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Video Transcript:
Olá estamos conversando mais um sbmfc ensina nosso canal online de aulas sobre a medicina de famí e comunidade da Sociedade Brasileira de medicina de família e comunidade eh sejam todos e todas bem-vindos bem-vindas a edição 2024 do sbmfc ensina meu nome é Ricardo eu sou diretor de graduação e pós-graduação estrito Censo da sociedade e também sou professor da Universidade Federal de Santa Maria aqui no Rio Grande do Sul e a gente está muito feliz em nome da Diretoria da sociedade brasileira sbmfc eu registro a nossa grande felicidade em iniciar no dia de hoje né dia
6 de março de 2024 essa aula inaugural do nosso sbmfc ensina que tem como público diverso né né seja os residentes Os estudantes eh de graduação os profissionais médicos que já estão na rede de atenção primária saúde outros profissionais de saúde outros estudantes de outras categorias também e mas hoje a gente não poderia deixar de fazer uma saudação especial para os nossos novos residentes né que estão começando nessa semana começaram nessa semana de Primeiro de Março a residência em medicina de famí com então sejam todos bem-vindas bem-vindos a a nossa formação em medicina de família
e comidade a gente conta aí com dezenas e dezenas né mais de uma centena de programas de residência médica da nossa especialidade espalhadas por todos todas as regiões né no interior nas capitais e Sem dúvida nenhuma vocês podem contar com essa grande rede né de profissionais da MFC que estão empenhados preceptores docentes professores empenhados em garantir a melhor formação para vocês e a nossa atividade o sbmfc ensina é parte disso é parte dessa rede e vocês podem também contar bom gente eu não vou eh demorar muito nessa parte Inicial mas antes de passar a palavra
paraa minha colega né diretora Amanda eh ferro que vai apresentar inclusive o nosso convidado especial dessa aula especial de abertura né Eh 2024 eu queria fazer algumas observações né para aqueles que estão assistindo e vão dar sequência né a gente tem um cronograma das aulas né São 40 aulas com os temas totalmente de acordo né com a matriz de competências da MFC e quem for seguir né esse percurso pedagógico vai ter ao final né Um certificado de um curso de atualização em medicina de família e comunidade eh dado pela sociedade a sbmfc e mas para
tanto é preciso que se assista 75% ou mais das aulas online como é que a gente vai fazer o controle disso ao longo da nossa aula eh de todas as aulas né todas as quartas-feiras a gente tem então uma eh disponibilidade vai ser disponibilizado né no chat ao vivo do YouTube aqui eh um forms que vocês devem preencher E aí vocês devem preencher com seus dados e ao né isso vai ficar registrado né todo mundo vai que que preencher vai receber no seu e-mail uma confirmação do preenchimento e ao mesmo tempo também é importante que
vocês coloquem no chat agora ao vivo também o nome de vocês o nome completo e da onde vocês estão assistindo né se é de uma instituição de ensino se é da Secretaria de Saúde qual o município né então escrevam isso que vai ter esse processo duplo né de verificação paraa gente garantir essa certificação de vocês bom gente eh o mais importante então é a gente falar da da escolha do tema de hoje né Hoje a gente fez uma vai iniciar né o sbmf ensina e escolheu priorizar o tema do manejo Clínico da dengue na APS
considerando né o nosso cenário epidemiológico brasileiro é o momento que todo mundo que tá entrando começando agora né os estágios nas unidades básicas de saúde eh é uma demanda importante de atenção especial pra gente garantir e o cuidado adequado para os nossos pacientes né que chegam na unidade básica ou então n na adequada orientação né das comunidades que estão nos nossos territórios eu vou passar a palavra Então paraa minha colega a diretora residente Amanda ferro que vai fazer também algumas considerações iniciais e vai apresentar nosso ilustre professor que eu tenho muito carinho por ele né
Nesta aula de hoje é contigo Amanda Boa noite a todos a todas a todes é um prazer est aqui eh com o Ricardo meu colega aqui de Sociedade Brasileira de MFC conduzindo né assim né como moderadora esse tema tão importante eh tão marcante pro nosso país nesse momento né que é o manejo Clínico da dengue na APS né que hora e que momento para termos essa aula e Nada melhor do que termos um convidado tão especial aqui que foi inclusive residente do Ricardo né então é um momento bem marcante pros dois esse encontro Antes de
tudo eu queria eh parabenizar os novos residentes de medicina de família e comunidade que tão entrando agora né os r1s que estão começando aí a sua residência eh sucesso se dediquem eh valorizem busquem sempre eh se capacitar valorizar a nossa especialidade que é tão importante e Fundamental paraa construção de uma saúde pública e de qualidade no nosso país então sejam bem-vindos a às residências Onde estão e nós aqui da sociedade estamos de braços abertos para recebê-los né Eu como diretora residente fico muito feliz com os processos seletivos que foram realizados e com a entrada desses
novos residentes dentro de instituições tão importantes eh eu agora nesse momento gostaria de convidar o Renato hou Bonafé ele que é preceptor né do programa de residência de MFC da Universidade Federal de Santa Maria e também preceptor das turmas né de internato dessa mesma Universidade Federal de Santa Maria então é um prazer tê-lo conosco hoje Renato eh que seja um momento bem produtivo e que a gente possa aprender comp conhecimento aqui com você muito obrigada por ter aceitado esse convite Boa noite a todos Obrigado Amanda obrigado Ricardo e obrigado à sociedade pela oportunidade de est
aqui com vocês meu nome é Renato R Bonafé eu sou médico de família e comunidade Sou natural de Santa Maria Rio Grande do Sul e vou est conversando com vocês hoje um pouquinho vai ser um bate-papo é uma aula mas eu gosto de chamar de um bate-papo porque eu sou bem mais tranquilo assim no diálogo Pera que eu não tô perto de vocês para poder conversar com cada um de vocês de olhar olho a olho mas eu vou tentar ser o mais prático possível tá essa aula eu elaborei com carinho aqui para vocês eh pensando
em vocês na ponta né com as dificuldades e particularidades da atenção primária que nós como médicos de família e comunidade reconhecemos muito bem né então eu vou começar aqui qualquer dúvida que vocês tenham ao longo da apresentação eh podem colocar no chat ali que depois ao final a gente eh vê as dúvidas o que eu souber responder eu respondo que a gente não souber a gente estuda junto e e procura a resposta Tá bem vou compartilhar Então minha tela com vocês peço que só me confirmem se apareceu tela inteira tudo ok Renato tudo ok só
botar aqui pro ladinho ess [Música] aqui então vamos lá o assunto que foi eh foi um desafio para mim não foi tão Um Desafio porque eu já tinha uma experiência prévia com isso mas o o em virtude da nossa situação a nível Nacional né ou o assunto da dengue vem hoje para que seja dada a devida importância né dos cuidados básicos desde o primeiro contato do usuário na rede na APS para que o desfecho seja o mais favorável possível e que essa pessoa eh fique bem é o que a gente quer né que nossos pacientes
fiquem bem então essa aula aqui foi tem um foco para atenção primária tá eh a minha base é o último documento do Ministério da Saúde o nosso tratado na base de referências bibliográficas e eu procurei deixar ali um foco paraa nossa realidade na atenção primária tendo em vista de que o documento é bem amplo né vai envolver atenção primária secundidade terciária então eu procurei deixar da melhor forma possível enxuto e prático né para vocês poderem utilizar no dia a dia de vocês tá bom então partindo do início mesmo o que que é adk né uma
doença febril aguda causada por um arbovírus né transmitida pelo mosquito aeds muito conhecido da gente o eds egipt predomina em regiões tropicais né Nós temos quatro sorotipos principais né D um den 2 D 3 D4 E com isso a gente pode ter Dengue até quatro vezes na vida né porque uma infecção por um sorotipo não vai gerar imunidade pros demais né ah a chance da dengue evoluir para forma grave que é o que nos preocupa né que pode levar as pessoas à morte Ela é maior naquelas pessoas que já tiveram dengue no passado né então
Eh fica o alerta também para quando a gente tiver coletando a história Clínica né questionar se essa pessoa Já teve deng alguma vez pra gente eh acender o alerta e cuidar mais de perto desse nosso paciente a transmissão Então ela é executada pela fêmea do mosquito aeds egipte através sua picada que tem hábitos de urnos então então aqui um ponto importante pra gente se tocar assim se ligar é que a fêmea tem hábitos júniores então mais no início da manhã ali no finalzinho da tarde né então a gente F pensando à noite né Vamos se
cuidar mais à noite e tal então É uma informação importante pra gente poder também orientar o nosso paciente né Ela é uma doença que tem um padrão assim estabelecido de sazonalidade né Principalmente nos meses mais quentes e e osos no nosso país que tende a ocorrer mais em novembro a Maio né E como a gente tá sofrendo ação do do fenômeno é o ninho Então a gente tem uma maior quantidade de chuvas né O que vai o que também colabora para Esse aumento de casos né a dengue é dividida em três fases principais tá fase
febril a fase crítica e a fase de recuperação nós entendermos isso é é parte importante do nosso acompanhamento das nossas orientações das nossas condutas certo então assim fase febril é a fase que vai começar com febre normalmente maior que 38º duração de 2is a 7 dias associada a cefaleia astenia mialgia artralgia dor retroorbitária isso são sinais assim que a gente tem mais clássicos da dengue né a febre mialgia dor r áa principalmente também pode se apresentar para vocês como um quadro de anorexia náusea vômitos e diarreia associado né então são sintomas assim que se a
gente for paralisar B Renato outras doenças podem se apresentar assim sim são sintomas bastante inespecíficos e é importante a gente sempre estar munidos de Diagnóstico diferencial então agora porque a gente tá vivendo essa epidemia gente nem tudo é dengue tá então a gente precisa pensar nas outras doenças né A covid influenza enfim outras síndromes febris né Depois eu vou falar com vocês mais à frente a respeito de algumas particularidades das outras arboviroses chpo gún eica de forma mais suscinta mas é importante já deixar aqui o alerta pra gente ter diagnóstico diferencial e e enxergar essas
outras coisas né porque senão tudo é dengue né então é algo que a gente precisa tá atento também eh alguns casos podem apresentar lesões de pele um exantema do tipo maculo papular né eu vou trazer uma a imagem mais paraa frente para vocês enxergarem isso né pode acometer até 50% dos pacientes ele não vai poupar a região comul plantá Então tem que buscar no exame físico ativamente né esses sinais eh durante o a durante o exame físico do paciente né durante o período que a gente tiver né avaliando o nosso paciente a fase crítica ela
pode se apresentar após a defervescência da febre e normal normalmente dura de 3 a 7 dias tá É nessa fase que os sinais de alerta ou sinais de alarme como qu chama aqui eu trouxe sinais de alerta tá em alguns momentos da apresentação eh se confunde um pouco Alerta e alarme mas eh São sinônimos aqui na minha apresentação em virtude da referência bibliográfica tá É nesse estágio que a dengue pode se agravar e é aqui que a gente precisa ficar atento ao nosso paciente ali naquele quadro Amarelo Vocês estão vendo os sinais de alerta na
deng então dor abdominal intensa referida ou apalpação in contínua vômitos persistentes acúmulo de líquidos aceite derrame pleural derrame pericárdico hipotensão Postural e ol lipotímia hepatomegalia maior que 2 cm abaixo do reporto costal sangramento de mucosa letargia e ou irritabilidade aumento progressivo do hem mató esse quadro mais paraa frente vai ser de fundamental importância na hora que a gente estiver avaliando o paciente na hora que a gente for classificar ele certo porque com conforme a tiver a presença desses sinais e sintomas a gente vai já direcionar o nosso paciente para uma classificação dos grupos que eu
vou trazer para vocês mais para frente Vai facilitar o manejo certo então é importante que nós tenhamos isso H nem que seja uma colinha do lado da mesa de vocês né para est sempre ali relendo e relendo e tornar isso algo que quando a gente esteja coletando a história Clínica o que o paciente nos dizer já vai eh contribuir para pra gente classificar o risco tá a fase de recuperação ela vai acontecer de 24 a 48 horas após essa fase crítica né em que os fluidos vão começar a ser reabsorvido então o paciente vai começar
a ter a melhora Clínica né E também pode aqui se apresentar o Rash o exantema cutâneo né mas que já vai tá sendo eh resolvido ele pode ou não eh ter prurido Tá bom então é algo que é importante é um sinal a mais mas que a ausência dele também não vai permitir que a gente não pense em deng certo aqui um quadro do Tratado de medicina de famila e comunidade bem eh ilustrativo a respeito das fases né a curva de evolução clínica da doença então aqui até o terceiro dia ali a gente tem eh
o período febril né depois ali do terceiro ao sexto sétimo dia Ali vai surgir a fase crítica que é a parte que a gente tem que ficar mais atenta ao nosso paciente que é a parte que ele pode evoluir para D grave né então você vê ali a mudança Laboratorial acontecendo né o hemat tá aumentando evidenciando a concentração as plaquetas caindo né as coitadas lutando contra o extravazamento né do conteúdo intravascular pro Extra né então a gente vai ter um consumo ali dessas plaquetas certo e depois a fase de recuperação né Eh a evolução paraa
fase de recuperação ou não depende muito do nosso atendimento Inicial então a então aqui se faz a importância dessa aula um básico bem feito colabora pro segmento posterior e para se e para o atendimento a nível secundário ou terciário caso seja necessário né então se a gente fizer um trabalho bem feito no ponta a gente ajuda todo o sistema a funcionar adequadamente a gente deixa esses pacientes mais tranquilos eles conseguem ser manejados nas suas UBS não vão sobrecarregar níveis secundários e terciários né basta trazer informação e manejar da forma como tá proposta nos protocolos nos
documentos a dengue grave é aqui que a gente eh fica com medo né que o nosso paciente venha apresentar ela né mas ela é cerca de 1 a 2% dos casos normalmente 80 90% dos casos vão ser a dengue clássica que eu eh citei para vocês anteriormente nas fases de evolução os casos graves aqui que são caracterizados por sangramento grave disfunção de órgãos de forma grave ou extravazamento grave do plasma o choque vai acontecer ali pelo quarto ou quinto dia naquele intervalo da fase crítica por isso que eu falei para vocês é importante a gente
ficar atento ao nosso paciente nesse período o óbito ele pode acontecer muito rapidamente em até 24 horas ou a recuperação pode ser muito rápida dependendo do manejo que a gente vai fazer ali a ali entre parênteses tá po terapia antishock né é importante frisar que o comprometimento grave dos órgãos ele vai causar complicações pode causar hepatite encefalite miocardite e ele pode acontecer mesmo sem o extravazamento do plasma choque então eh a gente pode ter um paciente que pode est confuso né Por pode estar tendo ali algum algum comprometimento a nível D sistema nervoso central né
e em virtude o a gente ah vamos ver os sinais vitais pra gente ver se ele tem algum sinal de gravidade que é o que nos vai bizar mais Ah não tem não vou encarar ele como um caso de de dengue grave então gente tem que estar atento a essas coisas mais mais pequenas tá então uma mudança de comportamento né comportamental é algo pra gente ligar o alerta também porque pode ser um sinal de gravidade aqui na dengue tá sinais de gravidade então aqui vou citar para vocês e depois eu vou tentar de uma forma
um pouco mais fácil explicar ali o processo para vocês entenderem né o sinais de gravidade então Eh hipotensão arterial pressão arterial convergente a pa diferencial ali menor que 20 MM entre a sistólica e a diastólica porque isso vai estar acontecer num extravazamento do conteúdo intravascular então o que que o nosso corpo entende isso como uma hipovolemia vai acontecer uma taquicardia reflexa né para tentar recuperar essa esse esse valor de pressão normal pro nosso paciente o pulso vai ficar fraco vai ficar rápido em virtude da taquicardia a gente vai começar a Perceber perceber que o paciente
tá com uma descarga adrenérgica importante para compensar isso consequentemente as extremidades vão ficar Frias e a pele vai ficar pegajosa ah Renato o contodo etra vascular tá saindo pela pele não gente é é é resposta adrenérgica a ao possível choque o choque pode estar numa fase inicial que é o que vocês estão olhando dentro desse quadro do sinais de gravidade tá então o choque Inicial ele é muito Sutil a gente tem que ficar ligado nele o ligúria o paciente vai estar urinando pouco a urina vai est mais concentrada taquipneia e as manifestações neurológicas como agitação
convulsões irritabilidade alguns pacientes podem ser algum sinal que pra gente pode passar desapercebido então é importante que nós tenhamos eh noção conhecimento desse quadro para balizar a avaliação de um paciente Que preencha critérios para suspeita de dengue tá os critérios de suspeita então né aqui eu vou citar eh os critérios de suspeita e depois eu vou fazer uma observação sobre por esse quadro Tá bom então pra gente suspeitar né segundo ali o Tratado de medicina o indivíduo que tenha viva ou tenha vivido nos últimos 14 dias para uma área onde esteja ocorrendo a transmissão de
dengue ou que tem a presença do mosquito a ex egipt e a presente febre e dois ou mais das seguintes manifestações que seria mialgia cefaleia dor retroorbital petequias prova do laço positivo e leucopenia náuseas vômitos e exantema né na situação que a gente tá hoje aquele primeiro critério ali ele praticamente não existe tanto é que no último documento do Ministério da Saúde é febre com dois ou mais dos sintomas abaixo tá então o que que isso eh tem como consequência são sintomas extremamente inespecíficos febre ou dois ou mais daqueles ali muitas doenças podem ter Então
vale a pena perguntar sabe se alguém teve H se teve um caso de dengue na família ou se alguém bem perto T se viu a presença do mosquito porque ajuda a filtrar né um pouco esses casos pra gente não H colocar todo mundo no mesmo saco e tratar todo mundo do mesmo jeito entende pra gente poder ter diagnóstico diferencial mesmo e praticar isso no dia a dia tá também a gente tem que cuidar a parte da Pediatria tá toda criança proveniente de área ou res ou residente em área com a transmissão de dengue com quadro
febril Agudo entre dois e 7 dias e a gente não encontra um foco de infecção aparente então aqui na criança a gente tem que examinar fazer um bom exame físico fazer otoscopia tá em crianças menores certo eh pensar também em Itu tá porque Itu também pode ser um quadro febril sem infecção aparente e não achar que tudo é d né A partir do momento que a gente vê isso Vê muito na mídia a gente começa a a parece que tudo é isso né então tem que ter diagnóstico diferencial tá gente isso é bem importante aqui
a notificação fundamental tá todo caso suspeito Ah mas Renato ainda não saiu o exame eu não vou notificar não todo caso suspeito na suspeita a gente precisa notificar através do sistema sinap o mais breve possível e ser comunicada a vigilância epidemiológica do município onde vocês atuam tá eh tem possibilidade de registro eh direto online tem possibilidade de registro manual aqui em Santa Maria normalmente o registro é feito manual e já encaminhado para ah vigilância epidemiológica local o tempo de notificação é necessário que seja consultado com a vigilância epidemiológica da localidade onde vocês estão atuando tá
tem localidades que podem exigir uma notificação de até 3 dias né no caso de na suspeita de dengue ou então alguns já vão colocar em até 24 horas como sendo uma notificação imediata o óbito por dengue sim é um é uma exigência que seja feita em até 2 4 horas na notificação imediata né mas nos casos assim que na grande maioria das vezes nós vamos pegar na APS eh a gente vai ter que consultar com a nossa vigilância local o tempo determinado tá isso é bem importante assim porque cada localidade vai ter um tempo eh
diferente tá sempre conversar com o paciente a respeito das complicações dos sinais de alerta né dos sinais de gravidade E por quê um paciente bem entado é a garantia de um prognóstico bom tá a gente precisa conversar explicar certo e depois eu vou mostrar para vocês um cartãozinho de seguimo da dengue que é bem legal assim que veio nesse último material do Ministério da Saúde que traz ali por escrito as orientações É bem interessante para usar no dia dia o diagnóstico como é que a gente vai fechar o diagnóstico do nosso paciente com suspeita de
denque Então vai ser confirmado de forma Laboratorial todo caso que tiver que atender aos critérios de caso suspeito né e e tiver um ou mais desses testes abaixo com Resultado positivo importante até o quinto dia de sintomas nós vamos solicitar o o teste do antígeno tá passar do quinto dia do sexto dia em diante normalmente até 30 dias a gente vai pedir o IGM para D tá o método sorológico certo então é importante a gente também saber o tempo de evolução da doença não só pra gente eh ficar atento com relação à chegada da fase
crítica mas também PR a gente saber qual o teste que a gente vai pedir né até o quinto dia de sintomas então é preconizado o sorológico o antígeno ns1 Né o anticorpo inmunoglobulina IGM é o exame preferencial ele pode ser coletado a partir do sexto dia ali e a notificação é fundamental tá pessoal paraa coleta do exame certo um exame negativo do antígeno não vai excluir o diagnóstico né então tendo a suspeita de denue a gente precisa coletar um s exame que é o IGM a fim de descartar a doença tá isso é bem importante
também porque senão o camarada vai pegar um caso assim que preenche critério Ah o teste do antígeno veio negativo já não é e esquece a vida daqui a pouco o paciente evolui para forma grave e pode ter um desfecho ruim né então a gente tem que tá ligado nisso tá nos casos de epidemia que é como a gente vive hoje né na impossibilidade de que pá Renato não tenho exame na minha localidade né Eh tem uma dificuldade de acesso ao exame pro diagnóstico Há possibilidade de fazer o diagnóstico Clínico epidemiológico tá naqueles casos em que
ten um vínculo eh epidemiológico com algum caso que já tem o exame positivo Laboratorial tá então nesses casos é possível ser feito na época da covid a gente fez eh usou muito desse diagnóstico Clínico epidemiológico né Eh acredito que na grande maioria dos Municípios hoje não se tenha tanta dificuldade de acesso ao exame na dengue mas Mas se você tiver numa localidade assim que não tem acesso ao exame Há possibilidade sim de você fechar o diagnóstico desde Clínica epidemiológico desde que feche esses critérios tá bem num nos casos assim de gestante né ou óbito que
depois venham confirmado laboratorialmente ou algum ou algum outro caso mais mais com prejuízo social assim depois eu vou trazer na tabela mais paraa frente né algum caso com uma comorbidade é importante a gente ter o exame né até para fins epidemiológicos né e confirmação dos casos diante dessa sintomatologia inespecífica né que pode ser o mundo assim a gente precisa pensar em diagnóstico diferencial se eu vou bater o martelo com vocês bastante aqui E para isso a gente eu trouxe aqui o as principais arboviroses que podem que vão entrar né no diagnóstico diferencial de vocês que
a Chic com Gun zica no quadro a seguir eu vou trazer uma tabela com as principais diferenças mas assim de uma forma aqui essa tabela de uma forma não vou ficar lendo ela para vocês tá até para não se tornar maçante a apresentação mas de uma forma prática né a dengue vai ser suspeita principal em todos os casos certo mas daí vocês vão pensar tá precisa excluir dengue mas esse caso tá mais me cherando a zica ou esse caso tá mais me cherando a Chic unun então de forma prática na zica você vai ter uma
febre que é um pouco mais baixa né tu vai ter um predomínio assim bem importante desse sintomas oculares ali ó pode chegar no mínimo 50% dos casos tem essa sintomatologia né E E você tem também aquelas outras comemorativos né tem a mialgia mas tem um acometimento assim ocular mais importante comparado as outras doenças né a chicungunha também tem a febre alta semelhante a deng né mas ela vai ter um componente de artralgia muito mais importante né então se o paciente queixar dor e edema ali articular então a gente já liga a s o alerta para
pensar num possível caso de Chico Gun Tá mas a gente vai ter que pesquisar igual a denk né porque é a doença que que pode evoluir de forma mais grave dessas três também né dependendo do laboratório de referência que vocês tenham ele já pode na suspeita de dengue ele já vai fazer o teste né pras outras doenças e queun aqui no Rio Grande do Sul normalmente o Laboratório Central do Estado já faz esses a partir do da suspeita de deng tá então classificação de risco e gravidade tá o primeiro passo vai ser descobrir a duração
da febre né pois a possibilidade de agravamento vai ser maior no caso da defervescência vai ser naquele período de TR a 7 dias conforme eu falei para vocês o segundo caso vai ser vê se tem sinais de alerta ou não que for aqueles do quadro amarelo que eu mostrei para vocês anteriormente e no exame físico a gente vai avaliar muito bem a pele vamos procurar fenômeno hemorrágico se é espontâneo e se não for espontâneo nós vamos proceder a prova do laço né além de ver sinais vitais para ver se tem alguma alteração hemodinâmica porque esse
paciente também pode ter sinais eh de gravidade na denque né e o nível de consciência certo a prova do laço como ela é feita eh a gente vai manter o o esfigmo insuflado no ponto médio tá entre os valores de pressão arterial máxima e mínima por 5 minutos no adulto e 3 minutos na criança a prova vai ser positiva Se tivermos 20 ou mais petecas nos adultos ou 10 ou mais nas crianças num quadrado de 2,5 cm tá por 2,5 cm certo dando a prova do laço positiva o paciente já vai ser classificado como o
grupo B tá eu tenho um vídeo de demonstração aqui eu vou ver se eu consigo projetar para vocês só um momento pessoal só vou ver se eu consigo projetar para vocês aqui o videozinho não conseguindo ver sim sim então tá vou dar o play aqui para vocês ele é um vídeo bem simples de 1 minuto 40 que vai orientar direitinho aquilo que eu conversei com vocês né então a gente precisa ter o ponto médio da pressão a gente tem que lembrar também crianças a gente tem que usar o mango apropriado tá para isso a gente
vai desenhar aquele quadradinho de 2,5 por 2,5 no braço do paciente a gente vai colocar o manguito insuflado até o ponto médio da pressão lembrar que é o ponto médio não é pressão arterial média tá vai contar o tempo preconizado para cada público a gente vai observar na pele então o surgimento ou não das petequias né certo Gente vou voltar aqui paraa nossa apresentação dos slides voltou os slides para vocês Sim tudo certo Tudo certo então vamos seguir então aquele videozinho bem bem prático bem didático assim acredito que não se tinha dúvidas de como realizar
ele ajuda a sanar essas dúvidas tá classificação de risco então grupos o grupo A vai ser a dengue que não tem manifestação hemorrágica tá prova do laço negativa e não tem sinal de alerta certo também não vai ter as as comorbidades riscos sociais ou condição Clínica especial que depois eu vou trazer para vocês no no modelo de fluxograma o grupo B vai ser a dengue com manifestações hemorrágicas espontâneas ou induzidas inclusive que daí seria a prova do laço né induzida que não tem sinal de alarme sinal de alerta né ou que tem algum risco social
e comorbidades a gente também daí vai poder classificar como o grupo B para fazer um seguimento mais de perto o grupo C e aqui são casos mais delicados que normalmente vão ser direcionados paraa atenção secundária no mínimo ou terciária para melhor avaliação tá o grupo C Então vai ser a dengue com sinais de alerta certo e não vão ter ainda os sinais de gravidade o grupo D já vai ser aquele paciente que já vai ter sinal de gravidade normalmente já vai ter o sinal de alerta também tá então esse aqui é um caso pra gente
tá ligado e Aler e e pegar ele já no acolhimento a prova do laço gente é algo assim que não precisa consulta médica acontecer para ela ser realizada entende a prova do laço ali no momento do acolhimento da triagem ela pode e deve ser realizada pelos colegas da enfermagem algum outro profissional de saúde que esteja a capacitada a realizar porque ela vai determinar pra gente eh a gravidade do caso e a gente já vai poder classificar a prioridade de atendimento vocês percebam ali que as cores né verde amarelo laranja e vermelho eh pra gente direcionar
qual paciente a gente precisa atender mais rápido né então é importante porque não adianta eu ter lá um paciente no grupo D que Deus defenda que a gente tenha né Eh criado como azul né e a gente esteja atendendo outras demandas na atenção primária que que são menos graves né menos potencialmente fatais então a gente precisa do apoio em equipe trabalhar em equipe aqui pro serviço andar Redondo né de forma prática então ali naquele quadrinho azul certo como é que a gente vai rapidamente ficar o paciente quando ele chega se a gente trata-se de um
caso de dengue é um caso suspeito se a gente responder sim para essa pergunta já vai ser no mínimo grupo A tem algum fenômeno hemorrágico espontâneo ou provocado se a gente falar que sim para essa pergunta automaticamente já vai pro grupo B tem algum sinal de alerta daquele quadro amarelo se eu falar que sim para essa pergunta para mim mesmo já vai pro grupo C se tem hipoten ao choque algum sinal né de instabilidade hemodinâmica já vou pensar em poder Então esse quadrinho é ch para vocês [Música] balizarem-se de soro a gente vai tomar dois
copos de algum outro líquido pode ser água suco de fruta chaga de pouco que o que o paciente tiver acesso né paraas crianças menores de 13 anos a gente vai usar uma regra um pouquinho diferente né que é a regra de holay Siga e o peso seco né alguns locais trabalham com o peso seco mas esse peso seco é é o Holiday se que a gente vai balizar a dose pelo peso da criança menores de 10 Kg vai 130 ml kg que a gente vai ter que administrar entre 10 a 20 kg 100 ml kg
acima de 20 kg daí vai ser 80 ml kilia A Regra geral ali é a mesma tá para cada copo de S de reidratação oral a gente vai utilizar dois copos de líquido que o nosso paciente tiver acesso tá sintomáticos podem ser utilizados né paracetamol ou de pirona certo a gente não pode eh a gente tem que evitar usar os antiinflamatórios não esteroidais c certo e o as ele está contraindicado porque né as plaquetas já vão estar disfuncion adas né então se a gente utilizar o as que é um antiagregante prag etário pode piorar a
situação ali pro nosso paciente tá os exames laboratoriais ficam a critério médico né então assim a partir da anamnesia exame físico diagnóstico diferencial né daí vai depender do que vocês estiverem suspeitando né é importante deixar claro pro paciente pro familiar do paciente quando for a paciente Pediátrico de que o exame não é necessário pra gente iniciar a conduta terapêutica Tá certo então repouso é básico paraa recuperação do paciente né então se o paciente é um trabalhador né que às vezes sofre pressão por enfim ah eu vou trabalhar porque eu não quero botar testado gente é
importante a gente orientar esse paciente e pedir faça repouso por favor é necessário que o corpo Descanse para poder haver uma reabilitação mais adequada tá orientar a dieta hidratar hidratação oral é importante Às vezes a gente prescrever essa hidratação né porque às vezes só falando não é o suficiente a gente prescrever no sentido de deixar escrito né pro paciente porque às vezes ele tá tão fragilizado que você vai estar conversando com ele ele não vai tá atento ali às orientações né E aí ele vai chegar vai sair da sua sala e vai pensar Nossa não
consegui entender direito então é importante a gente deixar essas coisas por escrito né a hidratação ela precisa ser feita durante todo o período febril e a e por até 24 a 48 horas após o término da febre tá então eh como critério ali para posso eh orientar o paciente a retornar a dieta a ingestão hídrica normal dele tá sempre orientar o paciente explicar sinais de alarme alarme né explicar o alguns sinais de de gravidade ali que na grande maioria das vezes a gente pega pelo exame físico mas é importante a gente orientar também o paciente
né agendar o retorno para reavaliação Clínica no dia da melhora da febre Por que no dia da melhora da febre Renato porque é o período ali que pode surgir a fase crítica e a piora do estado geral né da estabilização hemodinâmica certo caso o paciente né não não tenha a melhora da febre daí combina com ele o retorno ali pelo quarto quinto dia para reavaliação certo é importante acordar que o retorno não necessariamente vai ser uma agenda médica né a gente pode combinar com o restante da equipe para fazar por uma avaliação mesmo de triagem
com sinais vitais com com a equipe da enfermagem para ver como é que assente tá como é que ele passou entende não necessariamente precisa ocupar uma vaga de vocês né porque a gente sabe que no dia a dia vocês vão ter outras demandas né é os casos de dente chegando com a rotina de vocês com os demais demandas imediatas que chegarem através do acolhimento receita eh laudos enfim a gente sabe da quantidade de trabalho que tem na atenção primária Então nesse ponto é importante entender isso como um trabalho em equipe não vai ser médico centrado
certo o que é da nossa competência a gente a gente assume mas a gente precisa da colaboração dos colegas para trabalhar em equipe aqui para não sobrecarregar ninguém né preencher o cartão de acompanhamento da dem que mais para frente eu vou mostrar para vocês né e liberar o paciente com orientações certo também é importante a gente orientar eles com relação à eliminação dos criadouros né Eh evitar de deixar água parada colocar areia nos potinhos lá das plantinhas para não acumular líquido né e ser um ambiente favorável a proliferação do mosquito né reforçar o uso de
repelentes para quem já está sintomático Renato Por que que a pessoa precisa usar repelentes se ela já tá com dengue sim é nesses casos que a gente tem que reforçar o uso porque se o mosquito essa pessoa vai levar dengue para outra pessoa entende então esse pessoal tem que usar né e a pediatria Tá mas que idade que eu posso usar o repelente na criança Ah repelentes pode ser usados a partir de 3 meses de idade né é importante sempre verificar o rótulo do fabricante ali mas vias de regra a partir do dos 3S meses
podem ser usado tá preferencialmente a base da icaridina que é a substância que mostrou mais ser mais eficaz contra as arboviroses e malária se comparado aos demais repelentes então é importante a gente olhar o rótulo ali né sobre o óleo de citronela bar também falaram que a citronela ajuda a fur gentar então assim não é recomendado porque vai ter uma alta volatividade Uma baixa duração tá com relação aos repelentes ultrassônicos dispositivos elétricos ali com luz azul eles não se demonstraram eficazes porque eles não vão evitar a picada no mosquito né Às vezes pode até piorar
porque daí essas coisas vão chamar o mosquito para dentro do do do ambiente né então não sei né não não se demonstrou e ficado não acho uma boa uma boa recomendação aqui e vocês vão podem ser questionados também eh principalmente pelas mães das crianças que procurarem vocês sobre pulseiras em bebidas por repelentes né se tem alguma eficácia para evitar picada no mosquito Não não é tão efic cas porque vai proteger até 4 cm só ali da onde ela tá inserida tá então aqui repelente importante usar nos casos assintomáticos preferencialmente à base da icaridina a partir
dos 3 meses de idade tá bom umas informações eh úteis né no Dia a Dia da atenção primária porque eh nós enquanto médicos de for de comunidade atendemos da criança ao idoso então Eh criança né vai vai vai est presente ali com os pais que vão traz Podem trazer essas dúvidas para vocês tá reforço a notificação do caso de deg caso ele ainda não tenha sido notificado a vigilância epidemiológica local né pode ser um caso que vocês estejam reavaliando mas que já foi atendido na atenção secundária e foi notificado lá tá com relação ao tratamento
e condução do grupo B O manejo inicial vai ser semelhante ao grupo A tá a gente vai notificar o caso fornecer as informações prever a diat oral oriental sintomáticos né passar Todas aquelas orientações Só que nesse caso a gente vai vai precisar de exame Laboratorial E aí entra o hemograma né um exame fundamental Caso vocês não tenham suporte local para fazer o exame ali muitas vezes na atenção primária você não vai ter o exame disponível para você ali né no turno e tal e também às vezes a gente não tem leite de observação né muitas
unidades de saúde do Brasil São adaptadas né são alocadas em casas alugadas né então a infraestrutura é ruim né Então nesse caso como esse paciente vai precisar do hemograma e um leito de observação ele vai até a saída desse resultado do hemograma né E também pelas reavaliações clínicas o recomendado é referenciar para um serviço que dê suporte para vocês que tenha esse exame disponível e que tenha suporte pro paciente ficar em observação até o resultado do exame né Caso vocês tenham suporte local que vocês consigam solicitar o exame que esse resultado vai sair mais ou
menos até 2 horas né no máximo estourando 4 horas e vocês tenham onde deixar esse paciente né para reavaliação e observação aí vocês podem eh solicitar o hemograma tá se o resultado vier normal plaqueta des ok né hok Vocês vão conduzir conforme a gente conversou no grupo A tá o paciente precisa sempre receber orientação se o paciente for um pouco confuso né é necessário que esteja com acompanhante a gente passa as orientações para acompanhante para ajudar essa pessoa principalmente o idoso né e deixar bem claro o que na presença do Sorento de algum sinal de
retornar imediatamente paraa avaliação tá aí a recomendação é retornos eh diários de 24 até 48 horas de seguimento após a febre e aí vai depender da capacidade do serviço também tá mas o recomendado é a gente fazer essas reavaliações clínicas durante esse período certo como é que a gente vai dar alta o paciente na atenção primária nunca tem alta né Ele é sempre nosso mas assim quando a gente vai conform como que a gente pode dar alta para um paciente a respeito de desse segmento da dengue né quando ele Preencher esses critérios que vai ser
estabilização hemodinâmica durante 48 horas né já não tem mais febre por 48 horas visivelmente o paciente tá recuperado hemat tá normal E tá estável né as plaquetas em elevação ou no mínimo acima de 50.000 plaquetas né e é importante reforar o sinais de alerta e orientar o paciente onde que ele tem que ir né se apresentar tal tal sinal ou sintoma para onde que ele tem que se dirigir né Isso é bem importante ele tá bem orientado o grupo C se caso chegar algum paciente né com algum sinal de alerta ali e se enquadrar no
grupo C certo vocês vão fazer a hidratação venosa csor fisiológico 0 a 99% preferencialmente venosa ah Renato não tem aqui acesso não tem quem pegue tá tá um perring danado aqui não vou conseguir pelo menos inicia uma hidratação oral e referencia Tá mas o recomendado é vocês já começarem a certo na própria atenção primária tá E referenciar para atenção secundária ou terciária né conforme a localidade Às vezes a gente não tem um serviço intermediário né as unidades básicas acabam já direcionando para nível hospitalar então referencia para para nível terciário a dose é 10 ml por
kg na primeira hora pode se repetida por até duas vezes tá caso o paciente não atinja uma estabilidade hemodinâmica certo é importante a gente eh também prescrever nesse caso pros colegas ali que vão dar assistência o controle de sinais vitais né porque senão o paciente é jogado numa sala e ali fica de eterno você se envolve com outras demandas né E aí esquece paciente tá lá daqui a pouco ele tá bem pior ele já evolui pro grupo D né que é o próximo passo o grupo D gente aqui A gente tem que tá alerta porque
vai ter sinal de choque nem que seja um choque Inicial que vai est levemente compensado e pode eh passar desapercebido por vocês tá se caso ele tenha algum sangramento grave ou alguma disfunção grave de de órgãos também tá ele precisa ser referenciado esse paciente não é para atenção primária porque pode evoluir para forma grave e a óbito tá esse óbito pode ser muito rápido lembra que é de 12 a 24 horas certo então a gente tem que tá atento a isso certo a expansão vai ser parenteral Obrigatoriamente de forma rápida com soro fisiológico também a
20 ml por kg em até 20 minutos certo independente do exame tá paciente tá instável tem que trazer estabilidade hemodinâmica para ele pode ser repetida até três vezes se vocês necessitarem caso não tenha uma melhora e clínica e hemodinâmica nos sinais vitais tá bom esse é um paciente grave eh é necessário que vocês acompanhem esse paciente do transporte tá então tem que se preparar também com relação a isso Caso vocês não consigam acompanhar esse paciente né é necessário acionado aí o serviço do SAMU avançado para que ele venha procurar esse pegar esse paciente na unidade
de vocês tá bom é um paciente potencialmente H Fatal a gente tem que cuidar de perto tá fazendo um manejo adequado gente isso salva vidas tá isso reduz muito a chance de de um de evoluir para outra aqui esse fluxograma Ele é bem prático para atenção primária Ele é tratado a gente fez alguma algumas adaptações nele tá então a gente colocou ali aí equipe do acolhimento como sendo a equipe responsável por ver se o paciente já fecha critério e por ser a equipe que vai realizar a prova do laço tá esse é um fluxograma que
a gente adaptou implantou aqui o protocolo na cidade de Santa Maria Rio Grande do Sul se vocês quiserem também esse protocolo eh para ter com vocês né a gente deixou ele bem prático fiquem à vontade pode pedir pra gente tá esse é um protocolo que ficou muito prático e eu trouxe ele aqui com como exemplo para mostrar para vocês é o quadro do nosso tratado tá E que é mais simples se vocês pegarem o fluxograma desse último documento que saiu do Ministério da Saúde ele tá muito completo mas ele tá para todos os níveis de
atenção o primário secundário e o terciário então no dia a dia a gente precisa de algo prático né paraa nossa rotina e tal que a gente tem as nossas demandas também então esse aqui eh se aplica melhor eu não vou passar item a item para vocês até para eu me controlar no tempo aqui mas é basicamente um resumo de tudo o que eu conversei com vocês até agora certo e no dia a dia é bem útil para o atendimento dos pacientes tá então ali vocês vão ver a classificação dos grupos né os sinais de alerta
os sinais da dengue grave e a conduta né ali as condições clínicas especiais e o risco social eu vou ler para vocês que são os casos que podem estar presentes e fazer com que a gente classifique como grupo B pela presença de algumas dessas de algumas dessas situações que vão ser crianças menores de 2 anos gestantes adultos com idade maior que 65 anos hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares diabetes DPOC doenças hematológicas crônicas drc doença péptica e doenças autoimunes aí tu vai me dizer Renato eu só tenho esses pacientes como é que eu vou combinar
e dar reavaliação 24 a 48 Horas gente é aquilo a gente precisa também entender a nossa capacidade e a nossa limitação né muitas vezes vocês vão estar sozinhos vocês não vão ter outro colega médico é uma equipe simples tem uma demanda gigante para outras condições né E vocês não vão ter perna para isso se os pacientes estiverem estáveis dessa parte você até pode der repente combinar uma reavaliação em 48 Horas não necessariamente com vocês e tal pode ser com algum outro membro da equipe mas é importante que vocês estejam vigilantes né importante usar do agente
comunitário para que faça a vigilância desses casos né de forma mais eh de mais de perto deles mesmo que são pessoas que compõem a equipe de saúde e podem ajudar muito nessa vigilância né até para as vezes trazer uma informação já vai nos ajudar olha Fulano não tá legal quá chama ele aqui então que eu vou precisar examinar ele então utilizem essas ferramentas não tentem resolver tudo sozinho trabalhem e equipe tá aqui o cartão de acompanhamento já indo pro final tá pessoal eh esse cartão de acompanhamento é bem legal bem interessante ele veio nesse último
documento do Ministério da Saúde Tá que a gente compartilha com vocês também tá como referência dessa aula tá então ali ele vai trazer onde procurar qual a unidade de saúde mais próxima traz os sinais de alarme as recomendações né ali como fazer o soro caseiro ele até colocou uma colher de café né dependendo da pessoa a colher de café uma colher de de sopa né então é uma colher daquela pequenininha tá a gente popularmente conhece aqui no sul Como colher de chá né mas talvez em outras localidades você tenha a referência da colher de café
eh quantidade de açúcar vai ser duas colheres de sopa e água potável é 1 l né mas pode ser água fervida também caso né a pessoa não tenha condição lá de comprar água né só tem água encanada ferve ela é 1 l nessa nessas medidas aí tá bom Ali vai ter local pra gente colocar a data do início do sintomas se já foi notificado ou não porque senão a pessoa fica notificando toda vez que vem na unidade né Eh primeira coleta de exames segunda coleta de exames terceira coleta de exames para aqueles casos em que
tenham acesso né e precisem ficar fazendo eh hemograma para será hematox e plaquetas conforme h a avaliação de vocês né E ali o controle de sinais vitais fundamental precisa ser feito tá gente às vezes vocês vão ver acolhimento sendo feito somente a escuta se tem uma triagem sem avaliação de sinal sinais vitais em caso de suspeita de dengue Isso não pode acontecer tem que ter avaliação de sinais vitais é fundamental tá sobre a vacina trouxe um extra aqui para vocês pra gente falar sobre a vacinação então H graças a Deus temos a vacina contra dengue
né ela tá disponível no SUS ela essa vacina que veio pro SUS ela pode ser aplicada de 4 a 60 anos tá eu digo isso porque ela tá disponível na rede privada também se caso algum paciente vocês queira realizar ela né Eh consegue o acesso ela saiu o quê pesquisando na internet assim a última pesquisada que eu dei agora H dois dias atrás tava por volta de R 400 R 500 mais ou menos o custo dela mas a nível de Sus ela tá destinada no momento para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em
virtude né desse grupo eh ter uma chance de um desfecho pior e em alguns estados até não contempla ainda a idade de 13 14 anos alguns estão contemplando de 10 a a 12 né de 10 a 11 né em virtude eh da da quantidade que foi ofertada p Ministério da Saúde né os critérios então foi atender a municípios de grande porte com alto índice de transmissão nos últimos 10 anos e com uma população residente igual ou maior a 100.000 habitantes né é um imunizante que é tetravalente é vírus Vivo atenuado tá não é vírus inativado
então gestante lactante pessoa com deficiência não pode fazer o esquema vacinal é de duas doses intervalo de 90 dias entre elas tá mas daí Renata a pessoa fez teve a dengue recentemente quanto tempo ela precisa esperar aguardar se meses tá conforme a orientações ali do fabricante para fazer a vacina mas Renato a pessoa fez a vacina e pegou deng a como é que vai ficar a segunda dose então a orientação que eu consegui ali pelo pelo fabricante foi que se caso isso acontecer ela precisa esperar no mínimo 30 dias para realizar a segunda dose tá
para completar o esquema de duas doses certo eficácia ela trouxe uma proteção geral ali de 84,1 para hospitalizações certo pessoal então algumas Essas são as minhas referências nossa aula de hoje tá eu quero agradecer vocês pela atenção espero não ter estourado meu tempo espero que vocês tenham aproveitado e que tenha sido um bate-papo bem prático para vocês utilizarem no dia a dia então como eu falo né nosso super Renato brilhou né Renato muito legal que bacana Parabéns foi uma excelente aula prendeu a atenção aí de mais de 500 pessoas online ao vivo do início ao
fim né então Isso demonstra assim que sua aula foi de muita qualidade entrou justamente Nas questões estão no dia a dia né Eu acho que essa que é a importância esse que é o mérito que a gente falou né a aula de hoje seria uma orientações da MFC né para manejo Clínico da deng na PS exatamente foi isso que você fez né Então parabéns eu queria antes de passar PR minha colega diretora Amanda né que vai tem muitas perguntas vi Renato Se prepare no chat você já quiser dando uma lida enquanto fa um eu queria
eh apenas trazer né do ponto de vista considerando que boa parte de quem tá nos assistindo tá em processo formativo né lembrar que a dengue né É uma doença de determinação sócioambiental né então a gente tá aqui trazendo né vários aspectos do manejo Clínico mas a gente fica eh não consegue muit À vezes atuar naquilo que é ela ajudar a evitar né que que se que se de fato aumente né esse número de casos como tá tendo né Essa explosão de casos e diz respeito a ações né intersetoriais que tem que ter nas Comunidades dos
territórios né envolvendo a educação envolvendo limpeza urbana né envolvendo saneamento então tem muitas questões aí que estão por trás que a gente na saúde também tem que lembrar no ponto de vista da orientação comunitária A gente precisa est atuando né buscando essa identificação de focos né Trabalhando geor referenciamento né e identificando de fato onde eh pode est tendo né mais a proliferação de mosquitos e articulando com as secretarias né da saúde para que ela faça o trabalho junto da prefeitura né fazer o trabalho de Orientação da comunidade né também e lembrar da importância dos agentes
né os agentes computar saúde a gente comate emias nesse processo Então acho que eh isso é algo fundamental pra gente também fechar né atuar em todas as eh Campos né pensando eh no combate né e na ação nesse momento né onde a deng se torna um grande tema de saúde pública no nosso país bom gente eu vou passar paraa Amanda para ela ler as nossas as perguntas [Música] né Muito obrigada Renato pela apresentação por compartilhar aí um pouco desse conhecimento todo aí conosco eh temos algumas dúvidas eu vou começar aqui por uma dúvida do Vittor
Lobo Ele gostaria de saber Renato eh se você sabe dizer a sensibilidade e a especificidade da prova do laço Oi tá tão me ouvindo sim sim até sensibilidade e especificidade tá Eu nunca parei assim para para pesquisar essa essa informação né porque a gente aprende assim ã de forma protocolada e vai fazendo tá mas de uma forma bem rápida aqui nas pesquisas que eu fiz para você tá eu achei uma sensibilidade especificidade ali de 83% sensibilidade de 86% e especificidade de 90% posso não sei se o Ricardo tem alguma outra informação para colaborar também Mas
foi o que eu encontrei aqui tá para você mas nunca parei assim para procurar esses critérios aí de sensibilidade especificidade paraa prova do l porque acaba sendo algo que a gente realiza assim eh muito automática no dia a dia né protocolada E aí para guiar o nosso o nosso manejo mesmo de forma prática mesmo certo obrigada Renato até no próprio manejo eh Clínico da deng do o novo manual do Ministério da Saúde desse ano de 2024 ele chega a citar isso né Eh que a prova do laço ela ainda possui controvérsias né em relação a
fazer a não fazer a prova do laço né a MS e a opas né a organização Panamericana de saúde também eh viram vários estudos né que às vezes não não contribuiu tanto realizar a prova do laço Mas ainda ela entra né nesse fluxograma atualizado esse ano para ser realizada né tá tá lá no no fluxograma do ministério isso e é importante também aqui como complementando o que você falou Amanda que às vezes é um sinal ã um um sinal de alarme vai já classificar um grupo C né o sinal de gravidade já vai classificar um
grupo D então esqueçam a prova do Lace nesse caso porque vocês vão est diante de um paciente que tá potencialmente instável né ah mas a acessibilidade não Foca no paciente que tá na frente de você e naquilo que você tem de dado Clínico né exato uhum são tem várias outras né coisas também a se levar em consideração eh outra pergunta Renato seria do Ítalo Beline Ele gostaria de saber né ele cita aqui né que se crianças abaixo de 2 anos com suspeita de dengue se teria algum manejo em especial para esse público e se faz
a prova do laço também é não tô te ouvindo renat oi tô mudo agora melhorou nesse caso cara assim eu não não lembro de ter lido no manual algo que especificasse crianças menores de 2 anos tá nesse caso você vai dar atenção para outros sinais e sintomas ã que vão ter trazer normalmente essa criança vai se apresentar como uma uma uma febre sem foco né então você vai trazer como suspeita isso e se tiver algum sinal de alarme você já vai direcionar pro grupo C né mas você pode tentar fazer a prova do laço ali
só não lembro de cabeça assim se vai ter tem que respeitar o manguito né se o manguito tiver adequado pro bracinho da criança você pode fazer deve fazer tá E aí tem que respeitar ali a medida do comprimento do manguito pro comprimento do bracinho da criança certo mas eh o que vai balizar ali na suspeita e e levar condução Clínica vai ser as informações que você pega no exame físico com as informações ali eh principalmente dos Pais né que você ah a criança tá vomitando tá se queixando de dor abdominal né então você também H
já vai conduzir como grupo C Uhum mas a prova do laço se faz da mesma forma né só respeitando o tamanho do manguito pro bracinho da criança sim sim eh perfeito é a criança a gente tende de tem né aquela questão dos sinais clínicos muito inespecíficos eh o manual traz a questão da febre né criança menor que 2 anos né Tem uma febre sem foco pensar em um caso suspeito de dengue dado epidemiológico atual a gente não pode deixar de lembrar da dengue numa criança que chega com uma febre sem foco determinado então ele já
entra ela entra nessa categoria levar em consideração a questão da irritabilidade dessa criança né o comportamento né aquela questão de se tá se alimentando bem ou não eh as crianças elas não vão manifestar os sinais clínicos tão evidentes quanto os adultos então ter esse olhar diferenciado sempre independente né da dengue ou de outra questão perfeito Renato Obrigada Eh aí tem também outra dúvida da Ana Tobias eh no paciente com uso crônico de as né se o antiagregante deve ser suspenso né Por exemplo ela cita chega a citar um exemplo Renato né o idoso com antecedente
de evento cardiovascular nesse caso não Ana até o o o novo documento traz ali uma sessão que ele fala da suspensão do uso do as né da dupla antiagregação plaquetária nesses casos nesses até da próprio uso de anticoagulante nesses casos não não vai ser suspenso tá pelo risco porque não se tem evidência de que a suspens vai ter um benefício nesses casos tá então a chance de você suspender e causar um dano maior a esse paciente e ela se faz presente então a orientação é não suspender exceto ali se você tiver uma um nível de
plaqueta menor que 50.000 né no teu hemograma isso tá bem claro ali no no no último documento tá daí se você tiver acesso ao exame né e Verê que pá paciente tá com 40.000 30.000 daí sim você vai ter que né suspender e referen esse paciente mas daí no caso você vai fazer primeiro o referenciamento e e a estabilização clínica para depois pensar na na na suspensão né porque o as Ali vai ter um efeito uma meia vida de S dias né então o mais importante nesse momento é você prestar o atendimento clínico e estabilizar
ele e referenciar tá eh Renato o Maurício Zaia Ele pergunta né seguinte pacientes classificados no grupo B na unidade de saúde da família sempre vou referenciar de imediato visto que não tenho como coletar os exames na unidade Ele pergunta se já vai referenciar já que não tem como coletar os exames na unidade ou se ele pode solicitar para voltar no dia seguinte nesse caso você referencia tá você referencia porque o exame precisa ser executado ali naquele momento né em até no máximo 4 horas da tua avaliação Então nesse caso você referencia tá se caso fazer
o exame lá e o resultado via normal daí o serviço do teu de referência vai te liberar espera-se que se libere com uma conta transferência né Para você fazer o seguimento depois na atenção primária né daí você vai lidar com aquilo que você tem ali né disponível até onde você consegue agir acho que a Amanda travou Alô bom vou dar sequência ah voltou não tempo min internet Ah não tranquilo dou sequência agora para mim não ficar pesado eh para ti quando o recurso financeiro o Nilo Sérgio pergunta né quando o recurso financeiro é curto será
mais importante solicitar o hemograma ao invés do test faleu um pouquinho aqui acho que agora foi internet do Ricardo Então vou voltar aqui quando o recurso financeiro é curto será mais importante solicitar o hemograma ao invés do teste do antígeno ns1 o hemograma o hemograma porque o paciente vai continuar sendo suspeita de dengue né e o antígeno ns1 não vai excluir o teu diagnóstico né então o hemograma porque ele vai te permitir nortear o teu manejo tá então se você viu que é um paciente que é no mínimo grupo B hemograma Com certeza perfeito Renato
por fim né a a Luísa Bonfim pergunta se taquicardia apenas já aponta como gravidade eh ou poderíamos atribuir a desidratação ou e a nesse caso eh Luísa vai depender do teu exame clínico geral né então por exemplo eh se você tiver de de um quadro que o paciente tá taquicárdico que ele tá hipotenso né que ele preenche critério paraa dengue você já vai eh conduzir como um caso com sinais de gravidade né agora se é somente a taquicardia eh ali com sinais ali da da febre né pode acontecer eh principalmente em criança uma ataque Cardia
pela febre né mas não tá hipotensa não tá oligúrica né Eh tá bem hidratada você Medica na unidade e pode deixar em observação se passar da febre avaliou a frequência cardíaca e normalizou era da febre né mas é importante é avaliar o todo né avaliar pressão arterial sistólica diastólica né para poder definir o a melhor conduta Beleza eh acho que finalizamos aqui já as dúvidas Renato o Ricardo voltou voltou o Ricardo em seguida Deu um probleminha hein amigo aí faz parte que ao vivo aí às vezes né dá um problema na internet já mudei meu
aqui roteador já deu certo agora mas uma aula que gerou muitas questões né Queria agradecer aí o Renato também por ter colocado o o protocolo né um protocolo que eu tive também a possibilidade de tá contribuindo junto né feito aqui pelo programa eh aqui na via departamento de saúde coletiva da Universidade Federal de Santa Maria né que a gente tá aqui em parceria com o município então foi muito uma experiência boa espero também que vocês assim como todo o protocolo né uma base aí para vocês terem também adaptar de acordo com a realidade local né
como foi dito aqui né Cada local tem as suas questões né alguns conseguem fazer né o exame na unidade tendo uma sala de observação trê horas né resultado outros locais não então já isso vai ter que ser definido aí em cada da município né então Eh por isso essas adequações necessárias né Eh Quer fazer alguma consideração final Renato assim gente eu acho que assim ó eh se eu tiver que passar alguma coisa para vocês nesse final de aula assim eh vocês entenderem que vocês precisam pensar em diagnóstico diferencial nesses momentos nesses atendimentos dos casos e
acima de tudo se importar com os pacientes né se importar correr por eles né Eh eu acho que um bom médico ele não precisa saber tudo né ou ter eh todos os diagnósticos diferenciais na ponta da língua ele precisa se importar com as pessoas e procurar sempre ajudar elas Então acolham essas pessoas né acolham as famílias dessas pessoas tranquilizam eles vocês viram que várias vezes durante a apresentação eu trouxe orientação informação para essas pessoas coisas básicas o básico precisa ser bem feito e o óbvio que é pra gente ele precisa ser dito para essas pessoas
tá porque é muito Óbvio pra gente mas para eles não é então falem orientem orientem coisas básicas deem por escrito e se importem por essas pessoas tá que vocês vão fazer a diferença delas e vocês vão conseguir salvar muitas vidas e de quebra ainda reduzir custos em saúde porque vocês vão deixar de referenciar um monte de gente para atenção secundária que sofre diariamente para sobre carta Tá bom muito obrigado pela atenção de todos e tenham todos uma boa noite muito obrigada Renato pela sua presença aqui conosco Agradeço também em nome de toda a sociedade e
de todas as pessoas que estão assistindo a aula tivemos um público muito grande dada a importância né desse tema esse momento que nós estamos vivendo eh obrigada por compartilhar a o conheci conosco eu aproveito aqui só para convidar os eh todo o pessoal que tá assistindo a gente paraa nossa próxima sessão eh do sbmfc ensina que vai ser no dia 13 de Março vai ser com a maravilhosa Marina espadua eh o tema vai ser medicina de família e comunidade porque somos uma especialidade médica então convido a todos aí que estão nos vendo para assistir também
e vamos ter moderando a aula o Marcelo Dalla que é o médico de família comunidade nosso companheiro de sociedade e a Giovana que também divide comigo aí a diretoria de residência da sociedade é isso gente então agradecer muito mesmo Renato né eu tenho imagine vocês o prazer que eu tenho né todos os meus dias semanas aí dividir o trabalho com Renato Então essa é é a felicidade que a gente tem aqui na Universidade Federal né de tem um médico tão competente né tão estudioso né e tão implicado aí no Cuidado dos nossos pacientes né então
e dos nossos alunos e residentes né porque eu acho que isso faz muita diferença na formação então AG agradeço mesmo Renato em nome da diretoria né saudar também lembrar né que dia 8 de Março é o dia internacional da mulher então a gente nessa semana né então falar da importância desse dia né Um dia fundamental né para sociedade né um dia de luta realmente né por direitos eh das mulheres e também falar sobre a felicidade que é né de conseguir ali iniciar né essa essa essa trajetória que vão ser 40 aulas e ouv algumas perguntas
queria só responder que sim todas as aulas vão ficar gravadas né então vocês vão ter essas aulas aí sempre disponíveis na playlist do do YouTube divulguem paraos seus colegas né essas aulas podem ser utilizadas em processos formativos e também eh os certificados vão ser sim emitidos ao final ali normalmente na primeira quinzena de janeiro a gente emite os certificados tá bom gente muito obrigado mesmo então Tenham todos quem tá começando a residência um ótimo ciclo formativo né uma excelente caminhada aí nessa trajetória que é tão bonita que a trajetória da formação no campo da Medicina
de família e comunidade tá Um abraço meu Deus
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