O que são e como funcionam os CAPS?

Olha quando eu era estudante eu fui levado com a turma da faculdade para conhecer o jiri o Juqueri era um Manicômio que ficava em jiri mesmo na grande São Paulo e era um espetáculo horrível porque as pessoas que tinham transtornos psiquiátricos eram internadas e algumas passavam a vida a família se desinteressa ou não tinham mais família e eles passavam a vida na aquele lugar era uma coisa horrível os doentes tomavam medicação medicações que serviam para todos e tinham efeitos colaterais muitos deles tinham dificuldade de marcha desequilíbrio Olha era uma um espetáculo dantesco aqui claro que

havia pessoas bem intencionadas que tentavam fazer o melhor possível mas o sistema era assim quer dizer na verdade havia um preconceito enorme contra os transtornos eh psiquiátricos não só dentro do jiri Mas lá dentro refletiu o o preconceito que existia na própria sociedade quando chegaram os anos 1980 começou a surgir um movimento antim Manicômio querendo tirar essas pessoas dos manicômios e ter uma outra filosofia no tratamento dos transtornos mentais E aí Isto foi evoluindo no na década de 90 ganhou grande impulso e foram criados os caps chamados centros de atenção eh psicossocial a filosofia dos

Caps é outra é fazer o tratamento ambulatorial é manter os pacientes em contato com os familiares em contato com a as comunidades em que eles vivem esses Caps infelizmente ainda nós não temos um número suficiente no país mas já já temos aí mais mais ou menos dos 2800 Caps pelo país inteiro não é suficiente nós temos que criar muitos muitos outros especialmente agora em que a gente tem tido um acúmulo de problemas psiquiátricos que vieram aí na a reboque da pandemia e agora nas enchentes do Sul o caps é um centro multidisciplinar ele envolve profissionais

das mais variadas áreas psiquiatras psicólogas terapeutas ocupacionais fonodiólogo assistentes sociais fisioterapeutas educadores físicos Enfim gente das mais variadas habilidades para poder lidar com esses pacientes nós saímos daquele conceito antigo da época dos manicômios e que você o que interessava era o psiquiatra lá o psiquiatra é muito importante é claro mas ele faz parte de uma equipe e essas equipes é que vão obter os melhores resultados com aqueles pacientes antigamente não havia critério nenhum para você caracterizar um transtorno psiquiátrico às vezes uma mulher que que se rebelava-se conceito absurdo contra os transtornos psiquiátricos hoje a filosofia

é outra completamente diferente da anterior não você não vai internar ninguém não vai jogar ninguém dentro de um Manicômio para passar o resto da vida lá hoje o que se procura fazer o que é é fazer com que aquela pessoa consiga se adaptar à comunidade a família em que ela vivia e os e os caps tem um papel fundamental é uma mudança completa da da da filosofia preconceituosa do passado é nos Caps que a pessoa vai receber tratamento ajuda especializada para tentar voltar e ser incorporada à sociedade novamente os caps foram um grande avanço nós

temos no Brasil um número insuficiente pra natureza do problema pro desafio que é e que são as doenças os transtornos eh psiquiátricos pega só o caso das drogas psicoativas por exemplo é um número de pessoas enorme no Brasil inteiro são milhões de pessoas que têm esse problema de abuso de drogas psicoativas só isso já é Um Desafio enorme pro atendimento mas na verdade nós estamos nesse caminho o tempo dos manicômios acabou Ele não vai voltar mais que nós precisamos hoje é fortalecer os centros de atenção psicossocial e eles estão abertos para todos pelo SUS eles

funcionam de porta aberta as pessoas aparecem lá não precisa de encaminhamento médico não precisa de nada ela vai ser orientada e ali eles vão dar o encaminhamento mais adequado para cada casa se você se interessa por assuntos de saúde acesse o nosso portal