Médica É Demitida Por Salvar a Vida de Um Morador de Rua, Porém Eles Não Imaginavam Quem Ele Era

[Música] Sofia trabalhava em um dos melhores hospitais da cidade. Ela era cirurgiã; isso era o sonho dela. Sua mãe não gostou da escolha de sua filha de passar a vida cavando corpos humanos, mas salvar vidas era uma missão bonita.

Sofia era uma garota frágil e calma. Ela poderia ter sido neurologista, oftalmologista, terapeuta, mas disse com firmeza: "Não quero operar pessoas. " Durante seu tempo no hospital, ela mostrou seu melhor lado e a gerência já havia confiado a ela uma cirurgia complicada.

Frequentemente, eles até a chamavam nos fins de semana e feriados. — Querida, se você continuar dedicando todo o seu tempo ao trabalho, nunca vai se casar! — disse sua mãe.

— Mãe, casar não é o objetivo principal da vida — respondeu Sofia. — Você está louca! Você é mulher e sabe que as mulheres envelhecem mais rápido.

O tempo passa, o relógio está correndo — disse sua mãe. — Então deixe o relógio me levar — Sofia respondeu com indiferença. A última vez que ela esteve em um relacionamento foi na faculdade.

Ela estava apaixonada por um colega de classe, mas ele a trocou por sua melhor amiga. Desde então, Sofia havia se livrado de seus amigos e mantido distância deles, assim não teria que suportar toda aquela dor novamente. Mas ela era linda: cachos loiros, pele de porcelana branca, olhos castanhos.

Ela era como uma boneca, mas essa boneca tinha um caráter de aço. Sua profissão estava cobrando o seu preço. Naquela noite, Sofia já havia saído do hospital.

Foi um longo dia, duas cirurgias marcadas pela manhã e, então, ela operou um cara após um acidente de carro por várias horas. Agora, sua vida não estava em perigo, mas ela estava exausta. Ela caminhava pela calçada do parque do hospital e desejava ir para o apartamento dela e da mãe, tirar as botas e o casaco, ir direto para a banheira.

Lá, ela passava uma hora inteira na banheira, branca como a neve, em um banho de espuma de amora. Então, ela iria para a cama e cairia em um doce sono. De repente, ela ouviu um gemido pesado.

Sofia parou e olhou em volta perplexa. Estava escurecendo e estava congelando. Esta noite, Sofia estremeceu de frio e olhou para os arbustos próximos; parecia que era de onde vinha o gemido.

— Quem está aí? — ela perguntou em voz alta e ousada, caminhando em direção ao enorme arbusto, acendendo a lanterna de seu celular. No segundo seguinte, ela viu um homem deitado no arbusto.

Ele estava se contorcendo de dor, ofegante, tentando gritar alguma coisa, mas tudo que saiu de sua garganta foi um gemido. Sofia se aproximou, viu que era um sem-teto vestido com alguns trapos. Ele tinha idade avançada, cabelos muito longos e sujos, e barba grisalha.

O cheiro confirmou: novamente era um homem que havia atingido o fundo da sociedade. Perhaps he had been drinking, she found herself thinking doubtfully, mas imediatamente ela percebeu que estava tentando encontrar uma razão para não se aproximar. Ela sentiu vergonha; afinal, ela era médica e estava claro que ele precisava de ajuda médica.

— Senhor, você está bem? Você precisa de alguma ajuda? — ela perguntou, sentando-se ao lado do morador de rua.

Ele olhou para ela com os olhos cheios de dor e desespero e apenas gemeu novamente, segurando o estômago. — Eu sou médica, deixe-me examiná-lo — Sofia disse suavemente, tocando o pobre homem com a mão. A voz calma e a bondade que ela havia esquecido há muito tempo a fizeram congelar.

Sofia colocou a mão no abdômen, pressionou algumas vezes e imediatamente disse: "Sofia, discou o número do pronto-socorro de um hospital e chamou os médicos. " — Um paciente no parque! — a recepcionista ficou surpresa.

— Mas você precisa chamar uma ambulância do hospital municipal gratuito; nosso hospital não aceita esse paciente, é um hospital caro e decente, sem paciência — Sofia falou. — O homem precisa de cirurgia urgente; ele pode não conseguir chegar a outro hospital! Mande uma ambulância para cá agora!

— a recepcionista não podia desobedecer à voz de comando da cirurgia e, logo, os médicos correram pelo caminho do parque com a maca. Quando viram um homem, ficaram confusos. — Sofia, você tem certeza de que pode levá-lo ao nosso hospital?

— um deles questionou. — Você sugere que deixemos ele aqui? — ela disse indignada.

— Mas ele é um mendigo, e trabalhamos em um hospital caro — o paramédico falou. — Antes de mais nada, ele é um ser humano! Leve-o com cuidado e coloque-o em uma maca!

— os paramédicos apenas encolheram os ombros e fizeram o que a médica lhes disse. Todos na sala de emergência também estavam em choque. As enfermeiras ficaram pálidas; até os zeladores ficaram em choque, e Derek, o médico de plantão, disse que não faria a cirurgia.

— Eu não chego nem perto desse mendigo — disse ele. — Eu posso fazer isso sozinha! — Sofia sorriu e ordenou.

— As enfermeiras, ok meninas, [Música] do hospital municipal vão cuidar desse mendigo — logo, Derek falou. — E onde eles vão levá-lo? — perguntou ela.

— Eles levam todos como ele para lá — disse o homem. — Mas é mais de uma hora de distância, e ele obviamente irá piorar caso pegue uma viagem dessa nesse estado! Ele pode morrer no caminho!

— Sofia disse com um olhar frio. — Então você acha que devemos tratar todos os mendigos? Sofia, você está em um hospital de classe, onde pessoas ricas e até milionários vêm!

Ele está sujo, fede, pode estar com alguma infecção — falou o médico de plantão, indignado. — Uma boa limpeza da sala de cirurgia elimina todos os problemas — Sofia respondeu e rolou o mendigo em uma maca para dentro do quarto. As enfermeiras hesitaram um pouco, mas seguiram Sofia; elas sabiam que ela estava certa, mas o que o médico chefe diria disso?

O senhor Edvaldo já havia saído, mas ele descobrirá mais tarde. — De qualquer maneira, meninas, eu assumo total responsabilidade — Sofia disse, vendo a dúvida nos olhos das enfermeiras. — Apresse-se, lave-o e vou para a sala de cirurgia preparar tudo — disse o velho anestesiologista.

Senhor Wilson não disse uma palavra; ele era um homem de hábitos antigos, assim como todos na mesa de operação. Ele apreciou a atitude de Sofia e tentou não pensar na reação do médico-chefe, mas não duvidava que, para Edvaldo, o médico-chefe, faria um escândalo. A operação foi bem-sucedida, embora com dificuldades.

— Sofia, você tomou a decisão certa. Se ele tivesse sido enviado para outro hospital, ele já teria morrido — o senhor Wilson disse a ela. — Sim, é exatamente isso que venho tentando dizer a todos — Sofia sentiu.

— Mas esteja pronta para ser repreendida por Edvaldo — o anestesista avisou. — Mas por quê? O senhor Edvaldo não é humano?

Acho que ele irá entender — disse ela. — Em primeiro lugar, ele é um empresário. Quero dizer, quem vai pagar por essa bomba?

Ele nem tem identidade — o senhor Wilson lembrou a ela. — Jesus, ele ficará em nosso hospital por apenas alguns dias, então levaremos para o hospital municipal. — Ela era muito ingênua, mas Sofia tinha certeza de que o médico-chefe iria entendê-la.

Ela voltou para casa. Somente depois da meia-noite já havia se esquecido do banho; ela apenas lavou o rosto rapidamente, foi para a cama e desabou no travesseiro, caindo em um sono profundo. De manhã, um telefonema acordou-a.

Era o médico-chefe do hospital; ela estava gritando ao telefone que Sofia causava condições antígenas e violava regulamentos. — O que devo fazer agora? Colocar o hospital em quarentena?

— o senhor Edvaldo gritou. — Porque quero dizer, fizemos todos os testes, até fizemos uma radiografia de tórax naquele homem. Não há nada de errado com ele, ele é saudável, senhor Edvaldo.

Ele teria morrido se não tivéssemos operado — Sofia respondeu calmamente. — Mas por que você se importa? Ele é seu pai, irmão, marido ou amigo?

Aquele mendigo está morto há muito tempo para a sociedade. Tal homem não tem lugar no mundo — disse o médico-chefe. — Senhor Edvaldo, desculpe, mas seu raciocínio não é como o de um médico — Sofia usou dizer.

— Você se atreve a falar assim com o médico-chefe? — gritou ele. — Você está demitida!

Entregaremos os papéis de demissão e você pode esquecer o salário e seus direitos trabalhistas, pois eles irão cobrir as perdas do hospital. Que tipo de perdas? Suas mãos tremiam.

Então o médico-chefe desligou. Sofia estava fora de si mesma após a conversa; ela nem percebeu as lágrimas escorrendo de seus olhos. Ela apenas ficou na janela e as lágrimas rolaram pelo seu rosto.

— Querida, você está chorando? — sua mãe se aproximou dela lentamente. — Com quem você estava falando?

— Era um médico-chefe — Sofia disse, enxugando as lágrimas. — Mãe, fui despedida. Então ela contou toda a história.

Sua mãe ouviu e apenas balançou a cabeça. — Meu Deus, que momento difícil estamos vivendo. Ele acha que você fez a coisa errada — a mulher se perguntou.

— Mãe, tudo que importa para pessoas como o senhor Edvaldo é status e dinheiro. A vida humana não tem valor para ele, Sofia. — Tudo bem, querida, não se preocupe.

Você fez a coisa certa. Tenho certeza de que alguém no céu está observando tudo que está acontecendo. Tudo voltará para você 10 vezes.

— A mãe abraçou Sofia. — Espero que sim, mas estou desempregada agora. Como vamos sobreviver?

Vou procurar um novo emprego, mas acho que o senhor Edvaldo vai garantir que eu esteja na lista negra dos hospitais. — Nesse caso, não vou conseguir emprego em nenhum hospital. — Bem, tanto faz.

Você pode ser farmacêutica. Quero dizer, eles ganham um bom dinheiro — a mãe dela falou. — Mãe, só cirurgia.

Estou acostumada a salvar pessoas, não a vender remédios. Mas talvez você esteja certa. — Bem, veremos.

Enquanto isso, o senhor Edvaldo já estava ligando para outros hospitais e dizendo aos médicos-chefes para não contratar Sofia sob nenhuma circunstância. Então houve uma batida na porta de seu escritório. Um assistente preocupado entrou.

— Senhor Edvaldo, temos uma inspeção hoje — seu secretário disse, nervoso. — Acabei de receber uma ligação de minha amiga; ela é secretária do Ministério da Saúde. Ela me avisou que eles estavam vindo para uma inspeção não programada.

— Não acredito! — gritou o senhor Edvaldo. — Essa é a última coisa que eu preciso.

Já tiraram aquele mendigo, não estamos à espera de uma ambulância. — Quando chegará? — o homem estava com raiva; ele discou o número de telefone do chefe do departamento terapêutico e gritou, dizendo-lhes para tirar o morador de rua do hospital.

— Eu não me importo se você jogar LOL debaixo de um arbusto. Uma fiscalização do Ministério da Saúde está a caminho e o morador de rua aqui não registrado, não totalmente examinado e sem identidade. Leve-o para o outro lado do parque.

Deixe a ambulância do hospital municipal levá-lo de lá — o médico-chefe gritou. — Mas está frio lá fora! É outono!

— ele respondeu. — Mas ainda não é inverno. Você pode cobri-lo com um cobertor — aconselhou o médico-chefe.

As enfermeiras levaram um paciente em uma maca para a saída quando pessoas do Ministério da Saúde apareceram na entrada. Eles já haviam passado, mas um homem se interessou e os seguiu. — Onde exatamente eles estavam levando o paciente e onde está a ambulância?

— perguntou o fiscal. — Já deveria estar aqui — respondeu o senhor Edvaldo, sorrindo. — Fizemos uma operação de emergência no paciente, foi bem-sucedida e agora estamos transferindo-o para outro hospital para tratamento.

O homem do Ministério da Saúde se virou e olhou pela janela. Ele viu que a ambulância realmente havia parado; ele passou pelo paciente, mas de repente olhou para o rosto dele e congelou. — Pai!

— o homem exclamou e correu para a maca. — É você! Todos sempre olharam confusos.

O colega do homem caminhou até a maca também. — Natanael, você deve estar enganado. — Então ele olhou para o próprio homem e engasgou.

— Senhor Fábio, é você? O sinteto na maca apenas olhou para eles, confuso, mas ele manteve os olhos em Natanael; eles se conheciam. No entanto, algo havia acontecido que deixava o homem confuso e agora ele não conseguia se lembrar onde conhecia esse jovem.

Mas o homem o chamou de pai. Então, este é o filho dele. "Pai, você me reconhece?

" Natanael olhou para as características faciais familiares e não podia acreditar que o pai que eles estavam procurando nos últimos dois anos, já tendo perdido a esperança de encontrá-lo vivo, estava deitado na frente dele em uma maca. Ele estava magro, com barba e cabelos crescidos quase até os ombros. Aconteceu há mais de um ano.

O senhor Fábio acabou de comemorar seu aniversário de 16 anos de aposentado. Ele tinha um grande negócio de equipamentos médicos e queria que o filho deixasse o cargo no Ministério da Saúde e entrasse no comércio, mas Natanael era teimoso, dizendo que gostava de seu trabalho e que negócios não eram para ele. Isso deixou o senhor Fábio muito triste.

Quem administraria um negócio? Então, ele tinha um enteado um pouco mais velho, mas Paulo era frívolo; ele arruinaria tudo muito rapidamente. Porém, não havia escolha.

O senhor Fábio assinou uma procuração para ele e começou a ensinar o essencial ao enteado, aos poucos. Então, o senhor Fábio foi atacado. Ele estava dirigindo seu carro e foi cortado por outro carro.

Alguns bandidos desceram do carro e bateram na cabeça dele. Ele só se lembrava de ter caído no rio junto com o carro. Ele conseguiu sair do carro afundando e, em seguida, acordou na praia.

Sua cabeça doía e ele mal conseguia sentir os braços e as pernas; e, o mais importante, ele não se lembrava de nada. Dois mendigos estavam se aquecendo perto do fogo na praia. Então, o senhor Fábio foi até eles.

Eles viram um velho com a cabeça ensanguentada e se ofereceram para ajudar. Eles queriam acompanhá-lo até em casa, mas ele não conseguia se lembrar para onde ir. Os mendigos não queriam ir à polícia com ele, então apenas o receberam em sua companhia.

Foi assim que o senhor Fábio se tornou um sinteto sem memória e sem passado. A polícia disse aos parentes de Fábio que encontraram o carro no rio, mas não o corpo. Porém, há uma corrente forte no rio, então eles podem procurar por vários anos e não encontrar nada.

Natanael não acreditou que seu pai estava morto e continuou procurando por ele. Apesar de estarem na mesma cidade, eles sempre andavam por ruas diferentes e nunca se encontraram. Paulo, o enteado, rapidamente assumiu o papel de chefe da empresa e começou a construir o negócio à sua maneira, mas ele administrou de tal forma que a empresa estava à beira da falência.

Natanael ficou furioso porque seu irmão quase levou os negócios de seu pai à falência. Como eles vão contar ao pai quando ele voltar? As pessoas não voltam à vida após a morte.

Paulo sorriu, mas o senhor Fábio estava de volta. Sim, era ele na maca. Natanael imediatamente disse para levar seu pai para o quarto e garantir que ele recebesse o melhor atendimento.

Ninguém iria contradizê-lo. O médico-chefe agora dava ordens sobre o que fazer e como fazer. Natanael não tinha ideia de onde eles queriam levar seu pai; antes, ele havia se esquecido disso.

Ele estava preocupado com outra coisa: como recuperar a memória de seu pai. Ficou claro que ele estava com amnésia será para sempre. Mas então, ele ouviu duas enfermeiras conversando.

Ele estava parado na enfermaria e as meninas estavam conversando no corredor. Tinham certeza de que era um mendigo. Uma delas estava dizendo: "O senhor Edvaldo está fazendo o possível para agradá-lo agora, mas ainda assim ele demitiu Sofia porque ela salvou uma vida humana.

" "Exatamente, eu sinto muito pela garota. Existem poucos médicos tão talentosos quanto Sofia", respondeu a outra enfermeira. "Mas sempre haverá injustiça.

Então, talvez devêssemos contar ao homem do Ministério da Saúde; ele deveria saber quem salvou seu pai e quem acabou sendo demitida por isso", a enfermeira sugeriu à colega. "Oh, não! O senhor Edvaldo vai nos punir por isso!

", ela falou. Então, Natanael apareceu atrás da porta: "Com licença, meninas, mas eu ouvi tudo", ele disse. Sem rodeios, "Diga-me o que realmente aconteceu.

" A enfermeira estava corada e excitada no início. No entanto, Natanael também poderia demiti-las, caso quisesse. Com medo, elas não guardaram segredo e contaram a ele que encontraram o pai de Natanael como Sofia operou sem ouvir os absurdos de ninguém e como o médico-chefe gritou quando a demitiu.

Elas também disseram a ele que o senhor Edvaldo queria jogar o paciente na rua para que os inspetores do Ministério da Saúde não vissem o morador de rua sem identidade no hospital. Depois de ouvi-las, Natanael foi ao consultório do médico-chefe. O doutor estava feliz; a inspeção nunca ocorreria, ele podia relaxar agora, e o fato de que o mendigo era o pai do inspetor ele pensou que era até benéfico para ele.

Ele estava pronto para contar como salvou um velho em seu hospital. Sim, queriam transferir o paciente para outro hospital, mas estava tudo dentro do protocolo. Ele não esperava que a equipe o delatasse, mas todos estavam cansados de sua arrogância e mau humor.

"Você não precisa se preocupar", o senhor Edvaldo sorriu quando viu Natanael na porta de seu escritório. "Seu pai está em um dos melhores hospitais, vou garantir que ele receba o melhor tratamento. " "Eu não duvido disso", ele sorriu sem graça, sentando-se em frente ao médico-chefe, olhando nos olhos.

"Porque agora você sabe quem é o filho dele. Mas antes disso, você queria jogá-lo na rua como um cachorro vadio. " "Você está falando!

Você está errado", disse o senhor Edvaldo, nervoso. "Você também demitiu a garota que salvou meu pai," continuou Natanael. "Ela que quis se demitir", disse o médico-chefe, mentiroso.

"Eu sei a verdade. Vá até aquela garota agora e convença-a a vir aqui," Natanael disse. "Entendido," o médico-chefe se sentiu e saiu correndo do escritório, deixando Natanael sozinho.

Quando Sofia viu o médico-chefe no limiar de seu apartamento, ela ficou. Confusa, teria ele decidido não enviar os papéis da demissão, mas trazer ele mesmo os documentos? Sofia, esqueça tudo que eu te disse; eu cometi um erro, desculpe.

Vamos para o hospital; o filho daquele velho que você operou está esperando por você lá. Sofia, você fez um ótimo trabalho; acabou sendo o pai de um dos executivos do Ministério da Saúde. O pai do executivo, o que ele estava fazendo na rua?

Ela ponderou: é uma história complicada. Acho que a polícia vai lidar com isso agora, disse o homem. Sofia hesitava, mas ela amava seu trabalho; ela teve que superar seu orgulho e foi para o hospital com o senhor Edvaldo.

Natanael, vendo a jovem cirurgiã, ficou surpreso: ela é tão jovem e não teve medo de ir contra o chefe; isso é muito corajoso! Volte ao trabalho; ninguém vai te demitir novamente. O senhor Edvaldo percebeu seu erro; ele disse à garota.

O médico-chefe assinou com a cabeça em embaraço. Sofia mal pôde conter o riso, pois era a primeira vez que o senhor Edvaldo parecia tão patético. Vários meses se passaram e o senhor Fábio recebeu alta.

Sofia estava trabalhando no hospital e todos se esqueceram desse incidente. Então, a notícia se espalhou por toda a cidade: a polícia descobriu que o enteado do senhor Fábio, Paulo, foi o responsável pela tentativa de tirar a vida dele. Ele havia ordenado fazerem aquilo com seu padrasto; ele mal podia esperar para ficar com os negócios dele.

Então, ele decidiu intensificar o processo; agora ele está preso. O senhor Fábio recuperou a memória, mas não voltou ao negócio; em vez disso, uma velhice normal espera ao lado de seu filho carinhoso. Mais tarde, Paulo conseguiu liberdade condicional, apenas porque Natanael contratou um bom advogado.

Seu pai pediu-lhe que eu fizesse; ele não queria que o enteado fosse preso; lá, sua vida seria arruinada. Após o julgamento, Paulo foi para outra cidade e não teve mais contato com a família. Como ele pôde?

O médico-chefe disse, quando soube dos detalhes: como um ser humano pode fazer uma coisa dessas? Seus colegas ouviram e apenas sentiram, mas depois sorriram. O senhor Edvaldo não era alguém que tinha o direito de falar sobre honra e moralidade.

Depois, houve uma inspeção no hospital; descobriram que o médico-chefe havia desviado o dinheiro do Estado. Todos os fundos fornecidos pelo Estado para o hospital foram para o bolso do senhor Edvaldo. Ele foi julgado e acabou em liberdade condicional também; agora, ele não fala mais sobre honra e moralidade.

Ele foi suspenso da profissão médica. Sofia ainda trabalha como cirurgiã, mas agora, depois de um dia de trabalho, ela não está correndo para casa da mãe, mas para um encontro. Sim, ela está namorando Natanael e eles vão se casar em breve.

O homem é um pouco mais velho que Sofia, mas essa diferença de idade não é nada porque o amor não conhece fronteiras.