[Música] [Música] o que muda em nós quando muda o mundo quando fronteira se dissolve não só geográficas mas também aquelas que delimitavam padrões de comportamento e hierarquias e até mesmo valores caminhar num terreno tão amplo tão livre repleto de novas possibilidades o mel do nosso mundo contemporâneo tem provocado profundas transformações em nossa maneira de ser e de viver e de se relacionar essas novas configurações estariam também transformando a nossa maneira de sofrer nesta série do café filosófico por sofrimento humano nos tempos atuais em menos de um século tudo ficou diferente a pílula anticoncepcional mudou nossa
forma de viver e entender a sexualidade a internet mudou nossa relação com o tempo como espaço eo conhecimento depois dela já não existe longe não existe depois então quem é um sujeito fruto deste novo mundo do que precisamos e o que queremos será que floyd ainda nos explica o ser ou não ser de shakespeare ainda é um dilema do nosso tempo eu vou começar por uma visão pouco histórica a psicanálise nasce no final do século 19 e início do século 20 mas especificamente enfim muitos autores dizem que a psicanálise nasce com a publicação do da
interpretação dos sonhos que é um livro de flávio publicado em 1920 que querendo trabalhar temas que já existiu quer dizer a questão do inconsciente era uma questão da época a diferença fundamental do fred vai ser dar a esse inconsciente uma inteligibilidade dizer que esse inconsciente tem um modo de funcionamento próprio que ele tem uma organização que ele obedece a determinadas regras ele parte de dois pressupostos um preço por que o homem fala ia ser um diferencial fundamental e o segundo em função da escuta dessas negócios sem dúvida alguma e da época que ele está inserido
é que esse aparelho psíquico vai obedecer necessariamente a um regime da questão sexual ou seja ele se organiza a partir desse balizador que seria a questão da sexualidade humana a aip avanço em copo eo volta sai da luz área ai ai ó a genialidade do fred gastar ea partir de alguma coisa que seria muito restrita ou muito datada né das questões de como se como as pessoas podiam lidar sobretudo as mulheres no caso da estética a questão da sexualidade na época ele poder produzir um saber um campo de saber produzir uma idéia de ordenação do
aparelho psíquico que ele pode universalizar universalizar com esse modelo serve para dar conta das neuroses serve para dar conta das psicoses e certa dá conta da perversão portanto quem tem uma possibilidade de uniforme de universalização que era fundamental [Música] existe um crítico literário chamado raul diploma que escreveu um livro chamado shakespeare a invenção do humano acho que ele faz ele vai dizer que antes de shakespeare subjetividade evidentemente que existiam mas os as pessoas nasce ou morriam tinham fatos que percorriam a vida delas mas que essa subjetividade interiorizada essa subjetividade que conversa consigo mesmo né esses
personagens criados por shakespeare né é de personagens que o vêem a si mesmo aos outros conflito ados culpados essa subjetividade teria sido inventada por fim se é é seria shakespeare que inventou um homem que se desenvolve psíquica antes de shakespeare os personagens literários são relativamente imutáveis homens e mulheres são representados envelhecendo e morrendo mas não se envolve a partir de alterações interiores e sim em decorrência de seu relacionamento com os deuses em shakespeare os personagens não se revê lo mas se desenvolvem e o fazem porque tem a capacidade de se auto recriarem para pais personagens
escutar a si mesmos constitui o nobre caminho da individuação a quem temos a mesma estou sozinho e carla mãe carta eu sou eu mesmo é um assassino aqui não sim sou eu devo fugir de alguém fugir de mim ou a razão tem gansa de mim mesmo não me amo pelo que sem dúvida alguma esse personagem conheça os personagens inventados por resta ou essa idéia de subjetividade que o bom traz sem dúvida alguma tem tudo a ver com os canais a questão que fica é se irritou ainda é verdade se essa invenção shakesperiana de subjetividade e
do sujeito a gente pode dizer que ela é o que a gente conhece hoje ou se houve alguma coisa de um corte beck radical onde a gente não poderia mais pensar no sujeito da interioridade e no sujeito falando consigo mesmo o mundo mudou isso acho que ninguém tem dúvida né o mundo mudou de forma radical e numa velocidade que nunca se teve notícia diante de tantas mudanças no espaço tão curto de tempo o disparador dessa mudança no meu entender é a intenção da pílula anticoncepcional né a pílula anticoncepcional vai desarticular a sexualidade da procriação isso
vai fazer alguma coisa extremamente revolucionário na relação da sexualidade do sujeito com sexualidade e sobretudo as mulheres contemporâneo a ao surgimento do da pílula anticoncepcional é o movimento feminista sem dor nenhuma o movimento feminista vai inventar uma mulher vai dizer como essas mulheres deveriam ser vai lutar para que essas mulheres sejam livros tenham liberdade na sexualidade que uma série de coisas mas não vou inventar um homem vai acusar esse homem de machista vai acusar os homens de uma série de coisas mas não inventa esse modelo é de que o homem seria o modelo ideal da
contemporaneidade e acho que isso se contra o rival complicado porque os homens também não foram à luta para inventar esse modelo ficaram sós feminino é falar das mudanças tecnológicas são norte das comunicações é eu me sinto muitas vezes um não sei de outra era de outra pista e me porque eu escrevi minha tese de doutorado a máquina de escrever e vocês não têm idéia do que tivemos ninguém mais tem dentro você vê aqui é você bater uma folha e escrever uma frase e não terá via lobolo uma palavra você pega página joga no lixo recomeça
a abater do zero por isso porque essa tese eu escrevi em 1986 portanto não tem tanto tempo a tecnologia veio com tudo as guerras passaram a ter foguetes com precisão cirúrgica né a gente assistiu a guerra do golfo e parecia que a gente estava assistindo um jogo game é e cirúrgico determina se a onde exatamente a bunda tem que cair a quem tem que eu tive eu acho que é uma grande mudança que foi a clonagem do dólar é clonagem de dólares vai revolucionar eu acho que a eficiência de uma maneira já não só a
medicina é a partir dessas mudanças um mundo globalizado mundo onde as comunicações dos jovens podem falar é uma jovem brasileira pode falar com uma jovem iraniana que pode falar com o jovem chinês é tudo eu sou nenhum set ao mesmo tempo a internet democratizou muita coisa a indústria o euros uma fã é da tecnologia a tecnologia democratizou mil coisas a informação deixou de ser alguma coisa que pertence é só uma elite x y z imagina se todo mundo todo não tem acesso todo mundo tem direito então eu não demonizo importa se há alguma internet nem
a comunicações como elas são feitas hoje né mas eu acho que a relação com o tempo a gente é conseqüência de uma relação com o tempo que mudou há a ideia de saudade a ideia de encontro mudou a relação com o tempo e com isso quanto à questão espaço-temporal mudando mudou a relação das pessoas com elas diante dos outros agora nós somos independentes da tecnologia independente das relações do espaço temporal somos seres gregários isso não pode ficar assim nós somos sérios e sociedade não sabe o que fazer então vai ter aqui como lá no próximo
bloco é alguém que afirma quem eu sou que passa de t toda a verdade daquilo que eu sou se cada época produz suas formas de sofrer mais os males que nos atormentam haja a necessidade de superexposição talvez seja o sintoma que nos denuncia já não basta mais existir é preciso confirmar nossa existência através dos laicos nas redes sociais fred não conheceu essa nossa obsessão pelas selvas mesmo assim ajudar a diagnosticar como foi que ficamos tão dependentes do olhar do outro quando eu cheguei de volta meu doutorado eu comecei imediatamente atender e atender pessoas jovens já
e alguma coisa me chamou muita atenção que eram jovens que chegavam levadas por uma grande angústia por uma crise de ansiedade ou muito da primeira o que me chamava a atenção é o fato do meu havia dimensão do futuro né do que se espera de um jovem é que ele tenha um projeto de futuro e essa dimensão é como se se representar essa possibilidade que a gente tem psique e disse representar ali na frente eles não soubessem que a do passado de lembravam por risco eram flashes alguma coisa sem muita importância e essas pacientes me
me tocaram muito e me impressionaram muito porque o equipamento que eu tinha da psicanálise não seria eu voltei ao texto fred radicado em 1914 o ter chamado introdução no finalzinho da segunda parte do texto ele vai falar de uma figura chamada sua majestade o bebê ele vai dizer que quando o bebê nasce é esse bebê e investido por essas figuras parentais como se fosse alguém que vem organizar essas pessoas indenizar racista menos né é a fase são frases muito grandiosa né ela vai ser a princesa ele vai ser um herói é esse seria o projeto
desses países nem estilos vão ter e vão conseguir da vida algo que eu não consegui vão passar pelos pelos espinhos sem que nada aconteça vai falar que isso criaria o que ele chamou de um único potência na ciência que esse bebê onipotente que acha que pode tudo que acha que é o máximo que indique que é falado sem parar por essas partes é falado em atributos não só no que vai ser no futuro mais em tributos ele tem a testa do total ela tenha cara não tem um bom humor da vovó ansiedade quanto aqui bem
vai ser falado sim senhora só que ele é um bebê que não fala portanto ele vai ser inventado vai se dizer coisas dele é em que ninguém sabia eles os pais se acham sobre a compulsão de atribuir todas as perfeições ao filho e de ocultar e esquecer todas as deficiências dele a criança terá mais divertimentos que seus pais a doença a morte a renúncia ao prazer restrições à sua vontade própria não a atingiram as leis da natureza da sociedade serão advogados em seu favor ela será mais uma vez realmente o centro e o âmago da
criação sua majestade o bebê a criança concretizará os sonhos dourados que os pais jamais realizar o amor dos pais dão comovedor e no fundo tão infantil nada mais é senão o narcisismo dos pais renascer e esse texto é um terço do freud da diferença sem dúvida alguma é um texto onde você pode dizer que floyd afirma que a sua actividade humana é inventada pelos olhos e inventada no modo de fantasiar na possibilidade de se projetar no futuro na possibilidade de se pensar como esse personagem shakespeariano e quando isso não acontece no mundo de hoje será
que a gente consegue realizar tanto uma criança ou será que a gente já foi tão marcado pela pela limitação do prazer que a gente sabe que essa projeção em possível ver o que que eu sou acarreta de diferença daquele bebê que é ser um herói que o herói ainda tem um valor pra gente a princesa não tenho só tem certeza mas o herói tem algum valor tendo o texto logo a seguir eu não tenho acolhi então ter sobre a depressão portanto onde vai fazer um diferencial entre o enlutado que alguém que sofre porque perdeu alguma
coisa que ele sabe o que é e que ele vai ter que ter um tempo de um processo de gestão dos que vai acarretar em algumas mudanças no seu conseguiu identificar sony eo melancólico que seria alguém que não sabe o que perdeu tem certeza que perdeu mas ele não é capaz de saber aquilo que ele perdeu o olhar do outro com o outro beber o que eu posso citar no outro i é algo que eu não sei o que é mas que me é fundamental então existe alguma coisa opaca que era o que o outro
vê como ele me ver mas é o que esse outro ver como ele me vê e o que eu sinto nele eu que eu sou o cara e o seu avesso da interioridade do personagem espiã e se eu passou a fora de mim é alguém que vai dizer a alguém que afirma quem eu sou que passa a deter toda a verdade daquilo que eu sou eu não tenho um eco interno pra rebater isso eu não tenho alguma coisa para dizer não eu sei que eu não sou eu quem está dizendo que eu sou eu sou
eu tenho certeza que eu num não só dessa maneira essa conversa interna é do personagem espiã que pode rebater o que tem dentro de si alguma coisa que ele considera ser aquilo que é o que acredita mesmo que seja uma grande ilusão de todos nós mas ele tem algo para rebater daquilo que vem de fora olha nesses pacientes o que o que era terrível ea fonte de angústia onde a depressão ou de ansiedade é que tu tá fora uma das coisas complicadas nessa relação existente na unidade do tempo destes do olhar do outro seu olhar
desafiam só eu acho que a gente passa por um período onde é preciso reafirmar a existência curioso é é como se a gente precisasse de provas de que a gente deseja se eu não sou a prova pra mim mesmo que eu existo eu preciso de provas preciso de provas essas provas podem ser maga às 5 horas chegar morrendo de dor porque eu sei exatamente onde termina todos os meus músculos e eu existo pode ser nos céus porque não pode ser alimentar o olhar do outro porque o self é um efeito só pra você pra alimentar
o outro olhar que o ontem você então o outro vai saber que você visitou estocolmo que você abraçou mickey e que você né você andou fez isso aqui e todo mundo sabe como se o outro sabendo eu realmente eu acho que eu tenho uma segurança a partir daí sim é se eu fui no próximo bloco em 2020 a depressão seria segunda maior causa de incapacidade só perdendo acho que minha cardíaca nossa vida está cada vez mais condensada nestes aparelhos com eles na mão sabemos e podemos quase tudo mas nós aprendemos o que existe dentro de
nós esquecemos das nossas emoções o que é amar o que é tristeza são dúvidas que nenhum smartphone resolve e vem daqui das redes sociais a questão existencial do nosso tempo parecer ou não parecer o saldo de tudo isso a nossa incapacidade de lidar com os sentimentos e uma crescente epidemia de depressão eu li em poder ler tem que de uma hora desta manhã o chamado polegarzinha do michel serra ea filósofa francês que escreveu sobre sobre a tecnologia do do smartphone ele diz que é o polegarzinho são essas pessoas que fazem tudo com 2 polegadas e
ele dirigentes coisas muito interessantes diz que você ativa neurônios inteiramente diferente você adquire conhecimento de maneira inteiramente diferente mas ele vai dizer coisas duas coisas me chamaram atenção uma e uma ideia genial de que a civilização teve três revoluções a primeira foi escrita a segunda foi imprensa só pediu para que as pessoas podiam de livro e que a terceira seria a internet e seus derivados é que eu sou muda a maneira de você ser ele disse uma coisa muito curiosa que eu nunca tinha pensado acho que é óbvio que achou demora cabe na palma da
mão você não precisa mais acumular saber o que você quiser saber se ela bota no google vem tudo que você quiser porque você quer um conselho não quer nem tudo você vai fazer triagens é obrigado a fazer trabalhos mas você não é obrigado mais essa idéia do intelectual que alguém que acumula saber aldeia de acumulação saber desapareceu ok aqui na frança todo tem todo basta você ter um bom smartphone essas crianças habita o virtual por celular acesso a todas as pessoas o gps a todos os lugares pela internet a todos saber circulam então por um
espaço topológico de aproximações enquanto nós vivíamos um espaço metro referido por distâncias eles não têm mais o mesmo corpo a mesma expectativa de vida não se comunicam mais da mesma maneira não percebem mais o mesmo mundo não vive mais da mesma maneira não habitam mais o mesmo espaço tudo tá fora tutu e welton e tudo passa pelo olhar tudo passa pela imagem imagem eu tenho esse esse personagem shakespeariano preocupado com aquilo que ia passou a ser um personagem preocupado com aquilo que ele tem ou que imagina ele tem essa imagem que vai dizer que ele
é essa imagem que vai decifrar alguma coisa essa essa revolução tecnológica para determinadas pessoas significou um tempo que não é contínuo essa esses flashes de um passado uma ideia que do que seria o futuro não é costurado por uma narrativa que diz que pra passar daqui para lá eu preciso construir alguma coisa então fica esse bando de adolescentes achando que vai cair do céu essa imagem de quando ele vai ter 20 anos e será um homem de sucesso sobre nós a querer se não construir fixos não vai ser nada mas é uma idéia de que
isso não é constituível e como ele não constrói e o futuro não acontece no dia seguinte em do treino essa ideia onde eu desejo alguma coisa eu quero alguma coisa pra mim no meu futuro eu posso me representar lá na frente e o que eu vou precisar para me representar lá na frente que caminho eu vou ter que percorrer é isso que falta o tempo a gente está acostumado com o tempo que é contínuo essas pessoas o tempo não é contínuo tempo é intervalado são fatos é uma sucessão de fatos e os fatos acontecem na
cabeça do depender dele eu tô entrando nessa questão do desejo porque as neuroses região mas também sofriam do desejo cento ramo há a neurose obsessiva projeto da neurose obsessiva não precisar desejar nunca mais por que desejarem jornal chinês teria e deslocar esse desejo que alguma outra coisa porque como vivem a coelho também não dá certo bons é possível fazer alguma coisa com isso porque esse mecanismo fracassa quando a gente volta pra essas questões das iscas atuais não é que o mecanismo fracassa falta a possibilidade de imaginar que esse tempo é contínuo falta uma narrativa sobre
as próprias emoções é e há uma dúvida do que o que é amar o que é paixão o que quer o que é tristeza o que que é a ansiedade boa tarde e vai parar num cardiologista que acha que o que está sentindo que a gaúcha é o coração vai ter um só [Música] em 2001 a oms publicou relatório é dizendo que os transtornos depressivos ocupavam o quarto lugar nas causas nas principais causas de óleo ea segunda entre os que têm 15 e 44 anos portanto uma doença de jovens esse relatório previa que em 2020
a depressão seria a segunda maior causa de incapacidade só perdendo acho que minha cardíaca e que dos dez primeiros essa é a projeção do imea as de 15 a 20% cometeria o suicídio o tanto é catastrófico existe uma polêmica grande durante muito tempo os analistas foram muito avessos aos antidepressivos alguns são até hoje e alegando que isso tenha sido uma invenção da indústria farmacêutica não tenho a menor dúvida de que a indústria farmacêutica faz o diabo para vender os seus anti depressivo sul é claro para quem trabalha na área isso é meio que óbvio mas
usa não nasceu do nada nasceu de uma demanda aí caberia a ela todo o interesse de alguma maneira justifica o empenho o investimento que a sua nota fase não justifica maneira com que lidou com isso não é provar que uma das coisas que mais me impressionou a revista time sempre teve na capa retratos de pessoas o que se fez uma capa que era uma pílula de prozac é que impressionante isso foi uma coisa muito impactante na época era pela matrícula do projeto dizendo pílula da felicidade eo para usar aqui e as pessoas acreditavam nisso não
quero avalia a resposta mais imediata para que a minha ansiedade ou amigos chan desapareço prozac e e os antidepressivos passaram a servir para tudo certo entre a depressão para emagrecer para a inibição pra fibromialgia qualquer coisa você quiser pra dor muscular sobre coisas que eu acho que já falei um pouco isso que acho que tem um certo abuso do uso de antidepressivos todo mundo sabe disso qualquer clínico geral está passando antidepressivo há qualquer coisa e existe uma cultura que a pior coisa que existe a ficar trecho está chamando todas as tristezas de depressão ninguém quer
sentir mais nada se der pra passar batido pelas perdas pelas por tudo se passa agora quando a gente tem caso muito grave a depressão primeiro essas pessoas algumas delas a dor é a própria identidade então não quero achar parecido com um cara desse mercado foi tom e e algumas como a gente viu essa relatório da oms não é um relatório é exagerado eu acho que em determinados casos não não tem como se trabalhar com uma pessoa no nível de pressão que ela pode estar então a gente tem que eu acho que essa postura anj remédio
antich qualquer tipo de remédio se nem os psicotrópicos é uma postura impotente eu não só no próximo bloco então a gente só pode pensar em perder consumindo se a gente pensando em conta de quem é o olhar que espreita por meus olhos quando penso que vejo quem continua havendo enquanto estou pensando por que caminho seguem não os meus três espaços mas a realidade de hunter passos comigo às vezes na penumbra do meu quarto quando eu por mim próprio mesmo em alma mal existe somos filhos de uma época que nos deixa cada vez mais dependentes do
olhar do outro e ao mesmo tempo cada vez mais aprisionados em nós mesmos cada vez mais sozinhos existe antídoto o que está nos faltando na contemporaneidade algo pra gente alcançar uma das pacientes que eu assisti é bastante com um problema muito grave a depressão com tentativas de suicídio muito jovem e um trabalho muito difícil nem inteligente simona brilhante e no fundo do poço sem nenhuma luz no final do túnel e um dia apareceu o anúncio dos amigos da escola se você tem alguma coisa para ensinar porque senão vai ter uma escola cultura nacional sabe-se lá
porque eu sou menina de 12 anos que foi o marcou muito sem saber o que é dar muito assustada e com muito medo mas resolveu arriscar e assim fazer nada não conseguiu fazer nada e ela foi da aula de noite quero que ela achava que podia dar e claro que não é só isso que também seria muito não dá nenhum valor o que eu fiz mas é graças a 80% é graças a essa idéia é que essa menina sai do quarto ela tá e aí é o que faltou na contemporaneidade eu não gosto dessa coisa
de achar que a gente hoje é pior do que era essa besteira quando eu penso nessa menina algumas coisas chamou a atenção uma delas é se sentir útil todo mundo esqueceu disso é fundamental ter um pertencimento a outra é a luta paciente que a história dela podia estava toda no prontuário que atende a ela e ela resolveu fazer cópia do prontuário e esse prontuário passou a ser a possibilidade de ela poder se stores isaac dela tá só tem uma história ea partir daí ela pode dar a a vida dela uma continuidade e essa vida deixou
de ser uma medida puramente relaxe ou seja uma história que podia se singularizar que não era só um prontuário o que não era alguma coisa é puramente descritivas de doenças mas alguma coisa que pudesse ela pudesse falar na primeira pessoa eu queria dizer que dizer o quanto pra mim a questão da depressão é uma questão relativa em o mundo faz sintomas nas suas épocas em relação a determinadas coisas as técnicas em relação à proibição da sexualidade do jeito que era sem dúvida um menor observou também que no mundo de hoje é uma reação a esse
mundo do espetáculo do do acontecimento do bastão da unidade extrema que ninguém sabe que é todo mundo acha que o outro é muito importante a depressão a inibição as fobias sociais ou seja time b o rapaz tímido o a moça tímida e os envergonhados a reação é isso que tem os sintomas da época são sentou a gente oposição de alguma maneira essa exigência louca da sociedade sendo um em algum momento dessa virada dos anos 80 aos 70 para cá se perdeu a idéia de bem comum então a gente só pode pensar em perder em cimento
se a gente pensar em como a gente só pode pensar se colocar no lugar do outro se a gente puder imaginar que o outro faz show na festa gente quando você encontra esse tipo de patologia onde tudo está fora é uma ideia de que ninguém bom ele é como se tivesse faltado essa habilidade né quando o fred vai escreveu na síria e lhe disse eu tenho pressa a subjetividade ao outro e achar que o outro funciona no futuro eu poder jogar com ele então se eu fizer isso ele vai sofrer feito eu sofreria se fosse
comigo eu só posso me colocar no lugar do outro se imaginar que o outro um semelhante quando eu eu rompi com isso eu trabalho porque eu posso matar uma barata sem nenhum problema porque ninguém vai me dizer que barata tem subjetividade e se me disser eu acredito então mato sem nenhum problema o gato lá de casa tem sua criatividade evidente não ser que sente e sofre e alegre em triste é enfim eu empresto toda minha subjetividade ele não importa seu legado andaimes ele tem quando eu não empresto eu posso matar eu posso tratar posso fazer
coisas horrorosas é todo o regime escravocrata foi montado isso nessa idéia de que agora não tinha alma então tchau não podia fazer o que quisesse você tem que montar ideológica lynch razões para isso né e eu acho que a pior coisa que foi a segunda guerra mundial que toda contada disso não são iguais não tem sobre a atividade é uma sociedade diferente do que o feito pode fazer qualquer coisa olha se eu não consigo achar que o outro pode ser um semelhante a mim e horton eu posso ser alvo dessa batalha se colocar no lugar
e eu acho que essa e se se colocar no lugar do outro é algo que vem junto com a idéia do bem como não tem feito essa gente rompe isso a gente rompe coisas muito tardes com consequências que eu acho que muitos séculos baseado nas idéias do filósofo romã quis na área que foi criado o museu da empatia em londres romã acredita que a empatia é o antídoto para esse mundo hiper individualista em que vivemos no museu é possível entrar na vida de outro calçamos seus sapatos do vindo sua história que pode ser dolorosa ou
relatos de amor e esperança de se apaixonar aos 80 anos ter passado anos na prisão se refugiado se a introspecção é essencial para alta compreensão precisamos ter também a outros pec's ão descobrir a vida de outras pessoas e culturas olhando para fora conhecer se melhor com um autor inglês muito simpático chamado a dar aos filhos que é único e xano escrever um livro maravilhoso de usando não tenhamos vergonha de ser gentis que começa a dizer que a criança é gentil ela faz tudo para agradar em que no mito a gente perde isso em que momento
a gente acha que isso não é prazeroso porque isso ficou feio diz ficou definitivamente a sofrer porque a gente utiliza ficou feia né porque fica parecendo que agaciel está aqui falando sobre isso é muito na contramão do mundo de hoje você achar que nada externo você estável que você só pode contar com vocês se você pedir ajuda você é um fraco você será mal visto você será faminto como uma pessoa inferior a isso com a solidão que eu acho que a única coisa que a gente pode fazer é tentar fazer essas pessoas descobrirem que a
relação com o outro pode ser prazerosa o que é as relações com o outro vamos sedá socialmente com e desde de gratidão generosidade de sua família não ensina isso a escola deve tentar essa porque se o sujeito puder dar prazer ao outro ele vai ganhar uma leque no seu prazer vai ampliar de tal maneira que a vida vai ficar um pouco melhor e a ideia de solidão de noite né a ideia de poder partilhar com o outro de poder partilhar uma dificuldade poder partir da amm e as coisas boca poder partilhar as alegrias né porque
nada pode ser partilhada nas alegrias podem ser expostas na foto né mas que ninguém chega muito perto aí sim a gente tem uma questão com internet ela protesta com tratamento contado nada muito perto você expõe uma alegria possa nem sabe se a alegria ou não mas se outros a nossa como você tá leva prova ganhou única é mais ou menos assim para não roubar não é verdade o terrível isso você perder a possibilidade de nomear o que você sente eu tenho esperança nomeado é pessoa achando que o outro tem emoções parecidas com a minha que
eu posso chegar perto do outro é e deixar de ser uma lona uma coisa muito fechada em mim mesmo mas reflexões no site facebook do instituto cpfl e no canal do café filosófico cpfl no youtube eles não têm como as teimas só falando mas é um corpo que ilustram esse corpo é uma coisa que não é ele o zé não é vivido em termos de separado se fosse somente corpo encontrado no sábado [Música]