D16 - Alfabetização e a Perspectiva Histórico-Cultural

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UNIVESP
Este programa faz parte da disciplina 16 (Conteúdos e Didática de Alfabetização), do curso de pedago...
Video Transcript:
[Música] pirulito pirulito parabéns agora s eu sei mesmas crianças mesmas professoras neste programa A equipe da Univesp Tv vai ver com outros olhos a alfabetização de Helen Alex e suas turmas em vez da psicogênese da Lingua escrita desta vez veremos as mesmas cenas a partir da perspectiva histórico-cultural quer dizer com a base teórica da obra do psicólogo Russo lov semov vigot com a palavra uma mais respeitadas intérpretes de vigot do Brasil Ana Lu sm do departamento de Psicologia Educacional da Unicamp quando a gente fala em histórico cultural né O que que a gente considera fundamental
então assim é a natureza social do conhecimento e do desenvolvimento humano a ênfase na natureza social do conhecimento e do desenvolvimento faz diferença no modo de pensar o processo de para os vigos a dimensão cultural da linguagem e da escrita Ocupa um lugar maior que na visão de Ema Ferreiro a b c d e f g h i j k l quando a criança se apropria do alfabeto da escrita e ela vai realmente tornando próprio tornando seu Esse instrumento da eh da cultura que tá na Cultura né então de um modo singular ela vai eh
se apropriando disso que é eh eh coletivo né ela ela participa dessa cultura e ao mesmo ao mesmo tempo que que se apropria transforma né na aula da professora Marisa o alfabeto aparece na forma de Uma cantiga de roda su congelado cabelo arrepiado qual é a letra do seu namorado A B C D história e cultura fazem parte eh desse princípio e e por isso assim quer dizer é o princípio social então assim sozinha a criança não Não realmente não não consegue né Eh eh participar desse conhecimento então a participação do outro eh eh é
fundamental né e a participação do outro na nessa relação de ensino no contato da com a criança provoca o desenvolvimento como é que é uná galinha como é que é uná n a NH e o l l h o Então tá vendo l h o relevância da história e da cultura fazem com que nesta perspectiva o lugar do professor não seja apenas o de apoiar alfabetização da criança que letrinha coloca aqui para ficar qu qual delas qual dessas aqui ó papel do professor até mesmo segundo a perspectiva históri cultural é de ensinar o ensinar tem
uma outra um outro sentido eu acho eh ou ou ele é redimensionado por quê né porque é é participar no modo de apropriação da cultura pela criança então eh tem diversas formas da criança se apropriar da Cultura né Aí é um conhecimento cultural é uma prática cultural é um conhecimento eh produzido historic ente né ele não é óbvio ele não é imediato e ele precisa de ser explicitado apontado Então e o que é que se aponta na relação de ensino com relação à escrita né quer dizer é o nome da letra é o som da
letra a ordem das letras a composição silábica a né a fonetização a as marcas quer dizer como é que a gente marca um anã botou o p o l o que que é [Música] aqui e para ficar plan é a professora ensinando é a relação de ensino é o aluno participando e é a ênfase dela nessa nessa questão da composição né Eh das marcas da escrita e da da marca da nasalização coisa que não é tão simples assim de da criança perceber que letrinha eu coloca aqui para ficar An plan qual delas L qual delas
qual dessas aqui ó a estratégia de de apontar né o conjunto de de letras que formam uma uma sílaba é complexo né não é então é o é são os sons intermediários é a nasalização quatro letras para uma sílaba n uma sílaba então a ênfase dela aqui né para para marcar eh e e uma palavra no plural né então O a tem o o a de plantas tem o A de plan né nas duas sílabas Então olha quanta coisa é é assim é a é uma complexidade muito grande eh da própria escrita né da relação
né da relação de ensino né nessa relação de aprendizagem aqui eu tenho o t o n e o s é plantas Aliás Tá faltando uma letrinha aí são dois as é mesmo o valor do trabalho em grupo também é maior para a perspectiva histórico cultural já m tá vai M acabando com a tá aí depois é o r a depois é o r r primeiro o r o m o a brincadeira cobra cega vamos cobra ca na outra a participação do outro é uma questão que Teoricamente ela fica respaldada na teoria histórico cultural né quando
você diz assim Ah então é o social do vigot aqui eu diria é é a mas não é o social do vigos que eu acho que é o modo dele conceber aprendizagem humana é o modo dele ver a relação de ensino é o modo dele argumentar né da fundamental importância do outro no desenvolvimento humano a avaliação da consequência da alfabetização sobre o desenvolvimento mental da criança marca outra entre ativa construtivista baseada em piag e a históri cultural a professora SM está falando da linguagem como uma produção humana portanto da história e da cultura o que
que é que esse instrumento poderoso né quer dizer um instrumental simbólico né faz com a criança quando ela se apropria dela do instrumento Então é assim transforma o funcionamento mental potencializa o funcionamento mental E aí provoca o desenvolvimento de novas de novas funções a na casa da da você falou que o do é o d e o o e o da da [Música] ah percepção atenção memória a imaginação né ah é o conhecimento e é tudo isso mobilizado na realização eh de um trabalho simbólico na medida em que ele realiza esse trabalho ele se apropria
né quer dizer o modo de trabalho simbólico é o modo de apropriação da cultura então é essa coisa tensa né de AES tempo eh eh objetivar uma frase uma palavra colocar em palavras aquilo que ele tá pensando né mas é também o modo de incorporação e apropriação desse desse instrumental Ah e dos modos de pensar de de falar de agir o processo gradual de incorporação e apropriação da escrita no qual o professor é imprescindível vai empurrando o desenvolvimento da criança a pesquisadora explicou assim na disciplina psicologia da Educação na hora que a escola vamos pensar
na escola a escola quer ensinar ela tem que respeitar o nível do desenvolvimento lógico até aí eu concordo com você mas é que quando ela ensina ela interfere nesse desenvolvimento porque ela tá puxando o desenvolvimento ela tá colocando o sujeito numa zona de desenvolvimento que ele é capaz de entender o problema qura o problema o que acontece na hora que eu instalo isso e que eu ensino para ele porque é problema o que que acontece o sujeitos ele ele desenvolve funções que estavam quase aparecendo no desenvolvimento mas que ainda não tinha aparecido e quando eu
ensino é aquele Ah é isso quando você fala assim é isso é isso Você deu deu um clique que a coisa foi pra frente e como o desenvolvimento avançou eu posso ensinar coisas mais avançadas Essa zona de desenvolvimento que Cláudia citou é o que vigotsky chamou de zona de desenvolvimento proximal você pode assistir a este programa aqui na Univesp Tv Agora de volta professor smoka e quando a professora eh e escolhe essa criança ela faz uma aposta na relação de ensino porque é a relação de ensino é ela apontando E aí o que é o
que significa ensinar né É ela falando é ela chamando atenção e é ele respondendo então eles estão engajados ali numa orquestração dessa atividade que é compartilhada diz que o corre tem dois R é isso é tudo bem tem mesmo Mas por que será que tem 2 R hein Alex corre mesmas crianças mesmas professoras na prática da sala de aula piage bigotes que andam juntos com a palavra nossas alfabetizadoras um conjunto de ações minha do dia a dia a prática entendeu É lógico que você tem que ter mas nesse momento você tá mais ali preocupado com
o que realmente a criança quis representar ali o meu objetivo é chegar num resultado final e que eu realmente e faça as intervenções que auxili a criança chegar no que precisa chegar naquele momento a teoria não não qu assim esqueço totalmente mas é na verdade assim a intervenção que eu vejo para ajudar a criança a avançar ação é importante e através dessa ação que a gente tem dessas intervenções que leva a criança eh a desestabilizar e a chegar no no que a gente quer no objetivo que é que que a criança eh compreenda né o
processo de de construção da palavra né A equipe da Univesp Tv fez a mesma pergunta para duas veteranas pesquisadoras da educação Bernadete GAT e Maria Teresa fragar roco o bonito é que as professoras ficam muito próximas da criança insistem perguntam não criticam estimulam né Eh fazem perguntas adequadas de comparação né problematiza incentiva a criança a olhar aquelas letras que estão ali você vê até elementos em que a professora quer avançar no conhecimento da criança né e e teria aí um uma visão Vigana da questão né em que ela coloca uma dificuldade maior não é mas
ela vai conduzindo da dificuldade menor para dificuldade maior abrindo espaços através de problematizações e pequenas perguntas rápidas né mas é um misto Eu acredito que ele tem que usar tudo que for bom para aquele propósito vamos dizer ele vai alfabetizar então ele usa o que é bom em vigos usa o que é bom em piag usa Que bom Emília Ferreira etc não tem que ficar seguindo as coisas de palitó gravata o professor não pode ser engessado ele se ele se se deixa ingessar ele vai ingessar as crianças também que vão passar 1 ano 2 anos
sem aprender nada não existe receita pronta para alfabetizar uma criança existe sim forma de você pensar Qual seria a melhor coisa pra criança naquele momento como é que eu escrevo são vou lá é Oil Ah muito bem cdil e depois isso toca aqui Leia
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