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[Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] Olá boa noite Boa noite a todos todas oi gente hoje vai dar tudo certo estamos todos muito bem [Risadas] nos prestigiar aqui presencialmente e nós também E o pior é que deu tudo certo mas quase não deu certo porque teve toda a tarefa ercúlia de eu e a Helena atravessarmos a cidade né Pois é exatamente mas hoje eu imagino que vocês estejam ouvindo a gente bem estejam vendo a gente bem e tenho certeza que a aula vai ser perfeito Então vamos começar
né dá um alô aí para gente vamos dar uma boa noite para galera né Michele mandou um coraçãozinho Marcelo a gente conhece do grupo de estudos Boa noite Vinícius Lucélia você não quer levantar o chat para eu dar um alô imagem Ok Júnior tá com a gente Adriano tá com a gente a Mônica também massa massa pessoal que a gente conhece Isadora também Priscila boa noite é isso da hora que bom que vocês voltaram semana passada a gente teve a infelicidade de ter que remarcar a aula por problemas de internet problemas que escapam ao nosso
campo de ação vai digamos assim de um jeito bem histórico e a gente teve que se conformar com esse com esse fato mas hoje a gente enfrentou a greve e estamos aqui então vamos que vamos como é que vai acontecer aqui a nossa aula a gente propôs para Helena dar uma aula do tema que fosse do interesse dela e ela perguntou tem algum tema que vocês acham legal dos que eu né sugeriu ali um grupo de temas eu falei que a da outra vez que que ela vê ela falou sobre né e a potência H
O Band e aí dessa vez escolhemos a Butter né então a ideia vai ser essa falar sobre Butter falar sobre um livro aí que todo mundo costuma ter dificuldades então isso vai acontecer daqui a pouquinho antes a gente vai apresentar o site como a gente sempre faz aproveitar as oportunidades para falar do nosso trabalho também certo acho que é importante né porque sempre mistura muita gente públicos diferentes né então tem público que conhece o razão inadequada não conhece a Helena tá difícil Na verdade pensando agora mas deve ter e tem público que conhece a Helena
e não conhece a gente e eu e o Rafael nós temos um site de filosofia chamado razão inadequada esse site de filosofia tem 11 anos e ele é uma maneira a gente tava até conversando sobre Universidade né Ele é uma maneira de exercer o pensamento de né Fazer o pensamento mais longe fecundar trazer com ideias novas é fora da Universidade Então a gente tem um grupo de assinantes que apoia o nosso trabalho e permite a gente pensar e eu acho que na verdade permite a gente pensar de uma maneira bem livre né Eu acho que
a gente tem essa essa honra de ter assinantes no nosso site que permite a gente estudar coisas que estão muito no campo do nosso interesse E aí como tem esse apoio nós temos quatro atividades os textos que estão muito ligados ao nosso podcast que chama em posturas filosóficas Talvez as pessoas conheçam em posturas mais do que o site que a Helena já veio aqui sair dessa aula com mais vontade de ouvir lá então procura pelo programa quem comer o foco [Risadas] o texto que sai não razão inadequada tá muito ligado ao episódio que sai em
posturas filosóficas e além disso a gente tem outras duas atividades que aí são internas do benefício exclusivo dos assinantes que são os cursos e são o grupo de estudos no grupo de estudos Aliás a gente tá lendo o Antônio Bispo a terra dá a terra quer tá filé tá maravilhoso tá incrível toda quarta-feira benefícios dos assinantes e os cursos são de terça-feira só que a gente costuma fazer algumas aulas abertas meio de semestre porque senão fica tudo muito fechado né E aí a gente procura sempre professores pessoas que a gente gosta do que tá pensando
gosta do que tá fazendo se interessa E aí ao invés da Argentina uma aula da pessoa a gente é uma pessoa da vida humana aqui ou algo bem egoísta né ou vamos eu quero muito ouvir você dando aula a gente chama uma pessoa para vim dar uma aula aqui e aí nessas aulas são abertas Então essas aulas abertas no YouTube são intercaladas com cursos fechados no próximo curso Rafael vai dar por exemplo então é tá tudo tudo arrumadinho né tudo acontecendo assim não entrelaçamento cósmico elegante eu diria perfeito queria já já sair da agradecer-lhe na
por ter vindo Muito obrigado convite também antes de começar a aula pedir para ela se apresentar a gente costuma falar para né os convidados a falarem sobre si mesmos bem eu sou Helena Vieira sou uma mulher TRANS e faço um monte de coisas eu faço Filosofia também sobrematura roteirista então vocês vão me ver desde [Música] para onde você Feiticeiras conversando com a Judite battler até no clipe do Padre Fábio de Melo Então eu estou em muitos lugares fazendo coisas diversas é isso Maravilha Selena Vieira você já devem ter já devem conhecer ela e É uma
honra pra gente receber mais uma vez e vamos que vamos Então vamos começar então bom eu vou sair da mesa para ajustar a câmera e ficar Centralizado Na Helena vai ficar bem melhor para vocês assistirem e mas estaremos olhando chat então deixem aí comentários que a gente vai anotando às vezes não dá para responder enquanto dá aula né então é a gente está nessa função de moderar de ajudar também separar as melhores dúvidas trazer No final a gente vai ter um tempinho para conversar tá bom tudo certo também para você Rafael Tudo ótimo eu vou
ficar aqui cuidando do chat também vou ficar de olho e qualquer coisa também a gente tá aqui por perto tá então a aula vai estar rolando e a gente vai centralizar a imagem Mas tudo vai continuar em segundo plano A gente tá por aqui então vamos que vamos gente boa a todos não esquece de montar os Mix que não forem ser usados Helena vou deixar a palavra com você então Ok tá certo boa noite pessoal então hoje o título da nossa da nossa aula é problemas que venha para cá ou o Rafael certo É bem
a gente vai então começar essa aula pensando quem tem medo de quem tem medo de gênero não é isso porque quando a Battle veio ao Brasil foi o episódio Foi bastante marcante Porque fizeram durante uma palestra dela no Sesc Isso foi em 2017 fizeram uma boneca dela que queimaram uma cruz né E ela mesma comentando aqueles que nunca tinha a imaginado que alguém pudesse ter medo das coisas que ela que ela escreve né e no aeroporto ela voltava para os Estados Unidos com a sua esposa a cientista política mãe e é muito embrapanhou porque é
uma mulher achou que era battler foi lá para bater na Butter e dizer que ela não viesse Mais ao Brasil aí ela ficou equivocadamente conhecida como a mãe da ideologia de gênero ideologia de gênero que é uma coisa que não faz sentido porque não existe conceitualmente dos estudos dizendo essa ideia de ideologia de gênero né na verdade o gênero tal e qual a normal produz é muito mais um processo ideológico mas a butler quando vem ao Brasil no 2017 já há muito tempo não falava de gênero inclusive ela veio ao Brasil para falar sobre democracia
né a sua obra já não é mais uma obra voltada às questões de gênero ela ela percorre ainda caminho semelhantes aos do começo da sua carreira como sujeito vulnerabilidade precariedade mais não mais produz uma é um estudo um trabalho necessariamente sobre gênero o que vai acontecer é que a obra dela chega no Brasil muito tarde a mente e aqui ele é conhecida exclusivamente quase por seu trabalho sobre gênero e o livro mais polêmico Talvez o primeiro livro polêmico dela é o problemas de gênero talvez aparece invertido não sei se não aparecer [Aplausos] aqui quando ela
lança lá nos anos 90 ele vai se extremamente polêmico e ele é um livro conhecido por ser difícil não é ele é conhecido por ser difícil você começa a ler sim e fala meu deus o que que eu estava fazendo na minha vida que eu não estudei nada né Por que que ela faz tanta pergunta na mesma posto é porque eles fazem mal essa é a primeira coisa assim ela vai melhorar muito depois mas o problema de gênero é um livro mal escrito ele é uma linguagem escurantista ele é confuso então eu peço assim já
peço para vocês não se culpem pela dificuldade com esse texto cupim em outras obras ela vai ser muito mais clara mas entendam Por que que esse livro é um livro tão recente veja quando a bateria publica em 1990 o problema de gênero ela não era ninguém ela tinha feito uma tese de doutorado sobre reinos chamados a questão do Desejo do ponto de vista do Desejo do sujeito ponto de vista Eliana e nada além disso né nem no âmbito das teoria feministas era reconhecida e um dia ele escreve um livro que questiona todo o cara nem
feminista ela veio com ela começa ela questionando de voar ela vai questionar as feministas e a diferença francesa ela vai questionar as feministas lésbicas francesas ela vai questionar as feministas negras todas nesse livro e questionários de uma maneira que ela não vai trazer respostas ela bastante você leva muito em fato quer dizer que ele está fazendo é criar problemas né ela faz um convite ela nos convida a criar problemas né e neste caso problemas de gênero o nome do livro inclusive é uma referência ao filme do John Waters chamado female trouble em que o John
Waters e que Quem interpreta a atriz principal é designer que vai interpretar tanto homem quanto mulher né ela vai fazer a dol dava Import que é uma menina na verdade por uma drag queen e ele vai chamar atenção ali porque ela quer usar quando ela usa uma drag queen o filme de matéria Queen como o nome do seu livro ela já antecipa um pouco que ela vai fazer para gente né ela antecipa no sentido de que o cara tá dizendo é Olha se você vai assistir um filme em nada momento não é mais uma dracma
mulher porque é um pacto se estabelece o pacto se estabelece pela repetição constante deste papel eu não queria do filme enquanto a nova posta lá sendo mulher às vezes começa falando assim porque a repetição concretizou a realidade é do gênero naquele pacto do interior daquele pacto ficcional o segundo o segundo o subtítulo do livro também é muito importante e eu digo que ele é muito importante porque as pessoas fazem uma leitura muito equivocada né Acho que se você juntasse tudo de errado que as pessoas dizem da better davam os outros três livros né de tudo
que as pessoas dizem que ela disse o que ela pensou e que ela não disse e não pensou a entre outras coisas tem muita gente que diz a Sofia batalhar um suposto pensamento identitário ou identificarismo assim Como associar teoria ao pensamento identitário se você vê o título do texto você não precisa nem ler o livro inteiro para saber que não é identitário então ainda que você tivesse lido apenas a capa você não diria que a Branca identitária porque ela não é um dos pontos centrais dessa obra problema de gênero é a crítica a qualquer identidade
universalizante a crítica própria ideia de uma identidade substancial que é no momento em que acredito ele vai construir aquilo que é a crítica A metafísica da substância né não há na invocação nominal homem ou mulher qualquer conteúdo substantivo porque não há nada que seja próprio de homem ou de mulher o que existe são as práticas cotidianas que vão concretizar o que existe é uma operatividade e não uma substância realidade hoje eu devo me deter mais ao capítulo 1 mas a gente tem três um livro dividido em três partes né o capítulo 1 no capítulo 1
ela vai trabalhar primeiras questões de sujeito se criticar o sujeito né E essa crítica ao sujeito é criticar o sujeito do feminismo e crítica representacional da política feminista né que a Beatriz vai chamar atenção é que o feminismo Tem usado os mesmos discursos que constituem assuntos que constrói o lugar de sua maternidade da mulher Então o que ela vai dizer hora será que a reivindicar igualdade frente ao estado eu não estou reivindicando também o controle desse estado sobre o que é uma mulher e para Além disso o estabelecimento de um limite de representação controlado pelo
Estado o mesmo estado que construiu a sua maternidade da mulher e acabar ele vai dizer que de alguma maneira quando o feminismo opera em sua política de identidade e de representação ele está reforçando as próprias forças que constrói a sua autorização da mulher e no extremo Então as práticas feministas de luta pela igualdade seriam incapazes se conquistar a igualdade porque elas partem dessa contradição fundamental que é a impossibilidade de reivindicações do seu estado as pessoas Furiosas né porque o cara tá dizendo basicamente é olha o que você está fazendo Está errado isso mas como é
o certo mas ela não sabe ela não sabe e ninguém sabe e que ela vai fazer também uma crítica o binário o modelo pensar binário além de discutindo um pouco com dérida ainda no capítulo 1 e vai pensar a questão da metafísica da substância e das mitologias de origem né discutindo com a ideia de o Fantasma das origens do nit no capítulo 2 ela vai para uma crítica psicanálise lacraniana sobretudo na sua linguagem binária e ela vai dizer a psicanálise estruturalismo do leve strolls e a teoria do signo significante do Fernando e socier contribui para
a construção da Matriz heterossexual de poder E aí no capítulo 2 que ela vai discutir a questão da heterossexualidade a partir de sua crítica estruturalismo e no interior dessa Critical estruturalismo ela vai propor isso em diálogo com Freud porque ela não vai falar contra esses autores gente a gente pensa que ela vai fazer uma crítica ela vai falar contra eles que ela vai fazer ela vai se apropriar de suas ideias e trabalhar essas ideias contra os próprios autores né então a bateria Ela é conhecida é para fazer uma leitura de povoar contra povoar para fazer
uma leitura de área de contrário ela não faz ela não vai necessariamente criar uma oposição com os conceitos daquele daquele ator mas ela vai extrapolar esses conceitos é que eles irão dizer coisas que os coautor não pretendeu que eles dissessem e o terceiro por isso ele é filosofia que usa ela de instrumentalizar a filosofia Mas ela não se preocupa porque ela é literatura e o capítulo 3 ela vai começar a falar Mais especificamente sobre sua teoria de gênero e a ideia de Atos corporais subversivos e onde ela vai cuidar de certo modo a sua teoria
da objeção dialogando com a teoria da projeção da Júlia Cristina hoje acho que se tudo correr bem a gente vai passar é um pouco pela discussão da identidade né vou apresentar um pouco do conceito de gênero da butler e fala um pouco sobre a questão da objeção tudo bem vamos o problema de gênero o primeiro capítulo ele vai começar com uma crítica a ideia da existência de um sujeito do feminismo né a batalha vai dizer olha quem é o sujeito feminismo a resposta mais clássica que a gente aprendeu inclusive com as lojas Marisa né é
o que uma luta de mulher para mulher né se mulher e para mulheres a bateria não porque a bateria Será que nós somos absolutamente incapazes de dizer o que é mulher o que nós estamos aqui nos referimos quando falamos mulher a qual experiência nos referimos quando falamos mulher e aí ela vai dizer a tentativa de universalização de uma identidade mulher de uma categoria mulher estável capaz de representar o feminismo incorre na exclusão de um Sem Fim de experiências por exemplo quando as mulheres do feminismo de segunda onda como é best friedric feminina vai dizer o
seguinte Porque mulher é o sexo frágil e que é preciso tentar marcar de trabalho aí as mulheres negras olham para isso as mulheres negras sempre estiveram no mercado de trabalho né eu tava esse fim de semana com as virgenzinha ela vai dizer as mulheres as mulheres negras começaram a ser compradas por mulheres brancas no século 16 para fazer os trabalhos delas Então as mulheres negras nunca foram consideradas frases então se você universaliza eu coloco como sujeito pretendidamente representado no interior das lutas feministas uma mulher que precisa tentar o mercado de trabalho porque é considerada frágil
essa mulher não é sapatão essa mulher não é a mulher negra essa mulher não é mulher essa mulher a mulher branca burguesa de classe média é a mulher agradece tudo lá E aí vai dizer como nós conseguimos construir então uma política feminista sem cair na armadilha da universalização da identidade ela não sabe mas ela vai dizer é preciso que o horizonte político seja situado horizontes políticos sejam situados que nós falamos das mulheres nós queremos falar das mulheres nós vamos falar então das mulheres das minas de ciclo 20 na Bolívia ali com a domicinada a gente
vai falar da luta daquelas mulheres eles falaram as mulheres a patistas mulheres falando as mulheres negras das mulheres negras do Sul que é diferente das mulheres negras do Norte não é impossível pensar em um sujeito Uno e aí a frente nos provoca de tal maneira porque o que ela vai desenvolver mais para frente em mecanismos psíquicos do poder é a inexistência de um sujeito é inexistência de um sujeito fundacional ela vai dizer assim o sujeito é sempre uma invocação performativa eu invoca o sujeito no presente como se ele tivesse sempre existido apenas por uma questão
didática da linguagem mas todo sujeito carece de uma ontologia íntegra né todos os jeito cresce de integridade ontológica Porque todo o sujeito é na verdade performativo ele se faz ao se fazer ele se faz no seu próprio enunciado nesse caso não é um sujeito original ou originário do feminismo de modo que também não haverá um feminismo não é e não sabemos inclusive o que é isso que nós chamamos de feminismo vai ser a luta das mulheres vai ser vai ser o quê né [Música] E aí partindo dessa crítica a esse sujeito a better vai então
Alex só posso responder Júnior Júnior Gabriel primeiro como acompanhar o pensamento da brasileira fez com suas obras mudam muito elas têm um fio condutor Gabriel que até acho que depois talvez eu consiga especificar melhor para vocês é tinha uma vírgula né eu falei muito rápido né para o feminismo da mulher branca burguesa vírgula da mulher de classe média e não da mulher negra e trabalhar também na Mulher trabalhadora Imigrante tinha tinha uma vírgula que é uma figura de linguagem que você vai da categoria maior para caramba é melhor citando elas uma namorada da outra bem
E aí a Battery vai e volta volta a questão da identidade né ela vai dizer nós precisamos abandonar a ideia de uma identidade Universal nós precisamos abandonar a ideia de uma identidade Universal nós precisamos abandonar a ideia de uma identidade mulher que dê conta de todas as experiências e ela vai dizer o seguinte nem mesmo o plural mulheres é suficiente para isso eu vou pegar um trechinho Ainda bem que tá aqui o livro que o meu ficou o meu ficou no Uber [Aplausos] ela vai dizer o seguinte a presunção política de ter de haver uma
base universal para o feminismo a ser encontrada numa identidade supostamente existente em diferentes culturas acompanha frequentemente a ideia de que opressão das mulheres possui uma forma singular discernível na estrutura Universal ou hegemônica da dominação patriarcal ou Masculina e ela vai dizer um dos grandes equívocos de nós tentarmos universalizar a experiência mulher e de pensar inclusive que existiria uma opressão fundamental que todas as mulheres sofreram em todos os lugares do mundo é nós nos tornarmos incapazes de perceber Quais são as opressões reais onde quer que elas aconteçam Quais são as opressões vividas por aquele corpo nós
sacrificamos o quadro em nome da moldura um exemplo disso é o que a feminista nigeriana que o youme no livro a invenção da mulher africana vai dizer ela vai questionar a homens organismos internacionais quanto à sua política de gênero porque eles exigem que se eles dão bolsas precisas de gênero lá na Nigéria dão suas para desenvolver trabalhos com base na violência de gênero e ela vai dizer olha eu pesquisa a família e urbana nigeriana do Sul da Nigéria aqui a família não se organiza por gênero a família se organiza por antiguidade o poder dessa família
é o poder que está com as mais velhas e mais velhos não é o poder que está com um homem mas hierarquias no interior da família gênero simplesmente não nos diz nada E aí ela vai dizer e ainda somos obrigadas a inventar a categoria gênero na experiência das mulheres e das pessoas na Nigéria para poder acessar esses financiamentos E aí o que ela vai fazer é muito importante a gente perceber que muitas das categorias criadas pelo feminismo muitas das categorias criadas no interior do feminismo são categorias que servem é a problemas do Norte né então
por exemplo a categoria A violência a violência entre familiar Ou lugar de família mediado por gênero é própria da família moderna da família que da família que emerge no século 19 né sendo que inclusive as posições no interior da família moderna São posições de identificadas de gênero foi um outro trecho certamente a questão das mulheres como o sujeito do feminismo suscita a possibilidade de não haver um sujeito que se situa perante a lei A Espera de representação na lei ou pela lei e ela tá dizendo quando a gente faz uma crítica a ideia da esse
sujeito feminista o que o que nos assusta é a possibilidade de não haver um sujeito perante a lei não é E aí quando diálogo dialogando confucou que vai pensar esse sujeito perante ali como sendo um sujeito criado pelo discurso jurídico né então discurso jurídico cria o sujeito perante a lei como se esse sujeito existisse antes da lei e que depois você apresentar né E aí o que ele vai chamar atenção pra gente é que os direitos das mulheres o esse direito dessas mulheres é que buscam direito nos Estados Unidos representadas ali eles são direitos que
são inventados no interior do Estado não reconhecidos como direitos mentais então por exemplo é uma lei que buscasse o direito ao voto nos Estados Unidos para as mulheres incluir mulheres mexicanas os empregos as políticas dos trabalhos renda incluem as migrantes eu acho que que a questão a questão para banca ele é toda política de igualdade toda reivindicação de reconhecimento ela é parcial e toda ação do estado inclusive em defesa de uma minoria é violenta porque ela produz sempre Exclusão o estado para conceder direitos precisa estabelecer antes o seu exterior constitutivo que é o sujeito que
não terá direito a existência fantasmagórica de um sujeito sem direitos é que sustenta a existência de um sujeito de direito então é justamente a existência fantasmagórica das mulheres que as mulheres não querem ser que sustenta esse interior esse feminismo branco do Norte feminismo que há por exemplo chamar de feminismo civilizatório porque aí a bateria não entra tanto na questão Colonial ela vai entrar ela vai considerar a questão Colonial justamente da feita em que apaga-se a expressão do terceiro mundo etc no interior da opressão da mulher mas algumas feministas como Alexandra mohands que é uma feminista
indiana que escreveu um texto Fantástico que se chama sobre os olhos do ocidente ela vai dizer que é muito engraçada a forma como as feministas teóricas feministas da academia do Norte representam as mulheres indianas assim é sempre como se era sobre ele tem mais violência masculina é como se elas tivessem que aprender mais se proteger mais para um dia chegarem no nível das europeias né como suas europeias não estivessem sendo também estupradas como se as Americanas não tivessem sendo vítimas as norte-americanas feminicídio né É como se houvesse uma gradação e que essas mulheres precisassem evoluir
no nível de proteção das mulheres do Norte só que quando nós percebemos como é que essas mulheres do Norte funcionam né o nível de violência que ela sofrem a gente vai ver que não se trata disso que se trata na verdade de realidades distintas com desafios distintos que não poderão ser percebidos como distintos mas é apenas como hierárquicos se nós não deixarmos de universalizar [Música] a identidade ou sujeito ainda sobre isso a bateria vai dizer o seguinte a presunção política de ter de haver uma base universal para o feminismo a ser encontrada numa identidade supostamente
existente em outra em diferentes culturas acompanha Eu já li essa parte mas eu vou terminar ela para poder ir até o fim do parágrafo acompanha frequentemente a ideia de que a opressão das mulheres possui uma forma singular discernível na estrutura Universal ou hegemônica da dominação patriarcal masculina a noção de um patriarcado Universal tem sido amplamente criticada em anos recentes por seu fracasso e explicar os mecanismos da opressão de gênero nos contextos culturais concretos em que ela existe exatamente onde esses vários contextos foram consultados por essas teorias Eles foram para encontrar exemplos ou ilustrações de um
princípio universal de que o patriarcado exigem todos os lugares ele é equivocada né e muitos femininos já tem feito tem questionar isso e ela vai dizer e tá pode ser que existam algumas provas mas ela vai dizer o que aconteceu aqui muito da pesquisa feita sobre elas iam nos povos em África nos povos melanésios iam lá para buscar já a o exemplo do patercado não ia para pensar que uma coisa funcionava né então e olhar a cultura dos outros com os nossos óculos essa forma de teorização feminista foi criticada por seus esforços de colonizar e
se apropriar de culturas não ocidentais instrumentalizando-as para confirmar noções marcadamente ocidentais de opressão e também por entender a construir um terceiro mundo ou mesmo Oriente em que a opressão de gênero é Sutilmente explicada como sintomática de um barbarismo intrínseco e não ocidental veja então quando a gente pensa na mutilação genital que aconteceu em algumas Nações Africanas a gente fala ah Olha só que coisa Bárbara que coisa horrível ou então o feminismo que olha como acionistas muitas feministas Paris Tem feito que olha para o véu pressão masculina contra essas mulheres só que ora vocês acham realmente
que as mulheres lá onde essas violências acontecem não estão elas organizadas né porque então não não concentramos aqui ao invés de tentar construir esse feminismo salvacionista não concentramos nossa luta na violência obstétrica dos médicos brasileiros por exemplo que ainda fazem o ponto do marido o ponto do marido é tão mutilação quando ou a tortura de furar a orelha de bebês para pôr um brinco né a dependência de como isso for descrito vai soar com outra coisa que senão como barbarismo né porque é isso e isso para nós que somos não somos ocidentais né Nós somos
uma caricatura nós somos Ostentar você vive tentando filhos de quem é ocidental mas para eles nós não somos né Aí quando nos encontramos isso fica muito claro quando a gente vai Europa ou Estados Unidos nos Estados Unidos se uma leitura com efeito a insistência prematura num sujeito estável do feminismo compreendido como uma categoria una das mulheres zera inevitavelmente múltiplas recursos a aceitar essa categoria Como assim múltiplas recursos a aceitar a categoria mulheres e a gente é lembrado do discurso que é áudio retoma da Sul Journey true né que aquele discurso e que ela diz então
não sou uma mulher né E que as mulheres negras preferem se organizar se a partir da raça e não a partir do gênero porque não há espaço no feminismo parece as mulheres a circuncisão dos meninos de Deus bem lembrada aí também Nós não sabemos barbarismo e não chamasse de barbarismo gente é um componente racial não é só por isso não é porque menos violento né bem as feministas lésbicas é quando a gente olha por exemplo tem o começo do feminismo lésbico no Brasil né que foi quando o movimento lésbico fundo aqui o galfe que é
o grupo de ação lesbo feminista Por que que elas vão fundar o grupo de ação lésbica no Brasil lá nos anos 70 a Marisa Fernandes que é uma das fundadoras conta pra gente que uma vez ela ia reunião dos feministas de esquerda marxistas etc e era só falavam de homem de sofrimento e apanhado marido e tinham medo de ir ao banheiro que ela frequentasse porque ela era uma mulher sapatão muito masculina e era assim o medo de ser assediada por ela E aí a pergunta dela era como como desmantela a violência contra mulher se nós
não desmantelamos a lógica heterossexual que permeia essa violência porque a violência contra mulher tá afundado na sua compromisso hétero reprodutivo ela se submete o nome da formação de uma família heterossexual e da construção de um ideal familiar que é ter o reprodutivo E aí nesse momento a butler vai retomar uma outra autora feminista lésbica que vai fazer uma grande provocação feministas que a moniquetique Monique tem um texto que se chama o pensamento heterossexual nesse texto ela vai dizer que existe um problema fundamental era em sua crítica psicanálise se dialogar com as pessoas sobre a realidade
subjetiva e psíquica das pessoas dissidentes de gênero em sexo de gênero como os [ __ ] tões etc Porque toda a linguagem heterossexual né Toda a linguagem heterossexual toda a linguagem do desejo se organiza de forma método sexual então vai dizer é impossível falar sobre sobre a mulher lésbica sobre o desejo da mulher lésbica se não for héterossexualmente só é possível falar entre sexualmente e ela vai dizer e do ponto de vista heterossexual então nós mulheres lésbicas recusamos o lugar de mulher ela vai dizer então é lésbica não é uma mulher né porque se mulher
é aquilo que se constituiria como o Alto do homem Aliás não é uma mulher Isso é mesmo e aí ela vai dizer e os feminismos que não puserem a heterossexualidade no interior de suas críticas serão femininos que não estarão nunca aptos a enfrentar a dominação masculina porque a dominação masculina tem entre os seus elementos estruturantes a heterossexualidade a heterossexualidade e porque heterossexualidade se traduz como fato natural da reprodução ela se traduz como destino anatômico é como se o destino humano se realizasse uma acoplamento pênis e vagina então é por isso que a própria categoria de
mulher no interior do feminismo precisa ser contestada né e é nesse sentido que a Beta ele vai ser papisa do movimento da teoria com ele não é porque a gente vai perceber Justamente que as experiências transexuais e travestis são experiências que contestam o lugar de natureza da mulher né mas que acontece no lugar de natureza da mulher isso é radicalidade porque se mora de povoar já questionava o lugar de natureza da mulher quando ela disse que não há nenhum destino anatômico sociológico biológico biológico que é determina o que é uma mulher só que é butler
vai fazer uma pergunta [Música] e a pergunta mas quando é que se torna quando é que terminam de se tornar quando é que essa mulher que torna essa mulher nesse processo de vir quando é que ela diz isso uma mulher e a bateria vai dizer nunca Porque nós não chegamos efetivamente nunca a ser homens ou mulheres homens ou mulheres são ideais são utopias reguladoras nós vamos em nome em nome de você vai se olhar no espelho e vai pensar assim como é que esse pedaço de carne que eu sou pode se parecer mais com esse
modelo de homem ou este modelo de mulher que eu estou perseguindo mas que eu estou condenada a fracassarem atingir E aí nesse sentido de que o gênero vai estar sempre o gênero vai ser sempre um fracasso é que é vai desenvolver noção de melancolia de gênero é por isso que nós defendemos tão arduamente o gênero dia após dia nós defendemos tão rapidamente o gênero de fazer porque ele pode se perder ele pode se esvair pelo fato de que ele não tem nenhuma substância nós vamos com calma porque acho que agora a gente precisa ir um
pouco para o que a bateria vai começar a questionar sobre a questão da noção de gênero socialmente construído mas não juro que não é uma amassada é só uma atenção ela vai ela vai dizer assim olha nós estamos nós estamos chamados as ruínas Ela é bem dramática também ela diz assim as ruínas circulares do debate contemporâneo quero dizer que o debate contemporâneo sobre gênero Ele tá em torno de ruínas circulares nós giramos em torno da mesma coisa falando a mesma coisa né então a gente tem em torno de quais ruínas de um lado a ruína
é do edifício do determinismo biológico né que vai dizer que existe uma uma razão crônica encher uma mulher né então sei lá quando a gente olha o trabalho do daquele neurologista do século 19 moebius tem um livro que se chama a inferioridade mental das mulheres fundada em estudos de cérebro cérebro morfológicos de um lado nós temos aqueles que querem um gênero que seja fundado na natureza na Biologia na genética um gênero crônico né e de outro a o construcionismo vulgar é o que eu chamo de vulgar ela não chamo de vulgar mas ela vai dizer
que é um construcionismo que não nos responde quem construiu como construiu porque constrói Ela disse que é construído e ela vai dizer e não responde por exemplo por que que é construído sempre a partir de macho e fêmea ela vai dizer não é estranho que sendo construído sempre a partir de dois resulte sempre quase sempre em dois mas assim se o gênero fosse como algumas feministas traduzindo o Levi's trouxe para o gênero fosse se o gênero fosse estivesse para a cultura como o sexo está para a natureza né Nós produzimos a humanidade com uma natureza
produziu múltiplas culturas e como é que nós produzimos apenas dois gêneros será que isso que chamamos de sexo biológico na verdade não é ele também construído e graças a coisa mais provocadora do seu livro ela vai fazer assim não há uma distinção entre sexo gênero o sexo sempre foi gênero a ideia de postular macho e fêmea só é possível porque a diferença sexual se produz mediante um aparato enunciativo de gênero esse aparato administrativo dizendo se estabelece no século XIX e ela vai dizer assim a prova disso é que o sexo é historicável E aí ela
vai lembrar a obra do Thomas laker que se chama a invenção do sexo dos gregos dos gregos afroid estamos aqui vai nos lembrar estava em vigor um modelo chamado de isomorfismo em que homem e mulher correspondiam a mesma coisa era o mesmo organismo A ideia era só existia um organismo humano masculino a mulher e o homem atrofiado então a vagina ela era a vulva era um pênis que estava em que tava internalizado atrofiado os ovários eram os testículos atrofiados não é e o vácuo escrotal era o útero atrofiado nesse nesse pênis invertido e que por
que a mulher estaria atrofiada vai dizer por exemplo o Galeno que é uma anatomista medieval o Galeno vai dizer o seguinte a mulher está invertida porque ele falta calor então a diferença entre homem e mulher é uma diferença de grau de calor e nível de perfeição e ele vai usar como analogia o que a toupeira a topeira tem menos calor que os outros animais por isso ela não enxerga porque ela não desenvolveu a visão a topeira é menos perfeita que uma mulher porque uma mulher enxerga mas a mulher é menos perfeita que o homem E
aí eles vão explicar gente é assim é muito assustador é engraçado na verdade assustador é claro para quem viveu Essa época a gente é um pouco engraçado ele vai explicar por exemplo o sangramento né mas a mulher sangra todos os meses porque ele falta tá calor o calor seria um defeito o homem sangra eventualmente pelo nariz ele vai dizer Esse sangramento eventual do homem pelo nariz o sangramento mensal da mulher são o mesmo sangramento não é e o leite materno é a mesma coisa que o semi masculino né que seria o fluido fleumático que se
tem que ele ele estaria associado ao morfemático e alimentaria o Cérebro então quanto mais intelectualmente e em termos cerebrais e vigoroso fosse homem mas ele faria um filho homem aquela ideia de nenhuma fraquejada do bolsonaro ela é uma ideia medieval porque quando o homem fraquezava uma mulher né e ter um filho homem também poderia ser transcrito você não toma mais aquilo não usa esse termo ter uma ideia dentro da mulher a concepção aí era toda masculina mas porque homem e mulher era o mesmo ser a mulher tinha que trazer um homem ao mundo porque ela
falhou e ser homem quero entregar ao mundo um homem completo porque ela era atrofiada falei eu sou homem e interessantemente só no século 19 no mesmo momento em que a noção de heterossexualidade é inventada e no mesmo momento em que a família burguesa inventada e no mesmo momento em que a Europa tem uma crise populacional e precisa de gente para trabalhar na sua recém criadas fábricas que o Ultra descoberto como o útero propriamente feminino como órgão propriamente feminino e postura se o modelo em vigor até hoje que é o modelo de morfista aí a bateria
vai dizer essa ideia de que existem dois sexos é criada em função daí heterossexualidade como regime político no ordenamento econômico do século 19 que E aí o cabelo vai dizer poderia ser que a diferença sexual Fosse qualquer outra coisa Imagine você gente que a diferença sexual não fosse usar nos reprodutivos mas a cor dos olhos então são homens daqueles que tem olhos azuis são são fêmeas aqueles que tem olhos castanhos os outros são intersexuais são hermafroditas né e a gente fosse organizar tudo em torno desse dessa diferença a diferença sexual ela é a escolha de
uma diferença para funcionar como diferença total porque as diferenças são muitas assim como semelhança E aí essa é a sua Deixa eu ver se eu acho aqui essa cisão radical do sujeito tomado em seu gênero levanta outro conjunto de problemas podemos referir-nos a um dado sexo ou um dado gênero sem primeiro investigar Como são dados o sexo ou gênero porque meios e o que é Afinal de sexo ele é natural anatômico cromossômico hormonal e como deve a crítica feminista avaliar os discursos científicos que alegam estabelecer Tais fatos para nós teria o sexo uma história possuía
cada sexo uma história ou histórias diferentes haveria uma história de como se estabeleceu a dualidade do sexo uma genealogia capaz de expor as opções binárias como uma construção variável seriam os fatos ostensivamente naturais do sexo produzidos discursivamente por vários discursos científicos a serviço de outros interesses políticos e sociais Acho interessante algo colocação do Luiz Eduardo Cecília ali o sexo não é criado ele é observadas a parte de viagem mas observar significa atribuir um sentido algo no interior de uma rede significantes temperamento quando observa que os mundos organizam três sexos né a ou quando ela quando
ela vai olhar para os arapés e ver que todos eles se comportam do mesmo jeito não é o sexo é o fato dele ser e isso é uma coisa que é importantíssimo o fato de algo ser socialmente construído não significa que esse algo não exista algumas construções sociais são tão sólidas que nos parecem natureza né frequentemente as pessoas pensam assim ai mas uma construção social então quer dizer não sou homem de verdade sim você é homem de verdade sua saúde construído as coisas que são socialmente construídas elas também são verdadeiras né só que elas são
verdades de outra ordem a figura seriam os fatos ostensivamente naturais do sexo produzidos discursivamente por vários discursos científicos a serviço de outros interesses políticos e sociais se o caráter imutável do sexo é contestado Talvez o próprio construto chamado sexo seja tão culturalmente construído contra o gênero a Rigor Talvez o sexo tenha sempre sido gênero de tal forma que a distinção entre sexo e gênero revela-se absolutamente nula então a coisa talvez mais polêmica aqui e que hoje já é mais consensual né inclusive porque quando a gente olha para para as discussões do focou né Vocês conseguem
pensar o sexo biológico como se socialmente construído até porque chamar de pilotos Olha que interessante significa que ele só pode ser postulado no interior de uma relação não sabe ele poder chamado biológica que é atributo do que é Biologia né então ele só pode ser postulado mediante determinadas formas do discurso né determinadas formas de discurso que nasce no interior de um sistema de gênero de novo se o sexo é ele próprio uma categoria tomada em seu gênero não faz sentido definir o gênero como a interpretação cultural do sexo o gênero não deve ser meramente concebido
como a inscrição Cultural de significado no sexo previamente dado é isso que ela tá questionando outros outros feminismos o gênero não é existe um sexo E então vai se construir sobre esse sexo gênero mas ele vai dizer que não ela vai dizer é um sistema de gênero que vai escrever sobre esse corpo sexo né Ele vai lembrar do que é a o ato performativo primeiro né do médico é no ultrassom é quando faz um ultrassom do bebê mas é um menino dizer é um menino vai pensar Pau Azul pegar todas astronauta Engenheiro carro moto Independência
todo mundo se constrói a partir dali como se fosse operada uma cirurgia da linguagem é como se a linguagem operasse uma primeira cirurgia transgenitalizadora transformando aquele corpo em um corpo com pau e mais do que um corpo Pontal o corpo consola o corpo masculino então quer dizer essa ideia de um sexo natural né vai permitir a muitos feminismos a entrada pela porta de trás de novas formas de essencialização das condições do homem da mulher porque a gente tem que dizer assim não tudo bem homem e mulher são são gêneros são socialmente construídos mas fato o
homem tem testosterona né de fato a mulher tem de fato a mulher é mais frágil só que é mais frase onde né assim a gente a gente quer transar a gente tem feito isso com relação ao esporte né então assim hoje mesmo eu comparei uma jogadora de vôlei cearense se o metro 60 com uma jogadora de vôlei nigeriana de um metro e 90 se você Comparar as duas é essa diferença aqui é maior do que uma jogadora de vôlei trans se o metro e 60 não é porque o que nós estamos falando não é das
diferentes radicais livres Mas quais diferenças vão contar para definir o que esse sujeito é porque nós estamos falando de uma ficção performativa é uma diferença que vai operar como núcleo definidor de verdade de um lado do corpo que elas são a gente tá a uma hora e 12 tá mas mas mais 15 minutos E aí aberto ele vai então fazer a sua proposição da sua teoria de gênero nela crítica esses dois construcionismo vulgar né que esse construcionismo que ele disse como as coisas são construídas e que estabelece um sexo pré discursivo e o anatômico ela
vai dizer assim olha concordo que o gênero socialmente construído mas ele é construído performativamente e o que significa performativo na teoria da butler a base ele vai tomar noção de performatividade de um linguista chamado John Austin num livro que se chama quando falar é fazer o Austin vai pensar em três tipos de atos de fala e locutório e locutório e perlocutório não faz qualquer som grunido qualquer som e locutário é quando eu informo algo uma aula por exemplo é lotório Estou informando uma informação qualquer coisa que eu fale que tem um conteúdo é uma locução
e a perlocução que ele vai dizer quando o que eu falo se torna real Como assim se um juiz de direitos esteja preso você está preso então aquele ato de fala transforma a realidade quando um presidente da Assembleia Legislativa diz assim está aberta sessão a sessão se abre quando o médico diz é um menino O menino se faz [Música] quando o psiquiatra diz você tem transtorno ainda que você não tivesse se reconhecido com esse transtorno você vai para o Google você vai procurar os sintomas desse transtorno você vai se identificar com todos esses sintomas e
você vai ter esses trator efetivamente porque o que eu acho que tá dizendo é que em alguns momentos falar é fazer né mas esses enunciados performativos eles não são qualquer enunciado né então por exemplo se o presidente da Assembleia bêbado o banheiro da sua casa diz está aberta ascensão ela não se abre se o faxineiro da Assembleia chega lá no lugar na mesa e diz estar aberto na sessão ela não se abre né É preciso que haja condições específicas para que determinados enunciados se transforma em enunciados performativos a badmin vai dizer que o gênero é
performativo no sentido de que é agindo é praticando é só que ela vai dizer que não são são atos de fala mas são atos estilizados então é praticando a masculinidade fica masculinidade se concretiza como masculina é praticando a feminilidade que a feminilidade se concretiza como como feminina então assim quando a minha mãe coloca um brinquinho feminino aqui na mata performativo porque ele cria realidade do que aquilo ali é um perfume feminino todos nós então estamos praticando o gênero Nós criamos a realidade do gênero são as práticas que constituem a realidade do gênero mas essas práticas
acontecem segundo a nossa vontade não né existe um sistema sexo gênero que termo esse que ela vai tomar da gayleb no texto tráfico de mulheres né então há um sistema sexo gênero que vai nos interpelar no sentido auxiliar mesmo vai nos interpelar e nos compelinos impelir agir determinada maneira né então aquelas normas que a gente aprendeu sendo assim fala assim faz isso pega aqui não sei o quê e a gente age né E a gente vai agindo e agindo nós praticamos o gênero né então é como você marceneiro quando é que você vira marceneiro quando
você começa a fazer coisas com madeira você não pode ser marceneiro antes disso a realidade do gênero se constitui nos atos performativos que vão constrangeu realidade do gênero para mim e para os outros E aí ou como pessoa gosta de dizer isso né o poeta é um fingidor finge tão completamente que fiz de ser dor a dor que deverascente né É de tanto fingir que se torna e é legal muito interessante os presentes sexual porque assim eu lembro quando eu comecei minha transição se alguém chamava meu nome antigo eu olhava o momento não me lembro
quando as pessoas podem falar contigo eu não vou olhar ele já não faz mais parte de mim mas isso só aconteceu na prática repetida e ela vai juntar essa ideia da repetição que é uma ideia do derdar que é citacionalidade né que é esse gênero que precisa ser repetido e invocado dia após dia né precisa ser praticado diariamente Se você olhar é simples se a gente olha no nosso dia quanto tempo investido consolidando a impressão de ser homem mulher né É nesse jeito de deixar a barba desse jeito primeiro cabelo desse jeito comprar esse produto
na compra daquele outro produto né nessa forma de falar sobre isso aquele assunto né Nós vamos construindo Essa realidade de gênero só que nós não construímos elas nós não o poder não nos interpele nos faz agir com perfeição o sistema sexo gênero também é falho né E essas falas se dá no nosso capacidade de negociar com o gênero e a bateria vai dizer e essa é talvez A grande questão dela é nós não respondemos a cultura pacificamente então por exemplo uma coisa que eu aprendi depois de transição eu ficava assim era insuportável para mim quando
a gente tem que ficar depilada o tempo inteiro assim porque às vezes sim como é isso que coisa como que alguém consegue administrar a vida e o tempo de fazer isso toda semana aí eu descobri com as minhas amigas que se você for usar uma saia curta você depila só é tão de Fora parecer saia E aí isso é negociação com a norma de gênero o sistema em sua interpretação mas só o quanto você puder controlar né E nós vamos negociando construindo formas de negociação com as normas de gênero essas negociações podem ser transformadas naquilo
que é chamado de Atos corporais subversivos um exemplo desses atos corporais subversivos é dar uma um processo que uma travessia ativista no Rio de Janeiro é uma liderança travesti no Rio de Janeiro fundou a casa nem e ela um dia saiu sem camisa ela tem o peito tudo e foi preso apresentado por doce só que era segunda delegacia falou assim mas eu sou homem porque eu não posso ficar sem camisa e simplesmente o policial não sabia o que fazer Porque de fato os homens podem andar sem camisa mas e além dizia que ele era um
homem né então isso é o que aconteceu mas o mapa com o braço versivo né porque quando é um corpo agindo na Polis um corpo agindo no espaço público faz com que a própria lógica desse espaço se você falha né acabou que dizer nada foi presa oito vezes pelo mesmo crime mas nenhuma foi levada julgamento e agora os policiais decidiram não aprenderam mais eles estão avisados entre si para que ela não seja mais preso então ela sai sem camisa tranquilamente mas simplesmente porque eles não souberam responder qual era a questão bem e isso é o
que a gente chama de performatividade do gênero né então cada ato de gênero ele tem um efeito no real que consolida a impressão de sermão e uma mulher isso ao longo do tempo vai consolidar a empresa de gênero tem um outro exemplo que eu sempre uso que era o brinco o homem de brinco dos anos 90 Eu lembro que quando meus primos colocaram os pais dele surtaram aí é porque coisas de mulheres coisas de mulher aí depois teve uma negociação que era o brinco na orelha cinza de homem na orelha de mulher não é e
hoje as pessoas Nem fazem ideia do que existia um debate de qual orelha era masculino e feminino assim é surreal para quem eu tava conversando isso com uma turma de ensino médio e assim mesmo não é nenhuma questão E por quê Porque uma série de homens insistiram e usaram brinco e na longo do tempo aí na repetição dessa prática esta prática se passou a fazer parte do repertório de gênero então ele não brinco agora porque aí tem também um tipologia do brinco mas ele vai usar uma quantidade de brincos são feitas como brincos masculinos né
então o gênero ele é e é por isso que a bateria no seu segundo livro sobre gênero que é muito mais fácil que podemos dizer que quem quiser entender a teoria dela já vai direto para ele que é o fazendo gênero que é o desfazendo gênero perdão que as crianças agora em português o desfazendo gênero ele ela só tá falando disso né de que a gente vai que o gênero se faz cotidianamente né nós fazemos ele fazendo gênero e por isso que nós podemos nos perder e por isso que as pessoas querem garantir tanto que
os gêneros se institua porque se as pessoas começam a praticar de outro jeito as coisas vão para outro lugar né então eu preciso regular as práticas de gênero cotidianamente e esse e essa regulação se dá por diversos formas né que é aquilo que a gente é chamado de aparatos e regulação né então por exemplo vai desde o boato Então você tem um amigo [ __ ] ou você tem uma travesti e alguém fala assim tá comendo né para o menino hétero e exercícios for na escola vai gerar todo o boato que vai fazer com que
aquele amigo se afasta daquelas pessoas de dentro aquelas pessoas se identificam no gueto ai mas tá ouvindo essa música aí você vai ouvir mas eu vou escondido né porque uma série de aparatos de vigilância de formas estabelece sobre o gênero de modo que talvez seja possível pensar o gênero como uma instituição disciplinar dissolvida ele é como se fosse assim uma uma uma um moço Manicômio mas ele tá apartado na sociedade e todo mundo é um pouco vigilante né porque os entre nós vimos ele o tempo inteiro as pessoas viviam o tempo inteiro né o tom
da voz a forma de se relacionar coisas muito simples né então por exemplo eu lembro que eu fiquei incomodado uma vez num partido político tava eu e outras meninas né Fiz E aí chegou um rapaz ele cumprimentou todas com o mesmo rosto e ele me cumprimento naquela prática especificamente eu percebi que não havia reconhecimento de gênero né e aquilo produz gênero e o outro que eu comentou também eu falei mas porque é repetição já que a porta de novo né que eu não sei se é verdadeiro ou não que dizem que o repórter perguntou para
ela não com 25 anos do segundo sexo falou assim para ela nossa mãe eu lavo louça com a minha mulher do serviço de casa com a minha mulher Mas eu ainda acho que é serviço de mulher então foi mesmo perdeu aí a semana responde olha mas você pode continuar lavando porque seu filho vai ver você lavando e o filho dele vai ser ver ele lavando para eles que vira um homem fazendo não será trabalho de mulher né porque tem a ver com a Constituição de práticas específicas né E nesse sentido a bateria ficou cotiana né
porque assim eu digo as práticas constituem o gênero as práticas institui o sujeito As Pratas instruções para o sujeito só que esse sucessos práticos não no interior de um conjunto demarcados de relações de poder E aí é que se estabelece as disputas acho que é isso pode responder perguntas agora Maravilha daria para ficar falando muito muito mais tempo essa é a sensação que dá até metade do primeiro capítulo daria para falar muito mais tempo e é muito impressionante a maneira como você vai encadeando o raciocínio com muita coisa atual muita coisa da nossa realidade muita
coisa absolutamente né que toca todos nós então Enfim então tô falando aqui porque eu tenho basebada tô tô tô achando animal eu queria falar primeiro elogiar também uma aula [ __ ] muito bom queria dizer também que para ela fazer já basta ter um curso sobre introdução é esse livro Aqui faça seu faça seu grupo de estudos Estamos lendo esse livro inteiro então a gente Leia eu explico né agora e aí eu explico o livro e explica os autores que ela fica porque foi para mim esse livro meu primeiro contato com esse livro foi esse
eu comecei a lente desesperado eu falei eu sou uma pessoa que sair da usuário exterior como é que eu não consigo entender aí eu peguei uma cartolina escrevi cada autor que ela citava eu falei cadastrado e depois Levi então assim tem um curso butters Então me procurem lá tá lá no meus nas minhas acho que Inclusive acho que eu tô com 8 ou 9 vagas porque saiu algumas pessoas e a gente já tá no capítulo 2 mas tem todas as aulas de leitura do Capítulo 1 dá para assistir as que passaram a participar ao vivo
e nos próximos e aí uma turma pequena a gente consegue tirar dúvida você abre o microfone vocês conversa é isso maravilhoso adoraria íamos participar no mesmo horário aquelas coisas de professor que fiquei com inveja dos outros podem transitar entre aulas diferentes maravilhoso eu eu acho que é um bom momento para perguntas só que tem poucas perguntas porque a Helena foi respondendo enquanto aparecia aliás veio muito bem cadê porque muitas perguntas surgiram e foram respondidas dentro do momento em que a própria questão aparecia tendo as perguntas que eu que eu fui buscar eu vou começar pela
da Lucélia a tenha do Juca e tenha da Lucélia eu vou começar peladão sério eu vou ampliar ela um pouco mais porque eu vou vindo você falando da autora e você anotou numa cartolina milhões de pessoas que ela citou é eu vou ouvindo e eu vou meio que tentando também inserir dentro de uma de uma de uma quase vou dizer de um jeito mais clássico que é dentro de uma lógica de uma história da filosofia e aí a pergunta da Lucélia é onde o pensamento da butler se encontra com o difucou mas a minha pergunta
seria até se você quiser falar de mais alguns outros autores que você sente que tem uma grande influência o que ela influenciou situando ela eu acho que assim ela é herdeira do pensamento foco é um fato aí quando ela vai pensar aparatos discursivos a relação de saber poder o método genealógico né sobretudo do segundo Foucault eu fico genealógico ela não dialoga muito foco ético não tá não tá tanto na obra mas o segundo Foucault aí ela ficou genealógica para pensar que essa da história da sexualidade né A questão do dispositivo da sexualidade aí ele é
fundamental para pensar a Butter porque o cara vai dizer o cara vai pegar ela vai pensar como ela começa a pensar gênero ela começa a pensar assim estendendo o dispositivo da sexualidade né então tem o focou ele é ele é nacional próprio modo geral é também o deleus sobretudo quando ela pensar a questão da diferença e é o DH com a questão da dos binários né e da desconstrução desses binários né que a banca pensar em binária de gênero né mas se você olha para a obra do os outros binários estruturantes né e as relações
que ele no gramatologia ele usa como termo Regente termo resíduo né como A Hierarquia entre os binários né então a bateria e a noção de estacionalidade também do Dr que ela vai que ela vai tomar e o Rei Leão de onde vem como é que é essa pergunta mas eu acho que ela é grande que vale na verdade ele anda como ela se reivindica a roupa delas Cadê mas eu acho que identificação identidade né Desse dessa má consciência né quando ela vai discutir a questão do Poder do Poder Dizendo ele vai falar um pouco sobre
sobre essa má consciência que ela quer entender a verdade como é que nós como é que nós respondemos ao poder entre o instante que podemos interpela e o momento em que nossa consciência fala né ela quer saber entre o que acontece entre um e outro psicos do Poder né então mas ela é uma eliana assim mas faz algum sentido pela própria lógica da representação mesmo a Eliana que é sempre na base do reconhecimento então a própria produção do gênero não se dá a partir de a partir do outro e na verdade é um jogo então
tem uma dialética e entranhado só que ela só quer uma requeriana que já passou pelo pelo pós-modernismo né então também por isso que eu falo eu sempre falo para os alunos eu falo gente resistam a tentação de ser classificada muito bom faz muito sentido porque se o que acontece é ela ela ela faz uma leitura muito pouco Ortodoxa dos autores que ela usa né porque ela ela nas aulas dela de Filosofia de Filosofia de literatura comparada de literatura comparada na na New York ela diz assim ela fala Olha se você acha que faz sentido isso
que você tá dizendo pegas citações do texto e e sustenta se você sustentar Tá certo né então ela não ela não ela não demanda uma interpretação Ortodoxa dos autores que era maneja né ela demanda aqui hermeneticamente faz sentido né no interior do próprio texto e essa leitura instrumental Aliás o delas é bem acusado de leitura instrumental ela passa a fazer mais sentido quando você não não mais como acusação Mas como sábado no sentido de que você não se subscreve a um autor a obra inteira dele você se subscreve a determinadas ideias do autor que fazem
sentido para o que você né você você instrumentos é que o termo instrumentalizar fica ruim né Mas você se usa de ideias que fazem sentido para aquilo objeto então ele já disseram assim olha e no caso da Inter subjetividade Eliana pelo pelo menos é sei lá todo existencialismo foi marcado por isso sarta ele fala de reggae a boa para a última pergunta é então e a última pergunta a última pergunta eu achei ela mais é fechada assim eu acho que você inclusive respondeu ao longo mas dá para falar rapidinho essa mulher branca o Juca que
perguntou né Essa mulher branca feminista que a Butter se refere não seria uma pessoa de classe média com uma mentalidade burguesa pode ser a ideologia né como sendo aquelas dominantes que toma a classe dominada né então a mulher a mulher de classe média de certo modo é uma mulher de ideologia burguesa ainda que ela não seja burguesa é do ponto de vista dos meios de produção né agora e aí a gente de certa forma estaria Nesse Mesmo Lugar né E aí na verdade como hospitalizados né não ostentais que se pensam ostentais né e a branca
ele vai falar dessa mulher falando inclusive de si mesma né porque esses outros feminismos que vem do Sul etc eles vão procurar outras coisas né muitas outras coisas certo essa aula ficará disponível sim respondendo uma pergunta que está aí ficará Salva para vocês escreverem aí no YouTube junto com a outra também que está salva na mesma playlist de aulas abertas que tem no nosso canal tem a outra aula que a Elena deu também sobre o apreciado para terminar eu acho que a gente pode ter uma pergunta tópica porque não né Será que haverá algum momento
que os marcadores de gênero vão deixar de existir os marcadores de gênero Que nós conhecemos e nós surgirão porque nossa Utopia sempre Utopia do nosso tempo então certamente masculino e feminino não vai fazer sentido eu digo isso porque assim eu tenho visitado escolas da palestras fica tão assustada porque você casais de meninos casais de meninas ai meu deus do céu não sei fazer por que que é importante sexuais é uma geração aparentemente essas categorias se tornaram muito desimportantes né a gente aqui né falando disso meu Deus ele até falou sabe eu gosto de Mas então
acho que de certo modo já tem outra coisa nascendo eu sei que a gente está no interreg no nono ano né o velho no termo velho o velho acabou morrendo de nascença assim no meio da crise é isso por isso a gente precisa pensar e fizemos isso muito bem Pensamos muito muito obrigado Mais uma vez pela presença volte sempre e é isso gente obrigado pela presença de todo mundo que teve aí esse tempo todo a gente vai estar aqui novamente tanto na segunda-feira gravando podcast quanto na terça-feira falando de focou hein mandar uma aula de
focou e exatos já Afrodite na próxima terça ambos os dias às 19 horas tá então apareçam aí chega mais e a gente continua esse papo infinitamente eu acho certo obrigado também obrigado todo mundo pela presença obrigado quem tava aí no chat hum agradecimento muito especial para Helena gente gosta muito dela gosta muito quando ela vem Valeu gente até a próxima até mais valeu tchau gente [Música] [Música] [Aplausos] [Música]
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