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Video Transcript:
Oi, boa tarde a todas e todos! Prazer estar aqui nessa tarde de sábado com vocês e junto do Marco Antônio Coutinho Jorge para essa mesa sobre a fantasia na psicanálise, que é a terceira mesa do Festival No Divã Psicanálise Hoje, festival organizado pelo Grupo Companhia das Letras. A gente teve ontem a primeira mesa, que foi uma conversa entre o Deivison Negócio e a Priscila Sangue, com mediação do Lucas Gabriel, a conversa sobre Fanon e a psicanálise. Depois, tivemos uma mesa com a Vera Iaconelli sobre a parentalidade na pandemia ou parentalidade na psicanálise. Hoje, mais
cedo, Eliane Sílvia Costa e Come dos Santos, com mediação da Línia, conversaram sobre psicanálise e relações raciais. Amanhã, às dezoito horas, o que é claro, que Neco vai dar uma aula com o título "Pandemia em que o Desamparo e o Negacionismo". Quero dizer a todos que nos acompanham que tem um link aí na descrição do vídeo no YouTube para a página na Amazon, a página do festival na Amazon, onde temos livros em promoção, livros dos autores que participam, principalmente livros do catálogo do Grupo Companhia. Então, nós temos os livros do "Acanar", a aula do Freud
na Companhia das Letras, na objetiva livros de psicologia comportamental, os livros dos autores do festival, de novo do Marco, do que, né? Então, quem tiver interesse, dá um pulo lá na Amazon. Nós falamos rapidamente sobre o combinado da nossa próxima hora juntos e apresentamos o Marco. Passo a palavra para ele e a gente vai ouvir o Marco durante 30 a 40 minutos. Depois, podemos ter uma rodada de perguntas. Então, quem quiser colocar perguntas aí no chat no YouTube, a gente pega e depois eu vou passando para o Marco. É basicamente isso. O Marco Antônio Coutinho
Jorge é um dos mais importantes nomes da psicanálise no Brasil, com um importante trânsito internacional. É psicanalista, médico psiquiatra e professor associado do Instituto de Psicologia da UERJ, onde leciona no programa de pós-graduação em psicanálise. Ele é diretor do Corpo Ford anos em São Rio de Janeiro e membro da Association Insistentes e da Sociedade Internacional de História da Psiquiatria e da Psicanálise pela Zahar. Entre outros, fundou "Fundamentos da Psicanálise de Freud a Lacan", com quatro volumes. O mesmo se chama "As Bases Conceituais"; o segundo, "A Clínica da Fantasia", é o volume que discute o tema
da aula de hoje; o terceiro, "A Prática Analítica", estressa "Fronteiras". E espero não cometer uma imprecisão ao dizer que está o volume em elaboração, que deve ser lançado no final do ano que vem. Então, basicamente é isso, Marco. Muito obrigado por aceitar nosso convite para falar hoje! Estou muito ansioso para te ouvir, então passo exatamente a palavra e fico aqui na escuta. A gente se vê daqui a pouco. Agradecer muitíssimo a você e à Companhia das Letras pelo convite ou fazer enorme participar desse círculo de palestras, de encontros para tratar de um tema que eu
considero um dos temas mais importantes da psicanálise, não é? Desde que o "Dia Inteiro", no volume 2 da série "Fundamentos", canais a esse tema, eu chamei de "Clínica da Fantasia", não é? Eu estou aqui hoje cuidando de vocês, assistindo a gente com uma visão assim panorâmica do tema, não é? Substanciar desde já que é um tema que percorre a psicanálise do começo ao fim, né? Mas temos a questão da fantasia ou no central, na que está nas, né? E depois que estudar o tema da fantasia, a parte do Conde de Visto Canale, é extremamente enriquecedor,
extremamente instrutivo, né? Foi assim que Freud começou a sua investigação mais propriamente analítica sobre o psiquismo. Sabem que a descoberta dos heróis, logo no início, ela se apresenta, trinta, está ligada à descoberta da função da fantasia na parede. E o sol aparece muito logo no início do percurso dos coleguinhas. Vão pescoço da neurologia, chegam a trabalhar com o Churrasco em Paris, onde tiveram contato com a clínica da histeria, né? Que é uma forma de neurose, não é? Bastante comum. E esse contato com o Churrasco e a clínica da histeria foi revolucionária, heróis, né? Quando foi
de volta de Paris a Viena e passou alguns meses no país, ele é um outro homem, ele tem uma outra mentalidade e ele agora não é mais um neurologista neste processo. Termo, ainda não é também os cadernos, mas é exatamente nesse momento de suspensão em que se encontra. E Freud vai se dedicar à clínica da histeria e, nessa clínica, ele vai muito rapidamente entrar em contato com a criação da fantasia, a função da fantasia, a importância da fantasia. Por isso que a gente vai ver que logo no início da descoberta para Diana e vocês, ministro,
da criação da psicanálise. Enquanto mais disciplina, enquanto um saber original, na própria criação do signo, destrói. Nesse momento, a gente vai ver que há quase que uma homogenização entre o conceito de fantasia e o conceito de inconsciente, né? E Freud fala de fantasia inconsciente e inconsciente como se fossem a mesma coisa, né? Por quê? Porque a descoberta do inconsciente, né? É preciso entender que a descoberta do inconsciente é exatamente aquilo que qualifica o saber psicanalítico na sua absoluta originalidade, né? Essa descoberta do inconsciente é feita em concomitância com a descoberta da função da fantasia, da
fantasia inconsciente. Portanto, a gente vê que, nesse período inicial da descoberta, pressiona e se consola e vai ser muito miscigenados e vai falar de fantasias inconscientes como se fosse uma única e mesma coisa. E assim, que Freud descobre a função da fantasia como sendo, eu queria já adiantando, não é, o núcleo do... Prestígio, né? Ele vai. Nesse momento, ele descobre que há uma relação entre sintomas neuróticos, sintomas da Steyr e a fantasia, a fantasia inconsciente, né? Então, ele só vai, é muito rapidamente, e não se, algumas fórmulas que são esclarecedoras, né? Até hoje, nós somos
conhecedores, ou "androides", por exemplo. Assim, todo aquele que se dedica ao estudo do sintoma neurótico acaba se envolvendo na pesquisa e no estudo sobre as fantasias inconscientes, né? E está mostrando uma relação indissociável entre o sintoma e a fantasia. Ela sabe pular, só que sintoma e fantasia vão aparecer, não é muito cedo? Lá, fones, e vocês sabem que, estudando essa evolução do pensamento freudiano, eu cheguei até a isolar na obra do Flamengo, no período, e nitidamente delimita ou no período temporal em que Freud se dedica quase que exclusivamente ao estudo da fantasia, né? As principais
obras de Freud, no início de sua descoberta, são obras sobre o inconsciente, como o livro sobre sonho, o livro sobre a psicopatologia da vida cotidiana e o livro sobre o "X". São três livros sobre o inconsciente. E não é impressionante, né, que faz em apenas 5 anos, 6 anos, ele tenha produzido uma obra tão consistente assim sobre micose, né? Falar sobre essas obras são obras canônicas em matéria de impostos. Ali, Freud é a estrutura do inconsciente como nenhuma outra parte, mas podemos encontrar, né? Ao mesmo tempo, eu e o seu pedido, que eu chamo de
ciclo do inconsciente, vai de 1890 a 1905. Em 1905, ele escreve uma outra grande obra, que são os três ensaios sobre a teoria da sexualidade, onde ele produz, pela primeira vez, o conceito de pulsão, a pulsão sexual. Esse conceito é fundamental para a gente entender o sintoma, né? Inclusive, eu faço uma espécie de comparação muito simples e precisa entre a pulsão, fantasia e sintomas. Né, a origem do sintoma está na pulsão, mas dá uma opção até o sintoma das telhas. Há uma agulha dentro, muito importante, que é exatamente a fantasia. E quando Freud descobre a
pulsão, ele criou o conceito da "batalha", o conceito com o qual nós podemos dar à sexualidade humana uma inteligibilidade. Ele tinha tentado conseguir conceitos fundamentais da psicanálise e que Freud introduz para poder distinguir a atividade sexual dos animais, que é extintiva, da sexualidade humana, que é funcional, né? É bom, então, é exatamente a descoberta dessa atividade funcional da pulsão. Freud vai dizer que ela é uma força constante, né? O tempo quando a sexualidade humana pode me dizer aqui, e nós, seres humanos, não temos participação, mas se liga em períodos cíclicos e são dependentes dos ciclos
ligados à reprodução da espécie, né? Público durante espécies animais ajudar, a ficção humana destrói. Ela é constante, ele continua por isso que ele vai dizer que a pulsão é uma força constante, não é uma energia que a libido que busca uma satisfação continuamente. É exatamente essa busca de satisfação constante que nós temos muito presente, mas... Pô! É isso aí que vai se traduzir na fantasia, né? E de uma maneira muito simples, eu vou explicar como rapidamente para vocês. É a pulsão, lá no dia em que ela pede uma satisfação muito intensa, né? E ela é
imperiosa. Na roupa interior, aqui, é uma satisfação e ela não abre mão da satisfação, né? Isso que eu costumo dizer brincando e é realmente também porque, quando a gente fala as coisas sério, não é que a música "Está espectro volições", a melhor definição da pulsão, nós podemos encontrar. E ali nós temos a letra que diz: “quero ver bolsa fashion para o livro”. Eu não consigo a satisfação. Eu quero, mas eu tento, tento, eu tento, né? É uma excelente definição do que é a pulsão. Não é como a gente pode ver a pulsão funcionando de uma
maneira... É evidente uma criança pequena, né? E os olhos são uma ótima maneira, assim, é muito especial. Ele falou que a criança pequena é um "perverso cone Morse". O seguinte sentido é que, nela, essa criança, as pulsões sexuais são várias. Elas operam concomitantemente em todas as direções. O corpo da criança é atravessado por uma busca de satisfação sexual, é constante e imperiosa. E nós sabemos que a educação da criança consiste exatamente nessa necessidade de produzir barreiras em relação a essa busca de satisfação. E é muito imperiosa na criança, não é? Uma busca muito intensa e
que é difícil de dominar, né? Na criança pequena, então, a produção... Ela paga a previdência, mesmo nas observações das crianças pequenas, né? Mas não apenas, ela pode aparecer em vários ambientes ligados, evidentemente, à sexualidade enquanto tal, não entendo, mas também repetição... Não quilômetros de infecção em composições. Por exemplo, onde a função mostra o lado da insistência e ela apresenta um pedido de satisfação. Esse é o termo: a pulsão insiste e pede uma satisfação incessantemente. Agora estou tentando explicar para vocês qual é a relação entre a pulsão e a fantasia, né? Então, olha, se ela pega
uma satisfação insistentemente, evidentemente a realidade objetiva não aceita, nem na mesma criança, nem muito menos no adulto, que essa busca de satisfação, existe na realidade o tempo todo, né? A realidade ergue barreiras em relação a essa busca de satisfação continuada. E o que se produz aqui? A produção continua pedindo satisfação, não é mais uma realidade? Negra. A satisfação, e sempre chamamos de princípio de prazer. Ele é importante: princípio de prazer, essa multitouch, passam a existir. É a chamada... O "princípio de prazer". Mais expressivos do Brasil. Princípio de realidade. Quando a realidade toca no princípio de
prazer e diz "não". Busca de satisfação. E, se não vai produzir um efeito, curioso: o princípio de prazer; ele vai se transformar e vai ser chamado o princípio de realidade física, constituindo uma região do aparelho psíquico. E se chama exatamente a realidade interna, que é subjetiva, ou a realidade fantasia e realidade. Isso que é, é uma coisa que poderia parecer paradoxal em uma visão muito superficial. O princípio de realidade, portanto, ele é a Constituição da fantasia como realidade psíquica, ou seja, o que significa isso? Significa que nós não abrimos mão da busca do nosso satisfação.
Posiciones vai dizer, no artigo magistral que o artigo ao colo, aqui na rede, com um estudo pormenorizado que uma mostra de 15, chamado "Os Sonhos e Suas Vicissitudes", o faz: vai dizer que nós nunca renunciamos a nada, apenas substituímos uma coisa por outra, né? Ou seja, ele está dizendo que a pulsão, que é satisfação, igual à música, devoluções, lá pega satisfação e ela não aceita não. Se você diz nova, ela se diz e a outra região, e não é mais a realidade externa. E essa, barrou a sexuação, é uma realidade interna. E nesse lugar, em
um lugar topológico, é um lugar sem mim. Nesse lugar que é o aparelho psíquico, né? Nesse lugar é criada uma região que a fantasia, princípio de realidade, no qual a busca de satisfação prossegue. A prossegue agora, seus limites da realidade externa lá consegue numa continuidade e isso é fantasia. A fantasia é essa região do nosso psiquismo na qual nós continuamos buscando a satisfação e conseguimos satisfação, ainda que seja imaginário. Na fantasia, mas é uma satisfação, né? Que foi a unidade externa de uma dialética, assim, precisa. No simples, aqui, a gente pega com bastante facilidade. Não
é claro que faz muitos anos para poder construir essa história, construir essa narrativa tão articulada entre o princípio de prazer e a fantasia, mas, ainda, um segundo tempo. Qual é? Eu falei da pulsão, a fantasia, um sintoma, né? O que é que é o sintoma? Sintomas de quando essa pulsão começou a se realizar na fantasia. Em grande parte, inconscientemente, ela hipertrofia, vai crescer enormemente e aí, como está a transbordar, né? Quando essa busca de satisfação fica muito intensa, ela pode transbordar e se dirigir ao corpo, porque, no fundo, no fundo, o que a pulsão quer,
de Vinícius, é uma satisfação corretora. A função é mais ou menos isso: vai colocar ela como uma ponte entre a mente e o corpo, né? E, portanto, ela vai, no fundo, no fundo, buscarmos a satisfação corporal. R. Satisfação corporal é obtida de uma maneira surpreendente através dos sintomas. Está na descoberta de Sódio, muito comercial, muito específica, né? E o importante é que o sintoma da neurose é um sintoma que, embora tenha OAB, sofrimento de dor, agradecimento, é claro, o outro lado é a realização de uma satisfação que foi buscada na função, teve início e foi
negada ou jogada para a fantasia. O chocolate, o corpo buscando essa expansão é que a busca é realizada para conter a busca, desde o início. Então, seja bem que tem uma população entre pulsão, fantasia e sintoma. Muito importante, sempre. A fantasia, observe, está no centro desse processo, não é? Então, eu enrolei na obra do furacão, período; isso me deu muito prazer descobrir. Não, eu só vendi ciclo da fantasia um período, em 1906-1911, são alguns arquivos extremamente relevantes. Toy, todos eles, muito importantes e muito ricos, né? O adjetivo de gente, o colégio fantasias, a teoria sexual
infantil na contagem de esperma e sua relação com a bissexualidade, uma Sérgio, pq usa filme; todos eles, objeto de um estudo mais profundo do parque dos analistas. Filmes, assim, e ele sabe o verde, com ruim, e se esqueçam de ciclo da fantasia. O ciclo da fantasia é esse conjunto de artigos de pro que mostram que o consigo fantasia está no cerne da descoberta dos heróis. Pode, caminhos centro da obra nos olhos, não é? Um círculo que sucede a descoberta do inconsciente por lá e, por outro lado, é um círculo pequeno e antecede aquela parte da
obra defeitos que fala sobre a técnica analítica, né? Isso é muito relevante para a gente entender. Eu sempre, nos estudos, relógio, recomendo que sim, é procure situar a obra dos olhos, o texto do herói, dentro do contexto da obra na haste do Frozen. Estão articulados; eles têm uma articulação interna indissociável, tremulamente e granada. E, surpreendente, quando a gente vai estudar os textos dos olhos e descobre essa articulação íntima entre eles, a gente vê escola uma coisa muito impressionante, que é uma espécie de eixo. A descoberta do prédio vem sendo construída um passo após o outro,
acrescentando elemento de uma maneira muito articulada, né? Como se fosse um lixo de construção teórica o que orienta a obra do começo ao fim, né? É claro que tem que supor que Freud mesmo não tinha esse eixo conscientemente, né? Olha, se você sabe onde estava, tão mergulhado. Muito assim como nós, né? Não era uma pessoa excepcional. Ao contrário. O que significa estar mergulhado no inconsciente? E, entre outras coisas, significa que, quando você faz uma coisa, você não sabe o que você está fazendo. O que é a dimensão do inconsciente? Ela produz uma palavra e um
ato que vem, tem que você possa tornar isso. É uma coisa simples de observar. A gente, quando for falar, por exemplo, depois que escolhas, falamos conscientemente, e os problemas da edição até ficar sem falar, né? E é quase que uma edição completa da fala, né? A gente fala com o fluxo em conhece, né? E esse da obra do Freud pode ser isolado, né? Meu Deus, você me deixa que descobriu. Os essências fundamentais dessa obra, claro que auxiliado pelo ensino de Lacan, não que foi, é o africano que fez uma exegese da obra dos olhos extremamente
O Rico, e descobrindo coisas da obra do Flash. Não aconselho bem isolada na... Inclusive, a função da fantasia, essa função da fantasia, é ela é muito está... Casa por lá ficou um ano inteiro seminário ao estudo da fantasia e disse, por exemplo, Baccan, e disse coisas assim. É muito importante sobre a fantasia, disse, por exemplo, que o valor da psicanálise está em operar sobre a fantasia; é uma afirmação cabal que mostra como a fantasia realmente é o objeto que está no cerne da experiência analítica, né? É uma expressão que não gostava muito, a experiência, né?
Então, o que é que eu acho que é interessante pensar no ciclo da fantasia? Porque a gente... terceiro, segundo a técnica, e sabem que os Troy... Hoje eu vou, muito tempo adiando escrever tudo. Técnica de Carvalho, os alunos pediram que ele escrevesse sobre isso. Só vou, todos querendo que o mestre, não é, fundador que ficar, mais pudesse organizar os aspectos da técnica de uma maneira bastante didática para ele e para a gente ir adiantando continuamente a escrita cemitério. E curiosamente, e o significativa meu bebê, o Frank começa a escrever sobre tag em 1912, quando exatamente
isso que eu chamo de ciclo da fantasia já havia se esgotado. 1911, amor de limite, o final do ciclo da fantasia. O que é que essa sequência importante, a meu ver? Porque como é preciso pra frente escrever sobre técnica, ou seja, tratamento, forma de tratamento, como tratar se não soubesse exatamente qual é a estrutura do aparecia que estivesse a pão? O estudo da fantasia, improd, é uma espécie de dedicação atômica do aparelho psíquico. A gente pode entender, pro cirurgião, eu preciso estudar anatomia, né? Que você conhecer anatomia milimetricamente, mas ele poder faz... Tem alguns visão
do corpo de um paciente e chegar até estruturas que interação para ele, né? Da mesma maneira, na psicanálise, o canal reconhecer isto, todo velho Chico, cujo núcleo é constituído pela fantasia inconsciente, diz que foi, escreve sobre técnica apenas quando fica claro para ele, e isso fica claro no mato jogo dele chamado formulações sobre os dois princípios do funcionamento mental. Eles ficam muito claros para ele, ele vai chover sobre técnica e os seus Lemos, instituto politécnico do Cross. Eu mostro esse do meu dia, o mano, livro 2003, e que é evidente que a técnica tem a
mesma fantasia. Não vou entrar nesses detalhes aqui, é mais interessante, né, ver como que é isso que vai dar uma luz importante à nossa compreensão toda a teoria quanto à técnica analítica. E, no outro aspecto, também a gente poderia chamar a atenção a essas ações manifestações da fantasia, né? O que é? Vocês sabem que existe uma fantasia consciente, que é o que nós chamamos de devaneio, tanto em psiquiatria quanto psicanálise, né? Devaneio é aquela atividade constante da atividade... Signa a fantasiar. Em algum momento, nós estamos... a gente é levado por um certo pensamento, por cima,
né? E o seu fantasia conscientes. E existem fantasias consciência e fantasias inconscientes. E Frank faz um inventário sobre os princípios fantasia: fantasias que são conscientes e que permanecem no consciente, são os levantes. Existem fantasias conscientes que são recalcadas, são julgadas pelo... conselho. O que é Clube ciência? Perder elas, imponderáveis. Existem fantasias inconscientes e só os recalcados, são trazidas para a consciência. E esses são quatro tipos que eu, mais importantes. E o que a psicanálise tenta se reunir com mais força, com mais precisão, o que é um núcleo do aparelho psíquico? Só as fantasias inconscientes e
foram criadas no inconsciente e permanecem quase, né? E fantasias são essas, e é muito rapidamente falando, elas foram apresentadas por Proidea no artigo Tem Uma Mente Importante, e mostra, em 19, chamado partes numa criança. Não é um artigo e traz outra vez na passagem da primeira tópica para segunda toque, que eu acho que faz esse marco uma virada. Nobre bicicletas e um artigo que fala dessas fantasias inconscientes que permanecem inconscientes e que, na análise, podem... Talvez, mas o vídeo da nada a ver com isso... ser trazida da consciência. Elas são da ordem das fantasias incestuosas
no caso das crianças. As fantasias instrutores que aparecem no final do período atinge pico, né? Quando você vê, se dica assim, tipo E. Inclui o que constitui o inconsciente para criança pequena, são as fantasias de ser forte. E isso aparece, é construído o Proerd em algumas análises que ele faz de alguns pacientes do ensaio chamado base numa criança, não é bom? Então, o que eu estou te chamando atenção é para a gente entender uma coisa que parece bastante paradoxal, né? E que surpreende qualquer pessoa. O que nós estamos dizendo é que o real, o real
e a realidade ficam coisas diferentes, não é? A realidade psíquica, ela é uma realidade construída por cada sujeito, para cada sujeito, moinho da sua constituição física, para fazer frente a uma dimensão real que é incognoscível. E, portanto, é preciso entender aqui a realidade, a realidade humana. Nas artes de romã, é essencialmente uma realidade fantasias. É o que faz com que nós nos relacionemos, mas os diabetes fundimos com outro, essencialmente aprender um certo filtro, não filtro, chamado fantasia. Com assim, a nossa relação com o outro, ela é que o trade por esse, por esse ir para
hotel. Não responde. Existe, e que inclusive hotel... até você perceber, só amada percepção, a gente poderia achar, bom, nossa percepção uma coisa objetiva, né? A gente olha o mundo e todo mundo ver o mundo da mesma forma. Poderíamos supor isso, né? Vamos falar... diz que não. Cada um olha o Google e vê uma coisa. O quê? Porque o mundo, ele é filtrado por uma tela. Fantasy, 5 anos, né? Então, faz bem dizer sobre isso: a percepção é midiatizada pelo... E aí, o perfeccionismo. Então, o que um dia que a gente vê, o que a gente
quer, e não vê o que a gente não quer, né? Isso é uma coisa que aparece com muita evidência nas alucinações. Eu tô com oscilações positivas quanto negativas, né? Automação positiva. Quando vai ter de um objeto que está na realidade? Eles só são negativas, que é uma relação interessante, também, que é pouco comentada. E, quando vocês não vemos, o objeto que está na medida em que a percepção é limitada pelo desejo. Um desejo de Zlatan, enumeradas vezes, no começo ao fim do celular: um desejo sustentado. E a fantasia, em quantidades, não existe desejo, a não
ser sustentado pela... acontece. E a gente poderia falar um pouco sobre isso. Não sei quanto tempo nós temos, Ricardo, como é que nós estamos de tempo aqui? Porque eu não tava mais... Quando eu não sei dizer, mas... cinco minutos? Ok, obrigado. Ótimo! Olá! Vou falar alguma coisa sobre essa questão, Duda: a relação entre o desejo e a fantasia. O que eu disse desloca o desejo e tem uma relação estreita com a falta. O asfalto desiste até da tua foto. E o que é a fantasia? A fantasia, ela é aquilo que chega para o desejo, como
se ela fosse uma pessoa. Se fossem duas pessoas: conexão, desejo, a fantasia. O desejo seria uma pessoa que diz chegar aqui para nós, seria a alma. Falta! A uma falta de objeto de dizer. Oi, Igor, e faria mais nada. Devo só falar... aí nós queremos surpresas. Mas aí entra logo uma segunda pessoa, exatamente uma pessoa, até muito interessante, muito sedutora, né? Envolvente, o nome é fantasia. Ela diz assim: “Olha, vocês vão vir, não desejam acabar de falar...” Que aula alta, né? Mas ele faz, ela... esse é o desejo da alma, falta, mas o que falta
é isso aqui. E acontece: coloca um objeto no lugar da ação, né? Essa é a função, é que eu queria soltar da fantasia: uma função salutar. O que tem a fantasia? Nós estamos numa relação com a falta, de gel, p&w, de um real. A dislexia é impossível de suportar. Na fantasia, ela produz na constituição do sujeito. E eu tô falando de uma fantasia muito particular, que é a fantasia fundamental na estruturação de um sujeito, né? Ela achou que coloca o objeto naquele lugar, né? Vocês vão localizar o objeto que, na verdade, enquanto tal, não existe,
mas ela... ela cria, já... ela inventa um objeto através de palavras, de imagens, para tamponar esse geral do objeto que falta. E, portanto, ela... a fantasia tem esse lado extremamente salutar, ao dentes colocar um objeto, grana a falta. Por outro lado, pelos próprios fatos, a que ela ficou... ótimo, esse objeto no lugar da falta, ela produz uma certa prisão. É porque nós ficamos tão fascinados por isso, que jato! E ela colocou no lugar da falta, que é uma tendência neurótica. É um manga-hasu, aquele objeto por um acidente, e não queremos mais soltar. Isso, já não
só que ele nos salvou da falta de objeto, então ele é o objeto, né? E o seu lava-patagênico da fantasia, né? Ao teu lado soltar no lado patogênico. Patogênico! Veja o que produz sintomas e sofrimentos: o que... esse apego ao objeto, essa... usar o tempo que os colegas, a fixação no objeto, ela restringe o mundo do sujeito. Mas ela... ela coloca antolhos do mundo, ela funila a visão para uma certa direção, impede que ele veja mais amplamente o que o cerca e os outros. E existe... entender que eu fiz uma exploração assim muito panorâmica desta...
uma fantasia e eu cheguei até esse ponto que eu volto que eu acho bastante privilegiado na... da que tem a ver com a própria construção do sujeito, né? Quando nós temos na nossa... o pênis tico, é construído o núcleo como especificar os caroços duros, já o que... atenção, muita fantasia fundamental, importância fundamental. Um axioma! Desloca, não! Axioma, além do qual, além dele não é nada! Nenhum real, um vazio, uma falta de apresentação. Isso nós colocamos, esse objeto ali, né? Uma relação desejante. Nós temos que correr para que ele faça uma barreira em relação ao real.
Mas, no fundo, no fundo, no fundo, a fantasia nos protege do... temos muitas coisas para falar sobre a relação do criador, do artista com a fantasia. E seria interessante colocar um pouco nela, mas vamos respeitar que o nosso tempo, né, Ricardo? E vamos ver se tem alguma colocação, alguma pergunta que as questões... podemos conversar com a gente. Obrigado, Marco! Foi muito, muito interessante ouvir você. Eu lamento dizer que são 15 minutos, mas é só porque, de fato, são muitas perguntas. Então, pelo menos a gente... oportunidade de direcionar um pouco em função do que tá vindo
do pessoal que está assistindo. São muitas, muitas perguntas mesmo. Eu procurei agrupar, Marco, para dar conta da gente, nos próximos 20 minutos. Então, pessoal, tentei agrupar, depois a gente encaminha tudo para o Marco. Então, agrupar em 3, 13 perguntas, digamos assim. Eu vou tentar te passar nesses bloquinhos, Max. Qualquer coisa, você me dá um alô. A Juliana Beatriz, que ela pede que você fale sobre a fantasia fundamental. O Ricardo pergunta se é possível identificar a fantasia originária e sua diferenciação da alucinação, dado que a ausência do objeto é causadora do mal-estar. E a Letícia pergunta
como se constitui a fantasia e como é carregada pelo sujeito. Eu achei que, aqui, fantasia fundamental, fantasia originária, fantasia... você talvez pudesse tentar responder num pacote só e a gente te passa essa bola antes de voltar para a próxima. Leva só, ótimo! Eu, muito difícil, nem o pessoal está acompanhando bem. Está perguntando: o que faz? Ninguém importante começa, né? Eu vou retornar; eu só vou tentar retomar essas perguntas. Então, é importante só partir de uma circulação que desenvolve o like. A seguir, a fantasia é sempre fantasia de completude. Olá! Seja lá qual for a fantasia
de completude, por quê? Porque não? A fantasia nós buscamos na fantasia, assim como o objeto. Vejo que isso faz uma ligação imediata entre a fantasia fundamental e a castração. E a travessia, de não, existe uma relação importante entre a fantasia fundamental e a travessia. Na tua definição que o Atlas da, não sobre a fantasia fundamental, ela é, a meu ver, absolutamente precisa. Ela está nos sinais sobre a transferência; e eu acredito assim: a fantasia fundamental é o que instaura o lugar no qual o sujeito pode se fixar como desejo. Bang! Belíssima frase! Nesse arrepiada fantasia
fundamental, estou citando, tá? É o que instaura o lugar no qual o sujeito pode se fixar como desejo. É tudo na vida. A pouco, eu desejo; ele é metonímico, o desejo. Sim, se interessa por todos os objetos, mas a fantasia, ela fixa o conselho de fixação em pros, serve muito aqui, tá? Lacan não é para falar da fantasia fundamental, né? A relação entre o desejo e a falta. Eu posso acrescentar alguma coisa que eu acho interessante, Lagoa, seres, né? A relação entre desejo e asfalto, né? É uma história. Agora vou mostrar para vocês uma história
que me foi contada alguns anos atrás por um já está na lista de Belo Horizonte, no Círculo de Salários de Minas Gerais, onde trabalhei com esse período escolar, clientes, muitos anos em seminários, congressos, e tudo. Ele contou uma situação muito interessante, né? Então, um dia, uma menininha, menininha de 10 anos, virou para a mãe e falou. A mãe perguntou para ela assim, né? "Oh, minha filha, você vai querer almoçar o que hoje?" E a menina respondeu: "Mamãe, eu vou querer almoçar bife com batata frita, se não tiver uma rua, senão tiver baixinho assim." A mãe
achou aquilo estranho, né? Coisa engraçada. Se não tiver, ela se olhou. E a partir desse dia, a brincadeira se instaurou entre a mãe e a menina, né? Toda vez que a mãe perguntava, e já perguntavam esperando que ela respondesse: "O que você vai querer jantar, minha filha?" Aí ela dizia: "Eu vou querer macarronada." Essa menina dá uma aula de Lacan aqui como ninguém deu até hoje, né? Tu dizes, vê, tem a vida exatamente uma falta que ela vai querer se tiver. Ela só quer o que não tem. Isso aqui é interessante, né? Essa relação estrita
do desejo, a falta e a fantasia. Ela a entronização radical dessa relação de Zeus com a falta. Por quê? Porque na travessia, há uma perda que se instaura, uma perda de Bozo ligada aos objetos estiloso, né? E a fantasia incestuosa criada em torno de subchaves, né? A marcando o núcleo mais profundo da fantasia estudada no inconsciente. O que é? Porque, ele pa... Ok! Não, eu fiquei dando risada aqui com essa história maravilhosa da menininha. Eu também quero, se não tiver, viu? Quero muito! O seguinte: tem várias perguntas, justamente sobre as que abrem essa conversa sobre
a criação artística, que é tão presente no seu livro. Então, desviando, perguntam sobre como situar a fantasia entre real, simbólico, imaginário. E o Igor pergunta especificamente sobre produção artística. Se é, como vez, não é nada além de um sintoma; é uma fantasia que você pode compartilhar. Acho que temos aí um assunto importante para deixar com você, essas perguntas, né? A gente pode dizer sobre isso em relação ao real, simbólico, imaginário. A fantasia, ela se inscreve nos três vídeos, mas a fantasia enquanto tal, ela é uma construção simbólico-imaginária. Ela faz um marco, próximo, simbólico e imaginário,
ou seja, entre palavras e imagens que a fantasia é essencialmente um roteiro. Um roteiro, ele, palavras com verbo, uma ação e um objeto. Eu sou palavras e mares, retículo, e fazem e constituem uma realidade simbólico-imaginária, né? Bom, e que mantém o real fora. O que a fantasia? Ela tem essa função de fazer tela em relação ao real. Ela é protegida e por isso que a gente conhece, por exemplo, a dialética entre a angústia e a fantasia. Exatamente. Essa angústia significa que há uma incógnita, algo em relação ao desejo que não está explícito, algo que é
desconhecido, algo que é totalmente misterioso. A fantasia tenta exatamente responder a essa pergunta que está presente na angústia, e dando uma resposta que se tu ir. O desejo, em relação ao gosto pessoal, até vai dizer: o melhor remédio para angústia é o desejo. Não, ser o melhor remédio para o outro, lá que eu falo esse número de vezes. Mas o que é dizer, senão você entronizar uma fantasia? A ira novamente postula uma relação com o objeto do desejo de forma a fazer uma tela em relação especial ao real, da ONU de angústia, é de óleo,
do trauma, da área do incognoscível, é da hora do que não tem nome, do que é impensável, do que não tem sentido. Isso, real. Pronto! Já diz, foi por sua pergunta que eu pude falar um pouquinho sobre G1. A promoção do real em Lacan, ela vem tentar preencher as dificuldades que estão presentes na obra dos olhos quanto à noção de realidade, né? Por lá, dentro dos Amazons, real e viver. O conceito fundamental da psicanálise, não? Hoje, no conceito fundamental, real. Esse conceito vem a tentar delimitar claramente que o real é aquilo que está além da
realidade, redor do não-senso, da falta de sítio. Não existem influências. Alguns apontamentos sobre isso. Aqui é o Real, mas foi lá que não conseguiu construir uma teoria sobre o real, mostrando que, por exemplo, trava, né? Vamos seguir o trauma violento que é um troll e é uma experiência que você sofre para a qual você não tem representação psíquica. Aquilo que invade de uma maneira que quebra a tua tela de fantasia, né? Explorar Castell, né? Produz uma infração, arrebentando, apresentar uma janela como se houvesse uma pedra e tivesse um buraco no vídeo. Não é isso? É
um trauma. Outro dia, nós temos que fazer um trabalho muito grande de reconstituição, né? A nossa fantasia estica e eu já fechei esse buraco que foi aberto. Não tem um trabalho penoso, difícil, que se chama de luto. Luto é o trabalho de construção da tela da fantasia com o nosso de vivenciarmos um trauma e as despesas, que espécie for, por exemplo, a perda de uma pessoa amada, né? Uma separação e a morte de uma pessoa querida. Isso faz um furo na nossa aparência, que as pessoas amadas, queridas, são as pessoas que preenchem a nossa vida.
É uma definição legal e maravilhosa de trauma. Não conhecia, realmente. É muito bom te ouvir, Marco. Tenho muitas perguntas que surgiram. Eu proponho fazer mais duas, tentando de novo concentrar, para a gente, infelizmente, não pode se estender indefinidamente. Então, tem uma série de perguntas sobre a prevenção. A Nina pergunta, entre as, como entender a articulação entre realidade e fantasia, sintomas na prevenção. A Ana Paula também pergunta sobre o falo na psicanálise. Aqui é talvez abrir ainda uma outra, mas a Juliana também pergunta sobre a relação de fantasia, corpo e fetiche na prevenção. A Mara também
pergunta sobre a modalidade de fetiche na fantasia. A Nina, a fixação na fantasia em objeto, tem a ver com alienação. Então, acho que talvez aqui, meu, é bem um pacotinho, como o nosso penúltimo bloco musical reúne do gol bem essas questões, variados temas que se aproximam bastante, né? O tema da Pinga santificar é um tema extremamente próprio. Deus, Diesel, reconhecer que é um tema que eu considero dos mais importantes, dos mais problemáticos. Tendo este capaz. O que é um tema atualização? Ela foi extremamente mal tratada, os melhores canais, a noção de pizza. E nós temos
que fazer um trabalho extremamente delicado, devorado, e assim, realmente, analítico. O que entendeu, o que aprenderam? Não, isso não é difícil entender, porque vocês percebem que a própria palavra "intenção" é uma palavra que não ajuda, né? É um sujeito perverso de uma permissão. Parece que nós estamos no campo do objetivo desqualificativo e não no campo de uma ciência da mentalidade. Então a palavra prevenção e profilaxia, uma atenção para isso. Você sai quando ele diz, mas os homens do termo operação, no sentido técnico preciso, e que não admite o uso explicativo ofensivo. O Peugeot latiu, né?
Nem tanto dentro das Canárias. A perdição foi e maltratada e ainda é. Essa é a minha posição. Inclusive, eu tenho um livro que estou preparando devagarzinho há muitos anos sobre permissões. Quero falar das perversões no porão. Não apenas a perversão que é maltratada. Por quê? Porque houve uma dentro desse canal um conhecimento radical do que Freud construiu nos três ensaios sobre a estrutura da neurose. Uma certa articulação com a estrutura da vegetação. Na minha visão, neurose é o negativo da pilha, não? Ele chega a dizer que a neurose é uma perda ação negativa, né? É
uma afirmação mais radical. Linda, né? Ele tá mostrando alguma coisa aqui. A gente tem que ter muito cuidado para bordar um. E com a gente, muitos alimentos, para ele sair estudo, né? Mas ainda assim, temos que ter muito cuidado, porque é uma noção que pode aparecer homogenizada com preconceitos, com visões moralistas. A prisão da homossexualidade, homossexualidade foi considerada uma perversão e ainda é em várias ajudas. Ficamos, não encontramos isso claramente, dessa maneira na obra dos sonhos, e inclusive encontramos, às vezes, até posições bastante diversas em relação. Então, por isso que eu acho que eu preciso
falar de perder sonho, não tem as versões, porque a lógica das perversões é muito única em cada uma delas. Não vou desenvolver aqui o que eu penso sobre a perder, são, vou deixar um suspense aqui em relação a esse meu livro que estou escrevendo, mas eu pretendo apresentar e, nesse, ajudem a gente a configurar uma teoria da permeação. E seja refinada analiticamente, não seja algo da ordem de um discurso moral, né? Feito de uma maneira completamente inadmissível. Nós estamos lidando com analiticamente com osso G. Agora, de maneira geral, a questão da preservação, a teoria da
perversão, em pros aparece como precisando de um contexto do ceticismo, né? No texto, repetir o número dele, ele disse tua operação numa relação estrita. O geocities inventado tão kona. Então, eu não consigo. Então, ele tentou telefonar a falta de presença do tênis no corpo da mulher, mais precisamente ainda no corpo de uma mulher muito particular, a mãe, né? Uma criança pequena. Ela, ao se deparar com aquilo que está lá, nós chamamos de castração. O que é uma suposição fica com o sujeito, pela. E a criança, ela tem uma teoria pessoal que é a universalidade do
pênis, né? Então, se ela se depara com a ausência do pênis, ela tem duas proposições que ela faz: uma, que o pênis não está pequeno e vai crescer, e a segunda, que ele foi cortado, né? E desejo a mutilação do corpo da minha irmã. Mas, evidentemente, que ao corpo da mulher não falta nada, desloca, né? Ao longo da mulher não falta nada e o seu mar é uma suposição feita no campo simbólico em que a questão do falo aparece como predominante, mesmo a dimensão fálica. Então, e o Flávio vai. Dizer o fetiche: ele suja parte
da angústia, e a criança pequena sente o menino pessoalmente quando a série em que ele pode se deparar com essa falta que significa. E, por outro lado, a pena também dele, desse objeto precioso que é o pênis. O que é fonte de prazer? Então ele faz uma construção, e o fetiche não faz Steven tamponar, tentar tampar essa falta do pincel. E aí ele se liga; a criança se liga ao objeto que está próximo da genitália feminina, mas aqui tem o olhar da criança, não dele. Tem um olhar da criança naquele ponto e não deixa ele
chegar até essa visão, e ela já percebeu. Então é isso, que a diferença fundamental que existe na operação fetichista. É isso. Eu falei atenção fetichista, que é uma beleza. Agora nós temos várias versões: o batismo, eu não, o sadismo, o filme do Blade, mesmo temos o exibicionismo, temos a p******** e outras mais. Então, o campo das perversões é, e me parece ser assim, um sobretudo hoje, não é? Quando o mundo foi sacudido, foi revolucionado pela obra do Freud. O mundo que a gente vive hoje, eu preciso entender que nós somos efeito da obra do meu
pai, Freud, lá embaixo, mundo, móbulo, paciências, todas elas. E mostrou que a sexualidade humana é uma ordem que não é aquela que era antes da obra dos pais aparecer. Já a revolução sexual dos anos 60, a cá, ela é nitidamente, ao meu ver, efeito da presença da psicanálise no mundo. Ok? E esse mundo de hoje, evidentemente, não admite mais, embora ainda existam corações assim, infelizmente, não admite mais posições preconceituosas em relação à diversidade sexual. E esse reconhecimento da diversidade sexual é obra de signo, android, e nós temos que continuar nessa direção e não batizando a
diversidade com estigmas ou ações reacionárias. E são antes dos canários que, e obrigado, Marco. Na verdade, você tratou a empatia dos assuntos que estavam reunidos na última leva de perguntas, mas a última leva, por exemplo, Ana Maria Ricardo pergunta especificamente sobre o livro "Bate em uma Criança", sobre o texto "Bate em uma Criança". Talvez você pudesse comentar, até porque você organizou, atrasar justamente esse volume que saiu no início do ano com o texto do Freud, o texto da Anna Freud também. Um breve comentário seu sobre esse volume, aproximação dos dois textos, ou especificamente o texto
"Bate em uma Criança", dessa maneira, para a gente terminar aqui. Eu lembrar todo mundo que esse vídeo, vídeo dessa aula fica disponível no YouTube, assim como os demais vídeos dos encontros desse festival no Divã Psicanálise hoje e que os livros dos autores, os livros do Marco, também a obra de Freud publicada pela Companhia das Letras, a obra do Lacan publicada pelas Artes, encontram-se junto de outros títulos na página especial do festival na Amazon, com desconto. Vocês encontram, e aqui no vídeo do YouTube. Então, Marco, muito mais uma vez, muito obrigado. Eu devo levar lá para
te ouvir mais um pouquinho sobre esse "Bate em uma Criança". Aqui na minha mesa, o volume é os textos de Freud "Bate em uma Criança". Ele era, na minha opinião, um dos textos mais difíceis do Freud, e não existe outro texto de Freud também que eu considere do mesmo nível de complexidade que é sobre o mesmo assunto, que é o problema econômico do masoquismo. "Bate em uma Criança", 1919, e o problema econômico do masoquismo, 1924, são dois seres extremamente difíceis na minha compreensão. Eu passei um semestre inteiro trabalhando "Bate em uma Criança" com um grupo
de analistas do Goku região que eu trabalhei, isso com vários grupos, com o grupo do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais. Também é um disco completo, é um temos completo e merece um estudo, ou a memorizado, e eu queria ver eles estudo. Dessa edição, e o Ricardo se referiu, e eu medição que saiu agora há pouco tempo, a apresentação desse livro, eu tive uma ideia que foi bastante bem recebida pela editora da aqui em cima, da, né? De publicar um conjunto, o texto dos heróis "Bate em uma Criança" e o texto da Anna Freud sobre fantasias.
Pagando de maneira... porque a Anna Freud, ela foi analisada pelo pai, né, durante dois períodos mais ou menos longos. Jamais. O texto do Freud "Bate em uma Criança" no colhe apresenta não o resultado de algumas análises que ele empreendeu, um desses casos é o caso do ano, não é? E o terço da Ana, que tá fechado junto aqui com o do Freud, é nada mais nada menos do que o relato dela da própria análise dela. Então esse volume aqui eu achei precioso. Eu acho ele uma joia porque nós temos aqui o texto do Freud, do
analista, e temos o texto da paciente da Ana. Qual é o nome da atriz? Da mesma questão, fantasias. Diz "Facão" e era o que vai, que eu acho interessante que eu apresentei aqui na reprodução desse volume, é tentar fazer um diálogo entre esses dois. Nitidamente, na minha compreensão, o texto da Anna Freud, ele ajuda a entender e complementa, é estranho que ela acrescenta alguns pontos, ela desenvolve alguns pontos do texto dela que são quantos, e o Freud toca rapidamente. Talvez porque você pode que dissessem respeito à análise da própria filha, e não queria entrar em
detalhes, né? Mas ela, como ela responde logo, escrevi esse texto. Você sabe que ela diz que é o texto de uma paciente dela, é desculpe, a análise de uma paciente dela, né? Ela é um peso, que ela vai relatar a análise de uma paciente dela. Não, próprios historiadores vasculhando a história dela descobriram o quê, e ela, esses dias, ela escreveu para... Ser admitida como membro da Sociedade Analítica de Viena, e olha só, começou a clinicar meses depois de apresentar seu tempo na sociedade. Ou seja, esse texto não poderia ser de uma pastinha. Tele, os historiadores
descobrem a biografia de uma figura, especialmente descobrem que este texto foi escrito com a colaboração da Lua André Salomé. Um texto que relata a análise dela, e em um ponto, na frente, acrescenta algo que eu acho que dialoga de uma maneira muito rica com o contexto do Freud: é a dialética entre amor e gozo. No texto do Freud, essa dialética não aparece explicitada. Assim, o texto do Freud "Bajo uma criança" é um texto de Joacan sobre a fantasia fundamental. Esse é um texto sobre a fantasia de espancamento como sendo a primeira apreensão da criança da
relação, uma relação de intensidade, uma relação incestuosa. Na fantasia "Bajo uma criança", ela tem três fases. É interessante notar essas fases: na primeira fase, a criança fantasia que o pai está batendo em outra criança e percebe essa surra que o pai está dando como uma declaração de amor, um ato de amor que o pai está fazendo por ela. Na frente da criança, a declaração se transforma. A segunda fase faz com que a criança fantasie um adulto batendo em uma criança. Não importa qual criança também não importa, daí o título do texto "Bate-se numa criança". Essa
passagem da primeira fase à terceira é a construção da fantasia, própria mente perversa, em que você tem uma subjetivação radical. Vejam que na primeira você tem muita subjetividade em uma relação amorosa. A menininha está fantasiando que o pai bate na outra criança, geralmente um menino, porque ele declara amor para ela. Ou seja, há uma subjetividade amorosa dela. Na terceira fase, tem um adulto batendo numa criança, e essa criança que está apanhando deixa de sentir dor. Ou seja, temos aí essa rarefação da intersubjetividade amorosa que a própria prevenção traz. Agora, a segunda fase, de "esferóide", não
aparece nomeadamente; ela é construída, de forma análoga, e tem a ver exatamente com a criança fantasiando que ela está apanhando do pai, ou seja, apanhando do pai. Isso significa ter uma relação incestuosa de cunho erótico de gozo com essa figura paterna. Por isso, essa segunda fase nunca é consciente; ela é construída na análise, através do significante que aparece, que permite a produção dessa potência. O que é construir uma fantasia? Nas análises, é resgatar a fantasia fundamental. Essa é a adoção que Lacan nos traz, que hoje, ao meu ver, toda a clínica analítica e toda a
formação de analistas giram em torno da noção de fantasia fundamental e da travessia da fantasia nesse sintagma. Hoje, o tempo todo, mas a noção de travessia da fantasia é um presente que damos, já que não entendemos que atravessar a fantasia significa, entre outras coisas, resgatar, por meio daqueles elementos que constituirão o sujeito, para que você perca essa fixação excessiva nessa fantasia a qual se torna uma maneira muito brutal. Portanto, aquilo que é uma prisão, a fantasia fundamental é uma prisão. Como eu defino? Lacan tem um momento em que ele fala também de ficar preso na
fantasia fundamental, e eu vejo que ela é uma prisão. Mas eu brinco dizendo que é uma prisão domiciliar. Necessariamente, uma prisão domiciliar é uma prisão que tem tudo para você esquecer que está preso. Olha, no Brasil, isso é algo muito comum, né? Nossa, prisão domiciliar! O indivíduo está preso, mas se ele mora numa mansão, com todos os prazeres ao seu redor, como ele pode esquecer? Ele pode esquecer. Mas chega na porta e tem um guarda, e ele, daqui a pouco, diz: "Só não pode passar daqui." Essa ideia é fundamental, mais ou menos isso. É uma
prisão em que estamos prendendo nosso objeto de desejo. É uma boa metáfora jogando milhas, porque eu domiciliar a casa é o lugar onde temos os nossos objetos que foram investidos por nós. Vamos ver o que temos em casa? Não são quaisquer objetos. Não, são objetos escolhidos libidinalmente. Escolhemos para ficar juntos a nós mesmos. O que eu digo que Lacan pretende com a travessia da fantasia é passar da prisão domiciliar para o regime semiaberto. Nunca conseguimos nos livrar totalmente. Liberdade total não existe, diz Lacan, e destrói. Não é possível liberdade total. Temos um regime semiaberto, o
que você pode passar a sair da sua prisão domiciliar, dar umas voltinhas bem boas no quarteirão, no bar, na cidade, no país ou no continente. Mas você tem uma residência de volta, que é o seu lugar, aquilo que constituiu como sujeito, e isso você não vai perder. Já marca? E aí é maravilhoso! Chamar Grace é uma aula maravilhosa. Muito obrigado. Foi um prazer ver você. Eu tenho certeza de que as mais de 800 pessoas que acompanharam essa hora e pouco de conversa se beneficiarão muito também. Então, fica um abraço para você, Marco, e para todo
mundo que nos acompanhou. Eu que agradeço. Fique muito obrigado, tá? E um abraço para todo mundo também, que eu não estou vendo pôr aqui nesta nossa reunião durante a pandemia. Só estou vendo você aqui, e tem muita gente aí. Que tava vindo, né? Eu achei que todo mundo tá. Tá bom, boa noite então, Marcos. Boa noite a todos! Amanhã, às dezoito horas, com Antônio aqui, né? E até a próxima! Obrigado, obrigado. Tchau!
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