[Música] [Aplausos] [Música] Fala aí galera tudo bem com vocês eu sou o Francisco porfiro professor de Filosofia e hoje nós vamos falar sobre um assunto que é a filosofia pós-moderna Ah o que que é a filosofia pós-moderna vem depois da modernidade é a filosofia contemporânea é esse termo é utilizado muitas vezes como uma espécie de xingamento intelectual sim né um pouco disso tudo vou tentar explicar que essa complexa relação n em que faz surgir essa filosofia chamada de pós-moderna né em que uns vão arrogar para si o título de pós-modernos e outros vão usar esse
título justamente para acusar né aqueles que são considerados ali e progressistas demais Diferentes Demais etc e tal antes de passar pra nossa vídeoaula não se esqueça aqui deixa aquele joinha pra gente se inscreva no nosso canal se ainda não foi inscrito e Ative o Sininho para receber as [Música] notificações em primeiro lugar vamos tratar desse conceito O que é pós-moderno o que é essa filosofia pós-moderna O que é o pensamento pós-moderno então em uma primeira tentativa de definição eu posso afirmar para vocês que a filosofia pós-moderna ela é uma teoria né Ela é um conjunto
na verdade de teorias de filósofos de escolas que vão surgir num contexto muito específico do século XX né Eh com algumas variações aqui mas que estão tendo uma nova relação com o conceito por exemplo de verdade né E que estão estabelecendo uma crítica à filosofia moderna à modernidade estão estabelecendo uma crítica à noção de verdade e às pretensões de se chegar a uma verdade absoluta por exemplo da modernidade estão colocando também uma postura crítica em relação aos ideais do Iluminismo né E aquela filosofia Iluminista né de um progresso de um progresso científico e moral né
que chegaria ali que levaria a um progresso social porque essa filosofia do século XX ela já passou por muita coisa que os modernos ainda não tinham passado Então ela começa a ver como que as coisas eram pensadas E como que elas precisavam ser repensadas nós temos aqui um termo extremamente ambíguo porque enquanto nós vamos ter durante o século XX pensadores que vão trazer para si ao cunho de pós-modernos nós temos outros pensadores outras escolas que vão acusar justamente usar o o a pós-modernidade ou o título pós-moderno como uma acusação né porque nós vamos ter dois
extremos aqui o os que usam como acusação geralmente né filosoficamente mais conservadores dentro do dessa questão do conhecimento eles vão chamar de pós-moderno tudo aquilo que é relativista demais né no sentido de não ser de não se preocupar com o conhecimento verdadeiro mas de ser extremamente solto né sem nenhuma nenhuma validade intelectual enquanto que filósofos pós-modernos né eles têm uma relação diferente com essa com essa questão de verdade mas também tem uma razão de ser para isso por isso entra aqui nesse período nessa filosofia pós-moderna eh uma relação epistemológica muito complexa tá epistemologia aquele ramo
da Ciência da da filosofia é que vai tentar entender o conhecimento né a teoria do conhecimento então o conhecimento aqui e principalmente esse conhecimento da verdade o que é a verdade ele passa a ser modificado o ser humano no século XX Ele já sofreu alguns abalos teóricos para isso então você tem você tinha por exemplo na filosofia moderna divertente cartesiana uma pretensão de objetividade né da clareza da distinção do conhecimento muito grande e isso passa ser repensado principalmente a partir de uma influência de teóricos como o o filósofo alemão frederich schnitt e e o pai
da psicanálise o médico Sigmund Freud né considerado o primeiro psicanalista Freud ele meio que dá uma tapa na cara da humanidade ao falar assim olha você humano que você achar ou racional né você não é racional pelo menos não o tempo todo Aliás a maior parte do tempo você é dominado pelo quê pelo seu inconsciente né então a sua consciência ela tenta medir ali aquela racionalização de uma das instâncias que Freud chamou de superg né mas você é dominado pelo seu inconsciente Então você sequer tem controle de você durante a maior parte do tempo então
como Pretender essa objetividade essa pura racionalidade depois disso né niet ele tá falando muito também da da questão do conhecimento né de uma perspectiva de conhecimento Olha o que se chamou de verdade pelo menos em relação à moral vamos supor e a história o que se chamou de verdade até agora trata-se de uma perspectiva de um ponto de vista de uma pessoa ou de um grupo de pessoas né e não D aquela objetividade que a ciência tentou então que o pensamento cientificista tentava ali né incessantemente no século XIX ou que os iluministas valorizavam muito no
século XVI né que as teorias cartesianas valorizavam muito nós temos uma primeira vertente que eu quero explorar aqui dessa filosofia pós-moderna que é a vertente Francesa A que está ligada também a produção da chamada filosofia pós estruturalista os filósofos franceses pós-estruturalistas eles estão num contexto né de levar aquele estruturalismo francês que surge aqui no campo da das ciências da produção literária da antropologia né da linguística muito fortemente como um movimento né aquele movimento de tentar entender as estruturas Gerais de um pensamento ou de uma organização na linguagem por exemplo estruturas Gerais bases Gerais de uma
linguagem que seriam universais né o dentro da filosofia em geral tentar entender né bases de um pensamento geral para se formular uma filosofia a partir disso E se a gente for analisar a filosofia de Michel Foucault por exemplo filósofo francês Michel fouc ela tá levando ao ao ao pelo menos a sua primeira produção filosófica ali parece que tá levando isso ao seu extremo né então ela é pós-estruturalista no sentido não só de superar o estruturalismo mas de elevar o estrut estruturalismo a sua máxima potência Tá além de Michel Foucault né Nós temos o o Jean
franois leotard que aliás é o filósofo que vai criar o termo né que que não não que vai criar o termo ele não utiliza pela primeira vez mas que vai introduzir o termo dentro de um contexto filosófico para falar assim olha nós vivemos em uma época que é a pós-modernidade ele escreve Aliás o livro A condição pós-moderna dentro dessa corrente pós-estruturalista pós-moderna advertente francesa nós temos também o filósofo delz Gil delz ele ele ele tá trabalhando aqui com uma uma concepção de filosofia bem inovadora né Muito voltado ali pra filosofia niana né de niet também
com referências em Foucault né ele e Foucault acabam tendo uma proximidade ali durante parte de sua vida e e e delz ele ele Tá encarando uma noção de verdade de verdade filosófica que ela é muito complexa aos olhares acostumados daquela filosofia moderna né a noção de filosofia por exemplo não como um sistema mas como conceito criação de conceitos n é a noção por exemplo de de Del de que o ser humano ele tem um pensamento que é o chamado pensamento rizomático nós somos regidos pelo que ele chamou de rizoma tá rizoma É um tipo é
um conceito que vem da biologia n um tipo de planta que ela não tem um C Central um eixo cal apenas uma raiz que se desenvolve um culle cresce para cima né Ela é uma planta tipo de planta que ela se espalha embaixo da terra em vários pontos diferentes né E vai crescendo ali a mesma planta aparece em lugares diferentes muitas vezes e exemplos de rizoma São Bambu por exemplo a grama né então você vê que não é uma coisa que tem um eixo central né ela se espalha e o deles ele encarava o conhecimento
humano não como os modernos encaravam como Aquela analogia da árvore né que era uma árvore né A árvore que em que o tronco representava ali a ciência o solo firme a racionalidade né na verdade o tronco era a filosofia o solo firme a raiz a racionalidade os galhos as ciências não o deles tá falando olha nosso pensamento ele é né rizomático e ele é um pouco caótico mesmo ele TCE diferentes associações né que tendem a ser horizontais e não verticais e outro fil importante dessa vertente francesa também pós-estruturalista né pós-moderna e jacqu de rid JAC
de RD ele vai trazer uma noção muito importante lá na década de 80 70 80 e que Aliás ela é muito utilizada hoje principalmente no âmbito dos movimentos sociais né e ligados aí às questões identitárias que é a noção de desconstrução n Jack derd tava trazendo isso pra filosofia pro âmbito epistemológico também também pro âmbito moral né a necessidade de desconstruir antigos padrões para erguer novos conceitos novas ideias novos padrões Então essa isso daqui é uma explanação geral é um resumo geral do que vem a ser essa Filosofia pós-moderna de vertente Francesa e e nós
temos também um Pensador eu vou deixar a indicação aqui para vocês assistirem a aula g debor e a sociedade do espetáculo é que explica um pouco isso assim o o modo como esse franceses estavam enxergando né em aspectos eh Gerais e amplos né como que se dava a questão do conhecimento e o Gu Deb el traz uma noção muito crítica em relação a isso né Essa questão do espetáculo né da mídia da midiatização a partir de um fenômeno muito forte que os franceses viveram que foi maio de 1968 né as os revoltas estudantis que eclodiram
ali em Paris e se espalharam pelo mundo todo nós temos também uma filosofia chamada pós-moderna de uma tradição de uma vertente mais italiana e aqui eu trouxe o principal Pensador principal expoente dessa vertente um Pensador que ainda está vivo né que é o filósofo j vattimo e jny vattimo ele tá trazendo aqui principalmente niet E heidegger ele fala olha as pretensões epistemológicas né as relações epistemológicas e e se ento ele foi abalado desde desde desde niet desde heeger Né desde essas teses dessas posições que estão tirando o ser humano desse centro de conhecimento né e
justamente colocando não não que o ser humano o ser humano ele sai daquele que chega ao conhecimento mas justamente de mostrar que olha o conhecimento ele é fruto do humano né então o conhecimento ele não pode ter essa suposta objetividade e nós temos uma outra vertente ainda né já estadunidense e e um pouco diferente muitas vezes Eh chamada de pós-moderna justamente por filósofos que querem atacar esse pensamento que é o pragmatismo de Richard HT é o Richard H ele tá colocando uma ideia totalmente diferente dos Franceses dessa vertente italiana ele tá falando olha o ser
humano epistemologicamente a filosofia epistemologicamente ela ficou perdida todos esses anos né Ele é um crítico radical igual o niet era por exemplo da história da filosofia porque ele vai falar olha o ser humano ele tá indo de um extremo a outro Né desde as filosofias antigas indo de Heráclito a Parmênides né no na na contemporaneidade na modernidade né indo de Marx a ao idealismo hegeliano e isso acaba sendo meio que prejudicial por quê Porque o ser humano Ele se perde filosoficamente numa de conhecimentos teóricos que não levam a lugar nenhum e ele não se atenta
para aquilo que vem a ser a essência do pragmatismo né aquela necessidade de intervir aqui de algo que intervenha na vida na prática por isso que a gente pode estabelecer também uma relação entre o pragmatismo com niet não que niet fosse considerado um filósofo pragmático mas porque niet tá falando justamente do aqui e do agora né de uma vida material que é o que os pragmatistas estão colocando né que o Richard h tá colocando Olha é necessário se atentar para teorias que não fiquem apenas no âmbito da teoria mas que saia da teoria e que
venha né para agregar aqui aquilo que aquilo que vai fazer alguma diferença na vida né então epistemologicamente o ser humano se perdeu nessa Seara aí de ideias de diferentes conceitos diferentes posições e ficou só nisso né fica nessa intelectualidade aí numa espécie de mundo das ideias e não desce aqui para a prática É isso aí pessoal por hoje é só espero que vocês tenham gostado da nossa vídeoaula curtam e compartilhem à vontade se inscreva em nosso canal se ainda não fori inscrito e segue a gente lá nas redes sociais também no Instagram no Twitter e
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