Vestibular FUVEST | Análise e resumo de A Visão das Plantas de Djaimilia Pereira de Almeida

na boa que livraço hein incrível a visão das plantas uma obra inclusa no vestibular F veste da literatura africana dessa escritora que tem uma sensibilidade na escrita um um tanto quanto digamos poética né Professor um texto bacana tranquilo alguns alunos acharam o texto difícil mas quando você acha um texto difícil e esse livro não é porque eu sou professor que eu vou dizer que é fácil mas um livro tranquilo tem algumas obras que de fato são difíceis é importante você continuar a leitura para você conseguir fazer uma espécie de adaptação na sua própria cabeça aí

Então bora para cima de alguns elementos mais objetivos de ja mília Pereira escritora africana porém ela ainda na infância mudou para Portugal Lisboa inclusive hoje ainda reside lá então é um uma romancista muito significativa hoje no território português ela que tem uma escrita poética Memorial reflexiva e também uma escrita marcada por um pensamento antic colônia esse livro A visão das plantas ele foi pela primeira vez publicado no ano de 1919 alguns dados aqui objetivos Porque afinal a sua prova ela também pode te cobrar não a data né Mas algumas questões mais pontuais aí como por

exemplo qual que seria o movimento literário desse livro Professor moçada primeiro argumento esse livro ele tem uma linguagem bastante fragment ada eu não sei se você percebeu tem algumas passagens dentro do livro que elas estão soltas absurdamente soltas é como se fosse a própria memória do personagem Central que se chama Celestino sendo revelada para mim leitor e para você leitor também então essas partes fragmentadas soltas desconexas ali Confere o livro um tom moderno sim além disso a própria reflexão sobre Pátria esse livro também discute Portugal O que é Portugal esse pensamento marcado por uma espécie

de nacionalismo crítico Isso sim é uma marca do modernismo um outro elemento Modernista que nós poderíamos ver aqui é a utilização de um sujeito um tanto quanto estigmatizado né Nós daremos voz aqui a um ex pirata que agora é idoso que vive uma condição bastante marginalizada ali na sua etapa final de sua vida esse pirata que é o Celestino o foco na rotina dele é justamente no momento presente momento este em que ele já não tem mais nenhum uma capacidade ofensiva contra absolutamente ninguém a não ser as próprias crianças que são vizinhas dele essa narrativa

que se passa inclusive em Portugal na casa do Celestino o nome do personagem é uma ironia que eu já explico para você que ironia seria essa aí mas antes qual seria o gênero Professor esse livro é uma produção do gênero narrativo Mais especificamente falando esse livro é um romance como eu te disse um romance Modernista português Quem narra esse livro A Primeira Vez que Eu li essa obra turminha eu falei assim Poxa isso é uma narração em terceira pessoa pois é vi um vídeo que inclusive Faz parte dessa aula aqui a própria escritora disse que

o livro é narrado em primeira pessoa na minha primeira leitura eu pensei poxa é um narrador em terceira pessoa in cente a escritora falou que não é alguém que tá ali quase que conviveu com o Celestino esse narrador em primeira pessoa ele está ali muito próximo ele não chega a ser um personagem então eu costumo dizer que esse narrador seria uma espécie de alterego da própria escritora dentro do livro alterego é a própria imagem da escritora dentro do livro é como se fosse o eu dela a sombra dela articulada ali dentro a história acontece em

Portugal na casa do Celestino imaginemos que aqui está a praia o mar está aqui adiante a casa dele tá aqui ó na praia então aqui já mostra pra gente Esse Elo esse vínculo muito Estreito do personagem central com o elemento mar Lembrando que o Celestino ele é um ex pirata truculento violentíssimo agressivo maldoso e Cruel inclusive Olha o nome dela aí já para você Esses são os personagens mais importantes do livro Mas na boa que você tem que saber mesmo quem é o Celestino a menina holandesa e a senhora Negra esses três personagens são fundamentais

mulher negra menina holandesa e o Celestino por são eles que amente tem importância pra gente dentro dessa narrativa profe Por que que esse livro se chama a visão das plantas tá aí A análise juntinho com você inclusive esses slides aqui na versão mais integral podem ser seus daqui a pouco eu te passo a senha para você que já chegou até aqui e antes de tudo dê aquele like Siga a gente no canal para que eu possa sempre te oferecer o melhor conteúdo possível n obras literárias por o livro se chama a visão das plantas turma

é como se esse narrador ele tentasse imitar a visão das plantas sobre os seres humanos Então esse narrador ele tenta não fazer julgamentos esse nard de fato é como se ele fosse quase uma planta que tá ali olhando o Celestino e não fazendo nenhum tipo de avaliação crítica sobre esse personagem agora se o narrador narra a maneira das plantas com a indiferença das plantas moçada eu ser humano não sou indiferente assim o Celestino é um pilantra o Celestino ele é um cara hediondo o Celestino é maldoso então moçada se as plantas têm uma visão indiferente

eu não meu irmão sabe por qu eu não suporto as violências que esse homem fez contra pessoas contra escravos contra uma menina holandesa Então esse homem que agora está no final da vida ele é acompanhado bem de perto pelas suas próprias plantas no Jardim que agora ele cultiva esse ex pirata Bárbaro truculento violento medonho bizarro então a visão das plantas é indiferente ao comportamento desse homem e aí turma um detalhe importante a escritora ela diz o seguinte esse livro ele ficou na minha memória ressoando durante 20 anos cara olha que loucura durante 20 anos Ela

leu um livro que se chama os pescadores um livro de literatura portuguesa do Raul Brandão que conta história de um grupo de pescadores que ficava ali no litoral em um processo de pesca um desses personagens do livro os pescadores se chamava Celestino personagem esse que foi extremamente violento que em certo momento ele entrou em um navio negreiro e jogou cal lá no Porão do Navio Negreiro matando várias pessoas escravas dentro do navio então a escritora ela entrou em contato com essa história lá do passado por meio desse livro da literatura portuguesa achou essa história e

de onda e pensou como que um ser humano como esse que matou milhares de pessoas ele consegue colocar a sua cabeça no travesseiro deitar e dormir isso é um absurdo Como como que uma pessoa consegue ir pra cama conviver com essas violências que ele fez ao outro imaginemos só como que um Hitler da vida conseguiu fazer aquilo que ele fez e depois viver com a consciência tranquila como isso é impossível isso moçada parece que é impossível só que aqui dentro do livro você verá o Celestino ele depois que fez barbáries contra pessoas ele fica na

maior paz do mundo sem nenhum sentimento de culpa sem nenhum remorço por essas violências que ele cometeu a essas pessoas por isso que eu posso dizer sem nenhum tipo de problema que o nome desse personagem é uma profunda ironia Celestino o protagonista vem de cel do céu que esse homem tem de céu nada moçada nada então De toda forma a escritora pega uma matéria prima que tá aqui ó no epígrafe no início do livro aqui ela fala do Celestino que é um personagem que existiu na literatura do Raul Brandão ela pegou esse livro e intertextualmente

ela criou esse livro O nosso visão das plantas para refletir sobre como esse sujeito consegue conviver com as violências que ele fez contra as outras pessoas Essa é a grande sacada do livro A ironia do nome do personagem é porque Celestino é do céu céu é coisa positiva e esse homem não foi absolutamente nenhum momento positivo agora ele Celestino ele vive em sua casa essa casa abandonada era da mãe dele ele perdeu a mãe morreu a mãe e ele volta pra casa depois de uma jornada com o pirata em alto mar ele volta para essa

casa e ele vive sozinho ali de maneira um tanto quanto Marginal essa casa para mim ela é uma espécie de metáfora é uma metáfora do próprio sistema colonial português decadente corrompido que já não consegue se sustentar essa casa ela quase ganha um status de túmulo pro Celestino inclusive o Celestino ele constrói um jardim e é justamente Esse jardim é dele que sairão as flores que o Celestino usará no seu próprio funeral na casa temos o Jardim o Celestino depois de violências truculência o que que o Celestino faz da sua própria vida ele cuida das plantas

que não faz nenhum tipo de avaliação sobre o comportamento dele e aí moçada esse Jardim dentro do livro é um símbolo de indiferença e de silêncio do protagonista há uma contradição entre o Jardim a delicadeza o perfume o zelo cuidado com o passado desse homem truculento Bárbaro Cruel então ele no passado era o demônio na vida dos escravos e na vida de outras pessoas e agora ele ali ele vive como um Sereno idoso esperando a sua própria vida gente uma marca do livro é uma linguagem muito poética e uma linguagem que não ela não tá

muito preocupada contar um enredo com começo meio e fim esse livro ele apresenta flashes da vida do Celestino um desses flashes eu tô usando o primeiro sabe qual seria certa vez o Celestino a assim como o personagem lá do Raul Brandão os pescadores o Celestino ele estava em um navio negreiro e os escravos estavam revoltos dentro do navio ele foi dentro do do porão e jogou o cal ele matou várias pessoas com cal Olha a violência dele uma certa vez o Celestino estava na África e ele recebeu uma bebida de uma pessoa de um jovem

lá na África ele tomou essa bebida e ele começou a passar muito mal passou mal passou mal um grupo de holandeses prestou assistência ao Celestino o Celestino vomitava e esses holandeses cuidaram do Celestino o Celestino acordou no meio da noite e matou todo mundo macabres deixou sem matar uma criança holandesa sabe o que que ele fez com essa criança ele levou essa criança para meio de uma floresta amarrou essa menina em uma árvore E ela morreu sozinha no meio da floresta Olha que desespero para essa criança que viu os familiares serem mortos e ela morreu

desamparada amarrada ali em uma árvore curiosamente isso no passado o Celestino agora no momento presente ele receberá a visita de dois personagens essa menina holandesa que é uma espécie de representação da Solidão ela é Encarnação da Solidão dentro do livro e de uma senhora negra que é a própria representação da Morte você tá percebendo que esse livro é um livro bastante metafórico por isso que eu disse para você que é um livro marcado por uma linguagem bastante poética nós podemos sim anota isso para mim por gentileza usa sua Bic esse livro pode ser chamado de

prosa poética porque é uma narrativa com características da própria poesia você que ficou até aqui nesse momento da aula do nosso livro A visão das plantas da literatura Luso africana você vai receber os slides aqui na descrição do vídeo tem o meu Instagram você vai lá no Instagram e vai mandar um Direct para mim dizendo assim slides Fuvest automaticamente já mando esses slides aí para você realizar o seu maior sonho que é ser USP e sejamos USP e viva a universidade pública gratuita de qualidade e sem boleto hein Até o próximo encontro