NUTRIÇÃO E SELETIVIDADE ALIMENTAR NO TEA | AutisPod Especial Brasília #078

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AUTISPOD
*Esse "AUTISPOD ESPECIAL" foi realizado em BRASÍLIA - DF na Clinica Specially* **SEJA MEMBRO DO CA...
Video Transcript:
k [Música] [Música] k [Música] [Música] [Música] Boa noite pessoal meu nome é Mirela Carla está no ar mais um out Spot podcast mais atípico deste Brasil Uma salva de pal sim isso mesmo porque dessa vez não estamos falando do interior do Rio pretão nós estamos em Brasília edição especial em parceria com a clínica especiale eu tô muito feliz de estar aqui né de essa oportunidade de conversar com muitos profissionais novos sair da minha bolha ali né então é uma oportunidade maravilhosa e o tema aqui desse Episódio hoje é um tema assim bem espinhoso para mim
vocês sabem que eu enfrento com Artur das questões alimentares nós vamos falar sobre nutrição e seletividade alimentar no teia e as minhas convidadas eu tenho aqui a Dra Angélica Ávila que é neuropediatra e a Raquel Coimbra que é nutricionista especialista em seletividade alimentar uma salva de palmas minhas convidadas sejam muito [Música] bem-vindas muito obrigado meninas muito obrigada vocês por estarem aqui com a gente hoje obrigada pelo convite falando prazer né é e falando de um assunto tão importante né E que para você como você bem falou né É espinhoso mas a gente vai destrinchar um
pouquinho as causas e tudo que pode acometer isso e vamos conversar um bate bem legal as mães vão sair mais desesperadas ou assim com o coração mais acalentado já vamos mandar real pra galera que tá em Eu acredito que a gente vai ligar um sinalzinho de alerta pra gente procurar as causas e poder destrinchar e desenvolver um pouquinho o que a gente pode correlacionar com a seletividade Desenvolvimento Infantil a gente vai trabalhar um pouquinho e conversar um pouquinho sobre isso eu não acredito que você não trouxe a beterraba e esqueci desculpa por qual que era
o o plano menina beter é sucesso nossos treinamentos é é um lip tint diferente a gente utiliza paraa aproximação dos alimentos né muitas vezes em terapias de maneira lúa diferente que aproxima criança e aí a beterraba virou um sinônimo acho que dos nossos treinamentos assim é o batonzinho b isso um batom que colore a boca mas a gente aproxima o alimento de forma lúdica e divertida para crianças Ah e geralmente nos nossos treinamentos todos comeram comeram sem pedir para comer né seguramente fala é quando a gente fala em comer né É muito mais amplo do
que só mastigar engolir e sim a gente tem todo um trajeto não escalada do comer para ser trabalhada então a gente trabalha muito isso aproximação em vinculo dos alimentos através de uma forma lúdica e a Beta [ __ ] virou acho que um ícone um ícone é tem até um vídeo né mostrando a gente faz uma boquinha de palhaço sabe um nariz de palhaço porque a gente vê né textura o cheiro a questão olfativa e do paladar pras crianças de uma maneira divertida que legal Vamos explicar pra galera de casa a dinâmica de vocês aqui
que a Dra Angélica ela é uma das sócias aqui da Clínica especiale né e é uma clínica multidisciplinar isso é um e a Raquel nutricionista aqui então explica pra gente a clínica Fala um pouquinho da Clínica pra gente exato a a especial é um um centro intensivo de reabilitação em Neurologia infantil aonde a gente trabalha interdisciplinaridade através de uma equipe multidisciplinar então nós temos todas as áreas importantes aí para o o desenvolvimento para a evolução das Crianças com transtornos do neurodesenvolvimento né Não só autistas mas 98% do nosso público e é autista né E então
nós temos fisioterapia psicomotricidade a intervenção em aba né a terapia aba fonodiologia terapia ocupacional integração sensorial de Aires também eh nutrição a terapia nutricional psicopedagogia eh esportes também juito eh vôlei futebol futebol de areia futebol de grama né todas as modalidades tudo adaptado conforme o planejamento terapêutico daquela criança e também atividades em grupo pras oficinas de habilidades sociais né A gente trabalha ortoterapia jardinagem eh tem uma minicidade aqui minha gente tem uma minicidade é que é para trabalhar isso das AVD né generalização isso autonomia Independência o fazer compra no Mercado né a possibilidade de ir
preso de pagar uma multa viu ninguém tá isento disso a gente PR que ensinar entendeu exatamente bombeiro hospital é a cama um quarto é como arrumar uma cama Como colocar lá né o vestimento então assim todas as avede as teó trabalham muito essa par banheiro né o banheirinho para o ensino do desfralde também e do banho uhum ducha também tem a ducha do lado dos Campos então um centro intensivo mesmo de reabilitação né e na nossa equipe a supervisora de nutrição da terapia nutricional é Raquel hoje você tem quantas nutricionistas somos em sete nutres e
cinco assistentes né temos uma equipe de 12 pessoas na nutrição hoje trabalhando com terapia alimentar trabalhando com crianças né que t seletividade alimentar pra expansão de repertório aumento do repertório de acordo com a individualidade de cada criança e agora com a expansão para ali do outro lado onde você viu que tá em obra em obra é a gente vai ter mais quatro salas também de quatro cozinhas funcionais como Aquela que eu te mostrei então ali a gente vai completar mais ou menos 30 profissionais né responsáveis aí pela e fora Aé E fora a horta fora
a horta a gente também tem uma horta terapia né a gente tem uma horta que a gente planta com ele então rega a gente vê semear crescer e a gente utiliza os recursos da horta também na terapia alimentar é tudo integrado então a criança ela pode ir na mini cidade na mercearia comprar a fruta leva PR terapia nutricional lá na cozinha para poder fazer a receitinha do dia sabe aí assim também a horta né alguns comem ali mesmo né tem algumas mães que querem levar a horta para casa porque só comem ali em casa Uhum
em casa não come sem lavar pega aha uma coisa boa tem um que fala ele chega lá e fala Cebolinha Ele pega a cebolinha e come com gosto que olha assim e aqui é um ardido né mas ele adora então a cebolinha ali faz todo o trabalho né na horta com eles então assim é uma vivência diferente né que ainda mais hoje em dia gente assim eu tô realmente encantada com esse espaço é é um um sonho mesmo como você disse né Angélica aqui porque eh nossa assim tinha que virar possibilidade e modelo para todos
que todos pudessem desfrutar de um de um espaço desse porque é chocante porque no meio da natureza com muito Verde muita gente integrada muito espaço livre né não tem eh Então as mesinhas ali de Fora embaixo das Árvores as fonos trabalhando né de sessão de fonoterapia então o desconstruir disso de de coisas engessadas né a terapia estruturada ela é importante sim mas que tem também várias formas de aplicar e contextos né nossa e aqui vocês atendem até 18 anos até 18 anos e a a o objetivo Mirela de realmente desconstruir um pouco sabe você vê
que a gente tem também 32 salinhas fechadas porque tem algumas crianças que realmente precisam deais essa estruturação né aquele repertório básico né vai conseguir eh n na saleta que a gente diz a gente fala saleta mas o desconstruir ele precisa ser eh difundido sabe porque a gente é o que a gente tem de experiência e a nossa experiência né é melhor para nós adultos quando é lúdica não é Sim imagina para uma criança imagina para uma criança autista então isso tudo a gente tem que ir colocando mais na realidade das famílias brasileiras até também para
eles entenderem que eles conseguem fazer uma atividade que vai potencializar o desenvolvimento da criança no parque uhum né que a gente não precisa de ter um centro desse tamanho em todos os lugares né porque a gente sabe que é difícil né É É muito muito investimento né E aquela frase né tão famosa de que se a criança não aprende do jeito que ensinamos nós ensinamos como ela aprende ex ente isso é você trazer a criança paraa realidade pro lúdico e se ela não está bem ali na salinha vamos com ela pra grama vamos com ela
para debaixo do pé de manga o Pedro Pedro é nosso pacientinho eh aqui hoje ele já tá com 10 anos n para 10 né 10 anos e ele só aceita fazer a terapia no oratório Por que não Por eu tenho que prender ele em uma saleta né então vamos pro Oratório lá debaixo do pé de de manga é lá que ele rende e é lá que ele potencializou demais que hoje já tá aceitando já tá vestindo roupa sozinho né já tá aceitando cortar umha cabelo então a evolução está no que a gente proporciona pras crianças
e a gente tem que sair da caixinha pra gente potencializar e assim é a terapia nutricional sim eh na nutrição e a gente fala muito de seletividade né quando é voltado pro pro teia né a gente sabe que as crianças típicas também podem ter apresentar apresentar né seletividade alimentar num percentual muito menor os estudos mostram que 25 a 30% 35% da população típica pode ter seletividade já nos atípicos né as nossas crianças com Tera pode chegar a 80 85 90% então assim é um número muito alto né E quando a gente fala em comida o
que a gente quer remeter né um bom convívio uma memória efetiva a gente quer aquela mesa que seja constituída pela família e que a criança consuma aquele alimento sim né porque a gente precisa como mãe né a gente quer um bom crescimento e desenvolvimento e a gente sabe que sem alimentos a gente não consegue promover sim então é um tema que muitas vezes deixa a mãe muito angustiada asos familiares né e as vezes um pouco de julgamento Poxa essa criança que não come né a gente escuta muito isso né deixa passar fome deixa passar fome
ele come né então assim é uma criança difícil para comer chata para comer e a gente tem que entender que que nenhuma criança não come porque ela não quer e sim porque algo impede de comer agora o que a impede é isso que a gente precisa ligar o alerta né uma criança que não está doente e que ou que ficou doente e que parou de comer porque aquele momento transitório temporário que a gente espera que isso aconteça porque acontece com a gente muitas vezes né mas que com 30 dias Não volta Não volta um alerta
é um alerta né então assim muitas vezes a gente demora né é uma fase vai passar não mas ele tá bem o peso está ura Tá bom mas e os micronutrientes né Será que ele tá recebendo aquilo ali que é o importante para ele crescer e se desenvolver e aí a gente vai passando né passa um ano 2 anos 3 anos aí poxa vida Aquela fase não passou e agora o que que eu faço sim né e isso dá um alerta então assim o que eu sempre falo assim até com as mães né 30 dias
se em 30 dias seu filho ficou doente ou parou de comer e ele não voltou liga o sinal de alerta porque quanto antes a gente resgatar os alimentos perdidos mais fácil porque tudo vira um alimento novo para ele e ele vai ficando cada vez mais seletivo mais rígido mais difícil mais rígido aí vem a questão dos micronutrientes E aí que vai piorando né Por exemplo uma anemia ferropriva Uhum é causa de seletividade alimentar né e deficiência de vitamínicas né zinco selênio e o que a gente pode avaliar também né é aquela criança de fuga luta
na refeição que é muito difícil ofertar aquele alimento para aquela criança o que acontece por que ela tem esse comportamento porque é um comportamento que não deveria acontecer né deveria ser um momento prazeroso sim e o que que tá acontecendo para aquela criança deixar de consumir né ou não querer nem chegar perto do alimento né tem crianças que na introdução alimentar já não flui e eu sempre falo comer um ato aprendido ou seja se a criança não aprendeu a comer aos se meses de vida que ela tem até o primeiro ano de vida para que
isso aconteça para que seja prazeroso né porque até o primeiro ano de vida a fórmula o leite materno é o principal alimento mas se até um ano a gente não conseguiu evoluir consistência Aquela criança não come satisfatoriamente ela se joga para trás ela mostra que aquilo não tá bem o que que tá acontecendo Tem que olhar né tem que olhar a seletividade Eu acho assim as famílias que de fato e enfrentam isso não assim ai meu filho é chato para comer né Gente eu tenho um nervo que quando vem falar ai me f celetivo não
comi brócolis Ah eu nem vou conversar com você viu mãe você ess assunto para cima de mim obrigada brócolis brócolis tá tudo bem É é um é um problema muito sério né então a eu como mãe no seletivo Seríssimo É que eu peguei de um um somatório de atrasos E aí a gente vai priorizando não dava para abraçar o mundo todo né e e a a seletividade foi foi ficando mais para trás até porque por falta de profissional capacitado também uhum porque se no autismo como um todo a gente já esbarra nisso acho que na
parte nutricional a gente vê umas aberrações por aí né difícil é assim difícil então mas aquela família que vive que tem uma criança seletiva ela é uma família completamente disfuncional com certeza então a minha casa eu parei de fazer comida porque meu marido trabalha fora eu fazia pro meu filho meu filho parou de comer eu janto Sucrilhos toda a noite obrigado me julguem ess é minha alimentação É tipo isso quando não um chips porque a gente tá consumida são tantas coisas e só para mim eu não vou fazer aí então tem que ter um um
um momento de família na mesa não meu filho não senta à mesa meu filho Nem chega ali por muito muito tempo a gente não frequentava restaurante não conseguia jantar almoçar com ninguém né ainda é uma questão eu nem chego na mesa entendeu não chego lá então se a gente fazia viagens Eh aí alimentação no restaurante Eu e meu marido a gente fazia Marmitinha ia pro quarto comer no quarto meu filho não tolerava estar ali uhum isso eh isso não é uma vez ou outra isso são s dias por semana 30 dias no mês todos os
dias não tem feriado não tem viagem não tem descanso não tem Ah esse sábado tô off sim não tem me erra seletividade não isso é assim excruciante isso vai vai destroçando da gente então eu fui percebendo a a com a seletividade do Artur a saúde da minha família degringolou Total sim né Eh então eu não não não tenho horário eu para comer porque aí a hora então que é do almoço eu vou est ali para ele então depois também já passou o meu fim um pega um salgado E aí à noite né então tudo vai
se desajustado Então vamos supor que isso a minha vida toda com Artur a vamos viaj vamos para a praia vamos para a praia ótimo eu levo quase que a minha geladeira eu levo assim agora eu não estou vendo isso mas já vivi levar transformador liquidificador por ai não tem Copa do bebê tem às vezes lá nos Confins até eu preparar uma m madeira do meu filho chegar no quarto já perdeu a temperatura e a textura que ele toma ele não vai tomar mais eu vou jogar fora tipo então não então eu preciso ter isso no
meu quarto que eu preciso fazer e oferecer com aquela textura aquela temperatura e então Então é assim aí e como fala bloco de gelo placa de gelo gente nós instalamos uma tomada no meu carro uma tomada porque aí eu podia usar para esquentar por Eu queria ir a parques Eu queria ir a praças eu queria passear com o meu filho ex eu não deixei de fazer isso mas é assim muambeira né marmiteira muambeira Essa sou eu então porque foi o jeito que eu achei Então vamos à praia é então se é uma cidade menor nós
vamos chegar um dia antes para ir tipo na capital porque eu ten mais chances de supermercado com a marca do que ele come Uhum E para conseguir porque não vai ter nada lá que ele vai comer então né E aí ai vamos passear uma prainha vizinha Não não posso porque são quantas horas eu não tenho vou vou pro meio do mar fazer um um com o quê com cooler com um monte de de é então o impacto muito grande muito grande e do estés fora todas as outras coisas que a gente vive né então eu
me vi assim Sabendo exatamente muito sério que eu tava vivendo mas eu não tinha também profissionais para me ajudar e aí eu tinha outros milhões de atrasos então foi foi ficando CL Mas é uma coisa muito séria então aquela família que de fato enfrenta isso aquela famíli ela tá em frangalhos assim ó tá tudo desregulado tá tudo desregulado e aí esse acolhimento profissional e e o de entender né então assim você pega um seletivo aí leva numa nutricionista que quer retirar o glútem a caseína não mas meu filho só come isso não mas tem que
tirar não querido você não tá entendendo meu filho vive de glúten e caseína o que faremos incluir é não é tipo né É óbvio que toda mãe gostaria que seu filho se alimentasse bem de todos os grupos alimentar isso Nossa meu Deus eu cozinharia eu viraria cozinheira na profissional como aquele proro né o prato colorid exato não é isso né E só que aí tem o que a gente o que é possível sim né O que é possível e falta mesmo eh estratégias de fato para esse processo né E aí a gente falando então aquela
criança que já é seletiva Por onde começa né Primeiro vamos investigar a causa da seletividade né existem causas relacionadas à seletividade primeiro a gente pode até contextualizar O que é seletividade e o que é dificuldade né a seletividade é quando a criança consome 30 ou mais alimentos e ela não restringe o grupo inteiro de alimentos né ou seja ela não come nenhuma fruta nenhuma hortaliça ela geralmente come com predileção ali ela escolhe o que ela consome ela gosta mais então ela consome e a comida não precisa ser diferente da casa né ou seja Ela come
as mesmas coisas que a família porém ela seleciona o que ela come né já a dificuldade eu falo dele difícil Ou seja é difícil menos de 20 alimentos a criança come o que para ela né você tem que fazer uma comida só para ela não tolera um ambiente familiar é isso que você bem falou né então assim é uma dificuldade então primeiro a gente entender que estamos lidando com uma criança que às vezes não consome um grupo alimentar inteiro não come hortaliça não come vegetal não come uma fruta né E aí de onde vem aí
aí existem as causas né que pode ser multifatorial às vezes a gente pensa em uma causa ah ela não tem uma dificuldade oromotor ou seja ela tem dificuldade na mordedura mastigação ela não consegue morder lateralização produção de língua né mas às vezes ela tem um comportamento também sim disruptivo de fuga luta rigidez comportamental que isso influencia também na alimentação que tem a rigidez alimentar associada também a um comportamento e aí vem as causas orgânicas que hoje tem se falado muito e tem muito isso né de retira retira retira Mas vamos retirar para quem precisa não
é uma exa não é uma regra né Gente assim regra se fosse uma regra era tudo mais fácil Nossa Que bênção que seria n fácil eu sempre falo né assim pros pais que me perguntam na consulta né sobre a dieta né sem sem caseína sem glúten Sem muitas coisas antifungica vem cetogênica é vem coisas mirabolantes aí né Eu sempre falo se o planejamento da criança se é individualizado se os objetivos e metas ali pra gente atingir dentro da terapia aba É individualizado deve ser individualizado se cada autista é único por que que eu tenho que
tirar para todos isso o que que acontece nesse cérebro ou nesse intestino que é para todos entendeu me prova né então assim a gente é o que os estudos nos mostram a gente tem que seguir o que os estudos nos mostram né A pseudociência tá aí há muitos anos só para confundir a gente só para fazer a gente seguir para um caminho que se diz mais fácil mas que no final a gente tem severas consequências eu tenho paciente que deixou de andar uma hipotonia Global por excesso de vitamina D então assim que é altamente aí
na na mídia também n protocolo que bombou bombou esse protocolo da vitamina então assim é algo grave gravíssimo quando essa criança vai voltar aar lembra É aqui na clínica a gente está com uma criança com insuficiência hepática por excesso de Anita que é um vermífugo uhum né que foi passado para para essa criança então a que ponto chegamos aonde a gente vai chegar com isso né onde ter um algo que seja igual para todos isso não faz o menor sentido eu tenho vários pacientes que tem restrição né que tem a dieta restrita por quê Porque
investigamos que precisa ele tem quadro clínico compatível com o diagnóstico e ele tem exames alterados e nem sempre os exames alteram mas tem o quadro clínico Então por issoão abdominal diarreia né ou constipação Então mas gente né e assim me parece Óbvio um negócio desse né gente se você é autista ou não se algo Poxa você clinicamente você não tá legal então você precisa entender Quais são as causas disso e se a questão alimentar você precisa retirar esse tipo de alimentos e é por isso que a gente precisa olhar a criança como um todo eu
não posso olhar só o autismo daquela criança eu tenho que ver todas as como médica né da criança como um todo e os terapeutas também olha se criança não tá legal barriguinha tá distendida tem uns que faz até uma estufa assim e anda né Então realmente deita muito no chão né você vê que ele ele se espreme Realmente você vê que algo ali não tá muito B Legal tem tigação e só que que Mirela assim em isso isso para vários contextos não só de seletividade alimentar para vocês pais né familiares de uma criança autista ou
com outro diagnóstico outro transtorno do do neurodesenvolvimento é confortante vocês escutarem determinadas coisas assim é algo que dá uma esperança sim é uma narrativa maravilhosa é uma narrativa maravilhosa e você tá disposta a fazer o que for Claro se hoje te falasse Mirela saiu algo ali nos Estados Unidos você vai eu tô indo amanhã você faz você vai V tudo e vai vende de tudo faz de tudo e vai então eh e aí é aquilo que a gente fala até das fases do luto né da terceira fase da barganha né da troca então vocês caem
nas armadilhas e é por isso que é é importante o nosso papel é orientar orientar orientar acolher o sofrimento e orientar pai mãe não é assim não precisa ser assim né e abrir a mente um pouco isso passar a informação correta E aí aquela família Mimo ético possível n né aquela família vai agir do jeito que tiver a maternagem a patern agem da pessoa enfim mas a gente precisa falar né E essas falsas promessas eu caí Em 800 milhões então ISO que eu tenho raiva entendeu is que eu tenho raiva Você vai cair mais algumas
ah certeza e ISO que assim me considero uma pessoa minimamente instruída Poxa eu não sou sabe bobinha e eu fico vendo as coisas que eu fiz eu tenho uma raiva de mim sério eu tenho muita raiva de mim não passou passou não não sigo com a raiva sigo com a raiva mas e porque as pessoas quando te te te vendem isso tipo faça seu filho não vai seu filho tá totalmente inflamada ele não vai falar você tem que tir tipo assim meu Deus tô matando Menin de tira imediatamente né só que aquela pessoa não vai
est ali com você para enfrentar o caos que ela te receitou do mundo desabando T dando errado você não entendendo porque você só tá ali só mandou tirar Só que também não te deu mas nenhuma orientação inclusive porque ainda que fosse o caso de retirada tudo a gente precisa de uma estratégia para conduzir sim primeiro incluir para depois excluir exato um repertório alimentar tão né como você piora uma habilidade social um potencial ali de um uma interação social onde a gente aprende muito através da imitação Uhum E porque a gente restringe até tem a gente
tem pacientes aqui inclusive né em que as as famílias proíbem quando tem uma festinha de outro paciente ali no espaço de ir até proíbe de levar a criança até lá porque ele vai querer comer e aí restringe totalmente Inclusive a criança já até perguntou por que ele não podia ir né então a gente fica naquela situação que muito pior Imagina isso aí não porque você restringe Total uma habilidade sociocomunicativa de uma criança né então sim é importante da gente individualizar né Assim como todo o planejamento terapêutico a gente também precisa fazer isso na nutrição e
tem crianças que sim precisam de restrições alimentares e de suplementação porque o trabalho é muito de formiguinha então assim é muito lento né a gente aumentar o reperttório e incluir qu tem criança que não come fruta verdura então não tem vitaminas minerais Sim a gente sua melor palatabilidade melor aceitação alimentar Saúde a imunidade né assim para para ter aquela calma de esperar de fato a terapia comportamental as aproximações fazendo efeito né e a Calar o coração da mãe né poxa ele não come nada ah eu tô dando suplemento então assim a gente tá traçando uma
trajetória vamos realmente fazer com que isso aconteça a gente vai ficar mais calmo porque você estando bem sim as coisas fluem melor porque eles são reflexos né sim se a gente não tá bem eles também não vão ficar e até essa questão da suplementação de novo Tem que ser muito individualizado porque eh você não pode ser contra tipo suplement não não vou suplementar nada seu filho é seletivo a dieta dele é pobresa provavelmente ele ele tá não está ingerindo minimamente não tem nenhum seletivo de legumes e vegetais não você tem de de de condimentos de
Açúcar de chocolate você tem de frito é isso né beleza tudo bem a gente tem que se conscientizar disso e a a gente tem às vezes também num outro Polo um excesso de suplementação que é perder a noção tipo vou vender meu Car deixa ali na farmácia de manipulação então pode ser com entrada e e uma desproporção Porque então tipo eu fico pensando quem no mundo que tem essa dieta tão completa desse jeito não existe não é nem real você desejar isso com uma criança seletiva então aí eu de novo me vi né de as
poucas chances que eu tinha de alguma aproximação com o meu filho era para entubar guela abaixo ele colherada de de vitamina de óleo de peixe de não sei qu cara tipo assim pera isso também precisa ser avaliado não então isso aqui a gente precisa Vamos pensar numa melhor forma como que a gente suplementa tem vários tipos de forma de suplementar né E o restante vamos segurar um pouco porque tudo isso impacta demais era um pesadelo a minha casaum já era ruim dele sem comer aí eu ainda restringi no pouco e socando guab do pouco que
ele comia eu disfarçando né ali ali para não perceber então aquilo que era seguro para ele de repente ele já deixa também porque nota você dá uma camuflada você colocou um magnopere ali no Danone da criança tipo oi ele vai perceber mãe ele não ele ele tem assim a eh quando tem essa seletividade tudo isso é muito aguçado essa muito PR tudo marca rigidez de marca se mudar formato aparência textura tud is qu dirar um medicamento nente e e eu sempre falo cuidado também Mirela com as receitas são receitas iguais ali para uma criança de
dois de três de cinco de 10 então o peso né peso altura gente não dá n não dá sabe D não dá e o profissional ele tem que entender o contexto daquela família aquela você é uma família meu Sem condição tá tir colocar aí você vai dar tipo Ai R 1000 de fórmula não gente não você você tá falando com quem n distancia de novo vamos por prioridades né E aí você piora o contexto familiar também porque vem aquela sensação de impotência Nossa me passaram essa receita ficou r000 e eu não consigo fazer E aí
come fizesse será Aqua história melhor eu não consigo uhum e aí vem a culpa e então e afeta na relação com a criança né porque exato porque olha só os momentos que você tem com ela é perce perceba que é Eng né assim não é de TR barganha muitas vezes se você fizer isso eu dou isso né então perceba que é todo um sistema que é afetado não é simplesmente o fato da criança mastigar e engolir ISO não assim que a gente precisa Toler precisa de conscientização gente a gente precisa de consciência cada individ é
único eu acho que a gente olhar a criança ou todo indivíduo né somos únicos então assim não dá para eu suplementar para mim igual para você eu tenho 5C você tem an maior então assim não dá e o que eu consumo você não consome então assim realmente é olhar cada um com singularidade né e a gente enquanto nutricionista a gente aprende o quê na faculdade aprende a comer saudável né então você precisa comer o que a terra dá e não que o homem fabrica mas quando você se depara numa seletividade alimentar se você for uma
nutricionista que não entende de seletividade alimentar ela vai te entregar um plano E aí vai te entregar um cardápio e vai dizer assim agora faz mas eu sei o que precisa comer só que como é que eu vou fazer isso então assim a cereja do bolo é como fazer isso exato e tem tem ter são um tema assim né motivo de polêmica porque na terapia alimentar você não vem só com essas coisas saudáveis você vem com cebolitos sim você vem com o que é de conforto sabe doritos e aí é motivo assim de muita polêmica
e tal mas é porque a gente sabe o que né é o alimento Âncora Ou seja é o que a criança cons exato Exatamente é o é o é o conforto você vai fazendo a transição ISO depois a gente vai introduzindo porque aquela criança já confia em mim já confia no alimento já Experimenta algo novo para depois a gente vir com a tão sonhada alimentação saudável que nem a gente tem com Sucrilhos com coca-cola na janta então a gente também tem que permitir isso não é um robô as pessoas estão hoje permitir estão não se
permitindo não permitindo a criança ser criança e s eles querem um robô ex e eu falo que tudo vai questão assim da expectativa né Eu às vezes escuto muitas mães falando ai que queria meu filho não come saudável e eu eu não proibi dse até tal idade que não sei que tal tipo meu sonho meu sonho eu vou contar aqui porque vai ficar registrado e um dia eu vou falar lá ó concretizou meu sonho é que meu filho participe de uma festinha de aniversário e ele coma O que as crianças comem meu filho tem 6
anos ele nunca comeu sorvete bolo brigadeiro pirulito bala Pode chutar o que vocês forem falar de porcaria assim de ele só que assim ai nossa eu quero muito que ele coma bala a eu quero que eu quero que ele vivencie o momento socialmente Porque para mim é isso memórias afetivas eu sou regada disso uhum e eu não tenho essa é uma das minhas maiores dores com ele nós não temos memórias afetivas alimentares é sempre muito difícil para ele eh é um menininho de dos aqui com atraso de fala É acho que V trazer ele para
cá então trazer a gente tem uns uns Desafios que a gente pega nas cidades que a gente vai para Treinamentos e tem dado cer fácil é e é o que eu digo não é fácil mas é possível então com Artur eu não não idade né já desistió lá atrás isso aí já não faz mais menor sentido né mas assim possibilidades né assim possível mas não eu tô vivendo um momento incrível estou em Êxtase porque ele tá com 6 anos e meio né E até se meses atrás 7 meses atrás meu filho ainda o almoço e
janta dele café da manhã almoço e janta era mamadeira não não tinha nem a mastigação dessas vitaminas de frut horrenda lá ainda temperatura horrível enfim péssimo não sei nem como que ele tomava aquele negócio então sempre não tinha um um gostar de nada sempre forçado o alimentar o mínimo possível para sobreviver Esse era o meu filho esse foi meu filho todos os tempos e aí agora eu consegui voltar de novo para comida ele comeu um período depois parou voltei a ele voltou a comer comida ele não eh senta assim na mesa com a gente eu
sento sozinha com ele ele não come ele sozinho porque se ele ficar olhando ele vomita ele na ozeia ele começa a chorar ele tem que tá Cardia E aí eu até o que eu me perdi era um menininho de qu 5 anos que que falava para mim assim mamãe eu tenho medo eu não consigo ol ISO tipo ass tipo assim mamãe eu não consigo e às vezes ele vinha porque ele já tem a capacidade cognitiva ele entende que ele precisa ele sabe que ele come diferente dos amiguinhos porque ele não quer ele sabe que ele
é observado na hora de aham sim é diferente de todos né claro e aí ele às vezes a gente né Assim faço cartela de pontos tento reforçadores pra gente dar Passos né E às vezes ele ele até vai chega ali aí ele assim mamãe me desculpa eu não consigo eu não consigo mamãe eu não vou conseguir tipo gente com quatro cinco aninhos eu tenho um vídeo dele de cinco aninhos que aquele vídeo para mim me destroçou o meu coração porque ele assim ó ele tentando então assim tipo e tentando vencer aquele obstáculo vencer e aí
é engraçado que o Artur ele faz um cofrinho para ir pros Estados Unidos ele tem um sonho de Tá super rico no cofrinho dele lá e aí eu tempos atrás ele falando disso ai meu cofrinho meu cofrinho e eu falei filho a gente precisa melhorar sua alimentação para ir paraos Estados Unidos não tem lá o que você come aqui uhum a gente precisa pensar em outras possibil porque olha só como que vai ser eu falava para ele vai te libertar meu filho a gente vai poder passear mais você vai poder visitar mais casas e mais
nos amiguinhos né e e ele me ouvindo aí ele mas não não tá pra gente no supermercado lá eu não dá porque são outras marcas são outros produtos é totalmente diferente aí mas o que que eles comem lá eu as comidas que tem aqui mas você não come nenhuma delas então aí eu assim eu pensei né Tipo olha um reforçador menina tá engajada asso de ir pros Estados Unidos vamos melhorar para ir para lá né Tipo olha só Aí passou uns três quatro dias com aquilo ele veio até mim então ele ficou uma semana matutando
aquilo aí ele falou assim mamãe sabe eu pensei eu vou usar o meu cofrinho para montar o meu quarto novo aí deixa aí eu volto a fazer daqui uns dois 3 anos nossa eu falei gente tão pequen mas assim ele ficou com aquilo nele e tipo não consigo eu não tipo assim é meu sonho eu quero eu não consigo me marcou um paciente de 9 anos que falou para mim que a sensação que ele tem quando ele tenta comer é que ele tá mastigando um bolo de cabelo e aí eu imaginei aquilo você é porque
eu não gosto daquilo quando eu vejo cabelo no ralo chega e eu imaginei falei gente olha a dificuldade dessa pessoa pessa e Ele identificou né então assim falando né me ajuda ele me pediu ajuda me ajuda eu quero com sanduíche com os meus amigos no Pit Dog então esse era a vontade dele o sonho dele e olha a dificuldade aí passa também pela alteração sensorial S como ele percebe né como ele Experimenta as Sensações e tem muita criança que não veste uma blusa né de manga comprida Então se incomoda com tecido etiquetas a mesma sensação
que ele tem naquele naquela roupa ele pode ter aqui na cavidade oral então assim trabalhar essa parte sensorial é muito importante aquela criança que não toca arê slime massinha não se suja né ou seja se suja tem aquele comportamento de eu preciso tirar tudo agora então assim imagina uma criança que não pode se sujar tomar uma sopa não consegue criança que não toma água muitas vezes por quê Porque ela tem uma dificuldade de tomar água que ela pode se molhar então assim é a gente entender que existem as causas né que a gente falou orgânica
sensorial motor oral ou comportamental e às vezes não mente só eu ia falar às vezes você pode ser sortuda como eu e tenho que um combo lá minha gente para que promoção pague um leved examente Então como é que eu vou pedir né pra criança comer uma coisa que ela não tá preparada porque muitas vezes a gente fal se você comer eu dou Isso come isso aqui senão você vai ficar doente você vai precisar pro hospital é o que a gente utiliza né deveria ser o contrário não filho você não quer tudo bem então vamos
trabalhar para que isso aconteça porque a memória afetiva Realmente acho que todos nós temos sim e é difícil pra gente não ter como você bem falou é um momento desgastante Então para mim e a gente termina que des desiste e e vocês sabem que assim meu marido é autista Hum e a gente formalizou o diagnóstico dele esse ano né e por conta do Artur eu até Contei no bate-papo com as mães aqui na clínica mais cedo e foi bem legal os pais ficaram prestando bastante atenção assim para entender porque meu marido ele achava assim ah
mas por que que eu vou atrás disso agora que vai mudar na minha vida né sim e aí eu falei vai mudar por conta da referência que o Artur tem porque eu estou explicando para ele que ele é autista e eu vou dizer mas seu pai também é e tudo bem Vai ser uma referência positiva a gente tá cheio só de referências problemáticas é negativas e não é o pai dele o herói dele e tudo bem aí na hora meu meu marido não Então tá beleza aí fomos e formalizamos por conta do Artur né e
o Artur ele fala Mamãe eu sou autista papai também né Mas por que você não é mamãe porque você é menina ele fal e mas não entende obviamente O que é mas o meu marido tem muitas questões sensoriais e viviu a vida inteira sofendo seletividade alimentar absoluta Então minha sogra conta da infância Eh meu marido ela forçando assim tipo você não vai comer arroz de feijão tipo né e ele vomitando né E ela tem muita dor no coração dela de lembrar isso né e mas assim foi a a vida inteira do me marido sempre foi
muito difícil por conta disso e teve um episódio em específico e foi muito engraçado eh eu fiz um episódio do alts spod que foi o boteco dos Pais atípicos meu marido não teve muita opção ele foi por livre espontânea pressão participar e eu peguei outros maridos porque eu queria os pais na roda ali a gente estava muito acostumada com mães e aí nisso eu mandei mensagem para uns amigos dele de Infância eu falei Dá para vocês fazerem algum videozinho contando esquisitices autístico que hoje a gente tem nome para isso né e de coisas que vocês
lembram desde lá de trás né E é porque eu tava aí eu tava abordando com os pais a questão do fenótipo ampliado a questão da carga genética o que não podemos banalizar porque não é todo mundo autista Quais as diferenças Desde quando a gente identifica esses sinais né E aí para mostrar esses sinais do meu marido lá de trás e aí três amigos vieram me contaram a mesma história Eles foram eles tinam uns 13 anos são amigos de infância desde criança e eles foram iam passar um final de semana numa num sítio de uma avó
deles lá ia molecada tipo assim uns 15 moleque Uhum E aí a vó de uma deles ia fazer tipo eh panelada assim de de macarronada aquelas né comida em balde pra galera meu marido obviamente não comia nada daquilo Então antes de ir pro sítio parou a minha sogra foi com ele numa cidade mais próxima para ir lá no mercado e comprou pão e Salsicha era bisnaguinha e Salsicha que era dele então aquilo ficou lá na geladeira e era o que ele passaria tipo três quro dias o sítio era tipo não era sítio Beira era no
meio do mato você ilhado lá beleza e aí a hora que chegou da janta a hora que os meninos abriram a panela da macarronada tava macarronada com salsicha a moça que foi fazer não sabia que aquela salsicha era só do meu todos os amigos sabiam que ele só comia aquilo zoavam ele absurdamente mas ele não dava bola ele tipo assim ai danice eu sou esquisito mesmo fim n tipo é isso vou levar a minha marmita enfim né mas todos sabiam mas a moça que foi fazer não sabia Ela viu aquela salsicha na geladeira e pôs
sabia os meninos na hora eles falaram da gente era moleque mas naquela hora ninguém riu porque a gente sabia que aquilo ia ser um problema sim e olha que o meu marido viu ele travou assim e ele falou eu fiquei com vontade de chorar a gente ia ficar quatro dias lá eu sabia que eu só ia ter o pão puro mas o pão puro eu não conseguia também não era uma textura que eu conseguia ele ficou sem comer Nossa gente ele ficou sem comer um fim de semana com os amigos tal E tipo E todosas
horora que eu falei então impactou toda a turma né porque ficou assim e e os meninos falaram a gente zoava demais ele mas naquele dia a gente tipo meu não puts ferrou uma coisa criança né exato então issoa a vida inteira dele ainda é terrível e nisso até ele me ajuda um pouco a tentar entender porque isso que falou da o bolo do cabelo na boca então meu meu marido me ajuda às vezes ele tenta verbalizar e conversar com Artur que que é que ele sente por que que que que passa na cabecinha dele tentando
entender porque ele mesmo fala de várias Sensações que ele tem que não não tem sentido mas ele sente aquilo E aí já já barra já na Nem chega né até a pessoa é existem muito até quadros né até un chefes faz chato para comer então assim não é uma coisa que é da criança a gente pode levar isso pra vida adulta impacta muito no convívio social é então eu tive um um adulto que veio me procurar mas eu não tentendo assim adulto Mas ele chegou para mim e falou assim eu queria só ir numa reunião
de trabalho e não me preocupar porque todo mundo pede a comida e eu peço muitas vezes não tenho o que eu comer naquele lugar né um restaurante frutos no mar assim eu sei que eu não vou aceitar aquele cheiro me incomoda então muitas vezes eu deixo de participar do Social no meu ambiente de trabalho para fazer relacionamentos porque eu não consigo entendeu então assim é muito sério né então assim se a gente puder entender que não é porque ele não quer e sim porque ele não consegue e a gente entar entender e desvendar o porquê
e procurar ajuda é isso que a gente precisa fazer né o procurar ajuda e de profissionais mas que entendam o que a pessoa tá passando e não só te entregar um plano alimentar uma dieta e falar assim agora até porque dieta a gente nem faz com criança ó esses planos alimentares assim quando entrega isso aí para mim parece aqueles quiz da revista Capricho vocês são dessa é faça ali eu cato aquilo ali é é a mesmo embasamento científico no caso esticamento alimentar é utilizar o que como base o que a criança consome o que todas
as pessoas né que tem seletividade usar como base e a gente tem que fazer um rastro de alimento tá né Qual é a característica Ah é muitas vezes muito branco né só os carboidratos simples os brancos interrompe aqui porque tá gravado Mas é porque tava abrindo ali ó acho que alguém chegou deve ser a tia D né Deve ser aí depois você esp marca aí ó Lari só para cortar porque aí aparecer a pessoa que tava abrindo é sair querem entrar para sentar onde é aqui a er janela espiar então voltando que as características dav
falando tá então vai pode posso pode então fazer um rastreio alimentar entender que ah não ele só come branco né que tem muita criança que só consome Mas é a mesma criança que não toca em tinta verde em vermelha né então assim a gente vê aquela característica se refletindo na alimentação um padrão né comportamental isso Exatamente é o branco e crocante então a gente trabalhar através do ali para fazer o esticamento alimentar nunca é só uma criança chata para comer nunca nunca é uma criança que tem algum todo um sistema alterado ali exatamente que a
gente precisa regular pra regular organizar regular organizar para que as coisas fluam melhor né E existem técnicas para isso né tem o f Chin a gente tem o esticamento alimentar tem o SOS approach né então assim o get permission são técnicas que a gente utiliza como base para que faça né aquela criança ou aqui indivíduo realmente aumentar o repertório alimentar com segurança para criação de memórias né para que a gente tenha realmente eh algo afetivo e que seja prazeroso porque a gente não quer que seja penoso e sim prazeroso porque se for para ser penoso
a gente vai ter um reflexo de um comportamento frente às refeições de fuga luta isso que a gente não quer né a gente precisa que aquilo ali flua bem né então o lúdico principalmente para criança sempre aproxima né então utilizar recursos mas não é só fazer um um prato colorido divertido porque a característica sensorial dele não é aquela e a rigidez comportamental e alimentar não vai fazer ele aumentar o repertório Então eu preciso realmente trabalhar para que isso aconteça e no passinho de formiguinha forminha Exatamente é pouco a pouco mas entendendo que não é um
brincar de comidinha e sim um raciocínio Clínico utilizando como básico ele consome para que a gente possa aumentar isso aí é hoje a questão da compreensão do Artur me ajuda um pouco mais sim sofrido para ele por de fato identificar que ele é diferente e que ele tem essas questões e ele se sente observado e todo novo alimento por menor variação que seja ele não come na frente de ninguém ele só come comigo a hora que ele fica minimamente confortável estende pra avó pro pai pro né E na escola a hora que eu falo assim
filho vamos colocar de lanche na escola não porque eles vão ver eu vão ver mesmo mas tudo bem filho aí eu fico assim Artur Mas você sabe o que que Fulano GO gost ou não gosta não importa meu amor isso é só na sua cabeça não eles eles sabem eu não não vou na escola eu não vou então na escola de gên na escolha é mesma coisa faz 200 anos eu consigo um pouquinho mas porque a carga do do esse Impacto né porque eu acho que Artur a hora que ele vai comer um evento fica
todo mundo assim tipo sabe ele ele se percebe super observado ele detesta isso né então tem essa parte do sofrimento dele mas hoje eu ainda consigo uma compreensão do tipo filho você precisa não dá mais tipo assim você só mamadeira a gente precisa se esforçar para você mastigar sua boca cheia de dentes né Então aquela compreensão e às vezes hoje eu conto com a ajuda dele para me explicar também o que tá sendo desconfortável então por exemplo quando a gente foi a gente voltou pr pra comida com ele eh também não foi assim da mamadeira
para comida viu gente e o arur ele tem as texturas de de de farofinha e pó confortável para ele porque pedaço para ele é sempre muito difícil então sempre tem que ser migalhas migalhas exato então eh ele com leite nem em pó não para vocês verem Ó o meu esticamento não sigam minhas dicas não mas era era tão rígido então ele comia Leite nem em pó Então vamos variar as marcas do do leite Ninho embalagem porque não aceitava então ele provou o Nescal Então vamos tentar o Tod depois eu fui pro Ovo Maltine que já
tem a crocância aí vamos tentar um chocolate ralado e se eu picar um pedacinho para você Nossa e se eu picar eu fui desse jeito mesmo terapeuta eu fui fazer aí eu peguei o comecei a triturar o Chocolate falei vou pô umas castanhinha será que dá fui fazendo um mix chocolate com castanha Isso aí Isso não é de um dia pro outro não Não não é tem que ter confiança todo de anos de anos aí dos desses pedacinhos Eu ainda falei se tentar a a a paçoca olha paçoca parece um pouco o amendo indo farelo
tal ainda a farofa de a a paçoca de farofinha sim aí eu pensei será que eu consigo ir pro sal Eu queria tanto esse menino comesse comida eu falei então vamos pensar uma farofa farofa salgada sim uhum e aí tentei inúmeras receitas eu falava filho não é para ser sofrido é pra gente descobrir do que você gosta você gosta de alguma coisa e tudo bem então você fala e aí aquele jeito não gostei não gostei tá bom aí depois eu tentava Não gostou por que que você achou que tava muito salgado você acha que se
a mamãe P um pouquinho mais de sal você acha então eu ia tentando Que bom que ele conseguir falar isso então hoje ele me ajuda mais nisso então aí da farofa eu fui pra batata palha junto [Música] aí nesse bolinho confortável eu comecei a colocar grãozinho de arroz grãozinho de feijão ali no meio sem sem molhos é e e sem esconder dele tá ele vendo tudo mas isso é só que aí foi de pouco em pouco e aí a gente chegou numa consistência no arroz feijão uma carninha e tal mas era era sofrido ele ficava
assim quantas mais que eu preciso e eu não filho não precisa is quando você tiver gostos hoje você gosta de chocolate eu sonhei que meu filho comesse chocolate né enfim hoje ele gosta e porque tantas páscoas Nossa quantas páscoas que eu fiz e caçar os ovos o menino nem relava no pacote porque sabia que tinha né então também não participava dessas operações essas memórias justamente E aí eh ele um dia falou assim mamãe eu sei o que que eu não gostei eu não gosto quando o arroz rela na minha língua aí eu falei muito bem
que bom falei isso não é um problema a gente pode tentar tirar o arroz tem outros grãos que a gente pode tentar tem outros tipos de arroz Eu posso misturar mais enfim foi indo desse jeito gente assim sabe E aí hoje eu tô hoje eu já consegui voltar com um monte de alimento sempre nessa textura confortável da farofa e a batata palha como base só que eu tô me achando o máximo é marmitando farofa e batata palho porque ISO não estraga Olha que maravilhoso agora eu posso sabe eu vou em lugar quente eu vou ép
que levar co que levar eu tô eu levo farofa batata palha para onde for eu passei da extra finina para normal aí cheguei na Ruffles Olha que incrível porque pedaço olha fininho agora da Ruffles tô tentando outras variações porque eu quero o quê uma batata frita eu ficava assim filho vai ser Libertador dia que você comer batata frita qualquer lugar tem qualquer lugar tem você não passa fome pelo menos mas uma porção de batata frita depois em casa aí a gente continua isso você vici isso é um um um impedidor pra gente é uma barreira
então toda vez que eu Pens aí eu fui assim ela seguiu A Escalada do comer beijinho engolir isso de farofinha aí eu comecei a fazer triturado biscoito de polvilho porque eu pensava meu biscoito de polvilho é um negócio também meio fácil da gente achar nos lugares assim sei lá no aeroporto num negócio tipo aí agora estou em pedacinhos já de biscoito de polvilho e tem um específico lá caseiro que ele já está comendo biscoito mas não leva pra escola e não come na frente dos outros tipo não come ainda então não estão não tá chegado
no alimento desse jeito mas vai mas vai então assim o que você fez exatamente o que a gente faz com o conforto dele você entendeu qual era o rastreio alimentar dele o conforto dele você foi trabalhando através de migalhas até aqui ele sentiu confortável porque alimentação É conforto conexão comp confiança o que é que você fez você parou de esconder e consequentemente ele parou de recusar porque ele sabia o que tava ali e ele sabia dizer mãe ó isso aqui não tá tão legal mas esse aqui já tá então vamos tentar então você usou os
qu S né com conforto competência confiança e conexão e disse assim ó eu posso eu sentiu capaz então para isso ele sentiu confiança naquilo ali e ele tá conseguindo esticar né então é isso que a gente precisa levar como legado entender que é a mesma coisa de eu ir pra China eu sempre falo isso eu vou pra China me dão um espetinho de escorpião eu vou comer eu não vou tô de boa também eu eu passo eu passo eu também passoa no cas ex na Coca que tem em todo lugar mas se você morasse na
China e todo dia alguém come um escorpião na sua frente você ia pensar o qu Poxa vio todo mundo come porque eu não como é igual nosso arroz de feijão né então arroz de feijão é todo dia você tá sendo exposto então pode ser assim poxa Será que sou de provar Será que eu não vou gostar T ass exposição porque a gente precisa de 20 a 25 exposições de cada alimento para que isso aconteça né então é um trabalho muito de formiguinha é isso que você fez muit e às vezes é um passo pra frente
10 para trás memória negativa dor de garganta ou Olha quando a gente voltou a comer né ainda ele voltou a comer eu falei a gente começou falei assim olha talvez se a gente tentar assim umas duas vezes por semana um almoço o restante fique a sóa mamadeira aí depois fui tentando substituir uma das refeições então né aí foi eu achei tô abalando vamos pra janta agora e o menino recuou de vez que eu precisei tirar tudo de novo voltei na stacer foi muito fo M taca zero de novo falei beleza falei filho tudo bem eu
aqui por dentro assim estraguei tudo mas tudo bem Ficamos de novo até ele parar de de ser de novo porque antes era tenso só de chegar no horário sim então paramos com a tensão do horário voltamos trabalhar de novo nisso Estiquei por bem mais tempo só uma refeição e eu pensava uma refeição tá ótimo não come nenhum tá ótimo posso ficar um ano assim se for bom para ele tipo e mas é a gente ajustar as nossas expectativas não ir muito com sede ao pote sabe é e ninguém come tudo que a gente almeja que
nossas crianças nossos filhos comam tudo mas eu não como tudo tem coisas que eu também eu falo que hoje para Mimo inclusivamente in inclusiv eu falo eu não minhas vontades assim pro Artur não são nem questão alimentares são questões de funcionalidade sim de ter o conforto de sair e ele comer isu eu me viro porque hoje assim da forma como é não vir não se vira né então Eh várias coisas às vezes vai ficar no amiguinho vai ficar até mais tarde mas aí vão jantar ele não vai jantar lá ele vai ter que vir antes
e ele quer ficar lá ele mas leva então a mim falar ai meu Deus vou na casa dos outros Car tua marmita não vamos tal então são várias questões isso de funcionalidade é sempre o que eu penso de qualidade de vida dele poder ir e vir e aí o restante as coisas vão acontecendo né mas é muito que que a gente falou assim é a gente entender realmente Qual é o conforto e trabalhar por qu é em casa que tudo acontece é em casa eu na minha rotina que eu preciso est ali com ele não
adianta gritar bater deixar passar fome P de castigo criança com fome com sono não come fica irit gente F mu e você traz traumas regride isso então usa cada vez mais isso é participar do processo deixar eles participarem também do processo né então assim ir no mercado e mostrar aquilo ali aquilo ali ah filho pega ali para mim porque você você tá tolerando tocando TR agindo chegando em casa deixando ele lavar alguma coisa Ah filho me ajuda descascar mexer um bolo lugar de criança assim na cozinha uhum se torna perigoso quando você restringe fala não
mas por que você não explicou porque não olha filho faca com ponta isso aqui machuca mas se eu te der uma faca 100 pontos S supervisão tá tudo bem né porque muitas vezes a gente só faz às vezes bot exatamente bota um portãozinho ali ali você não entra Mas por que eu não posso entrar gera curiosidade exato então a criança quer ir ali mas se eu falar olha filho essa faca aqui não você vai se machucar ou então não pega esse descascador desse jeito mamãe te ajudaa T vamos lá e isso aí vai fluindo né
então assim é aproximar e não afastar quando a gente aproxima se torna mais lúrio divertido e potencializa um sentimento de Poxa eu consigo E aí é o que ele tá o Artur tá tipo eu tô conseguindo é ele tá ele tá assim meio que orgulhoso dele é um misto de ai né Realmente tô conseguindo eu não quero na frente de todo mundo exato aí até Eu ainda falei para ele assim ó você prefere a hora que eu vou voltar a gente vai fazer de novo uma cartela de pontos então assim a gente vai lá no
na papel Compra uns papéis coloridos ele escolhe cartela de adesivo de dinossauro ele vai lá desenha escreve o nome dele a gente faz os quadrinhos dos dias da semana e aí a gente vai estabelecendo pontos aleatórios de acordo a cinco grau de dificuldade conforme ele vai fechando cinco pontinhos ele tem algum prêmio pode ser a gente passear no parque no final de semana a gente fazer alguma brincadeira ou alguma lembrancinha que ele queira enfim aleatório né E aí para manter ele engajado e ele é veaco comso ali que o menino é negociador agora é E
aí e até não sei o que que foi que eu falei para ele de ai agora eu não vou não vou lembrar Ah porque eu falei assim ó a cartela de adesivos também é uma lembrancinha você pode escolher no final de semana a gente vai lá compra algumas cartelas de adesivos aí ele assim mas mamãe para isso tipo assim essa comida e cartela de adesivo não do tipo é do tipo Olha o grau de dificuldade um adesivo não compens não tá rolando tão engraçado ele fazer isso né Mas e aí eu falei para ele assim
ó quando eu voltar a gente ele fica assim ai mas pode daqui quantos dias falo não filho quando voltar a gente vai pensar de novo em como que nós vamos fazer a gente vai no mercado vai tentar ver alguma coisa aí Eu ainda falei Pode ser também do que você já comeu se você quiser tentar levar pra escola um pedacinho que é de você já comeu ou a gente também tentar coisas novas em casa é uma motivação isso aí só que ele veio e falou não prefiro tentar Coisa Nova em casa ai para ele é
muito dif nos outros verem e tal e mesmo que ele e ele já tá comendo assim com Muito conforto essas coisas em casa ele já tá abrindo o pacote de Ruffles ali isso mas né aquela barreira v a barreira barreira ali do ambiente n do amb isso aí eu até falei assim para ele filho sabe o que a gente pode fazer também a gente faz aqui em casa convida seus amiguinhos a gente chama alguns os próximos finais de semana e eu ponho de lanchinho aqui em casa para eles que a às vezes é um só
às vezes dois amiguinhos aí eles já vão te ver depois na escola também não tem problema então eu tô fazendo isso os finais de semana fazendo coisas com os amiguinhos da escola e que eu sei que será um ponto de apoio depois para ele lá e os amigos sabem que ele tem essa dificuldade eles não entendem que é autismo até porque tem outro autista na sala do Artur que tem questões prejuízos maiores assim mais comprometimento então eles não não sabem fazer essa diferenciação Mas eles sabem que a questão de alimentos por Artur é difícil uhum
Hum e eles ficam se motivando aí bonitinho sabe isso então agora eu já já tô com quatro amiguinhos já viro ele aí eu fico assim já daqui a pouco já é sua sala toda daqui a pouco é sua sala toda aí você já pode levar lá para comer ou você pode então no dia que você levar isso novo pede pra tia pá que a professora senta só com esses amiguinhos que já te viram você senta ali junto com eles né de barreira e tando assim porque é e para mim é um negócio muito doido gente
eu falo que o autismo como um todo é um negócio muito doido porque eu tô numa ponta meu marido e meu filho estão na outra assim tudo que é muito difícil para eles é a minha facilidade Você tá entendendo é o social é o não ter roteiro de nada é o improviso o comer como qualquer coisa em qualquer lugar tudo para mim é tá bom assim o oposto não precisa ser como eu sou mas eles estão lá do outro lado então para mim é é muito difícil me identificar com essa dificuldade uhum Porque para mim
é tão fácil mas por isso que escut tá e olhar para ele né Você olhou para ele e falou opa pera aí agora chegou a vez né chegou a minha vez de trabalhar na alimentação é isso que a gente precisa ligou o alerta viu que não tava bem as coisas não estavam fluindo aí chegou um momento que você agora as outras habilidades já estão melhores eu tô caminhando eu preciso mexer nisso aqui e aí fluiu como você bem falou ele saiu do leito para vários outros alimentos né então é isso é nós somos os espelhos
pais é então assim se a gente não tiver né a porque não adianta só fazer terapia a terapia é excelente só que eu fico com a criança muitas vezes 55 minutos é isso não é nada é que você vai ter uma visão de estratégia até para implementar isso em casa que tem se L mas eu preciso que o que foi feito no processo terapêutico lro repetido lá porque eu não vou estar com aquela criança em todos os contextos né então eu preciso que o que seja feito aqui seja multiplicado e realizado em casa porque às
vezes o que acontece ele come com você né Ele come na terapia só que às vezes a gente tem vários alimentos que só são âncoras em casa então muitas vezes eu não reforço eu não dou para ele ou seja eu não oferto para ele outras possibilidades então o que que a criança faz não é exposta come o que el confortável a mesma coisa todo dia entendeu Aí a monotonia alimentar padrão de rigidez comportamental alimentar então isso tudo tá muito associada Então é isso que eu preciso de uma generalização terapia alimentar funciona muito quando existe a
generalização e o apoio dos pais quando é um pai que diz não agora eu vou vicher comisa eu vou junto vamos junto as coisas fluem passinho de formiguinha lento mas entendendo que no contexto tem que ter todo mundo junto né é aquela triangulação que a gente tanto fala né casa escola e Terapia porque se a gente não tiver as coisas não fluem do jeito e aí ele fica comendo aqui na terapia a gente faz em casa a gente não consegue eu fico tão feliz quando chega uma mãe que uma receita que a gente fez ou
alguma abordagem ela fala Raquel ele comeu aqui eu disse aí sim aí houve a generalização É disso que eu preciso porque só com em terapia não vou resolver criança tem que funcionar na vida não na sala de terapia é um recorte nada né assim é um recorte nada mesmo não tem n Achei que você tava é dando sinalização aqui até assim eh disso dessas questões que são limitantes né quando eu consegui que ele começasse a comer a comida então foi muito tempo só comigo eu não conseguia ninguém né E aí ia ter o seminário lá
no Rio de Janeiro aquele Ah E aí eu falei poxa vida assim eu não tinha mais saído sem o Artur porque se eu saio ele não come então eu já deixava ele sem jantar de quarta-feira à noite porque já tinha o podcast então am menas mãe am menas mãe entendeu eu deixava a cria sem comer mas era um peso assim muito grande porque naquela quarta que eu gravaria a noite ele dormiria na minha mãe e não comeria comida Então seria na mamadeira e tudo bem então tudo bem Vamos caminhando e aí essa possibilidade do Rio
ia ficar cinco dias no Rio ah surtei né falei ai meu deus como que eu vou fazer fui de novo conversando com Artur seis meses antes previsibilidade e trazendo isso para ele filho mamãe não vai estar aqui sempre E aí eu não vou comer então tá E aí fomos enfim Fiz todo um processo tipo de 10 colheradas A vovó pode dar uma então eu posso eu montar eu explico pra vovó ele falava assim mas ela não vai saber fazer porque é quase que uma arquitetura né é assim ó é é é forrado embaixo aí a
comida é mocos no meio aí coberta nov é uma arquitetura se errou exato se você errar as dosagens do negócio gosto não quero e assim e uma coisa que também eh eu fazia muito com Artur se tiver ruim você pode cuspir fal pode cuspir isso isso Você não precisa engolir a força assim Pode pode provar se for ruim cospe mamãe tá aqui não tem problema a gente tá em casa a gente tá tentando isso ajudou também ele ficou mais confortável de saber que ele poderia cuspir entendeu E que não tipo assim meu Deus vou ter
que engolir agora foi porque muitas vezes eu mesma fazendo as colheradas para ele como que você vai fazer 10 colheradas exatamente igual e ele sentia absolutamente tudo onde estavam né então às vezes eu dava fazia uma colherada e ele ficav Hum hum hum tipo assim errei né E aí eu dier filho cospe tudo bem cospe isso E aí eu diz você quer continuar quer mais um já tá satisfeito porque tipo assim e Belê e o ru vão fazer um negócio Super Legal vamos ficar dinossauro depois um monte de de reforçadores reforçadores assim tentando trazer algo
de bom para aquele momento que era tão excruciante para ele hoje para você não tá mais confortável não Total Isso é uma liberdade para ela deixa Tod mund disfuncional E então assim e aí eu até ia perguntar e aquelas mães que tão igual eu fiquei bastante tempo também sem fazer nada com o tempo melhora eu posso contar com essa sorte da vida ou também não sim não não é que sobre comer tudo a gente vai na característica né sensorial dele na predileção e no que é confortável Mas a gente pode aumentar o repertório assim como
você já tá fazendo né a gente vai aumentar sim um para ele através do que ele consome com terapia e com você também você não precisou de uma terapia alimentar tá perguntando isso não uma intervenção se não fizer nada só a vida Depende se for um problema sensorial se ele tiver num integração sensorial ele pode S assim Uhum é mas ela tá falando por sem nada criança não tem terapia mfil muito difícil se ele tem uma é porque muitas mães às vezes ficam nessa nesse compasso de que vai passarix passar então assim falou do seu
marido Hoje ele é extremamente seletivo aind não extremamente quando a gente foi namorar eu achei ele o fim da picada porque tipo menina não comeia fi gente não come que que é isso que frescura sabe tipo eu achei tão absurdo que ele não comia nada e a gente na faculdade tudo ele assim adulto não não como arroz não como feijão não comeu Hã e ele fala que assim o meu olhar para ele do tipo foi tão é ele para ele ele ele mas ele fala que assim ele voltou a tentar se esforçar porque ele já
tinha também estacionado já há muitos anos não é isso iso é isso enfim não se discute a todo mundo sabe também só come aquilo e tal mas e aí eu mexi ele um pouco Falei não pera né E hoje que bonitinho meu marido às vezes esses dias atrás ele foi comer um negócio ali que tinham colocado no lanche dele um alface não adianta depois você tirar o alface e dá ele fala que ele sente que alface estava ali o alface esteve ali eu sei que esteve enfim já no e não come a gente tudo junto
né a gente passou no que a gente vive de de fast food aqui é uma saúde maravilhosa não não fa como a gente faz tá aí a gente tava aqui com o jun pessoal da produção também você tá no carro com quatro pessoas o lanche errado vai ser do seletivo Claro Claro porque eu poderia errar o meu tem problema troca você quer o meu você qu é pão carne e queijo é tipo assim não aí o do stivo veio o errado claro que veio errado dele ele com muita fome foi dormir sem comer a gente
foi dormir não não não não vou não vou E aí teve um dia desse do lancho errado o seletivo sempre vem ele ass tiha um alface aqui não vou comer eu se tinha o alface e aí aí ele assim ó não se o Artur tá fazendo Olha aí eu vou comer três vou dar três mordidas nisso aqui aí ele lá aí eu assim põe um negócio legal na TV sofrendo com isso aqui tipo põe sei lá põe um jogo põe um sabe tentar distrair a mente porque tem muita questão comportamental e sensorial também então são
muitas barreiras né então é uma fase vai passar é não não tem que ter uma intervenção ter uma intervenção Sem intervenção não vai e a intervenção pode ser em casa com a orientação correta entendeu você não porque muitas famílias Mirela não tem a acesso a por exemplo terapia Ah eu não tenho acesso à terapia e aí já se fecha pro conhecimento não a gente tá aqui para buscar conhecimento sempre você teve uma barreira uma dificuldade na sua região que não tinha uma nutricionista né não tem então mas o que você fez estudou leu es capacitou
E hoje você consegue fazer uma terapia alimentar na sua casa estud fui tentando Aos Trancos Barrancos ali mas mas é mas é com o Artur e eu acho que é importante que que as mães entendam que tudo que eu esperei que viesse com o tempo nada veio uhum ex não veio ex nada nem alimentar nem desenvolvimento nem de socialização não não veio É mas tudo que eu me dispus a ensinar meu filho aprendeu então é a man você ensinou temp dele na velocidade dele mas ele aprendeu Exatamente é entender que não é na velocidade que
a gente quer exato e que também não vai vir com a fotossíntese S mundo acontecendo isente mundo incrível dos típicos dos atípicos não vem só acontece é e e a gente precisa se mover para buscar mas que pode ser ensinado né são Novas sinapses Novas conexões cerebrais novas Sensações comer é um ato aprendido é um ato aprendido a gente entender que ninguém come porque não quer e sim porque algo impede comer e a gente precisa trabalhar para que a gente consiga esse conforto e E alcance né Eh um alimentar mas satisfatório eu não diria saudável
completamente porque às vezes a gente [ __ ] no saudável no aquele prato colorido mas é um conforto para ele e que ele se Nutra né porque a gente não é o que a gente come a gente quer o que a gente consegue absorver exato então assim é a gente tentar entender o contexto daquela criança daquele adulto e melhorar o repertório alimentar dele porque nada vem só com tempo a gente precisa intervir porque é um ato aprendido perfeito Meninas vocês querem acrescentar é então você viu enou não precisa a gente falar mais n Você viu
que incrível maravilhoso maravilhoso mas eu acho que é isso eu acho que minha pinter ch ela de pcional problema Porque aqui nós não temos B isso chega tremendo ass Ah agora eu entendi agora eu entendi eu sou calma mas é muito difícil ela me viu uma vez assim uma vez ela entrou no meu consultório do anos eu preciso falar com você e eu falei não mas pincher desse não falei um negócio desse tamanhozinho tremendo na minha frente aí eu fi pare com isso aí tô em do anos junto com ela dia 8 de Setembro Faz
2 anos clnica e ela ainda me chama assim eu falei poxa me viu um dia me rotulou viu muito bom É verdade só verdade mas eu acho que é isso acho e lembrem-se quatro seis conexão conforto competência e confiança quando a gente a gente tem isso na nossa família bem instituída a gente generaliza E isso acontece do jeito que tá acontecendo com Artur e com outras crianças então a gente precisa estar juntos né E generalizar porque nossas crianças só tendem a aprender o que é ensinado e da maneira que ele vai aprender né no tempo
dele e não no nosso mas no tempo com Constância e exato assim com planejamento com estratégia estratégia não é do nada não é oferecer um brigadeiro hoje amanhã uma Ruffles 20 a 25 exposições de cada alimento cada alimento por isso que demora tanto exato não eu eu fiz o triplo disso aí para cada para cada mudança de rótulo sim Tod Light tip todde normal já não rolou não rolou já RZ é quebra de rigidez trabalhando com migalhas e tudo que é muito grande para eles repele né então assim você dá um nuggets de outra marca
grande ele vai assim meu Deus tem que comer isso tudo se você der uma amig galinha um pequenininho Poxa Pode ser que esse aqui eu consiga eu tolere e aí a gente vai caminhando para is um problemão esse probleminha que acho que eu to ex é isso é confiança da conf quatro c é isso mesmo é perfeito meninas muito obrigado pela participação de vocês bate-papo maravilhoso obrigada o pessoal aí de casa vai aprender bastante e entender desse papel nosso mesmo da família também ativamente junto de implementar isso na nossa vida gente na nossa vida tá
bom um beijo fiquem aí ligadinhos que tem muitos episódios aqui na edição especial em Brasília tá um beijo tchau tchau beijo tchau [Música] C [Música]
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