Olá gente boa tarde a todas todos e todos mais uma vez mais uma aula aqui maravilhosa no canal do Quilombo da UFRJ estou aqui com dois professores um professor e uma professora maravilhosa vou prar daqui a pouquinho nossos convidados que você já sabem quem aluno tá sabendo mas eu quero antes de apresentá-los aqui agradecer a presença de todo mundo vou citar aqui tô vendo daqui a pouco vou colocar aqui no no no na nossa visualização né o chat de vocês que coloque aí quem Da onde é de qual estado qual cidade você tem gostado do
curso não tem etc mas sejam todos muito bem-vindos antes de apresentar o nosso tema de da aula de hoje né apresentar nossos convidados eu quero discutir fazer um um um apêndice muito rápido sobre a diminuição da jornal de trabalho que tá sendo amplamente debatida no Brasil nesse momento né e quero dar meu Total apoio para essa discussão sobre a jornada de trabalho que é absurda né 48 Horas 6 por um seis dias de trabalho por um de folga é quase um trabalho semi-escravo semi escravizado então a gente tem que discutir todoo o apoio vou fazer
um vídeo aqui no canal explicando como que surgiu a regulamentação do Jornal de trabalho como Qual foi o histórico enfim desde o feudalismo desde o escravismo até os dias atuais pra gente poder entender do ponto de vista histórico como é que essa questão está posta e o Quais são os nossos desafios né Não só um desafio quer dizer a meu ver é muito mais um desafio social e que requer portanto uma ampla mobilização né de todos os trabalhadores e trabalhadoras Mas a questão ch diminuição do Jornal de trabalho ela tem um corte que também é
racial que a princípio não tá posto em lugar nenhum porque a maioria dos corpos negros né A maioria das pessoas que estão em jornal de trabalho de seis por um né seis dias por um dia de folga são corpos negros e descendentes também de pindor nesse país então um tema muito candente pra gente fazer mas eu vou eh preparar um vídeo né que não dá para fazer hoje hoje o tema é outro mas o Pensei até fazer hoje antes Nel mas aí acabou que muito enrolado não deu tempo mas acho que eu faço o vídeo
até amanhã ou depois hoje sobre esse processo pra gente poder entrar Fir e poder compartilhar e para todo mundo poder entender do ponto de vista histórico porque não adianta ficar discutindo questão sobre questão sobre a jornada de trabalho sem que se entenda os meandros e as alterações históricas e o papel que tanto os trabalhadores tiveram tanto sindicatos quanto movimentos negros indígenas etc quanto movimento do empresariado da burguesia enfim do Industrial dos industriais como se fala né bom então dito isso deixa eu vir aqui pra nossa tentar mostrar aqui quem Quem tá aqui ih cara tem
gente para caramba deixa eu ver o que eu faço mudando aqui de câmera agora Opa Ih já apareceram os professores então aqui então antes deixa de eu mostrar lá então já a pode Priscila professora Priscila Basílio e professor Ed Soares Gomes né ambos daqui da UFRJ do cap da UFRJ né então quero agradecer Priscila e Edson Muitíssimo obrigado n ambos aqui do coletivo de docentes negros ambos enfim com uma série de questões Que Tem trabalhado A Gente Tem trabalhado coletivamente juntos né então Eh e o o Edson Professor Edson é professor que tá fazendo a
retomada dele étnico indígena né já tá com todo um processo aí de reconhecimento né Isso é muito legal a gente tem pouquíssimos professores indígenas aqui no FJ então quero agradecê-los então Edson e antes de passar a palavra para você deixa eu só mostrar aqui quem tá deixa eu ver que eu antes que na verdade eu errei o script aqui né Deixa eu ver se aparece aqui Opa Então vamos lá tem gente para car rapidinho vou pedir palavra para vocês hein Então vamos lá quem tá aqui Mariana Neves Marilene veira da Universidade Federal de vió seja
bem-vinda Alex Franca Mari Neves de novo né Opa que legal Marcela Cristina Carla Ferreira Boa noite di seão aí gente Gabri Luana não dá para ler todo mundo não tem muita gente né Muito legal opa Luciana Mateus de Campo Grande n Big Field também dito popularmente né Deixa eu ver quem mais licenciatura cência LG da UFRJ extensionista o di Melo seja bem-vindo também Camila roch Márcio Custódio Luana Batista gente digam para mim se o áudio tá legal se tá tudo bacana aí pra gente continuar com a nossa Live e dar mais uma vez Essa oração
agora deixa eu voltar a quem interessa são nossos professores maravilhosos que aceitaram esse convite Deixa eu botar eles aqui de novo Como é que eu faço para colocá-los ai meu pai Opa consegui é colocaras aqui então vamos ter hoje uma conversa então Priscila e Edson queria que vocês se apresentassem né Não só pela toda a experiência que vocês têm lá no no Cap ufj com ensino básico né Ensino Fundamental e Médio Mas também toda experiência acadêmica são dois professores doutores né que tem muito a contribuir pra gente aqui nesse entender Qual o papel pedagógico Então
meus amigos sejam muito bem-vindos bem-vinda é e a palavra de vocês aí agora Boa noite a todas todos e todos é uma enorme alegria est aqui né agradecer o professor Wallace pelo convite né quem a gente tem feito uma enorme parceria aí né não só como nosso amigo mas também como alguém que pesquisador e militante das questões étic raciais aqui e nosso amigo também no neabi né qu ele tem essa direção essa esse do neabi núcleo AF brasileiro indígena aqui da UFRJ Quero agradecer imensamente convite e acho que hoje é um pouquinho compartilhar né eu
vou falar meu nome é Priscila Basílio Eu Sou professora da Educação Básica Na verdade tem 25 anos eh no Cap da UFRJ eu tenho 12 anos o CAP UFRJ eh venho de verdade atuo na educação na educação foi né pros pequenos eh mas a minha pesquisa de doutorado ela foi um pouco desenvolvendo também né as questões eh pensando no currículo contra Colonial né trazendo na perspectiva de alguns autores nego Bispo eh fanon eh e outras autores Conceição evarista enfim Trabalhando um pouco nessa perspectiva na construção né estratégias e pistas paraa construção de uma escola que
eu vou usar aqui que a aula do prof professor deu Professor Wallace eh afr pendor anico né a gente já teve alguns debates aqui nessas discussões acho que esse termo a construção de um currículo afr pendor Então acho que eu vou usar esse termo hoje eh pra gente falar um pouco da pistas na verdade que que é nessa construção do colégio de aplicação com qu eu tenho uma parceria com o meu amigo Edson vou passar para ele se apresentar uma enorme parceria que a gente faz aí juntinho no no colégio de aplicação na luta contra
o racismo enfim Boa noite boa noite já né para todos todas e todos é um prazer enorme né tá aqui ao lado da Wallace da Priscila que é minha parceira aí não só Priscila também como Wallace como todo neabi né Por acaso que eu tô com a blusa hoje escolhi intencionalmente tem a Camé aqui né que é o sío abolicionistas tô usando colar gang né e é justamente para Celebrar essa junção né Acho que pretos indígenas par dos Pretos indígenas estão sempre se apoiando e não é à toa que a gente tá num Quilombo né
que é o quilombo de Fix que é o o grupo do alas então sinto muito muito feliz de fazer parte disso né Eh sou professor no C tá a cheguei um pouco depois da piscina cheguei em 2018 já na na articulação lá parao para já a já articular o novento negro indígena que mais tarde se tornou her que é o comitê permanente para relações para educação n relações de étic raciais indígenas no campo da TJ eh e Sou formada em pedagogia né em comest de Ciências Sociais doutorado em educação e tô no setor de orientação
Educacional como Alace me apresentou né Eu sou um indígena em processo de retomada étnica no povo tupina é natural de Paracatu Minas Gerais é um processo longo né Mais ou menos um processo longo e sem volta né a descobrir-se indígena um processo eh que desvela né e desmascara processos violentos de apagamento e violência sistêmica né no qual os povos indígenas eh eh foram subjugados e foram submetidos mas ao mesmo tempo é um processo de muita força de muito encontro e de muita eh de muita confluência né e está aqui eu acho que é um um
uma manifestação disso também né então espero que a gente tenha uma conversa boa e ao longo da noite né e e é isso a gente preparou uma conversa bem bem leve para fazer com vocês é um pouco est que a gente não tá vendo vocês e aí no no YouTube tem um delay assim então a gente tá eu tô conversando aqui com vocês Tô ouvindo a vocês estão vindo a gente um pouco depois mas assim a gente o Alex tá fazendo essa essa mediação aqui então a gente quer realmente a participação de vocês porque a
gente quer dialogar né com vários contextos e várias realidades a partir da da da prática mesmo né Como que a gente vem desenvolvendo as ações antirracistas na Perspectiva tanto da dos povos negros né quant poos indígenas na Educação Básica acho que o papo hoje vai ser sobre isso né então eu eu pode colocar amigo mas antes eu queria convidar vocês eu gosto muito de ler a gente sempre começa eu e o Edson com a grada que lomba Memórias da plantação e eu vou pra gente começar essa reflexão né Principalmente na educação básica o que a
gente tem vivenciado em muitos momentos é a dificuldade de das pessoas se assumirem que em muitos momentos elas são racistas né então eu vou ler aqui na página 46 desse livro um trecho pra gente começar a reflexão o que seria reparação Então significa negociação do reconhecimento o indivíduo negocia a realidade nesse sentido esse último estádio é o atit de reparar o mal causado pelo racismo através da mudança de estruturas a agendas espaços posições dinâmicas relações subjetivas vocabulário eu lembro também que uma aul o Ala se apontou para isso da importância da gente estar olhando o
nosso vocabulário ou seja através do abandono de privilégios esses diversos Passos revelam a consciência sobre o racismo não como uma questão moral mas sim como um processo psicológico que exige trabalho aí essa frase assim para mim agrada nesse sentido em vez de fazer a clássica pergunta moral eu sou racista esperar uma resposta confortável o sujeito Branco deveria se perguntar como eu posso desmantelar meu próprio racismo tal pergunta então por si só já inicia esse processo entãoo a pergunta que fica é como podemos desm desmantelar nosso próprio racismo amigo passar que isso que pergunta maravilhosa pode
colocar aqui o ah colocar o vídeo opa pera aí então não não é o Edson Ah é o edon Ah não sou eu não tá vai edon você então mas que legal que questão ótima he princila enquanto o edon Coloca aí então eu tô aqui familiarizando ainda da gente com as coisas Opa vamos lá V vocês deixa Aira então eu gostaria de começar com um artista que eu gosto bastante que é o artista Paulo Nazaré um artista Mineiro Coloca aí Ed já de uma vez né que ele tem essa coisa e eu acho que essa
coisa dos pés descalço ela é quase que assim um contato né com as nossas raízes e aí pensando muito nos povos originários e um convite que eu quero fazer com Paulo Nazaré é um convite para que a nossa conversa hoje seja uma conversa que aponte pistas caminhadas caminhos estratégias para uma escola antiracista eh o artista Paulo Nazaré desenvolve caminhadas poéticas que representam importantes práticas nas quais estabelece diálogos vinculado as suas raízes étnicas o que eu vou nomear aqui agora hoje convidar vocês também uma jornada por uma educação contra Colonial a partir desses debates teóricos nós
vamos fazer hoje aqui um pouco das nossas práticas curriculares no caros colégio de aplicação da UFRJ e um currículo afr pendor Então esse é o convite para que a gente na verdade possa colocar o os nossos pés no chão essa coisa é muito simbólica né andar de pés descalços para compor e tentar né um caminho tentar não construir um caminho para uma escola eh contra Colonial pode passar e o e o ele na verdade o Paulo Nazaré tem essa coisa de construir panfletos para provocar né esses deslocamentos que a sociedade faz com a gente a
partir do racismo né E aí é um dos do eu não vou ler porque mas ele provoca muito ele distribui esses pretos durante suas caminhadas e aqui ele fala do salão de beleza né provocando os fenótipos essa que é aceito na nossa sociedade né e ele faz esse deslocamentos aí aqui ele coloca né aliza cabelo clareia pele afina-se nariz provocando mesmo a gente a pensar nesse nessa eh violência que o racismo faz né que faz a gente sangrar muitas vezes muitas vezes na maioria das vezes pode aí eu vou pra gente começar a gente vai
passar dois videozinhos também a parte de começar aqui mais uma provocação Que Nós escolhemos dois vídeos rápidos o alas passa aquele e depois a gente passa tenta passar um outro aqui para vocês o Alace agora vai ser o Alace né vou ver é is eu vi que algumas pessoas s no microfone que que tá que tava me ouvindo baixinho Então acho que eu bot aqui eu acho que Talvez melhore né Beleza então sou eu aqui agora gente estamos fazendo tudo ao vivo aqui né tenam paciência que vai dar tudo certo deixa me Vera acho que
é esse aqui mas Edson você tem que parar de apresentar aí então eu acho não não sei deixa é Edson tira um pouquinho antes R pidinho por favor deixa eu ver aqui era isso ué ih deu alguma coisa errada aqui na parada pera aí Tchan tchã tchã tchã gente era para Ah será que eu que tô alum uma coisa errada Não é isso mesmo tá não foi então pera aí deixa eu procurar aqui em outro lugar não se não tem problema se não conseguir a gente parte PR pr pra conversa né Edson uma apresentação direta
não mas eu vou achar aqui vou pegar aqui na conversa que você viu para mim deixa me ver aqui rapidinho Cadê o vídeo Ô Ed Você acha que a gente consegue passar que vou tentar aqui também depois de dar boneca e aí a gente passa pra nosso apresentação né deixa eu tentar agora aqui isso acho que vai dar certo a gente não tá te ouvindo amigo ah não tá me ouvindo não não você tou o edon tá falando você me mandar o link eu poss tentar abrir aqui tá pera aí ah pronto conseguir aqui a
hora você conseguiu vê amigo mandei pro EA se consegue frente tá vamos lá esse vídeo é bem pera aí acho que melhor eu sair de vez pera aí deixa eu sair de vez pronto vamos lá hein vamos lá o vídeo vai rolar gente quando você for convidado para subir no abo da Fundação Casa de joja lado para ver do Alta a fila de soldados quase todos pritos and porrada na nuca de malos feitos de ladrões mulatos e outros quase brancos tratados como pretos só para mostrar aos outros quase presos e são quase todos prosos quase
brancos pobres como pretos como é que pretos pobres imolados e quase brancos quase pretos tão pobr são tratados e não importa se olhos do mundo inteiro posso estar por um momento voltados para L onde os escravos eram castigados e hoje um batuque um batuque com aza de meninos uniformizados caramba que vídeo pancada esse hein gente antes de comentar Priscila deixa eu mostrar aqui o deixa deixa me mostrar o que tem muitas pessoas dando alô para vocês dois querem ver o chat rapidinho antes de vocês comentarem o vídeo ou se querem Sim sim pode isso pode
ver lá opa pera aí não é nada disso Ipa deu tudo errado vamos lá vai dar certo agora isso aqui ó era isso que eu queria mostrar então muita gente muito legal assim muita eh deixa eu ver se eu consigo subir aqui ai ai Ih ai ai tem alguma coisa errada gente nunca errei tanto pera aí Deixa para lá depois vamos ver vai comenta vocês aí daqui a pouco eu pera aí vamos tentar passar o outro que a gente comenta os dois né Desse racismo né que faz vídeo vai já vai os dois juntos então
te mandei aí V teu e-mail o e-mail o primil não vou conseguir conseguir mandar WhatsApp aqui não deixa que eu tento aqui pera aí pera aí compartilhar H pronto ai vê se foi gente foi não ainda não não é não vou não tô conseguindo deixa eu eh eh você mandou para mim Pricila esse outro mandei mandei não mandei por e-mail eu não tenho não consegui tem o link dele n não pera aí deixa eu ver se eu o link aqui pera aí um minuto gente coisa tecnológica ol eu vou link aqui para você vê se
ele vai nesse link é a mesma experiência com outro grupo mas não tem problema conta a mesma acho que vou conseguir aqui deixa eu sal Ah que bom pronto vocês estão aparecendo na tela aí Tá todo mundo vendo vocês ok a gente tá tentando colocar um vídeo pessoal que que eu acho que vai ser bom disparador né pra gente não Priscila você me mandou um link você mandou um anexo de 2 mega é não não não tá indo né então vamos partir PR apresentação é o teste é o teste da boneca né ele tem YouTube
vê se você depente consegue o que a gente quer mostrar na verdade é discutir um pouco das nossas práticas o Ed tá tentando ali né como dispositivo Eu acho que eu conseguir Deixa eu só tentar aqui mostrando né O que que o racismo na verdade ele traz como né paraas nossas faz com as nossas crianças nossas estudantes né É deixa eu acho que vai acho que vai dar certo deixa eu ver aqui Opa fez um barulhinho aí vocês estão visualizando na tela [Música] Qual é a boneca branca essa essa Qual é boneca Negra aqui qual
duas bonecas você acha mais bonita sentimento essa que você acha ela mais bonita só por causa do cabelo a cor dela é mais bonita qual boneca você acha feia esses aqui qual boneca para você é a mais legal aquela e qual boneca você acha que é má essa aqui por causa do cabelo da pele do ono tem cabelo não gosto da cor dela que que te incomoda na cor [Música] dela a cor eu não gosto muito que eu não gosto também da minha cor que é a mesma cor dela você não gosta da sua cor
por quê Porque eu não gosto muito negro e para você qual das duas bonecas é boa É por que que ela é boa porque ela bonitinho ela tenho pele mais CL o cabelo o vinho das duas qual das duas bonecas você acha que se parece mais com você aquela essa diz PR mim qual boneca que se parece mais com você aqui [Música] [Música] agora foi foi passou todo conseguimos Passamos o vídeo eh e esse vídeo pessoal esses dois vídeos né de alguma forma eh eles de eles primeiro né eles eles eles justificam o a necessidade
de porque uma escola precisa se constituir como M racista né Eu acho que uma Escola de Educação Básica né ela tem que se dar conta ela precisa se dar conta na verdade que além da do do quando a gente tá falando de crianças a gente tá falando também de formação de subjetividades E essas subjetividades conspira num sociedade racista elas vão reproduzir essas esses mesmos princípios inclusive sobre a subjetividade das crianças negras indígenas que vão se constituir naquele espaço né então Eh é muito perverso ver né como e eh a alto Imagem e a gente consegue
perceber isso no nosso cotidiano né Priscila assim acho que agora isso melhora um pouco né mas ainda precisamos deparar com situações em que e a cor de pele ainda é o bej né a cor de pele no repertório constante de desconstrução E aí isso se justifica porque a gente tá inserido em uma em uma sociedade de de muita violência né então a gente costuma dizer que eh eh a gente não pode a gente não pode descansar um minuto né a gente não pode se dar o luxo de não ser antirracista um minuto porque a gente
vai se deparar com uma situação ou explícita né ou ou implícita de violência racial né e e a gente tá falando na Escola de Educação Básica eh eh e esse segundo vídeo mostra mostra isso né Eh é uma manifestação eh de violência racista que não é explícita que não é é que que que não é expressa na violência de um xamento eh eh eh racista ou de uma eh eh ou de uma verbalização muito explícita de algo muito muito óbvio né ele tá ali nas sutilezas ele tá ali nas percepções Eu acho que o o
o espectador atento aí percebeu nas expressões das Crianças brancas ao se por exemplo eh ao se perceberem semelhantes à boneca Branca né a satisfação delas em se perceber naquela boneca que elas eh eh eh que elas entendiam como legal como bonita né e a frustração das crianças né negras pardas e possivelmente indígenas também a ao se ao se identificar mais com a criança Negra né e e até o desconforto das crianças que mesmo se identificando com parece uma né Prila mesmo se identificando com a criança negra ela vai apontar boneca Branca né Eu sou parecida
mais com ela mas ela não aponta com aquela alegria que as crianças brancas apontam né ela aponta com m porque ela sabe no fundo que a boneca mais parecida com ela era outra boneca que ela também achava que não era bonita Então assim é trabalhar com criança é trabalhar o tempo e aí tô falando com criança obviamente que eu também crianças pequenas junto com a pisila prão da Educação Básica fundamental um mas a gente fala aí da adolescência também a gente fala do ensino fundamental dois ensino médio é também trabalhar com essas formações de subjetividades
que estão em construção né a gente está em todo momento no processo de construção mas os estudantes ainda eles estão mais suscetíveis mais vulneráveis eh nesse sentido e acho que a responsabilidade Nossa enquanto adultos enquanto educadores Ela é maior ela se amplia né então pouco de trazer esses vídeos era para suscitar essa reflexão no sentido de pensar e ampliar um pouco da de como essas violências raciais delas se impõem sobre nossas crianças é na luta de um fortalecimento né da construção da identidade das nossas crianças assim e fortalecer de Fato né a gente construir uma
escola eh comprometida ética política esteticamente com o corpo negro com o corpo indígena com definitiv comprometido com essa mudança né e eu aqui a gente vai apontar algumas práticas mas eh a gente vê que o processo de subjetividade das crianças né Essa desvalorização da importância da gente fortalecer essa diferença né Trabalhando efetivamente esse essa diferença como um reconhecimento com né Eh uma construção de valorização dessa não das Crianças mas a gente vê lá no Cap né Principalmente por esse apagamento Eesse silenciamento do estudantes do ensino médio a importância da gente trabalhar em toda educação básica
desde desde a educação infantil ao ensino médio essa escola que efetivamente seja uma escola AF pendor eh e com esse compromisso ético político estético na construção dessa escola pode passar a apresentação tirou vocês querem ver o comentário do do do pessoal Queremos queremos vamos lá pra gente que tem comentários aqui muito interessantes Deixa eu ver se eu consigo Ah deixa eu ver aqui deixa ver como é que eu consigo jogar aqui ai ai caramba tô hoje batendo cabeça aqui nesse lugar hein hoje caramb hoje tá difícil aí não tô conseguindo botar a câmera inteira aqui
pera aí duas janelas Ah não deixa tentando e a gente vai falando é vai falando aí vai falando eu vou eu posso ler então deles eu leio aqui pode então lê lê pra gente né Não pera aí só voltar então aqui um pouquinho gente que coisa hoje ficou difícil Ih me perdi não fala vocês aí depois eu tento então tá então a gente vai eh Edson pode ir passando gente falou del eu eu tô conseguindo também ol se ler no no no no YouTube também eu posso ler aqui alguns comentários né Acho que tem a
a a Nara falando né do teste né que foi psicólogos negros a a que também queria denunciar Esse aspecto racista né E ela fala quea professora de inglês e vê essas negações né tem a fala também da eh eh o rio quero mais eu não sei quem é o vídeo apresenta o racismo estrutural importante a educação infantil construir os verdadeiros valores de raça humana e inclusão social resgatar valores as pessoas estão compartilhando um pouco das suas experiências também né fala sobre a dificuldade de se aceitar e a necessidade de valorizar a nossa beleza Quer comentar
um pouquinho Oi até comentar um pouquinho também at a cimma do que o pessoal tá tá falando deixa eu ver se eu apareço aqui para poder assim acho que é já que vocês vão mudar Pensei que vocês não fossem mudar at que vocês vão mudar de de de página né de de coisa assim até corroborando um pouco com que todo mundo tá escrevendo aqui assim eh um vídeo muito forte na verdade né então assim o Edson e a e a Priscila eles apresentaram isso na disciplina do neabi lá agora há pouco tempo a semana passada
né semana retrasada lá no na na praia vermelha que a gente tá dando aí foi por isso que eu falei caramba Isso é muito bom e a aula deles foi maravilhosa convidei para vir aqui mas assim é um vídeo muito forte que eles apresentaram aqui sabe acho que ISO que as pessoas estão colocando aqui no chat né Eh o quanto que os corpos as crianças brancas e negras elas já identificam eh que a boneca duas bonecas estáticas que não se movimentam que não fazem nada mas elas identificam uma como boa outra como ruim um como
boa outro como má uma como bonita como feia e feia pela própria cor da pele isso é gravíssimo e assim tem algumas passagens aqui colocaram né a Bruna por exemplo ninguém nasce racista E é verdade pessoas se tornam racista então tem todo um conjunto seja mediático seja familiar seja enfim das diversas instituições né seja das instituições das igrejas do estado mediática da escola inclusive tem um um sai uma pesquisa que a escola é o lugar onde mais se mais se pratica racismo né Então assim Então tem muitas coisas e era bom vocês por que você
não aparece tenta tira o slide aí vocês aparece a gente conversa um pouquinho sobre isso antes de apresentar bom tá bom pode tirar pode E aí eh enfim é isso era legal que fica vocês dois aqui eh assim são coisas assim absurdas absurdas absurdas absurdas que que assim que eu acho que é isso é o fundamento central assim aí vocês dois enquanto professores do ensino básico ensino médio daqui da UFRJ médio é é básico né fundamental médio n Educação Básica a gente BS Educação Básica que da cfj aí como que a experiência que vocês têm
de lidar com isso na própria escola assim de repente era muito legal vocês passarem essa experiência de vocês lá no Cap que como tem professores aqui do Brasil todo né que tratam de ensino ensino básico qual essa experiência que que vocês têm feito em relação exatamente a Isso é uma pergunta que eu não sei se tô adiantando mas eu queria colocar isso para vocês e já que vocês pudessem escrever um pouquinho depois a gente vai pros slides sim porque diante desses dois cenários não só do primeiro vídeo que mostram um branco e um negro e
ali poderia ser página de jornais naqueles dois vídeos né o preto é sempre traficante o outro é sempre é usuário e por aí vai ser um é meliante o outro é Enfim então sempre tem os aspectos que a própria mídia já constrói isso desde o início e a mídia a gente dá para incluir os livros né dá para inir Os Clássicos das Ciências Sociais dá para incluir o clides da Cunha dá para incluir e Sérgio boar de Holanda dá para incluir todos esses são lidos nas universidades enquanto clássicos que foram na verdade pessoas racistas capistran
de Abreu que reproduziram o racismo o próprio juberto Freire e por aí vai né daí então essas essas diferentes formas de reprodução do racismo seja na escola na universidade na mídia e nas diferentes instituições n como que vocês têm trabalhado para combater isso Isso é uma questão que de repente a gente pode depois a gente vai pros L assim desculpa Quebrei um pouco protocolo mas eu acho que o vídeo era tão forte que é importante ouvi-los assim nesse sentido mobiliza né é eu assim eu acho que tem uma reflexão também antes de entrar um pouco
nessa questão prática Priscila vai por favor Priscila vamos junto nessa aí nessa provocação do al né mas eu queria chamar atenção Para coisa importante também né porque que é a questão ético racial ela não respeito só à crianças negras indías mas também as brancas né E e aí eu vou lembrar do fanon né e eh que justamente fala de da da neurose que se cria né na criança negra indígena de interioridade e na neurose que se cria na criança branca de superioridade né E aí são vários são várias referências que a gente consegue encontrar e
aí as pessoas começaram a falar aqui no no no YouTube né das suas experiências pessoais a gente também teria várias para poder colocar né de da da nossa infância com Quais personagens a gente se se identificava quando criança né Quais eram Outro dia eu tava vendo inclusive eh muita insistência para minha filha não assistir mas ela queria muito assistir é branca branca de net Cinderela olha que coisa terrível mas en ela queria Cinderela né E e aí eu não queria criar uma questão porque assim a minha filha por que que a minha filha não vai
poder ver um filme da Gne em função da cor dela né em função por mais que eu sai mas eu eu comecei a fazer alguns recortes para ela que só tinha pessoas ali brancas naquele filme e a gente foi refletindo um pouco mas chegou um ponto é que realmente eu não consegui que é quando as pessoas são todas brancas acho que vale esse esse pequeno esse pequeno relist para quem viu há bastante tempo e aparece o momento que que surge a a a bruxa lá né E tem os o o os os serviçais né são
que tem a cor que que não são são humanoides não são pessoas são humanoides que tem a cor da e e Morena né da cor marrom né então é assim naquele momento a gente at uma esufa e filha não vamos mais ver esse desenho né depois ela me depois ela se desenvolve né porque eu tava vendo lá uma outra série sen Ant Aí tinha uma parte dosf pai que desenho bom só tem gente branca também aí então el deu troco para mim entendeu de marcar essa representação mas assim eu tô trazendo essa história para dizer
que a gente tá o tempo todo e eh eh tendo que conviver com essas a gente precisou conviver com com essas representações de maneira muito muito massiva né E isso isso isso deu pra gente um repertório que de fato né a gente precisa de construir um processo também E aí por isso que a Prila fala de uma luta é política pedagógica e estética também né no sentido de que a gente precisa entender que uma educação de racista não é só trazer esses conteúdos é saber acolher a criança negra que chega com com com com baixa
autoestima é saber a criança eh eh eh de de de de de de ência indígena que que chega tímida no espaço escolar que tem muito a contribuir né mas que ela não vai se sentir à vontade para poder falar né Eh eh enfim é uma série de de de de de de cuidados que a gente precisa ter né que não diz respeito somente aos conteúdos pedagógicos mas a postura e a própria construção estética e aí e aí curricular né a gente falando estética a gente tá falando falando de do do espaço da escola como um
todo né prisila né como essa escola vai se construir para fazer frente a isso e fazer frente a isso é criar instrumentos eh eh reais e e legítimos que empodere essas crianças que estão o tempo todo sujeitas Assim como nós estivemos a as violências Rais as mais diversas formas né das mais diferentes manifestações Claro considerando aspectos da interseccionalidade né que é uma coisa que a gente já discute hoje com mais propriedade mas que ainda sim tão expostas sabe então acho que eu acho que a gente vai falar um pouco disso aí também né mas eu
acho que valia também abrir esse parênteses para explicar que eh tanto a criança negra indígena quanto a criança Branca São vitimizadas por essas poras relações racistas que elas se desencontram né Elas eh o sentimento de superioridade também é algo que afata né também é uma mentira né E as crianças que crescem acreditando que são superiores em função da sua aparência em função eh das relações que ela estabelece com os outros né ela também vai trazer prejuízo paraa formação dessa subjetividade e também vai ter questões para lidar que são questões complexas também então a escola precisa
est atenta e fazer frente a isso né o que vai fazer o que a escola vai fazer a gente vai conversar um pouco que F fazendo obviamente não dá conta de tudo né Prila mas a gente tenta ir nesse processo de de de luta e e de construção que é coletiva né a a a criar caminhos né internos e de alguma forma partilhar isso com com outros com outros contextos vamos ver a prisila então um pouquinho agora e você PR o que que você acha não é exatamente assim eu acho que o nosso maior compromisso
primeiro gente é pensar que é para construir essa essas esse fortalecimento da identidade tanto das crianças negras como das Crianças indígenas e aí quando eu tô falando criança também estudantes é a gente trazer uma escola coletiva uma escola em que as pessoas se permitam discutir coletivamente sobre o racismo e decidir é uma escolha política decidir construir essa escola e essa escola para ela ser uma escola que produz outra subjetividade que constrói outra subjetividade comprometida né Eh com esse outro currículo um currículo eh afr pindor um currículo contra Colonial que a gente né achar aqui importante
ela é uma escola do nós isso é a primeira coisa então assim os espaços de planejamento da Educação Básica o espaço que a gente discute Qual tempo para qual disciplina precisa trazer a questão para ser discuti das questões indígenas e as questões da negritude né então assim primeiro ponto que eu não queria sair doje sem falar lá no Cap nós construímos o o Ere se chama Ere CAP UFRJ que é um espaço que a gente considera um espaço importante para se discutir e trazer essas questões sobre as questões ético-raciais eh um comitê das relações comitê
das relações permanente comitê permanente das relações espaciais que a que na verdade nós reunimos licenciandos eh professoras e professores mas é um espaço que a gente tem para construir e lá agora nesse momento O que que a gente tem feito nesse momento um protocolo para questões quando sofremos racismo né seja cometido por estudantes seja cometido por ter terceirizado que o FJ trabalha com né sej cometido por professora e sejam cometido pelo corpo social da escola O que que a gente vai fazer não dar mais para dizer que na escola não acontece racismo como a grada
que lomba traz brilhantemente e normalmente a escola tenta muito a eh silenciar esse que eu não gosto de chamar de conflito porque eu acho que é racismo então assim no silenciamento nós não vamos construir uma escola que lute que for fortaleça que seja de verdade tenha uma garantia de um ensino contracon então assim a primeira coisa que eu eu eu penso é que a formação docente aí eu tô falando de uma formação que é importante na universidade mas essa formação continuada que acontece dentro do espaço da escola é necessário que a gente tenha que esse
compromisso ao pensar as nossas disciplinas pensar os nossos tempos de aula esse compromisso de trazer esse eh dar ênfase a esse apagamento histórico de autores autoras eh negros e negras em relação às crianças eh a gente sabe que avançou muito no campo da da da Educação Básica literaturas Nós temos muitas literaturas né literatura tanto no campo infantil como D para estudantes né do ensino médio literatura que vem trazendo essa temática mas não é o suficiente assim é necessário que a gente problematize com as crianças no dia a dia eu lembro eu sempre eu tenho um
relato que eu fiz no livro de uma professora lá que era que diz assim eu tin eu ensino tinha 12 anos era tinha 12 anos eu coloquei assim o meu pai é negro mas eu amo na minha redação e a professora Pedro I e a professora que na era Negra as minhas colegas começaram todas achando graça né que meu pai é negro mas eu amo assim ser negro era uma coisa ruim Apesar dele ser negro eu amava e aí não houve hou nenhuma problematização isso me marcou fortemente então assim é necessário a gente não deixar
passar nenhuma problematização quando se trata sobre essas questões com as crianças pequenas com os estudantes é necessário a gente trazer para além de ter literatura brinquedos uma escola toda né que aponte para essa questão contracon não podemos deixar de fortalecer a subjetividade das nossas crianças eh quando eh observarmos né na na escola conflitos falas racistas e outras coisas mais e esse é principalmente esse apagamento na nas nossas escolhas pedagógicas né esse compromisso acho que ele é muito importante se deixar que vou ficar falando eu acho que a gente pode passar Então posso posso contribuir rapidinho
até que horas a gente vai w pra gente organizar Porque dependendo a gente já vai logo pras práticas né já pega essa vai eu queria só comentar um pouquinho em cima do que vocês dois falaram pode ser e mas tá a gente tá com tempo ainda tem tem mais de 40 minutos normalmente acaba 7:30 Tá tudo bem parde ser assim não tudo tudo tudo bem aí uma dúvida 7:30 com as perguntas ou 7:30 encerra tudo encerra tudo normalmente tá Tá mas não tem um mas pode ser se é 31 se é né vai a gente
vai perder temp é Quart is mas assim eu queria assim por que que eu por que que eu convidei vocês assim eh primeiro que vocês são dois intelectuais e dois não são intelectuais são Aquila que se chama né do do chão da escola né da própria e e pensando assim foi por isso que eu fez essa pergunta e tava ansioso por ela assim e bom que existe o racismo Acho que todos nós sabemos né Brasil é potada pelo racismo eh essa esses dois vídeos já ratificam isso então assim o que que é por isso que
eu fiz a pergunta aí oon falou um pouco do conceito de neurose cultural que ela ela gonos ales tres né conselho da lera de neurose cultural que é Esse aspecto que estabelece que aliás eu dei aula aqui na semana passada pros alunos sobre isso e você trouxe Priscila essa questão que é o que eu também gostaria de saber essa questão institucional porque assim que a gente sabe mas como institucionalmente combater o racismo na sala de aula e aí você trouxe alguns aspectos vocês dois né na verdade trouxeram alguns aspectos importante assim para não deixar passar
qualquer tipo de coisa que desvalorize os corpos negros Ou seja eu gosto do meu pai Apesar dele ser preto Ah eu gosto percebe assim então isso isso bastante porque assim às vezes essas cenas ocorrem nas escolas e os professores ficam todo assim ó não mas ele não quis dizer isso mas ele não quis não era a intenção né Aí procura passar pano né aliás isso E é assim que a gente forma racista na adulto AD enquanto adultos percebe quando essas crianças elas são eh eh ocorre elas cometem esses atos muitas das vezes influenciadas pelos pel
pai pais por amigos por televisão por instituições de modo geral e elas não são eh contextualizadas esse tipo de racismo essa criança acha isso normal e portanto se transforma num num adulto racista então Eh Além do mais você disse que criou tem uma instituição dentro do cap que é o Ere né tem comissão antirracista no Ere para trabalhar então assim como tem e professores do Brasil inteiro Talvez esse exemplo de vocês aqui exemplo desse do específic da do cap do FJ pode colaborar para que é essas pessoas façam isso construam essas instituições essas comissões dentro
das suas escolas né e evidentemente você também trouxe hoje já tem muito muito livro que tenta combater o racismo por meio de figuras e de imagens história etc então assim é por isso que os neabis né e agora falando um pouco do nosso campan nós três do neab os neab são importantíssimos nessa empreitada ao longo da da história o neab no caso não só no neab construindo dentro da própria UFRJ ou dentro das Universidade na verdade mas também Quem sabe a gente no futuro consiga construir neabis dentro das próprias escolas e Colégio então assim ou
algo equivalente assim é um grande desafio Desculpa queria só comentar isso mas deixar vocês continuarem na na programação eu acho al só me permite fazer uma parte eu acho que a já pode já pras práticas nossas que a gente já tem alguns minutinhos para acabar né mas eu acho que vale a pena também falar um pouco eh eh eh falar um pouco mais desse protocolo antiracist que o colégio tá criando escola viend eh eh eu acho que o primeiro movimento né Desse protocolo foi de fato a escola se dar conta né de que para ser
uma escola antirracista alguns movimentos precisavam ser feitos né e felizmente esse movento começou pela própria composição da gestão Então hoje no colégio de aplicação nós temos uma gestão predominantemente Negra eu diria que 90% do corpo gestor da escola hoje do cap direção geral direção as direções adjuntas eh ela é composta por corpos negros n não temos corpos indígenas lá porque eu faço parte da gestão mas num outro lugar e é Um Desafio ainda né convenhamos que precisamos ainda caminhar em relação aos corpos nas escolas até porque pra gente falar da alas 1645 né é importante
que eh os corpos indígenas estejam no espaço da escola né e eu venho dizendo isso Se se os indígenas não estão na escola então a gente tem que levar a escola até os indígenas até as aldeias né enfim eu acho que esse é um caminho importante para se colocar mas já caminhamos bastante no col de aplicação nós temos hoje uma gestão predominantemente Negra né E essa gestão tá fazendo alguns movimentos né e muitos movimentos é justamente criar regras que fossem que tirasse um pouco da da subjetividade do do de quem tá agindo né ou seja
eh orientar de alguma forma todo o corpo social da escola né quais ações que a gente tem que acionar quando uma situação de racismo ela é Ela é detectada né porque eh O que que a gente percebe algumas Pesquisas mostram né a própria percepção do que é racismo né a reação das pessoas diante de uma violência racial ela muda a partir do seu próprio pertencimento racial também né da sua própria história da sua própria construção enquanto sujeito e a sua relação com com com aquela história né então assim eh uma violência racial por exemplo ela
tem que ser tem que tem que se criar um consenso de como isso vai ser lido então ah vai ser a gente vai acionar uma medida punitiva ou vai ser só uma conversa como é que vai ser feito isso né então a gente percebia que as ações eram muito elas variavam muito n então de acordo de qual era o agente que tava atuando naquele caso Então se era um professor lamento racial o encanamento que elea dar seria um se era um professor que tava iniciando essa discussão ou que tinha ou que não tinha um aditamento
facial né embora ele saiba que isso é uma obrigação de todo docente né mas se fosse um docente que tivesse ainda iniciado ou não iniciado essa discussão a intervenção seria outra né então a criação de um protocolo pra escola ela ajuda de alguma forma a se criar uma uma uma orientação né uma direção para onde se Dev agir né então algumas alguns pontos são fundamentais né e eu vou falar bem bem rapidinho tá você vai me complementando né o primeiro acolhimento das pessoasa de violência racial Então a gente tem que Independente de de de de
ser verificado de fato que aconteceu a violência racial a pessoa que relatou essa violência racial que tá em situação de violência racial ser acolhida né E quando a gente fala de crianças pequenas e aí eu t fando educação infantil até o o o o o ensino fundamental a gente tem um acolhimento que também tem Dev atender as famílias Então as famílias também precisam ser chamadas das escolas precisam ser eh informadas prontamente do que aconteceu né Eh ser orientadas em relação a como elas como essa criança vai reagir em casa como esse estudante vai reagir em
casa né Eh eh e também tem a criança que fez a violência né racial então o estudante faz evancia sexal que tá numa escola se ele tá numa escola ele tá num processo pedagógico então a gente não tem que pensar só função a gente tem que pensar para além porque é uma violência uma violência que tem que ser de aluma forma tem que tá se a escola pune agressão física a escola também precisa punir a violên racial né então os instrumentos coletivos também precisam ser acionados de acordo com o regimento da própria escola né mas
também precisa se pensar ações pedagógicas né e ações pedagógicas envolvem também a família é preciso chamar a família para entender que contexto é esse que essa criança Tire essas essas violências faas né e orientar de alguma forma não só conhecer esse contexto né mas criar também alguns caminhos então assim passa pela pelo acolhimento da criança por pensar ações pedagógicas né Por por P articulação com essas famílias e o ponto importante que também se fala pouco é que a pila fal citou né de tentar movimento de tentar abafar de tentar diminuir pelo contrário a escola tem
que criar materialidade para que a família da Criança e do estudante que tenha sido vítima de raciais possa procurar o eh eh o conselho para lá o que ela quiser porque afinal de contas o racismo é um crime né E a escola vai tratar pedagogicamente mas é direito da família buscar outras instâncias se sim ela quiser então a escola precisa criar materialidade uma vez confirmada né a escola criar essas materialidades para que a família tenha a sua autonomia de decidir o que ela vai fazer com aquilo né e eu acho que isso é um ponto
importante que ainda se discute com muito medo né a gente não vai falar a gente não vai eh eh eh eh disponibilizar a ata dessa reunião enfim eu acho que Esso é um movimento importante porque as famílias precisam ter o direito garantido de buscar o que elas bem entenderem né paralelo a isso a escola faz cab a ela atuação pedagógica e formativa com os estudantes né mas as famílias TM de de de decidir o que elas vão fazer né Eu acho que queria marcar um pouco isso aí para e precila você traz duas Oi pode
falar não t quero te ouvir também sobre isso a não eu acho que que oedon Traz duas coisas que que são importantes eu queria falar né Desse apoio principalmente a a a À Vítima né o protocolo tem essa preocupação gente assim como construir esse protocolo né Eu acho que a gente tem que pensar que claro que a gente tem que ter um apoio de uma gestão é muito importante quando a gente consegue construir né dentro de uma do que a lei prevê tanto que é uma gestão democrática né LDB e outras legislações falam da gestão
democrática mas eu eu tô eu acho importante afirmo que essa par seria ela é fundamental mas eu eu é é na verdade uma convocação para que a a a a comunidade Ela come se Organize né Se eu pudesse dizer assim quando eu falo sobre o estatuto eu fico dizendo estatuto daquele adolescente que é ota enga eu acho que a educação eh antirracista ela tem pressa a gente tem pressa né porque as crianças estão de uma certa forma a nossa escola é eurocentrada Então as crianças têm pressa os Estudantes têm pressa nós temos pressa nessa construção
Mas ela tem que se dar muito numa uma comunidade Olha isso uma comunidade antirracista dentro da escola isso é possível fazer com as famílias por que que eu tô falando de gota a gota chamando as famílias para conversar o Erê o comitê que nós organizamos que é um comitê organizado pelos professores né se inicia né edon professores que estão se incomodando então assim se reúne a gente lê texto a gente né entre a gente a gente lê texto agora a gente tá construindo um projeto que tem essa de chamar nós já fizemos alguns momentos junto
com o neabi também que é chamar as famílias para conversar para falar um pouco sobre o que que é uma educação assim fazendo mesmo formações para uma comunidade antiracista se pudesse isso fazer construir uma comunidade que aí pode se chamar de comitê Lê aí o nome é eu acho também a nomeação Quilombo enfim mas é important que todos dentro da comunidade eh participem dessa dessa dessa luta né Desse envolvimento E aí assim mandando pro referência pras famílias trazendo para discutir a gente tem momento no comitê de discussão mesmo o último livro que [Música] eh nós
fizemos a leitura juntas foi aquele livro tá até aqui da Cid Bento eh pacto da branquitude então assim chamando os estudantes né lá para leitura chamando as famílias então assim tendo esses momentos eu acho que eles são muito importantes né essa convocação da comunidade escolar E aí a partir disso a gente constrói protocolo a gente constrói formação para as famílias a gente constrói sanções que são importantes sanções Mas sempre pensando que a escola é um lugar pedagógico então a escola tem esse papel comoem colocou né pedagógico de de Educar pedagogicamente para uma escola antirracista né
Não só falar das sanções que isso pode que a gente tem no protocolo mas principalmente nessa formação né que ela é importante pros próprios estudantes acho que é um pouco isso assim e quer falar e acho que a gente podia partir um pouco pras nossas práticas agora que você acha Ótimo ótimo Acho ótimo tá maravilhoso ouvi-los aí coloca então aí eu não vou falar não vou nem comentar comenta só agora no final eu eu vou apresentar aqui algumas ações eh mas eu acho que a gente acabou não colocando né precil Néa de conversa e aí
eu tenho até um relato para fazer né que esse processo de eu falei sobre professores que estão tão se letrando né que tão se buscando discutir e pensar e se repensar nas relações espaciais né esses processos de formação né eu lembro que quando a gente fez por exemplo ocupações negras e aí naquela época Ainda se chamava ocupações negras né então eu tava lá no grupo trabalhando incomodado também com as pess parciais né mas eu por exemplo entendi que naquele momento er ocupações negras e a medida que a gente foi discutindo né A medida que esse
grupo de professores ia se encontrando ia discutindo ia estudando né eu fui também aprendendo muito sobre o que que significava assando aquele contexo escolar né e da necessidade de se de de de se ampliar a discussão Então queria destacar que uma isso que você falou Priscila eu queria botar uma lupa também nesse aspecto acho que você falou ali mas eu acho que na minha trajetória enquanto professor né encontrar pessoas dispostas eh e aí não somos só pessoas negras tá eu acho que é importante a gente teve muitos muitos professores também eh eh brancos né não
indígenas não negros né e dispostos e essas pessoas também foram importantes paraa Nossa formação porque elas estavam ali lendo compartilhando referências então a escola como espaço de formação continuada Então esse é um ponto deixa eu interromper esse um ponto que quando você falou eu entendo assim a importância sempre de ter a importância sempre não a importância de ter democratização de ter corpos negros nas direções etc né mas às vezes tem corpos negros que não estão não tem letramento racial exatamente eu acho que é esse ponto esse ponto que a gente precisa de troca né ISO
exatamente e tem corpos brancos que agem como antirracistas efetivamente às vezes mais que outros negros quer dizer é uma questão de consciência mesmo quando eu entrei na escola eu eu tive o prazer de trabalhar com colegas brancos que tinham muito mais leitura né sobre a questão racial do que eu inclusive que sofria na pele que não conseguia entender aquilo né então e e é fundamental esse esp de Formação me coloco muito mid aqui eh passei por um mestrado e por um doutorado ainda com referência as referências só tangenciar as minhas pesquisas então assim eu me
dediquei a elas eh eh com mais depois do doutorado né com a piscina Inclusive a gente vem fazendo algumas ações aí no Cap que a gente continua aprendendo muito né mas eu tive o prazer de trabalhar com colegas brancos né inclusivos que fazem parte da direção hoje que muito me alegra né Eh que tinham um letramento racial e que contribuiram muito pra minha formação enquanto professor enquanto sujeito né e que resgataram também a minha que me ajudaram a a a a reformular e e a reorientar a conção da minha da minha subjetividade como professor indígena
também assim então os passos de formação continuada na escola eles são muito importantes bom então falem da experiência de vocês que faltam 20 23 minutos só duas frases que eu adoro assim primeiro que a gente tá um mês de novembro que é um mês que as pessoas começam a trabalhar com ccia neiro então eh a importância da gente trabalhar na na escola né De janeiro a janeiro né Não só nesse mês porque eu acho que a gente tá falando com educadores e educadores professores professores a importância da gente trabalhar de Janeiro a Janeiro essa temática
não tangenciando sabe mas realmente para dentro uma uma escola afras e a outra que vocês falaram lembrar Depois eu falo que era uma coisa que vocês comentaram que acho importantíssima Ah todos nós somos responsáveis Todos nós né negros brancos ind somos responsáveis nessa construção de uma escola contra coloni Então vamos lá passada depoimento lindo tô aqui no YouTube que a gente não vai conseguir ler assim eu querem que eu vai lendo com vocês enquanto quanto vocês estão Ó tem celise Guedes aqui disse enquanto ele tá colocando eu vou lendo aqui celise gedes falou que é
a melhor aula de todas né de vocês Eh boa noite Ah tá deixa eu ver quem mais tem uns debates bem legais aqui deixa eu voltar aqui para voltar para ver É porque tem um debate a que as pessoas estão contando das próprias histórias delas né das narrativas que elas porque elas desenvolveram é então assim então a Nara tem participado bastante aqui no debate a Geórgia também n Carla Ferreira né Eh a linda moça né recebi inúmeros ela dizendo né recebi números apelidos ofensivos sofrir na infância que deveria ser linda as outras crianças acabam aprendendo
o racismo não como teoria e s como base né o Marco aélio tá dizendo importante pensar na formação da subjetividade desde a referência racista vai você vai colocando aí quando colocar eu paro de ler Ah tá tá aí a Elisandra né Campos dois bos reflete a realidade a gente vê a diferença de julgar como Marginal criminoso perigoso o corpo negro na vida adulto Pois é formado da subjetividade desde infância cultura de violência aone é uma conção diária para ressaltarmos uma educação antirracista aí o Thiago Azeredo os vigens me lembram os estudos da Virgília Bicudo sobre
as atitudes raciais de criança da década desde a década de 50 né enfim aí Opa Então já tá então depois eu leio mais vocês deixa eu sair daqui vai lá É acho que pode passar né pra gente ver vamos botar partida aí então né isso isso pode ser eu acho eu acho que a nimma ajuda a gente a pensar também né bastante coisa isso então assim dentro do que a gente eu eu vi uma uma fala acho que é da Elisângela que ela colocou lá e a Nara também Nara né mas eu acho que as
duas estão apontando da importância da gente trabalhar né ela acho que ela tá apontando pras zo dout trindades que fala sobre os valores civilizatórios né das rodas de conversa das circularidade importante a gente vai trazer um pouquinho aqui talvez eles já Em outro momento a gente consiga debater mais mas isso que você aponta é fundamental Gostei muito que tá dentro dessa importância de descolonizar o currículo tá eu concordo muito da ância da gente trazer esses valores civilizatórios tanto da negrit negros como indígenas para esse debate Obrigada pela contribuição e então vou aqui né que que
a gente tá discutindo a gente traz o texto da Nilma Lino Gomes que é dessa O que que a gente tá chamando aqui que é uma n nessa construção ela a Nilma Lino Gomes ela fala sobre descolonizando mas a gente tá aqui nomeando como Lego Bispo né contra Colonial mas o que que é necessário a gente tá apontando pro mesmo caminho que é não fazer uma escola construir uma outra escola né Colocar em evidência atores e autores negros e sua prod ção possibilitando que os seus estudos e reflexões estejam nas disciplinas como a gente já
falou bastante aqui o al o Ed e eu fazer constar com regularidade Nos programas das disciplinas que é o que a gente acabou de falar não tangenciar mas fazer parte né quando a gente tá montando a nossa a lá no no Cap a gente cuma dizer quando a gente tá montando eh a aula de teatro quando a gente tá discutindo o programa de matemática quando a gente tá discutindo o programa de português né De que modo a gente não vai só aciar mas a gente vai apresentar as histórias que foram silenciadas retomamos a só me
permite fazer uma parte assim a Nilma linor né ela tem uma contribuição muito importante porque a reflexão dela também tem a ver com Corpus que são silenciados né E aí são corpos indígenas embora esse texo que a gente tenha referenciado não mencione isso então eu quero que vocês escutem os corpos negros também como corpos indígenas né então autores negros indígenas embora não esteja no slides como f da da da Nilma né Eu quero que a gente compartilhe esse esse texto agora fazendo imão essas duas referências então que vocês estão lendo Como os negros incluam também
indígenas tá autores negros indígenas e por aí vai só só esse parênteses tá Prila não Acho ótimo eu acho que assim eu costumo e eu acho que quando a gente tá falando né Afra pindor que é o a estratégia que o nego ajuda aí que o nego Bispo usa que eu acho que é forte acho que quando a gente tá apontando para isso a gente tá falando das duas coisas né E aí eu acho que ajuda a gente a pensar isso ótimo é exatamente isso assim acho que é importante eh associar n essas doas as
lutas desses povos né de todos os povos negros de todos os povos indígenas que t suas particularidades Que bom que tenha mas que são Discriminados historicamente nesse Brasil por isso afro pendor Amico né do negro bispo e eu gosto muito disso mas vamos lá retomar então autoras e autores negros e negras indígenas e indígenas eh relembrar Quais foram as lideranças né que participaram das principais mudanças emancipatórias do mundo D relevo as suas Produções né pode ir eu tô lendo um pouquinho mais já porque eu quero chegar na parte que a gente debate na no na
na vai passou a construir um percurso de ruptura epistemológica e política no sentido de descolonizar os currículos e o próprio campo do conhecimento que a gente tá debatendo aqui o tempo todo né a presença de Corpos negros e tem uma outra pessoa aqui que eu quero trazer isso porque ela falou da dificuldade de de quando a gente Trazer isso é importante né quando a gente traz esse campo do conhecimento traz a discussão epistemológica eh a dificuldade porque às vezes tá muito atrelada às pessoas às matrizes africanas a questão religiosa eh Rio quero mais eu não
sei qual o nome de repente você sabe ele fala a importância da gente trabalhar esse conhecimento ancestralidade e de ter também essa questão que vem muito do preconceito religioso quando a gente traz esse outro olhar né a presença de Corpos negros e lugares do conhecimento de forma horizontal e não hierarquizada como comumente visto no Brasil em razão das desigualdades raciais muda radicalmente o ambiente escolar e Universitário exato E aí Priscila só um um destaque né a presença de Corpos negros em lugares de conhecimento muitas vezes não é reproduzindo estética dos corpos brancos ex E aí
os corpos negros indígenas eles vão ocupar esse espaço lugar de conhecimento sendo sendo as pessoas que são sem precisar emular uma forma h estética né Eh que a gente que a gente inclusive é ensinado a fazer para chegar nesses espaços académicos né então acho que o movimento importante é eh eh E é exatamente isso não hierarquizar é justamente você eh abrir um espaço na sua escola por exemplo para primira do bairro e essa brasileira tem de fato Ou vida como uma autoridade naquele ponto noss perfeit né e a mesma coisa o pajé né o pajé
ele é liderança ele não vai reproduzir lá todos a estética que precisa de ter um não vai se importando isso não é importante né o são outros aspectos que são importantes eu acho que é isso que é importante ser colocado quando esses corpos negros indígenas entram no espaço é de construção de conhecimento né que é não esperar que eles reproduzam e é é essa ética que de alguma forma e que tem o centro né que que que coloca o o padrão e a norma como eh eh a Europa né o branco eh eh e menospreza
outras formas de manifestação não e essa coisa que tu tá trazendo de valorizar né Ela é muito importante porque sim se a gente for pensar nessa prática no currículo né no currículo contracon a importância do diálogo com o território né Na Minha tese eu já falo isso eu fui uma escola na Maré E aí a professora de e a diretora a primeira entrevista que eu faço elas elas falam assim na seguinte respondem da seguinte maneira Ah porque o bom é que quando as crianças estão na escola elas esquecem que mora na Maré não ninguém uma
criança tem que esquecer do seu território isso é novamente um apagamento quantos movimentos de resistência nós temos na Maré museus pessoas você falou a artista que tá lá produzindo tem um artista que constrói pipas incríveis que a gente esrou lá na pro Cap da Maré desculpa agora vou ler daqui a pouco vou ler t o livro dele aqui vou lembrar mas assim a importância desse diálogo com o território não é possível construir uma luta antirracista sem dialo com o território achando que só que o conhecimento também que a gente produz como professor e professora é
o conhecimento legítimo mesmo né né Essa coisa trazer os outros mestres os mestres que estão na né desses saberes que estão na comunidade isso é muito importante não há como a escola fechar a porta para construir um currículo contra Colonial não é a escola fecha a porta Ah não há diálogo com o território local não é disso assim a gente não vai construir uma escola que valorize né que as crianças aprendam a valorizar suas próprias histórias porque se sua história ela precisa ser apagada ao entrar na escola você não vai conseguir aprender a valorizar né
ai tem muita coisa pra gente falar vamos vamos lá vamos seguir E aí vem o ponto que entra a denúncia e a pronúncia né que a gente vai denunciar o racismo né mas a gente também vai pronunciar Esperança vai pronunciar caminhos vai pronunciar eh eh movimentos né e transformações naquele espaço assim e eu acho que dentro da denúncia pronúncia um texto do Nogueira né que ele trabalha Renato Nogueira com essa questão da Educação Básica e ele traz uma discussão sobre a infância e ae fala né que é muito importante a gente né falar sobre as
questões da da da escravização trazer as questões mas colocar também as crianças eu acho que tudo isso que a gente tá falando né de trazer os mestres locais de trazer né que é o lugar da pronúncia também né das histórias dessas crianças elas aprenderem a valorizar as suas histórias então eu vou ler porque para além das denúncias que se fazem necessárias e incontornáveis destaca o que aqui denominamos de pronúncias através das pronúncias postulamos que é importante propor caminhos antirracistas tá que a gente pode ir para para para AES você é vamos L esse esse aqui
porque dentro Eu queria começar olha que lindo né porque quando a gente constrói lindo de verdade quando a gente começa a construir com as crianças uma história com literaturas atravessando a vida das crianças né a gente lá no Cap a gente tem um projeto com literaturas eh com questões indígenas e questões da negritude E aí olha o efeito na vida da criança a partir desse relato que é de uma amiga minha da Sala de Leitura que uma criança Olha não sei se vocês conhecem o amor de cabelo mas eu botei ele aqui até botei a
imagem dele aqui olha que bonito isso né quisar se desloca desse lugar do feio do fenótipo que é feio eu estava lendo com as crianças do infantil cinco livro Amor de cabelo as crianças comentavam durante a leitura sobre a beleza da menina negra protagonista da história Miguel um menino não negro olhava fixamente para um detalhe na ilustração como como se tivesse lembrando de alguma coisa daí ele subitamente interrompeu como se não fizesse sentido dizer depois e falou Cris sabia que um dia a gente estava na condução e um raio de sol bateu na Eloa E
ela ficou tão bonita Eloá uma menina negra ao ouvir a descrição poética que Miguel fez dela olhou para a ilustração e abriu um sorriso enorme então assim muito dentro do que a gente tá né que que a gente vai construind esse falecimento da constiuição das identidades das crianças né Muito legal deixa eu ler aqui um comentário aqui que tá antes quando você espao aí né da Irene Santos né É urgente dar voz às crianças negras e indígenas nos ambientes educacionais valorizando suas heranças ancestrais para que elas possam construir suas inidades de forma de lógica e
potente né acho que isso também enfim resume um pouco disso que a gente tá debatendo aqui mas vamos lá Desculpa aí vamos lá avancem eu conheço iren um beijo Que legal vocês estão Chei de fãs aqui no no no chat é o livro né o livro você abordou então aqui a criança né você mostrou esse aqui também eu acho que eu vou ler relatos são relatos que falam muito aqui deixa eu mostre volto desculpa é o livro né o amor do cabelo e o Miguel ali pode pode voltar edon só pra gente mostrar ridin aqui
o livro Amor de cabelo né E o Miguel mostrando já né que essa coisa da da criança mostrando E aí elogia Eloá né que uma fofa muito lindo vai pode passar aqui eu vou trazer também outro relato Na verdade eu que vivi esse né essa experiência com algumas crianças de 5 anos eu vou ler rapidinho vou ler um pouquinho mais rápido mas enquanto eu li uma menina de 5 anos de pé ouvindo a história passava a mão no meu cabelo de modo suave constante a princípio sem machucar Depois de alguns minutos ela começou a passar
sua mão de novo com um pouco um pouco mais de força olhei para ela para o meu cabelo e para a sua mão que continuava ela entendeu meu estranhamento esfregou um pouco mais forte e perguntou é duro seu cabelo como você faz esses penteados pois bem explico por ser filha de uma mulher branca e o pained o meu cabelo é crespo de uma textura grossa características que chamaram a atenção dela naquele momento o episódio permitiu várias conversas e trabalho com grupo sobre questões étnicas e raciais sobre diferentes nacionalidades e histórias que remetiam a questões da
beleza de mulheres negras e seus cabelos o clima que podemos construir com as crianças abriu espaço para que o tema do preconceito e de padrões valorizados socialmente fosse trazido pelas crianças alguns dias depois uma menina perguntou Priscila você acha Preto bonito entendi que a cor era evocada para falar da sua cor dela menina Caçula de uma família de muitos irmãos vários com uma histórias crescida por muito tempo nos desenhos nas revistas nos livros de literatura atribuída a sua condição de negra e pobre pode né de uma uma coisa no cabelo a gente vai né Trabalhando
e aí começamos a falar das outras Naci aqui pode aqui a gente volta é um trabalho que a gente faz também com toda a pele seu trabalho que a professora de artes desenvolveu mas eu fiz a verdade eu e o nós fizemos um levantamento de algumas práticas do cap não trouxemos só práticas nossas mas práticas também de outros colegas né a cor da pele né é a cor da pele a gente quer falar pode falar é é Inclusive a gente fez eu eu vou mostrar no final uma foto de que a gente fez um a
cor do cap né que foi uma eh colocamos toda a comunidade da escola para inclusive o corpo docentes e os servidores e os funcionários da escola todo mundo para fazer Moral com as cores da da mão né o tom de pele de cada um né então foi um trabalho que se Estendeu este ano para toda a escola né E esse e essa fotografia específica é um trabalho da professora Sulamita Freire Olha tem um relato aqui de uma professora da Nara Sacramento lindo né usei Air Love E ensinei meus alunos como descrever o cabelo delas e
deles em ingrs Parabéns Priscila Edson e wace muito legal Maravilha e essa ação aqui gente foi com um projeto do primeiro ano fundamental né que é trabalhando eh fazendo pouco a gente trabalha no setor de orientação profissonal com a questão do do dos vínculos né e e os vínculos entre as crianças né então a gente trabalha muito numa construção de uma lógica que seja mais coletiva né fazendo frente a uma perspectiva mais individualista então a gente sai da ideia do filosofia bunto né trabalha o ano inteiro né com essa perspectiva do bunto com as coisas
do primeiro ano e no final a gente fez essa confecção e eh isso foi as crança do primeiro ano de 2022 é em que eles com com a semente do Pau Brasil né a gente confeccionar as pulseiras do bunto né queam trocar depois entre eles é engraçado que até hoje as crianças essas crianças estão no terceiro ano elas até hoje elas lembram da pulseira e algumas até hoje guardam a pulseira também é uma construção a construção da pulseira em si é uma construção também nos povos indígenas né então foi uma atividade feita com o primeiro
ano depois de reflexão sobre o coletivo eh senora Catarina Moreira né Cassandra Pontes atual diretora da escola né que que é a pequena África ali né uma visita eh guiada né a gente já fez essa visita também com com com com alguns convidados assim que abrilhantaram também a gente faz com algumas séries também esse percurso né passando ali para do sal né enfim é um passeio que o Instituto de Pesquisa pritos novos né caros Valongo é um percurso também bastante que a gente gosta de fazer inclusive fizemos com corpo docente também né Acho que foi
o propôs isso em 2023 não foi Priscila fo ano passado que a gente propôs isso foi foi ano passado ano passado com corpo docente também is todo mundo lá subir açãoo eh a Professora Maia né um projeto quer falar desse prisila é projeto na verdade né é uma coisa que a gente tem né A gente às vezes traz pouco mas o al adora Eu também adoro que é trazer samba né para considerar e aqui a professora faz uma discussão importantíssima né apresentando vários sambas e e trazendo perguntas para provocar né os estudantes de que maneira
a escola de samba pode ser considerado um quilombo eh coletivamente espaços de acolhimento maioria Negra expressão de sua própria história e sentimentos né através dos seus né de ver os seus corpos e é impressionante eu moro aqui na rua da Portela e é impressionante eu tenho acompanhado um pouco as crianças né E quanto a escola de samba Nossa a importância desse movimento negro né dessas escolas de samba na vida das crianças negras né que é o meu próximo trabalho que eu vou escrevendo que fala sobre isso E aí eu tô vivendo isso é importantíssimo enquanto
a escola tem que fazer parceria com esses movimentos sabe enfim aí a professora Faz esse trabalho vai é um trabalho que a gente e aí volta só um pouquinho né falando também sobre visitando né Eh diferentes povos eh para falar dos cabelos das Tranças todo o movimento que existe por trás de cada do Penteado pode passar então deixa eu falar bem rapidinho só para ajudar assim escola de samba é um grande Quilombo e é um lugar de aprendizado para os nossos alunos nossos filhos e por aí vai sabe pra gente né o samba da Mangueira
de 2019 é melhor do que assim praticamente todos os livros que eu já li o samba da Mangueira o samba letra do Samba da sem contar o batuque né E as coisas toda que a gente tem mas mas é muito legal assim que a gente consiga valorizar consiga reverter esse processo de que tudo que a gente aprende só com estrangeiro né só com a Europa e desvalorizando o que a gente tem aqui quando a gente pode aprender muito com com a nossa cultura desculpa muito rápido deixar vocês falarem não tá ótimo sabia falar de S
te provocar é f s para mim é pô tô quase pegando meu tantã ali para tocar aqui com vocês eu acho que no final a gente tem que fazar samba da Mangueira Ah boa votar o samba da Mangueira aqui boa boa vai Edson pode ir é E aí trabalha com referências né então tem e as professoras do pto ano trabalham com esses Com e ehac né a Carolina Maria de Jesus a Guajajara né Eh a con vararo né que é um trabalho também com as com os estudantes né de trazer essas referências e convidá-los a
conhecer um pouco mais sobre esses pessoas tão importantes e que por muito tempo né foram esquecidas e não foram valorizados como deveriam ser n então também é um trabalho que que pode ser feita é um trabalho da Priscila aí você fala PR não Sim esse trabalho É verdade gente eu venho dizer porque assim é é isso né ofertar as crianças toda a possibilidade de de eu eu vou chamar de brinquedos agora afro vou falar afrocentrado ainda porque nesse momento ainda tava nessa discussão mas depois eu que é assim né a ausência de os materiais eles
são todos a gente precisa pensar isso é importante tudo que a gente tá colocando né Na hora que a gente vai disponibilizar no mural da escola o o pano de fundo que a gente vai colocar eh as escolhas da da da da da da eh dos T tudo isso é uma a construção é importante para uma escola né Eh contra colonial e e e o que que nesse momento né a gente na verdade não tínhamos na escola é bem no início essa foto quando eu entrei no Cap nós não tínhamos bonecas negras e essa boneca
olha como é que as discussões vão avançando porque hoje vocês T eu eu compraria bonecas assim de artistas incríveis P na internet que fazem né já com fenótipo né de realmente lembrando porque aqui ainda tem um fenótipo as bonecas muito uma boca fininha os fenótipos tentando ainda um embranquecimento só para fazer ess discussão que eu não estava naquele momento fazendo Porque nós não encontramos e naquela debate da tua aula o al a gente fez esse debate com a turma né da dificuldade de encontrar bonecas negras para você comprar você vai na loja Americana agora no
Natal dificilmente você vai encontrar uma boneca Negra É muito difícil encontrar né O Edson trouxe relato das filhas dele também né Ed às vezes é às vezes eu eu tô disposto a brigar mas nem sempre às vezes eu só ignoro assim mas às vezes eu falo com gerente ass Como assim cadê que que é isso mas a importância da gente aqui eu tô também trabalhando com as próprias crianças gente 6 anos aqui contando a história né da da escravização e a importância de também a gente ter brinquedos afr pendor anicos assim que lembre essas histórias
sabe que lembrem esses corpos isso é muito importante pode passar olha que legal é esse aqui foi uma uma visita né das crianças do quto ano na aldeia Maracanã então foi este ano né então ali estava conversando com Daniel Puri que mostrava a mará o Maracá E contextualiza também algumas algumas questões sobre sexalidade também dija né então a gente já fez visita sapais né então a gente também faz esse movimento de levar as crianças aí para para irem pra aldeia né Isso foi este ano com na aldeia Maracanã né Eh atenda literária na sala de
leitura educação infantil semana da pedagogia então Priscila também junto com colegas lá educação infantil né Eh É nesse movimento que a gente tem sempre né a gente também fez isso lá em ocupações negras no Cap né que é TR é eu trouxe a foto eu trouxe trouxe Ah então tá que a gente tem feito isso também é bacana né a tem uma colega Nossa que tá aqui que disse assim ah estar na universidade também é um ato de resistência no na no no YouTube eu eu concordo está na universidade de a existência E aí a
gente teve essa oportunidade de montar uma tenda literária mostrando assim como elas convidou a gente falando do nosso trabalho da Educação Básica levando os livros levando fotos propostas pros estudantes da pedagogia foi bem legal também e a gente tem feito esse movimento né do cap e parceria com a universidade isso esse aqui foi a tenda literária né que a gente fez isso foi e eh dia dos povos indígenas né naturamente a gente não tem que trazer só nos dia dos povos indías de Abril mas estender para outros espaços a gente fez isso também que foi
uma contação de histórias de expor também os livros com autores indígenas né autores e autoras indígenas né ISO foi o ano passado e foi bem interessante porque eh um dos livros que eu trazia né que é do Guar acho que não tá aqui comigo agora tem uma Pag indígena loira né isso levantou uma discussão muito grande entre as crianças né Por que que essa essa criança não é indígena Ela é loira né E aí a história contava não tinha como questionar né porque a história falava das encaminhadas né na época do período lá essim seria
as amazonas brasileiras né E ela era filha degen enfim e aí deu uma discussão interessante sobre os estereótipos né que que que que se entende ainda que ainda se carrega ainda no nosso Imaginário o que que é ser indígena né e o autor foi maravilhoso de colocar uma personagem loira para ser e eu tava fazendo a contação dessa história Inclusive das crianças é a gente estamos gente olha eu queria que a gente mando tá M dando s é não mas eu vocês o que que ainda como é que tá falta muito ainda não TR minutos
não eu acho que não tá maravilhoso fica tranquilos vamos lá só era só para avisar tá obrigada não essa foto que eu acho que essa foto aqui ela diz muito porque a gente tá né quando a gente abre com aquele vídeo das bonecas e a gente fala da importância de um ensino né Olha esse menino quando ele coloca o rostinho dele no livro colado no livro é uma história de Reis né e rainhas eh africanos e olha o menino colando o rosto dele para ass se identificando né é uma criança que ele tem fazia um
ano eu acho Umo mano né então assim e aqui do lado de bebês mesmo que a gente atendia antes no no bebês né então assim des lá do berçário né des lá de bebês de seis meses tem até um depoimento aqui do Maicon que ele falou né que ele tem um bebezinho de 9 meses estou aproveitando muito tenho uma preocupado muito com o momento de escolher uma escola que contempla esse tipo de pedagogia é isso assim que realmente faz muita diferença porque quando a gente vê aquelas crianças maiores no vídeo não se identificando e achando
fe Olha a nossa responsabilidade na construção de uma um currículo afr pindor uma escola antirracista então assim como vamos desmantelar o racismo E aí eu gosto terminar só com essas frases aqui que eu acho que aí a gente abre o para Claro nossa tem muito depoimento aqui maravilhoso e E aí a gente que eu acho que é importante assim algumas Eu já falei eu queria deixar essas reflexões com Nossa pera aí tá de janeiro a janeiro né a educação antirracista para além do dia 20 de novembro e 19 de Abril o lugar Fala tudo Acho
que resumir bem sem saber do nosso debate que a gente discutiu aqui todas nós professoras temos responsabilidade em falar desse tema na escola todos é uma respons abilidade Nossa quais práticas fazemos em sala para garantir a implementação da Lei 10639 e 11.645 e qual o nosso olhar para as crianças e adolescentes né os corpos negros e indígenas gingados e também de hierarquização da cultural então assim eh é um pouco isso a gente eu acho que é legal a gente abrir agora para muita gente colocando muita coisa e aí a gente conversa mais um Pou eu
acho que Eu acho que só para poder também trazer um uma Fala Final aqui então então deixa eu então deixa eu te sugerir tira o slide então já que vai parece melhor acabamos eu acho importante pontuar também eu acho que tem que se ter um cuidado que não dá mais Falção de racis vem falando todos os espaço que eu venho ocupando né Sem fala também da educação com os corpos indígenas né de pensar ind Então hoje em dia a gente avança que eh por muito tempo se eh eh eh Há um histórico de apagamento que
ser interrompido né Há um histórico de de apagamento esquecimento qu medidas precisa ser esquecido então não acho que é importante se lembrar sempre que não dá mais para palação de racista sem incluir corpos histórias indígenas no nosso país né na nossa constução quanto sociedade e aí só mais um ponto importante uma ação muito importante a gente não falou princila Cap também acionou né Eh recentemente né que foi a adoção das cotas para estudante para crianças pretas eh eh pretos paros indígenas né a es col de aplicação sempre foi uma escola que atendeu por muito tempo
uma elite né ali na da Lagoa da pfj e que essa configuração vem mudando nos últimos anos a partir da adoção Então dentro das políticas an racistas da escola também tá adoção das da da da política de cotas para acesso né então a escola vem adotando isso que vem de fato e eh mudando a composição racial dos Estudantes né hoje as as turmas de ingresso eu diria que nos últimos 3 anos nós tivemos uma proporção de 50% 50% de crianças que é uma marca histórica por CTE de aplicação que sempre foi uma escola majoritariamente Branca
né Nós temos cor docente ainda majoritariamente Branco né mas já temos eh eh com a adoção de costas na universidade a gente espera também que esse quadro mude nos próximos anos né com ingresso Gal do professores negros indígenas eh no quadro efetivo do colégio É isso agradec aí o espaço al é isso sempre um prazer né a gente não vai ter muito tempo para debater com o pessoal que tá colocando aí mas agradeço todas as considerações de vocês e é sempre oportunidade de crescimento sempre trocar e dialogar com com o quilombo e com você o
al e com a Priscila movimento Prado constante quer falar prin depois aando não né gente não não sei que que você vocês querem tem muitas quer que eu lei as perguntas para vocês aqui vamos ver né Ah tá pode ser eu pensei que acho que já tava fazendo a última dele já é porque você fo 31 já é 38 não é bele 40 pessoal vamos lá não vamos mais um pouquinho eu também queria comentar um pouquinho alguma coisinha então tá então vou ler aqui as perguntas para vocês então assim é vou começar de baixo para
cima tá então assim tem aplauso aqui da geone tem eh a Nara né Deixa eu ver tá falando at queria o canal tem o a Cristina que falou visitar o Museu do Samba a Irene falou da ações educativas são essenciais no cotidiano escolar debate reflexões parcerias histórias Artes música culinária enfim múltiplas formas de de contato de contato com as culturas negras né Acho que eh a experiência aponta a a Grace né Grace Cristina A Experiência aponta para cõ de ação pautada numa ética amorosa acho isso lindo assim Acho que a gente tem que falar mesmo
de amor né Muito legal GR deixa eu ver seum o Michael falou né ter com filho de 9 anos neném de 9 meses na verdade e tá querendo encontrar uma escola que tem essa pedagogia né E tem sorteio tá Michel aqui no Cap do frj né mas tomara que as outras escolas Tomara que as outras escolas também consigam a gente consiga avançar nesse processo né e a Nara Sacramento falou lindo né ah o Love Ah bom essa eu já até comentei do air Love Deixa me ver mais é urgente da voz à crianças a Irene
né negras indígenas be educacionais usando suas heranças cestrais né Aé já lembro isso aqui bom então acho que pode ir pras considerações finais de vocês mesmos que que vocês quiserem colocar Deixa só colocar uma imagem que faltou aqui Ah beleza Coloca aí aí tá o J dizendo aqui resistência e a Cristina também fal Parabéns professores encontro muito produtivo pode colocar Não tá aparecendo tá aparecendo S olha se vocês estão vendo que foi uma ação o que mostra o muro do col de aplicação que eu falei com vocês Vocês estão vendo aí não não tá só
sua foto você apresentando ué Poxa deixa eu ver tua foto tá bonita janela aqui compartilhar vamos ver se vai agora ai acho que não vai dar enfim ah deixa eu ver se vai isso aqui agora aqui saindo tá parecendo que vai tá vindo veio veio o slide aqui foi ah foi que mostra o muro né da escola com as mãos né que é a cor do cap né que foi uma conversa com as famílias né a gente fez uma roda de conversa com as famílias D ano que tinha a seguinte pergunta por que o racismo
né racismo na escola porque essa é uma um problema de todas as pessoas a gente traz a comunidade para discutir também essa questão porque eu acho que esse que a Priscila falou não dá pra gente fazer esse trabalho em forma isolada então envolver de fato a comunidade esolar de fato as pessoas nos fortalecer nos coletivos o pombo o neabi enfim a gente tem que que prazer gente né Eu acho que esse é o momento e eu me sinto aqui compartilhando com gente que eu sei que não vai acabar aqui eu acho que são interlocuções que
a gente mantém mais uma vez agradecer aí e o espaço e me colocar à disposição para seguir dialogando com vocês caso tenham interesse e desejo de conhecer um pouco mais o trabalho da escola e a gente também tem conhecer o trabalho desse outro espaço né Priscila projeto para isso Priscila a gente quer que o povo conte pra gente também como é que F falar né sobre ess ações Enfim acho que é isso gente agradecer mais uma vez desejar uma boa noite para todo mundo e uma boa semana para vocês então eu também quero agradecer o
Alace primeiro agradecer nessa parceria né que é a parceria que a gente acredita na formação que é a universidade a gente sempre diz isso já virou um mantra um pouco do cap assim eu acho que meu mantra também que é assim a formação né dos professores professoras não acontece só na universidade Nem só na Educação Básica mas nesse encontro que a gente chama de casa comum então nessa casa comum né Quanto é importante a gente estar junto Porque uma ética amorosa eu acho que ela só é possível num pensando numa num filosofia do buntu e
uma Filosofia de nós então o convite que a professora fez é o convite que eu quero deixar que a partir de uma ética amorosa a gente tenha realmente compromisso e responsabilidade numa escola político ético estético na construção desse currículo contra colonial e quia deixar esse convite que a parte do sãoa da mangueira mangueira al é Mangueira tira a poeira dos porões ou Abre Alas pros teus heróis de barracões dos brasis que fez um pai de leis J melões são verde rosas Multidões mas essa parte eu gosto aqui Brasil meu nego deixa eu te contar deixa
o Cap contar deixa os municípios contar deixa as professoras contarem a história que a história não conta o avesso do mesmo lugar na luta é que a gente se encontra então assim nessa ética amorosa na luta que a gente vai construir de verdade um outro lugar pras nossas crianças indígenas e as nossas crianças negras Muito obrigado obrigada pela par então agora enfim eu que quero então eu que agradeço assim Acho que todos nós dá para ver aqui pelo chat todos muito felizes com excelente palestra debate conversa roda de conversa você trouxeram aqui PR assim é
de experiência eu tinha certeza que seria muito produtivo né e e acho que todo mundo aqui tá muito feliz com isso esse vídeo pode ficar aqui como eh inspirador para diferentes professores do Brasil inteiro de como tratar sobre questões étnico-raciais nas escolas né nas universidades mas principalmente nas escolas no ensino ensino básico e foi muito bom assim entender e o primeiro ponto assim Acho que como é que vários argumentos aqui vocês trouxeram que é fundamental pra gente aprender primeira a ideia do coletivo tudo se constrói coletivamente o segundo aspecto é do amor do acolhimento para
essas crianças que sofrem racismo o terceiro aspecto é de trazer é de colocar o negro trazer o personagem negro trazer a boneca Negra fazer a pintura negro né colocar o negro como natural e não apenas o branco assim Acho que me con se eu tiver errado eu tô aprendendo nesse sentido não trazia a sua literatura trazia pintura mostrar a diversidade garantir a plu diversidade né e entender que o outro que diferente mas que é igual ao mesmo tempo e que tem que ser respeitado Independente de sua cor da pele seus fenótipos etc né Ach que
vocês trouxeram práticas não só de ponto de vista de políticas públicas educacionais dentro que vocês trabalham dentro do próprio Cap né criação do ê criação do Quilombo né criação de política de criação de comissão permanente antirracista de falar com as famílias de adotar as famílias discutir com as famílias discutir com as crianças né e quer dizer sem uma maneira punitivista assim quer dizer na verdade eu eu eu tenho muito rechaço da ideia de punitivismo né mais com criança no ensino básico muito mais dessa ideia do acolhimento que é eu acho mais importante assim então acho
que foi uma aula vamos chamar assim né da altíssima qualidade que pode ficar pra história e para todo mundo poder pensar refletir o que que é efetivamente ser antirracista e ser antirracista não é porque é negro grupo que é indígena antiracista é um papel para todos nós que vocês trouxeram muito bem para todos os corpos brancos que eu chamo de berges né de berges de negros de indígenas de amarelos de azul de Marciano seja o que for né a luta antirracista ela tem que ser de todos nós pra gente superar um dia e avançar num
numa construção da sociedade mais igualitária né É óbvio que a luta antirracista ela também passa por crítica das instituições E aí é uma coisa que me me muito cara assim né dessas instituições que as instituições acabam reproduzindo o racismo então de modo geral acho que como tem muitos professores esse vídeo pode ser até compartilhado para muitas outras pessoas a gente pode alcançar nessa luta porque nós não queremos supremacia de A ou B O que nós queremos é igualdade respeito dignidade para todos acho que isso vocês demonstraram muito bem né Gente eu só tenho agradecer né
fazer aqui o coraçãozinho pros dois aí gente e aí e obg e falando agora para todos os alunos do curso assim a gente encerra o nosso curso hoje com essa aula maravilhosa dessas duas pessoas que vieram aqui né disponibilizaram seu tempo para estar aqui conosco a gente encerra eu agradeço a todos vocês que confiaram nesse curso que confiaram no no no nós mudamos o Priscila nós mudamos o curso hoje né na verdadei outra aula mas eu achei muito melhor terminar a aula com vocês com essa prática e agradecer a todo mundo infelizmente não dá pra
gente ficar para responder a todas as perguntas aqui mas tô vendo que tá subindo vários coraçõezinhos né e etc e é isso e as melhores respostas aí dos coraç dos corações melhores respostas sobre o curso nós vamos inclusive disponibilizar na nossa redes sociais espero encontrá-los futuramente outros cursos ano que vem já vou preparar outros dois cursos e de extensão para que todos possam participar eh e também tem aí o trabalho final de curso que vai ficar para dezembro mas isso eu falo lá no nosso grupo do WhatsApp tá bom então quem não tem quem não
tá no grupo do WhatsApp tá no no curso aqui por favor depois vou pedir Ana Carolina para colocar o link do do do curso do WhatsApp do do link do WhatsApp da turma né para que a gente possa se comunicar lá gente muito obrigado valeu aqui ó com marac Zinho Ah pra gente botar S na Mangueira vai P rapidinho Alex toque o samba da Mangueira de de 2019 pera aí pera aí vou colocar o samba aqui Aqui está a música Os Meninos pera a pera aí vou pedir Alexa aqui per pera aí ela cantou errado
não Alexa toque o Sama da mangueira de 2019 vamos terminar com ele tocando as músicas de funk de 2019 no Amazon News e não não é Esso não Alexa samba enredo da Escola de Samba Mangueira de 2019 toque não encontrei n essa Alexa não tá adiantando nada então mas vamos ficar então com a sua com a sua canção então de 2019 mangueira né que foi maravilhosa fica melhor da alou gente beijo Valeu gente tchau tchau valeu valeu vamos encerrar aqui a transmissão