Aqui nós não temos meio ambiente. Aqui é um ambiente inteiro. Todos nós fazíamos parte deste ambiente.
Quando a propriedade rural é pensada de maneira integrada, os resultados não poderiam ser diferentes. Eu tenho a mais absoluta certeza, convicção disso, né? Que nós melhoramos o ambiente daqui, né?
Aqui não tinha passarinho, né? Aqui não tinha comida para os animais suficiente. Os animais morriam de fome no inverno e hoje sobra comida.
Mas graças ao quê? Graças a uma associação que eu ajudei a construir, né? Associando, quer dizer, o mundo mineral ao vegetal e ao animal.
Se tu conseguir fazer com que esse círculo se feche, tu um é útil ao outro. E quando tu vê, tu forma um círculo virtuoso, né? cada vez melhor e maior.
Essa atenção com a terra é um legado de gerações, do avô para as netas. A fazenda São João foi denominado pelas filhas, né? Em homenagem é uma tradição que a gente respeita e cultua desde sei, não sei precisar com assim como a história do início da fazenda, né?
O pai eh narrava, né? contava pra gente que ele estivesse onde estivesse. Ele não deixava de vir a Passo Fundo na noite de São João para acender a fogueira de São João.
E ele contava que a mãe dele, embora tenha ficado viúva, não é, quando ele tinha 8 anos, nunca deixou de dias antes da véspera de São João de ir pro mato com aquela criançadinha, né, buscar madeira para acender a fogueira de São João. A mãe dele também nunca teria, porque já era a tradição da família que vinha de antes, né? Nunca deixou descender a fogueira.
Essa memória das noites de São João, desde sempre, das fogueiras de São João, tornou mais amorosa essa relação dele com a terra. O amor dele pela terra, por essa terra especificamente, é uma herança do meu avô, do pai dele, do Abraão. Eu acho que ele aprendeu com ele amar, como eu e Janine estamos aprendendo.
E por isso a fazenda se chama Fazenda São João. Eu continuo com essa tradição. Todas as noites do dia 23, que sempre se faz anterior ao dia do São João, na noite do dia 23 de junho.
Nunca deixei de acender e espero em vida nunca deixar de acender a fogueira pro São João, mesmo porque nós é uma simpatia, mas que não faz mal para ninguém, né? Nós eh recolhemos carvão, né? pedaços de de madeira que sobram da fogueira de São João e quando ameaça um temporal e eu já tive aqui alguns feios e me parece que depois que nós começamos com essa simpatia, a verdade é que o vento diminui, as pedras não fazem estrago, né?
Nós nos sentimos inclusive mais seguros com a figura do São João, né? e com o carvãozinho que é aceso, né, nas horas de maior perigo, né, a verdade que nos tem protegido e nós nos sentimos, né, protegido. Permanecer na terra nem sempre foi fácil.
A família insistiu, trabalhou e foi buscar a tecnologia. A rotação de culturas com as pastagens do inverno e lavoura no verão transformaram esta propriedade. As pastagens são férteis e as lavouras muito produtivas.
Assim, eu tenho muito orgulho dele, porque é exatamente isso, é paixão. Então, eh, apesar de todas as adversidades, né, ele é um um teimoso feliz, né, porque ele todo dia acorda com vontade de criar algo novo, melhorar. Sempre que posso querer da vida, mais do que trabalhar e me realizar com o meu trabalho, né?
É, é tudo que eu pedi para Deus, né? E se eu vejo além disso surgir frutos, né, minhas filhas são as filhas mais lindas do mundo, né, e, né, a minhas árvores são fantásticas, meus animais, né? Então, tudo isso me dá prazer e me dá satisfação.
A paixão dele é e essa terra, assim, ele ele realmente tudo que ele faz é em benefício da terra, né? Ele sempre defende que não é o meio ambiente, é um ambiente inteiro. Nesses anos de trabalho e de pesquisa, João Amantino conquistou muito, o sustento pela terra e a união de sua família.
Não penso que é tudo mais de rosas, obviamente, mas as rosas prevalecem. Então, eh, eu acredito que o João, além de ser um grande sonhador, ele tem uma expectativa de de fazer coisas novas, de inventar, de poder ir pra frente. Ele não quer parar.
Aliás, ele vai viver 150 anos. Ele é o homem que já nasceu para viver 150 anos. [Música] [Música] Estamos em São Nicolau, noroeste do Rio Grande do Sul, onde vive a família Ortiz.
Nesta região, a cada 5 anos, três são tempos de estiagem. Um terreno difícil de domar, como dizem por aqui. É, quando nós chegamos aqui, daí foi em 93, daí era um lugar assim abandonado praticamente no primeiro lugar da estrada, não tinha, não tinha luz elétrica, não tinha água potar, não tinha transporte escolar, então praticamente não tinha nada, né?
E daí nós tivemos uma ideia assim de para reunir o pessoal, de fazer um galpão comunitário para que o pessoal se reunisse ali, conversasse, discutisse os problemas, né? O objetivo era buscar a comunidade em si, né? Toda a comunidade você voltar para pros problemas do rincão, nós constrói sozinho, ficava isolado, ficava fraco e aí buscando todo o pessoal que vivia no Rincão.
Então tudo ajudou, todos os vizinhos ali, tudo ajudou com uma coisa, com outra. Madeira assim simples, né? Outras pessoas que ajudaram, conhece, né?
trabalho, como é que se foi feito com trabalhos simples. Hoje tem extrato, tem energia elétrica e transporte escolar, operação mais nova melhorou bastante. Aí já teve como acontece em muitas famílias que trabalham no campo, a dificuldade de renda leva os filhos a deixar a terra.
Na família Ortiz também foi assim. Aí eles depois tava na escola, daí concluíram o segundo grau, né? E aí para casa.
Daí aí eles mesmo foi por conta deles assim, perguntaram se podes podiam ficar, se tinha lugar para ele. Não tem. Mas só que aí eu pensei assim para eles poder ficar, daí nós tinha que ampliar alguma coisa, buscar meio, né, onde ficar na zona rural, tá trabalhando e poder ficar que uma coisa era querer ficar, outra coisa era poder ficar com duas coisas bem diferente.
Silvino Ortiz procurava uma forma de manter a propriedade produtiva e a família unida. No começo, a família teve dificuldades para garantir o sustento através da terra. O que nós estava de gerando de renda muita das vezes não tava cobrindo os nossos custos.
Tu vê teu filho trabalhando, se esforçando para te ajudar e tu não tem condições de algum final de mês di, ó, filho, pega tanto aqui e faça o que você quiser, né? porque ele tem trabalho todos os dias dentro da propriedade e isso, eu acredito, tenha sido difícil com meu pai e minha mãe e para nós, eu e meus irmãos, foi também muito difícil. Os ortizos precisavam se atualizar nas técnicas de manejo para lidar com a sua propriedade, porque na realidade faltava para nós ali um conhecimento, né?
O nosso conhecimento tem uma base de chegar até um ponto de conhecimento de manejo de solo, manejo de de animais, manejo de pastagens, manejo do dia a dia de uma propriedade, era um conhecimento de 50, 60 anos atrás. A implantação do ILPF trouxe novas perspectivas para lidar com a produção e o gado. Através da integração, a história dos Ortiz ganhou um novo caminho.
Os filhos ficaram e trabalharam. O grande problema hoje dentro de uma propriedade é esse, os jovens, o pai e a mãe, é ter a visão, né, de que possam todos continuar juntos. E nós tínhamos a visão, mas não tínhamos as condições de continuar junto.
A visão nossa era continuar junto, mas a a possibilidade, as condições não eram favoráveis. Então hoje, depois de 5 anos de trabalho, absorvendo cada vez mais conhecimento desse pessoal do projeto PISA nos possibilitou isso. Aí buscar uma área outro meio de de produção.
Seria aí que entremos na área de produção de lei. A família passou a fazer a boa agricultura e a ocupar cada canto desse terreno com bons resultados para todos. Fazem plantil direto, pastagem adubada e plantam muitas [Música] árvores.
Após uns dois anos de projeto, a renda triplicou, o custo não aumentou. Então, a mão de obra até diminuiu, então possibilitou que nós viéssemos a comprar trator novo para melhorar o nosso sistema, porque o nosso trator, pai comprou ele quando eu eu eu tinha um ano de vida, né? Ah, então isso é muito antigo.
Então, para trabalho diários ele não suportaria. E para nossa visão era que tivesse equipamentos que possibilitassem trabalhar mais. E aí a gente começou a renovar, mas com renda, após de absorver e botar em prática esses conhecimentos e aí conseguiu ir renovando e estruturando a propriedade, porque a propriedade 5 anos atrás era bem diferente.
Tiveram condições para investir na propriedade e garantir o seu desejo, ficar juntos. trabalhando em suas terras. Tem uma história longa, né?
Início, né? De noite nós temos tudo sentado, tomando chimarrão e se lembrando, né? Daí tem que rir até do do que a gente passou, vamos dizer, às vezes por uma dificuldade e tudo, né?
E e a gente conseguiu vencer. Eu acho que a tendência é que continua sempre cada vez dando mais certo e a família mais mais unida, trabalhando junto, né? nunca trabalhar individual, buscando trabalhar sempre em parceria os irmãos para que isso possa crescer, porque um só fica frágil, dois já fica mais forte, os três juntos, quatro bem mais forte ainda.
Fiz a minha parte fazendo e aí depois vai passar agora para eles fazer a parte dele e seguir o [Música] seguimento. Silvino Ortiz teve uma vida muito difícil. Trabalhou muito para que seus filhos e netos tivessem oportunidades melhores para trabalhar e estudar.
Eu na verdade não ten estudo. Nós éramos uma família muito grande, meus pais, nós eram 17 irmãos e meus pais eram muito pobres assim. Então era era difícil naquelas épocas.
E aí eu não me criei com com meus pais legit, me criei com um casal que me criou. E aí nós era, eles não tinham um filho, nós éramos seis criados. E aí eu depois casei, eu sempre tinha aquele sonho assim de poder criar o filho no que era meu.
Tinha sempre empregado, não ia conseguir isso. Então tinha que buscar uma uma forma assim na época era difícil poder assim, eu assim não queria que os meus filhos passassem o que eu passei. E aí sempre foi a minha luta, né?
Lutar e Deus me ajudou. Daí bem que eu conseguia até hoje temos vivendo assim onde a gente é da gente, né? Eu acompanhei essa fase do pai, essa fase mais difícil que ele falou ali, né?
De quando ele não tinha nada, que ele teve que construir tudo, partir do zero, passar por dificuldades, coisa que ele disse assim, ó, que ele não gostaria de ver nossos filhos passar. E realmente o pai sempre batalhou. Eu sei como foi difícil para ele para que nós pudesse estudar.
A dedicação do seu selvino valeu a pena. Hoje todos vivem e trabalham na propriedade, diversificaram sua produção e aumentaram sua renda. Cada um tem sua tarefa para ser cumprida cada dia, né?
Sabe já o que tem que fazer determinado já. Cada um cumpre com a sua obrigação. Primeira hora do dia, dois sempre levando no primeiro para tratar as vacas, né?
Daí já os outros dois já vão pra ordenha depois e vai repartindo o resto da tarefa do dia, né? Cada um faz um pouco para nenhum cansar o outro. Com a ILPF, a vida dos Ortiz mudou para melhor.
Os laços de família e o apego à terra seguem, cada vez mais fortes. É muito bom, maravilhoso. Aí gratificante até demais pra gente poder ter tudo os filhos junto, os netos, a princesa que a neta mais nova, tudo as famílias de ser assim, não é fácil, não tem dificuldade para isso aí, porque tem muitos filhos que não consegue.
morar longe, vem uma vez por ano, vem o pai, vem a mãe, né? Nós não, aqui é todo dia, né? Convivemos junto.
E apesar que agora eu casei, tô morando do lado ali, né? De manhã cedo levanto lá, vem aqui dar o bom dia para eles para depois trabalhar, né? E de noite é a mesma coisa.
Chega eu dou pedra, peço a bção e vou embora. Agora nós temos mais essa aqui que é o chodó. É princesa.
Então tem a gente cada dia que passa é uma alegria e uma vitória, né? É isso aí. Como o nome desta aqui?
A [Risadas] [Música] vitória. Desde que casaram, Dirceu e Regina dos Reis vivem aqui numa propriedade no interior de maravilhas, em pleno serrado mineiro. Na época que nós começamos, não tem vergonha de falar hoje não.
Nós não tinha condição de comprar nenhuma bicicleta. Se não fosse a mão que meu pai tivesse me dado e ajuda, eu acho que eu não teria o que tem hoje, não. E devido à parte de trabalho meu e de minha esposa, nós, como se diz, além de ser marido e mulher, nós somos dois parceiros.
Como muitos brasileiros, eles precisaram encarar as dificuldades de iniciar uma nova vida construída com a parceria dos dois. Ainda falta muita coisa para arrumar ainda, né? Mas como nós vamos conseguir?
E o caminho é longo, né? Ainda tem muito que caminhar ainda. É de passo em passo, né?
Não adianta pôr o carro na frente dos bois, não. Tem que ir devagarzinho. Devagarzinho.
Chega lá, né? Na propriedade atualmente criam gado e vivem na venda de leite. Com o sistema de integração, acreditaram que poderiam melhorar o manejo de suas terras e a quantidade de sua produção.
Antes disso, o começo foi bastante difícil. Nós já tinha juntado um gado, né? Aí nós compramos esse terreno aqui, só que nós pagamos com muita dificuldade, ter que vender quase tudo que tinha, sabe, para poder pagar aqui.
Não tinha força, não tinha água nem nada, era tudo cerrado. Tivemos que fazer os passos, fazer curral, fazer cerca, colocar energia, colocar bomba de água. Então é tudo com muita dificuldade pra gente que a condição financeira é pouca, né?
Quando nós compramos isso aqui, não existia nada, só o cerrado e o tudo que tem aqui hoje, nós fizemos tudo. Fizemos primeiro a casa tirar leite. Eu fiquei devendo ele 16.
000. Ele dividiu para mim pagar de quatro vezes de 4. 000.
Mas 4. 000 na época era a mesma coisa de você pegar hoje mais ou menos R$ 30. 000 hoje.
Aí eu pensei, como é que eu faço esse trem? Aí eu fiquei, eu passei uma semana sem dormir de noite pensando como que eu ia fazer. De dia eu trabalhava, de noite eu pensava.
De dia eu trabalhava, de noite eu pensava. E início eu passei uma semana sem dormir. Foi aí que eu aí surgiu um vizinho, uma uma, como se diz?
Ela é vizinha e sorga de um de um cunhado meu. Aí ela falou: "Dirceu, eu vou fazer com você o seguinte, eu vou te emprestar tanto de dinheiro que nessa época nem conta nem banco eu não tinha, eu não tinha contato com nada". Aí eu fou te emprestar tanto dinheiro, você me paga um tanto tempo sem juro.
[Música] Persistiram no trabalho porque acreditaram no seu negócio e o caminho natural era implantar tecnologia para aumentar a produtividade. vem. Aí nós começamos, fomos tratando as vacas, fomos e agilizando as coisas, entregando lei na rua.
Nós começamos com 15 L no final. entregava mais ou menos 150 L de leite por dia. Aí no no período mais ou menos de 6 a 7 meses mais ou menos, eu consegui comprar uma moto entregando leite na rua com a charret com cavalo.
Eu saía daqui de casa aqui 6:30 da manhã. Eu chegava aqui 1 hora da tarde e a Regina já tava fazendo as outras partes serviços, vários serviços. Aí depois que nós compramos essa moto e a carretinha, aí eu saí daqui mesmo horário, mas porém eu chegava aqui 8 8:30 da manhã, eu já tava aqui de volta com 150 L de leite em cima da da carretinha que eu entregava na cidade.
Então eu acho que que você tendo Deus e você trabalhando honestamente, eu acho que não tem nada que segura a gente. Os reis sempre procuraram alternativas para melhorar sua terra. Um dos caminhos para enfrentar os problemas foi se organizar com outros produtores da sua comunidade.
Igual nós estamos com projeto aqui para furar um posto artesiano para nós aqui na comunidade extrema, certo? Igual no durante o período que eu fui presidente da associação, eu conversei com ele o seguinte e minha minha ideia foi e sempre será essa, vai furar o postesiano, porque nós não temos água encanada na região aqui para nós, nas propriedades. Então vamos, vamos furar tem, vamos, mas vamos usar, não vamos abusar e cada um conscientizar e pagar sua taxa, porque se eu usei muito, eu vou pagar muito, se eu usei pouco, eu vou pagar pouco.
Então nós fizemos essa união para quê? para nós ter um custo, um custo benefício do leite melhor, porque nós precisamos de rumar estrada na comunidade. Vai um bendito fruto lá sozinho, prefeito não quer nem saber dele.
Então se você bateu com uma associação, a associação tem muito mais força do que do que um sozinho. E a associação na realidade que é a comunidade reunida. Tudo que um precisa, o outro tá ali pronto para ajudar.
Às vezes antes nem na casa do vizinho a gente não ia, né? Então, melhorou demais depois que que fez a capela, montou uma associação aqui na região. A implantação do IRPF com mais árvores e sombra para os animais permitiu aumentar a produção de leite.
A família pôde, enfim, começar a sonhar mais alto e concretizar seus planos. Existe um sonho que a gente tem de desde da área de da infância de ter a propriedade particular da gente ser barato. Nós pretendemos fazer uma casa, pretendemos comprar uma caminhonete mais nova e eu vou trabalhar mais na parte genética de gato, porque hoje nós estamos tirando mais ou menos em torno mais ou menos de 450 L, de 450 L de leite por dia.
Dá para nós comer, beber e pagar as contas não e viver tranquilo aqui na valores e sonhos passados também ao filho do casal. Filho de peixe. Peixinho é a o trem.
Mas eu não sei se futuramente vai conseguir segurar ele aqui no meio rural. Eu acho que eu e minha esposa nós estávamos trabalhando para dar o suporte ele para ver se consegue segurar ele cá na roça, certo? Então, já trabalhamos com ele aqui.
Ele já mexe na parte de feira em papagaio. Então, ele já tem a parte onde que ele já trabalha particularmente para ele sozinho. Ele tá com 11 anos.
Então, aonde que a gente já começa a ensinar os filhos é de novo. Por quê? Pro dia da manhã eu saber o valor que tem o meio rural.
Eu vim aprendendo meu pai e minha mãe, mas eu sempre gostei de plantas, animais, carneiro, cachorro, porco, galinha, garnizé, vaca, [Música] boi. Se você não for esperto, você, aonde que eu falo com o meu menino para estudar, que hoje eu sou formar farmado, minha esposa é farmada, certo? Então nós, nenhum dos dois exércitos a função que nós formamos, mas para você formar, você saber onde que você vai conversar, o que que você vai fazer, com quem você vai mexer.
Acordo, tomo café, troco de roupa e vou pra escola. Chego em casa meio de meio de [Música] venho aqui na minha horta, depois vou na minha outra horta e vou mexer com meus bichos aí. Mais t aí de tarde eu vou fazer dev [Música] vir.
Aí depois de noite eu janto. No me dia cedo vou pra escola de novo. Os dias mais difíceis parecem ter ficado para trás.
O apoio da tecnologia de integração garante futuro mais tranquilo aos reis. Porque as grandes cidades são bastidas de quê? Elas são bastidas do meio rural.
Porque as produção de tudo que sai, do arroz, do feijão, de de do da carne, sai tudo de onde? Sai tudo do meio rural. Agora se pegar todo o pessoal e levando embora pra cidade daqui uns dias como que o pessoal da cidade vai comer?
E nós se mesmo, nós próprio aqui na roça também. Isso aí é o que eu acho. Agora, não sei, eu não vou, como se diz, é o que o Diru falo.
Agora, às vezes outra pessoa já tem outra outra ideia, outra coisa e não sou eu que vou contestar ninguém. Na propriedade, a floresta de eucaliptos plantada serve também como uma poupança para a família, diversificando seu negócio. Hoje, infelizmente, ou felizmente na roça, você tem que agregar valor dentro daquilo que você tem.
Por quê? Porque você vai mexer com a parte agropecuária, ela sozinha hoje no no meio rural não funciona sozinha. Então ela depende, então você agregar valores de outras coisas, igual no caso nosso aqui foi agregado no caso do eucalipto para ajudar a parte daária e no eucalipto nós entramos com a parte de apicultura.
A proposta de produzir integrado vingou e hoje, mesmo nos períodos em que a seca é mais forte, vivenciam uma realidade bem diferente daquela de outros tempos, antes da integração. Foi quando nós começamos a ajeitar, né? Quando nós compramos aqui, conseguimos pagar, quando nós tivemos nosso menino, né, foi bom demais, foi uma alegria, né?
E agora que nós estamos construindo a casa, aí é uma vitória, né? Muito grande. Não, ainda tem muitos planos pra frente, né?
Se viver 100 anos, eu acho que não dá para completar os planos tudo que nós estamos planejando eu e o Dirceu e o Fernando. M. เฮ [Música] Em Porto Vitória, Sudeste Paranaense, vivem o [Música] Zambon.
A gente tem o gosto de trabalhar na terra, né? Por causa que a gente nasceu na terra, né? E daí vai ser difícil a gente sair da terra, né?
Por causa que é a raiz da gente já vem de longe. A nossa vida é essa aqui. 5:30, 6 horas da manhã, nós levanta e passa água no rosto e começamos a lidar com o gado, né?
Vai tratar o gado, vai tirar o leite, tratar bezerrada e daí larga eles pro pro pasto e daí nós íamos tomar café, né? A família trabalha na terra há três gerações. As dificuldades no início eram grandes.
Meus avô veio de Rio Grande lá de Santa Maria, né? E vieram pra F de Areia, né? Meus avó do parto do meu pai, né?
Moraram lá dois anos lá em no em fazer areia. Daí vieram para Porto Vitória, né? Quando eles vieram não tinha estrada.
Era só um careiro assim que passava só o cavalo e eles tinham uma caroça de cavalo. Daí tinham que ir abrindo mais as estradas, fazendo uma estrada para passar a carroça. Daí desde o Rio Grande já trabalhava com a terra já e daí vieram para Porto Vitória também trabalhando já na terra também.
Além dos programas cotidianos, às vezes surgem situações inesperadas para quem vive no campo. Eu fui pegar uma novilha aquela vez com o meu mano, o Irineu, né? E ela escapou daqui de casa no pegar ela.
Eu fui passar a corda no pescoço dela, né, na no nariz dela, né, e no eu me abaixar, ela terminou batendo meu peito e jogou eu de costa, né? Quando ela jogou eu de costa, eu desmaiei. E daí quando ele chegou de volta lá, meu mano, para carregar a novilha, né, eu não falava, só mecei, né, que ela tinha dado uma cabeçada no peito e tinha me jogado de costa, né?
E naquilo daí a viemos embora, daí terminou soltando a voz de uma de umas umas horas em diante, né? E daí tirou todos os nervos do pes da do braço e do peito, né? E das costas.
Aí daí ele me levou na no massagista e ponhou os nervos de volta no lugar e tomei uns remedinho vagabundo e e terminei indo no baile ainda. E daí quando o médico chegou e falou para mim que era tumor de pulmão, né, que tinha de fazer tratamento, senão tinha três meses de vida, né? A gente tinha que vender bastante criação daí para poder pagar o o tratamento do Arlindo.
Saiu caro o tratamento. Aquele tempo era tudo pago. Ah, quando o sub, né, que tava bom, né, quando tava curado já, né, eu de um abraço na médica, né, e agradecia a Deus que eu tava bom, tava curado, né?
O Zamboni implantaram aff na sua propriedade. Com a integração, plantaram árvores por onde o galho se alimenta e tem sombra, oferecendo uma produção maior de [Música] leite. Meu sonho nós fazer nossa casa, né, e melhorar mais ainda que nós estamos hoje, né, a melhorar a a propriedade, melhorar as a casa, né, fazer e plantil mais de de erva, plantil mais de eucalipto, melhorar as pastagens, né, melhorou o gado ainda mais ainda, que sempre a gente pretende estar cada dia melhorando mais, né?
Zamboni restabeleceu o equilíbrio do meio ambiente na propriedade. Onde havia barranc, hoje a mata cilhar plantada. Ali já tem de todo o bicho, a o passarinho, tem jacu, perdiz, tem tem tatu, tem quati, tem muitos bichos que tá vindo mais por perto de casa que coisa que não existia mais, né?
Todo esse cuidado com a terra e com o ambiente resultou também numa água mais pura. Aí a nossa fonte de água água pura, água da serra, né? Fonte natural mesmo.
Tem um tesouro aqui guardado e muito bom, né? Vamos plantar fruteira, vamos plantar tudo que árvore roda para manter ela mais boa ainda, como que ela é, né? Mais fresca ainda, né?
que quanto mais árvore que fica em roda dela, mais fresca ela fica e mais protegida ela vai ficando, né? Com a integração, a propriedade do Zamboni é outra e as perspectivas também. [Música] É um amor.
Mesma coisa que se tivesse uma criança, cuidar aquela criança, mesma coisa, né? É aquele amor que você tem na terra, né? Se você não põe a veneno na terra, você cada vez tá melhorando a tua terra, né?
Se você começou a colocar veneno, quando vê, ela vai terminando, virando um deserto, né? E orgânico não. Orgânico só vai melhorar.
O apego à terra e ao trabalho vem desde pequeno. O que antes era quase diversão de menino virou hoje o sustento da família. Era todo dia 15 para 7 nós estava indo levar o leite mesmo, 5 km longe de casa, aquele aquele trajeto com aqueles bois mesmo naquele carrinho ali.
Nem imaginava que hoje ia ter uma linha de leite que vinha buscar o leite em casa, né? Levava duas horas mais menos de de e todo dia para fazer aquela aquele trajeto, né? Eu e o meu cachorro que nós me acompanhava todo dia e voltava junto comigo mesmo.
Eu era um piada de 12 anos aí e era um esporte aquela época, né? E hoje tornou realidade de uma vez, né? Nossa, hoje a gente vê aquelas fotos até emociona a gente, né?
para a realidade que virou [Música] hoje. A vida destes brasileiros melhorou e a ligação com a terra e com a família segue cada vez mais forte em cada uma destas histórias. Aí eu aqui eu fazia era o esterque mesmo, eu pegava e vendia o ster hoje não é eu já pego o ester e já volto pr para aquela terra, né, para ela ir recuperando ela o que ela já perdeu, porque se a gente não for sempre fazendo o retorno, ela vai se acabar.
E hoje ela tá boa, amanhã, mas para pro futuro, né, pros filhos, netos aí. vem vindo na família, né? Se a gente não preservar ela, ela se acaba e vai ficar onde?
A gente tem que [Música] preservar. A Terra é a nossa manha, a nossa fonte de sustento. Se nós não tivermos uma simbiose, nós não soubermos tratar da terra, a nossos dias são contados.
Isso cria um elo tão grande na natureza, o homem na terra. Tu faz parte desse ambiente, não é? [Música] É um amor, mesma coisa que se tivesse uma criança, cuidar aquela criança, mesma coisa, né?
É aquele amor que você tem na terra, né? Se você não põe a veneno na terra, você cada vez tá melhorando a tua terra, né? A gente que foi criado na roça hoje já existe por si próprio um amor à terra, certo?
por por ser nascido e criado na roça. Agora eu acho que o meio urbano também divide pensão de quim e mentalizar de ter amor à terra também, porque nós já estamos lá vai para tr anos, nós estamos vivendo nessa falta de água. A população tem que conscientizar de fazer uso e não abuso.
O que vai dar errado, o que vai dar certo, a experiência do mundo faz a gente entender isso e tentar passar pros mais novos, né? É o meu caso. Por exemplo, foi fazendo isso aí, hoje passando e eles estão acolhendo isso aí, tá?
Por isso tá dando certo.