The Brutalist (O Brutalista) - Crítica: o épico de Brady Corbet e o sonho americano

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Dalenogare Críticas
Comentário sobre The Brutalist (O Brutalista) - dirigido por Brady Corbet e estrelado por Adrien Bro...
Video Transcript:
Tudo bem pessoal hoje comentários sobre o brutalista filme dirigido escrito por Brady corbert que estreou no festival de Veneza desse ano onde já conquistou o prêmio de melhor diretor e agora vem com uma escalada também na temporada de festivais para se consolidar na temporada de Prêmios existia uma especulação de que esse longa poderia ficar para 2025 apenas só que aí depois do Sucesso de Veneza ocorreu um verdadeiro leilão para conseguir os direitos de distribuição nos Estados Unidos aí Unifor levou já confirmou o lançamento no país no final de dezembro justamente para colocar no Oscar 2025
em que existe um caminho até para considerar para um filme que pode levar algumas premiações e que vai entrar na disputa não só para melhor diretor como também para melhor filme gente cada entrevista do diretor é impressionante porque nós estamos falando de um Épico de 3 hor 30 minutos de duração com um intervalo de 15 minutos e eu digo o intervalo no cinema ele faz parte da experiência porque é algo que nós não estamos acostumados a ver hoje em dia e ele diz que o projeto custou menos de 10 milhões de dólares tem uma matéria
que fala que the brutalist custou seis tem uma outra que fala que foi menos de 10 milhões de todo modo é impressionante um projeto rodado em vista Vision apresentado em alguns cinemas em 70 MM eu já contei nas coberturas do festival de Toronto em lives e no insta que a sessão de o brutalista em Toronto foi a sessão mais disputada do festival mas assim sem sombra de dúvidas eu tive que escolher primeiro assistir ainda estou aqui ou o brutalista aí tem sessões para imprensa eu decidi escolher ainda estou aqui depois eu peguei uma sessão comum
de o brutalista em que tinham pessoas que ficaram 6 horas na fila para conseguir o ingresso tamanha era a expectativa E aí eu falo o investimento é impressionante Hoje em dia a gente tá acostumado a falar de filmes que custam 50 70 100 milhões de dólares caiu em uso comum isso tudo então quando tem um projeto desse tipo é realmente impressionante gente olha a questão toda técnica de brutalista quanto ao cuidado com a arquitetura que é tema central a ambientação em diferentes décadas figurino é o tipo de filme que ele merece no mínimo lembranças para
indicações seja na temporada da crítica ou de Prêmios televisionados pessoal com o final da segunda guerra mundial nós tivemos um grande fluxo de migração entre regiões Especialmente na Perspectiva da busca por uma vida melhor paraa questão que envolve holocausto e os Sobreviventes do holocausto existiam diferentes questões seja do de cultuar a memória e de não esquecer esse passado traumático como também para algumas pessoas a tentativa de começar tudo zero ou seja colocar uma marca no que tinha ocorrido no período do holocausto e tentar esquecer disso pela memória traumática aí a pessoa poderia recomeçar tudo com
um novo nome com uma nova história aí nós temos em o brutalista como alvo de interesse do diretor a boa e velha história sobre o sonho americano sobre a questão de que os Estados Unidos abrem as portas de que o Imigrante lutando bastante trabalhando bastante ele vai conseguir ter uma vida melhor então a recepção no país com a Estátua da Liberdade toda ess imagética forte também né o discurso da terra dos livres isso tudo marca muito porque é um discurso que era muito e até hoje é né é um discurso que ele é muito vendido
e que ele não acaba sendo criticado nessa perspectiva de fluxo cultural na Perspectiva também quando o Imigrante ele vem com algumas ideias da sua região alguns valores e ele entra nessa nova sociedade precisando muitas vezes abrir mão de tudo ou no mínimo né tendo vontade de colocar isso paraa perspectiva na adaptação às vezes profissionais que tinham toda uma carreira em diferentes áreas chegavam nos Estados Unidos e pegavam qualquer outro trabalho né não eram trabalhos técnicos eles ficavam muitas vezes em segundo plano e o filme discute isso tudo Além disso um projeto que tem como base
o amor pela arte existe não só uma questão simbólica sobre a arquitetura brutalista como uma discussão muito Ampla sobre o impacto disso na vida do protagonista que é interpretado pelo aden Brody num filme que aí finalmente né coloca o Brody novamente com um grande papel no cinema porque ele tava fazendo escolhas bem ruins nós temos aí a divisão em duas partes eu uso como demarcação né o intervalo de 15 minutos a primeira parte como épico é simplesmente maravilhosa tem questão de fluxo cultura identidade ressignificação poder arte arquitetura diferenças de pensamentos depois do intervalo uma história
que aí ela busca se fixar muito mais em conflitos que não estão mais no campo das ideias mas na prática com dois personagens fortes interpretados pelo Brody e pelo Guy Pierce para um longa que realmente deixa sua marca como esse grande épico lasl tot interpretado por Adam Brody é um renomado arquiteto Húngaro que busca reconstruir sua vida nos Estados Unidos só que lá ele se depara com as tensões entre sua visão artística e as expectativas da sociedade movida pelo capital especialmente sob influência do magnata Harrison van buren interpretado por Guy Pierce que lhe oferece a
chance de criar uma obra monumental a escolha pelo brutalismo não é a toa né existe uma projeção muito grande dessa construção magnânima que exerce poder e influência junto em perspectiva com o passado do protagonista dessa questão que ele precisa trabalhar sobre quem ele é dessa questão que ele precisa também lidar sobre o que fazer eu diria que o principal conflito do filme começa no campo das ideias existe o laslo que pensa sobre arte que vive sobre arte que não abre mão dos seus conceitos que tem um estilo de arquitetura que tem um estilo também que
já vinha sendo muito discutido e que acaba sendo pauta de revistas sobre o que ele pensa de construções e como ele usa o brutalismo por outro lado um magnata que aí eu não preciso falar ele se veste como aquela pessoa que ama as artes ama arquitetura só que ele tem outras ideias e ele pensa o seguinte se eu eu conseguir dar para essa pessoa muito dinheiro eu vou conseguir exercer um poder de influência tão grande mas tão grande que essa pessoa vai acabar se corrompendo ela vai abrir mão das suas ideias do que ela acredita
Esse é o primeiro conflito né de uma tentativa de rejeição simbólica por algo que vinha sendo tão construído ao longo de uma vida inteira isso depois passa para um conflito pro privado de fato envolvendo famílias envolvendo algumas armações e muitas intrigas com Como você espera de um bom épico até que ponto o dinheiro pode interferir em um projeto até que ponto o dinheiro interfere nessa visão artística gostei muito do uso do Vista Vision aqui que já tem destaque desde os créditos e que não é algo comum o vista Vision você vai ter um negativo horizontal
de 35 MM que vai ampliar muito o custo na pós-produção inclusive então quando eles falam que um projeto que custa menos de 10 milhões de dólares para um filme em vista Vision que é proibitivo para muitas produtoras desde a largada não tem como não se impressionar existe toda a questão da textura dessa grandeza das obras e um trabalho com as sombras que me agradou bastante do tipo uma construção magnânima e e o laslo na sombra porque ele também se sente sozinho ali por não conseguir expressar sua liberdade criativa na segunda parte a família tem muito
mais relevância especialmente a mulher do lasl que é interpretada pela Felicity Jones que tem um monólogo muito M bom que eu até pensei o seguinte com esse monólogo Ela poderia Quem sabe no mínimo aparecer nas premiações da crítica quem sabe sustentar uma campanha Mirando Oscar ela tem essa participação mais decisiva também só que eu preciso destacar as duas grandes atuações primeiro do Adon Brody sendo redescoberto depois de tanto tempo depois de como eu disse tantas decisões ruins existe toda uma discussão ao longo do tempo acompanhando a vida dele a trajetória sua evolução e a evolução
do próprio pensamento artístico de um homem que busca na terra da Liberdade exercer a sua liberdade artística só que ele se encontra como um prisioneiro por conta de quem está financiando que é o Harrison a melhor atuação desse filme que foi a grande surpresa na minha opinião é a do Guy Pierce eu achei fascinante como esse personagem ele veste Essa Máscara né do rico bondoso Generoso que ama Artes o patrono só que do mesmo modo uma pessoa que só quer intriga uma pessoa que quer exercer influência uma pessoa que de certa forma tem um caráter
manipulador que para muitos momentos aí já parte para uma questão bem abusiva inclusive o brutalista é esse grande épico com uma marca visual com uma ótima trilha sonora que é assinada pelo Daniel Bloomberg ele tinha trabalhado recentemente num filme de menor projeção que eu gostei bastante que é the world to come e aí nós temos em o brutalista uma trilha imersiva e por vezes também experimental meio que para criar uma noção do luto de uma tragédia que ainda não aconteceu porque o conflito criativo ele é muito grande existem coisas que o lazlo não abre mão
e coisas que o Harrison pensa que o dinheiro está acima de tudo que o dinheiro vai fazer com que ele Facilite e consiga o que ele quer para o brutalista nota oito eu diria que a experiência completa de o brutalista nessas 3 horas me0 é no cinema por conta do intervalo de 15 minutos tem uma imagem muito simbólica durante o intervalo o relógio correndo não é algo que a gente tem hoje em dia né Então até para refletir sobre o que a pessoa assistiu na primeira parte o que pode vir na segunda parte depois realmente
é a definição de um épico uma grande escala uma posta na ambientação impressionante que foi feito com tão pouco dinheiro levando em conta padrão de produção de filmes certo pessoal Muito obrigado pela atenção até mais e tchau m
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