O que é o transtorno de personalidade borderline talvez você tenha recebido diagnóstico alguém da sua família algum amigo alguém que você gosta tem recebido esse diagnóstico e você não sabe nem por onde começar E aí tem vários conteúdos em toda a internet dizendo o que que o transtorno de personalidade borderline é mas muitas vezes a pessoa fica mais confusa do que nunca é tanta informação é tanta coisa e aí você se perde olhando aí você olha e pensa nossa mas parece borderline mas também parece TDH mas também parece transtorno bipolar e aí o que que
é e eu vou te explicar Tanto para você que recebeu diagnóstico quanto para você que é profissional e quer orientar melhor os seus pacientes como que a gente deve pensar sobre o transtorno borderline Então vamos organizar esse pensamento se você não me conhece eu sou Manuel Vicente falo de saúde mental de uma forma que você não vê por aí eu sou psiquiatra mas eu não gosto de seguir os checklists diagnosticador da transtorn holândia que é essa nossa saúde mental de hoje em dia né Então as pessoas ficam falando de lista de diagn lista de sintomas
de lista de diagnóstico e todo mundo sai mais perdido do que entrou então não quero essa pegada não é isso que você vai encontrar aqui no canal aqui eu gosto de trazer uma visão mais contextualizada da Saúde Mental com mais profundidade para você refletir se entender melhor e efetivamente com compreender de onde vem essas palavra iada toda de transtornada de sintom aada vamos vamos ter uma visão mais clara que fica bem mais fácil para todo mundo então vamos lá transtorno de personalidade eu já tenho até alguns vídeos só sobre isso transtorno de personalidade para começo
de conversa gente não é uma doença é uma é um transtorno de comportamento que se desvia da cultura Então é assim que a gente tem que pensar então personalidade é como eu funciono personalidade não é exatamente uma doença que eu contraio é como eu funciono então o processo borderline ele é uma forma de funcionar é uma forma de sabe dos afetos desse mundo interno seu existir acontecer e a pessoa borderline ela tem algumas características que a gente vai ter principalmente o medo de abandono um vazio existencial esses duas são duas características mais claras nas pessoas
borderline se a gente for olhar a aqui pelo dsm eu eu tô com dsm aqui aberto tá se a gente for olhar pelo dsm o dsm ele considera que o processo borderline é um padrão difuso de instabilidade nas relações interpessoais ou seja em Como que você se relaciona com as pessoas na sua autoimagem Como que você se entende como que você se enxerga nos afetos no humor tristeza raiva muito intenso e na impulsividade você talvez já tenha lido essa listinha de de sintomas do transtorno de personalidade borderline né eu vou ler junto com você para
você entender porque que o grande ponto do processo borderline é o medo de abandono ele é a característica mais forte que a gente tem que manter na cabeça então uma pessoa que tem o diagnóstico borderline é uma pessoa com profundo medo de abandono e daqui a pouco se você continuar ligado no vídeo eu vou explicar por que essa pessoa tem esse medo de abandono né Tem uma explicação não veio do nada não é à toa que isso aconteceu não é tá tem um comportamento que fica acontecendo é porque tem uma história por trás dele primeiro
de Diagnóstico é o esforço desesperado para evitar abandono abandono que aí eles colocam como um abandono real ou imaginado então você vê que o grande ponto do borderline é ele ter a noção de que ele sempre vai ficar sozinho tem a noção de que sempre vai ficar sozinho e isso foi um processo aprendido E aí como a pessoa tem sempre essa sensação de que vai ser abandonada isso já vai est diretamente relacionado com o segundo sintoma que é um padrão de relacionamentos instáveis intensos então é uma pessoa que ela tem muito ciúme mas ela não
tem ciúme Exatamente porque ela é Ariana ou sei lá qual signo que causa ciúme Se você puder até me ajudar a saber isso Qual signo que causa ciúme você me escreve mas para mim são os arianos tá eu não sou muito bom de horóscopo mas é o que tem na minha cabeça aqui não é porque você é Ariana E você tem ciúme das pessoas não é isso não é exatamente isso o processo do ciúme ele sempre é para todo mundo uma manifestação de uma insegurança de um medo pessoas ciumentas são profundamente inseguras né senão elas
não teriam ciúme é basicamente assim que funciona para qualquer um e aí como tem essa pessoa que morre de medo de abandono ela vai ser controladora ela vai ser ciumenta ela vai ficar em cima da pessoa que ela tá se relacionando desesperada mente com medo de ser abandonada e isso vai ser tanto para namoros casamentos como também para amizades então por exemplo na amizade vai ser uma pessoa mais ciumenta na amizade siumenta por quê siumenta Porque ela tem medo de ser abandonada e ficar sozinha é quase como se o abandono fosse uma morte pra pessoa
borderline no fim gente é claro Vamos abrir um parêntese aqui abre parênteses abre parênteses no fim a gente sabe que essa é uma característica eminentemente humana Então todo mundo se para para refletir profundamente sobre si vai encontrar dentro de si um medo de abandono todo mundo tem isso todo mundo tem esse processo escondido dentro de si nas pessoas borderline esse processo do medo de abandono sangra é escancarado eu Quando fui fazer a minha expl eu não sou borderline mas quando eu fui entender e explorar essa parte minha que tinha medo dos outros deixarem de ser
abandonado aí você vai voltando você vai voltando lá paraa sua mãe lá pro seu pai abandon Quando você vai para esses processos você entende que você também tem esse núcleo você também tem esse núcleo de senso de abandono só que na pessoa borderline isso é gigantesco não acaba nunca E aí você não consegue suprir esse medo de abandono então é interessante porque a gente consegue e de certa forma até Entender esse processo quando a gente descobre que a gente também tem esses medos de abandono como todo mundo mas aí na pessoa borderline Isso vai ser
elevado à décima milésima potência aí a gente tem esse outro ponto que é a perturbação identidade então uma pessoa que ela não sabe direito quem que ela é eu já tive alguns pacientes que eles não tinham essa coisa do senso de identidade mas vários tinham como que isso aparece a pessoa que ela não tem uma identidade muito formada ela meio que se adapta a quem tá perto certo então ela entra em Vibe ela é sempre de uma Vibe diferente às vezes tá numa vibe de uns amigos que são mais paz e amor uma galera o
rip xamânica aí passa um tempo ela vai ser sei lá investidora da Bolsa de Valores aí depois entra para um grupo religioso aí fica toda sabe entregue naquele grupo religioso aí sai do grupo religioso aí vai participar de uma de algum marketing multinível algum negócio assim aí veste a camisa do marketing multinível e ela fica voando ela ela fica pulando de galho em galho da própria identidade Mas normalmente isso acontece nos relacionamentos né então é aquela moça por exemplo que quando tá namorando um cara do Agro ela vira uma uma cowgirl ela fica toda indo
no Sertanejo quando ela vai para um cara que é mais nerd gosta de ficar em casa ela também vira caseira e quando ela tá com um cara que sei lá é de outro rolê do rock ela vira roqueira Então você imagina aquela pessoa que tá sempre se adaptando aos relacionamentos vamos entender que isso é uma pessoa que se anula é uma pessoa que ela não se impõe é uma pessoa que ela não ela não mobiliza o meio e quem tá perto ela é invadida apagada engolida porque ela cede para esse processo das vontades do querer
do outro e aí ela se molda a esse processo até porque gente imagina uma pessoa que morre de medo ser abandonada o que que ela vai fazer para não ser abandonada tudo qualquer coisa ela vai fazer para ser abandonada Então você percebe como que essa questão do medo de abandono acaba puxando de novo o comportamento até esse comportamento de mudar de identidade de certa forma a pessoa tem que se adaptar Porque se ela não se adaptar vai que meu namorado me deixa vai que ele não quer mais ficar comigo meu Deus do céu então é
melhor eu ceder E aí fica essa eterna pessoa que fica cedendo as próprias identidades os próprios símbolos os próprios conceitos no fim das contas você descobre que ela não tem se você vai explorar você percebe que é uma pessoa profundamente Perdida na vida mas isso é uma coisa também que se todo mundo forse explorar profundamente também encontra sabe adultos só parece que sabem o que estão fazendo mas a gente na maioria das vezes a gente tá muito perdido na vida é por isso que essas sensações quando a gente aprende sobre borderline é interessante porque a
gente aprende muito sobre nós e você consegue entender melhor todos os pacientes porque todo mundo tem um pouco disso em algum grau mas aí no borderline isso é lá em cima conforme eu já disse aí tem essa parte da impulsividade isso aqui é um dos piores critérios que tem no dsm é um horror essa história de impulsividade pro borderline porque é aqui na história da impulsividade que confundem um diagnóstico então se você já lidou com alguém nessa questão borderline a pessoa fica sem entender se ela é TDH se ela é bipolar se ela é sei
lá o qu Por que que ela se confunde porque todo mundo fica prestando atenção na impulsividade isso aqui foi uma coisa do dsm de colocar impulsividade como principal elemento ou um dos elementos mais importantes do borderline e Eu discordo disso totalmente né borderline ele tem uma origem que vem da psicanálise então é um diagnóstico lá da psicanálise mais antigo que diz respeito a como que a pessoa funciona internamente então borderline é como uma estrutura interna e ele não pode ser compreendido por uma discreção externa do comportamento é como se o comportamento a impulsividade fosse a
ponta do iceberg e o border L é tudo aquilo que tá abaixo da superfície então se você tenta entender borderline a partir da impulsividade a chance de você errar o diagnóstico é gigantesca porque aí você vai confundir e TDH você vai confundir bipolaridade E aí vira uma bagunça vira uma lambança então por isso que a gente deve ficar atento para não entender a impulsividade como o sintoma mais característico ou específico do borderline pode ter mas existe um conceito que eu gosto que é do teodor Milon que é um pesquisador de personalidade que ele participou do
grupo que ajudou a escrever o dcm então ele tava envolvido lá nos início do dcm o teodor Milon ele tinha um termo que chamava borderline silencioso né borderline silencioso não é um termo que você encontra com facilidade mas existe essa conceitualização que seria aquela pessoa que tem esse profundo medo de abandono sem ser exatamente Explosiva e impulsiva E aí que quando você você para para prestar atenção existem muitas pessoas com essa característica de ser borderline silencioso que não faz barraco que não explode que implode que desaparece dentro de si Esse é o processo borderline silencioso
ela tem tudo disso tem aquele senso de desespero de medo de abandono de vazio existencial mas não explode não sai dando sei lá as explosões que as pessoas imaginam que o borderline faz né inclusive me diga aproveitando já que esse é um é um é um assunto pouco falado se inscreve aqui no canal aproveita para se inscrever ativa o Sininho para você receber as notificações de quando eu liberar novos novos vídeos e me conta se você já tinha ouvido falar do borderline silencioso se vocês quiserem eu posso até fazer um vídeo específico sobre borderline silencioso
que agora que eu tô falando aqui me veio essa ideia eu acho que é uma boa tá continuando a história você tem também o uma recorrência de comportamentos gestos e ameaças Suicidas aí Issa é uma característica então a pessoa borderline ela tem essa questão de atentar suicídio segundo os critérios mas olha que loucura fizeram alguns estudos e mostraram e mostraram que por exemplo as pessoas bipolares elas tentam mais suicídio e tem mais situações de automutilação de cortar até do que as pessoas borderline então criou essa imagem saúde mental gente é cheia de caricaturas a saúde
mental é cheia de de sabe de imagens que caem no Imaginário popular da pessoa borderline sendo aquela que se corta são aquela que se machuca aí toda vez que alguém se corta todo mundo já pensa que é borderline mas muitas vezes é uma pessoa com transtorno bipolar que aí não vai ter o diagnóstico bem percebido porque ela se cortou aí todo mundo fala assim ah se cortou borderline sabe é uma coisa horrorosa tipo crise de pânico é transtorno de ansiedade não pode ser mais nada é sei lá tristeza é depressão essas coisas que a gente
fica fazendo eu chamo isso de Diagnóstico Lig os pontos então esse diagnóstico liga os pontos ele cai na pessoa que se corta e joga ela liga os pontos para ser borderline é um absurdo pensar assim mas acaba acontecendo é meio é meio instintivo que a gente pense desse jeito e todo profissional tem que ficar atento para não cair nesse viés é um viés cognitivo que a gente tem que fugir dele tá então não ficar associando diretamente essa história da automutilação só com borderline várias situações pode ter automutilação Tem que olhar caso a caso mas o
que vai ter no borderline é que essa automutilação ela vem com uma esse essa agonia essa dor emocional que a pessoa quer aliviar Mas isso é uma característica do borderline não isso é uma característica de pessoas que TM dor emocional profunda de pessoas profundamente angustiadas emocionalmente tá insuportável aí a pessoa se machuca entendeu então isso não é uma característica do borderline é uma característica do sofrimento é uma característica desse sofrimento acumulado pela vida que a pessoa teve E aí olha só o próximo já trazem instabilidade afetiva como um outro critério mas instabilidade afetiva cai na
mesma história do anterior né pode ser TDH pode ser bipolaridade Então esse é um dos piores sintomas que tem junto com outro também aqui ó raiva intensa e na apropriada Eh toda pessoa TDH por exemplo ela tem uma tendência de ter raiva mais intensa agora essa palavra inapropriada Ela traz um viés de julgamento né do que que é apropriado do que que não é que é muito forte todos os transtornos de personalidade eles têm esse verniz de julgamento moral podem dizer o que quiserem que não tem mas tem é só ler essa palavra inapropriado Ela
traz um contexto excessivamente normativo né Eh a gente não pode não deveria est fazendo esse papel de dizer exatamente o que que é apropriado ou não não é exatamente isso porque isso passa por um viés do avaliador muito profundo você vai ter por exemplo um grande viés de gênero porque a gente tem normação do que é apropriado para uma menina e do que que é apropriado para um menino e isso vai envar na caracterização desse sintoma por exemplo Então esse é um dos piores sintomas que tem porque ele fala disso da raiva inapropriada E aí
quando você pega para entender o contexto da pessoa por exemplo ela cresceu Numa família profundamente invalidante num ambiente tóxico opressivo ela sente raiva Será que essa raiva é inapropriada ou será que essa raiva é profundamente compreensível e é uma raiva que nossa Ainda bem que a pessoa tem Às vezes a parte mais saudável da pessoa é aquela parte que tem raiva então esse essa noção do apropriado ou não passa por um julgamento que a gente deve ficar atento quando a gente tá fazendo e até por isso que é importante de olhar por exemplo que a
Raiva a explosividade aconteceu por causa do ciúme e o ciúme veio do quê do medo de abandono Então tudo sempre volta para esse elemento Central E aí você tem um outro ponto que é o sentimento crônico de vazio o que que é um sentimento crônico de vazio sabe é muito complicado de dizer Pode ser uma depressão persistente então é super genérico esse Tom né é super genérico essa história do sentimento crônico de vazio pode ser uma depressão persistente pode ser uma falta de propósito de vida pode ser uma falta de identidade conforme eu disse que
a pessoa costuma ter então é um é um sintoma intensamente eh inespecífico intensamente e subjetivo então a gente deve evitar também ele ficar atento com ele e aí você tem um final aqui de último sintoma que é ideação paranoide Ou seja a pessoa ficar desconfiada será que isso tá acontecendo será que tá acontecendo ou não e sintomas dissociativos de dissociação dissociação é um tema que pessoal fica super curioso de saber dissociação tem que falar mais de dissociação né muita gente fica curiosa porque eu eu mesmo por exemplo eu acho que eu nunca dissocie exatamente E
aí é difícil para explicar para quem nunca dissociou eu acho que eu sei eu acho que eu consigo explicar bem dissociação Apesar de eu nunca ter tido eu já vi muita gente com dissociação Eu acho que eu consigo explicar mas aí vai ser um assunto pra gente aprofundar Em outro momento a história da ideação paranoide da pessoa ficar desconfiada pensa então sempre nesse exemplo do ciúme certo tá todo mundo comentando de mim ou que alguém tá me traindo a pessoa fica desconfiada meio paranoica antigamente eles relacionavam borderline com esquizofrenia Olha só que coisa borderline ele
era quase uma esquizofrenia que não aconteceu uma esquizofrenia incipiente então o borderline ele era entendido nesse campo das psicoses estava na beira da Psicose por isso borderline estava na beira E aí tem esse elemento de considerarem essa desconfiança do borderline como um fator muito importante no fim das contas Isso é só um reflexo de um ego frágil de uma pessoa que tem muitos processos traumáticos então se a gente vai buscando o fio do borderline se a gente vai puxando Por que que a pessoa teve a explosão de raiva teve explosão de raiva porque tinha ciúme
Por que que ela tinha ciúme tinha ciúme porque tem medo de abandono por que que tem medo de abandono tem medo de abandono Porque ela foi abandonada Porque ela foi desamparada porque ela teve pais que às vezes não estiveram presentes porque morreu alguém muito cedo na vida dela porque teve um divórcio porque teve um processo que foi muito intenso que foi muito insuportável para aquela criança e ela dissocia ela entra em trauma para não que ela não consegue lidar com aquilo então essa questão borderline ela é profundamente associada a processo traumático e assim que a
gente deve pensar tá quando você começa a pensar no borderline como um sobrevivente de trauma você consegue oferecer grande possibilidade de melhora aí muita gente vai falar que não é um processo do cérebro é um processo sabe genético do cérebro e tudo mais mas isso não faz muito sentido quando a gente compreende que a pessoa borderline tem uma tendência natural de melhora hoje e a gente não consegue localizar de forma alguma uma genética específica do borderline parece que é possível que a genética do borderline esteja relacionada à plasticidade dos neurônios que seria aquilo que facilita
ou não a instalação de um processo traumático então a própria genética do borderline também se assemelha muito ao conceito de genética do trauma então quando a gente começa a pensar tá de forma de trauma Isso muda tudo aí eu já sei que vem um pessoal aqui falar eh nos comentários falar assim não mas tem um exame que mostrou alteração no cérebro da pessoa então ela tem uma questão cerebral sim qualquer comportamento humano tem um reflexo no cérebro humano sabe não tem como ser de outro jeito mas a pessoa depois de fazer terapia o cérebro dela
Muda então o fato de existir uma variação cerebral não quer dizer que a causa é o cérebro entendeu se a pessoa sofre um trauma ela vai ter uma alteração cerebral não tem nada a ver uma coisa com a outra o fato de ter uma alteração no cérebro não quer dizer que o cérebro er o problema problema principal tem um processo traumático E aí o processo traumático que é o grande elemento então a pessoa que recebe o diagnóstico de transtorno borderline ela tem que entender que o problema dela não é o transtorno de personalidade borderline o
problema dela são os traumas Que ela sofreu o problema dela é que ela foi cronicamente invalidada na família todo mundo dizia que quando ela ficava com raiva ela era meio louca que ela não podia estar com raiva que ela tinha que engolir o choro que ela é uma grande de uma exagerada que ela é uma grande de uma mimada que ela não pode sentir aquilo que ela tá sentindo aí ela entra numa noção de invalidar a o que ela sente imagina que agonia você sentir algo e tampar aquilo que você sente porque sabe não não
dá não pode então essa Auto invalidação é um processo comum nas pessoas tem essa característica borderline Mas aí você percebe o que que é o problema dela é o trauma é a invalidação é a história de vida sofrida essa que é a história esse que é o problema isso que tem que ser superado o borderline é o que aconteceu é como isso tudo se manifesta então borderline não é o problema da pessoa o problema da pessoa são os traumas Que ela sofreu e é por isso que quando você recebe o diagnóstico você tem que entender
dessa forma eu tenho um Eu tenho um curso que eu fiz para pacientes e para familiares também que é o manual de sobrevivência em Saúde Mental que você pode baixar e eu também tenho um aí você pode baixar o curso e aí nele eu organizo um pouco melhor esse raciocínio do que que é o qu de quais tipos de Diagnósticos que tem o que que você pode fazer para melhorar então eu tento dar uma organização melhor para você poder se localizar como paciente tem um e-book também que você pode baixar o ebook é de graça
é só você baixar no ebook tem todo o conteúdo do do curso mas no curso a gente deu uma expandida né eu falo então você pode me ouvir falando sobre esses assuntos você pode olhar aqui na descrição que deve ter o link do ebook e o link do Manual de Sobrevivência porque o grande ponto é que o profissional ele tem que ser habilitado ele tem que ter noção do que exatamente é cada tipo de transtorno pra gente não se confundir Então você percebe que assim se borderline é um sobrevivente de trauma eu vou te devolver
outra pergunta uma pessoa TDH pode ser borderl pode pessa border TDH pode ser uma sobrevivente de trauma pode então ela pode ser borderline uma pessoa bipolar pode ser borderline também vamos inverter a pergunta uma pessoa sobrevivente de trauma pode ser bipolar pode então a ser um sobrevivente de trauma ter um processo traumático antigo e de invalidação não exclui jamais outro diagnóstico é bem mais provável que a pessoa que passou por trauma e por invalidação tenha outros problemas de saúde mental então é a gente deve entender que isso é uma o a questão borderline É um
sofrimento de uma camada humana é a camada das experiências pessoais e da personalidade da Constituição de como a pessoa funciona esse que é o processo borderline aí você tem outra camada que é toda a questão metabólica neurológica que aí entra transtorno bipolar esquizofrenia toque grave outras doenças psiquiátricas E aí você tem um outro elemento que é neurodivergente aí você tem autismo TDH então é importante a gente ter essa noção Mas é em camadas e organizad dos conceitos diagnósticos porque isso faz toda a diferença se você é profissional de saúde você pode aprender comigo na fdd
formação desafios diagnósticos a fdd é uma formação completa que eu tenho de em que eu estruturo todo esse raciocínio para você aprender de forma mais aprofundada e se você também pode clicar para ver outros produtos que estão aqui na loja para você começar a ter uma noção disso tudo sabe entender essas camadas aprofundar porque esse é o raciocínio Clínico avançado é isso que a saúde mental precisa a gente precisa conseguir falar dessa forma mais elaborada entender e ter uma visão crítica desses critérios diagnósticos que a gente recebe que a gente é apresentado tá não é
só ler de forma neutra e fria e sair sabe aplicando como se se tivesse tudo escrito aqui não precisa entender e ter clareza e ter crítica inclusive para poder criticar o que merece ser criticado tá essa é a minha pegada eu acho que ela merece um like né então deixa um like vai táa o dedinho na curtida pra gente para eu poder saber como que que que vocês estão achando e tudo mais e vocês podem inclusive mandar outros outras situações alguns sintomas dese que eu falei pra gente poder explorar mais ter mais clareza porque eu
sinto que vale a pena a gente aprender mais sobre esses assuntos Saúde Mental é algo incrível e não se resume ao que tá escrito nos manuais Saúde Mental é muito mais amplo os manuais são um instrumento para nos ajudar mas não devem restringir não deve planificar a forma como a gente se entende e a forma como a gente ajuda as pessoas tá então para você que quer desapar sua sua visão para você que quer se expandir eu espero que esse vídeo te ajude confira os outros que estão no canal e a gente se vê na
próxima não esquece de inscrever tchau tchau até mais