Sociedade, Tecnologia e Inovação - Aula 4 - Insights e inovação

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Sociedade, Tecnologia e Inovação - (HTS-001) - Aula 4 - Insights e inovação Aula da disciplina Socie...
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[Música] [Música] [Música] nós vimos a importância da criatividade na evolução da espécie humana a importância da da Inovação a diferença entre inovação criatividade e invenção nós viemos alguns exemplos de inovação centrada no ser humano com exemplos muito simples né de soluções muito simples que não precisa ser altíssima tecnologia a gente falou um pouco do processo e agora a gente vai entrar um pouco mais a fundo eh nas diferenças entre pesquisas nessa fase de coleta de dados eh como é que funciona dentro da Inovação centrada no ser humano então existem diversos tipos de Pesquisas né existem
as pesquisas quantitativas onde a gente usa estatística a gente entrevista muitas pessoas para por exemplo 100 pessoas nós vamos ter 10 verdades né e a proposta da Inovação centrada no ser humano é que nós vamos fazer pesquisas insites ou seja pesquisas qualitativas nós vamos conversar com as pessoas em profundidade então conversando com 10 pessoas nós vamos ter vamos gerar 100 insights para a a equipe isso é muito importante para você conseguir soluções inovadoras agora é importante a gente distinguir Insight de instintos e de intuição então o instinto ele é um comportamento animal inconsciente tá é
a preservação da vida é a defesa da vida a gente também tem o instinto materno são coisas primárias né Depois a gente tem intuição que é aquela voz interna alguma coisa tá dizendo pra gente que a gente tem que resolver ela ocorre no subconsciente e ela passa Pelas nossas emoções Então ela é acaba sendo um pressentimento agora o Insight né como eu tinha mostrado no slide anterior Por que que é importante o Insight pro processo de inovação porque a gente ganha muito conhecimento através das pesquisas através de um processo cognitivo que ocorre de forma consciente
não no nosso inconsciente ou subconsciente Então a nossa habilidade de conseguir conectar as coisas então para inovação centrada no ser humano a gente precisa ter muitas informações a gente precisa ir para Campo para poder entender essas necessidades e olhar o que as pessoas estão sentindo e conversar com as pessoas e aqui também tem um estudo interessante do cérebro Trino depois da segunda guerra mundial Paul mclean ele começou a estudar o cérebro para entender como é que a gente toma decisões né eles estavam querendo entender eh na guerra principalmente como é que as as as eram
tomadas as decisões E aí ele chegou a uma conclusão que o nosso o nosso cérebro ele tem três partes ele tem uma parte mais primitiva que a reptiliana que é aquela que garante pra gente o instinto é aquela que por exemplo eu tô falando com vocês agora eu não tô controlando o meu coração bater que meu sangue tá correndo pelas veias é é essa parte do meu cérebro que comanda Depois tem o segundo nível que é o límbico ele vem do desenvolvimento dos mamíferos também mais primitivos e ele é o que passa pelas emoções e
pelos sentimentos a parte final que é o neocórtex é a parte que se desenvolveu no final da nossa evolução mais recentemente que é a parte mais racional então nós temos uma parte instintiva nós temos uma parte intuitiva e nós temos uma parte racional e os insights como é que eles acontecem né a nossa busca nesse tipo de metodologia é ganhar insights e você só consegue ter insights através de observações profundas etnográficas como se a gente tivesse usando técnicas da antropologia com isso somado ao conhecimento Tácito Ou seja a minha bagagem o que eu conheço mas
as inferências que eu tô fazendo o porquê das coisas eu consigo ter diversos insights que vão me levar são caminhos que me levam para soluções tem definições de Insight do dicionário de Oxford que fala né em termos de etimologia que é uma visão mental né Insight mas ele tá muito ligado à percepção tá é a penetração através do entendimento o Insight dentro dessa interpretação ele passa pela coisa do processo cognitivo né E um bom Insight ele precisa ser um acontecimento novo é alguma coisa que desperta o nosso interesse é o ah né bom mas e
o que que são necessidades né então a gente precisa diferenciar um pouco as necessidades das pessoas nós estamos resolvendo de seres humanos então nós temos necessidades explícitas e as implícitas vou mostrar aqui para vocês nessa metáfora com um iceberg eh as nossas necessidades explícitas são aquilo que a gente consegue falar ou pensar né então eu falo e eu faço e mas de uma forma estruturada eu consigo me expressar né depois tem a parte do inconsciente isso aqui é consciente Tem a parte inconsciente mas eu de fora eu consigo observar a pessoa utilizando um serviço ou
um produto e tem as necessidades tácitas e latentes que são aquelas mais profundas que eu só consigo tirando com algumas técnicas algumas ferramentas especiais então importante essa separação porque muitas vezes eh nós as pessoas têm necessidades que elas não conseguem expressar E aí que a gente consegue trazer grandes inovações agora por que que a gente tem essa dificuldade tão grande de percepção para inovação que acaba sendo uma barreira porque o ser humano ele é um ser de hábitos é como escovar o dente a gente escova os dentes todos os dias e a gente acaba tendo
hábitos que levam a rotinas que nos levam a status qu e isso acaba se sedimentando como um costume Então a gente tem que atuar nos modelos mentais das pessoas para poder despertar essa percepção então nós somos criaturas de hábitos e se a gente solucionar os da maneira que a gente sempre fez com os nossos hábitos nós vamos conseguir ter uma solução incremental apenas então a gente precisa pegar o problema quebrar esse hábito romper esse ciclo do hábito do costume do status qu com soluções criativas para ter as melhorias radicais técnicas pra gente entender as necessidades
primeiro e nós como observadores como pesquisadores temos que primeiro deixar de lado os nossos preconceitos os nossos pré-julgamentos que a gente rega com a gente então tem que ouvir atentamente e observar de forma neutra notar contradições entre o que as pessoas dizem que fazem e aquilo que elas realmente fazem ouvir as histórias das pessoas a melhor maneira de se conectar com as pessoas é através de histórias eh as pessoas conseguem trazer as frustrações e as grandes e emoções e sentimentos pelas histórias ficar atento aos jeitinhos né a gente acaba dando um um jeito no dia
a dia eh pros problemas que a gente tem então como observador você tem que ficar de olho nisso daí e separar necessidades e soluções eh eh quando a gente pula direto para uma solução a gente acaba convergindo rapidamente e a gente eh pula uma fase muito importante de eh eh poder trazer novas soluções diferentes e novas alternativas e aqui é muito importante que a gente interpreta e a gente julga tudo tudo que a gente vê um exemplo exemplo a gente tá olhando essa gravura aqui é uma janela e a gente já começa a imaginar o
que que o casal os casais estão conversando se eles estão jantando se eles estão bebendo então mesmo sem a gente saber o que tá se passando a gente começa a passar uma história na nossa cabeça Então como observador você tem que ser uma pessoa neutra para tirar os seus preconceitos e conseguir ver de uma maneira isenta dos seus próprios modelos mentais então o entendimento do problema ele passa por observações e entrevistas e a gente usa nessa fase eh uma a empatia né a gente já tinha falado da empatia da importância dos neurônios espelho né os
bebês Eles não têm capacidade de empatia Mas eles aprendem com o tempo essa capacidade e por essa conexão afetiva que a gente tinha visto lá no homo erectos no homo sapiens a gente consegue e se conectar com as pessoas se colocar no lugar das pessoas então a gente faz uma triangulação para empatia que é entrevistar o que as pessoas dizem que fazem observar as pessoas no local que elas estão no contexto delas e vivenciar né se a gente vai projetar uma por exemplo a fila de uma emergência de um hospital a gente tem que passar
pela fila para entender Qual que é a dor das pessoas aqui tem um exemplo de um texto que vocês podem ler esse texto ele tá com as palavras trocadas só que se a primeira letra e a última letra tiverem no lugar certo o nosso cérebro consegue se adaptar e ler todo o texto Então isso é muito bom do ponto de vista do nosso automático do cérebro Mas ele também é perigoso porque a gente acaba lendo e vendo aquilo que a gente tá acostumado Esse é um outro exemplo de um conflito que há no cérebro né
se a gente lê a palavra amarelo mas não tá na cor amarela a gente tem um um um um conflito entre as palavras e as cores e a experiência da percepção ela eh tem que ser olhada com muito carinho porque ela é uma função cerebral então quando a gente olha um objeto A gente tem os estímulos sensoriais não só visão né os cinco sentidos acabam nos trazendo a experiência da percepção mas ela acaba passando Pelas nossas vivências anteriores né pelo nosso próprio conhecimento Tácito e a habilidade de ver de forma diferente é a habilidade do
inovador Então as percepções visual e auditiva elas sempre garantiram a nossa sobrevivência ao longo da evolução do ser humano então tem alguns exemplos aqui bom quando a gente olha essa composição de mãos a gente já pensa numa imagem né tem este caso também que vocês podem ver que dá uma ilusão de ótica aqui por exemplo nessa foto se a gente olhar de primeiro a gente não consegue ver porque não tem uma definição muito boa mas isso daqui na época das cavernas poderia ser um Predador e poderia ser a diferença entre a vida e a morte
então olhar com com muita atenção nos detalhes e tem o Gestalt né que é o processo de dar forma de configurar aquilo que se coloca na frente dos nossos olhos né isso daqui pode ser um jarro mas também podem ser duas pessoas se olhando mais alguns exemplos né aqui a gente tem dois velhos ou então duas pessoas tocando uma serenata olhem com com muito cuidado esse caso é um caso também que você vê acaba vendo uma figura de uma pessoa ao fundo M esse caso também então é a gente separar a percepção da ilusão muito
importante e aí eu queria fazer um teste com vocês se eu chegar para vocês e falar agora Ontem eu fui numa Cantina Italiana jantar que que vem na cabeça de vocês provavelmente as pessoas vão pensar em massa numa toalha xadrez num ambiente alegre né com muita comida muita gente com pizza né E se eu falar fizer um outro teste com vocês eu fui viajar no final do ano de avião dependendo da última experiência que vocês tiveram vocês podem pensar bom eu vejo eh um aeroporto totalmente lotado ou se a pessoa teve uma ótima experiência ela
vai pensar em pessoas descontraídas então o nosso as nossas experiências mais recentes acabam eh eh contaminando muito o nosso modelo mental o último teste se eu falar fui paraa praia nas férias eh quem teve uma última experiência muito boa pode pensar numa praia paradisíaca ou você pode pensar numa praia totalmente lotada e isso acaba influenciando a maneira como a gente percebe o e é muito ruim PR pr pra inovação se eu falar imagine uma vaca tá pro indiano tem essa esse olhar sagrado da vaca tá agora se eu fizer a mesma pergunta para um gaúcho
ele vai pensar num churrasco ou num rodeio então o mesmo objeto dependendo da cultura ou da pessoa que tá olhando ele tem signif cados diferentes então a gente já viu aqui a as necessidades que podem ser as explícitas e as implícitas né E aqui muito importante a gente diferenciar as necessidades das soluções por exemplo a necessidade que nós sempre tivemos de eh eh guardar dados né então antigamente a gente guardava dados com cartões perfurados eh depois a gente passou para disquetes passou para CD pen drives e hoje em dia a gente tá eh eh colocando
os nossos dados nas na nuvem então a necessidade não mudou muito mas as soluções foram evoluindo Então as empresas as organizações que conseguem entender profundamente as necessidades Elas têm uma vantagem competitiva muito grande fazer entrevistas também de forma empática é muito importante né então a gente vai fazer uma pesquisa conversar com com a pessoa então a gente primeiro precisa se apresentar apresentar o projeto estabelecer uma relação de empatia uma conexão Olho no olho né Eh tentar evocar histórias para que as pessoas contem aquilo que que é mais profundo para elas explorar as emoções e depois
questionar algumas afirmações retomando e perguntando muito porquê para saber qual que é a solução esse aqui é Um Desafio de projeto que aconteceu esse ano eh entre a universidade entre a USP e a Embraer para pensar como podemos melhorar a experiência de viagens aéreas eh para pessoas em cadeiras de rodas Então se a gente for usar os princípios que a gente falou até agora principalmente empatia eh a equipe deveria eh usar uma cadeira de roda para poder de rodas para poder entender Qual que é o problema Qual que é a dor que a pessoa tá
sentindo vivenciar o problema dessas pessoas B com isso a gente chega ao final desse nosso eh aprofundamento na na na na nessa no processo de inovação centrada no ser humano e fica aqui um um uma uma reflexão pra gente pensar a maneira como a gente percebe o mundo é muito importante quando a gente estiver olhando uma cena de um problema a gente se eh eh esquecer os nossos modelos mentais as nossas experiências anteriores olhar realmente com olhos eh novos olhos frescos como se fosse uma criança né ou como se fosse um turista vocês já perceberam
que um turista quando chega no lugar ele percebe todos os detalhes então tem o olhar do turista quando vocês forem olhar uma cena de um problema e faça uma conexão com as pessoas quando vocês fizerem entrevistas E com isso a gente termina mais essa aula [Música] [Música] s [Música]
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