IHC - Cognição e memória

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Luciana Nedel
Video Transcript:
Olá e a última parte dessa aula sobre aspectos cognitivos de interação vai focar na memória então a gente olha para essa imagem onde tem uma joaninha e a gente sabe que é uma joaninha né como é que a gente sabe que é uma joaninha basicamente é porque a gente tá percebendo né a gente capta com os nossos essa essa imagem e aí a gente já viu outras joaninhas na vida né E isso nos faz acreditar que ali também que essa aqui também é uma joaninha né então Esso é uma uma coisa da gente fazer análise
de de de padrões né E aí a nossa memória de trabalho quem tá entrando em na jogada aí né então a gente já tem milhares centen n imagens de joaninhas na cabeça várias que a gente viu ao vivo várias que a gente viu em livro em filme E aí quando a gente olha uma outra é fácil a gente entender que ela também uma joaninha por mais que ela não seja igual as demais o exemplo que eu gosto muito de de usar quando a gente fala de memória é o exemplo de cadeiras né então a gente
aprendeu que uma cadeira como é que é uma cadeira então uma cadeira em geral ela tem quatro pés ela tem um espaço pra gente sentar que fica uma altura de mais ou menos uns 70 cm e ela tem um encosto E aí mesmo que a gente enxergue a gente já viu tanta cadeira na vida que mesmo que a gente enxergue uma cadeira que a gente nunca tinha visto antes a gente consegue identificar que aquilo é uma cadeira porque eu percebi com os meus olhos eu comparei com as n cadeiras que eu tenho na na memória
e eu cheguei à conclusão que aquilo também é uma cadeira Às vezes a gente se engana né então na vida real também a gente se engana com alguma coisa que parece uma coisa a gente faz uma correlação mental E finalmente não não era mas a maior parte das vezes a nossa memória nos ajuda nesse processo então A ideia é que é na memória que a gente faz o armazenamento e Recuperação de de informações né e é a memória que nos permite fazer comparação que permite fazer reconhecimento usando esses processos que Eu mencionei a pouco né
da gente comparar com alguma outra coisa uma outra imagem que a gente já tenha eh na memória então eu já vi antes e agora eu vejo um parecido então só pode ser aquela mesma coisa então essa é a ideia na na verdade eh o quanto a gente capta né a extensão das informações que a gente armazena né o quanto a gente armazena sobre alguma coisa que a gente percebeu vai depender sempre do quando a gente pensou sobre aquilo né coisas que a gente vê muito rapidamente que a gente não dá bola que passam em velocidade
eu acabo captando menos tanto que a gente sempre diz né passa de passa sempre de carro passa de ônibus nas mesmas ruas e quando a gente caminha por elas A pé a gente tem uma visão que é completamente diferente daquela né inicialmente a mesma coisa vale no caminho de ida e volta todo dia eu vou por um caminho e todo dia eu volto pelo mesmo caminho como o meu ponto de vista na Ida é diferente do meu ponto de vista na volta num trecho eu vejo coisas percebo coisas que eu não tinha percebido no outro
né então a vivência acaba sendo eh um elemento importante aí para que a gente consiga usar a nossa memória adequadamente né então várias coisas eh afetam a nossa memória né então a gente faz a gente costuma eh lembrar das coisas fazendo correlações né como é o caso do correlação da Joaninha como é o caso da correlação de uma cadeira com outras como é o caso da correlação de fatos tá então é mais fácil pra gente reconhecer do que lembrar sempre é isso cada eu eu posso lembrar de coisas então eu posso ter interfaces que são
difíceis que eu preciso aprender com coisas que eu preciso decorar não necessariamente Isso vai ser ruim né mas sempre é mais fácil quando eu lembro então um exemplo clássico todo mundo sabe fazer control c e cont control V né para copiar alguma coisa fazer control c com contrl v eu tô aí dependendo da memória control c é fácil inferir que é um copy control V colar o paste nada é V ali né mas a gente decorou e é muito prático porque a gente usa o tempo inteiro né mas é mais fácil eu olhar os ícones
onde eu tenho o copiar eonde eu tenho o colar depois né então assim quando eu digo eh quanto mais a gente vive alguma coisa mais memória a gente tem é melhor melhor reconhecer do que decorar tudo isso é verdade mas cada coisa tem o seu momento né então naturalmente reconhec é é mais fácil que decorar mas às vezes decorar vai me dar uma agilidade que eu reconhecia cada vez não vai ter bom então sobre processamento e memória né então a codificação é sempre o primeiro estágio da memória então é ali que eu vou determinar Quais
são as informações do ambiente que vão receber a minha atenção e como essas informações vão ser interpretadas aí de novo quanto mais a gente presta atenção eem alguma coisa mais Aquilo é processado em termos da gente pensar a respeito e comparar com outras coisas que a gente já conhece de de outras experiências né então quanto mais a gente presta atenção em alguma coisa maior é a chance de eu lembrar daquilo Então aquela velha eh velha coisa que a gente fala sobre estudar né quando a gente estuda é muito melhor a gente pensar sobre a gente
fazer exercícios a gente discutir com outras pessoas sobre o tema né tomar notas do que é do que só passivamente ler um livro ou passivamente assistir a uma aula assistir um vídeo quando a gente interage quando a gente treina quando a gente desenha faz rascunho isso tudo nos ajuda a gravar O que que a gente tá eh aprendendo porque a nossa vivência ela ajuda a formar Nossa memória de uma maneira mais eficaz um outro ponto que é bem importante quando a gente tá falando em memória é o contexto e o contexto afeta o quanto a
informação pode ser recuperada depois né também a gente cria memórias em função dos contextos né às vezes é difícil só para dar um exemplo lembrar de uma pessoa ou de uma informação quando essa quando ela aparece num contexto diferente né então por exemplo eu tô no ônibus e eu vejo uma pessoa que me cumprimenta e eu sei que eu conheço mas eu não tenho menor menor ideia da onde aí depois eu me dou conta que é o meu vizinho só que o meu vizinho é a pessoa que eu encontro no elevador eu não encontro no
ônibus então tem encontrado no ônibus mas pode fazer eu nem saber quem é né não faço essa relação porque o contexto ele tá diferente né a gente passou por algumas experiências como essa durante a pandemia né então a gente sempre lembra das coisas Ah eu lembro [Música] Eh sei lá de quando eu fui pro Rio de Janeiro porque foi foi quando teve Eh sei lá o show de alguém daí eu assisti aí eu faço essa essa correlação Eh agora a gente tá em ano de eleição né então eu lembro da festa que eu fui eh
a semana passada porque na semana seguinte tinha eleição puxa eleição PR Prefeito só tem de quatro em qu anos então é fácil eu lembrar que foi em 2024 e não 2023 nem 2022 né durante a pandemia a gente perdeu muitas muito essa relação né então Eh isso nos afetou a maneira como a gente vê a passagem do tempo porque a gente não conseguiu criar essas memórias associativas que a gente cria normalmente então a gente eh associa memórias ao ao tempo conforme ele passa a gente associa memórias aos locais que a gente vai então a gente
ficou vários anos em casa a gente não viajou para lugar nenhum então não conseguiu lembrar tá 2022 foi o ano que eu fui e de férias para Santa Catarina 2021 foi o ano que eu fui para um outro lugar então nada disso existiu o que bagunçou as nossas memórias temporais todinhas né bagunçou As Memórias de contexto espacial porque a gente também não saí do lugar né então tudo parece pareceu um grande hoje assim né então só para exemplificar aqui a importância dos contextos na na nossa capacidade de lembrar das coisas bom dito isso eh a
gente consegue facilmente concluir que reconhecer uma coisa é mais fácil que lembrar né então Mig olhando agora pro lado das interfaces né interfaces são baseadas em comandos elas requerem com que a gente lembre o nome daquele comando do outro do outro dezenas deles centenas deles Talvez né por outro lado interfaces gráficas elas nos oferecem opções visuais né onde o usuário ele tenta reconhecer uma imagem então ele olha para um ícone e ele tenta pensar no com o que que aquilo ali se parece isso é usado eh em em n situações né os browsers funcionam assim
como é que eu como é que eu recarrego a página como é que eu vou pra frente como é que eu vou para trás né os Players de música A Mesma coisa a gente tem os mesmos símbolos que a gente tinha nos CDs no os gravadores de fita cassete se quiser ir mais longe um pouco né então eu tinha eu tenho ali também né as minhas listas de urls títulos de músicas tudo isso nos ajuda a entender título de filme eventualmente E aí com isso é mais fácil quando eu leio o nome é mais fácil
eu reconhecer do que eu tenho que lembrar que música era essa como é que eu faço bom existe uma lógica que se chama a lógica do sete mais ou menos dois né Então essa é uma teoria que fala de um número mágico sete que pode ser nove que pode ser cinco né E ela foi proposta por um um sujeito chamado George Miller lá em 1956 e o que que Ele mediu aqui é quanta informação as pessoas podem lembrar então a capacidade de memória imediata de cada um ela é limitada a gente sabe né mas muitos
muita gente que faz projeto muito designer de de HC acredita que a descoberta né na questão do do s mais ou menos dois ela é útil para design de interação então por exemplo quando a gente liga eh para um serviço né onde eu quero resolver um problema pelo telefone acontece frequentemente com a Telefônica com net Unimed então a gente liga e o sistema começa para mais informações clique um para para o seu saldo clique do para a segunda via da conta clique TR para formatação de alguma coisa clique 4 quando chega no CCO ou seis
a gente já não lembra mais dos outros n porque eram muitas opções E aí vale esse clássico s mais ou menos do então que que significa isso eu vou usar sempre sete elementos nas minhas interfaces pouquinho mais pouquinho menos mas em geral sete bom então se a gente for levar isso ao pé da letra O que que significa primeiro que eu só posso mostrar até sete opções no menu mais do que sete opções eu vou quebrar a minha lei do sete tá bom posso botar mais duas E aí ficam nove também eu vou mostrar só
sete ícones numa barra de ferramenta e a gente bem sabe que tá cheio de menu com muito mais de sete opções que tá cheio de barra de ferramentas com muitíssimo mais do que sete ícones também não posso colocar mais de sete itens numa lista né se eu for levar isso ao pé da letra e também a gente sabe que não é o que acontece Ou posso colocar sete itens só no no menu pull downs se se eu tiver usando um desse tipo ou ainda eu crio sete tabs né se eu se eu tô navegando num
site ou alguma coisa assim enfim e tá errado isso Então por quê então se não tá errado tá todo mundo fazendo errado porque a gente vê que não tem só sete opções em menu Nem só sete ícones uma barra de ferramentas as pessoas usam muito mais do que esses valores e aí isso faz a gente questionar essa regra do s mais ou menos dois né basicamente eh a regra do Set mais ou menos dois vale mas é que ela tá sendo aplicada de um jeito errado aqui então é uma teoria que funciona mas não é
desse jeito aí por quê Porque quando tenho uma lista de elementos por exemplo ou os tabs ou ou eh itens no menu eu posso varrer a lista com os meus olhos então eu não preciso lembrar de nada os os elementos estão ali e eu consigo percorrer e olhar um depois do outro não preciso lembrar deles então às vezes trabalhar com número pequeno de itens é bom mas não quer dizer que todas as vezes isso vai ser bom né então tudo depende da tarefa depende da tela como ela tá o estado da tela então assim faz
sentido a gente considerar essa regra do 7 mais ou menos do a gente só não pode eh querer aplicar ela para tudo porque nem sempre é o caso né então a a regra do sete mais ou menos dois ela funciona muito para quando a gente precisa lembrar de alguma coisa não quando a gente tem pode pode fazer a a a consulta né então nos casos de memorização faz sentido bom eh outra coisa que depende muito da memória é a forma como a gente gerencia as nossas informações pessoais né então eh como é que eu sei
onde é que as coisas estão Então a gente tem um monte de documento a gente tem um monte de imagens fotografia nem se fala arquivo de música é um absurdo de muito videoclipe e-mail nem se fala são milhares de e-mails que cada pessoa eh recebe eh anexos favoritos Como é que eu faço para gerenciar essas coisas todas sobretudo porque a gente não é capaz de memorizar onde cada uma tá então onde é que eu vou onde como eu salvo esses itens todos para depois lembrar né bom a primeira coisa que a gente faz é dar
nomes então eu dou nomes PR os meus arquivos e aí fica mais fácil de eu lembrar do nome quando o nome é significativo né isso funciona para muita coisa para fotos já não funciona elas em geral tem um número e ninguém gasta tempo dando nome pras fotos uma por uma pode ser difícil lembrar né então quando tem milhares acaba sendo um grande problema então como é que esse processo ele pode ser facilitado se a gente leva em conta as habilidades de memória das pessoas né que elas são limitadas então basicamente eh a memória ela envolve
dois processos por um lado ela é dirigida a lembrança né E por outra a varredura né e tal que eu consiga reconhecer Então os sistemas de gerenciamento de arquivos atualmente eles eles são projetados paraa gente trabalhar dentro dessas duas ideias né então eh primeiro a gente aprende quando começa a usar um computador que a gente deve organizar os nossos dados em pastas essas pastas tem que ter um nome significativo E aí eu coloco os meus objetos lá dentro com e-mail a mesma coisa né então eu tenho uma pasta pros meus amigos outra paraa disciplina do
curso outra para minha família enfim a gente separa tudo em em pastas né às vezes não é eficiente então eu posso usar outras coisas eu posso usar flags eu posso Eh sei lá colocar um um time stamping se é uma questão de tempo eu tenho outras formas de fazer marcações mas basicamente todas as as interfaces hoje além delas trabalharem com a ideia de codificação e de organização elas trabalham também com mecanismo de busca né então eu busco faço uma busca e recebo uma lista eh em retorno então eh tem assim isso privilegia as duas coisas
né a pessoa que gosta de organizar seus dados aquele que tanto faz ele vai sempre buscar e vai sempre encontrar o que ele tá buscando né mas a verdade é que o ideal é a gente trabalhar um pouco com essas duas coisas um exemplo disso né acho que talvez o melhor exemplo seja o Google Mail né Eh A Fer de mail do da da Google que o que ela faz é isso né basicamente todas as mensagens estão no mesmo lugar eu posso atribuir tags e isso vai ele ele acaba eh travestido isso de de em
pastas né mas basicamente todos os e-mails estão no mesmo lugar e se eu quero encontrar um eu vou usar o mecanismo de busca que é o mesmo por exemplo que o Spotlight da Apple usa né então eu boto uma palavra né E aí ele vai vai fazer uma busca por coisas onde essa palavra arquivos onde essa palavra apareça então no caso você colocou a palavra percepção ele encontra para já uma porção de arquivos né que são powerpoints aqui onde de aulas sobre percepção depois ele encontra também um monte de arquivos em PDF que são os
pdfs gerados a partir dessas aulas ele vai encontrar outros documentos né com a mesma coisa pois a gente fez uma mesma busca né esse aqui é uma busca no Google que muito parecido com com Spotlight que faz a mesma coisa então eu vou fazer uma busca por Cartoon Network e o que ele me retorna é são coisas são arquivos de categorias Diferentes né então são sites na web da Cartoon Network qual é a definição e arquivos PDF arquivos de apresentação no PowerPoint enfim a a informação ela vem organizada pra gente então eh nessa ideia de
a gente usar um pouco das duas metodologias Então quais são as regras de design que estão relacionadas à memória e que a gente pode usar quando constrói interfaces né visando fazer uma interface melhor então a primeira é não usar procedimentos complicados para realizar as tarefas tá então eu não posso esperar que a pessoa decore alguma coisa eu quero que para ela seja fácil de reconhecer né então projetar como consequência eu quero projetar interfaces que requeiram mais reconhecimento e menos memorização né e isso vai evitar a sobrecarga de memória porque eu vou ter que não vou
precisar lembrar de coisas ainda né o terceiro ponto aqui eu oferecer diferentes possibilidades de codificação das informações e com Isso facilita a realização de tarefas Se vocês forem pensar a nossa mente já tá né desde que a gente trabalha com computador e desde que a gente tem esses mecanismos de busca eh Super eficientes como a Google oferece como próprio Spotlight da Apple a gente acaba sempre usando mais de um né então não raro a gente para na frente do computador e disse nossa eu preciso achar aquele arquivo daquele projeto ou daquela carta que eu escrevi
daquele texto mas eu não tenho a menor ideia de onde tá E aí são dois processos ou eu vou começar a olhar minhas pastas e pensar dentro de qual será ou eu vou abrir uma janela de busca e vou começar a pensar em como buscar isso tá então para texto funciona dessa desse jeito se eu tô procurando imagens eu posso lembrar eu procurando fotos né eu faço outras conexões Nossa aquele dia com quem eu tava aonde eu tava E aí eu faço busca por lugar quando foi aí eu faço busca pelo tempo né então oferecer
pro usuário essas múltiplas maneiras de ele encontrar o que ele precisa Dee comunicar o que ele quer né é saber fazer o bom uso da memória então sempre lembrando que reconhecer é melhor do que memorizar e só para terminar né tem essa eh piadinha aí né que que mostra eh que na verdade quando a gente queria né o ícone para gravar coisas num computador é o disquete Zinho né que é que é esse desenho aí e muitas das pessoas dessa geração nunca nem viram um disquete na vida então um ícone que foi criado justamente para
já pra gente usar o relacionamento o reconhecimento ao invés da memória Hoje ele virou eh a memória né então Eh na época dos disquetes as pessoas olhavam para aquilo e entendiam tá se eu clicar aqui ele vai salvar hoje em dia nunca ninguém nem viu um disquete então acaba tendo que usar essa estratégia menos eficiente de ter que decorar o que que ess o que que esse significa então assim a gente termina esse processo aí de entender muito rapidamente os processos cognitivos e que acontecem dentro de um humano né quando ele quando ele recebe eh
um estímulo do mundo externo né e é importante a gente entender como é que isso funciona para poder e depois pro outro lado e propor interfaces que sejam melhores muito obrigada pela atenção
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