Os Miseráveis - Audiobook Completo

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Canal de Direito Penal - Rodrigo Capobianco
Versão compacta de Walcyr Carrasco da obra de Victor Hugo. Narração: Rodrigo Capobianco
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Os Miseráveis de Vittor Hugo tradução e adaptação Valcir Carrasco Capítulo 1 Jean valjan em um dos primeiros dias de outubro de 1815 antes do poro do sol um homem viajava a pé tinha aparência assustadora seria difícil encontrar alguém com aspecto mais miserável era forte de estatura mediana Parecia ter de 4 5 a 50 anos na cabeça um boné com aba de couro a camisa de tecido grosseiro mal fechada deixava ver o peito cabeludo calças esfarrapadas sapatos sem meias nas costas um volumoso saco de viagem de soldado trazia na mão cajado de madeira cheio de nós
cabeça raspada e barba crescida o suor e o pó da estrada tornavam sua aparência ainda pior chegou a Cidade francesa de digne lá ninguém o conhecia como era hábito na época passou na prefeitura para se identificar apresentou o documento uma espécie de licença exigido para viajar pelo país na época em seguida Procurou a melhor Estalagem local de priedade de um tal JAC labar os fogões estavam acesos a lareira aqueci o ambiente labar preparava o jantar destinado aos hóspedes quando ouviu a porta se abrir sem tirar os olhos do que estava fazendo perguntou que deseja comer
e dormir nada mais fácil olhou o en chegado dos pés à cabeça e fez uma observação pagando o homem mostrou uma bolsa de coro tenho dinheiro estou às ordens respondeu labar o recém-chegado tirou o saco de viagem dos ombros sentou-se perto do fogo em digne cidade próxima à montanha na região dos Alpes franceses às tardes e as noites são frias o dono da hospedaria entretanto não tirava os olhos do homem escreveu uma mensagem deu-a a um rapazinho que lá trabalhava este Correu para a prefeitura O Forasteiro com fome perguntou e o jantar não demora respondeu
labar o rapaz voltou com a resposta o dono da hospedaria leu com atenção Pensou um pouco foi até o viajante e disse Senhor não posso hospedá-lo o homem espantou-se se quiser pago adiantado não tenho quarto durmo na estrebaria não é possível está cheia de cavalos fico em um canto qualquer Depois do jantar combinamos mas não posso lhe servir o jantar disse labarre com voz firme O Viajante quis explicar falou que fizera uma longa viagem estou morto de fome e cansaço eu pago mesmo assim não posso jantar não tenho nada para servir o homem deu uma
gargalhada mostrou os fogões aquilo que é tudo isso já está reservado para os outros hóspedes pagaram um adiantado O Viajante insistiu não saio sem jantar o dono da hospedaria aproximou-se e falou-lhe firme ao ouvido vai embora surpreendido O Forasteiro ergueu a cabeça o outro continuou já sei como se chama Seu nome é Jean valjan logo na chegada desconfiei da sua pessoa mandei perguntar sobre você na prefeitura onde se identificou Aqui está a resposta sabe ler o homem olhou o papel labarre prosseguiu costumo ser educado por isso peço mais uma vez vai embora sem responder o
outro pegou o saco de viagem partiu andou pela rua principal humilhado e triste não olhou para trás se tivesse se virado teria visto o dono da hospedaria na porta cercado de gente falando enquanto estava com o dedo pelo jeito daquelas pessoas sabia que dali a pouco seria comentado em toda a cidade caminhou um bom tempo pelas ruas que não conhecia a fome aumentou procurou outra Estalagem onde pudesse hospedar-se por acaso havia uma no fim da rua olhou pela vidraça viu o fogo da lareira alguns homens que comiam e bebiam sobre o fogo uma panela de
ferro que soltava a fumaça foi até a porta quem está aí perguntou o dono do local alguém que deseja comer e uma cama para dormir esta noite entre está no lugar certo o homem entrou enquanto tirava o saco de viagem todos os observavam sentou-se à beira da ladeira e Estendeu para perto do fogo os Pés Cansados de andar aspirou o cheiro da comida na panela por um instante seu rosto teve uma leve aparência de satisfação mas em uma das Mesas estava certo o peixeiro pouco antes passara pela outra Estalagem fizera parte do grupo de curiosos
onde se falara do homem fez um pequeno sinal ao dono do lugar que se aproximou conversaram em voz baixa o estalajadeiro foi até o desconhecido ordenou vá embora O Viajante respondeu calmamente Ah o senhor já sabe sei não quiseram hospedar na outra Estalagem e daqui está sendo expulso para onde quer que eu vá para long O homem pegou seu cajado e seu saco de viagem e saiu alguns rapazes que o seguiram desde a outra hospedaria pareciam estar à sua espera a tiraram-lhe pedras ele os ameaçou com o cajado os os jovens correram em seguida caminhou
até a cadeia havia uma porta com uma ceta tocou a abriu-se uma janelinha na porta pediu Senhor carcereiro por pode fazer o favor de me abrigar esta noite a cadeia não é Albergue deu um jeito de ser preso e dormir aqui continuou andando entrou em uma rua cheia de pequenos Jardins avistou uma casinha com a janela iluminada mais uma vez olhou pela vidraça era uma sala C pintada de branco com uma cama um berço em um canto algumas cadeiras e uma espingarda pendurada na parede uma lamparina iluminava a toalha de pano grosseiro com uma tigela
cheia de sopa bem quente a mesa um homem de uns 40 anos sorridente balançava o menino em seus joelhos sua mulher ainda jovem dava de mamar a outra criança O Viajante observou durante algum tempo essa cena agradável pensou que onde havia tanta felicidade também devia existir compaixão bateu levemente na vidraça Não ouviram bateu novamente a mulher falou com o marido ouvi baterem não respondeu o marido bateu Pela terceira vez o dono da da casa pegou a lamparina abriu a porta desculpe-me senhor disse O Viajante Será que se eu pagar pode me dar um prato de
sopa e me deixar dormir naquele coberto lá do quintal quem é você venho de longe andei o dia todo para chegar até aqui por que não vai para a hospedaria não há lugar o dono da casa estranhou não é possível hoje não é dia de feira nem de mercado foi A Estalagem de labarre sem jeito O Forasteiro balbuciou ele não me quis hospedar mas a outra tentou ir até lá também não me receberam uma expressão de desconfiança tomou conta do rosto do dono da casa observou O Viajante dos pé da cabeça aos pés Então você
é o sujeito de que estão falando afastou-se apoiou a lamparina na mesa pegou a espingarda a mulher agarrou os filhos e correu para refugiar-se atrás do marido vai embora por caridade insistiu O Viajante um copo d'água leva um tiro se não for respondeu o outro em seguida bateu à porta trancou-a O Forasteiro ouviu enquanto ele colocava umas trancas de Ferro a noite ca o vento frio vindo das montanhas aumentava exausto viu em um quintal uma casinha Estreita E baixa Pensou que fosse onde o jardineiro guardava as ferramentas tinha fome frio conformado com a fome resolveu
pelo menos abrigar-se entrou de gatinhas dentro da cabana onde havia uma boa cama de palha deitou-se de repente ouviu um latido feroz olhou na entrada da casinha no escuro estava um cachorro enorme tinha se abrigado na casinha do cachorro graças à sua grande força conseguiu se defender com o cajado do ataque do animal usando o saco de viagem como escudo conseguiu sair a duras penas da casinha e do quintal e pular a cerca na rua Sem Abrigo sozinho expulso até mesmo de um canil caiu sentado e disse para si mesmo não vho nem um cachorro
caminhou mais algum tempo com a cabeça caída sobre o peito vagou pelas ruas ao acaso ao passar em frente à Catedral ameaçou a igreja com a mão cerrada finalmente deitou-se em um banco da praça uma velha sair da igreja ao ver aquele homem estendido no banco de Pedra aproximou-se que faz aí meu amigo onde vê como vê estou deitado respondeu ele duramente com raiva ela insistiu neste banco por 19 anos em vez de colchão tive uma tábua disse o homem hoje Posso dormir em um colchão de pedra foi soldado sim boa senhora soldado por não
vai para Estalagem não tenho dinheiro e só tenho quatro moedinhas disse a Marquesa mesmo assim me dê o homem pegou as moedas a Marquesa insistiu é muito pouco para pagar a hospedaria mas não pode passar a noite aqui deve estar com frio e fome talvez alguém o abrigue por caridade já em todas as e o que houve em todas me recusaram abrigo a mulher pegou o braço a mulher pegou no braço do homem e apontou para uma casinha branca do lado do outro lado da Praça naquela porta já bateu não pois é lá que deve
bater Capítulo 2 Monsenhor bemvindo tarde o Bispo de digne depois de passar pela cidade Voltara para casa e fora para o quarto Onde ficaria trabalhando em um livro que estava escrevendo Charles François miriel o Bispo também e conhecido como Monsenhor bem-vindo era um velhinho de 75 anos de uma Bondade e simplicidade cativantes filho de um Nobre durante a Revolução Francesa emigraram para a Itália na juventude gostava da vida social mas depois da revolução ao voltar à França tornou-se Padre seu amor pelos semelhantes demonstrava profunda vocação religiosa ao ser nomeado Bispo da pequena cidade de digne
espantou a todos quando se recusou a viver no suntuoso palácio Episcopal ofereceu o palácio ao hospital foi morar com a irmã e uma criada fiel na casa acanhada onde antes funcionava o hospital era um homem para quem os ensinamentos cristãos de humildade e amor ao próximo não eram palavras oucas mas normas de Conduta que lhe davam aliás grande satisfação vivia modestamente destin destinando grande parte de sua renda aos pobres de sua família nobre que a Revolução levara à ruína sobraram apenas uma concha para sopa seis talheres de prato e dois castiçais também de prato quando
havia convidados para o jantar Monsenhor bem-vindo mandava acender os cais em cima da lareira eram sua única vaidade essas preciosidades ficavam guardadas em um armário no quarto do bispo pois a porta da sala de jantar ligava para a Praça da Catedral Não tinha mais fech duras em trancas a qualquer hora do dia ou da noite quem quisesse entrar só precisava empurrar a porta naquela noite ao sair do quarto para comer o Bispo ouviu a criada conversando com a irmã dele o assunto era bastante familiar ao dono da casa A Criada não se conformava com o
fato de a porta não ter trinco nem fechadura quando fora fazer compra soubera que um homem mal carado tinha chegado à cidade verdade surpreendeu-se o Bispo A Criada continuou dramaticamente todos estão com medo de que alguma desgraça aconteça esta noite não existem lanternas nas ruas para dar um pouco de luz a polícia não funciona digo e repito e sua irmã concorda comigo qu eu não disse nada interrompeu a irmã do bispo o que meu irmão faz está bem feito a criada prosseguiu como se não tivesse ouvido Nenhum protesto nós dizíamos que esta casa não oferece
segurança se o senhor Bispo me permitir Vou chamar o serralheiro para colocar de volta as fechaduras e os ferrolhos esta porta que qualquer um pode abrir é um perigo Além disso O Monsenhor manda entrar qualquer um que bata a porta mesmo no meio da noite nesse instante alguém bateu com força entre disse o Bispo A Porta Se Abriu entrou um homem era O Forasteiro que já conhecemos vagando pelas ruas à procura de abrir deu um passo à frente e parou saco de viagem nas costas o cajado na mão seu olhar era Rude Violento mas também
cansado iluminado pelo fogo da lareira parecia assustador A Criada tremeu a irmã ficou aterrorizada por um instante mas depois olhou para o seu irmão o Bispo que permanecia sentado ao lado da lareira e acalmou-se o bispo observava o desconhecido com o semblante tranquilo quando abriu a boca para falar provavelmente para perguntar o que desejava o homem apoiou-se no cajado com ambas as mãos mediu velho e as duas mulheres com os olhos e sem esperar pela pergunta do bispo disse em voz alta Meu nome é Jean valjan cumprim pena como forçado das 10 por 19 anos
há quro dias Fui libertado vou para Pontal que é o meu destino Estou caminhando Há quro dias Cheguei quase ao anoitecer Fui a uma Estalagem mas não quiseram me hospedar quando cheguei tive de apresentar meu documento na prefeitura como é obrigatório e o estalajadeiro descobriu quem sou fui a outra e me expulsaram bati até a porta da cadeia e não consegui abrir entrei na casinha de um cão e fugi debaixo de mordidas estava deitado em um banco da praça quando uma senhora me apontou sua casa e disse para eu bater a sua porta que é
isso aqui uma Estalagem eu não tenho dinheiro para pagar é o dinheiro que ganhei em 19 anos de trabalhos forçados estou Exa de faminto posso ficar o Bispo avisou A Criada Ponha mais um talher na mesa o homem aproximou-se surpreso insistiu como se o Bispo não tivesse compreendido entendeu Eu sou um forçado das Galés aqui está meu documento de identificação é amarelo como o senhor sabe é por causa dele que me caçam um aonde vou porque diz que cumprir pena quer ler eu sei ler senhor aprendi quando estava preso aqui está meu documento Di tudo
veja o que está escrito Jan valjan Prisioneiro solto após 19 anos 5 anos de pena por roubo 14 por tentou fugir quatro vezes este homem é muito perigoso é isso todo mundo Me expulsou o senhor quer me receber pode me dar um prato de comida em um lugar para dormir pode ser na estrebaria ponha lençóis limpos na cama de hóspedes disse o Bispo A Criada A Criada obedeceu saiu para arrumar a cama o Bispo voltou-se para o homem Senhor sente-se aqueça-se Vamos comer daqui a pouco só então o homem compreendeu sua expressão sombria e dura
foi tomada pela surpresa dúvida e alegria começou a babar como um louco verdade o senhor vai me abrigar não me expulsar mas sou um ex-presidiário um forçado e me chama de Senhor eu vou comer vou dormir em uma cama com lençóis e cobertas há 19 anos não durmo em uma cama os senhores são pessoas dignas e ten o dinheiro eu pago pago bem senhor estalajadeiro como se chama eu pago o que quiser o senhor é estalajadeiro não é eu sou disse o Bispo um padre e moro aqui um padre e não quer dinheiro é o
padre daquela igreja lá fora não é pois sim como sou idiota ainda não havia reparado em seus trajes enquanto falava o homem colocou o cajado e o saco de viagem em um canto e guardou seu documento de identificação continuou o Senhor padre tem um bom coração não me tratou com desprezo então não tem necessidade de pagamento não guarde seu dinheiro disse o Bispo a seguir o Bispo perguntou quanto dinheiro ele tinha o homem disse a quantia revelando ser o pagamento por 19 anos de trabalhos forçados era uma quantia espantosamente pequena 19 anos suspirou o Bispo
O Viajante contou que não tinha tocado em seu dinheiro pois havia realizado um pequeno trabalho ao sair da prão o Bispo pediu a criada Ponha o prato do convidado no lugar mais próximo da lareira o vento que vem dos Alpes é gelado e este senhor deve estar com frio quando ouvi a palavra senhor o homem se emocionar esse Lampião dá pouca claridade disse o prelado A Criada entendeu o que ele queria dizer foi buscar os Castiçais de prata que acendeu e pôs sobre a mesa Senhor padre disse o homem é muito bom não me despreza
além de me receber em sua casa Manda acender seus ris ricos Castiçais de prata por minha causa mas eu já disse de onde vim já falei de minhas desgraças o Bispo pousou de leve a sua mão n ex condenado e comentou podia ter deixado de dizer quem é esta casa não é minha é de Jesus Cristo o senhor tem fome e sede seja bem-vindo não me agradeça o dono desta casa não sou eu é todo aquele que precisa de ajuda tudo o que há aqui é seu que necessidade tenho de saber seu nome mesmo porque
antes de me dizer eu já sabia como chamá-lo verdade o senhor já sabia meu nome sim respondeu o Bispo devo chamá-lo de meu irmão Senhor padre quando cheguei estava morrendo de fome mas o senhor é tão bom que já não sei como me sinto a fome acabou o Bispo olhou o nos olhos e continuou deve ter sofrido muito ó o uniforme vermelho uma corrente com bola de ferro no pé no lugar de cama uma tábua frio trabalho pancadas sempre acorrentado mesmo doente de cama castigo no calabolso por uma palavra os cachorros sempre são mais felizes
19 anos tenho 46 e agora este documento de identificação amarelo que revela tudo sobre mim sim exclamou o Bispo O senhor deixou um lugar triste mas lembre-se de que o céu se alegra com um pecador arrependido se deixou essa vida dolorosa Cheia de ódio e raiva é digno de lástima se saiu com pensamentos bons de paz vale mais do que qualquer um de nós A Criada terminou de servir a mesa havia sopa de carne de carneiro figos queijo e um pão de centeio pusera também uma garrafa de vim o Bispo rezou e serviu a sopa
como de costume o homem começou a comer avidamente de repente o Bispo exclamou aqui na mesa está faltando alguma coisa de fato A Criada pusera apenas três talheres para o Bispo a irmã e o hóspede mas quando tinha convidados o Bispo gostava de pôr todos os seis talheres de prata na mesma A Criada e entendeu do que se tratava saiu e trouxe os talheres de prata enquanto o homem comia o Bispo evitou sermões nem perguntou sobre sua vida percebeu o quanto ele sofria de corpo e espírito preferiu tratá-lo como uma pessoa normal para deixá-lo confortável
palou sobre a região de palier para onde ele se dirigia é um excelente lugar comentou existem fábricas de papel de Aço de relógio cumes e também se fabrica muito queijo quando a refeição terminou a criada tirou a mesa o Bispo disse ao viajante deve ir dormir pois está cansado o Bispo deu boa noite à irmã e a criada pegou um castiçal de prata e ofereceu outro para o hóspede venha para seu quarto a casa era dividida de tal maneira que para entrar no pequeno quarto de hóspedes era preciso atravessar o do Bispo quando passaram a
criada guardava os talheres de prata no armário junto à cabeceira de cama do prelado o Bispo levou o seu hóspede ao quarto onde havia uma cama com roupa branca e linda apoiou o castial em uma mesinha tenha uma boa noite amanhã não vai embora sem primeiro tomar uma xícara de leite quente o homem teve uma reação Inesperada que gelari de susto outra pessoa que não o Bispo virou-se para o velho cruzou os braços e disse com Voz Estranha como pode me oferecer um quarto tão perto do seu e se eu for um assassino o Bispo
respondeu Deus é quem sabe ergueu a mão e abençoou O Forasteiro Jean valjan foi se deitar o ex-condenado apagou a vela com um sopro das narinas como era costume entre os forçados caiu na cama e dormi o Bispo foi passear um pouco no Jardim depois deitou-se logo reinava um grande silêncio na casa Capítulo 3 O Roubo durante a madrugada Jean valjean acordou o ex-condenado pertencia uma pobre família camponesa quando criança não aprendeu a ler ao crescer tornou-se podador de árvores órfão de pai e mãe foi criado por uma irmã mais velha casada e com sete
filhos quando tinha 25 anos a irmã enviuvou o filho mais velho tinha 8 anos o mais novo um gjan tornou-se o arrimo da família Passou sentar a irmã e os sobrinhos com trabalhos grosseiros e mal remunerados nunca namorou nem nunca se soube que estivesse apaixonado vivia para a família falava pouco tinha o semblante pensativo quando comia muitas vezes a irmã tirava o melhor pedaço de seu prato para dar a uma das crianças e ele sempre permitia mas seu trabalho e o da irmã eram insuficientes para sustentar uma família tão grande a miséria aumentou certo ano
em um inverno rigoroso jão valjan não encontrou trabalho a família ficou sem pão sem pão exatamente como está escrito sete crianças em uma noite de domingo o padeiro da Aldeia ouviu uma pancada na vidraça gradeada correu chegou a tempo de ver o braço passando por uma abertura feita por um murro na vidra o braço pegou um pão o padeiro perseguiu o ladrão que tentava fugir era Jean valjan isso aconteceu em 1795 por esse crime foi condenado a 5 anos nas Galés explica-se as galas eram barcos movido a movidos a rendo os grupos der remadores Acorrentados
eram constituídos por prisioneiros condenados havia um soldo miserável para cada um deles guardado até a libertação em um trabalho exaustivo feito somente por condenados Jean valjan recebeu grilhões nos pés foi acorrentado deixou de ser um homem passou a ser um número 24.60 isso irmã e as Crianças Pergunte a um vendaval onde arremessou as folhas secas sem ninguém para eles partiram ao acaso abandonaram a terra onde nasceram foram esquecidos com o tempo até jance os esqueceu uma vez apenas no quarto ano de sua pena ouviu notícias de sua irmã por alguém que os conhecer vivia em
Paris com apenas um dos filhos o menino mais novo dos outros nada se sabia a irmã trabalhava todos os dias como Operária deixava o filho em uma escola mas como esta só abria mais tarde o menino ficava esperando no frio essa notícia foi como um relâmpago como uma janela aberta para o destino de quem Ele amava uma janela que se fechou e não se abriu novamente porque Jean valjan nunca mais os encontrou nem soube deles por mais que os procurasse mais tarde no final do quarto ano de Condenação Jean valan tentou fugir ficou livre dois
dias até ser capturado foi condenado a mais 3 anos quando cumpriu se tentou outra vez mas não conseguiu fugir resistiu aos guardas que os encontraram Em Seu Esconderijo e ganhou mais 5 anos com castigos no 10mo ano no 13º quis fugir outras vezes e sua pena aumentou mais ainda até cumprir 19 anos por tentar roubar para um pão durante a prisão o inofensivo portador podador de árvores tornou-se um homem temível tinha ódio da lei da sociedade por consequência de toda a humanidade de ano para ano sua alma foi se tornando amarga desde que fora preso
havia 19 anos je valjan não soltava uma L quando foi posto em liberdade acreditou que podia ter uma nova vida mas percebeu Mas recebeu uma quantia miserável pelos 19 anos de trabalhos esforçados sem documento de identificação dizia se tratar de um homem perigoso logo arrumou um trabalho para descarregar fardos pois era muito forte ao receber ganhou menos do que os outros por ser um ex ponderado sentia-se escorraçado assim ao acordar de madrugada na casa do bispo começou a pensar nos talheres e na concha de prata seu valor era maior do que tudo que ganhara pelos
19 anos finalmente decidiu-se tirou uma barra de ferro do saco de viagem para rombar o armário pois os sapatos nos bolsos o saco de viagem nas costas entrou no quarto vizinho a porta estava encostada ao abrir rangu parou um instante Seu Coração batia com força e se o Bispo acordasse desse o alarme a polícia viria seria condenado outra vez andou cauteloso até o armário ergueu a barra de ferro mas não foi preciso usá-lo a chave estava na fechadura abriu pegou os talheres voltou aos seu quarto sem se preocupar com o barulho colocou-os no saco de
viagem pegou o seu cajado pulou a janela atravessou o jardim e fugiu de manhã o Bispo passeava pelo jardim quando a criada veio correndo transtornada Monsenhor Onde está o cesto em que guardo os talheres de prata o Bispo Estendeu o braço para um canteiro de flores pegou o cesto aqui está e os talheres dos talheres não sei meu Deus A prataria A Criada correu ao quarto verificou o armário voltou apressadamente o homem foi embora roubou e fugiu o Bispo ficou silencioso por fim refletiu aquela prataria não nos pertencia Mas aos pobres esse homem era um
pobre com o que vamos comer agora com talheres comuns de madeira mais tarde o Bispo almoçava com sua irmã A Criada resmungava foi uma má ideia brigar aquele homem Ainda bem que se contentou em só nos roubar podia ter sido pior quando estava terminando baterão à porta entre disse o Bispo três policiais estavam no limar entre eles amarrado Jean valjan mon senhor Bispo disse o que comandava o grupo Bispo surpreendeu-se o preso pensei que era o padre silêncio é o senhor Bispo bradou um policial Monsenhor bem-vindo aproximou-se e exclamou com os olhos em Jean valjan
ah voltou estimo vê-lo mas agora lembro também lhe dei os Castiçais de prata como o resto porque não os levou juntamente com os talheres Jean valjan abriu os olhos espantado encarou o Bispo com uma expressão indescritível o Senhor deu os talheres a estee homem mon senhor perguntou o policial nós ouvimos com ar de quem foge e prendemos para averiguar estava com essa prataria e disse que ganhou de um pobre padre na casa de quem passou a noite é verdade por que está preso é um engano os policiais soltaram Jean valjean estou livre realmente perguntou como
se não acreditasse está solto não ouviu disse um dos policiais meu amigo antes de ir embora pegue os castiçais o Bispo foi até a lareira pegou os dois Castiçais de prata deu-os a Jean valjan a irmã e criada olhavam para ele em silêncio jjan tremia pegou os dois castiçais com um ar desvairado o Bispo disse aos policiais podem ir senhores aproximou-se de gão rojan não se esqueça não se esqueça nunca de que prometeu usar esse dinheiro para se tornar um homem honesto Jean valjan que não se lembrava de ter feito essa promessa ficou sem resposta
o Bispo continuou solenemente Jean valjan meu irmão lembre-se de que já não pertence ao mal mas sim ao bem é sua alma que acabo de comprar eu aurto dos meus dos Maus Pensamentos e do espírito da perdição para Capítulo 4ro a moeda de prata janjan deixou a cidade como quem foge seguia a esmo pelos caminhos sem perceber que dava voltas e acabava nos mesmos lugares por onde já havia passado tinha Sensações desconhecidas raiva mas não sabia contra quem seria impossível dizer se era arrependimento ou humilhação às vezes sentia uma espécie de ternura mas em seguida
a repelia devido ao endurecimento dos últimos anos assustava-se com seus sentimentos pensamentos passavam por sua cabeça quando entardeceu e estava sentado atrás de uma moita na plaine absolutamente Deserta naquela hora a poucos Passos havia uma trilha de repente ouviu o ruído de alegria virou a cabeça pela trilha vinha um menino de uns 10 anos vestido com uma alça velha rasgada nos joelhos era um garoto da Sabóia não na época esses meninos costumavam ir de Aldeia em Aldeia fazendo pequenos trabalhos o garoto cantava e brincava com algumas moedas que trazia nas mãos era Possivelmente toda sua
fortuna entre elas havia uma moeda de prata mais valiosa foi justamente essa que caiu no chão rolou até jechan ele pôs o pé em cima o garoto foi até ele Senhor minha moeda pediu Qual o seu nome Gerais senhor vai embora ordenou Jean valjan senhor devolva meu dinheiro insistiu o garoto Jean valjan olhou para o chão o garoto agarrou tentando fazer com que tirasse o sapato de cima da moeda começou a chorar levante o pé por favor minha moeda Ah ainda está aí fuja para se salvar assustado o garoto começou a tremer depois saiu correndo
sem dar um grito de longe Jean valjean ouviu soluçar a noite caiu janjan não comera nada o dia todo pensava com um olhar fixo no chão estremeceu com a brisa noturna levantou-se pegou o cajado nesse instante viu a moeda quase enterrada no chão teve um choque O que é isso era como se a moeda fosse um olho aberto que o fixava Depois de alguns minutos pegou-a olhou para longe não viu ninguém andou depressa na direção para onde for o garoto gritou com todas as forças gervais gervais ninguém respondeu esperou Começou a correr com a moeda
nas mãos à procura do menino se ele tivesse ou vido apareceria Sem dúvida já estava longe meninos gervais Jean valjan gritava Correu para uma Encruzilhada já iluminada pelo luar um padre passava a cavalo viu um menino chamado gervais não respondeu o padre janjan deu algumas moedas ao padre para os seus pobres em seguida pediu alucinado prenda-me sou o ladrão amedrontado o padre espore o cavalo e fugiu Jean valjean continuou a correr à procura do garoto até que ficou sem voz e tanto gritar na planície solitária caiu no chão com as mãos enfiadas nos cabelos e
a cara escondida nos joelhos exclamou sou um miserável seu coração endurecido sucumbiu à força da emoção chorou pela primeira vez em 19 anos chorou Jean valjean não era mais o mesmo homem o perdão concedido pelo bispo ofuscava roubara a moeda de um garoto em um impulso por hábito por instinto mas quando Jan valjan tomou consciência de seu ato veio angústia ao gritar sou miserável ele se viu como realmente era teve horror de si mesmo comparou o Bispo a se próprio a figura do bispo resplandeceu e encheu sua alma durante muito tempo chorou o que fez
depois de chorar não sabe ao certo mas um rapaz que levava a mala do correio para digne e que chegou à cidade às 3 da manhã ao atravessar a Praça da Catedral viu diante da porta do mon senhor bem-vindo um homem ajoelhado rezando durante a madrugada segunda parte o Prefeito capítulo 5 cosete dois anos se passaram em 1817 O Rei luí 18v da França comemorou os 22 anos de seu título Napoleão estava exilado na Ilha de Santa Helena a lembrança da revolução e das guerras napoleônicas ainda dividia os franceses Alguns ainda acreditavam na Revolução no
qual o rei luí 16 fora destronado e morto na guilhotina assim como sua esposa Maria Antonieta e foi criada a com o fim da revolução outros acusavam os republicanos de regicidas boa parte das pessoas concordava que era das revoluções que a era das revoluções tinha acabado mas ainda havia muitos republicanos como veremos mais tarde viv em Paris nessa época um uma jovem costureira chamada Fantine era Alegre e gostava de rir ao fazê-lo mostrava seus Magníficos dentes tinha longos cabelos loiros lábios rosados enfim era linda teve um namorado mas ele a abandonou para o rapaz Fantini
só foi uma aventura para ela foi seu primeiro amor a ele se entregou completamente do romance Nasceu uma menina cosette abandonada por algum tempo Fantini tentou sobreviver das costuras mas durante o romance abandonara seus fregueses não conseguia recuperá-los percebeu que estava prestes a cair na miséria decidiu voltar à cidade natal chamada Moner sirm onde talvez ainda encontrasse algum conhecido e um trabalho vendeu tudo o que tinha pagou suas pequenas dívidas já tinha perdido a vaidade vestia-se simplesmente usou os vestidos de seda e as fitas de renda que ainda possuía para fazer roupas para a filha
a quem amava partiu a pé com a menina às vezes cansada sofria pequenos acessos de tosse tinha uma preocupação Como chegar à cidade natal com a menina sem ser casada como explicar que tinha uma filha havia nessa época nas imediações de Paris em um lugar chamado mon fermier uma Taverna pertencia ao casal tenier sobre a porta estava uma tabuleta com uma pintura era o desenho de um homem carregando outro nas costas embaixo uma inscrição ao sargento de waterlow representava uma cena da famosa batalha em que Napoleão foi derrotado certo dia na frente da Estalagem brincava
brincavam duas meninas filhas dos donos umas com um pouco menos uma com um pouco menos de 3 anos outra com 18 meses alguns passos de distância sentada à porta da Estalagem estava a mãe tinha uma aparência pouco simpática mas parecia enternecedora ao cantar para as filhas justamente nesse momento Fantine passava por lá carregava a filinha em uma bolsa de vi e uma bolsa de viagens aparentemente pesada a menina tinha 3 anos er corada e Parecia ter Boa Saúde dormia Fantini parou observando as meninas brincarem a senhora tem lindas crianças a mãe agradeceu convidou Fantini para
sentar-se junto a ela conversaram a viajante contou sua história um um pouco modificada disse que era Operária e que seu marido falecera ia procurar trabalho em sua terra natal com contou como a viagem era cansativa como uma criança que mal conseguia andar nesse instante cosete acordou mostrou a língua para as outras dali a pouco as três estavam brincando crianças fazem amizade com tanta facilidade até parecem três irmãs disse a senhora tenier a frase foi como uma Faísca Fantini pegou na mão da mulher e propôs quer ficar com a menina a senora tenier fez um gesto
de surpresa Fantine continuou será difícil encontrar trabalho com uma filha ao ver a senhora com as suas meninas tive uma inspiração não será por muito tempo eu pago se cuidar dela uma voz de homem gritou lá de dentro exe se meses adiantados e mais uma quantia para as primeiras despesas era quase tudo que Fantini possuía Mas ela aceitou assim que ganhar dinheiro volto para buscar minha querida dormiu na Estalagem deixou todo enxoval paraa filha partiu de manhã angustiada pela separação chorava o Senor tenier cumprimentou a mulher o din exatamente o que fal me faltava para
pagar uma dívida boa armadilha você armou com as meninas brincando e foi sem querer concluiu a mulher quem era Afinal esse casal tenier a mulher tinha algo de selvagem o marido de velhaco tinha tinha sido soldado pintara ele mesmo a tabuleta da porta que fazia referência à Batalha de WL onde Napoleão perdera a guerra tinha duas filhas Como já sabemos a mais velha chamava-se eponine a mais nova a Zelma a taverna não dava lucro no mês seguinte ternadi empenhou o enxoval de cect passou a vesti-la com roupas velhas deixadas pelas filhas para comer dava-lhe as
sobras dos Pratos comida um pouco melhor do que do a de um tucão e pouco pior que a do gato Aliás era com eles que cosete comia embaixo da mesa em uma tigela de madeira sua mãe Fantine não sabia escrever mas mandava cartas escritas por outras pessoas pedindo notícias da filha os ternar sempre respondiam que estavam bem logo exigiram um aumento da mensalidade Fantine acreditando ser a filha bem tratada aceitou mas a senora detestava cos não cansava de acariciar as filhas para as a para a menina eram só pancadas a troco de nada cosette recebia
violentos castigos mais uma vez osn aumentaram a mensalidade ao mesmo tempo à medida que cos crescia era Transform na criada da casa obrigavam a menina a fazer compras varrer os quartos o pátio e a rua até a carregar fardos o casal ten sentia-se no seu direito principalmente porque a mãe começou a atrasar os pagamentos se a mãe tivesse voltado não teria reconhecido a filha antes era corada e bonita a miséria a tornou feia só restavam seus belos olhos enormes no rosto magro doía o coração ver a menina que ainda não tinha se anos vestida com
Farrapos varrendo à rua ao amanhecer as mãos roxas e frio uma lágrima nos olhos o povo apelidou de Cotovia mas a pobre Cotovia nunca cantava Capítulo 6 a fábrica após ter deixado a filha com o casal tenier Fantini seguir a viagem até monre partira de sua terra natal havia 10 anos ao voltar encontrou em Franco Progresso a principal atividade industrial da cidade era fabricar o azev inglês e uma imitação de vidrilhos pretos da Alemanha vinha em decadência por causa do alto preço das matérias primas mas alguns anos antes um desconhecido chegar à cidade tornou lucrativo
a fabricação de ambos os artigos introduzindo a resina na fabricação no lugar da gumaca e a solda nos braceletes e nas pulseiras embora a aparência dos produtos tivesse sofrido pouca mudança o preço de fabricação caíra bastante as vendas aumentaram E com isso também subiram os salários e os lucros em menos de 3 anos o inventor tornou-se Rico a cidade prosperou novamente pouco se sabia sobre ele contava-se que chegara com pouco dinheiro no bolso não se saberia de onde seus trages e o modo de ar era de um simples operário no dia de sua chegada houvera
um incêndio na prefeitura arriscando a própria vida o homem salvou duas crianças do meio das chamas eram os filhos do chefe de polícia devido a esse ato de heroísmo ninguém fez questão de ver sua identificação só depois souberam que se chamava Madeleine tinha cerca de 50 anos ar preocupado boa índole seus lucros cresceram tanto que no segundo ano após sua chegada fundou uma grande fábrica com ele a cidade prosperou só era indolente em um aspecto exigia honestidade e pureza de costumes de todos os funcionários dizia sempre seja um homem honesto seja uma moça honesta não
se preocupava nem com a sua riqueza nem com o seu conforto sabia-se que tinha uma fortuna estimada em 600 30.000 Francos depositados em um banqueiro mas já tinha gasto mais de 1 Milhão para ajudar os pobres e a cidade equipou o hospital fundou escolas e um asilo criou um fundo para auxiliar velhos e doentes e uma farmácia gratuita praticava caridade as escondidas muitas vezes deixando uma moeda de ouro na casa dos pobres sem se identificar em 1819 o rei o nomeou prefeito da cidade mas ele não aceitou mais tarde quando seus produtos fizeram sucesso em
uma exposição Industrial o rei quis lhe oferecer a medalha de cavaleiro das da legião de honra novamente cruzou finalmente foi nomeado Prefeito outra vez houve muita insistência para que aceitasse e não pôde recusar novamente continuou simples como sempre vivia Solitário às vezes passeava pelo campo com uma espingarda de caçar nunca atingia a um animal inofensivo mas se atirava demonstrava pontaria infalível não se conheciam amigos ou parentes desse homem mas quando em 1821 os jornais noticiaram a morte do Bispo de Dig aos 82 anos o Senor Madeleine po luto imaginou-se que tinha algum parentesco com o
Santo Bispo sempre que via também um menino de Sabóia procurando chaminés para limpar perguntava se o nome lhe dava algum dinheiro no início não falaram faltava com comentários e calúnias sobre o passado desse homem mais tarde conquistou o respeito da população mas às vezes ao caminhar por uma rua percebi estar sendo observado vira-se e virava se e via um homem alto de casacão chapéu na cabeça e uma bengala nas mãos este acompanhava o senr Madeleine com olhar pensando já vi esse homem em algum lugar a mim ele não engana era o inspetor de polícia javer
Tinha nariz achatado lábios finos quando ria o que era raro Parecia um tigre tinha um apego estrito a lei mostrava-se Implacável no seu dever de policial seria capaz de denunciar o próprio pai ou a mãe já dera a entender a conhecidos que investigaram o passado do sor madeley nunca encontrar nenhuma pista para saber de onde Viera ou o que fizera até chegar à cidade o Sr Madeleine percebia seu olhar fixo mas não se importava só uma vez pareceu se impressionar certa manhã o sor Madeleine passava por uma viela ouviu um barulho caminhou até um grupo
de gente que cercava um velho caído embaixo das rodas de uma carroça carregada o cavalo também tinha caído o cavalo também caído tinha as patas quebradas o carroceiro que era um velho chamado fch Leven estava exprimido entre duas das entre as duas rodas quase sem poder respirar impossível tirá-lo de lá para livrar o velho da Morte só levantando a carroça tinha chovido na véspera no chão sem calçamento a carroça afundava sobre o peito do velho em pouco estaria morto o senhor madaleine ofereci ofereceu Ouçam embaixo da Carroça ainda há espaço para um homem se agachar
e erguê-la com as costas se alguém fizer isso dou 10 moedas de ouro ninguém se moveu não é falta de boa vontade disse javer é falta de força em seguida javer continuou sem tirar os olhos de madalina até hoje só Conheci um homem capaz de fazer isso era um forçado das galeras a carroça está me esmagando gritou o velho f levent madine encarou sorriu triste em seguida entrou embaixo da Carroça apoiou os ombros fez um esforço brutal para espanto de todos levantou a carroça suficiente para libertar o velho todos correram a ajudar o velho agradeceu-lhe
De Joelhos madalene suave rasgara a roupa estava sujo de lama javer o encarava fixamente levent foi para o hospital no dia seguinte recebeu algum dinheiro e um recado de madalene compra sua carroça e o cavalo o velho sabia que a carroça estava inutilizada o cavalo morrera o carroceiro ficou coxo de uma perna Ainda graças à influência de madelene conseguiu o cargo de jardineiro em um convento de Paris foi pouco depois desse F que madalene aceitou tornar-se Prefeito javer ficou ainda mais agitado como um cachorro que fareja um lobo vestido com roupas de seu dono O
inspetor de polícia passou a evitar madalene só falava com ele quando o trabalho exigia Capítulo 7 a queda tal era a situação da cidade quando Fantini regressou não tinha mais conhecidos mas encontrou emprego na fábrica passou a viver do seu trabalho e novamente teve esperanças alugou um quartinho e fez dívidas para mobili comprou um espelho voltou a sentir orgulho de seus belos cabelos e dentes pensava na filha cosete sonhava com um futuro melhor por não ser casada não tinha coragem de contar a ninguém sobre sua filhinha entretanto logo começaram os mexericos as colegas de fábrica
falavam dela com hostilidade como não sabia escrever Fantini pagava para um senhor redigir suas cartas aos tenier pedindo notícias de cosete uma vizinha conseguiu endereço viajou para saber a verdade vi a filha de Fantine contou a todos a superintendente da fábrica chamou Fantin e a demitiu deu uma pequena indenização em nome do Senor madine pois ele exigia moral das funcionárias Ficou desesperada isso aconteceu justamente quando os pediram novo aumento da mensalidade Além disso devia do meses de aluguel e não terminar de pagar os móveis é claro que o Senor Madeleine nada sabia da história mas
Fantini humilhada preferiu não procurá-lo bateu a porta de porta em porta em busca de trabalho quando seu dinheiro já estava no fim conseguiu camisas dos Soldados para costurar a maior parte do que ganhava enviava para os tenier um dia recebeu uma carta o inverno se aproximava cosete não tinha roupas de frio exigiam mais dinheiro desesperada Fantine amarrota a carta nas mãos a noite foi até um barbeiro que morava na esquina desatou seus lindos cabelos noivos quanto me paga por eles O barbeiro ofereceu justamente uma boa quantia porque podia usá-los para fazer perucas pantini vendeu os
cabelos comprou roupas e inverno e mandou-os para tenier os tenier ficaram Furiosos Pois queriam dinheiro distribuíram as roupas entre suas filhas e a pequena Cotovia continuou passando frio Fantini porém se conformava pensando minha filhinha não tem frio eu a vesti com meus cabelos um dia recebeu nova carta dos tarder segundo dizia cosete Estava muito doente precisavam de mais dinheiro para os remédios Fantine passou o dia descontrolada rindo mas sempre pensando na carta saiu a rua na praça havia uma carruagem extravagante em cima dela um dentista vendia dentaduras completas pós d fríos e remédios para tirar
a dor Fantine parou para ouvir rindo com o discurso do homem a certa altura ele observou fantina e exclamou a moça tem lindos dentes pago duas moedas de ouro pelos dois da frente Fantine fugiu correndo tapando os ouvidos o homem gritou pense bem se decidir Vá à Estalagem me procurar são duas moedas de ouro o homem gritou em casa Fantine continuou a sentir-se horrorizada com a proposta depois voltou a ler a carta pedindo dinheiro à noite quando uma vizinha visitou fantina estava sentada diante da vela em silêncio minha filha não vai morrer sem Socorro mostrou
duas moedas de ouro onde arrumou essas moedas perguntou a velha surpresa Fantini virou o rosto sorriu na luz trêmula da vela via-se um buraco negro na boca tinha vendido os dentes enviou o dinheiro era uma nova mentira dos tenar cosette não estava doente Fantini jogou fora o espelho pois não queria mais se ver perdeu os móveis perdeu a vaidade andava com roupas às vezes passava a noite chorando com tosse sentia uma dor no ombro quando pensava odiava o Senor Madeleine tão Virtuoso por culpa de quem julgava ter perdido o emprego tinha dívidas recebeu uma nova
carta os tenaria exigia uma quantia ainda mais alta ameaçavam por cosete na rua onde Sem dúvida morreria de frio mas onde vou arrumar tanto de dinheiro desesperou-se Fantine e decidiu vender o que restava de si mesma tornou-se [Música] prostituta Capítulo 8 oito ou 10 meses depois Capítulo 8 briga na rua o ou 10 meses depois em uma noite em que o lançamento estava oito ou 10 meses depois em uma noite em que o calçamento estava coberto de Neve um Boêmio se divertiu na rua atormentava uma mulher que andava de vestido decotado e com flores na
cabeça diante do Café dos ofis que mulher feia desdentada dizia a mulher caminhava pela Neve debaixo das zombaria ele pegou um punhado de Neve rindo jogou nos ombros nus da moça ela rugiu saltou cravou as unhas no seu rosto xingava com uma voz roua que saía de uma boca a qual faltavam dois dentes da frente era Fantine foram cercados por curiosos enquanto a mulher esmurra Ava o homem subitamente O inspetor Javel aproximou-se prendeu a prendeu a mulher o agressor fugiu poram uma delegacia Fantine encolheu-se um canto como um cão medroso javer ordenou a um policial
leve-a para a cadeia será presa por se meses seis meses eu tenho uma filha Senhor eu devo dinheiro aost enard tenha piedade minutos antes entrar um homem sem ninguém notar quando Fantine ia ser levada ele aproximou-se um instante javer reconheceu o senhor madleen desculpe Senhor Prefeito ao ouvir esse nome fantina enfureceu-se para ela o prefeito era o culpado de toda a sua miséria foi até ele cuspiu lhe no rosto madine não reagiu disse apenas essa mulher está livre mas a raiva acumulada durante todo aquele tempo fazia Fantine gritar esse homem é um monstro por causa
dele foi expulsa do meu emprego Quanto deve aos tenier perguntou madine não tem nada com isso sem entender o que acontecia Fantine foi para a porta o prefeito me libertou quero passar Javel impediu essa mulher quer fugir quem mandou soltá-la eu disse madlene essa mulher agrediu um rapaz decente e insistiu foi ele quem a insultou ele é que devia ter sido preso mas ela insultou o Senhor na minha frente o ofendido fui eu eu não quero dar queixa a maior justiça é a feita pela consciência mais uma vez javer quis insistir na prisão infantil a
lei diz que ela merece seis meses de prisão madine reagiu na época o prefeito tinha poder sobre o inspetor essa mulher está livre de acordo com o artigo 81 da lei de 13 de dezembro de 1799 sobre detenção arbitrária obedeça javer recebeu a ordem como um AD diante de um general madine disse a Fantine não sou responsável diretamente por sua demissão da fábrica Pagarei suas dívidas e mandarei buscar sua filha emocionado com essa prova de compaixão Fantine caiu de joelhos beijou as mãos de madrilene desmaiou ela ele a mandou para o hospital Fantine ardia de
febre delirava o punhado de Neve nas costas naquela noite fria desencadear a doença o senr madelene informou-se sobre a vida da moça escreveu ao senadi enviando uma quantia muito maior do que Fantine lhes devia pedia que enviassem cosete o mais de pressa possível o senr tradier resolveu explorar ainda mais a situação inventou novas despesas madlen pagou aceitou a nova extorsão mas exigiu cosette viesse para perto da mãe não vamos largar essa mina de ouro comentou tenier com a mulher Fantini piorava o prefeito decidiu buscar cosete pediu para a moça assinar um bilhete que guardou com
ele Senhor tenier entregue cosete ao portador todas as despesas serão pagas eu o Saúdo com consideração fanti nesse espaço de tempo ocorreu um fato importante que mudou o rumo da vida de nossas personagens terceira parte A Perseguição Capítulo no o acusado certa manhã o senr Madeleine estava em seu gabinete da prefeitura colocando em ordem alguns assuntos urgentes vieram que o inspetor javer queria lhe falar com urgência Madeline teve uma sensação desagradável recebeu javer com frieza em tom respeitoso javer pediu para ser exonerado do cargo de inspetor madlene surpreendeu-se qual motivo mereço ser punido eu denunciei
uma autoridade quem o senhor não entendo javer explicou a H seis semanas depois que o senhor me obrigou a libertar aquela mulher eu o denunciei A chefatura de polícia em Paris como antigo forçado o prefeito empalideceu javer continuou Eu suspeitava do Senhor havia muito tempo a semelhança física a sua força demonstrada quando ergueu a carroça para salvar fch levent na pontaria Certeira o jeito que tem arrastar a perna achei que fosse um tal Jean valjan um tal Como disse que se chamava Jean valjan é um forçado que conheci nas galas há 20 anos quando eu
era ajudante de carcereiro da prisão sabe--se que esse homem ao ser libertado roubou um bispo e depois um menino na estrada há 8 anos é procurado suspeitei que fosse o senhor e f acia M apenta indiferença que responderam que eu estou doido o verdadeiro Jan foi encontrado levantando a cabeça Mad olhou fixamente para jav este contou o que soubera um pobre homem chamado amamo de macieira roubado foi para a prisão onde foi reconhecido por um antigo forçado como verdadeiro Jan valj fizeram averiguações concluíram que o homem mudara de nome para se disfarçar outros dois antigos
forçados fizeram identificação positiva embora negasse que com todas as forças champ matn era sem dúvida Jean valjean eu mesmo fui vê-lo reconheci o homem é Jean valjean concluiu jav tem certeza perguntou madlin com voz baixa é claro eu não sei como pude suspeitar do Senhor peço desculpas e o homem o caso é grave se ele é mesmo Jean valjean não há dúvidas de que se trata de um Reincidente e como tal sua pena será a prisão perpétua nas Galés o homens insiste em dizer que se chama champ ma mas as provas são muito fortes eu
mesmo serei testemunha no julgamento em arras ele não se salvará quanto tempo durará o processo um dia no máximo a sentença será proferida amanhã à noite madlene se despediu com aceno de mão jav insistiu devo ser exonerado O senhor é um homem de bem exagera seu engano continue no caro o ofendido fui eu e eu estou disposto a esquecer o incidente javer insistiu desconfiei do Senhor injustamente abusei do meu cargo denunciando o senhor que é inocente mereço o castigo continuo no meu cargo até ser substituído saiu madlene ficou pensativo escutando o eco daquela escutando o
eco daquele que passou firme e seguro que se afastava pelo corredor sem dúvida O Leitor Já adivinhou que Madeleine era de fato Jean valjan desde o encontro com o Bispo era outro homem vendeu a prataria guardou os castiçais como lembrança e dedicou uma vida honesta a uma vida honesta atravessou a França quando chegou a monier teve a ideia que revolucionou a indústria local tornou-se rico tinha dois únicos pensamentos ocultar seu nome e santificar sua vida ou seja escapar dos homens e dedicar-se a Deus fazer a caridade seu maior objetivo mas agora estava diante de um
drama de consciência pod dia permitir que um inocente fosse condenado em seu lugar se eu fizesse todas as suas boas ações até agora não teriam sentido mas se denunciasse a si mesmo seria preso ao mesmo tempo pensava em Fantine era sua oportunidade de redimir uma alma entregue ao desespero na tarde seguinte foi vê-la da enfermaria chamou a irmã uma uma freira que se havia afeiçoado a doente pediu que cuidasse bem de Fantine a irmã simpl tinha uma característica jamais mentia e cosete perguntou Fantine Logo estará aqui depois de ver a doente que ficou cheia de
esperanças Madeleine foi alugar um cavalo e um tib veículo leve ideal para viajar em velocidade adotarei a única atitude possível a um homem de bem vou salvar o homem decidiu examinou seus livros de contabilidade escreveu a seu banqueiro ainda hesitava e Fantine que será dela em certo momento voltou atrás o homem vai para as galeras eu fico livre ele é um ladrão eu continuo aqui ajudando a todos sou mais útil do que ele abriu o seu armário decidiu livrar-se de todos os laços que ainda o prendiam a Jean valjan pegou suas antigas roupas de quando
fora libertado seu saco de viagem seu cajado e até uma velha moedinha de prata Sem dúvida que roubaram do menino jogou tudo no fogo de repente olhou para os dois Sais de prata que o clarão do fogo iluminava na lareira pegou os dois para jogar no fogo também nesse instante teve a impressão de que uma voz gritava dentro dele Jan valjan os cabelos se arrepiaram como se ouvisse uma voz vinda do T Sim destrua tudo esqueço o Bispo deixe o homem ser condenado continue a ser perfeito enriqueça a cidade alimente aos pobres viva feliz mas
enquanto estiver sendo admirado por sua virtude haverá alguém sendo chamado pelo seu nome na prisão com a corrente que deveria carregar nos seus pés a voz parecia tornar-se mais forte colocou os Castiçais de volta em cima da lareira andou de um lado para o outro incansável as três da manhã caiu sentado adormeceu exausto quando acordou ainda era noite nenhuma Estrela do Céu ouviu ruído era o cavalo com o Ti bule quem está aí perguntou responderam que era o cocheiro com o cavalo e o veículo que encomendava hesitou decidiu-se Capítulo 10 julgamento quando Madeleine chegou a
arras o julgamento já havia começado devido a sua posição como Prefeito não foi difícil entrar na sala do tribunal observou chamae era um camponês pud assustado negava ser Jean valjean garantia não ser ladrão en encontrara o galho da árvore já arrancado e aproveitara para ficar com as maçãs não havia invadido o Pomar de ninguém o advogado de defesa mal tinha o que dizer o promotor falou de sua vida passado do roubo da Moeda de Prata de um menino o acusado quis se defender garantiu ter sido carpinteiro em Paris teve uma filha lavadeira que morrera o
juiz lembrou que seu posto o juiz lembrou que o suposto empregador havia falido e não foram encontrado Além disso já fora reconhecido inclusive pelo inspetor de polícia Javé antigos forçados foram trazidos ao tribunal ambos reconheceram o acusado como Jean valjan o juiz ia terminar o julgamento quando se ouviu uma voz olhem para mim era madlene seus cabelos grisalhos em uma única noite tinham ficado brancos falou com as testemunhas não me reconhecem os antigos forçados fizeram que não madine falou com os jurados põ o acusado em liberdade o homem que procura não é ele eu sou
Jean valjan o tribunal silenciou julgando que madlene esver de fora de si e o promotor pediu que chamassem um médico Madeline continuou não estou louco o juiz está para cometer um erro e condenar um inocente prendam me virou-se para os antigos forçados que testemunhavam contra o acusado chamou a cada um pelo nome comentou lembra-se baret na prisão você usava um suspensório xadrez Você chier tem uma marca de queimadura no ombro direito finalmente você cox Realmente você cooch tem uma uma data tatuada no braço esquerdo é a data do desembarque de Napoleão Emes de março de
115 mostre esos forçados surpresos confirmaram madlene com um sorriso de Triunfo e de desespero falou com o tribunal Esta é a prova Jan valjan sou eu o juiz o advogado promotor os jurados e o público ficaram em silêncio já que não me prendem vou embora o senhor promotor sabe onde me encontrar e pode me mandar buscar quando quiser atravessou a multidão devagar ninguém o impediu na porta avisou senhor promotor estou às ordens saiu a beleza de seu gesto ao se entregar para salvar um condenado provocar o respeito de todos pouco depois o jur inocentou Chan
Matin Enquanto isso o estado de saúde de Fantini piorava várias vezes perguntou a irmã simplit sou o Senhor Prefeito depois concluiu que ele fora buscar cos é por isso que não veio me ver hoje foi buscar minha filhinha a irmã simpl rezava para que fosse verdade ao anoitecer Mad voltou a irmã sugeriu talvez fosse melhor não ver a doente enquanto a filha dela não chega assim ela pensa que foi buscá-lo preciso falar com ela porque há urgência a irmã permitiu que ele entrasse mantino dormia seu peito chiava estava branca frágil mas parecia que estava para
voar mais parecia que estava para voar do que para morrer abriu os olhos ao ver madine sorriu em paz e cosé madlene deu uma resposta evasiva o médico aproximou-se está com febre e a presença de sua filha vai agitá-lo é melhor salar primeiro a pobre mãe insistiu mas já estou curada em seguida virou-se para Madeleine foi muito gentil e ter ido buscar minha filha ela é linda não é madalene apertou a mão dela nas suas rosete é linda mas SUS segue logo vai vê-la pantine exclamou eu ah Estou ouvindo meu Deus ouço sua voz era
apenas o som de uma menininha cantando ao longe Fantine Estendeu os braços subitamente sua expressão mudou o rosto empalideceu os olhos esbugalhados pelo terror fez um sinal para madelen ess se virou para trás era javer pouco depois da saída de madelene do tribunal já havia se esquecido da beleza de sua atitude foi expedida uma ordem para a sua prisão orgulhoso por ter sido o primeiro a identificar Jan valjan javer Viera buscá-lo o prefeito ainda pediu por favor me dê três dias para buscar a filha desta mulher se quiser pode me acompanhar está cç suando de
mim gritou Javé três dias para buscar a filha de uma prostituta Fantini começou a trender minha filha então cosete não está aqui onde está Senor prefeito javer exclamou agarrando a gola de madleen aqui não há nenhum Senhor Prefeito é um ladrão um forçado chamado jeanjean a quem eu prendi pantine apoiou-se nos braços magros abriu a boca como se fosse falar mas soltou um rugido rangeu os dentes Estendeu as mãos como alguém que está se afogando e busca onde se agarrar depois caiu sem forças no travesseiro a cabeça bateu na cabeceira da cama curvou-se sobre o
peito seus olhos perderam o brilho estava morta madalene se livrou de Javé foi até a cama ajoelhou-se e cochichou no ouvido da Mor o que disse ninguém sabe mas irmã simplit garantiu ter visto um sorriso brutar nos lábios da morte Jean valjan fechou os seus olhos foi até javer pode me levar estou à suas horas Capítulo 11 prisão a prisão do prefeito foi um escândalo em menos de duas horas esqueceu-se o bem que praticara muitos diziam sempre ter suspeitado dele apenas três ou quatro pessoas permaneciam fiéis ao prefeito entre elas a Velha Porteira do edifício
onde morar de noite para sua surpresa madine reapareceu quebrei a barra de ferro de uma grade e fugi vou pegar minhas coisas no quarto enquanto isso chame a irmã simplit a velha saiu ele subiu até o quarto pegou os dois castiçais quea do bispo a irmã simpl chegou ele lhe Entregou um papel peço ao Senhor padre para tomar conta de tudo que deixo faça o favor de pagar as despesas do meu processo e o enterro da mulher que morreu hoje o resto dê aos pobres nesse instante ouviu-se um ruído na escadaria era o inspetor javer
Jean valjean Correu para se encostar a parente a freira caiu de joelhos ao ser aberta a porta ou contou o homem javer ficou perturbado ao ver a freira rezando mas seu senso de dever fez com que perguntasse irmã só neste quarto pela primeira vez em sua vida irmã simplit mintiu estou desculpe-me pela minha insistência Mas a senhora não viu um prisioneiro fugido Jean valjan não respondeu a freira mentindo pela segunda vez O inspetor retirou-se Jean a Jean fugiu mas alguns dias depois foi apanhado novamente esses acontecimentos foram narrados por alguns jornais da época vejamos alguns
trexos o primeiro do drapo Blan de 25 de julho de 1823 narra os fatos da seguinte maneira a polícia descobriu que o prefeito de Moner sirm um homem chamado Marvel era nem mais nem menos do que um antigo forçado chamado Jean valjan e condenado novamente por crime e roubo parece pouco antes de sua prisão Jean valjan conseguiu receber das mãos de um banqueiro uma quantia superior a meio milhão de Francos ao que parece tal Fortuna foi ganha de maneira honesta em sua fábrica mas não se sabe onde ginv valjan escondeu esse dinheiro pois não estava
com ele ao ser preso novamente o jornal de Paris disse Acaba de ser condenado novamente o antigo forçado chamado Jean Vau desmascarado e preso esse homem que tem uma força hercula conseguiu fugir mas foi preso quando tomava uma carruagem para mon fermier dizem que aproveitou os três ou quatro dias de liberdade para retirar uma quantia considerável que havia depositado com o banqueiro aparentemente conseguiu esconder esse dinheiro foi condenado a pena de morte não Apelou da sentença mas o rei em sua Clemência mudou a pena para trabalhos forçados por toda a vida Jean valjean foi enviado
para as Galés após a prisão de Jean valjan a indústria em montri cmer decaiu sua fábrica fechou outras não tiveram mais sucesso operar perderam emprego diminuiu o consumo acabou assistência aos pobres Jan valjan continuava preso nos trabalhos forçados nas Galés certo dia quando o navio estava no porto um marinheiro perdeu o equilíbrio ficou dependurado em uma corda cair seria a morte certa subitamente um homem subiu pelo cordan do navio em seu socorro era um forçado que pedira licença ao oficial para tentar o salvamento autorizado que quebrou o grilão dos pés só mais tarde refletiram sobre
a facilidade com que arrebentar a cadeia corajosamente Conseguiu chegar perto do marinheiro em perigo amarrou com uma corda que trazia na mão e o isol depois o pegou com os braços e o levou até seus companheiros ao voltar para junto dos outros forçados caliu de repente caiu no mar quatro homens pegaram um barco para socorrer mas o homem não voltou à tona no dia seguinte o jornal noticiou ontem um forçado das galeras depois de socorreram o marinheiro caiu no mar e afogou-se não foi encontrado o cadáver chama chamava-se Jean VJ quarta parte a vida com
cosete Capítulo 12 a boneca de louça Aos 8 anos cosete já havia sofrido tanto que às vezes parecia uma velha tinha uma Mancha Negra num dos olhos causada por um murro dado pela senhora reinard entre outros trabalhos cansativos era responsável por buscar água na fonte a aldeia de [Música] monf encravada em Um Bosque tinha escassez de água era preciso buscá-la em lugares distantes cosete tomava Cuidado para encher os jarros as garrafas e o barril da Estalagem durante o dia morria de medo de ir ao Bosque na escuridão certa noite a água do Barril acabou chegaram
mais quatro Viajantes um insistiu zangado não deram água ao o meu cavalo cosete que estava escondida embaixo da mesa pôs-se para fora garantiu o cavalo o cavalo bebeu sim quem serviu fui eu tão pequeno e capaz de inventar uma mentira tão grande exclamou reclamou o homem Vamos preguiçosa vá dar água ao cavalo exigiu trinar a a água acabou pois vá buscar na fonte José pegou o balde quase do tamanho dela atard lhe deu uma moeda na volta trag pão lá fora lá fora havia uma feira Natal com barracas que iam até a igreja em uma
delas havia uma boneca de luz para cosete a mais linda do mundo tinha um vestido de seda cor deosa cabelos de verdade e olhos esmaltados sozinha Parou em frente à barraca encantada com a boneca a thenardier saiu ameaçando ainda está aí vá logo monstrinho cosete saiu correndo quase tropeçando no enorme balde entrou no bosque tinha muito medo vontade de chorar na fonte ao encher o balde não percebeu que a moeda caiu de seu bolso Exausta deix chou deitou um pouco fechou os olhos despertou com o frio de tanto medo só pensava em atravessar o bosque
de pressa voltar para a aldeia ergueu o balde após alguns passos parou sem ar andou mais um pouco descansou novamente de novo ergueu o balde andando com dificuldade de repente Não sentiu mais o peso a mão de um homem enorme segurava a alça era alto e forte tinha cabelos brancos andar firme cosete não se assustou minha filha esse balde é pesado demais para você eu levo disse o homem cosete Soltou o balde aliviado Que idade você tem 8 anos você tem mãe não sei as outras meninas TM mas eu não acho que nunca tive o
homem PIS as mãos no Ombro da menina tentou ver seu rosto na escuridão Qual o seu nome cosete o homem sentiu como se tivesse levado um choque elétrico pegou no Balde e continuou a caminhar perguntou quem fez você buscar água no bosque a essa hora da noite a senhora trenier dona da Estalagem da Estalagem Então me ensine o caminho é lá que eu vou pernoitar cos acompanhou o homem sentia Esperança sem saber por A senora TR não tem criada não só sou só eu continuaram andando quando estava perto da Estalagem cosete pediu Senhor devolv o
balde se a senora Trein descobrir que não fui eu quem trouxe me dará uma surra o homem devolveu o bde jos aproveitou para olhar a boneca mais uma vez aard abriu a porta Furiosa reclamando da demora mas ao ver o hóspede mudou de atitude tornou-se amável o homem entrou o senr lardier a o observou vestia-se pobremente fez um sinal à mulher ela compreendeu e explicou que não tinha quarto ficou na varanda ficou na varanda ou na estrevaria Aim mesmo o casal Aceitou ele havia mostrado uma contia bem maior do que a cobrada normalmente O homem
pôs um embrulho que carregava em seu cajado em um banco sentou-se contemplava cosete com atenção era uma menina feia magra as mãos cheias de frieiras como sempre estava com frio tinha o hábito de apertar os joelhos contra o outro vestia-se com Farrapos o corpo estava cheio de manchas resultado das pancadas que levava mais que tudo transpirava medo no fundo de seus olhos antes belos só havia terror subitamente trinaria lembrou e o pão a padaria estava fechada mentiu cosete que estava embaixo da mesa tricotando a dona da Estalagem estendeu a mão querendo o dinheiro de volta
cosette revirou o bolso tinha perdido estava apavorada a trin hardier pegou a palmatória perdão Senhora eu não faço mais o homem retirou uma moeda do bolso fingiu procurar no chão Acabo de ver alguma coisa rolar no bolso da menina é esta moeda nas mãos se uma moeda valiosa tradier fingiu aceitou a moeda guardou no bolso desistiu de castigar cosete A Porta Se Abriu entraram eponine e azelma filhas do casal treinaria eram lindas bem vestidas com porte de rainhas a mãe as abraçou foram sentar-se perto do fogo coradas sadias nem olhavam para cosete a quem consideravam
um cachorro brincavam com uma boneca velha e quebrada mas que para cosete parecia Ela olhava para a boneca fascinada o homem permaneceu foi até a porta abriu-a e saiu dali a pouco voltou trazendo uma linda boneca que já descreve Tom é tua cosette se escondeu debaixo da mesa seu rosto estava inundado de Lágrimas aos poucos tomou coragem pegou a boneca e Pini e azelma olhavam com inveja a trin foi falar com o marido V idiota que deseja dar uma boneca tão cara a esse monstrinho o marido replicou se esse velho É um tonto que importa
parece que tem dinheiro e isso é o que conta o homem Continua em silêncio pensativo cosette foi se deitar levando a boneca nos braços as filhas dos reinard também os hóspedes se retiraram o senhor não vai descansar perguntou dono da Estalagem o homem concordou denal dier fez questão de lhe oferecer um quarto embora ele garantisse que bastava a estrebaria não dissemos ainda mas era noite de natal de madrugada O Viajante levantou-se foi até a vareira lá estavam os sapatos de eponine e a Zelma deixados À Espera de um presente a mãe já tinha colocado uma
moeda reluzente em cada um no canto mais escuro havia pequeno tamanco de madeiraa cosete também não perder a esperança de deixar seu tamanquinho na larha O Viajante colocou uma moeda de ouro e voltou para seu quarto pela primeira vez na vida cosette teria Natal capítulo 13 perseguição e fuga o Senor trin perceber a dois fatos em primeiro lugar que apesar de se vestir de maneira simples o homem tinha dinheiro em segundo seu interesse por cosette logo na manhã seguinte começou a se lamentar falou de suas dificuldades financeiras e dos gastos com cosette segundo disse uma
pobre órfão que recolhera por priedade o desconhecido se propôs a levar cosete ter Nadia fingiu um grande amor pela menina disse que que não podia entregá-la a qualquer um queria saber seu nome endereço o homem se recusou a dar mas aceitou compensar treinar de para os gastos que apregoar esse não deixou por menos exigiu uma exorbitância o homem não hesitou retirou o dinheiro de seu saco de viagem entregou ao dono da Estalagem em seguida abriu embrulho que trazia trazia havido um vestido preto meias e sapatos do tamanho de cosette obviamente desde que chegara planejava levar
a menina partiu com ela cosete ia feliz sentindo-se segura ao lado daquele homem levava a boneca mal saíram a senhora Trader criticou o marido se pagou tão de pressa devia ter exigido mais o estalajadeiro concordou A menina era uma mina de ouro correu pras ruas já estava perdendo as esperanças quando avistou cosette e o velho na floresta foi até eles Estendeu as mãos com as notas que recebam vim devolver seu dinheiro por qu quero a menina de volta terier queria é claro mais dinheiro estava tentando negociar continuou sou honesto a menina me foi deixada pela
mãe só poderia entregar cosete a ela se a mãe morreu só posso dá-la a quem Traga uma ordem deixada pela mãe o homem não se alterou trin imaginou que fosse pegar o dinheiro mas ele entregou um papel era o bilhete de Fantin senhor trenier entregue cosete ao portador todas as despesas serão pagas eu o Saúdo com consideração Fantin surpreso o trin adier ainda quis estor ti algum dinheiro lembrou que o bilhete falava que as dispens seriam pagas o homem afirmou que já tinha deixado uma quantia bem alta nas mãos do estalage Del mais que suficiente
o outro ainda insistiu se quer levar a menina tem que me dar mais o desconhecido nem respondeu empunhou o seu cajado Segurou o cosette e partiu TR ainda o seguiu Durante algum tempo mas não teve coragem de atacar devido à altura e ao porte do homem que parecia ser muito forte o desconhecido foi embora com cosette já sabemos que o desconhecido não era outro senão Jean valjan dado como o morto após salvar o marinheiro na verdade conseguira nadar para a terra firme arranjou documentos falsos e voltou para buscar conete levou-a para Paris onde alugar um
quarto e uma casa de cômodos miserável naquele lugar sentia-se em segurança na casa os outros cômodos não estavam alugados havia a apenas uma velha que atendia a porta e cuidava da LS até esse momento janjan não conhecera o amor nunca vivera uma paixão não se casara não tivera filhos era um Solitário a menina despertou seu coração dedicava-se inteiramente a ela ensinou-a a ler falava lhe da mãe e exigia que rezasse todas as noites ela passou a chamá-lo de pai mas logo começaram a falar de Jean valjan ocorre que ao sair para passear sempre dava esmolas
a um velho mendigo a caridade despertou suspeitas principalmente porque dizia-se o mendigo era espião da polícia um dia ao dar a esmola G valjan teve a impressão de que o mendigo estava diferente notou um olhar penetrante achou que o conhecia surpreso observou quase sem respirar mas mendigo estava de cabeça baixa o mesmo gorro de sempre vestido com Farrapos voltou para o quarto Cozete dormia ficou ruminando seus pensamentos lamentou não ter falado com o homem forçando a erguer a cabeça novamente no dia seguinte fez o mesmo passeio deu a esmola quando o velho eru a cabeça
Jean vajan viu que era o mesmo mendigo de sempre sentiu um grande alívio alguns dias depois à noite estava com cosete quando ouviu alguém entrar na casa de cômodos estranhou a velha deitava logo após o anoitecer apanhou a vela fez o sinal para cosete ficar quieta ouviu Passos firmes de homem ficou imóvel a luz de uma vela se infiltrava por debaixo da porta havia alguém na escuta em sua porta Jean valjan deitou Mas não dormiu quando amanheceu ouve o Passos novamente aproximou-se olhou pelo buraco da fechadura viu a silueta de um homem mas não o
seu rosto devido a escuridão do Corredor percebeu que era alto usava sobrecasaca e tinha um cacetete na mão parecia javer logo depois que o homem se AF estou da porta chegou a velha para limpar o quarto comentou que a casa recebera um novo inquilino Jean valjan percebeu que o Tom pelo tom de voz da velha que havia alguma coisa errada quando ela saiu pegou seu maço de dinheiro e pôs no bolso saiu foi até a porta da rua olhou para os lados não havia ninguém voltou pegou cosete e partiu mas o que ele temia logo
aconteceu foi seguido por quatro homens cada vez que Jean valjan olhava para trás eles se escondiam aproveitando o vão das portas e a sombra das casas havia muita neblina mas reconheceu O inspetor javer quando ele passou embaixo de um poste iluminado por um Lampião tentou despistar Os Perseguidores entrando vieras estes pareciam aumentar de número em certo momento enveredou por um caminho que o levaria Ao canto ouviu os passos que o perseguiam já no meio da rua percebeu outro grupo logo adiante só não foi visto devido à densa neblina estava cercado na esquina havia um muro
bem alto coberto de era seria fácil escalar se estivesse sozinho pois sempre tiver facilidade para subirem Muros e paredes com cosete nos braços pare impossível concentrou-se tinha pouco tempo logo seria pego conseguiu arranjar um cabo flexível usado para subir e abaixar o Lampião de um poste prendeu cosete que ficou espetando encostada no muro que ficou esperando encostada no muro subiu conseguiu isar a menina logo abaixo havia o telhado de uma cabana desceu até ele com a menina apavorada pensando que era o casal trenier à sua procura para levá-la de volta josette não fazia um ruido
do outro lado ouviu-se os passos dos Perseguidores procur avam por todo lado mas o muro parecia intransponível e ninguém supôs que janjan pudesse escalá-lo ainda mais com a Menin aos poucos os passos se afastaram o homem pulou para o Jardim fazia frio percebeu que as mãos de cosette estavam geladas podia morrer andou devagar procurando ajuda viu uma luz no Prédio Principal olhou pela janela uma freira deitava-se de braços abertos diante de uma cruz ele afastou-se ouviu então o som de guisos era um homem que coche Ava aproximou-se dele com medo de que cosete deixasse de
respirar a qualquer momento eu pago bem se me hospedar por esta noite ofereceu desesperado o homem que coche Ava observou Jean valjan a luz do luar exclamou surpreso Senhor janjan recuou ainda mais surpreso jamais esperava ouvir o nome madine novamente Ainda mais à noite em um jardim desconhecido vindo da boca de um velho corcunda e manco com guisos amarrados na perna o velho Perguntou assos mas como veio parar aqui parece que caiu do céu quem é você Onde estou mas foi o senhor esse emprego não me reconhece mais sou falg levente o senhor salvou minha
vida era o velho a quem Jean valjan tirara debaixo da Carroça quando ainda era chamado de madlei ele mesmo ajudara o velho a encontrar trabalho depois do acidente evitei que fosse esmagado por uma carroça que faz aqui cuido do Jardim do Pomar porque os guisos presos a perna é para avisar as mulheres as velhas as moças e que vem vindo um homem depois que passo elas saem já valjan não entendia F levente explicou estamos no convento de p é isso que não entendo como é por isso que não entendo como entrou homens não são admitidos
aqui dentro sou uma vez salvei sua vida Chegou o momento de me retribuir como tem um quarto disponível mor em um barracão escondido das Freiras com três quartos eu peço que me abrigue e que não fale ninguém que sabe sobre mim nem procure saber mais do que já sabe levente concordou o senhor usou sua influência para me arrumar trabalho nada mais que me peça a hospedagem vamos buscar a menina que menina Jean valjan foi até onde tinha deixado cosete depois seguiu o fch levente até sua casa onde um fogo crepitava na lareira aos poucos cosette
foi se recuperando nem Jan valjan nem F levente conseguiram dormiram naquela noite o primeiro sabia que estava em situação difícil for descoberto por Javé não haveria lugar em Paris onde pudesse se ocultar a não ser justamente ali em um convento principalmente porque nesse convento rigoroso como logo soube nenhum homem incluindo os parentes podia visitar as freiras era um lugar de Oração nunca seria procurado ali com uma vantagem as irmãs mantinha uma escola para meninas cosé poderia ser educada não conseguia entender o que estava acontecendo desde que foram trabalhar no convento nunca mais ouvira falar de
madlen permaneci percebia que o homem estava com um grande problema mas como entraram no jardim e principalmente como faria para mantê-lo lá aos poucos criaram um plano F levente concordou em apresentá-lo Como seu irmão a explicou está doente precisando de quem eu ajudasse não foi fácil porque tiveram que fazer jamb valjan sair escondido e voltar desta vez para ser apresentado a madre essa gostou de cosete a menina foi admitida como aluna bolsista jjan prendeu guisos nas pernas e passou a trabalhar no Jardim no pã e a cosete todos os dias javer os procurou como uma
agulha no palheiro sem entender como podiam ter desaparecido tão completamente durante anos viverão em paz totalmente ocultos apesar de estarem em plena Paris cosette crescia e se quinta parte Paris Capítulo 14 Mários o ou no anos depois dos acontecimentos que acabamos de narrar um rapaz muito pobre vizia na antiga casa de cômodos onde moravam Chin valjan e cosete chamava-se Mários Quem era Afinal seu avô era o senhor gilen Norman homem vigoroso já na casa dos 90 anos falava alto enxergava bem comia por três roncava alto gostava de uma briga vivia com uma filha solterona com
mais de 50 anos a quem ele tratava como se fosse uma criança descompunha os criados gastava boa parte de sua fortuna e aplicar o restante em renda fixa ou seja contava com uma boa renda mas não deixaria Fortuna rica na família era justamente sua filha que receberam uma herança por parte da mãe politicamente Gil Norman tinha opiniões ardos adorava a casa real de borb reconduzida ao trono depois da queda de Napoleão tinha horror da república e da Revolução Francesa ocorrida em 1789 Justamente por isso considerava uma vergonha o casamento de uma outra filha já falecida
seu marido por herói dos exércitos napoleônicos por esse motivo foram nomeado Coronel recebendo também o título de barão em orora com a restauração da casa real de bbon o título não fosse mais reconhecido a não ser pelos admiradores de Napoleão dessa filha nasceram um menino márius Neto de Gil Norman o avô idolatrava a criança mas obrigara o pai Coronel de Napoleão a jamais ver o filho era essa a sua condição para educar h o antigo Coronel vivia modestamente em uma pequena Aldeia cultivava flores A cada dois meses ia a Paris e se escondia na igreja
para ver o filho de longe o sacristão da igreja em Paris e o padre Aldeia eram seus únicos amigos sabiam de sua história e lamentavam o sacrifício do coronel o menino cresceu tornou rapaz sem nunca ter notícias do pai quando este morreu em 1872 marius recebeu suas últimas palavras em uma carta testamentária deixa-lhe o título de Barão e pedia que sempre fizesse o bem ao sargento tenier que salvara sua vida na batalha de water embora na verdade tenier tivesse tentado assaltá-lo quando estava inconsciente mas isso nem o Coronel nem ninguém nunca souberam Mários estudava direito
como sempre vivera afastado do pai não sofreu muito com sua morte julgava-se abandonado certo domingo Porém quando rezava na igreja um sacristão aproximou-se e pediu-lhe para mudar de lugar mais tarde quando terminou a missa o velho explicou desculpe-me pelo incômodo durante 10 anos observei esse lugar Um Pobre Pai olhando um filho que passava sem poder dirigir-lhe a palavra o sogro um homem rico ameaçava deserdar seu filho se o pai o procurasse sacrificou-se para que o filho tivesse o futuro garantido em admiração a esse pai gosto de rezar neste lugar o pior é que o sogro
não gostava dele por motivos políticos pois tinha tinha sido Coronel de Napoleão chamava-se pont Mercy pont Mercy assustou-se Mários que conhecendo o nome do pai exatamente conheceram-se era meu pai o sacristão comoveu-se o senhor era aquele menino pois saiba teve um pai que eu amava márius ficou comovido passou a estudar a história da República e do império napoleônico a revolução Francesa e a ascensão de Napoleão Bonaparte o fascinaram deixou de admirar os reis da casa real de Borbon no poder para adotar os ideais revolucionários e Democráticos em homenagem ao pai fez 100 cartões de visita
com o título Barão Mários de ponto Messi quando eh pode foi procurado o sargento rein nard na Estalagem segundo o Esso deixado pelo pai mas aquele for à falência e não conseguiu descobrir o que foi feito dele de sua família o avô e a tia acreditavam que Mários tinha uma namorada e por isso viajava revistaram suas roupas descobriram a carta testamenteira deixada pelo pai e os cartões com os títulos de barão o avô exaltou se que significa essa comédia que me orgulho de meu pai seu pai sou eu Mários retrucou meu pai era um homem
corajoso que serviu a república e a França morreu esquecido cometeu apenas dois erros na vida amar demais a pátria e a mim o avô não se conteve ingrato seu pai era um miserável você é um barão quanto você é tão Barão quanto o meu chinelo os bandidos que fizeram a revolução foram os que formaram a corte de Napoleão seu pai só merece desprezo Mários encarou o avô brandou abaixo os borbol abaixo imbecil do rei o avô reagiu não podemos viver sobre o mesmo teto convido a deixar esta casa Mários abandonou a casa do senhor G
nor não aceitou a mesada que ele tentou enviar-lhe passou a viver pobremente vendendo o pouco que possuía sem fogo na lareira com o casaco roto sem nada de seu a não ser as roupas e um relógio gastava pouco economizando até nas refeições às vezes ia o açou comprava uma costeleta no primeiro dia comia a carne no segundo a gordura no terceiro os ossos conseguiu registrar como advogado não ganhava muito escreveu ao avô participando a notícia o velho rasgou a carta furioso todos os dias Mários passeava no jardim de Luxemburgo ao caminhar começou a observar um
velho e uma jovem sempre sentados no mesmo banco na extremidade de uma das Alamedas mais solitárias o homem de uns 60 anos cabelos brancos Sé parecia pouco comunicativo desajeitada sempre vestido de preto a jovem parecia uma Luna de internato ficou seis meses sem ir ao parque ao voltar a frequentá-lo teve uma surpresa o velho era o mesmo mas a jovem transformara-se uma linda mulher vestia-se com elegância e tinha lindos olhos certa vez quando Mários passeava na alida ele ergueu o rosto com timidez viu neles Uma emoção inexplicável no dia seguinte vestiu-se seu melhor vestiu seu
melhor trag sentou-se com um livro na mão mas não conseguiu ler observou o homem e a moça Parecia um pai filha caminharem ao passar por márius ela o olhou com doçura márius retribuiu o olhar com o coração batendo forte passou a ir ao Luxemburgo exclusivamente para para ver a moça de longe sempre trocavam longos olhares o pai percebeu muitas vezes ia passear sem a filha na primeira oportunidade Mário seguiu ambos até um prédio Modesto no dia seguinte fez o mesmo o pai ao entrar encarou o rapaz desde então nem ele nem a filha voltaram ao
jardim de Luxemburgo Mários foi até onde moravam descobriu pelo porteiro que haviam se mudado sem deixar Novo Endereço ficou desesperado capítulo 15 uma família de vigaristas ninguém se livra dos vizinhos na casa de cômodos vivia ao lado de Mários uma família de quatro pessoas pai mãe e duas filhas crescidas aqu elele nunca vira havia também um garoto de 11 a 12 anos que não morava com os pais mas nas ruas de Paris era um menino alegre gostava de sentir-se livre gavr a mãe e o pai não pareciam se importar com o menino quando este ia
visitar a família só encontrava miséria e nenhum sorriso aconteceu que sabendo que a família ia ser despejada Maros pagou os aluguéis atrasados pedindo ao locador para não comentar de onde Viera a ajuda em um dia de inverno quando Mários subia à Rua passaram correndo por ele duas mocinhas vestidas com Farrapos falavam em voz baixa a polícia quase me pega dizia mais alta pouco depois achou o envelope grande caído no chão coitados perderam o envelope pensou mais mais tarde no quarto resolveu abri-lo na esperança de encontrar alguma indicação do endereço das mocinhas para devolvê-lo dentro havia
quatro envelopes menores com os nomes dos destinatários todos abertos eram cartas pedindo ajudas financeiras com mais variados pretextos a letra sempre a mesma assinatura diferente com certeza a mesma pessoa escrever as cartas usando nomes variados Mários desistiu de encontrar o dono deixou o envelope no canto na manhã seguinte estava estudando quando bateram a porta era uma jovem magra de aparência maltratada voz rouca que deseja vim trazer-lhe uma carta Mários abriu e Leu uma carta redigida com vários erros de ortografia honrado vizinho soube de sua bondade pagando trimestre em que eu devia ao o senhor o
abençoe minha filha lhe dirá que estamos sem pão há dois dias são quatro pessoas e minha esposa está doente Julgo que seu Generoso coração não me negará um pequeno donativo com consideração John D A letra era igual a das cartas que encontraram na rua enquanto Mários refletia a moça passeou pelo qual cerimônia fou os livros viu um sobre wat meu pai também esteve nessa batalha disse ela eu sei ler e escrever DVA para provar escreveu em uma folha de papel aí vem a polícia Mários pegou o envelope que encontrara no dia anterior e devolveu a
moço ela riu e coincidência procuramos por toda parte logo o senhor foi achá-lo examinou as cartas Esta é para um velho que está sempre na missa e gosta de ajudar os pobres já esta Já está na hora vou correndo levá-lo quem sabe consigo algum dinheiro com ele lembrando-se do pedido feito Mários vasculhou os bolsos deu a maior parte que tinha a moça essa Rio hoje é meu dia de sorte partiu em busca do velho de quem falara Mários refletiu que espécie de gente eram seus vizinhos a parede que o separava do quarto de johr não
era grossa logo encontrou junto ao teto três ripas cruzadas sobre um buraco de onde podia observar o cômodo a lado viu um antro sujo miserável poucos móveis uma cadeira de palha uma mesa Bamba em duas camas uma lareira com um fogareiro onde ardiam dois pedaços de lenha sobre a mesa papel e Tinta um homem com cerca de 60 anos baba grisalha pequeno magro com aparência cruel e jeito de vigarista fumava cachino uma mulher gorda estava agachada junto à lareira uma menina pálida sentava-se numa cama eh era seguramente a filha mais nova Mários ia abandonar seu
posto de observação quando ouviu um coido a porta do cômodo abriu-se entrou a filha mais velha a mesma que fora seu quarto ele vem anuncio é ele quem o velho caridoso que está sempre na missa vem nos visitar para conhecer nossa situação o homem animou-se começou a preparar o para despertar ainda mais a piedade das pessoas que esperavam apagou a lareira furou a palhinha da cadeira mandou a filha mais moça quebrar um vidro da janela ordenou a mulher deite na cama para ele pensar que está doente a menina chorava com a mão ensanguentada cortaram se
no vidro Ele rasgou um pedaço de camisa para fazer o curativo soluça chor alto mandou esperaram ansiosos Pela chegada do Futuro benfeitor o homem pa centou se e se ele não vier Será que apaguei o fogo quebrei o vidro e estraguei a cadeira à toa ah Como odei os ricos olham para nós com repulsa nos dão roupas e pão nunca dinheiro acham que com dinheiro vamos nos embriagar o homem deve ter perdido ereo bateram de leve John abriu uma postura assumiu uma postura humilde abriu a porta com um sorriso falso entre senhor benfeitor com essa
linda moça um velho e uma Jovem entraram para a surpresa de Maros eram eles o pai e a filha do Jardim do ela a quem procurava havia tanto tempo a moça PIS embrulho na mesa o velho explicou que eram roupas e mias cobertores jo rit tentava lembrar-se do nome de com quem assinara a carta pedindo ajuda foi fabou disse a filha mais velha baixinha ele lamentou-se veja a minha situação senhor sem pão sem fogo na lareira minha única cadeira furada um vidro quebrado na janela e nesse friu a mulher doente subitamente sem que o velho
ouvisse Jr segredou a mulher preste atenção nesse homem e continuou a lamentar-se amanhã vence o prazo do aluguel seremos despejados o velho pôs uma moeda na mesa e em seguida tirou o casaco e colocou-o no encosto da cadeira só tenho essa moeda Senhor pantou vou levar minha filha e volto mais tarde com dinheiro do aluguel o meu casaco agare CEU ch reate derramou-se em agradecimentos assim que o homem saiu márius saltou do seu posto de observação do cômodo ao lado Correu para a Rua queria seguir o pai e a filha para descobrir o novo indereço
foi inútil estavam em uma carruagem de aluguel voltava desanimado quando encontrou a filha de j r Por que está triste perguntou ela Mários teve uma inspiração pediu que encontrasse o endereço do velho da moça a jovem garantiu ser capaz de descobrir qualquer endereço em Paris Mas disse isso com tristeza percebendo o interesse do rapaz pela outra ao voltar para o quarto Mários ouviu a voz de subiu na para espiar pelo buraco só pode ser ele Eu reconheci mesmo depois de 8 anos comentava com com a mulher tem certeza logo vi de quem se tratava vou
acertar as contas com esse senhor e a moça só pode ser ela a mulher revoltou-se minhas filhas quase nuas e ela tão elegante não posso acreditar que aquela desgraçado tinha se transformado na moça que esteve aqui tratando minhas filhas como se fosse uma dama o importante é que ele não nos reconheceu pois em outro caso não voltaria vamos ganhar uma fortuna Capítulo 16 a cilada John colocou o casaco e o chapéu vou chamar uns amigos para me ajudar saiu seus passos ecoavam pela estrada Mários decidiu frustrar seus planos claramente criminosos foi até o posto de
polícia mais próximo expôs tudo o que presenciara oo inspetor do dia por uma extraordinária concidência não era outro senão Javé este entregou duas pistolas ao rapaz pediu que observasse o cômodo do vizinho de maneira que não fosse visto deveriam pensar que não estava em casa quando a quadrilha estivesse em Ação Mários avisaria com um tiro para todos serem pegos em flagrante Mários fingiu sair e voltar para cima da cômoda do quarto de Jr estava o quarto de J estava diferente com o dinheiro recebido comprara carvão dentro da Lare colocar um grande fogareiro cheio de Brasas
sobre ele aquecia um formão perto da porta viu algumas ferramentas e codas João olhou ao redor Precisamos de mais duas cadeiras vá pegar no cômodo do vizinho todos sabiam que Mários nunca trancava porta o rapaz sentiu um calafrio mas o quarto estava escuro a mulher entrou pegou as cadeiras e saiu sem velo continuou olhando John R pegou uma faca e experimentou o corte Mários engatilhou a pistola o sino tocou 6 hor minutos depois o velho senhor voltou tinha uma aparência Serena fica à vontade meu benfeitor disse joit o velho colocou um maço de dinheiro sobre
a mesa é para e outras despesas urgentes enquanto eh ele falava a mulher saiu e disse para a carruagem de aluguel ir embora Mários apertava a Coronha da pistola já engatilhada a polícia estava por perto pronta para a emboscada não havia o que temer e sua filha que estava machucada perguntou velho foi para o hospital fazer um curativo com a irmã mentil J sua mulher não estava doente piorou muito mas tem uma resistência de ferro é corajosa a mulher agradeceu o cumprimento sempre amável comigo JR JR não se chamava pantou estranhou o velho é meu
pseud pois sou artista inventou John drit em seguida ofereceu aquilo que considerava seu único tesouro um quadro representando um homem carregando o outro nas costas por sinal muito mal pintado mas parecia uma tabuleta de Estalagem enquanto falava o outro personagem entrou no cômodo tinha braços tatuados o rosto sujo de foligem como quem quer se disfarçar o velho senhor virou-se surpreso quem é um vizinho A Porta Se Abriu novamente entrou outro homem de rosto também sujo João do Rei mostrou o quadro falando bastante para distrair o velho logo quatro desconhecidos estavam dentro do quarto todos Imóveis
ficara surge braços nus o velho encostou-se na parede observou o cômodo percebendo estar cercado cair uma cilada John Ret mudou de tática deixou de tentar vender a pintura aproximou-se com atitude amassador e gritou vamos tirar a máscara Não me reconhece naquele instante mais três homens entraram quatro mascarados o primeiro trazia um bastão o segundo de grande estatura um machado terceiro uma enorme chave roubada de alguma porta de cadeia para concretizar seus planos jun R só aguardava a chegada desses homens o velho pálido estava atrás da mesa como para se proteger Mas surpreendentemente tinha uma atitude
de desafio os homens que haviam chegado primeiro tiraram do monte de ferramentas junto à porta uma enorme tesoura um formão e umelo e ficaram na frente da porta não me reconhece insistiu o João nunca o conheci jousse sobre a mesa feroz não me chamo FAB nem jite sou estalajadeiro [Música] de mon fermier o senhor me reconhece muito bem lembrou-se o homem ruborizou levemente Mas continuou sem alterar a voz Continuo sem saber quem é Mários porém nem sequer ouvir a resposta estava abalado trin era o homem que salvava seu pai prestes a disparar o tiro para
avisar os policiais hesitou quase largou a pistola que fazer deixar de cumprir a última vontade do pai mas nesse caso permitir um crime não me reconhece gritava reinard doador de bonecas há 8 anos levou minha de minha Estalagem a filha de Fantin A menina era o meu ganha pão e me ameaçou com com seu cajado no bosque ladrão de crianças mas agora é o mais forte sou eu quando se calou o velho respondeu sou um homem pobre não um milionário está me confundindo com outra pessoa ainda exe negar que gracinha não sabe quem sou vejo
que é um bandido renier ou furioso bandido é o nome que os ricos nos dão Fali vivo escondido não tenho o que comer sou um bandido ouça bem senhor milionário já tive algo de meu fui um soldado de WT essa pintura que quis vender me representa salvei um general E você o que é mas agora que tive a bondade de contar todas essas coisas fique sabendo quero dinheiro muito dinheiro ou dou cabo de você aqui mesmo negociado Mários escutava atento a menção ao water lhe dera a certeza era o mesmo TR da carta testamenteira de
seu pai encarou o homem que tem a dizer agora um dos homens tirou a máscara ergueu o machado se é preciso rachar linha aqui estou por que tirou a máscara perguntou trin para rir disse o bandido havia alguns minutos que o velho observava todos os movimentos de trin quando este virou para o homem do Machado Aproveitou a oportunidade e empurrou a cadeira com o pé e a mesa com a mão pulou com espantosa agilidade para a janela abriu-a já estava prestes a saltar para fora quando seis mãos robustas o agarraram eram os homens sujos de
foligem a senora Trein de Eu puxava pelos cabelos e os outros bandidos correram um deles ergueu uma barra de ferro sobre a cabeça do velho márius pôs o dedo no gatilho preces a disparar a pistola perdoe-me meu pai pediu renard gritou não o machuquem Maros não disparou acabar a urgência pois não havia risco de imediato o homem lutava com os bandidos derrubar dois deles mas os outros o dominaram revistaram no trazia apenas uma bolsa com algumas moedas e um lenço trin exigiu amarrem o homem no pé da cama foi preso com nós bem fortes perto
da lareira reinard sentou-se à sua frente senhor não devia ter tentado pular pela Chinela podia ter quebrado uma perna vamos conversar estou impressionado até agora não soltou sequer um grito surpreso Em Seu Esconderijo Mários permaneceu percebeu que era verdade trin continu podia ter gritado Socorro ladrões mas não concluo que não queria atrair a polícia Nós também não reard levantou-se foi até o fogareiro mexeu nas Brasas o pistoleiro notou que o formão estava branco com o fogo semeado aqui ali de entre linhas vermelhas vamos nos entender disse travier é rico mas não pretendo arruiná-la quero uma
boa quantia Escreva o que eu vou te tá empurrou a mesa para perto do prisioneiro ofereceu um tinteiro a caneta e uma folha de papel escreva estou amarrado não posso um braço foi desamarrado TR de editor minha filha assim que receber esse bilhete venha imediatamente com a pessoa que o entregar o que sabe onde estou é absolutamente necessário o Prisioneiro perguntou para quem é a carta está fto de saber assim o homem assinou e pôs o endereço no envelope bernardin entregou a carta para a mulher esta saiu acompanhada pelo homem com uma chá em seu
quarto márius esperava ansioso estava disposto a morrer para salvar a jovem quando esta chegasse passou algum tempo trenier dirigiu-se ao Prisioneiro escute minha mulher não vai trazer a moça até aqui vai levá-la a um determinado local fora da cidade será deixada com um amigo quando minha mulher voltar dizendo que deu tudo certo o senhor será sou quando me der o dinheiro devolverei sua filha S me denunciar a Deus horrorizado Mários não sabia o que fazer devia disparar a pistola mas nesse caso a moça ratada poderia ser morta não era mais o pedido de seu pai
mas também seus próprios sentimentos que o impediam de avisar a polícia ouviu-se passos a patroa voltou disse treinar de era ela de fato chegou vermelha com os olhos frescando berrou o endereço era falso o nome também corte este homem em pedaços que vivo até dizer onde está a sua filha e onde esconde o dinheiro marus respirou aliviado A moça estava salva Enquanto isso o trin sentou-se sobre a mesa com sua voz lenta e Feroz falou com o Prisioneiro você me logrou O que pretende ganhar tempo respondeu o outro com uma voz forte como um trovão
no mesmo instante desinc se da corda do qual se soltara sem que ninguém percebesse só continuou preso por uma pedra ergueu a voz exclamou Olhe Estendeu o braço pegou o formão em brasa e cravou na própria carne sentiu-se o cheiro da Carne queimada Mários calhou horrorizado os bandidos estremeceram o rosto do velho apenas se contraiu não tenho medo de nada e a prova nem de vocês disse agarre-o gritou tradier ao ver que ele atirava o forão pela janela três bandidos pularam em cima do hinad pegou a faca Mário ergueu a pistola pronto para desferir o
tiro Salvador mas percebeu a seus pés sobre a mesa uma folha de papel iluminada pelo luar a folha onde a filha de ternadi escrevera para mostrar que era instruída aí vem a polícia era a solução poderia salvar a vítima e poupar o assass assassino pegou a folha colocou um pedaço do reboco para dar peso e atirou pelo buraco do cômodo vizinho bem atento tarder avançava para o Prisioneiro com uma faca um papel gritou a senhora trinar O que é perguntou o marido a mulher pegou a mensagem o marido leu exclamou a letra é de epon
vamos fugir sem cortar o pescoço do homem reclamou a mulher não dá tempo fugir para por onde pela janela eponine deve ter jogado o bilhete pela janela este lado está livre foi uma correria pusera uma escada de cordas de pendurada para fora na janela depressa mulher mandou reinard nós primeiro gritaram os bandidos vamos tirar a sorte propis reinard gritou para que perder tempo escrever os nomes colocar os papeizinhos em um boné querem meu chapéu disse uma voz vinda da porta todos se viraram era Javé estava com o chapéu na mão sorrindo os bandidos tentaram pegar
as armas ja Javé pôs o chapéu de volta à cabeça entrou no quarto de braços cruzados e espada na bainha ninguém sai pela janela só pela porta Vocês estão em sete nós em 15 nada de reagir rard ergueu a pistola apontou para Javier este o encarou corajosamente não atire que vai falhar dardier puxou o gatinho o tiro falou não disse é melhor se entregarem resistirem inútil fez um gesto em direção ao corredor Os policiais entraram os bandidos pelam algemados Javel sentou-se à mesa onde estava ainda o papel o tinteiro e a caneta começou a escrever
aproxime-se a vítima ordenou não viu ninguém o homem desaparecera durante a confusão a porta ficara guardada mas a janela não desamarrado pelos policiais o Prisioneiro se aproveitara de um momento de distração e fugira um policial olhou para fora Não havia mais ninguém diabo respondeu já é Capítulo 17 o primeiro beijo Jean valjan adotara a nova identidade passava por um comerciante aposentado vivendo de rendimentos com o nome último de fev morava em uma casa simples na rua plum cercada por grades com Jardim a casa possuía duas saídas uma pela rua da frente outra pela rua de
trás ideal para fugir no caso de ser descoberto vivia com cosete e uma criada do interior Gaga chamada tu seim Por que deixar o convento tão seguro fora feliz como jardineiro vira cosette crescer mas sua consciência o atormentava seria justo fazer com que cosette se tornasse religiosa sem conhecer Nada no mundo o convento tornara-se o universo dele não seria uma escolha da menina seria sim uma falsa vocação imposta pelas circunstâncias 5 anos após os fatos narrados o velho senhor fent morreu Chan valjan Procurou a superiora revelou que herdar uma pequena herança E pretendia deixar o
convento para ir viver com sua filha fez questão de pagar uma boa quantia pelos anos de estudo da menina e partiu de seu Só levava uma mala pequena velha onde Ava as roupas de cosette quando menina o mesmo traje preto com que a vestira ao salvá-la das mãos de Ten nard durante algum tempo Manteve três endereços motivo pelo qual ao segui-lo márius não descobriu a casa da rua plumer entretanto acreditava que passado tanto tempo sua fuga fora esquecida pouco saí só para passeios com cosete no Jardim do Luxemburgo Como já vimos aos domingos Não perdia
a missa na casa da rua plumet não recebia visitas nem vizinhos seu contato com o mundo exterior era uma caixa de do correio colocada na porta Por Ela recebia os avisos de impostos também recebia os Avis dos avisos da Guarda Nacional Esse é um detalhe importante pois nos últimos anos se incorporar a guarda nacional com o último nome fa levente era um costume de muitos burgueses da época possuía um uniforme militar que vestia três ou quatro vezes por ano para participar das atividades da corporação tratava-se de um trabalho voluntário que dava prazer ao mesmo tempo
ajudava a fazer com que ele se assemelhasse a Um Homem Comum quando saía com a filha vestia a farda parecendo um oficial reformado à noite punha roupas de operário com um boné e lhe ocultar parte do rosto cosete se habituara à Vida misteriosa do pai criada entre as freiras pouco conhecida o mundo um dia ao olhar-se no espelho percebeu que era bonita lembrou-se de que certa vez quando passava por uma rua ouvira um comentário que era assim bonita mas que se vestia muito mal a própria criada disse ao pai certa vez Senor faus levente cosete
está ficando bonita começou a se preocupar com as roupas com o instinto natural abandonou os vestidos mal cortados para se trajar com elegância foi quando Mários a reviu no jardim de Luxemburgo e notou sua transformação iniciou-se a troca de olhares jjan notou e passou a detestar o jovem apaixonado como já contamos anteriormente Jean valjan não conhecer o amor de uma mulher perder a mãe ainda pequeno e não tivera filhos seus todo o amor que possuía estava concentrado em cosete não suportava a ideia de algum dia perdê-la mesmo que para um marido Decidiu não voltar ao
jardim de Luxemburgo restringiu seus passeios aos limites da casa da rua plume cosete entristeceu-se mas nunca se queixou a vida de ambos tornou-se ainda mais solitária sua única distração era praticar a por esse motivo Jean valjean havia caído na cilada de jet na verdade tard ao livrar-se da Tocaia Jean valjan Voltara para casa a ferida provocada pela queimadura doía inventou uma desculpa não quis médico passou um mês com febre cosava cuidava do Pai com dedicação apesar da doença Jean valjan estava Alegre sentia renovar a antiga alegria da vida e a do semelhante a da época
do convento nem mesmo o encontro com tenier o preocupava salvar-se E fugira mais uma vez de jav márius ficou desesperado durante dois meses não teve notícia de cosette finalmente eponine cumpriu sua promessa de descobrir onde morava o homem e a filha mostrou a casa da rua plum o rapaz começou a rondar o endereço descobriu uma barra da grade que estava solta por várias vezes cos assustou-se ao ver uma sombra no Jardim finalmente tomag e deixou para jovema encontrou no banco do Jardim não havia Como identificar quem a deixara mas no fundo do coração sabia ao
anoitecer do dia seguinte quando Jean valjan saiu a moça foi para o Jardim de repente teve a sensação de estar sendo acompanhada virou-se era márius magro pálido sem chapéu e muito emocionado ela quase desmaiou encostou-se em uma árvore com o coração palpitando ele aproximou-se e murmurou não tenha medo venho aqui todas as noites na esperança de vê-la leu minha carta Espero que não esteja zangada perdoe-me pela ousadia mas se não lhe falasse morreria percebeu que cosete estava prestes a desmar correu até ela e a amparou com os braços então também me amo perguntou ele cálice
sabe que sim respondeu a moça com voz fraca sentou no banco e ela ao seu lado não sabiam o que dizer como se encontraram seus lábios como a ave canta a Rosa floresce um beijo eis tudo após o beijo ambos estremeceram e se olharam fulgurantes ela deitou a cabeça em seu ombro como se chama perguntou Mários e você cosette a partir daí todas as noites Marios entrava no Jardim pela grade solta namorava cosete para Jean valjan a alegria da moça era uma prova de felicidade não suspeitava dos encontros o amor entre os dois cresceu um
já não podia viver sem o outro em junho de 1832 graves acontecimentos políticos passaram a agitar Paris o movimento republicano crescia certa noite Maros observou que cosette havia chorado o que aconteu meu pai de que vamos para inlaterra quando exatamente sei volt também não sei também vai insistiu Mários como não vou se meu pai vai cosete segurou a mão do rapaz márius ergueu os olhos para o céu só me resta uma solução qual não posso dizer de repente cosette sorriu Mas você pode nos acompanhar para onde eu for você irá também o jovem retrucou com
que dinheiro a verdade é que nos últimos tempos Maros fora viver na casa de um amigo com Cirque sem trabalho vivia de empréstimos Você só me vê à noite não repara como me visto de dia me daria uma esmola não tenho sequer como pagar o passaporte cosette soluçava Não chore disse ele como não vou chorar se vou embora e você não pode ir você me ama perguntou o rapaz eu adoro você e pensou ele pensou fez um pedido amanhã não espere por mim por qu não posso dizer vamos sacrificar um dia para não perder o
resto da vida cosette olhou para ele viu que tinha esperanças márius lembrou-se você não tem meu endereço deixe-me dizer onde moro para o caso de acontecer alguma coisa pegou um canivete do bolso e escreveu o endereço da rua de cirac onde se hospedava na cal da parede Rua de la verrier 16 em seguida despediu-se qual era a ideia de Mários simplesmente casar como não tinha idade precisava da permissão do avô no dia seguinte foi procurar o senhor de o senr gor a 4 anos não se viam ch norm teve vontade de correr para o neto
de braços abertos o coração transbordava de amor mas o orgulho impediu de demonstrar o que vem fazer aqui perguntou márius se humilhou AJ olhou-se tenha piedade de mim o avô ordenou se veio pedir alguma coisa diga logo do que se trata quero me casar casar aos 21 anos com quem se a pergunta não for indiscreta antes que Mários respondesse o avô continua irritado Quanto ganha como advogado nada a noiva é R tanto a noiva é rica tanto quanto eu não tem dote e o pai como se chama fal chente o avô gritou furioso sim senhor
que desgraçado 21 anos uma moça sem Dote sem renda e ainda diz que é Barão será muito engraçado ver a futura Baronesa peix inchando na quitanda mas não consinto nunca pegou uma bolsa de moedas e atirou para Mários tome isto para comprar um chapéu está muito mal vestido Maros estava petrificado o avô riu e piscou os olhos não seja bobo faça dela sua amante o rapaz empalideceu ergueu-se já ultrajou meu pai agora ofende a mulher que amo Adeus saiu apressado surpreso o avô quis fazer um gesto não deu tempo Mário já batera a porta Como
que fulminado o avô percebeu a extensão do que disser gritou corram atrás dele que mal eu fiz desta vez não volta mais a filha acudiu ele foi para a janela Mários Mários Mários o rapaz já estava longe o senhor Gil Norman caiu sentado numa cadeira sem conseguir conter as lágrimas Capítulo 18 a barricada márius andou sem rum só voltou para a casa de madrugada foi acordado por cirak e outros estudantes seus amigos você vai ao enterro do General Lamarque perguntou Cirque o general Lamarque fora um herói do Exército de Napoleão Bonaparte seu funeral tornou-se Na
verdade o Estopim para a revolta de 1832 contra a restauração da monarquia toda essa questão política tiver origem na Revolução Francesa com a deposição da realeza e instauração da República mais tarde Napoleão Bonaparte conquistar o poder mas após o império napoleônico a casa real de Borbon dos antigos Reis franceses reconquistou o trono os partidários de Napoleão e também os republicanos adepto das ideias da revolução não se conformavam os pretest uma indisposição os amigos partiram o rapaz colocou no bolso a pistola que javer lhe havia entregue na noite em que os tenier preparavam a cilada para
Jean valjan como deixar a casa de cômodos logo em seguida nunca devolvera a arma vagou por Paris sem perceber que começava uma rebelião Sangrenta entrou no jardim da da rua plumet como prometera a cosete não a encontrou as janelas estavam fechadas não havia luz ou ruídos vindos do interior sentou-se nos degraus da entrada PIS as mãos na cabeça se perdi cosete prefiro morrer uma voz o chamou senhor Mários ergueu a cabeça uma voz rouca avisou seus amigos o esperam na barricada da Rua chav chanier pensou ter reconhecido a voz de eponine ao olhar só viu
um rapazinho virando a esquina que acontecera com cosete naquele dia mais cedo Jean valjan fora passear vestido de operário não suspeitava dos encontros de cosete com Mários mas andava preocupado já no ar a thenardier nas proximidades da casa da rua plumet de fato thenardier havia fugido da prisão com seus comparsas E pretendia assaltar a casa pois ficava em uma rua isolada como Jean valjan supunha thenardier não conhecia a identidade do morador mas naquele dia ao passar pelo jardim vira o endereço escrito na calda Rua de la verrier 16 do que se tratava de um sinal
de um aviso para quem de uma coisa tinha certeza um desconhecido conseguira entrar no Jardim Jean valjan esteve pensando nisso quando alguém jogou um bilhete da rua abriu esta mensagem com letras grandes mude-se não podia imaginar a verdade forei pon notando a movimentação do pai e de seu bando decidiu avisar a família principalmente por causa de Maros quando Jean valjan tentou descobrir quem jogar o bilhete viu apenas um vulto já distante fora com cosete a criada para seu terceiro endereço enquanto preparava a partida para Londres Mários não podia supor desesperado Decidiu ir ao encontro de
seus amigos o que acontecera A Batalha entre os republicanos e monarquistas começaram na nas ruas de Paris os republicanos eram porém em número muito pequeno o grupo de estudantes liderado por cofac formara um cortejo seguido por artistas Operários e Portuários armados de bastões e baionetas no grupo estava até mesmo um velho antigo colecionador de livros raros o autor de uma Rara obra sobre botânica com a idade e a escassez de recursos já não tinha o que comer acompanhava o grupo Sem consciência do que fazia por desespero cantando gritando e Correndo à frente dos demais iia
[Música] gavroche a certa altura este entrou em uma loja viu uma pistola gritou entusiasmado Senhor vou pegar emprestada a sua pistola e pegou a pistola sob as barbas do comerciante menino criado nas ruas Como já mencionado gravo gavroche era filho do casal tenier a mãe se interessava pelas filhas mas Pouca importância dava ao menino este fora para as ruas vivia de expedientes pequenos roubos tinha um grande coração esperto sabia encontrar onde se abrigar era capaz de gestos contraditórios Como roubar a carteira de Um Ladrão para deixar com um pobre velho sem recursos entusiasmado tinha um
espírito ardente e grande alegria de viver G roch exclamava para quem assistia a passagem do grupo armado Avante para a batalha o bando de Rebeldes aumentava à medida que percorria as ruas na rua chanier levantaram duas barricadas como em cada extremidade tomaram posse de uma Taverna transformada em quartel general asaram uma bandeira vermelha cada Rebelde recebeu munição até ao anoitecer tudo ficou calmo o governo estava concentrando forças em breve 60.000 homens iriam enfrentar os 50 que estavam nas trincheiras entre os 50 havia um homem alto grisalho com expressão decidida gav roch o observava foi até
em enas um dos deles e avisou aquele homem é policial talvez até espião Como sabe gavroche o conhecia das ruas en jorras foi até ele sabemos que é da polícia Sou um agente da autoridade como se chama javer imediatamente foi preso e amarrado examinaram seus bolsos tinha uma carteira que o identificava como policial encontraram também uma ordem para espionar os Rebeldes Depois disso deveria verificar a existência de um bando de malfeitores nas margens do Sena javer foi amarrado a uma coluna com os braços atrás das costas será fuzilado decretou em jorras podem me matar agora
não temos que economizar munição podem me matar a facadas não somos assassinos pouco depois Mários chegava foi um dos últimos a entrar na barricada o ataque do governo logo aconteceu mostrou-se heróico com tiros de pistola salvou com feiraque e gavroche que estavam na mira dos Soldados por pouco também não morreu quase foi atingido por um disparo de fuzil mas um desconhecido entrou na frente pois a mão na arma desviou o cano imediatamente márius agarrou uma tocha aproximou-se dos Barris de pólvora ameaçou explodir tudo as tropas do governo recuaram durante a breve trégua foi examinar o
outro extremo das barricadas ouviu uma voz senhor Mários era a mesma voz que o chamara avisando que seus amigos estavam nas barricadas olhou não viu ninguém aqui no chão diz a voz curvou-se era um rapazinho sujo de sangue rosto magro e pálido não está me reconhecendo sou eu eponine abaixando-se Mário se comoveu era mesmo mocinha que for até seu quarto vestida com trages masculinos estou morrendo disse Elo está Ferida vou levá-la para a taverna para ser medicado quis erguer a moça mas ela gritou de dor Pini ergueu a mão em cuja Palma havia um buraco
negro que tem na mão um furo de bala viu o fuzil que apontaram para o senhor vi o fuzil e a mão que o desviou era a minha que loucura mas o ferimento não é grave ninguém morre por ter sido ferido na mão a bala atravessou minha mão e penetrou no meu peito é inútil tentar me salvar sequer ser bondoso sente-se ao meu lado ouça Maros obedeceu a jovem pôs a cabeça em seus joelhos não estou sofrendo mais disse ela virou o rosto com esforço sabe Senhor Mários quando vi você naquele Jardim eu me sentia
triste era tolice pois fui eu mesma que lhe dei o endereço perguntou com um sorriso de dor acha que sou feia ouviu-se gavroche cantar ela contou que o garoto era seu irmão depois disse fique aqui logo eu vou partir para sempre tenho no bolso uma carta para o senhor desde ontem devia tê-la posto no correio mas não queria que chegasse à suas mãos perdoe-me Mários recebeu a carta ela pediu agora me faço uma promessa qual quero um beijo na testa quando estiver morta Afinal quer saber um segredo acho que estava apaixonada pelo senhor tentou sorrir
e expirou márius curvou-se e beijou a testa de eponine em seguida procurou um lugar iluminado abriu A carta era de cosete contava que viajara para a Inglaterra dentro de o dias dava o endereço de onde estaria lá com seu pai quando Jean valjan decidira mudar as pressas cosé escrevera e endereçar a carta viu um rapazinho na rua tratava-se de eponino disfarçado pode fazer o favor de colocar esta carta no correio aqui está o dinheiro eponine com ciúmes não pusera a carta no correio correio ao lê-la márius teve a certeza de ser amado mais do que
adiantava seu avô proibira o casamento e ela ia partir para Inglaterra entretanto queria se despedir de cosette lembrou-se também do pedido de seu pai para ajudar tenier tendo sabido que Pini gar era filho do antigo estalajadeiro decidiu pedir-lhe que levasse um bilhete ao novo endereço de cosete assim salvaria a vida do menino este estaria fora das barricadas na luta que não demoraria ele Mários diria Adeus a seu grande amor escreveu nosso casamento é impossível meu avô não o permite nem temos meios para viver só me resta morrer amoa sempre a amarei Adeus em outro papel
escreveu meu nome é Mários bont leve meu corpo para a casa de meu avô senhor GM Rua ag guardou no bolso a morte se evitava no confronto final já sabia era apenas um grupo de heróis contra um exército pediu a gav roch para levar o bilhete o menino hesitou não queria deixar a barricada Mas obedeceu correu até a Rua indicada no endereço coset estava deitada não se sentia bem gen valjan julgando-se Seguro nem Tomara conhecimento da rebelião ouviu o barulho da Batalha mas não se importou caminhava satisfeito pela sala quando viu o Mat borrão sobre
o buffet o Mat borrão usado para secar a tinta da caneta conservaram essas letras invertidas o texto do bilhete enviado de cosete a Mários agora refletira a mensagem no espelho gval pode lê-la perfeitamente de início não quis acreditar leu várias vezes entendeu então os súbitos rubores de cosete a alegria é um rapaz teve um impulso saiu chegou à frente do prédio justamente quando o gav Rocher se aproximava o menino aproximou-se conferiu o endereço onde fica o número 77 uma ideia atravessou a mente de arriscou é você que traz a carta que estou esperando o senhor
a carta é para uma mulher não é para a senhorita cosette cosette ela mesmo janjan estendeu a mão é isso pode me entregar levo para ela gav acreditou deu a carta vem do governo provisório para onde mando a resposta a carta vem da barricada da Rua chanier Boa noite cidadão roch partiu Jean valjan entrou leu a carta por um momento sentiu-se feliz se Mário morresse márius morresse estaria livre do rapaz ficaria novamente sozinho com cosete como pai e filha ao mesmo tempo a dúvida se insinuou em seu espírito seria correto permitir a morte do rapaz
vestiu o uniforme completo da Guarda Nacional saiu caminhou na direção da barricada capítulo 19 a beira da morte Jean valjean chegou à barricada vestido com uniforme pôde passar pelo exército e penetrar por uma das aberturas ao chegar trocou o seu telef uniforme com um pai de família que que queria partir era a única maneira de sair sem ser morto pelo os soldados márius o cumprimentou surpreso mas não havia tempo para conversas de manhã a artilharia investiu contra os Rebeldes esses lutavam com heroísmo mas a munição acabava subitamente todos notaram um vulto de um menino pular
a barricada era Gavi que Voltara logo após entregar a carta carregavam um sexto gav Rocher entrou no campo de batalha entre os soldados e os Rebeldes catava os cartuchos deixados pelo soldado do governo mortos no ataque à barricada cirak gritou saia está chovendo bala gavet cantava como se nada estivesse acontecendo as balas ziam o menino de um cadáver a outro retirando os cartuchos sua atitude desafiava os atiradores ria e cantava mirava contra ele mas não acertava o alvo parecia pular entre as balas no entanto uma bala mais precisa o atingiu o menino cambaleou caiu os
Rebeldes gritaram gav ainda conseguiu sentar-se entou novamente uma canção de desafio terminou uma segunda Bala o matou caiu de bruços o pequeno herói a tristeza tomou o conta da barricada a qualquer momento sofreria um novo ataque e já não tinham como resistir em jouas foi até javer que continuava amarrado Não pense que o esqueci será executado Jean valjan aproximou-se quero ter o privilégio de executar este homem javer ergueu a cabeça viu de quem se tratava é justo ninguém discordou nesse instante ouviu-se um grito de Mários Alerta todos correram para as barricadas e janjan ficou sozinho
com o Prisioneiro vingue-se disse Javé o outro pegou uma faca uma faca disse Javé combina com você Jean valjan cortou as cordas que o amarravam está livre disse O inspetor de polícia não pode conter um gesto de admiração Jean valjan continuou não sei se sairei daqui vivo mas vou lhe dar meu endereço se pense que vou ficar lhe devendo um favor porque me deu a liberdade está muito enganado prefiro que me mate disse Javé fuja enquanto é tempo Javé afastou-se conseguiu sair pela outra extremidade da barricada instantes antes do ataque final logo o tambor anunciou
a investida dos Soldados um a um os Rebeldes foram tombando Mários foi atingido por um tiro no ombro e caiu perdia sangue fechou os olhos sentiu que era pego por alguém pensou ter sido feito Prisioneiro era Jean valjan que não perdera Mários de vista ao vê-lo cair foi até ele carregou-o nos braços Andou até a outra extremidade da rua onde tudo estava mais calmo percebeu que seria Impossível sair porque também estava cercada procurou com os olhos um meio de fugir enquanto ouvia os Rebeldes serem vencidos Não havia mais tempo viu uma grade de ferro no
chão como um ex condenado tinha prática em imaginar fugas foi até a grade era um respiradouro retirou algumas pedras soltas do calçamento puxou a grade levantou-se colocou márius que estava desmaiado nas costas desceu apoiando-se com os cotovelos em uma espécie de Poço chegou ao solo estava nas subterrâneas do esgoto de Paris andou mais um pouco para deixar o campo de batalha perto de um respiradouro sentou-se para descansar examinou os bolsos de Mários desfalecido encontrou seu recado com o nome o endereço do avô colocou o rapaz nas costas novamente e partiu andava em plena escuridão tateando
pelas paredes no meio da Lama o Zou todas as forças para prosseguir disposto a salvar Mários em alguns pontos parecia pisar em areia movediça sem luz nem qualquer indicação arrisca-se a perder o rumo nas Galerias em certo momento quase submergiu em um atoleiro Finalmente chegou a uma extremidade da galeria viu luz Andou até lá era um que terminava em uma grade estava na saída do esgoto entre ele e a salvação só havia aquela grade funcionava como uma porta bem fechada tentou com todas as suas forças não conseguiu arrancá-la sentou-se no chão prestes a desistir de
que adiantava voltar se todas as saídas deviam ser como Aquela Maro sem sentidos parecia morto subitamente alguém se aproximou quero metade disse a voz de homem levantou os olhos para sua surpresa vi um homem ao seu lado ten ten observou tentando reconhecê-lo mas Jean valjan estava contra a luz Além disso coberto de lama e sangue como pretende sair perguntou não respondeu tenho a chave que abre esta grade mas quero metade do que conseguiu com esse homem certamente você o matou para roubá-lo começou a entender ternadi pensava que fosse um assassino mostrou a chave sei que
roubou esse homem de metade abro a grade não estranhou a mudez de janval Jan achou que fosse um assassino frio sei o que pretende machucou demais o rapaz e ele morreu agora quer jogar no Rio que é aqui perto tardia explicou que ele e outros bandidos fugidos da cadeia se escondiam no esgoto por isso tinha a chave mas queria sua parte chega de conversa e o dinheiro Jean valjan pegou a própria carteira retirou tudo que tinha e deu ao outro não valeu a pena matá-lo observou tenar sem cerimônia vasculhou os bolsos de Mários e Jean
e de Jean valjan sem que se notasse arrancou um pedaço de casaco de Maros isso para descobrir mais tarde quem era o assassino e quem era o assassinado e o assassino esqueceu a proposta inicial de dividir meio a meio ficou com tudo diabos matar por tão pouco mas Palavra é palavra vou abrir a grade abriu a grade janjan saiu com Mários foi até o Rio jogou água no rosto dele constatou que apesar de ter perdido muito sangue o rapaz ainda respirava quando ia mergulhar a mão no rio novamente sentiu estar sendo observado ergueu os olhos
era Javé ao deixar a barricada fora a polícia apresentara um relatório ao chefe em seguida foi cumprir outra missão do dia investigar a existência de um bando de criminosos à margem às margens do Sena lá chegando vira tenar ao ver-se perseguido o antigo estalajadeiro fugira pelos esgotos e cuja grade possuí a chave ao encontrar o suposto assassino e sua vítima no esgoto resolvera libertá-los não por bondade mas por calculismo queria atirar os dois para o inspetor Como um osso a um cachorro foi o que aconteceu ao ver o homem sujo de sangue lama javer não
o reconheceu quem é você sou Jan vaan javer colocou as mãos nos seus ombros reconheceu não vou fugir a prova disso é que lhe dei o endereço só peço um favor disse João valjean O inspetor parecia fascinado que faz aqui quem é o rapaz é esse o favor que Preciso pedir ajude-me a levá-lo a casa dele depois Faça de mim o que quiser javer examinou Mários está morto não ainda vive precisamos levá-lo à casa do avô tem o endereço javer contraiu o rosto aceitou já era noite quando chegaram à casa do Senor G norm O
inspetor bateu à porta porteiro atendeu trouxemos o rapaz está morto acordaram a tia de Mários ela correu a socorrê-lo fez os criados levarem para cima mandou chamar um médico Javé fez um sinal a janjan partiram novamente tenho mais um favor a pedir qual perguntou O inspetor permita que eu vá um instante na minha casa só um instante o próprio javer deu endereço ao cocheiro quando chegaram O inspetor dispensou o carro de aluguel assumiu uma expressão estranha suba eu o espero aqui era uma maneira de agir diferente do habitual janjan subiu às escadas na sala onde
fora javer não estava mais lá afastar-se a passos lentos de cabeça baixa caminhou até o Rio chegou até a ponte foi ao parapeito meditava estava abalado não se conformava em dever vida ao malfeitor tinha horror de pensar em retribuí-la mas não podia esquecer que Jean valjean lhe devolvera a vida vivia um dilema entregar Jean valjean seria ingratidão deixá-lo livre uma traição com o seu dever de policial seu ideal sempre fora mostrar-se inflexível no cumprimento do dever mas o antigo forçado fora Generoso e não compreendia como era possível só havia uma maneira de resolver o dilema
a seu ver tirou o chapel colocou sobre a amurada subiu no parapeito pulou no Rio ouviu-se um baque as águas sepultaram para sempre O inspetor javer janjan estava livre mas enquanto isso márius continuava à beira da morte Capítulo o casamento durante muito tempo marri esteve entre a vida e a morte o avô não abandona a cabeceira da cama doente o rapaz chamava por cosete aos poucos melhorou mal se lembrava dos acontecimentos na barricada não sabia quem o salvar o porteiro mala os dois hom que havia trazido só desejava uma coisa encontrar cosete certo dia o
avô aconselhava certo dia o avô aconselhava sobre uma dieta para se fortalecer Nada como um bife para um doente animado márius respondeu quero me casar já sei disse o Senor Gil Norman rindo Como assim vai se casar com uma moça como quer desde que está ferido ela só chora todos os dias vem aqui um senhor de cabelos brancos para saber notícias em nome dela pois muito bem se quer casar Case não perca tempo rapaz Eu ofereço um bife e me responde que vai casar eu só quero que seja feliz Mários os dois choraram avô e
neto se reconciliaram finalmente cosete foi avisada o reencontro dos dois foi indescritível o amor era mais forte do que nunca o casamento foi marcado o avô fez a ressalva enquanto eu estiver vivo nada faltará aos dois mas minha herança é pequena porque o que eu tinha PIS em uma aplicação de renda fixa que só vale enquanto eu estiver vivo Jan valjan revelou a jovem tinha um dote de mais de 500.000 Francos uma fortuna para a época era o dinheiro que ele ganhara quando industrial gastar o mínimo e deixar a maior parte enterrada até então a
tia que era muito rica não quis ficar atrás fez um testamento em nome do casal o casamento foi marcado no dia da cerimônia O Pai da Noiva alegou ter sofrido um acidente na mão direita não assinou os papéis não participou do banquete cosete queria que ele fosse viver com ela na Ampla residência da família de Mários no dia seguinte ele foi procurar Mários o rapaz o recebeu de braços abertos temos um quarto pronto para o Senhor venha viver conosco Jean valjan respondeu tenho uma confissão a fazer sou um fugitivo da Justiça desenrolou sua mão em
fachada e mostrou que não sofrera acidente nenhum fingi o ferimento para não assinar os papéis do casamento pois seria obrigado a usar um nome falso o casamento seria nulo quer dizer espantou-se Mários foi um forçado das galas cumprir 19 anos por roubo atualmente sou foragido da Lei diga tudo o rapaz estava horrorizado casar-se com a filha de um criminoso pelo amor que dedico a cosette eu juro não sou o pai dela o homem inspirava confiança apesar de tudo Mários reconheceu creio no que diz soube de cosete quando a mãe estava morrendo há 10 anos Eu
atirei das mãos de uma família de monstros onde era maltratada agora está casada tenho um destino terá um destino melhor quanto ao Dote que lhe dei não se preocupe não é dinheiro desonesto é uma quantia que estou restituindo por que me confessa tudo isso pode parecer estranho sendo eu forçado Mas é por honestidade houve um tempo em que fui obrigado a roubar um pão para comer hoje a minha consciência me obriga a não mentir nem continuar ocultando quem sou Maros estava em silêncio estarrecido janjan fez um pedido agora que já sabe tudo posso continuar a
ver cosete não acho conveniente o velho sofria insistiu deixar de vê-la deixar de falar dar-lhe romper com os laços afetivos afetivos doeria muito preciso ver cosete Além disso se eu desaparecer vão comentar permite-me visitá-la Mários cedeu pode vir Todas As Tardes cosete o esperará o senhor é bom os dois homens se despediram cosette estranhou o arranjo durante meses o pai vinha visitá-la sempre na na sala de baixo que era mais fria e mais mal mobilhada da casa com o tempo notou que deixaram de acender a lareira depois retiraram as cadeiras Jean valjan percebeu que não
era bem-vindo de maneira discreta mas firme Mários procurou afastá-lo de cosete aos poucos esp passou as visitas um dia chegou e cosete não estava atrasar-se ele percebeu que não tinha mais lugar na vida dela fingiu uma viagem afastou-se parou de comer ficou doente e não saiu mais a separação e o abandono minavam sua resistência mesmo assim quando a criada de cosete ia buscar notícias mandava dizer pelo porteiro que estava viajando apaixonada moça dedicava-se inteiramente ao marido com o tempo parou de perguntar a felicidade ao lado de Mários era suficiente capítulo 21 a hora do adeus
marri queria afastar-se marus queria afastar janjan de cosete fez investigações recebeu informações erradas concluiu que o homem Era ladrão e assassino uma noite recebeu uma carta o criado avisou a pessoa que escreveu está na sala de espera repeta de erros de era assinada por um Senor tenar dizia saber um segredo sobre a família márius sentiu-se feliz só podia se tratar de terier por quem seu pai havia pedido na carta testamentária se pudesse recompensar terad só faltaria uma coisa para ficar em paz descobrir quem salvara sua vida nas barricadas mande entrar apareceu um homem de nariz
Grosso cabelos rivos óculos vestia-se de preto andava curvado não reconheceu o tenar que é lugar um disfarce para parecer respeitável desapontando o rapaz perguntou que quer não me reconhece fomos apresentados na casa da princesa bragar não reconheço nenhuma princesa com esse nome eh nunca foi à casa dela o homem insistiu falou de outras pessoas da sociedade que supunham serem conhecidas de Mários acabou pedindo uma ajuda financeira para uma suposta viagem América onde pretendia viver entre os selvagens Não tenho com isso que saber Mários que tenho com isso qu saber Mários o desconhecido enfureceu-se não leu
a minha carta diga o que quer de uma vez por todas venho lhe vender um segredo tem uma na casa um ladrão e um assassino na minha casa nunca é um homem que usou nome falso para entrar na sua família Jan valjan já sei é um ex forçado também sei disso Mários o observou atentamente viu quem era através do Disfarce martelou as palavras sei também o seu nome etard pare de fugir fingir atirou uma cédula de alto valor para tenaria imediatamente esse arrancou Disfarce dois Canudos de pena para largar o nariz os óculos nos cabelos
no rosto e tudo que havia de postiço sou realmente etard muito bem fique sabendo estou informado do segredo que pretendia revelar Jean valjan assassino e ladrão fiz minhas investigações roubou um rico Industrial chamado madlin e matou o inspetor de polícia jav o rapaz estava convicto de que está do que estava dizendo depois da confissão de João valjan investigar a origem do dote de sua mulher mas suas informações estavam erradas supunha que o dinheiro fora roubado de madlene ex forçado horrorizado pretendia devolver o orgulho de thenardier falou mais alto está muito enganado pensa que sabe e
não sabe ele é assassino e ladrão mas foram outros seus crimes Posso provar o quê Jean valjan não roubou madlene porque ele era o próprio madlene que está dizendo segundo não assassinou javer O inspetor se matou thenardier afirmou estar munido de provas são recortes de jornais não são provas manuscritas que outras que podem ser forçadas mas provas impressas tirou um pacote do bolso eram dois jornais amarelos pelo tempo Mários compreendeu Jean valjan ajudara toda a cidade quando Prefeito e salvar a Javé das barricadas fingindo matá-lo ele que desde a confissão supunha que o ex-condenado executara
javer por vingança surpreendeu-se é um herói é um santo nada de ilusões é assassino é ladrão e assassino eu encontrei esse homem a cerca de um ano na galeria do esgoto de Paris tinha um rapaz nas costas morto Mários aproximou-se da cadeira interessado ia certamente jogar o cadáver nas águas do rio eu abri a grade mas arranquei um pedaço do casaco do rapaz para descobrir quem era a vítima veja thenardier mostrou o pedaço do casaco de Mários o rapaz empalideceu tenho motivos para acreditar que era um rapaz rico que Jean valjan matou para roubar o
rapaz era eu gritou Mários reconhecendo o tecido de seu antigo casaco pegou um punhado de notas o senhor é infame um caluniador veio acusar este homem mas acaba de inocentá-lo saiba que sei tudo e o vi quando se fazia passar por John dret sei o suficiente para mandá-lo para as galas mas em respeito ao waterlot Tome esse dinheiro é verdade salvei o general em salvou um coronel mentiroso pegue esse dinheiro e saia da minha vista thenard agarrou O maço de notas curvou-se agradeceu saiu depressa dois dias depois com auxílio de Mários foi para a América
com o nome falso levava a filha a Zelma pois a mulher morrera na cadeira recebeu mais uma boa quantia do rapaz mas foi na América o que fora na Europa a boação de Mários não resultou em outra boação trenier tornou-se traficante de escravos assim que ardier saiu de sua casa Mários gritou cosete cosete Vamos para a casa de Seu pai ah meu Deus foi ele quem salvou me salvou a vida a moça Estava emocionada que alegria eu nem ousava falar nisso agora entendo tudo cosete a carta que eu mandei por roch caiu nas mãos de
seu pai por isso você nunca recebeu ele foi para a barricada para me salvar atravessou as Galerias do esgoto comigo à costas eu estava desmaiado por isso não o reconheci vamos buscar-lo ele vem morar conosco queira ou não nunca mais nos deixará quando chegaram João valjan estava deitado ouviu as batidas e disse com voz fraca entrem cosete apareceram cosete exclamava o cosete exclamava o ancião erguendo-se trêmulo ela caiu em seus braços estou Perdoado perguntou Jean valjan contendo as lágrimas Maros murmurou meu pai também me perdoa Mários Obrigado meu filho cosete abraçou o velho beijou sua
testa como fui tolo Pensei que não não haveria mais por que nos abandonou perguntou cosete eu mandava saber notícias e A Criada voltava Sempre dizendo que estava viajando Que maldade está doente Mários pegue a mão dele veja como está fria Jean valjan sabia que Mários o afastado de cosete mas não reclamou então Mários me perdoou Obrigado está ouvindo cosete ele salvou minha vida e mais ele me deu você é a mim que sou ingrato injusto que ele agradece porque não me disse tudo disse a verdade respondeu Jean valjan a verdade é a verdade inteira porque
não disse que era madlin salvou javer e também não contou porque não me disse que eu lhe devia a vida era preciso me afastar doente valjan Parecia ter 80 anos dizia emocionado eu não podia passar sem ver cosete de vez em quando o coração é como um cão precisa de um osso para roer quando vocês chegaram eu estava a ponto de morrer mas foi como se renascesse o senhor vai viver e viver em nossa companhia disse Mários janjan sorria Deus não muda sua resolução é conveniente que eu me retire sejam felizes meus filhos ouviram-se um
ruído na porta o médico entrou Jean valjan olhou para cosete Como se quisesse levá-la consigo para a eternidade o médico tomou o seu poço olhou para cosete é a sua falta que ele sentia em seguida disse em voz baixa para malhos Agora é Tarde a moça soluçava meu pai não nos deixe Jean valjan explicou rapidamente que ganhar o dinheiro do dote de cosete na indústria suas Faces ficaram mais pálidas o porteiro entrou quer que eu chame um padre Aqui está um respondeu Jean valjan apontou para alguém visível talvez estivesse vendo o Bispo que iluminara seu
coração contou como encontrar a cosete carregando um balde de água maior do que ela falou de Fantine Sua Mãe sofreu muito ela ama cosette olhou para o casal vou partir lembre-se de mim de vez enquanto amem-se sempre um ao outro é o melhor que podemos dar e receber neste mundo o amor não sei o que tenho parece que vejo uma luz cheguem mais perto morro feliz aproximem-se suas queridas cabeças para que eu põe a mão em cima delas cosete Mários ajoelharam-se beijaram suas mãos apenas acabou de falar Jean valjan inclinou-se para trás ao clarão dos
dois Castiçais de prata acesos viram-se seus olhos fechados estava morto a noite estava escura não havia uma estrela no céu sem dúvida na escuridão havia um anjo de asas abertas esperando a alma daquele justo para levá-la ao céu seu corpo foi enterrado em cova Rasa longe dos mausoleos de mármore como era seu desejo nenhuma inscrição nenhum nome estava inscrito há muitos anos alguém rabiscou quatro versos na pedra com o as interes e a passagem do tempo já terão desaparecidos ele dorme embora a sorte lhe tenha sido adversa Ele viveu morreu quando perdeu o seu anjo
partiu com a mesma simplicidade com a chegada da noite após o dia fim
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