o amor é uma das experiências humanas mais poderosas que existem contudo a maneira como percebemos foi profundamente distorcida pelas narrativas do cinema literatura e pela própria sociedade em geral o que nos apresentam é que o amor deve ser uma experiência mágica que não nos faz sofrer e que acontece de forma natural sem nenhum esforço contratempo ou empeco será que é isso mesmo que existe um amor perfeito para todos Isso é o que vamos averiguar neste breve vídeo desde o advento do cinema as grandes telas se tornaram um espelho para as nossas aspirações e desejos mais
profundos filmes e séries de TV muitas vezes retratam o amor como uma experiência arrebatadora repleta de paixão drama e vir voltas emocionantes este amor cinematográfico é geralmente instantâneo Incondicional e infalível o problema surge quando começamos a internalizar essas narrativas como verdade sobre amor em nossas próprias vidas a ideia de que o amor verdadeiro deve ser mágico sem dificuldades e que o felizes para sempre é garantido cria expectativas irreais Como disse o filósofo Alan de botton aqueles que são mais cuidadosos com suas expectativas sobre am temores serem fesia el am cont eus eis outro conceito bastante
propagado pelo cinema e literatura é o da Alma Gê a ideia de que existe uma única pessoa destinada a nos completar em muitos filmes o encontro com essa pessoa é instantaneamente reconhecido como um destino no entanto Essa visão do amor pode ser profundamente prejudicial Platão em o banquete propôs a ideia de que Originalmente éramos seres completos mas que fomos divididos e agora passamos nossas vidas buscando Nossa outra metade embora Essa visão tenha seu charme poético ela também perpetua a noção de que precisamos de alguém para nos completar o que pode gerar uma dependência emocional tóxica
o filósofo francês Paul Sartre oferece uma contraposição a essa visão ao afirmar que o amor é em última análise uma tentativa de apropriação do outro não é a metade medida que estamos procurando mas um ser completo independente cuja Liberdade buscamos conquistar o amor portanto não deveria ser sobre encontrar alguém que nos complete mas sim sobre escolher amar uma pessoa completa com todas as suas imperfeições outra forma pela qual o cinema e a televisão distorcem nossa visão sobre o amor é ao apresentá-lo como um produto de consumo em muitas narrativas o amor é algo a ser
conquistado ou comprado a conquista amorosa é frequentemente retratada como uma questão de aparência status ou poder aquisitivo filmes românticos frequentemente mostram personagens que ao adquirir grande riqueza ou sucesso também ganham o amor de suas vidas isso reflete uma mentalidade capitalista que transforma o amor em mercadoria algo que pode ser obtido manipulado ou até descartado quando não atende mais às nossas expectativas o filósofo alemão Eric FR em seu livro A Arte de Amar critica essa visão mercantilista do amor afirmando que o amor não é essencialmente um relacionamento com uma pessoa específica mas sim uma atitude uma
orientação do caráter que determina o relacionamento de uma pessoa com o mundo como um todo ou seja o amor não Dev visto como algo que se possui adire mas como uma maneir de experienciar o mundo à Nosa vol outra dist comum é o mito do Amor Perfeito imortalizado por incontáveis hisas onde o casal supera todos os obstáculos e nunca mais enfrenta dificuldades esta visão cria uma falsa expectativa de que uma vez encontrado o amor verdadeiro tudo na vida se resolve automaticamente niet em Além do bem e do Mal Nos alerta contra essa idealização ao afirmar
que o amor é uma guerra um campo de batalha onde as almas se encontram para o amor verdadeiro não é isento de conflito ele é for atrav da luta da superação das diferenças e do enfrentamento das dificuldades ao acreditar no mito do Amor Perfeito muitos acabam se frustando quando inevitavelmente encontram problemas em seus relacionamentos esquecemos que o amor requer esforço comprometimento e muitas vezes sacrifício para reavaliar nossa concepção de amoris construir a narrativa do amor romântico perpetuada pela mídia o amor não é e nunca será perfeito ou sem falhas ele não é uma constante fonte
de felicidade sem esforço mas sim uma escolha diária que fazemos para nos conectar profundamente com outra pessoa apesar das dificuldades Como disse o filósofo soren Kirk amar é agir amar é fazer o amor é um verbo algo que fazemos e não apenas algo que sentimos é uma prática constante que exige atenção paciência e acima de tudo manutenção na realidade o amor é uma construção diária ele exige dedicação e uma disposição constante para o crescimento e a transformação mútuas como afirmou o filósofo Emanuel levinas O amor é um compromisso ético com o outro uma responsabilidade que
Assumimos de maneira ativa e consciente essa perspectiva desafia a noção de que o amor é simplesmente o sentimento passivo que nos acontece ao contrário ele é uma escolha contínua que fazemos Especialmente nos momentos de adversidade essa concepção de amor distorcida por milhares de anos muitas vezes nos leva a acreditar em uma versão idealizada e irrealista desse sentimento esse amor midiático repleto de magia instantânea Almas Gêmeas e finais felizes garantidos não corresponde à realidade complexa e multifacetada dos relacionamentos humanos ao confrontar essas falsas narrativas com uma visão mais realista do Amor podemos começar a apreciar a
verdadeira beleza e profundidade dos relacionamentos humanos o amor não é sobre encontrar alguém que nos complete mas sobre construir algo significativo com outra pessoa através de escolhas conscientes e ações diárias no fim Como disse Eric FR O amor é a única resposta sã e satisfatória ao problema da existência humana Mas para amar veramente precisamos abandonar As Ilusões e abraçar o amor em toda sua complexidade com todas as suas imperfeições desafios e recompensas